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Esquemas de Processo Civil II - Recursos

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Esquemas de Processo Civil II - Recursos
Pronunciamentos judiciais
	Sentença
	Art. 203, §1º, CPC
	Conteúdo deve versar sobre extinção do processo sem resolução de mérito (meramente terminativas) ou extinção do processo com resolução (definitivas) de mérito, colocando fim à fase de conhecimento ou extinguir a fase de execução
	Decisão Interlocutória
	Art. 203, §2º, CPC
	Todo pronunciamento de natureza decisória que não põe fim à uma fase do procedimento (conhecimento ou execução).
	Despachos
	Art. 203, §3º, CPC
	São atos sem qualquer conteúdo decisório e têm por finalidade apenas impor a marcha normal do procedimento, ante o que reza o princípio do impulso oficial. São irrecorríveis
	Acórdão
	Art. 204, CPC
	Sempre que o pronunciamento, independentemente de sua natureza, for proferido por um órgão colegiado, será proferido um acórdão, que é a decisão - interlocutória ou final - representativa de qualquer decisão colegiada proferida nos tribunais. 
	Decisão monocrática
	Art. 203, §2º, CPC
	É um pronunciamento por meio do qual um componente do órgão colegiado, em exceção ao princípio da colegialidade, aprecia sozinho um recurso ou uma ação de competência originária. 
	Pronunciamento	Recurso
	Sentença	Apelação
	Decisão Interlocutória	Agravo de instrumento
	Despacho	Irrecorrível
	Acórdão	Recurso Especial ou extraordinário
	Decisão Monocrática	Agravo de Instrumento
Meios de impugnação
Espécies Típicas
Espécies Atípicas
	Recursos
	Representam um prolongamento do direito de ação, ou seja, são interpostos dentro da mesma relação jurídica processual, sem criar novo processo. A interposição de recurso, portanto, é capaz de impedir o trânsito em julgado e, consequentemente, a formação da coisa julgada.
	Ações autônomas de impugnação
	E uma nova ação, dando origem a uma nova relação jurídica processual. Ex.: Ação rescisória. 
Nada impede que uma ação autônoma impugnativa verse sobre processo já acobertado pela coisa julgada.
	Sucedâneos Recursais
	São mecanismos processuais que não são recursos nem Ação autônoma de impugnação, mas faz as vezes desses instrumentos. Um exemplo é o mandado de segurança contra ato judicial, observe que o mandado de segurança foi criado pela constituição (Art. 5º, LXIX) para proteger direito líquido e certo. Observe então que o objetivo do mandado de segurança não é impugnar decisões judiciais, mas as vezes, na ausência de um recurso ou de sua inaplicabilidade, os sucedâneos irão funcionar como meio de impugnação.
Incidente de Assunção de Competência
	Objetivos
	Prevenir ou compor divergências de entendimento entre câmaras ou turmas. Ou seja, visa uniformizar o entendimento divergente entre câmaras ou turmas do próprio tribunal.
Essa técnica visa impedir repetição desnecessária de inúmeros julgamentos sobre questões de direito idênticas.
	Cabimento:
	No julgamento de recursos, remessa necessária ou ações de composição orgânica.
	Envolver relevante questão de direito
	é aquela diferenciada, distinta de questões corriqueiras e ordinárias que, embora não repetida em inúmeros processos, impacta a sociedade. 
	Grande repercussão social
	questões que podem importar mudanças de rumo em políticas públicas, aumento de preços, que podem afetar grupos de pessoas, consumidores, empresas etc.
	Sem repetição em múltiplos processos
	excludente de aplicação do Incidente de Assunção de Competência, estabelecendo que o processo em questão não pode estar relacionado com demandas ou recursos repetitivos. 
	Legitimidade
	O relator, as partes, o MP e a Defensoria Pública.
	Procedimento
	Um dos legitimados argui o incidente, o relator encaminha o processo para o órgão do tribunal designado pelo regimento interno e esse órgão decide se é caso de instaurar.
Sendo instaurado o órgão não vai só fixar a tese que solucionará a controvérsia como também irá julgar o processo.
Se o órgão entender que não é caso de instaurar o incidente, o processo será devolvido a quem possui a competência.
Tutela Provisória
Tutela de Urgência
Tutela de Evidência
	É a proteção que o Estado dá por meio de pronunciamentos judiciais instáveis (não definitivos) aptos a satisfazer a pretensão do requerente da medida ou resguardar a utilidade do processo. A tutela provisória sempre será concedida quando presentes pressupostos que geram em torno ou da urgência ou da evidência. 
