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Noções de Robótica - 2019

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Escola Estadual de 
 Educação Profissional – EEEP 
 Ensino Médio Integrado à Educação Profissional 
Noções de Robótica 
Curso Técnico de Informática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR 
Camilo Sobreira de Santana 
 
VICE-GOVERNADORA 
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho 
 
SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO 
Rogers Vasconcelos Mendes 
 
SECRETÁRIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO 
Rita de Cássia Tavares Colares 
 
ASSESSORIA INSTITUCIONAL 
Danielle Taumaturgo 
 
COORDENADORIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
Jussara de Luna Batista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COORDENAÇÃO TÉCNICA PEDAGÓGICA 
Renanh Gonçalves de Araújo 
 
EQUIPE DE ELABORAÇÃO 
Adriano Gomes da Silva 
Cíntia Reis de Oliveira 
Fernanda Vieira Ribeiro 
Francisco Aislan da Silva Freitas 
João Paulo de Oliveira Lima 
Liane Coe Girão Cartaxo 
Mirna Geyla Lopes Brandão 
Moribe Gomes de Alcântara 
Niltemberg Oliveira Carvalho 
Paulo Ricardo do Nascimento Lima 
Renanh Gonçalves de Araújo 
Renato William Rodrigues de Souza 
 
COLABORADORES 
Maria Analice de Araújo Albuquerque 
Maria Danielle Araújo Mota 
Raimundo Nonato de Sousa 
Sara Maria Rodrigues Ferreira Feitosa 
 
 
 
 
 
 
 
Noções de Robótica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza – Ceará 
Janeiro/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRE... 
Iniciativa e Organização 
 
 
Raimundo Nonato de Sousa, é natural de Crateús/CE, 
professor/coordenador do Curso de Redes de Computadores e 
Informática, lotado na EEEP professora Maria de Jesus Rodrigues 
Alves em Pacujá/CE. 
Pós-graduado em Tecnologias Digitais para Educação Básica pela 
Universidade Estadual do Ceará – UECE (2018), graduado em 
Letras; Português e Inglês pela Universidade Anhanguera – 
UNIDERP (2015), graduando em Sistema de Informação pela 
Universidade Estácio de Sá – UNESA, Técnico em Eletrotécnica 
pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 
– IFCE (2012), Técnico em Redes de Computadores pelo mesmo 
instituto (2015). 
Tem experiência na área de eletrotécnica, com ênfase em 
automação eletrônica de processos elétricos e industriais, 
ciências da computação, sistemas de computação, hardware. 
metodologia e técnicas da computação e sistemas de informação. 
Foi técnico titular da Microempresa R2Itec, onde atuou como 
prestador de serviços autorizados por mais de quinze anos para 
diversas marcas, como; DELL Computadores, HP, CCE, Lexmark, 
Digibrás e outras. 
Hoje, atua em regime exclusivo como docente do Ensino Médio 
Profissionalizante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 13 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM .................................................................................................. 15 
CONTEÚDO .................................................................................................................................. 16 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 17 
Conceitos Iniciais ......................................................................................................................... 17 
O que é Robótica? ....................................................................................................................... 17 
Para que serve um robô? ............................................................................................................ 17 
A Robótica Educacional ............................................................................................................... 18 
Quais são os objetivos da robótica? ............................................................................................ 18 
Como serão as aulas de Noções de Robótica? ............................................................................ 18 
Vamos construir conhecimentos? ............................................................................................... 19 
MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA ANALÓGICA E DIGITAL ........................................... 20 
ELETRÔNICA ANALÓGICA ............................................................................................................ 20 
Componentes da Eletrônica Analógica: ...................................................................................... 20 
ELETRÔNICA DIGITAL ................................................................................................................... 21 
Componentes da Eletrônica Digital: ............................................................................................ 21 
MÓDULO 2 – COMPONENTES PASSIVOS, ATIVOS E ELETROMECÂNICOS .................................. 22 
Componentes ativos.................................................................................................................... 22 
Componentes passivos ................................................................................................................ 23 
Componentes eletromecânicos .................................................................................................. 23 
RESISTORES ................................................................................................................................. 24 
Definição, Função, composição, aplicação e representação ...................................................... 24 
Identificação - Código de cores ................................................................................................... 25 
Tipos de resistores ...................................................................................................................... 26 
Valores de resistências ................................................................................................................ 27 
RESISTORES VARIÁVEIS ............................................................................................................... 27 
VARISTORES ................................................................................................................................. 28 
Definição, Função, aplicação e representação ............................................................................ 28 
LDR’s (LIGHT DEPENDENT RESISTOR) .......................................................................................... 29 
Definição, Característica e representação .................................................................................. 29 
LED’s (LIGHT EMITTING DIODE) .................................................................................................. 29 
Definição, Característica e representação .................................................................................. 29 
CAPACITORES .............................................................................................................................. 30 
Definição, Característica aplicação e representação .................................................................. 30 
 
 
 
TRANSFORMADORES .................................................................................................................. 32 
Teoria, definição, característica, aplicação e representação ...................................................... 32 
MÓDULO 3 – SEMICONDUTORES ................................................................................................ 34 
DIODOS ........................................................................................................................................ 35 
Identificação, definição, característica, aplicação e representação ........................................... 35 
Características construtivas ........................................................................................................
36 
Polarização Direta ....................................................................................................................... 36 
Polarização Reversa..................................................................................................................... 37 
DIODO ZENER (regulador de tensão) .......................................................................................... 38 
TRANSISTORES............................................................................................................................. 39 
TIRISTORES .................................................................................................................................. 40 
Diac .............................................................................................................................................. 40 
SCR ............................................................................................................................................... 41 
Triac (Triode for AC) .................................................................................................................... 42 
MÓDULO 4 – CIRCUITO INTEGRADOS ......................................................................................... 43 
O que é um circuito integrado? .................................................................................................. 43 
MÓDULO 5 – SIMULADORES DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS ........................................................ 47 
O que é um simulador? ............................................................................................................... 47 
MÓDULO 6 – ARDUINO UNO rev.3 ............................................................................................. 51 
O que é Arduino? ........................................................................................................................ 51 
O que você pode fazer com o Arduino ........................................................................................ 52 
Modelos de Placas Arduino ......................................................................................................... 54 
Estrutura de um programa em Arduino ...................................................................................... 54 
Começando com o Arduino ......................................................................................................... 57 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................... 59 
 
