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T BIOQUÍMICA

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
BEATRIZ FERNANDES DELFINO 
BEATRIZ MACHADO BRISTOT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITAMINAS E ÍONS INORGÂNICOS PARA MANUTENÇÃO DOS ORGANISMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubarão 
2018 
 
BEATRIZ FERNANDES DELFINO 
BEATRIZ MACHADO BRISTOT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITAMINAS E ÍONS INORGÂNICOS PARA MANUTENÇÃO DOS ORGANISMOS 
 
 
Trabalho de Conclusão de Unidade de 
Aprendizagem Bioquímica Básica da 
Universidade do Sul de Santa Catarina como 
requisito de aprovação na UA de Bioquímica 
Básica de 2018/1. 
 
 
 
Orientador: Simony Davet Muller 
 
 
 
Tubarão 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 12 
2 VITAMINAS ..................................................................................................................... 13 
2.1 VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS .................................................................................... 14 
2.1.1 Vitamina A ................................................................................................................... 14 
2.1.2 Vitamina D ................................................................................................................... 15 
2.1.3 Vitamina E ................................................................................................................... 16 
2.1.4 Vitamina K ................................................................................................................... 17 
2.2 VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS ................................................................................ 18 
2.2.1 Vitamina C ................................................................................................................... 18 
3 MICRONUTRIENTES .................................................................................................... 25 
3.1 DOENÇAS RELACIONADAS A DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES: .......... 25 
3.1.1 Deficiência de Ferro: ................................................................................................... 25 
3.1.2 Deficiência de Zinco: ................................................................................................... 25 
3.1.3 Deficiência de Iodo: ..................................................................................................... 26 
3.2 MICRONUTRIENTES/MINERAIS: .............................................................................. 26 
3.2.1 Doenças relacionadas a micronutrientes: ................................................................. 27 
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 29 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 30 
ANEXOS ................................................................................................................................. 31 
ANEXO A – VITAMINAS .................................................................................................... 32 
 
 
 12 
1 INTRODUÇÃO 
As vitaminas constituem um grupo de nutrientes orgânicos necessários em 
pequenas quantidades para uma variedade de funções bioquímicas, geralmente não podem ser 
sintetizadas pelo organismo e que, sendo assim, devem ser fornecidas pela dieta. As vitaminas 
lipossolúveis são compostos hidrofóbicos que podem ser absorvidos de modo eficiente apenas 
quando há absorção normal de gorduras. Já as lipossolúveis desempenham diversas funções, a 
vitamina A, desempenha visão e diferenciação celular. A vitamina D o metabolismo do cálcio 
e do fosfato e a diferenciação celular. A vitamina E é antioxidante e a vitamina K a coagulação 
sanguínea. As vitaminas hidrossolúveis são as vitaminas B e C, o ácido fólico a biotina e o 
ácido pantatênico. Eles funcionam principalmente como cofatores enzimáticas. Muitos dos 
minerais essenciais estão amplamente distribuídos nos alimentos, e os indivíduos que 
consomem dietas balanceadas tendem, em sua maioria, a ingerir quantidades adequadas. As 
quantidades necessárias variam desde alguns gramas por dia, no caso do sódio e do cálcio, até 
miligramas por dia (como ferro e zinco), e microgramas por dia (oligoelementos). (RODWELL, 
et all 2017) 
 13 
2 VITAMINAS 
Compostos orgânicos não-relacionados quimicamente, que não podem ser 
sintetizados por humanos e, portanto, devem ser supridos pela dieta. (HARVEY, et al 2012) A 
grande função das vitaminas, pelo menos da maioria delas, é servir como fonte de coenzimas. 
(AREAS, 2015). Existem duas principais classificações, vitaminas hidrossolúveis e 
lipossolúveis. (HARVEY, et al 2012). Após essa divisão o grupo lipossolúvel é dividido em 
quatro grupos de vitaminas A, D, E e K que são os compostos sintetizados pela condensação de 
múltiplas unidades de isopreno. (NELSON, et al 2014) As vitaminas hidrossolúveis incluem as 
vitaminas do complexo B e a vitamina C, em excesso são excretados na urina e raramente 
provocam efeito colateral. (MARZZOCO, et al 2013) 
 
“As vitaminas são nutrientes orgânicos necessários em quantidades 
mínimas para manter o crescimento e o metabolismo normais. Diferentemente dos 
carboidratos, lipídeos e proteínas, elas não fornecem energia ou são empregadas como 
“materiais de construção” biológicos. Por outro lado, há mais de um século sabe-se 
que diversas patologias não são causadas por agentes infecciosos, e sim por 
deficiências vitamínicas. Compreendeu-se que as vitaminas são essenciais para a 
regulação de nossos processos fisiológicos, pois atuam como coenzimas e grupos 
Figura 1 (TEIXEIRA, 2018) 
 14 
prostéticos – moléculas que, ao se associarem com enzimas, tornam-nas ativas. ” 
(BORGES, 2008) 
 
