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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ UNICESUMAR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO R.A.: 1511587-2 ORIENTADORA : ANA MARIA LEME PRANCHA: 1 6 Partido arquitetônico: A humanização dos estabelecimentos de saúde É a possibilidade de agregar conforto e qualidade de vida ao ambiente hospitalar, a proposta surge com base na realidade de que cada vez mais pacientes procuram um atendimento de maior qualidade fora da cidade em que reside, com isso o desgaste emocional se multiplica. Elementos arquitetônicos mais utilizados neste projeto, como jardins, iluminação e ventilação natural, cafeterias para fornecer refeições básicas aos pacientes e acompanhantes, são humanizadores e p o d e m i n f l u e n c i a r p o s i t i v a m e n t e n o t r a t a m e n t o . É comprovado cientificamente que o contato com a natureza traz inúmeros benefícios à saúde física e mental, por isso, diversos pátios e jardins internos estão localizados através do projeto, todos c o m a p o s s i b i l i d a d e d e i n t e r a ç ã o . Um interessante fato é que a fé muitas vezes é um pilar de segurança para os que estão em fase de tratamento e seus familiares, por isso há uma capela com uma capacidade de 100 pessoas, para serem r e a l i z a d a s o r a ç õ e s e m p r o l d o s e n f e r m o s . O jardim localizado na Sala de espera da área infantil contem brinquedos e elementos interativos, e assim como toda a seção infantil, as paredes deverão conter cores e desenhos para passar a s e n s a ç ã o d e b r i n q u e d o t e c a d a s c r i a n ç a s . Há dois estacionamentos destinados aos profissionais da saúde, um localizado aos fundos do ambulatório que permite acesso direto a este bloco e à seção clínica dos adultos, possibilitando que os médicos cheguem sem serem vistos pelos pacientes fora do consultório, o outro estacionamento localiza-se na parte inferior do terreno e permite o mesmo beneficio porem o acesso restringe apenas para atender a seção infantil. Existem tambem as vagas de embarque e desembarque em todos os estacionamenteos. Localização: O Terreno e suas Características No local não há nenhuma instalação abandonada existente, a circulação de pessoas e carros na rua atualmente é baixa, portanto os ruídos externos não irão atrapalhar a qualidade do descanso e dos atendimentos realizados no local, motivo pelo qual foi escolhido este local. O terreno encontra-se na zona 10 de Maringá-PR, ao lado da Unimed, atualmente, seu estado é de abandono, assim como seu entorno, que chama atenção por ser uma parte histórica da cidade, a antiga Sanbra, fundada em 1962 para abrigar uma indústria algodoeira argentina, assim fornecendo empregos na cidade até 1993, quando encerrou suas atividades. UNIMED AV. HORÁCIO RACCANELLO AV. RODO LFO P URPUR N 555,5 556 557,7 555,7 554,4 63,4m 200,0m N C O AMBULATÓRIO DESEMBARQUE IML DESEMBARQUE AMBULATORIAL RECEPÇÃO ARQUIVOS TRIAGEM SALA DE ESPERA BWC FEM BWC MASC CONSULT. X2 CIRCULAÇÃO PROCEDIMENTOS x2 ESCOVAÇÃO x2 EMERGENCIA x2 ESPERA IML QUARTO x3 BWC PNE x3 SL ROUPAS E TC. LIMPOS ROUPAS SUJAS LIXO COMUM LIXO ORGÂNICO DEP. MACAS MATERIAIS ESTERILIZADOS POSTO DE ENF. EXPURGO REFEITÓRIO COZINHA BWC FEM BWC MASC VESTIÁRIO FEM VESTIÁRIO MASC CIRCULAÇÃO SALA DESCANSO SALA ESTUDOS CIRCULAÇÃO SALA ADM SALA SERV SOCIAL SALA REUNIOES BWC FEM BWC MASC BWC PNE 43,90m² 335,62m² 140,17m² 20,70m² 15,00m² 123,03m² 20,79m² 21,73m² 15,66m² 162,43m² 12,93m² 17,59m² 12,24m² 31,36m² 32,28m² 15,66m² 15,66m² 17,32m² 3,75m² 19,80m² 20,70m² 17,32m² 17,32m² 17,32m² 46,80m² 26,10m² 140,11m² 24,32m² 24,32m² 24,32m² 24,84m² 20,18m² 31,32m² 52,40m² 26,10m² 26,10m² 26,10m² 10,89m² 10,89m² 4,45m²ESTENDAL 10,15m² DML 11,90m² ONCOLOGIA ADULTOS FARMÁCIA DEPÓSITO DA FARMÁCIA RECEPÇÃO ARQUIVOS TRIAGEM SALA DE ESPERA BWC FEM BWC MASC CONSULT. x9 CIRCULAÇÃO PSICÓLOGOS x2 REGISTRO E ESPERA DML PLANTÃO DOS MÉDICOS PREPARO/ARMAZ. DE FONTES EXPURGO CIRCULAÇÃO BWC MASC SL. DE SIMULAÇÃO EXAMES MATERIAIS ESTERILIZADOS COPA NUTRICIONISTA x3 ORTOV. SUPERF. x2 ACELER. LINEAR x2 MOLDES E MÁSCA. VESTIÁRIO DEP. DE MACAS PREPARO DO PACI. CONSULTÓRIO x2 ORTOV. PROFUNDA CONSULTÓRIO CONSULTÓRIO CIRCULAÇÃO BWC MASC BWC FEM SL. MEDICAMENTOS EMERGÊNGIAS EXPURGO MAT. ESTERILIZAD. 