 Escola Estadual de Ensino Profissional Ensino Médio Integrado 
 
 
Curso Técnico de Informática Noções de Robótica 
13 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Sejam todos bem vindos de retorno às aulas do Curso de 
Técnico de Informática. 
Iniciaremos este semestre com a disciplina Noções de 
Robótica. 
Esta apostila nos guiará nas atividades teóricas e práticas da 
disciplina, onde teremos a oportunidade de conhecer os conceitos e 
os principais requisitos para a implementação de práticas previstas. 
Esta disciplina objetiva proporcionar a oportunidades para 
que os alunos desenvolvam as habilidades e competências básicas 
para os procedimentos relacionados com a Robótica. Construir o 
próprio conhecimentos e adquirir o domínio das técnicas básicas de 
projetos, protótipos, rotinas, uso das ferramentas e softwares afins. 
Conhecer desde a identificação de componentes básicos de 
circuitos eletrônicos até a execução de procedimentos que visam: 
projetar, construir, programar modelos básicos que utilizem 
microcontroladores e outros dispositivos ou recursos que englobam a 
temática em foco. 
Trata de sistemas compostos por partes mecânicas 
automáticas e controladas por circuitos integrados, técnicas que 
tornam sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente 
ou automaticamente por circuitos eléctricos. 
Para alcançar os objetivos propostos, este material foi 
idealizador e organizado cuidadosamente, observando o tempo e os 
recursos disponíveis, focando o objetivo de proporcionar um 
aprendizado lúdico e efetivo, mesmo que a carência de recursos seja, 
de fato, um dos maiores obstáculos a transpormos. 
 
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Curso Técnico de Informática Noções de Robótica 
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Este material é predominantemente teórico e introdutório. 
Não há pretensão de aprofundar ou esgotar o assunto, visto que uma 
maior abordagem não seria suportada pelo programa do curso. 
Visa iniciar o aluno na jornada de conhecimento do mundo 
incrível que é a Robótica. 
Inicia com um breve conceito de Robótica e Robótica 
Educacional, seguido de conceituação de eletrônica analógia e 
eletrônica digital. Apresenta os principais componentes; ativos, 
passivos e eletromecânicos utilizados em eletrônica, com a 
fundamentação teórica dessas partes que compõem os circuitos 
eletrônicos, suas características, funções e aplicação nas mais diversas 
soluções. 
No módulo 5 é apresentado um breve conceito de 
simuladores e uma lista dos principais, mais usados e de acesso livre. 
E uma introdução ao software que fornece os recursos necessários e 
on line para treinar e desenvolver projetos virtuais com o Arduino 
sem a necessidade de nenhum recurso material. Tudo de forma 
virtual e segura, usando apenas o computador e acesso à internet. 
Saber fazer, é o objetivo final desta disciplina, e para 
proporcionar meios de aquisição dessas várias competências, esta 
disciplina foi pensada em proporcionar momentos onde os alunos 
possam pôr em prática vários assuntos relacionados a computadores 
e programação, vistos no decorrer da formação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de: 
✓ Definir Robótica e Robótica Educacional 
✓ Conceituar eletrônica analógica e digital 
✓ Identificar os principais componentes de um circuito 
eletroeletrônico 
✓ Montar circuitos retificadores 
✓ Conhecer os diversos kits e aplicações para robótica 
✓ Projetar, modelar e testar robôs em ambiente simulado 
✓ Desenvolver aplicações práticas com Kit Arduino (Simulado) 
✓ Desenvolver aplicações práticas com Kit Arduino (Real) 
Nesta disciplina os alunos aprenderão noções de robótica 
como complemento ao ensino de computação, elétrica, eletrônica, 
física, matemática, programar, desenvolver e montar robôs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTEÚDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Conceitos Iniciais 
O que é Robótica? 
Em educação é um ramo da tecnologia que engloba toda a 
história da computação e robôs. Trata de sistemas compostos por 
partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, 
tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados 
manualmente ou automaticamente por circuitos eléctricos. 
Cada vez mais as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas 
cotidianas. Essa é uma tecnologia utilizada por muitas fábricas e 
indústrias ao redor do mundo. Em alguns países, de forma mais 
utilizada e mais avançadas que em outros, de modo geral, obtendo 
êxito em questões como redução de custos, aumento de produtividade 
e vários outros benefícios. 
Contudo,
apesar das vantagens, há quem defenda que os 
robôs acabam trazendo outros problemas específicos, como a 
demissão de vários que aumentam os índices de desemprego. 
Para que serve um robô? 
Um robô é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, 
eletromecânicos ou biomecânicos capazes de realizar trabalhos de 
maneira autônoma ou pré-programada. Os robôs são comumente 
utilizados na realização de tarefas em locais insalubres, ou na 
realização de tarefas repetitivas ou perigosas para os seres humanos. 
 
 
 
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A Robótica Educacional 
Robótica Educacional é uma das possibilidades de aplicação 
pedagógica das tecnologias. Com ela, professores e alunos podem 
engajar-se em projetos pedagógicos, baseados na solução de 
problemas, que permitam a aplicação prática de conceitos da física e 
da matemática da computação, programação de dispositivos 
microcontrolados e outras. 
Quais são os objetivos da robótica? 
O principal objetivo da robótica educacional é promover 
estudo de conceitos multidisciplinares, como física, matemática, 
geografia, raciocínio lógico entre outros. Há variações no modo de 
aplicação e interação entre os alunos, estimulando a criatividade e a 
inteligência e promovendo a interdisciplinaridade. 
Como serão as aulas de Noções de Robótica? 
A caracterização dos ambientes de aprendizagem na 
disciplina de Robótica, reúnem materiais de sucata ou kits de 
montagem compostos por peças diversas, motores e sensores 
controláveis por computador e softwares que permitam programar de 
alguma forma o funcionamento dos modelos. 
Os projetos, protótipos, programação e testes dos modelos 
desenvolvidos ou montados serão realizados em sala de aula, 
laboratórios de informática e laboratórios especiais disponíveis na 
escola. 
 