2.1 VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS 
São aquelas que são solúveis solventes orgânicos apolares (NELSON, et al 2014) 
compostas com pelas vitaminas A, D, E e K, e incorporam diferentes funções. (MARZZOCO, 
et al 2013) Segundo Marzzoco (2013), essas são eliminadas do corpo de forma mais lenta e 
com a ingestão aumentada pode causar efeitos danosos, principalmente se forem vitaminas A e 
D. Vitaminas lipossolúveis podem ser armazenadas no tecido adiposo e utilizadas mesmo após 
períodos prolongados de privação. (BORGES, 2008) Apresentam uma semelhança estrutural, 
por serem derivadas do isopreno. Ocorrem em alimentos do tipo vegetal, incluindo óleos, ou 
alimentos animas ricos em gordura. São absorvidas no intestino delgado junto com os lipídios 
e incorporadas em quilomícrons. (MARZZOCO, et al 2013) 
As vitaminas A e D tem a função de precursores de hormônios: 
2.1.1 Vitamina A 
A vitamina A ou retinóides é uma família de moléculas são usados como conjunto 
para diversas moléculas relacionadas, retinol, retinal, ácido retinóico e β-Caroteno. (HARVEY, 
et al 2012) Funciona como hormônio, pigmento fotossensível, regula o desenvolvimento 
epitelial e no tratamento de acnes e rugas. Ou seja: 
 
“A vitamina A (retinol), em suas várias formas funciona como hormônio 
e pigmento fotossensível de olhos de vertebrados. Atuando por meio de proteínas 
receptoras no núcleo da célula, o derivado da vitamina A ácido retinoico, regula o 
desenvolvimento do tecido epitelial, incluindo a pele. O ácido retinóico é o composto 
ativo no fármaco tretinoína (Retin-A), utilizado no tratamento de acne grave e rugas 
na pele. ” (NELSON, et al 2014 p.373) 
 
Segundo Nelson no livro Princípios de Bioquímica de Lehninger (2014) a vitamina 
A auxilia ainda na resposta dos bastonetes e dos cones da retina à luz. O no livro ainda cita que 
é encontrada em alimentos como óleos de peixe, fígado, ovos, leite integral, manteiga, 
vertebrados, vegetais amarelos. 
 15 
Tanto o consumo excessivo como a falta dessa vitamina podem causar problemas 
a saúde. Ainda no livroPrincípios de Bioquímica de Lehninger (2014), diz que a deficiência de 
Vitamina A pode ocasionar sintomas em nós humanos, como pele, olhos e membranas mucosas 
ressecadas, retardo do crescimento e desenvolvimento, cegueira noturna no início da 
deficiência. Por outro lado, doses elevadas desse nutriente por fumantes podem aumentar até 
30% o risco do câncer de pulmão, causar lesões hepáticas e osteoporose em pessoas com pré-
disposição genética ou comportamentos de risco. (BORGES, 2018) 
2.1.2 Vitamina D 
Grupo de esteroides que apresentam função hormonal como explica Harvey (2018): 
“A molécula ativa, 1,25-diidroxicolecalciferol (1,25-diOH-D3), liga-se a 
proteínas receptoras intracelulares. O complexo 1,25-diOH-D3-receptor interage com 
o DNA no núcleo de células-alvo de modo semelhante à vitamina A [...] e estimula 
seletivamente ou reprime de modo específico a transcrição gênica. ” (HARVEY, et all 
2012 p. 384) 
Também são chamadas de colecalciferol, normalmente formada na pele partindo do 
7-desidrocolesterol. (NELSON, et al 2014) Tem funções de manutenção de níveis plasmáticos 
de cálcio tanto no intestino como nos ossos. Encontrado em plantas, tecidos animais, peixes 
gordurosos, fígado, clara de ovo. Leite (não sendo uma boa fonte da vitamina) e na derme e 
epiderme de humanos expostos a luz solar. (HARVEY, et all 2012) 
Novamente mal administração da vitamina pode causar complicações a saúde do 
indivíduo como: raquitismo nutricional, raquitismo renal, hipoparatireoidismo. Ou mesmo ser 
tóxica para o ser vivo em excesso, nesse caso sendo a vitamina mais tóxica de todas. (HARVEY, 
et all 2012) 
A exposição insuficiente à luz solar ou deficiência do consumo de vitamina D 
ocorre predominantemente em bebês e idosos, sendo mais comuns na latitude norte (HARVEY, 
et all 2012) 
 
• No raquitismo nutricional a deficiência da vitamina causa desmineralização dos 
ossos tanto em crianças como em adultos, raquitismo e osteomalácia 
respectivamente; (HARVEY, et all 2012) 
• Raquitismo renal ou osteodistrofia renal resulta da insuficiência renal crônica, 
sendo assim diminuição da capacidade de produzi-la na forma ativa, uma forma 
eficiente de reposição é por meio do calcitriol; (HARVEY, et all 2012) 
 16 
• O hipoparatireoidismo é a ausência do horônio paratireoide que causa a 
hipocalcemia e hiperfosfatemia, esses casos podem ser tratados com qualquer tipo 
de vitamina D; (HARVEY, et all 2012) 
 
