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Resumo Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino

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Julia Silva
REPRODUTOR MASCULINO
O testículo é um órgão par assim como o ovário nas fêmeas e se origina na eminencia genital embrionária onde os testículos se deslocam da região sub lombar para o canal inguinal até alojarem-se no escroto. Essa descida dos testículos para a bolsa escrotal está relacionada a uma diferença de temperatura intra-abdominal que é um fator de importância na produção de espermatozoides. Função Exócrina – espermatogênica, e Endócrina – hormônios (testosterona: controle atividade sexual e caracteres sexuais secundários).
OBS: Relação de descida ou não do testículo para o escroto:
Exorquídicos - Testículo em definitivo no escroto.
Endorquídicos - (elefantes, baleias, aves) testículo dentro da cavidade abdominal.
Criptorquídico - 1 testículo no escroto e 1 testículo na cavidade abdominal ou no canal vaginal. Deiscência incompleta.
Possui duas extremidades relacionadas ao epidídimo, capitata (associada a cabeça) e a caudata (associada a cauda); Duas bordas epididimaria (onde o epidídimo esta inserido) e a borda livre. 
CONSTITUIÇÃO
Os testículos são revestidos assim como as gônadas femininas por uma cápsula de tecido conjuntivo chamado de túnica albugínea. São recobertos por uma lâmina visceral internamente e uma lâmina parietal externamente, entre essas duas lâminas encontra-se a cavidade vaginal e as duas formam a lâmina visceral vaginal. Ainda são separados por septos conjuntivos que penetram o parênquima testicular dividindo-os em pequenos lobos com um formato de pirâmide cuja ponta direciona-se ao eixo dos testículos formando o mediastino testicular. 
Após a lamina parietal segue recobrindo o testículo uma fáscia espermática, sob a fáscia espermática encontra-se o músculo cremaster, esse músculo é uma expansão do músculo interno do abdome e possui função de suspensão dos testículos para o canal inguinal, esse músculo está recoberto ainda por uma fáscia cremastérica. Após a fáscia cremastérica encontra-se a fáscia espermática externa, que sob ela encontra-se a túnica dartos.
A túnica dartos possui uma importante função na contração ou expansão da pele do escroto para regular a temperatura dos testículos está localizada abaixo da pele do escroto.
Os testículos dos touros possuem uma disposição pendular, enquanto dos equinos estão dispostos horizontalmente, o cachaço assim com no cão os testículos não estão nem na vertical nem na horizontal e os felinos possuem os testículos mais caudalmente.
O parênquima testicular é formado por milhares de túbulos seminíferos sendo penetrado pelo tecido vaginal que forma lobos com formas triangulares que seguem formando o mediastino testicular, nessa região mediastínica encontra-se túbulos seminíferos que vão dar origem a rede testicular.
EPIDÍDIMO
É dividido em cabeça, corpo e cauda. É revestido por uma membrana serosa que o prende ao testículo na região medial. A cauda do epidídimo é que vai armazenar os espermatozoides maturados. Na cabeça do epidídimo firmemente fixada aos testículos unem-se os ductos EFERENTES com o canal do epidídimo que por um ducto bastante flexuoso forma o corpo do epidídimo no contorno medial longitudinal do testículo. O esperma é transportado através do ducto do epidídimo e armazenado na porção final na cauda do epidídimo até a ejaculação. A cauda do epidídimo é fixada pelo ligamento próprio do testículo e pelo ligamento da cauda do epidídimo que enviam fibras até a túnica dartos.
O esperma é encaminhado pelo ducto DEFERENTE a partir da cauda do epidídimo, que se inicia levemente enovelado e depois em linha reta segue até a superfície medial do testículo É um dos constituintes do funículo espermático até o anel inguinal onde penetra na cavidade abdominal com o auxílio do mesoducto deferente enlaçando o ureter e desembocando na parte inicial da uretra no colículo seminal.
AMPOLA DA GLÂNDULA AMPULAR
Antes da desembocadura, o ducto deferente sofre uma leve dilatação formando a ampola do ducto deferente dentro da cavidade abdominal. O funículo espermático é formado pelo músculo cremaster, túnica vaginal, plexo pampiniforme e ducto deferente.
A pele da bolsa escrotal é levemente coberta por pelos e contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas firmemente aderidas a túnica dartos.
A vascularização dos testículos e seus envoltórios acontecem pela aorta abdominal em sintonia com a veia testicular. O plexo pampiniforme serve para fazer a refrigeração do sangue arterial para o testículo.