 
 
 
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Vamos construir conhecimentos? 
Nem só de práticas vive os docentes e discente. Neste início, 
faremos um esforço necessário para nos apropriarmos dos 
fundamentos teóricos, compreensão e domínio dos requisitos básicos 
e das técnicas utilizadas para os projetos, construção de robôs e 
programação dos controladores desses dispositivos. 
Começaremos pela definição de eletrônica analógica e 
eletrônica digital, seguidos de outros conceitos e princípios da 
eletroeletrônica e mecânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA ANALÓGICA 
E DIGITAL 
ELETRÔNICA ANALÓGICA 
A Eletrônica Analógica é um ramo da Eletrônica que estuda 
o desempenho de componentes eletrônicos, circuitos analógicos e 
passivos, como: resistores, capacitores, bobinas, potenciômetros, 
transistores, cristais e circuitos integrados em sua grande maioria. 
Trata ainda da análise comportamental dos diversos sinais elétricos 
que compõem a radiofrequência. 
Estuda ainda fenômenos, como; medida de tensão e 
corrente, as características físicas da temperatura, medida de peso, 
entre outras coisas. Segundo autor desconhecido, "A eletrônica 
analógica desenvolveu-se com o advento do controle das grandezas 
físicas, variáveis ou não, formas oscilatórias, em baixas ou altas 
frequências, e que são utilizados em quase todos os tipos de 
equipamentos[...]", ou seja, o estudo da eletrônica analógica surgiu 
com a necessidade de controlar certas grandezas para que possam ser 
utilizadas ou convertidas em valores reais ou utilizar e converter 
valores reais em grandezas. 
Componentes da Eletrônica Analógica: 
Resistores, capacitores, indutores, diodos e transistores. Faz-se uso 
desses componentes em circuitos de amplificadores antigos, rádios, 
fontes de alimentação, etc. 
 
 
 
 
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ELETRÔNICA DIGITAL 
A Eletrônica Digital é uma das áreas de estudos da 
Eletrônica que compreende os circuitos eletroeletrônicos que baseiam 
o seu funcionamento na lógica binária e se estabelece sob o princípio 
do estado eletrônico; o estado em que passa corrente e o estado em 
que não passa corrente. Essa representação é obtida usando dois 
níveis discretos de tensão elétrica. Níveis esses que são 
frequentemente representados por: low - baixo e high - alto. Os 
computadores e dispositivos mais modernos são exemplos de 
aparelhos, todo ou parte, compostos de circuitos digitais. 
 
Componentes da Eletrônica Digital: 
Portas logicas (e, não, ou). Utilizados em computadores, calculadoras, 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 2 – COMPONENTES PASSIVOS, ATIVOS E 
ELETROMECÂNICOS 
Apresentar as diferenças entre os componentes passivos, 
ativos e eletromecânicos, se faz necessário para que o aluno possa 
conhecer a boa disposição, a qualidade do componente e a escolha 
certa na hora de projetar e montar os protótipos, sendo um fator 
determinante de qualidade e desempenho do projeto 
eletrônico/robótico. 
Componentes ativos 
Os componentes ativos são aqueles capazes de gerar energia 
e exercer uma função de controle sobre uma energia adicional de um 
outro componente. Fazem parte desse grupo diodos, transistores, 
circuitos integrados, dispositivos opto eletrônicos e fontes de energia. 
 
 
 
 
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Componentes passivos 
Os componentes passivos não aumentam a intensidade de 
uma corrente ou tensão. Eles têm como característica interagir com a 
energia do circuito, dissipando-a em outras formas como, por 
exemplo, em calor. Dentro dessa categoria podemos citar; os 
resistores, capacitores, indutores, sensores e antenas. 
 
Componentes eletromecânicos 
Os componentes eletromecânicos combinam processos 
elétricos e mecânicos, utilizando-se da movimentação de partes 
móveis. Os principais representantes dessa categoria são cristais, 
terminais, conectores e fusíveis. 
 
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RESISTORES 
Os resistores são encontrados em diversos aparelhos 
eletrônicos como, por exemplo, televisores, rádios e amplificadores e 
em diversos circuito elétricos e eletrônicos. 
 
Definição, Função, composição, aplicação e representação 
Um resistor pode ser definido como sendo um dispositivo 
eletrônico que tem duas funções básicas: ora transforma energia 
elétrica em energia térmica (efeito joule), ora limita a quantidade de 
corrente elétrica em um circuito, ou seja, oferece resistência à 
passagem de elétrons. 
Os resistores são fabricados basicamente de carbono, 
podendo apresentar resistência fixa ou variável. Quando os resistores 
apresentam resistência variável passam a ser chamados de 
potenciômetros ou reostatos. 
Encontramos resistores mais comumente nos chuveiros 
elétricos, nos filamentos das lâmpadas incandescentes, em aparelhos 
eletrônicos, etc. 
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Noções de Robótica 
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Basicamente os resistores são representados das seguintes 
maneiras: 
 
Brasil Escola. 
Identificação - Código de cores 
Para qualquer aplicação que seja necessário o uso desse 
componente, o valor da resistência deve ser identificado. 
A resistência desse componente passivo é apresentada por 
faixas coloridas, conhecidas como código de cores para resistores. 
Cada faixa de cor representa um algarismo. 
 
 
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Tipos de resistores 
 
 
 
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Valores de resistências 
Os valores dos resistores obedecem a uma gama de números 
que são os valores comerciais dos tipos comuns. De um modo geral os 
resistores podem apresentar os seguintes valores: 10, 11, 12, 13, 15, 16, 
18, 20, 22, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 43, 47, 51, 56, 62, 68, 75, 82, 91., 
também podemos utilizar seus múltiplos e submúltiplos, ou seja, 
esses valores podem variar de cerca de 0,01 a 10 MΩ, usualmente. 
RESISTORES VARIÁVEIS 
Potenciômetros 
São resistores capazes de variar suas resistências dentro de 
uma faixa de valores determinada através do deslocamento manual 
ou mecânico de uma haste. 
 
Simbologia do Potenciômetro e Trim-pot Potenciômetro e Trim-pot 
 
 
 
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VARISTORES 
Definição, Função, aplicação e representação 
Um varistor ou VDR é um componente eletrônico cujo valor 
de resistência elétrica é inversamente proporcional ao valor da tensão 
aplicada aos seus terminais. Isto é, à medida que a diferença de 
potencial sobre o varistor aumenta, sua resistência diminui. 
 