Como já dito a vitamina D é a mais tóxica das vitaminas, como as demais do grupo 
lipossolúveis pode ser armazenada no organismo e lentamente metabolizada. Em grandes doses 
pode causar: perda de apetite, náusea, sede e estupor. O aumento tanto da absorção de cálcio 
como da reabsorção óssea resulta em hipercalcemia. O que pode ocasionar à deposição em 
muitos órgãos, especialmente nas artérias e rins. (HARVEY, et all 2012) 
2.1.3 Vitamina E 
As vitaminas E são oito tocoferóis de ocorrência natural, sendo o mais ativo o α-
tocoferol. (HARLEY, et all 2012) Localizada de forma predominante na bicamada lipídica de 
membranas celulares e em monocamadas lipídicas de lipoproteínas plasmáticas. Tem como 
função principal, evitar que os ácidos graxos insaturados sejam oxidados por radicais livres. 
(MARZZOCO, et al 2013) 
Tem como fontes o óleo vegetal, fígado e ovos, a necessidade desta vitamina 
aumenta junto com a ingestão de ácidos graxos poli-insaturados (HARLEY, et all 2012), 
segundo Nelson (2014) abundantes também em germe de trigo. Mesmo essa vitamina sendo a 
menos tóxica, não se recomenda o uso na prevenção de doenças crônicas, já que em estudos 
relacionados, esta chegou até mesmo a causar o aumento na incidência de acidentes vascular 
cerebral. (HARLEY, et all 2012) 
Em seres humanos os sintomas integram sensibilidade dos eritrócitos a peróxidos e 
aparecimento de membranas celulares anormais. A deficiência nessa vitamina está praticamente 
restrita a bebês prematuras e em adultos normalmente está associada a falhas na absorção ou 
transporte de lipídios. (HARLEY, et all 2012) 
 Segundo Nelson (2014, p. 374): 
 
“Animais em laboratório alimentados com dietas deficientes em vitamina 
E desenvolvem pele escamosa, fraqueza muscular e esterielidade. A deficiência de 
vitamina E em humanos é muito rara; o principal sintoma é a fragilidade dos 
eritrócitos. ” 
 
 17 
2.1.4 Vitamina K 
Existindo em diversas formas como, filoquinona ou vitamina K1 existente nas 
plantas, menaquinona ou vitamina K2 existente nas bactérias da flora intestinal ou ainda um 
derivado sintético para terapia chamado menadiona. A principal função da vitamina K é a 
modificação pós-traducional de vários fatores de coagulação sanguínea. (HARLEY, et all 2012) 
Segundo Nelson (2014, p. 374) 
 
“O anel aromático da vitamina K [...] passa por um ciclo de oxidação e 
redução durante a formação da protrombina ativa, proteína do plasma sanguíneo 
essencial na coagulação. [...] Henrik Dam e Edward A. Doisy descobriram que a 
deficiência de vitamina K retarda a coagulação sanguínea o que pode ser fatal. ” 
 
Existe um composto sintético que inibe a formação de protrombina ativa, essa é 
venenosa para os ratos, matando-os por causar sangramento interno. Esse também é um fármaco 
anticoagulante que trata humanos tanto com risco de coagulação, como pacientes cirúrgicos ou 
pessoas com trombose coronária. (Nelson, et all 2014) 
Algumas funções da vitamina K são classificadas para melhor entendimento: 
• A formação do γ-carboxiglutamato: necessária para síntese hepática de protombina 
e dos fatores de coagulação sanguínea II, VII, IX e X. Para formar um fator de 
coagulação maduro é necessário para a formação dos fatores de coagulação vindos 
da vitamina K, a carboxilação. (HARVEY, et all 2014) 
• A interação de protombina com plaquetas: “A ligação das plaquetas aumenta a 
taxa de conversão proteolítica de protrombina em trombina” (HARVEY, et 
all,2014 p. 387) 
• Já em relação à qual é o papel de resíduos de γ-carboxiglutamato em outras 
proteínas e a função da vitamina K não são bem compreendidos ainda. (HARVEY, 
et all 2014) 
Como já dito a deficiência de vitamina K causa a coagulação, (NELSON, et all 
2014) mesmo incomum, pelos meios de produção ou pela dieta. Mas se ocorre de problemas 
no intestino que levem a diminuição bacteriana, um exemplo que Harvey (2012) nos dá é pelo 
uso de antibióticos, pode levar a hipoprontrobinemia em indivíduos subnutridos. Podendo ser 
submetido a suplementação dessa vitamina. Existe também a deficiência em recém-nascidos, 
já que o intestino desses é estéril e o leite materno possuí apenas um quinto da necessidade 
diária. É recomendado que ao nascer recebam uma única dose intramuscular de vitamina K 
contra doenças hemorrágicas. Em excesso pode provocar anemia (situação na qual o sangue 
recebe menos hemoglobina que o normal, resultando em uma baixa capacidade de transportar 
 18 
oxigênio) hemolítica e icterícia em bebes, a vitamina K pode ser tóxico na membrana dos 
heritrócitos se ingerida em doses elevadas. (HARVEY, et all 2012) 
 
2.2 VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS 
“As vitaminas hidrossolúveis mais comuns são representadas pelas vitaminas do 
complexo B (B1, B2, B3, B6, B9, B12), além de alguns ácidos orgânicos, como ácido ascórbico 
(vitamina C). ” (BRUHN, 2018 apoud Gerald et all, 2008) 
 