24,32m² 18,11m² 129,15m² 17,59m² 20,70m² 122,20m² 11,40m² 17,33m² 14,35m² 112,18m² 10,89m² 8,91m² 58,68m² 8,79m² 18,27m² 11,09m² 19,57m² 22,18m² 16,32m² 207,45m² 15,01m² 22,77m² 10,89m² 17,55m² 17,55m² 10,89m² 18,00m² 10,44m² 17,33m² 14,17m² 18,11m² 12,60m² 14,76m² 120,28m² 24,84m² 25,92m² 18,36m² 24,84m² 18,36m² 11,47m² BRAQUITERAPIA 18,00m² BWC FEM 14,35m² POSTO DE ENFERM. 20,92m² SL. DE APLICAÇÃO 39,82m² CAPELA CAPACIDADE PARA 100 PESSOAS 177,41m² ONCOLOGIA INFANTIL RECEPÇÃO ARQUIVOS TRIAGEM BWC MASC SALA DE ESPERA FRALDÁRIO BWC FEM CIRCULAÇÃO CONSULT. x9 PSICÓLOGOS x2 REGISTRO E ESPERA DML PLANTÃO DOS MÉDICOS PREPARO/ARMAZ. DE FONTES EXPURGO CIRCULAÇÃO SL. DE SIMULAÇÃO EXAMES MATERIAIS ESTERILIZADOS COPA NUTRICIONISTA x3 ORTOV. SUPERF. x2 ACELER. LINEAR x2 MOLDES E MÁSCA. VESTIÁRIO DEP. DE MACAS PREPARO DO PACI. CONSULTÓRIO x2 ORTOV. PROFUNDA CONSULTÓRIO CONSULTÓRIO CIRCULAÇÃO BWC MASC BWC FEM SL. MEDICAMENTOS EMERGÊNGIAS EXPURGO MAT. ESTERILIZAD. 147,06m² 13,38m² 14,49m² 15,68m² 133,78m² 11,90m² 12,42m² 112,18m² 14,35m² 10,89m² 8,91m² 58,68m² 8,79m² 18,27m² 11,09m² 19,57m² 22,18m² 16,32m² 207,45m² 22,77m² 10,89m² 17,55m² 17,55m² 10,89m² 18,00m² 10,44m² 17,33m² 14,17m² 18,11m² 12,60m² 14,76m² 119,60m² 24,84m² 25,92m² 27,52m² 14,35m² 24,84m² 11,47m²BRAQUITERAPIA 18,00m² BWC FEM 14,35m² POSTO DE ENFERM. 20,92m² SL. DE APLICAÇÃO 39,82m²BWC MASC 15,01m² DML 14,35m² ESTACIONAMENTO AMBULATÓRIO 2209,88m² CENTRO DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS 2216,72m² CENTRO DE ATENDIMENTO INFANTIL 1796,29m² Centro de Tratamento Oncológico PLANTA BAIXA DE SETORIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO EM MAPA DESNÍVEIS N CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ UNICESUMAR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO R.A.: 1511587-2 ORIENTADORA : ANA MARIA LEME PRANCHA: 2 6 DETALHAMENTO DO TELHADO VERDE VEGETAÇÃO SUBSTRATO CAMADA FILTRANTE IMPERMEABILIZAÇÃO LAJE DRENAGEM DETALHE EM PERSPECTIVA TELHADO VERDE FACHADA EM PERSPECTIVA FACHADA EM PERSPECTIVA FACHADA EM PERSPECTIVA VEGETAÇÃO A SER INSERIDA NO TELHADO VERDE: GRAMA ESMERALDA 2 0 25 C O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ UNICESUMAR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO R.A.: 1511587-2 ORIENTADORA : ANA MARIA LEME PRANCHA: 3 6 AMBULATÓRIO DESEMBARQUE IML DESEMBARQUE AMBULATORIAL RECEPÇÃO ARQUIVOS TRIAGEM SALA DE ESPERA BWC FEM BWC MASC CONSULT. X2 CIRCULAÇÃO PROCEDIMENTOS x2 ESCOVAÇÃO x2 EMERGENCIA x2 ESPERA IML QUARTO x3 BWC PNE x3 SL ROUPAS E TC. LIMPOS ROUPAS SUJAS LIXO COMUM LIXO ORGÂNICO DEP. MACAS MATERIAIS ESTERILIZADOS POSTO DE ENF. EXPURGO REFEITÓRIO COZINHA BWC FEM BWC MASC VESTIÁRIO FEM VESTIÁRIO MASC CIRCULAÇÃO SALA DESCANSO SALA ESTUDOS CIRCULAÇÃO SALA ADM SALA SERV SOCIAL SALA REUNIOES BWC FEM BWC MASC BWC PNE 43,90m² 335,62m² 140,17m² 20,70m² 15,00m² 123,03m² 20,79m² 21,73m² 15,66m² 162,43m² 12,93m² 17,59m² 12,24m² 31,36m² 32,28m² 15,66m² 15,66m² 17,32m² 3,75m² 19,80m² 20,70m² 17,32m² 17,32m² 17,32m² 46,80m² 26,10m² 140,11m² 24,32m² 24,32m² 24,32m² 24,84m² 20,18m² 31,32m² 52,40m² 26,10m² 26,10m² 26,10m² 10,89m² 10,89m² 4,45m² ESTENDAL 10,15m² DML 11,90m² ESTACIONAMENTO AMBULATÓRIO 2209,88m² TABELA DE ESQUADRIAS N C O PERSPECTIVA DA FACHADA AMBULATORIAL PLANTA DE SETORIZAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIODE MARINGÁ UNICESUMAR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO R.A.: 1511587-2 ORIENTADORA : ANA MARIA LEME PRANCHA: 4 6 C O ONCOLOGIA ADULTOS FARMÁCIA DEPÓSITO DA FARMÁCIA RECEPÇÃO ARQUIVOS TRIAGEM SALA DE ESPERA BWC FEM BWC MASC CONSULT. x9 CIRCULAÇÃO PSICÓLOGOS x2 REGISTRO E ESPERA DML PLANTÃO DOS MÉDICOS PREPARO/ARMAZ. DE FONTES EXPURGO CIRCULAÇÃO BWC MASC SL. DE SIMULAÇÃO EXAMES MATERIAIS ESTERILIZADOS COPA NUTRICIONISTA x3 ORTOV. SUPERF. x2 ACELER. LINEAR x2 MOLDES E MÁSCA. VESTIÁRIO DEP. DE MACAS PREPARO DO PACI. CONSULTÓRIO x2 ORTOV. PROFUNDA CONSULTÓRIO CONSULTÓRIO CIRCULAÇÃO BWC MASC BWC FEM SL. MEDICAMENTOS EMERGÊNGIAS EXPURGO MAT. ESTERILIZAD. 24,32m² 18,11m² 129,15m² 17,59m² 20,70m² 122,20m² 11,40m² 17,33m² 14,35m² 112,18m² 10,89m² 8,91m² 58,68m² 8,79m² 18,27m² 11,09m² 19,57m² 22,18m² 16,32m² 207,45m² 15,01m² 22,77m² 10,89m² 17,55m² 17,55m² 10,89m² 18,00m² 10,44m² 17,33m² 14,17m² 18,11m² 12,60m² 14,76m² 120,28m² 24,84m² 25,92m² 18,36m² 24,84m² 18,36m² 11,47m² BRAQUITERAPIA 18,00m² BWC FEM 14,35m² POSTO DE ENFERM. 