GLÂNDULAS ANEXAS
Estão situadas na parte pélvica da uretra e diferencia-se em Glândula vesicular, glândula ampolar (ausente em suínos) próstata e glândula bulburetral.
GLÂNDULA VESICULAR
É um par e unem-se ao ducto deferente possui superfície lisa em equinos e aspecto glandular nas demais espécies. O cão e o gato não possuem essa glândula, o ducto excretor junta-se em ruminantes e equinos um pouco antes da desembocadura com o ducto deferente formando o ducto ejaculatório. No suíno esse ducto desemboca isoladamente ao lado do Colículo seminal na uretra.
PRÓSTATA
Está em todos os machos e o corpo desta glândula está externamente disposta sobre a uretra na parte pélvica sendo maior em cães.
GLÂNDULA BULBURETRAL
Presente em todos os machos exceto no cão são glândulas pares e encontra-se na extremidade da pelve e é bastante grande em suínos essa glândula que forma o líquido seminal.
PÊNIS 
Tem origem com dois pedúnculos no arco isquiático e se juntam e formam a raiz do pênis a qual se transforma no corpo do pênis sendo formado por dois corpos cavernosos dorsais e um corpo esponjoso. A glande do pênis é formada, no caso de cães e gatos, pelo osso peniano e nas demais espécies pelo corpo esponjoso da glande.
DEFINIÇÃO
Pênis fibroelastico (+ tecido conjuntivo; Necessita menor quantidade de sangue para ereção; Músculo retrator de pênis mais desenvolvido), presentes em ruminantes e suínos, esse pênis possui uma flexura simoide ou "S" peniano que vai fazer a projeção desse pênis. O pênis fibroelástico não se infla tanto de sangue quanto nos demais animais. o Cão, o gato e o equino não possuem o S peniano pois o musculo cavernoso (- tecido conjuntivo; Necessita de grande aporte de sangue para ereção; M. retrator do pênis menos desenvolvido) torna-se mais repleto de sangue no momento da ereção.
GLANDE
No equino a glande possui uma forma de capuz um colo da glande e uma fossa da glande que é o processo uretral. nessa fossa pode ocorrer o acúmulo de sujeira, miasses etc.
No Cão a glande é bastante volumosa e apresenta o osso peniano resultado a ossificação do corpo cavernoso. A parte caudal do pênis é bulbosa.
Gato possui o pênis voltado caudalmente e ainda papilas córneas na glande. o ligamento apical do pênis que desloca o pênis para frente.
O suíno contém o pênis com um formato de saca rolhas e uma prega mucosa recobrindo a glande é um pênis fibroelástico e possui a flexura sigmoide.
Bovinos possuem uma leve torção na glande para a esquerda e um curto processo uretral que é o prolongamento da uretra conhecido como processo vermiforme
Carneiro e bode a glande é bulbosa e um longo processo uretral com tecido erétil.
PREPÚCIO
É uma prega com dupla pele que reveste o pênis do meio externo, contém glândulas que produzem o esmegma e no suíno possui um divertículo que proporciona o acumulo de sujidades.
ESCROTO
Prega cutânea em forma de bolsa, com dupla cavidade (septo escrotal). Possue 5 camadas: a 1 é a pele, que pode ser glabra ou não, com muitas glândulas sudoríparas e sebáceas. A 2 é a túnica Dartos, é um músculo liso que forma o septo escrotal e externamente a rafe escrotal. A 4 é a túnica vaginal lâmina parietal que é uma continuação do peritônio parietal. A 5 camada é a túnica vaginal lâmina visceral. E a última, a túnica albugínea que é ´colocada´ no testículo.
OBS: Irrigação e inervação do pênis: 
Irrigação: Artéria pudenda interna, um ramo da artéria ilíaca interna;
Inervação: nervo pudendo e plexo lombosacro;
Drenagem: composta por dois níveis, superficial e profunda.
O sistema venoso superficial é formado pelasveias dorsais superficiais as quais drenam a pele e o tecido subcutâneo.
O sistema venoso profundo começa com as vênulas subtunicais drenando os espaços lacunares (sinusoides), que se fundem para formar as veias emissárias. Estas veias atravessam a túnica albugínea e drenam nas veias circunflexas que por sua vez se juntam com a veia dorsal profunda, que termina no plexo venoso periprostático. O corpo esponjoso é drenado pelas veias bulbar e esponjosa, as quais têm muitos canais que comunicam com os corpos cavernosos. As veias subtunical e emissária são comprimidas durante a ereção. Isso resulta numa drenagem venosa mínima e sustentando a ereção.

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