 “As vitaminas hidrossolúveis normalmente não são armazenadas no 
organismo em quantidades apreciáveis. A ingestão excessiva, embora economicamente 
dispendiosa, não acarreta danos graves ao organismo, já que sua toxicidade é baixa 
devida, provavelmente, à rápida e excreção do seu excesso pela urina. Já a deficiência 
destas vitaminas no organismo pode acarretar manifestações graves, levando a um 
quadro de hipovitaminose. ” (JUNIOR; PESSOA, 2013) 
 
2.2.1 Vitamina C 
Ou ácido ascórbico tem a principal função como agente redutor em muitas reações 
diferentes. É necessária para a manutenção normaldo tecido conectivo, recompondo tecidos 
danificados além de facilitar a absorção de ferro no intestino. (HARVEY et all, 2012) 
A deficiência dessa vitamina acaba resultando em escorbuto, doença que causa 
gengivas doloridas e esponjosas, dentes frouxos, vasos sanguíneos frágeis, edemas nas 
articulações e anemia. Ou seja, hidroxilação do colágeno que resulta em defeitos no cognitivo 
do paciente. (HARVEY et all, 2012) 
A vitamina C junto com a Vitamina E e o β-caroteno fazem parte de um grupo 
chamado antioxidantes. Dietas ricas desses nutrientes podem prevenir doenças como, alguns 
tipos de câncer e cardíaca coronariana. Mas testes recentes não têm obtido resultados positivos 
em determinar qualquer efeito beneficente convincente. (HARVEY et all, 2012) 
2.2.1.1 Complexo B 
2.2.1.1.1 Vitamina B1 
 19 
Vitamina B1 ou pirofosfato de timina (forma ativa da vitamina) composto a partir 
da transferência do grupo pirofosfato do ATP para a tiamina. Adequa-se como coenzima na 
formação ou degradação de α-cetóis pela transcetolase e na descarboxilação oxidativa dos α-
cetoácidos. (HARVEY et all, 2012) 
A descarboxilação oxidativa do piruvato e do α-cetoglutarato, exercem papel-chave 
no metabolismo energético da maioria das células. É singularmente importante no tecido 
nervoso. Na deficiência da tiamina, essas reações de desidrogenases é menor, o que resulta na 
minimização da produção de ATP. Dessa forma há um prejuízo na função da célula. Essa 
deficiência na tiamina é diagnosticada por conta de um aumento na atividade da transcetolase 
em eritrócitos, esse podendo ser observado na adição de pirofosfato de tiamina. (HARVEY et 
all, 2012) 
• Existe uma síndrome de deficiência de tiamina, chamada beribéri, notada em áreas 
onde arroz polido faz parte da maior parte das refeições. Podendo ocorrer tanto em 
adultos como em crianças inclui sintomas como, em crianças: taquicardia, vômito, 
convulsões e podendo levar até mesmo a morte se não tratada. Podendo haver 
início lépido em lactantes da qual a mãe é deficiente em tiamina. Já em adultos 
indicar pele seca, irritabilidade, pensamentos desordenados e paralisia progressiva. 
(HARVEY et all, 2012) 
• Na síndrome de Wernicke-Korsakoff, nos EUA é visto com maior relevância em 
associação com alcoolismo crônico, pela insuficiência na dieta e/ou à minimização 
na absorção intestinal da vitamina. Os sinais dessa síndrome envolvem: apatia, 
perda de memória e movimento rítmico dos globos oculares. (HARVEY et all, 
2012) 
2.2.1.1.2 Vitamina B2 
Também conhecida como riboflavina tem duas formas biologicamente ativas a 
flavina mononucleotídeo (FMN) e a flavina adenina dinucleotídeo (FAD), construída pela 
transferência de um AMP do ATP para o FMN. (HARVEY et all, 2012) 
 
“O FMN e o FAD são capazes de aceitar reversivelmente dois átomos de 
hidrogênio, formando FMNH2 ou FADH2. O FMN e o FAD são fortemente ligados – 
algumas vezes covalentemente – a flavoenzimas que catalisam a oxidação ou a redução 
de um substrato. “ (HARVEY et all, 2012 p. 378) 
 
A deficiência da Vitamina B2 não está ligada as principais doenças humanas, mas é 
frequentemente acompanhada de carência de outras vitaminas. Dermatite, queiloise (fissurar no 
 20 
canto da boca) e glossite (língua lisa e purpura) são os sintomas relacionados a deficiência dessa 
vitamina. (HARVEY et all, 2012) 
2.2.1.1.3 Vitamina B3 
Conhecida também como niacina (ou ainda ácido nicotínico) é um derivado 
substituído a piridina (as formas biologicamente ativas da coenzima é NAD⁺ e o derivado 
fosforilado NADP⁺). Harvey (2012, p. 377) além disso dizia: 
 
“A nicotinamida, um derivado do ácido nicotínico, que contém uma 
amida substituindo um grupo carboxila, também ocorre na dieta. A nicotinamida é 
rapidamente desaminada no organismo e, dessa forma, é nutricionalmente equivalente 
ao ácido nicotínico. O NAD⁺ e do NADP⁺ servem como coenzimas nas reações de 
oxidação-redução nas quais a coenzima sofre redução do anel piridina, pela 
incorporação de um íon hidreto (átomo de hidrogênio + um elétron [...]). As formas 
reduzidas do NAD⁺ e do NADP⁺ são NADH e NADPH, respectivamente. ” 
 