20,92m² SL. DE APLICAÇÃO 39,82m² CAPELA CAPACIDADE PARA 100 PESSOAS 177,41m² ONCOLOGIA INFANTIL RECEPÇÃO ARQUIVOS TRIAGEM BWC MASC SALA DE ESPERA FRALDÁRIO BWC FEM 147,06m² 13,38m² 14,49m² 15,68m² 133,78m² 11,90m² 12,42m² TABELA DE ESQUADRIAS TABELA DE ESQUADRIAS PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS PERSPECTIVA DA FACHADA DA RECEPÇÃO ESTACIONAMENTO CENTRO DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS 2216,72m² PLANTA DE SETORIZAÇÃO N PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ UNICESUMAR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO R.A.: 1511587-2 ORIENTADORA : ANA MARIA LEME PRANCHA: 5 6 N ONCOLOGIA INFANTIL CIRCULAÇÃO CONSULT. x9 PSICÓLOGOS x2 REGISTRO E ESPERA DML PLANTÃO DOS MÉDICOS PREPARO/ARMAZ. DE FONTES EXPURGO CIRCULAÇÃO SL. DE SIMULAÇÃO EXAMES MATERIAIS ESTERILIZADOS COPA NUTRICIONISTA x3 ORTOV. SUPERF. x2 ACELER. LINEAR x2 MOLDES E MÁSCA. VESTIÁRIO DEP. DE MACAS PREPARO DO PACI. CONSULTÓRIO x2 ORTOV. PROFUNDA CONSULTÓRIO CONSULTÓRIO CIRCULAÇÃO BWC MASC BWC FEM SL. MEDICAMENTOS EMERGÊNGIAS EXPURGO MAT. ESTERILIZAD. 112,18m² 14,35m² 10,89m² 8,91m² 58,68m² 8,79m² 18,27m² 11,09m² 19,57m² 22,18m² 16,32m² 207,45m² 22,77m² 10,89m² 17,55m² 17,55m² 10,89m² 18,00m² 10,44m² 17,33m² 14,17m² 18,11m² 12,60m² 14,76m² 119,60m² 24,84m² 25,92m² 27,52m² 14,35m² 24,84m² 11,47m² BRAQUITERAPIA 18,00m² BWC FEM 14,35m² POSTO DE ENFERM. 20,92m² SL. DE APLICAÇÃO 39,82m² BWC MASC 15,01m² DML 14,35m² ESTACIONAMENTO ATENDIMENTO INFANTIL 1796,29m² C O TABELA DE ESQUADRIAS PLANTA DE SETORIZAÇÃO PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO INFANTIL PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO INFANTIL PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO INFANTIL CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ UNICESUMAR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO R.A.: 1511587-2 ORIENTADORA : ANA MARIA LEME PRANCHA: 6 6 C O UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ- PR ISABELA ALMEIDA MASSUCATO MARINGÁ – PR 2019 Isabela Almeida Massucato INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ- PR Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar – Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Me. Ana Maria Leme MARINGÁ – PR 2019 FOLHA DE APROVAÇÃO ISABELA ALMEIDA MASSUCATO INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ- PR Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar – Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Me. Ana Maria Leme. Aprovado em: ____ de _______ de _____. BANCA EXAMINADORA __________________________________________ Nome do professor – (Titulação, nome e Instituição) __________________________________________ Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição) __________________________________________ Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição) 3 INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ- PR Isabela Almeida Massucato RESUMO Devido à crescente preocupação da condição dos espaços hospitalares os projetos vêm sofrendo modificações para humanização dos ambientes com elementos que auxiliam na recuperação dos enfermos. Portanto, a arquitetura hospitalar junto com a humanização leva em conta o estudo de componentes físicos, psicológicos, sociais, emocionais e éticos que podem fornecer os requisitos básicos necessários para o bem-estar dos profissionais da saúde e seus pacientes. Assim, o objetivo do presente estudo é levantar as características necessárias para humanização do ambiente hospitalar, a fim de auxiliar no tratamento oncológico, compreender as necessidades dos usuários de uma edificação da saúde voltada para o tratamento e diagnóstico de neoplasias, procurar o entendimento das normas e leis municipais de Maringá-PR, e ajudar o desenvolvimento de um projeto arquitetônico de um centro oncológico que favoreça aspectos físicos e psicológicos dos usuários. Palavras-chave: Humanização, Oncologia, Tratamento. INFLUENCE OF ARCHITECTURE AND LANDSCAPING IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT: ARCHITECTONIC PROPOSAL TO A CANCER CENTRE IN MARINGÁ-PR ABSTRACT Due to the growig concern about the condition of the hospital spaces, the designs has been suffering modifications searching for the humanization of enviroments with elements that assist in the recovery of the patients. Therefore, the hospital architecture along with the humanization takes into account the study of physical, psychological, social, emotional and ethical components that can provide the basic requirements necessary for the well-being of healthcare professional and their patients. Thus, the objective of the present study is to raise the necessary features for humanization of the hospital environment, in order to assist in cancer treatment, understand the needs of the users of a building of health focused on the treatment and diagnosis of cancer, seek the understanding of the rules and bylaws of Maringá- PR, and help the development of architectural design of a cancer centre that promotes physical and psychological aspects of users. Keywords: Humanization, Oncology, Treatment. 