 
 
Umas das aplicações mais encontradas atualmente é a 
utilização dos varistores em equipamentos de proteção indireta 
contra surtos (picos) de tensão da rede elétrica. Um exemplo desses 
equipamentos é o filtro de linha que, quando é autêntico, possui 
varistores com o objetivo de "ceifar" a sobretensão que chega da rede. 
 
 
Simbologia 
 
 
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LDR’s (LIGHT DEPENDENT RESISTOR) 
Definição, Característica e representação 
São resistores quem tem sua resistência elétrica alterada 
conforme a intensidade da incidência da luz no qual está submetido. 
Na medida em que mais luz incide no LDR sua resistência diminui, e 
assim como a intensidade diminui, sua resistência aumenta. 
 
 
LED’s (LIGHT EMITTING DIODE) 
Definição, Característica e representação 
Os LEDs ou Diodos Emissores de Luz não são apenas fontes 
importantes de luz para os circuitos eletrônicos. Suas características 
semelhantes às de um diodo semicondutor possibilitam a aplicação 
desses componentes em funções diversas. Atualmente o projetista 
pode contar com uma infinidade de tipos de diodos emissores de luz 
para seus projetos. 
Para entender bem como funciona um LED devemos 
compará-lo com outra fonte de luz bem conhecida que é a lâmpada 
incandescente. As lâmpadas incandescentes funcionam quando um 
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filamento de metal colocado no seu interior se aquece pela passagem 
de uma corrente. Os átomos têm seu grau de agitação de tal forma 
aumentado que ocorre a emissão de luz. Para que o metal não se 
queime com o oxigênio atmosférico, o filamento é encerrado num 
bulbo de vidro dentro do qual o ar atmosférico ou é completamente 
retirado ou substituído por uma mistura de gases inertes. 
Newton C. Braga. 
 
 
 
CAPACITORES 
Definição, Característica aplicação e representação 
Os capacitores são componentes eletrônico construído a 
partir de duas placas ou superfícies (armadura) condutoras, 
separadas por um meio isolante (dielétrico). 
O capacitor possui a propriedade de acumular cargas 
elétricas em sua estrutura e, a essa propriedade, chamamos de 
Capacitância. Devido a essa propriedade, podemos afirmar que o 
capacitor é capaz de armazenar energia no campo elétrico 
estabelecido pela diferença de potencial aplicada em seus terminais. 
 
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Análogo aos resistores, os capacitores também possuem 
séries de números básicos que geram os valores dos capacitores 
encontrados comercialmente. Dentre elas a mais comum é a E-12 com 
os seguintes valores: 
✓ Série E12 - 10–12–15–18–22–27–33–39–47–56–68–82 
Por exemplo, número básico 22 gera os seguintes valores: 
✓ 2p2F – 22pF - 220pF – 2n2F – 22nF – 220nF - 22pF 
✓ 2µ2F – 22µF - 220µF – 2.200µF – 22.000µF 
 
Os capacitores em geral possuem diversas formas, tamanhos 
e modelos. Normalmente alguns modelos são mais indicados para 
determinadas aplicações por exemplo, o capacitor de plate e o 
cerâmico são bem pequenos fisicamente se apresentam com uma 
grande diversidade de valores baixos de capacitância. O capacitor de 
poliéster é um dos tipos mais comuns, alguns possuem faixas 
coloridas para leitura da sua capacitância de forma similar aos 
resistores e pode ser usado em quase todas aplicações, exceto em 
circuitos de altas frequência, onde os capacitores de mica são mais 
indicados. Os capacitores eletrolíticos e de tântalo são capacitores 
polarizados e são os tipos que possuem capacitância mais elevadas e 
por isso são muito usados para filtragem, desacoplamento e 
acoplamento. 
 
 
 
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TRANSFORMADORES 
Teoria, definição, característica, aplicação e representação 
Transformadores são dispositivos capazes de transferir 
energia de um circuito elétrico para outro através da indução 
eletromagnética. Os transformadores utilizados em eletrônica são 
dispositivos que possuem duas bobinas não conectas entre si, 
enroladas em material ferromagnético(núcleo). 
 
 
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A principal aplicação dos transformadores em circuitos 
elétricos é elevar ou abaixar a tensão AC em um determinado ponto 
do circuito. Portanto ele é um dispositivo indispensável em circuitos 
de fonte de tensão (linear) em equipamentos eletrônicos, pois ele 
abaixa o nível de tensão de 127/220V AC encontrados nas tomadas, 
para níveis de tensão normalmente inferiores a 30V AC, que são os 
valores geralmente exigidos para o funcionamento da maioria dos 
equipamentos eletrônicos, além de ser considerado valores de tensão 
mais seguro do que os 127V ou 220V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 3 – SEMICONDUTORES 
Os semicondutores são materiais que possuem uma 
estrutura cristalina formada com 4 elétrons na camada de valência. 
Com o processo de dopagem, podemos obter um semicondutor do 
tipo N ou do tipo P. Ao dopar um semicondutor, estamos adicionando
impurezas que podem ser átomos pentavalente ou trivalente na sua 
estrutura. Para cada átomos pentavalente adicionado teremos um 
elétron extra na estrutura do semicondutor, com isso, obtemos um 
semicondutor do tipo N. 
Agora, se em vez de adicionarmos átomos pentavalente 
adicionarmos átomos trivalentes teremos na estrutura do 
semicondutor lacunas que representam a falta de elétrons, que são 
lugares disponíveis para receber elétrons livres. 
Na natureza, além de encontrarmos materiais que se 
comportam muito bem como condutores ou como isolantes, também 
podemos encontrar materiais que pertencem a uma classe 
intermediária, chamada de semicondutores. Exemplos de materiais 
semicondutores são: silício, germânio, arsenieto de gálio. 
PET-Elétrica UFF 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIODOS 
Identificação, definição, característica, aplicação e 
representação 
Diodo é um dispositivo eletrônico o qual, permite que a 
corrente elétrica o atravesse em apenas um sentido. 
 