Encontrada em cereais, grãos enriquecidos e não-refinados, leite e em carne magra 
(principalmente fígado). Além de serem encontradas mesmo em quantidades limitadas no 
metabolismo do triptofano. A sua deficiência causa pelagra (doença que envolve a pele, trato 
intestinal e SNC), com a evolução surgem os sintomas: diarreia, dermatite, dormência e a morte 
em casos não tratados. Ainda segundo Harvey (2012, p. 378): 
 
“A niacina (em doses de 1,5g/dia, ou 100 vezes a QDR [RDA]) inibe 
fortemente a lipólise no tecido adiposo – o produtor primário dos ácidos graxos na 
circulação. O fígado normalmente usa esses ácidos graxos circulantes como 
precursores para a síntese de triacilgliceróis. Assim, a niacina causa uma diminuição 
da síntese hepática de trigliceróis, necessários para a produção da lipoproteína de 
muita baixa densidade (VLDL [...]). A lipoproteína de baixa densidade (LDL, a 
lipoproteína rica em colesterol) é derivada da VLDL no plasma. Assim sendo, ambos 
estarão diminuídos no plasma, o triacilglicerol (na VLDL) e o colesterol (na VLDL e 
na LDL). Dessa forma, a niacina é especialmente útil no tratamento da 
hiperlipoproteinemia do tipo llb, na qual a VLDL e a LDL estão elevadas. ” 
 
 
 
 
 21 
2.2.1.1.4 Vitamina B5 
Ácido Pantotênico ou Vitamina B5 é um componente da enzima A, que opera na 
transferência dos grupos de acila. Mesmo que essa vitamina seja muito distribuída existem 
algumas principais fontes de alimento que a contêm, ovos, fígado e leveduras. A deficiência de 
vitamina B5 não é bem caracterizada em humanos e não existe uma QDR estabelecida ainda. 
Harvey diz também no livro Bioquímica Ilustrada (2012) que “A coenzima A contém um grupo 
tiol que transporta compostos acila como estéres de tiol ativados. Exemplos de tais estruturas 
são a succinil-CoA, a acil-CoA e a acetil-CoA. O ácido pantotênico é também componente da 
sintetase dos ácidos graxos. ” 
2.2.1.1.5 Vitamina B7 
Vitamina H (ou biotina), segundo Harvey (2012) “é uma coenzima nas reações de 
carboxilação, nas quais ela serve como carregador do dióxido de carbono ativo [...]. A biotina 
liga-se covalentemente ao grupo ɛ-amino de resíduos de lisina nas enzimas dependentes de 
biotina[...]”. A vitamina B7 está distribuída nos alimentos, além de serem supridas por bactérias 
intestinais, sendo assim a sua deficiência não ocorre de forma natural. Mesmo assim a claras de 
ovos cruas na dieta podem ocasionar sintomas de deficiência, esses seriam dermatite, glossite, 
perda de apetite e náusea. Harvey (2012, p. 379) ainda cita que: 
 
“As claras de ovos cruas contêm uma glicoproteína, a avidina, a qual se 
liga fortemente à biotina e impede a sua absorção a partir do intestino. No entanto, 
com uma dieta normal, estima-se que seriam necessários 20 ovos por dia para induzir 
uma síndrome de deficiência. Assim, a inclusão ocasional de ovos crus à dieta não leva 
à deficiência de biotina”. ” 
 
2.2.1.1.6 Vitamina B9 
Ou ácido fólico (ou ainda folato) tem um papel-chave no metabolismo dos grupos 
de um carbono. Sendo que este é essencial para biossíntese de vários compostos, sua deficiência 
pode causar anemia nutricionais, folato e defeitos no tubo neural de fetos. Segundo Harvey 
(2012) “O tetraidrofolato recebe um fragmento de um carbono de doadores, como a serina, a 
 22 
glicina e a histidina, e os transfere para intermediários na síntese de aminiácidos, purinas e 
timina – uma pirimidina encontrada no DNA”. (HARVEY et all, 2012) 
As anemias nutricionais (estimulado pelo consumo inadequado de um ou mais 
nutrientes essenciais) são classificados de acordo com o tamanho dos eritrócitos ou volume 
corpuscular médio. (HARVEY et all, 2012) 
 
“Níveis sorológicos inadequados de ácido fólico podem ser causados por 
aumento na demanda(por exemplo, durante a gestação e a lactação), absorção 
deficiente (causada por patologia do intestino delgado), alcoolismo ou tratamento com 
drogas que são inibidoras da diidrofolato-redutase, como por exemplo o metotrexato. 
Uma dieta sem folato pode causar uma deficiência de ácido fólico em poucas 
semanas”. (HARVEY et all, 2012 p. 373) 
 