	É a proteção que o Estado da àquelas situações que por algum motivo precisam ser protegidas de forma mais urgente sob pena de perecimento do direito. A tutela de urgência é prestada por meio de técnicas processuais. São duas essas técnicas: A técnica da tutela cautelar e a técnica da tutela antecipada. 
Por meio da tutela cautelar o jurisdicionado consegue garantir o resultado útil (assegurado) no processo. 
Por meio da tutela antecipada o jurisdicionado consegue usufruir de tudo aquilo ou de parte daquilo que ordinariamente usufruiria só no final do processo.
	É a proteção que o Estado da a determinadas situações que embora não apresentem riscos de dano, elas se colocam de uma forma tal, elas se mostram de uma forma tão clara que justifica a rápida proteção jurisdicional.
Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade
	Controle Direto ou Concentrado	Controle Difuso
	É de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal (Art. 102, I, “a”, CF/88), realizado por meio do processo objetivo (ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental).	O Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade se encontra no rol do controle difuso.
	De caráter abstrato e visa solucionar questão principal da lide, sendo sua decisão com efeito erga omnes.	O controle difuso é de competência de qualquer juízo e realizado de forma incidental em qualquer processo no qual a inconstitucionalidade se mostre como prejudicial ao julgamento do mérito.
		Pode ser realizado por todos os juízes; realizado a partir da análise do caso concreto; se remete a questão incidental do processo e possui efeito inter partes.
		Não existe preclusão temporal para a suscitação do incidente de inconstitucionalidade, a única exigência é que tal incidente seja suscitado antes do julgamento do recurso, reexame necessário ou do processo de competência necessária.
Controle de Constitucionalidade
Controle Direto ou Concentrado
Controle Difuso
Conflito de Competência
	Conflito Positivo
	Quando dois ou mais juízes se declaram competentes para o julgamento
	Conflito Negativo
	Quando dois ou mais juízes se declaram incompetentes. 
	Legitimidade
	Ampla: As partes, o MP, o juiz de ofício ou a Defensoria Pública quando participar do processo.
	Artigos referentes
	Art. 951 a 959 do CPC
	Julgamento Monocrático
	O relator poderá decidir liminarmente e de forma monocrática o conflito de competência com fundamento em sumula do STF, STF e do próprio tribunal (inciso I), além de tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência (inciso II). 
O recurso cabível contra essa decisão monocrática é o agravo interno, a ser proposto no prazo de 15 dias, nos termos do Art. 1021, caput, do CPC, tendo o órgão colegiado como competente para o seu julgamento.
Recursos
Conceito de Recursos
	Características essenciais dos recursos
	Voluntariedade
	Expressa previsão em lei federal – princípio da taxatividade
	Desenvolvimento no próprio processo no qual a decisão impugnada foi proferida 
	Manejável pelas partes, terceiros prejudicados e MP
	Objetivo de reformar, anular, integrar ou esclarecer decisão judicial.
	Reformar	Decorre de erro na aplicação do direito material (error in judicando)
	Anular	Decorre de um erro processual (error in procedendo)
	Integrar	Quando a sentença for omissa, por exemplo, o juiz deixa de analisar um pedido. A integração é cabível pelos embargos de declaração
	Esclarecer	Quando a decisão for obscura ou contraditória. O aclaramento também é cabível pelos embargos de declaração.
	Conceito
	Recursos são meios de impugnação aos pronunciamentos judiciais previstosem lei federal, que podem ser manejados pelas partes, pelo terceiro prejudicado e pelo MP, com o intuito de viabilizar, dentro da mesma relação jurídico-processual, a anulação, a reforma, a integração ou o aclaramento do pronunciamento impugnado, bem como impedir a preclusão e o trânsito em julgado. 
Princípios Fundamentais dos Recursos
	Duplo Grau de Jurisdição
	Possibilidade da revisão da solução da causa, ou seja, a permissão de que a parte possa ter uma segunda opinião concernente à decisão da causa. 
	Entende-se que o processo está em condições de imediato julgamento quando não necessitar de produzir novas provas e quando a matéria discutida for apenas de direito.
	Taxatividade
	somente podem ser considerados recursos aqueles institutos previstos em lei federal como recursos. Estão no Art. 994 do CPC:
I - apelação; 
II - agravo de instrumento; 
III - agravo interno; 
IV - embargos de declaração; 
V - recurso ordinário; 
VI - recurso especial; 
VII - recurso extraordinário; 
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX - embargos de divergência.
	Voluntariedade
	Por tal princípio condiciona-se a existência de um recurso exclusivamente à vontade da parte, que demonstra a vontade de recorrer com o ato de interposição de um recurso.