4 1. INTRODUÇÃO O câncer representa um dos maiores índices de mortalidade no Brasil e no Mundo. Apenas no estado de São Paulo, entre os anos de 2010 e 2013, cerca de 184.293 pessoas foram a óbito conforme o levantamento feito em 2014 pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer). Em Maringá, apenas no primeiro semestre de 2018 24 mulheres morreram de câncer de mama. Em 2017 ao todo foram 43 mortes somente em casos de câncer de mama. Devido ao crescente número de casos de câncer é necessário um espaço que atenda totalmente a demanda da região, mesmo que em Maringá já exista uma unidade para tratar os pacientes, é importante destacar que há uma espera considerável para atendimento, desde os que necessitam de consultasaté aos que já estão em tratamento. Inúmeras internações e longos períodos de tratamento fazem parte da rotina dos pacientes com câncer e seus acompanhantes, que precisam adotar os espaços hospitalares como uma extensão de seu próprio lar, em vista disso, a preocupação com a qualidade dos espaços a serem ocupados se torna extremamente importante, pois possuem influência no convívio dos pacientes, na relação com os profissionais de saúde e no tratamento da doença. O período de tratamento pode provocar transtornos psicológicos, pois deixa o paciente vulnerável em um local diferente do seu convívio e sem domínio sobre seu corpo, ou seja, em estado debilitado. Portanto, é preciso que o centro oncológico seja visto como uma possível unidade de acolhimento e integração às famílias, pois geralmente são espaços exclusivamente técnicos e funcionais, desconsiderando as necessidades psicológicas dos usuários. A arquitetura possui o papel de impulsionar a melhora do paciente por meio de um projeto humanizado e acolhedor. Unidades de saúde, quando bem projetadas, podem reduzir infecções e influenciar no tratamento físico e psicológico dos pacientes. Os profissionais também podem ser afetados positivamente pela edificação, tendo maior rendimento e concentração; exames e atividades terapêuticas serão efetuados com maior êxito, e o resultado final do tratamento será melhor se comparado com um ambiente hospitalar comum. O objetivo do trabalho é desenvolver o projeto de um centro oncológico por meio do levantamento das características desejáveis para este tipo de edificação, das necessidades e dificuldades enfrentadas pelos usuários, sejam pacientes, acompanhantes ou profissionais, e através do entendimento da influência da arquitetura durante o período de tratamento. 5 2. NECESSIDADES E DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PACIENTES COM CÂNCER E SEUS ACOMPANHANTES Após as primeiras percepções de alteração na saúde as pessoas já enfrentam o medo do desconhecido. Muitas vezes, os obstáculos já surgem na tentativa de conseguir consultas, primeiramente com médico geral, depois com um profissional especialista e seu encaminhamento para exames. O espaço de tempo entre o diagnóstico e a escolha do tratamento gera apreensão e ansiedade diante das incertezas à frente, pois as pessoas associam o câncer ao sofrimento e a morte. Frequentemente os pacientes passam horas nas salas de espera, e podem aproveitar o tempo conhecendo pessoas em situação similar. Essa atitude auxilia a enfrentar a doença e provoca sentimentos de esperança e força para sobreviver. A convivência com outros acometidos pelo câncer como os grupos de apoio, a presença da religião e de amigos, minimizam o sentimento de solidão. Tanto pacientes quanto acompanhantes relatam a importância de compartilhar e ser ouvido sobre seus problemas, eles procuram amparo em alguma pessoa ou grupo como válvula de escape para suas emoções e sentimentos acerca da doença e sua trajetória. A fé também é um elemento fonte de motivação que sustenta os pacientes e seus familiares ao longo do caminho a ser trilhado. As principais dificuldades relatadas por pacientes são os efeitos colaterais das sessões de quimioterapia e radioterapia, pois é recorrente a exposição contínua a estes procedimentos