• A anemia megaloblástica é o principal resultado da falta da vitamina B9, ocorre 
pela minimização da síntese de purinas e da timina, causando a inaptidão da célula 
para produzir o DNA, impossibilitando a divisão celular; (HARVEY et all, 2012) 
• Anemia microcítica é causada pela ausência de ferro, é a forma mais comum de 
anemia nutricional é o resultado da deficiência de vitamina B12 e/ou B9; (HARVEY 
et all, 2012) 
• Os defeitos mais comuns em tubos neurais são na espinha bífida e a anencefalia, 
afetam cerca de 4000 mulheres gestantes nos EUA. Pesquisas têm mostrado que a 
suplementação da vitamina B12 durante os três primeiros meses e antes da 
concepção praticamente elimina os defeitos. Podendo concluir que todas as 
mulheres na idade fértil deveriam consumir 0,4mg/dia (não devendo ultrapassar 
1mg/dia para não conter riscos de deficiência da vitamina B12) para reduzir o risco 
de terem uma gestação com deficiências causadas pela falta da vitamina. 
Aconselha-se uma nutrição adequada no momento da concepção já que o 
desenvolvimento dependente do folato acontece nas primeiras semanas. 
(HARVEY et all, 2012) 
 
2.2.1.1.7 Vitamina B12 
A Vitamina B12 em humanos tem duas reações essenciais enzimáticas, a síntese de 
metionina e a isomerização da metilmalonil-CoA, efetuada ao decurso de degradação de alguns 
aminoácidos e ácidos graxos. (HARVEY et all, 2012) Ainda segundo Harvey no livro 
Bioquímica ilustrada (2012) “quando a vitamina é deficiente, ácidos graxos anormais 
acumulam-se e são incorporados nas membranas celulares incluindo as do sistema nervoso. ” 
 23 
O que pode contribuir em algumas das manifestações neurológicas de deficiência dessa 
vitamina. (HARVEY et all, 2012) 
 
“A cobalamina contém um sistema de anéis corrina, [...]. O cobalto é 
mantido no centro do anel corrina por quatro ligações coordenadas com os nitrogênios 
dos grupos pirrol. As demais ligações coordenadas com o nitrogênio do 5,6-
dimetilbenzimidazol e com o cianeto, em preparações comerciais da vitamina, na forma 
de cianocobalamina. ” (HARVEY et all, 2012 p. 37) 
 
As formatações da cobalamina são 5’-desoxiadenosilcobalimina e 
metilcobalamina, que são respectivamente, substituído o cianeto por 5’-desoxiadenosina, 
formando uma ligação carbono-cobalto não-usual e substituído o cianeto por um grupo metila. 
(HARVEY et all, 2012) 
A cobalamina é sintetizada apenas por microrganismos, não existindo em vegetais, 
está presente na flora bacteriana natural ou pode ser ingerida por alimentos derivados de outros 
animais. Presentes com boas quantidades em ovos, leite integra, ostras, fígado, camarões 
frescos, carnes de porco e galinha. (HARVEY et all, 2012) 
A deficiência dessa vitamina pode levar a deficiência de formas de tetraidrofolato 
cruciais para a síntese de purinas e timina, resultando em anemia megaloblástica. Por seus 
efeitos ocorrerem em células de rápida divisão como no tecido eritropoético da medula óssea e 
células da mucosa intestinal. Já que a deficiência da vitamina B12 a N⁵-metiltetraidrofolato não 
é usada de modo eficiente, porque essa não consegue se converter em formas de tetraidrofato. 
Então vai acumulando enquanto os níveis dos outros tipos vão diminuindo. Entre tanto, a 
vitamina B12 ao contrário de outras vitaminas hidrossolúveis é armazenada em quantidades 
significativas. Sendo assim, são necessários anos até que se desenvolvam sintomas de 
deficiência de vitamina B12 em indivíduos que tenham sofrido gastrectomia total ou parcial e 
consigam mais absorver essa vitamina. (HARVEY et all, 2012) 
A anemia perniciosa é uma deficiência dessa vitamina que raramente vem da falta 
de vitamina na dieta. É mais comum com problemas de absorção da vitamina no intestino. É o 
resultado de uma destruição autoimune de células gástricas parietais, responsáveis pela síntese 
do fator intrínseco (uma glicoproteína). (HARVEY et all, 2012) 
 
“O complexo fator intrínseco-cobalamina viaja pelo intestino e 
eventualmente liga-se a receptores específicos na superfície das células mucosas e, 
 24 
subsequentemente de B12. A falta do fator intrínseco impede a absorção da vitamina B12, 
resultando na anemia perniciosa. ” (HARVEY et all, 2012 p. 375) 
 
Além de anemia a deficiência da vitamina ao decorrer do tempo ou mesmo na 
ausência de anemia podem apresentar sintomas neuropsiquiátricos. No SNC os efeitos da 
deficiência são irreversíveis e ocorrem pode meios diferentes da anemia megaloblástica. Os 
pacientes com essas doenças são tratados além da terapia que é contínua por toda a vida, com 
doses orais de vitamina B12 e/ou injeção intramuscular de cianocobalamina. (HARVEY et all, 
2012) 
 