Princípios Fundamentais dos Recursos
	Dialeticidade
	O princípio da dialeticidade diz respeito ao elemento descritivo do recurso (consubstanciado nos fundamentos e pedido constantes do recurso), exigindo do recorrente a exposição da:
Fundamentação recursal: causa de pedir - error in judicando e error in procedendo; e
Pedido: Pode ser a anulação, reforma, esclarecimento ou integração.
	Segundo entendimento pacificado no STJ, a fundamentação recursal deve impugnar especificamente os fundamentos da decisão recorrida, sob pena de inadmissão do recurso.
	Singularidade ou Unirrecorribilidade
	Veda-se a interposição simultânea ou cumulativa de mais de um recurso no mesmo momento processual contra o mesmo pronunciamento judicial, pela mesma parte. 
	Exceção: Possibilidade de interposição simultânea de recurso especial e recurso extraordinário. O recurso especial é cabível quando o acórdão afrontar norma infraconstitucional, já o recurso extraordinário é cabível quando o acórdão afrontar norma constitucional.
	Correspondência ou Correlação
	Para cada espécie de pronunciamento judicial que se quer impugnar existe um tipo de recurso específico. Art. 994, CPC
Apelação - Cabe contra sentença; 
Agravo de instrumento - Cabe contra decisão interlocutória; 
Agravo interno - Cabe contra decisão monocrática; 
Embargos de declaração - Cabe em casos de omissão, contradição, erro material e obscuridade em qualquer pronunciamento judicial recorrível; 
Recurso ordinário - Hipóteses do Art. 1.027, CPC; 
Recurso especial - Cabe contra acórdão que infringiu lei federal; 
Recurso extraordinário - Cabe contra acórdão que infringiu preceito constitucional; 
Agravo em recurso especial ou extraordinário - Cabe contra decisão do órgão a quo que não conhecer do recurso especial ou extraordinário; 
Embargos de divergência - Hipóteses do Art. 1.044, CPC;
	Fungibilidade
	Se funda no princípio da instrumentalidade das formas, amparando-se na ideia de que o desvio da forma legal sem a geração do prejuízo não deve gerar a nulidade do ato processual.
O princípio da fungibilidade tem como premissa auxiliar a parte que, no entendimento do tribunal, interpõe o recurso inadequado. 
Princípios Fundamentais dos Recursos
	Requisitos para a fungibilidade	
	Existência de dúvida objetiva	A lei confunde a natureza da decisão; 
A doutrina e jurisprudência divergem a respeito do recurso cabível; 
O juiz profere uma espécie de decisão no lugar da outra 
	Ausência de erro grosseiro	Caracterizado nos casos em que o recorrente erra na interposição do devido recurso, mesmo com a doutrina, jurisprudência e lei pacíficas quanto ao cabimento do recurso devido.
	Inviabilidade da aplicação do princípio
	Interposição de agravo regimental (interno) contra decisão monocrática; 
Interposição de recurso especial quando cabível recurso ordinário constitucional; 
Pedido de reconsideração contra decisão colegiada; 
Interposição de agravo de instrumento contra sentença proferida em mandado de segurança; 27 
Interposição de apelação contra decisão interlocutória que exclui litisconsorte do processo; 
Interposição de apelação quando cabível recurso ordinário constitucional; 
Interposição de agravo de instrumento quando cabível agravo regimental (interno). 
	Complementariedade
	A parte recorrente poderá complementar as razões de recurso já interposto sempre que no julgamento dos embargos de declaração opostos pela parte contrária for criada uma nova sucumbência. Essa complementação, entretanto, será limitada à nova sucumbência, de forma que, sendo parcial o recurso já interposto, não poderá o recorrente aproveitar-se do princípio para impugnar parcela da decisão que já deveria ter impugnado originariamente.
Em outras palavras, a complementação é possível para sanar vícios formais do recurso e também da sua documentação.
	Proibição da Reformatio in Pejus
	Não se admite que a situação do recorrente seja piorada em virtude do julgamento de seu próprio recurso.
Princípios Fundamentais dos Recursos
	Sucumbência recíproca
	se uma das partes sucumbir integralmente não há como o recurso piorar sua situação, que já é a pior possível. Há exceções, como por exemplo a hipótese de manutenção de decisão recorrida com a originária condenação em litigância de má-fé, o que onerará ainda mais o recorrente que já tinha sido integralmente derrotado na decisão recorrida;
	Recurso de somente uma das partes
	se ambas as partes recorrerem, a devolução será integral e a eventual piora na situação de uma das partes decorrerá não de seu próprio recurso, mas do julgamento do recurso da parte contrária. 
Classificação dos Recursos
	Quanto à extensão da matérias	
	Recurso Parcial	É aquele que impugna apenas parte do conteúdo recorrível da decisão, do pronunciamento judicial.