invasivos, dentre eles estão o mal-estar e a depressão ao ver o corpo sofrendo mudanças como: queda de cabelo, alteração no peso, sensibilidade e queimaduras na pele devido à radioterapia. Também é possível considerar efeitos colaterais do tratamento o cansaço devido aos vários deslocamentos para comparecer aos serviços de saúde, o longo tempo de espera para retornar ao lar, e para quem está usufruindo de um transporte coletivo a necessidade de alimentar-se durante o período fora de casa, bem como a dificuldade financeira para custear tais refeições. Além das dificuldades citadas anteriormente, os pacientes sofrem preconceito em locais de convivência, entre conhecidos e no trabalho e ainda enfrentam falhas na comunicação com os serviços de saúde prestados, pois vivenciam a falta de explicação sobre o tratamento e o prognóstico da doença, o que não o permite ter voz ativa nas decisões acerca dos próximos passos para a cura, além de negligência e complicações em relação à burocracia. 6 3. INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E DO PAISAGISMO NO PERÍODO DE TRATAMENTO Para estimular o contentamento dos pacientes é imprescindível que a edificação seja idealizada para evitar ou aliviar o estresse. A saúde mental é o que determina se o paciente irá recuperar-se da doença ou ceder totalmente a ela. O ambiente possui influência significativa na qualidade física e mental das pessoas que o utilizam. Estudos comprovam que um hospital com muito barulho, desordenado, sem privacidade, que tira a autonomia do paciente e que não oferece ao usuário o controle do seu ambiente prejudica o tratamento, podendo até mesmo causar depressão, inércia, aumento na pressão arterial e menor funcionalidade do sistema imunológico. (ULRICH, 1990) Como resultado do estresse, causado pelo ambiente monótono, pode surgir vários sintomas, sendo eles psicológicos (ansiedade e depressão), fisiológicos (pressão arterial, tensão muscular, alteração hormonal) e comportamentais (isolamento social, passividade e abuso de substâncias). As condições que ajudam a reduzir o estresse e promovem o bem estar dos pacientes fazem parte das características de humanização do ambiente hospitalar e são: domínio do ambiente, local que possibilita suporte social e distrações positivas. Edificações que conseguem reproduzir positividade nos pacientes estimulam a mesma sensação nos profissionais da saúde, reduzindo o desgaste causado pela rotina de trabalho e melhorando a concentração. Pesquisas de Roger Ulrich indicam que a natureza estimula a redução do estresse, pois provoca sentimentos positivos, reduzindo negatividades e despertando a atenção para a paisagem expulsando pensamentos desagradáveis e perturbantes. Apenas a desconcentração que a paisagem natural causa{,} possibilita o corpo recarregar as energias e descansar. Elementos que podem ajudar na relação da saúde mental e física são citados pela Psiconeuroimunologia (PNI), termo usado por Robert Ader em menção aos sentimentos que surgem durante tratamento das enfermidades. A PNI estuda a criação de ambientes que podem evitar doenças, minimizar sintomas e acelerar a cura. As paisagens naturais são ricas em estímulos sensoriais, tornando-se a principal terapia para possibilitar a qualidade de vida das pessoas. Devido às variações do dia a natureza se transforma a cada hora que passa e traz diversas cenas em um único local, estimulando o usuário com a iluminação variada, com os pássaros, com o som do balançar das árvores, com os aromas das plantas, com as formas presentes e com a interação palpável dos elementos. O benefício de tais estímulos sensoriais é formalizado pela interação com o processo de cura do paciente, estimulando a agilidade e a minimização da dor. Por isso se faz relevante a integração interior/exterior, tornando as vistas para jardins com quedas d’água cada vez mais adicionadas em projetos para ambientes da saúde. Os jardins terapêuticos são projetados para ajudar no tratamento dos pacientes, sendo sempre um lugar quieto e tranquilo, promovendo a 7 autorreflexão do paciente com a ajuda de plantas que possuem propriedades de cura e que despertam sentidos e estímulos nos usuários. 4. CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS EM UMA CLÍNICA ONCOLÓGICA – PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO Nos dias atuais, o principal propósito dos centros de saúde é poder disponibilizar aos seus enfermos ambientes que podem colaborar com a recuperação, isto é, locais idealizados para beneficiar em aspectos físicos e psicológicos, melhorando a qualidade da permanência no ambiente.Pesquisas sobre a arquitetura na saúde evidenciam as mudanças necessárias na aparência, na funcionalidade e na sensação dos ambientes para humaniza-los, entretanto, não é possível definir com precisão como deve ser o local de cura. Estudos demonstram que alterações no espaço hospitalar possibilitam a redução do estresse sofrido pelos pacientes e até minimizam os custos dos tratamentos. Segundo Gruffydd (1967), a organização espacial requer certa complexidade, proporcionando variedade de elementos, de formas e texturas que despertem a curiosidade e o interesse do observador, buscando sempre equilíbrio e organização a fim de evitar exageros prejudiciais, pois a ordem e a eficiência desses elementos influenciam no senso de confiança dos pacientes e visitantes. Proporcionar a integração entre interior e exterior é essencial para evitar alterações no ritmo circadiano do paciente que se encontra constantemente na cama, uma vista ampla que proporcione uma visão geral do espaço, que contenha elementos que possuem movimento como vegetação apropriada que libere fragrâncias, que tenha diversas cores, água em movimento, mudança de iluminação e som de pássaros são necessários para estimular as percepções do observador. A iluminação natural e artificial podem qualificar os espaços hospitalares, principalmente, considerando-se o estado debilitado dos pacientes e a permanência destes no local de tratamento. Quando combinadas, as iluminações devem satisfazer as normas de iluminância mínima ideal, que visa o conforto do usuário. A luz solar ajuda na absorção de fósforo e cálcio para fortalecer os ossos; Controlar proliferação de vírus e de infecções; Melhorar a aptidão física, reduzindo a pressão arterial e aumentando a quantidade de oxigênio. Ruídos da natureza, como pássaros e água em movimento, tem efeito tranquilizador e podem ocultar a percepção de sons indesejáveis como o das máquinas. Por isso, o uso de jardins estimulantes vem sendo tão presente na atualidade. As plantas exalam bons aromas e limpam o ar, absorvendo toxinas, alegrando o espaço e proporcionando contato com a natureza. Janelas com vistas para jardins possibilitarão a visualização das variações do dia. O contato com a natureza irá promover o relaxamento e a melhora do paciente, garantindo conforto térmico, visual e psicológico. 8 Ambientes de tratamento devem ter uma decoração que remete o paciente a um quarto de hotel, consequentemente estimulando uma recuperação acelerada e mais confortável . Tais espaços, geralmente, possuem poltronas, área de estar e mesas para jantar, a fim de influenciar os pacientes a serem mais ativos e sociais. Minimizando dessa forma o sentimento de estar em confinamento e obtendo recuperação acelerada. Algumas especificações técnicas para o projeto de um ambiente hospitalar são de extrema importância para evitar possíveis acidentes. Nos pisos, por exemplo, é adequado o uso de materiais firmes como manta vinílica, linóleo e borracha; O revestimento das paredes dependerá da função do ambiente, porém, opções interessantes são tintas à base de água, por não exalar cheiro e controlar a emissão de voláteis orgânicos, papéis de parede, painéis vinílicos e amadeirados; Para as esquadrias, as indicações do arquiteto Marcos Cardone são o uso de alumínio, aço ou madeira, sempre se preocupando com redutores de abertura nas janelas localizadas em pavimentos mais altos. Para concluir o estudo, sabe-se que os elementos que causam distrações positivas e reduzem a ansiedade devem estar presentes no espaço hospitalar, e que os usuários se sentem melhor possuindo controle sobre o ambiente no qual se encontram dessa forma o suporte social faz toda a diferença para a rotina do hospitalizado e seus familiares, portanto, algumas estratégias arquitetônicas devem ser destacadas: Disponibilizar um ambiente privativo para pacientes vestirem-se em salas de imagens; Permitir acesso ao controle da televisão nos quartos dos pacientes e nas salas de visitas; Permitir acesso ao controle da temperatura e iluminação do quarto para pacientes e acompanhantes; Jardins ou pátios acessíveis para serem usados; Local para os pacientes se dedicarem a algum hobby; Áreas de descanso para os profissionais da saúde; Aposentos agradáveis para acompanhantes passarem a noite; Locais de encontro para estimular a integração social entre usuários; Evitar cadeiras enfileiradas, encostadas às paredes ou fixas, pois elas reduzem a interação social; Presença de espaços abertos ao exterior; Janelas baixas permitindo a vista exterior; Iluminação e uso de cores adequadas à necessidade do paciente; Vistas para a natureza, com todos os estímulos necessários para proporcionar ao usuário sentimentos positivos. 