 
 
 
 
 
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Características construtivas 
 
Polarização Direta 
Ao conectar uma fonte de tensão como mostra a figura a 
seguir, esta fornece energia suficiente para que os elétrons da região 
N vença a barreira de potencial e consigam migrar para a região P, 
permitindo que a corrente elétrica possa ser estabelecida no circuito 
de modo que o diodo tenha um comportamento similar de chave 
fechada. 
É importante lembrar que quando o diodo está polarizado 
diretamente, e devido à barreira de potencial, a corrente ao passar 
pelo diodo produz uma queda de tensão aproximadamente de 0,7V 
para os diodos de silício e de 0,3V para os de germânio. 
 
 
 
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Polarização Reversa 
Se conectarmos uma fonte de tensão como sugerido na 
próxima figura, os elétrons da região N são atraídos para o polo 
positivo da fonte ao mesmo tempo em que as lacunas da região P são 
atraídas para o polo negativo da fonte. Isso faz com que a barreira de 
potencial aumente impedindo que os elétrons a atravessem e 
consequentemente não teremos corrente elétrica. Desta maneira, o 
diodo se comporta de forma similar a uma chave aberta, pois 
nenhuma corrente elétrica é estabelecida no circuito. 
 
O comportamento do diodo semicondutor muda 
radicalmente ao ser invertida a polarização. 
A principal aplicação do diodo é a retificação de corrente. Na 
imagem abaixo, exemplo de retificação de corrente alternada 
(semiciclo): 
 
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DIODO ZENER (regulador de tensão) 
Diferentemente dos diodos convencionais em que jamais 
devem funcionar na região de ruptura, pois isso pode danificá-los 
permanentemente, o diodo Zener através de algumas variações na 
dopagem do silício é capaz de operar na região de ruptura ou região 
Zener. Nessa região, mesmo com algumas variações na corrente que 
o atravessa, é possível obter nível especifico de tensão estável em seus 
terminais e é por isso, que a sua principal aplicação é como regulador 
de tensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRANSISTORES 
O transistor é um dos mais importantes componentes 
eletrônicos inventados. Com ele foi possível substituir as válvulas 
eletrônicas, que eram dispositivos de tamanho muito elevado, pouco 
eficiente e de alto consumo quando comparado com o moderno 
transistor. Com todas essas vantagens, o transistor permitiu uma 
redução significativa no tamanho dos computadores. 
 
Sua estrutura interna é composta basicamente por duas 
junções PN que podem estar dispostas de duas formas distintas 
caracterizando um transistor do tipo NPN ou do tipo PNP 
 
Os dois tipos de transistores funcionam de forma muito 
similar. Ao compreender o funcionamento do transistor NPN 
facilmente entenderemos o transistor PNP. 
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TIRISTORES 
Os tiristores são dispositivos construídos geralmente por 
quatro camadas semicondutoras (duas junções PN), que são capazes 
de operar em dois estados bem definidos, condução ou não-condução. 
Alguns exemplos de tiristores são: DIAC , SCR e TRIAC. 
Diac 
 
O DIAC (Diodo Para AC) é tiristor que possui dois terminais 
e entra em estado de condução (chave fechada), a partir de um valor 
de tensão atingindo. Geralmente a tensão de disparo ocorre entre 20V 
e 40V. Enquanto a tensão de disparo não for atingida, o DIAC possui 
comportamento de uma chave aberta, ou seja, abrindo o contado 
entre seus dois terminais. 
 
 
 
 
 
 
 
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SCR 
O SCR (Retificador Controlado de Silício) é formado através 
de uma estrutura do tipo PNPN. Uma maneira de representar a 
estrutura interna do SCR é utilizar um circuito equivalente a partir de 
dois transistores, um do tipo NPN e outro do tipo PNP. A ideia é que 
esses dois transistores fiquem conectados de modo a formar um 
circuito capaz de se realimentar quando incitado de maneira que se 
encontre em apenas dois estados possíveis: condução ou não-
condução. 
 
 
Este circuito pode ser entendido da seguinte forma: Partindo 
de uma situação inicial, sem sinal no terminal no gate, ambos 
transistores se comportam como chave aberta. Ao aplicar um pulso 
positivo no gate, o transistor NPN entra em condução, polarizando a 
base do transistor PNP, entrando também em condução. Isso mantém 
o transistor NPN em estado condução, ou seja, um transistor mantém 
o outro em condução, mesmo que o sinal no gate tenha sido removido. 
 
Ao trabalhar com o SCR, é preciso ter em mente que mesmo 
depois da remoção de um sinal positivo no gate, ele permanece em 
estado de condução. Então como fazer para que o SCR volte a se 
comportar como chave aberta? Existem duas possibilidades, como 
sugere a figura a seguir: 
✓ Remover momentaneamente sua alimentação, através de uma 
chave normalmente fechada, ou; 
✓ Fechar um curto-circuito entre os terminais do anodo e catodo. 
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Outro ponto que jamais deve ser esquecido é: Nunca polarize 
o terminal gate com uma tensão negativa, pois isso danifica 
definitivamente o SCR. Portanto, é altamente recomendável colocar 
um diodo no terminal do gate, assim garantimos que este terminal 
jamais receba um pulso negativo. 
Triac (Triode for AC) 
O diferentemente do SCR é bidirecional, ou seja, com o 
TRIAC é possível controlar a corrente nos dois sentidos, o que nos 
permite controlar também correntes alternadas. Por isso, o Triac 
pode ser visualizado como um circuito equivalente com dois SCR’s 
A ideia do funcionamento de um TRIAC é que a partir de um 
pulso positivo ou negativo no terminal do gate, o Triac fecha
o contado 
internamente entre os terminais MT1 e MT2. Ou seja, o TRIAC se 
comporta como uma chave eletrônica que permanece fechada mesmo 
após a remoção do pulso (positivo ou negativo) no gate. De forma 
similar ao SCR, para que o TRIAC volte ao estado de não condução é 
necessário interromper momentaneamente sua alimentação ou 
fechando um curto-circuito entre os terminais MT1 e MT2. 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 4 – CIRCUITO INTEGRADOS 
O que é um circuito integrado? 
 