 
 25 
3 MICRONUTRIENTES 
São nutrientes necessários para a manutenção do organismo, embora sejam 
requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte deste grupo 
as vitaminas e os minerais. São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação 
diariamente. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, 
a dieta deve ser sempre equilibrada e variada. (DESCONHECIDO, 2018) 
Os micronutrientes desempenham um papel muito importante, eles são a chave que 
ajuda o organismo a produzir hormônios, enzimas e outras substâncias essenciais para os 
processos metabólicos, tais como o crescimento ou regeneração. A maioria dos micronutrientes 
são essenciais, isso significa que eles não podem ser produzidos pelo corpo humano, por isso 
têm de ser consumidos através da nutrição. (FORBES, 2016) 
3.1 DOENÇAS RELACIONADAS A DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES: 
3.1.1 Deficiência de Ferro: 
• Anemia ferropriva (carência de ferro); 
• Enfraquecimento do sistema imunológico; 
• Redução de capacidade física e mental; 
• Comprometimento do desenvolvimento intelectual em bebês e crianças; 
• Aumento do risco de mortalidade materna nas mulheres grávidas, além de maior 
risco de hemorragia e de infecção generalizada durante o parto; 
• Cansaço; 
• Falta de ar. 
 
3.1.2 Deficiência de Zinco: 
• Deficiência de crescimento, predispondo o organismo a desenvolver infecções em 
crianças desnutridas; 
• Diarreia; 
• Lesões na pele; 
• Perda de apetite; 
• Queda de cabelo; 
• Desenvolvimento sexual mais lento em meninos; 
• Lentidão de raciocínio; 
• Redução da capacidade gustativa e visual; 
• Diminuição na condução dos estímulos nervosos; 
• Lesões neurológicas; 
 26 
• Problemas para a cicatrização adequada; 
• Diminuição da resistência às infecções. 
3.1.3 Deficiência de Iodo: 
• Comprometimento do feto a partir da 12ª semana após a concepção, com 
possibilidade de afetar o crescimento do cérebro e do sistema nervoso; 
• Fadiga, letargia, sonolência; 
• Intolerância ao frio; 
• Prisão de ventre; 
• Sudorese reduzida; 
• Parestesias; 
• Audição reduzida; 
• Lentidão mental; 
• Nervosismo e ansiedade. 
 
3.2 MICRONUTRIENTES/MINERAIS: 
• Cálcio > atua na formação dos ossos e dos dentes; 
• Cobre > ajuda na formação dos glóbulos vermelhos aumentando a imunidade; 
• Ferro > grande quantidade no sangue e possui a função de transportar o 
oxigênio; 
• Fósforo > participa na produção de energia; 
• Magnésio > podemos encontrá-lo nos ossos, músculos proporcionando reações 
de energia, coagulação sanguínea e aumento no sistema imunológico; 
• Potássio > essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos 
músculos, do coração e para o equilíbrio do pH do sangue. 
• Sódio > equilibra os líquidos corporais, juntamente com o potássio e cloreto, 
manutenção do equilíbrio ácido básico, excitabilidade de músculose controla a 
pressão osmótica; 
• Zinco > atua na formação dos ossos e músculos 
• Iodo > necessário para a produção do hormônio da tireoide. Envolvido na taxa 
de metabolismo, crescimento e reprodução; 
• Manganês > é parte de diversas enzimas e estimula a atividade de muitas 
outras, incluindo antioxidantes e processos de produção de energia; 
• Molibdênio > Participa de várias enzimas, metabolismo do DNA e de 
mecanismos de excreção de ácido úrico; 
• Cromo > atua no metabolismo da glicose e das gorduras. Possui atividade 
farmacológica notável a nível da tolerância da glicose nos tecidos humanos; 
• Selênio > Parte vital do sistema antioxidante do corpo. Pode ajudar a prevenir 
o câncer; (DESCONHECIDO, 2014; DESCONHECIDO, 2018) 
 
 27 
3.2.1 Doenças relacionadas a micronutrientes: 
• Cálcio > Carência: Retardo do crescimento, dentes e ossos frágeis, raquitismo e 
osteoporose. 
o Excesso: Calcificação dos ossos e tecidos moles, comprometimento renal e 
prejudica a absorção do ferro. 
• Magnésio > Carência: Irritabilidade, função nervosa anormal, perda de apetite, 
náuseas, vômitos, sonolência e espasmos musculares. 
o Excesso: Problemas respiratórios, pressão baixa, ritmo cardíaco alterado e 
inibição da calcificação da calcificação óssea. 
• Sódio > Carência: Convulsões, fraqueza e letargia. 
o Excesso: Hipertensão, cefaleia, parada respiratória e eritema da pele. 
• Potássio > Carência: Cansaço, fadiga, fraqueza, dores musculares, hipotensão, 
vômitos e dilatação cardíaca. 
o Excesso: Distúrbios cardíacos, confusão mental e paralisia muscular. 
• Fósforo > Carência: Dor nos ossos, osteomalácia, miopatias, acidose metabólica, 
taquicardia e perda de memória. 
o Excesso: Sensação de peso nas pernas, confusão mental, hipertensão, 
derrame e ataque cardíaco. 
• Ferro > Carência: Anemia hipocrômica e macrocística, glóbulos vermelhos 
diminuídos, palidez, fraqueza, fadiga, falta de ar e cefaléia. 
o Excesso: Convulsões, náuseas, vômito, hipotensão e paladar metálico. 
• Cobre > Carência: Leucopenia, neutropenia, desmineralização óssea e anemia 
hemocrômica microcítica. 
o Excesso: Hemorragia gastrointestinal, anemia hemolítica, icterícia, náusea 
e vômito. 
• Iodo > Carência: Perturbações no crescimento, desenvolvimento sexual e 
intelectual, levando ao cretinismo. 
o Excesso: Suprimir a atividade tireoidiana. 
• Manganês > Carência: Dermatite, perda de peso, náusea, vômito, prejudica 
capacidade reprodutiva e o metabolismo dos carboidratos. 
o Excesso: Acumula-se no fígado e no sistema nervoso central, podendo 
levar a Parkinson. 
• Zinco > Carência: Retardo do crescimento, atraso na maturação sexual, lesões na 
pele, alopecia e imunodeficiências. 
o Excesso: Anemia, febre e distúrbios do sistema nervoso central. 
• Molibdênio > Carência: Náuseas, vômitos, taquicardia e desorientação. 
o Excesso: Síndrome semelhante a Gota. 
• Cromo > Carência: Intolerância à glicose, encefalopatia, neuropatia periférica e 
estado de hiperlipidemia. 
o Excesso: Dermatite idiopática e predisposição ao câncer. 
 