9 5. CORRELATOS Sendo uma análise detalhada de uma obra arquitetônica os correlatos podem ajudar a reconhecer a qualidade do projeto, seus erros e acertos, bem como servem de inspiração para os profissionais que realizam esse tipo de estudo antes de conceber um futuro projeto, pois a observação minuciosa de obras de grandes arquitetos leva a compreender aspectos que devem ser levados em consideração na hora de arquitetar. As informações coletadas das edificações escolhidas para análise foram descritas de forma semelhante, reunindo as características de cada obra individualmente e possibilitando o entendimento completo do edifício para auxílio na concepção do projeto. Todas as obras descritas são estabelecimentos de saúde e foram projetados através do ideal da humanização, sendo assim, inspirações e diretrizes para a o desenvolvimento de um futuro projeto. 10 5.1. Hospital infantil Lady Cilento Localizado na cidade de Brisbane, Austrália, e idealizado pelos arquitetos Conrad Gargett e Lyons, esta obra é um hospital-escola especializado em pediatria. O edifício possui doze pavimentos que somam 115 mil metros quadrados. Sua fachada possui tons esverdeados e roxos que remetem a flora nativa e o identificam como um local projetado para crianças, as cores são usadas tanto externa quanto internamente e podem até ser encontradas na paisagem natural. Figura 1- Fachada Hospital infantil Lady Cilento Fonte: Dianna Snape (2014) Os projetistas realizaram pesquisas históricas e concluíram que a funcionalidade dos hospitais se preocupa apenas em atender as necessidades do profissional da saúde, portanto, para fugir do convencional apresentaram uma forma em gabarito médio, locado de modo diferenciado para gerar terraços jardins para os pacientes. Além da alta funcionalidade, o edifício ainda contempla de tecnologia de ponta para o tratamento dos pacientes. Entre as estratégias fundamentais usadas para prover suporte e bem estar aos pacientes estão: percursos claros, conexões com o exterior e vistas para o ambiente natural. No centro da planta, há espaços com pé-direito duplo que fazem parte do átrio vertical, eles continuam além da rua através de portais e sacadas externas para permitir a apreciação da vista urbana. 11 Figura 2- Recepção do Hospital Infantil Lady Cilento Fonte: Dianna Snape (2014) O misto de espaços verticais e horizontais marca a circulação do hospital, ajudando a criar um mapa mental do edifício usando os elementos arquitetônicos como meio de orientação. Observa-se a partir da planta baixa que não há muitos corredores e os existentes não são extensos, o que consequentemente interliga os espaços sem precisar percorrer longas distâncias. Pode-se notar também que a geometria dos espaços se adapta à forma do edifício, concluindo que a forma foi tão bem idealizada quanto a planta baixa. Figura 3- Corredor com vista para o Átrio Central do Hospital Infantil Lady Cilento Fonte: Dianna Snape (2014)12 O maior destaque em observação está na funcionalidade e os elementos utilizados para humanizar o ambiente, como as cores atrativas para as crianças, os espaços de circulação bem iluminados com vista pra um ambiente central e as esculturas de jardim vertical dentro dos próprios jardins terapêuticos, estes que servirão de influência e inspiração para o projeto arquitetônico. 5.2. Hospital infantil Nemours Situado na cidade de Orlando, Flórida – EUA, o projeto do grupo Stanley Beaman & Sears foi concluído em 2012 e possui uma área de 192 mil metros quadrados. A ideologia dos arquitetos era comprovar os estudos sobre o “ambiente que cura” trazendo melhor qualidade de vida por meio do projeto e buscando também tranquilizar os pais e prender a atenção das crianças. Figura 4- Fachada da entrada de emergência do Hospital Infantil Nemours Fonte: Jonathan Hillyer (2013) O principal partido para idealizar o layout da planta se fez pelo repetido questionamento dos dirigentes sobre o que será melhor para as crianças, sendo este o centro da prioridade organizacional. Portanto, as estratégias arquitetônicas utilizadas para tranquilizar os pacientes foram: quartos com espaços para dois pais, lavanderia, balcão de atendimento em todos os pavimentos, salas de estar e recreação com visitas e acesso ao ar livre, jardins com espaço para descanso e lazer, terraços-jardim, piscina recreativa, palco para apresentações e jardim interativo. 