Circuito integrado (ou simplesmente C.I.) é um circuito 
eletrônico que incorpora miniaturas de diversos componentes 
(principalmente transistores, diodos, resistores e capacitores), 
"gravados" em uma pequena lâmina (chip) de silício. O chip é 
montado e selado em um bloco (de plástico ou cerâmica) com 
terminais que são conectados aos seus componentes por pequenos 
fios condutores. 
Com as mais diversas funções e aplicações na indústria, 
presente tanto nos produtos eletrônicos de consumo quanto nos seus 
processos de produção, os circuitos integrados, assim como 
outros componentes, estão disponíveis em diversos formatos e 
tamanhos (encapsulamentos), que também determinam a forma 
como serão fixados nas placas de circuito impresso. Podem ser 
montados na superfície da placa, sem atravessá-la (Surface Mount 
Technology "SMT", ou Surface Mount Device "SMD"), ou podem ser 
montados com seus terminais atravessando a placa (Thru Hole, ou 
PTH). 
Embora a tecnologia PTH ainda seja utilizada em grande 
escala e até há pouco tempo era conhecida como "convencional", a 
tecnologia SMT, por ser mais adequada à constante sofisticação da 
indústria, tende a se tornar predominante. Os componentes em SMD 
são consideravelmente menores que os convencionais. 
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Normalmente o código (Part number) já designa o formato 
exato do CI. Por este motivo, ao solicitar uma cotação, não basta dizer, 
por exemplo, "CI REGULADOR LM1117 SMD", pois este SMD pode 
ser em SOT223 ou TO-252. Com o part number completo, estamos 
aptos a identificar o modelo exato. 
Newtech 
 
 
 
 
 
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46 
 
 
Para saber mais visite: 
https://www.tecmundo.com.br/eletronica/45954-como-funciona-
um-circuito-integrado-ilustracao-.htm 
 
 
https://www.tecmundo.com.br/eletronica/45954-como-funciona-um-circuito-integrado-ilustracao-.htm
https://www.tecmundo.com.br/eletronica/45954-como-funciona-um-circuito-integrado-ilustracao-.htm
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MÓDULO 5 – SIMULADORES DE CIRCUITOS 
ELETRÔNICOS 
O que é um simulador? 
Simulador, no nosso caso específico, é um software capaz de 
reproduzir o comportamento de um projeto/circuito eletrônico. Os 
simuladores reproduzem fenômenos que na realidade não estão 
ocorrendo. 
Um simulador de circuito eletrônico pretende reproduzir 
tanto os componentes eletroeletrônicos quanto o comportamento dos 
circuitos, resultados, ações e reações dos equipamentos, da máquina 
que se pretende simular ou ainda de um protótipo qualquer, sem 
haver a necessidade de se gastar matéria prima, utilizar máquinas e 
mão-de-obra e gastar tempo. 
Existe uma significativa quantidade de softwares gratuitos 
para simulação online de circuitos eletroeletrônicos. Esses 
simuladores não necessitam ser baixados para seu computador; 
funcionam diretamente no seu navegador favorito. 
Uma lista dos principais simuladores é apresentada 
juntamente com os seus respectivos links de acesso à web. 
1 – EasyEDA electronic design, circuit simulation and PCB design: 
https://easyeda.com/ 
 
2 – Circuit Sims: 
http://falstad.com/circuit/ 
 
3 – DcAcLab: 
https://dcaclab.com/en/home 
 
4 – EveryCircuit: 
http://everycircuit.com/app 
 
 
https://easyeda.com/
http://falstad.com/circuit/
https://dcaclab.com/en/home
http://everycircuit.com/app
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5 – PartSim: 
http://www.partsim.com/simulator 
 
6 – 123D Circuits: 
https://library.io/ 
 
7 – TinaCloud: 
https://www.tina.com/English/tinacloud/ 
 
8 – Spicy schematics: 
http://dangerousprototypes.com/blog/2012/01/20/spicy-
schematics-a-schematic-editor-and-spice-simulator-for-ipad/ 
 
9 – Gecko simulations: 
http://www.gecko-simulations.com/geckocircuits.html 
 
10 – Proteus - PCB Design, Layout & Simulation: 
https://www.labcenter.com/ 
 
 
Para nossos estudos, daqui em diante, adotaremos com 
exclusividade a ferramenta de simulação online da Autodesk; o 
TinkerCad, plataforma que pode ser acessada no endereço: 
https://www.tinkercad.com/ 
 
 
 
 
http://www.partsim.com/simulator
https://library.io/
https://www.tina.com/English/tinacloud/
http://dangerousprototypes.com/blog/2012/01/20/spicy-schematics-a-schematic-editor-and-spice-simulator-for-ipad/
http://dangerousprototypes.com/blog/2012/01/20/spicy-schematics-a-schematic-editor-and-spice-simulator-for-ipad/
http://www.gecko-simulations.com/geckocircuits.html
https://www.labcenter.com/
https://www.tinkercad.com/
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Para ter acesso a este ambiente, o usuário necessita criar 
uma conta que pode ser gratuita. 
A tela inicial do ambiente, mostrada abaixo, disponibiliza o 
acesso aos ambientes específicos, como; Projetos 3D, o ambiente de 
circuitos que será o mais utilizados em nossos projetos e o ambiente 
de ensino dos primeiros passos no desenvolvimento de projetos. 
 
 
 
O ambiente específico para o desenvolvimento de projetos 
que iremos trabalhar, é apresentado na tela a seguir. 
No início, algumas dificuldades podem surgir durante o uso 
dos recursos, navegação, técnicas específicas e uso da língua original. 
No caso de você não compreender o idioma, utilize a 
tradução automática para transpor esse obstáculo. 
 
 
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50 
Observe que a área de trabalho apresenta um espaço de 
instruções à esquerda, área de projeto ao meio e à direita, os 
componentes disponibilizados para o projeto que deseja desenvolver 
ou aqueles que estiverem em andamento. 
 
 
 
No exemplo acima, é mostrado o ambiente com um projeto 
que deverá utilizar um Kit Arduino UNO. 
Esse exemplo ilustra o início do projeto que deveremos 
desenvolver no próximo módulo, momento em que desenvolveremos 
as competências e habilidades suficientes para os objetivos finais, 
quando colocaremos, de fato, a mão na massa e desenvolveremos o 
projeto e montagem de um protótipo, utilizando esse aclamado kit. 
 