• Selênio > Carência: Mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade muscular e 
maior suscetibilidade ao câncer. 
 28 
o Excesso: Fadiga muscular, unhas fracas, congestão vascular, dermatite, 
alteração do esmalte dos dentes e vômito. (DESCONHECIDO, 2018) 
 
 29 
4. CONCLUSÃO 
Micronutrientes são aquelas substancias essenciais que o corpo precisa em todos os 
processos metabólicos e que na maioria dos casos, podem ser sintetizados pelo organismo. As 
deficiências de micronutrientes não são raras em países desenvolvidos, entre tanto, uma 
alimentação saldável e equilibrada que contenha vegetais e frutas pode evitar esses problemas. 
(FORBES, 2016) 
Vitaminas são nutrientes orgânicos que exercem funções metabólicas essenciais, 
que normalmente são necessárias em quantidades pequenas nas refeições do dia-a-dia, por elas 
não serem sintetizadas pelo organismo. Existem as vitaminas lipossolúveis e as vitaminas 
hidrossolúveis, as lipossolúveis são células hidrofóbicas exigindo absorção normal das gorduras 
para a absorção e prevenção de deficiências. As hidrossolúveis operam como cofatores 
enzimáticos. (RODWEEL et al., 2017) 
 
 30 
REFERÊNCIAS 
BORGES, Jerry Carvalho. Vitaminas Panaceia ou Embuste. Ciência Hoje, São Paulo, p.1-1, 
01 fev. 2008. Mensal. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/coluna/vitaminas-panaceia-
ou-embuste/>. Acesso em: 21 jun. 2018 
BRUHN, Fernando Henrique Pascoti. ESTUDO DA RETENÇÃO DE VITAMINAS 
LIPOSSOLÚVEIS E HIDROSSOLÚVEIS EMPREGANDO CROMATOGRAFIA 
COM FLUÍDO SUPERCRÍTICO DE ULTRA ALTA EFICIÊNCIA E 
DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS DE ACORDO COM OS CONCEITOS DE 
ANALYTICAL QUALITY BY DESIGN. 2018. 154 f. Tese (Mestradi) - Curso de Química, 
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018. Disponível em: 
<http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/331234>. Acesso em: 25 jun. 2018. 
 DESCONHECIDO (Brasil) (Org.). Micronutrientes. 2018. Disponível em: 
<http://sonutricao.com.br/conteudo/micronutrientes/index.php>. Acesso em: 28 jun. 2018. 
DESCONHECIDO (Comp.). O que são os micronutrientes e os macronutrientes? 2014. 
Disponível em: <https://www.colegioweb.com.br/saude/o-que-sao-os-micronutrientes-e-os-
macronutrientes.html>. Acesso em: 28 jun. 2018. 
FORBES, Seana. Micronutrientes: Os pequenos ajudantes do corpo. 2016. Disponível em: 
<https://www.freeletics.com/pt/blog/posts/micronutrientes/>. Acesso em: 28 jun. 2018. 
HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: 
Artemed, 2012. 520 p. ISBN 9788536326252. 
Junior EBN; Pessoa LM. Vitaminas lipossolúveis: hipervitaminoses e o consumo irracional de 
polivitamínicos. Pós em Revista do Centro Universitário Newton. 2013; 1(7): 136-153 
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. Disponível em: 
<https://aplicacoes.unisul.br/pergamum/biblioteca_s/php/login_usu.php?flag=minhabiblioteca
_redirect.php>. Acesso em: 11 fev. 2015. Acesso restrito via Minha Biblioteca. 
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2014. xxx, 1273 p. ISBN 9788536324180. 
RODWEEL, Victor W. et al. Bioquímica Ilustrada de Harper. 30. ed. Porto Alegre: Amgh 
Editora Ltda., 2017. 817 p 
 
 
 
 
 31 
 
 
ANEXOS 
 32 
ANEXO A – Vitaminas 
TEIXEIRA, Silvana (Comp.). Saúde: conheça as vitaminas hidrossolúveis e 
lipossolúveis. Disponível em: <https://www.cpt.com.br/saude/conheca-as-vitaminas-
hidrossoluveis-e-lipossoluveis>. Acesso em: 28 jun. 2018.

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