	Recurso Total	abrange todo o conteúdo recorrível de dado pronunciamento judicial. Não significa recurso que tenha como objeto a integralidade da decisão impugnada, porque havendo uma parcial procedência da pretensão, haverá parcela da decisão para a qual faltará à parte vitoriosa interesse recursal.
	Quanto à fundamentação	
	Recurso de Fundamentação Livre	Ampla liberdade ao recorrente no tocante às matérias a serem alegadas em sua fundamentação recursal. 
	Recurso de Fundamentação Vinculada	O recorrente não pode alegar qualquer matéria que desejar, estando sua fundamentação vinculada às matérias expressamente previstas em lei. O rol de matérias alegáveis em tais recursos é exaustivo, e o desrespeito a essa exigência legal acarretará inadmissibilidade do recurso por irregularidade formal.
Recurso Especial
Recurso Extraordinário
Embargo de Declaração 
Classificação dos Recursos
	Quanto ao objeto	
	Recurso Ordinário	Todo recurso que vise proteger o interesse particular da parte (direito subjetivo) no caso concreto. Estes recursos permitem amplo debate sobre fatos e reexames de prova.
	Recurso Extraordinário ou Excepcionais	Tem como objetivo viabilizar no caso concreto uma melhor aplicação da lei federal e constitucional, permitindo que por meio dele se preservem tais normas legais. Visam a tutela do direito objetivo (norma legal) e a uniformidade de interpretação do ordenamento jurídico, entendendo-se a sua preservação como significativa para toda a sociedade, e não só para a parte sucumbente. 
	Quanto ao momento de interposição do recurso	
	Recurso Principal	É aquele oferecido pela parte dentro do prazo recursal sem importar a postura adotada pela parte contrária da decisão impugnada. Interposto de forma independente. O recurso independente condiciona-se exclusivamente aos seus Cabíveis para impugnar vícios específicos em acórdãos requisitos de admissibilidade para que seja decidido o mérito. 
	Recurso Adesivo	Aquele interposto no prazo de contrarrazões de recursoapresentado pela parte contrária, motivado não pela vontade originária de impugnar a decisão, mas como contraposição ao recurso oferecido pela outra parte. Está condicionado ao conhecimento do recurso independente e ao preenchimento de seus próprios pressupostos de admissibilidade para que seja decidido seu mérito.
Classificação dos Recursos
	Quanto aos efeitos do recurso	
	Recursos suspensivos	Diz respeito à impossibilidade de a decisão impugnada gerar efeitos enquanto não for julgado o recurso interposto.
Não é o recurso que suspende a eficácia da decisão, mas sim sua recorribilidade, ou seja, a mera previsão de um recurso que tenha como regra efeito suspensivo. 
Nem todo recurso tem efeito suspensivo previsto em lei, mas em todos eles é possível a sua obtenção no caso concreto, desde que preenchidos determinados requisitos: 
Critério ope legis: A própria lei se encarrega da previsão de tal efeito como regra; e 
Critério ope judicis: Caberá ao juiz no caso concreto, desde que preenchidos os requisitos legais, a concessão do efeito suspensivo.
	Recurso não suspensivos	Via de regra os recursos não possuem efeito suspensivo, tal efeito ou é atribuído por decisão judicial ou pela lei. São os recursos que não tem o condão de suspender os efeitos da decisão recorrida.
Juízo de Admissibilidade
	Irá verificar os aspectos formais (requisitos de admissibilidade) do processo.
	Via de regra, o juízo de admissibilidade é feito em uma única oportunidade pelo órgão ad quem. A exceção fica por conta do recurso especial e recurso extraordinário, que não são feitos em uma única oportunidade. São feitos tanto pelo órgão a quo (órgão jurisdicional inferior) quanto pelo órgão ad quem (órgão jurisdicional superior.) 
	Juízo Positivo de Admissibilidade
	o recurso será processado, nada observando que a parte ex adversa, em linha preliminar, argua a ausência de algum ou alguns pressupostos
	Juízo Negativo de Admissibilidade
	surge nova sucumbência para o recorrente podendo este lançar mão de outro recurso para combater a decisão 34 denegatória. Assim, rejeitado o recurso de apelação, caberá recurso em sentido estrito. 
	A divisão dos pressupostos de admissibilidade pode ser feita a partir dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos. Os pressupostos intrínsecos dizem respeito à própria existência do poder de recorrer, e os extrínsecos aqueles referentes ao modo de exercer tal poder:
	Pressupostos Intrínsecos
	Cabimento; o Legitimidade; o Interesse em recorrer; e o Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
	Pressupostos Extrínsecos
	Tempestividade; o Preparo; e o Regularidade formal.
Requisitos de Admissibilidade

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