 
 
 
 
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MÓDULO 6 – ARDUINO UNO rev.3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Arduino? 
Como nasceu o Arduino? Para que serve um 
Arduino? Quais as vantagens? Como eu começo a 
programar? 
O Arduino foi criado em 2005 por um grupo de 5 
pesquisadores: Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe, 
Gianluca Martino e David Mellis. O objetivo era elaborar um 
dispositivo que fosse ao mesmo tempo barato, funcional e fácil de 
programar, sendo dessa forma acessível a estudantes e projetistas 
amadores. Além disso, foi adotado o conceito de hardware livre, o que 
significa que qualquer um pode montar, modificar, melhorar e 
personalizar o Arduino, partindo do mesmo hardware básico. 
Assim, foi criada uma placa composta por 
um microcontrolador Atmel, circuitos de entrada/saída e que 
pode ser facilmente conectada à um computador e programada 
via IDE (Integrated Development Environment ou Ambiente de 
Desenvolvimento Integrado), utilizando uma linguagem baseada em 
C/C++, sem a necessidade de equipamentos extras além de um cabo 
USB. 
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Depois de programado, o microcontrolador pode ser usado 
de forma independente, ou seja, você pode colocá-lo para 
controlar um robô, uma lixeira, um ventilador, as luzes da sua casa, a 
temperatura do ar condicionado, pode utilizá-lo como um aparelho de 
medição ou qualquer outro projeto que vier à cabeça. 
O que você pode fazer com o Arduino 
A lista de possibilidades é praticamente infinita. Você pode 
automatizar sua casa, seu carro, seu escritório, criar um brinquedo, 
um novo equipamento ou melhorar um já existente. Tudo vai 
depender da sua criatividade. 
Para isso, o Arduino possui uma quantidade enorme 
de sensores e componentes que você pode utilizar nos seus projetos. 
Grande parte do material utilizado está disponível em módulos, que 
são pequenas placas que contém os sensores e outros componentes 
auxiliares como resistores, capacitores e leds. 
Na imagem abaixo, é mostrada alguns dos módulos e 
sensores disponíveis para uso com o Arduino. 
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53 
 
 
Existem também os chamados Shields, que são placas que 
você encaixa no Arduino para expandir suas funcionalidades. A 
imagem abaixo mostra um Arduino Ethernet Shield encaixado no 
Arduino Mega 2560. Ao mesmo tempo que permite o acesso à uma 
rede ou até mesmo à internet, mantém os demais pinos disponíveis 
para utilização, assim você consegue, por exemplo, utilizar os pinos 
para receber dados de temperatura e umidade de um ambiente, e 
consultar esses dados de qualquer lugar do planeta: 
 
 
 
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Modelos de Placas Arduino 
O tipo de placa que você vai utilizar depende muito do 
projeto a ser desenvolvido e o número de portas necessárias. As 
opções vão das mais comuns, como o Arduino Uno e suas 14 portas 
digitais e 6 analógicas, passando por placas com maior poder de 
processamento, como o Arduino Mega, com microcontrolador 
ATmega2560 e 54 portas digitais, e o Arduino Due, baseado 
em processador ARM de 32 bits e 512 Kbytes de memória: 
 
 
Estrutura de um programa em Arduino 
Escrever um programa em Arduino é muito simples. Tudo o 
que você precisa é conectá-lo ao computador por meio de um cabo 
USB e utilizar um ambiente de programação chamado IDE, onde você 
digita o programa, faz os testes para encontrar eventuais erros e 
transfere o programa para o dispositivo. 
Na imagem abaixo temos a IDE já com um programa 
carregado. No site oficial do Arduino você pode fazer o download da 
IDE gratuitamente: 
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55 
 
 
Uma vez feito o programa, basta transferi-lo para o Arduino 
e o mesmo começa a funcionar. 
Você não precisa ser expert em linguagem C para programá-
lo. Além da grande quantidade de exemplos que você encontra aqui 
no blog, você pode começar um programa utilizando a estrutura 
básica do Arduino, que é composta por duas partes, ou dois blocos: 
setup() – É nessa parte do programa que você configura as 
opções iniciais do seu programa: os valores iniciais de uma variável, 
se uma porta será utilizada como entrada ou saída, mensagens para o 
usuário, etc. 
loop() – Essa parte do programa repete uma estrutura de 
comandos de forma contínua ou até que algum comando de “parar” 
seja enviado ao Arduino. 
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Vamos ver exatamente como isso funciona, levando em 
consideração o programa abaixo, que acende e apaga o led embutido 
na placa em intervalos de 1 segundo: 
 
A primeira coisa que fazemos no início do programa é 
colocar uma pequena observação sobre o nome do programa, sua 
função e quem o criou: 
 
 
Comece uma linha com barras duplas ( //) e tudo o que vier 
depois dessa linha será tratado como um comentário. Uma das boas 
práticas de programação é documentar o seu código por meio das 
linhas de comentário. Com elas, você pode inserir observações sobre 
como determinada parte do programa funciona ou o que significa 
aquela variável AbsXPT que você criou. Isso será útil não só para você, 
se precisar alterar o código depois de algum tempo, como também 
para outras pessoas que utilizarão o seu programa. 
Após os comentários, vem a estrutura do SETUP. É nela 
que definimos que o pino 13 do Arduino será utilizado como saída. 
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Por último, temos o LOOP, que contém as instruções para 
acender e apagar o led e, também o intervalo entre essas ações: 
 
 
A linha do código contendo digitalWrite(13, 
HIGH) coloca a porta 13 em nível alto (HIGH, ou 1), acendendo o 
led embutido na placa. O comando delay(1000), especifica o 
intervalo, em milisegundos, no qual o programa fica parado antes de 
avançar para a próxima linha. 
O comando digitalWrite(13, LOW), apaga o led, 
colocando a porta em nível baixo (LOW, ou 0), e depois ocorre uma 
nova parada no programa, e o processo é então reiniciado. 
Começando com o Arduino 
Como vimos acima, você não precisa de nenhum 
componente adicional para começar a programar um Arduino. Basta 
um computador, uma placa e a IDE para efetuar a programação e 
enviar o programa para a placa. 
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58 
Depois que você der os primeiros passos, vale a pena investir 
em alguns módulos ou até mesmo nos kits de desenvolvimento, 
disponíveis em nossa loja virtual. 
Para quem está iniciando, temos o Kit Arduino Start, onde 
além da placa, você tem resistores, leds e sensor de temperatura, além 
de diversos outros componentes. Temos também o Kit Beginning, 
onde você pode começar a mexer com displays e sensores 
ultrassônicos. Para níveis mais avançados, temos o Kit Advanced, que 
já vem com o Arduino Mega 2560: 
 
 
Adilson Thomsen 
Encerramos assim, a nossa disciplina de Noções de 
Robótica, esperando que você tenha desenvolvido as competência e 
habilidades
necessárias para aplicar os conhecimentos e continuar 
aprendendo, criando e desenvolvendo seus projetos. Tendo sempre o 
fiel objetivo de contribuir com o desenvolvimento da sociedade, ideais 
de progresso e avanço das tecnologias e ciências. 
Fica o convite aos alunos e professores que utilizarem este 
material para, se assim desejarem, contribuir com críticas e 
sugestões, no sentido de melhorarmos o conteúdo para as próximas 
turmas. 
BOAS PRÁTICAS!!! 
https://www.filipeflop.com/blog/author/adilsonth/
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59 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRAGA, Newton C. "Como funcionam os LEDs (ART096)"; Instituto NCB. 
Disponível em: http://newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/733-como-
funcionam-os-leds-art096 
Acesso em 07 de janeiro de 2019. 
 
JORDÃO, Fábio. "Como funciona um circuito integrado? [ilustração]"; Techmundo. 
Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/eletronica/45954-como-funciona-um-
circuito-integrado-ilustracao-.htm 
Acesso em 07 de janeiro de 2019. 
 
New Teck. "Circuitos Integrados"; 
Disponível em: http://www.newteck-ci.com.br/circuitos-integrados.php 
Acesso em 07 de janeiro de 2019. 
 
PET-Elétrica UFF. "Minicurso Introdutório à Eletrônica Básica"; 
Disponível em: http://www.peteletrica.uff.br/wp-content/uploads/2014/07/Apostila-de-
Eletr%C3%B4nica-B%C3%A1sica.pdf 
Acesso em 07 de janeiro de 2019. 
 
SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Resistores"; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/resistores.htm 
Acesso em 07 de janeiro de 2019. 
 
THOMSEN, Adilson. "O que é Arduino?" FLIPEFLOP. 
Disponível em: https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-arduino/ 
Acesso em 07 de janeiro de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
http://newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/733-como-funcionam-os-leds-art096
http://newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/733-como-funcionam-os-leds-art096
https://www.tecmundo.com.br/eletronica/45954-como-funciona-um-circuito-integrado-ilustracao-.htm
https://www.tecmundo.com.br/eletronica/45954-como-funciona-um-circuito-integrado-ilustracao-.htm
http://www.newteck-ci.com.br/circuitos-integrados.php
http://www.peteletrica.uff.br/wp-content/uploads/2014/07/Apostila-de-Eletr%C3%B4nica-B%C3%A1sica.pdf
http://www.peteletrica.uff.br/wp-content/uploads/2014/07/Apostila-de-Eletr%C3%B4nica-B%C3%A1sica.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/resistores.htm
https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-arduino/
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62 
 
Hino Nacional 
 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heroico o brado retumbante, 
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, 
Brilhou no céu da pátria nesse instante. 
 
Se o penhor dessa igualdade 
Conseguimos conquistar com braço forte, 
Em teu seio, ó liberdade, 
Desafia o nosso peito a própria morte! 
 
Ó Pátria 
amada, 
Idolatrada, 
Salve! 
Salve! 
 
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido 
De amor e de esperança à terra desce, 
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, 
A imagem do Cruzeiro resplandece. 
 
Gigante pela própria natureza, 
És belo, és forte, impávido colosso, 
E o teu futuro espelha essa grandeza. 
 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
 
Dos filhos deste solo és mãe 
gentil, Pátria amada, Brasil! 
 
 
 
Deitado eternamente em berço 
esplêndido, ao som do mar e à luz do 
céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão 
da América, Iluminado ao sol do Novo 
Mundo! 
Do que a terra, mais garrida, 
 
Teus risonhos, lindos campos têm mais 
flores; "Nossos bosques têm mais vida", 
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." 
 
Ó Pátria 
amada, 
Idolatrada, 
Salve! 
Salve! 
 
Brasil, de amor eterno seja símbolo 
O lábaro que ostentas estrelado, 
E diga o verde-louro dessa flâmula 
- "Paz no futuro e glória no passado." 
 
Mas, se ergues da justiça a clava forte, 
Verás que um filho teu não foge à luta, 
Nem teme, quem te adora, a própria morte. 
 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Brasil, 
Ó Pátria amada! 
 
Dos filhos deste solo és mãe 
gentil, Pátria amada, Brasil! 
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63 
 
Hino do Estado do Ceará 
 
Poesia de Thomaz Lopes Música de Alberto Nepomuceno Terra do sol, do amor, 
terra da luz! Soa o clarim que tua glória conta! 
 
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta em clarão que seduz! 
 
Nome que brilha esplêndido luzeiro nos fulvos braços de ouro do cruzeiro! 
 
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos! 
Chuvas de prata rolem das estrelas... 
E despertando, deslumbrada, ao vê-las 
Ressoa a voz dos ninhos... 
 
Há de florar nas rosas e nos cravos Rubros o sangue ardente dos escravos. Seja teu 
verbo a voz do coração, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte! Ruja teu peito em luta 
contra a morte, acordando a amplidão. 
 
Peito que deu alívio a quem sofria E foi o sol iluminando o dia! 
 
Tua jangada afoita enfune o pano! 
Vento feliz conduza a vela ousada! 
 
Que importa que no seu barco seja um nada na vastidão do oceano, 
 
Se à proa vão heróis e marinheiros E vão no peito corações guerreiros? 
 
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas! 
Porque esse chão que embebe a água dos rios 
Há de florar em meses, nos estios 
E bosques, pelas águas! 
Selvas e rios, serras e florestas 
Brotem no solo em rumorosas festas! 
Abra-se ao vento o teu pendão natal 
Sobre as revoltas águas dos teus mares! 
E desfraldado diga aos céus e aos mares 
A vitória imortal! 
 
Que foi de sangue, em guerras leais e francas, E foi na paz da cor das hóstias brancas! 
 
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