13 Figura 5- Jardim Térreo do Hospital Infantil Nemours Fonte: Jonathan Hillyer (2013) Este alto investimento com paisagismo reflete a necessidade de tornar os pacientes mais ativos e livres de pensamentos negativos. Executado em sistema pré-moldado, vidro, terracota e painéis de metal, combinando materiais de alto desempenho atribuindo simplicidade e modernidade aos espaços internos. O mobiliário é predominantemente colorido e há imagens que definem os espaços. Nos quartos, a cor da iluminação pode ser definida pela criança, o que cria uma fachada totalmente dinâmica devido aos vidros translúcidos que deixam a lembrança de que há crianças recebendo cuidados. Figura 6- Hospital Infantil Nemours à noite Fonte: Jonathan Hillyer (2013) 14 Ao analisar a implantação do hospital é possível notar a grande quantidade de jardins externamente e internamente, o que resulta em uma área igualada ou até maior do que a do próprio edifício. As características que servirão como inspirações para a futura proposta arquitetônica são: estratégias de iluminação, elementos de distração dos pacientes e jardins característicos bem distribuídos. 5.3. Segundo lugar concurso UBS – DF A proposta para o concurso de uma UBS no Parque do Riacho, DF, buscou um equilíbrio entre funcionalidade e humanização dos ambientes. Valorizando a dimensão humana, foi possível atingir a qualidade de espaços coletivos sem perder a racionalidade. Há um pavilhão central que organiza todo o fluxo da Unidade Básica de Saúde conectando os blocos que possuem diferentes funções: de um lado há os blocos principais com consultórios para atendimento, do outro lado estão os ambientes de apoio e aos fundos encontra-se o bloco de serviços destinado aos funcionários e burocracias. Figura 7- Maquete Elettrônica da fachada da UBS Fonte: CODHAB-DF (2016) Entre o pavilhão central há vários jardins que possibilitam múltiplas salas de espera, uma em frente a cada setor de atendimento. Estas salas dispersam a grande aglomeração de pessoas e possibilitam uma tranquilidade na hora de aguardar a consulta. Devido à grande umidade e clima quente do local no qual a UBS está inserido, o beneficio dos jardins se dá em proporcionar uma arquitetura bioclimática, criando iluminação e ventilação natural através de 15 claraboias. Há também espelhos d’água nos pátios externos que produzem umidificação dos ventos e consequentemente o resfriamento dos consultórios Figura 8- Maquete Eletrônica dos jardins entre as salas de espera da UBS Parque do Riacho Fonte: CODHAB-DF (2016) A horizontalidade da edificação possibilita adequação ao local inserido, assim como o equilíbrio entre acessos públicos e individuais. Os blocos em forma de pente garantem a melhor organização espacial e uma flexibilidade de implantação e expansão. A modulação de 1,20m também permitiu o uso de um sistema construtivo econômico, pois possibilitou a aplicação de estrutura metálica em malha, vencendo os vãos necessários no projeto. As divisórias internas foram feitas em gesso acartonado para possibilitar futuras modificações. Figura 9- Maquete Eletrônica da implantação do edifício Fonte: CODHAB-DF (2016) 16 Entre as soluções adotadas nesta obra, as que servirão de inspirações para o futuro projeto arquitetônico são: modulação dos ambientes, jardins para separar as salas de espera, blocos com funções separadas sem segregação, implantação em forma de pente e sistema em claraboias para ventilação cruzada. 5.4. Centro de Oncologia Infantil Princess Maxima Projetado em 2018 pelos arquitetos do escritório LIAG, a obra localizada em Heidelberglaan, Holanda, conta com 45 mil metros quadrados e se qualifica como o maior centro de oncologia infantil Europeu. O principal propósito do projeto é valorizar o contínuo desenvolvimento da criança mesmo durante o período da doença, por isso foi dada grande atenção ao fator família resultando em um novo conceito de fluxos e ambientes, um bom exemplo disso é destacando que nos dormitórios há um quarto para crianças ao lado do quarto para seus pais com portas de correr para conectar ou dividir os ambientes, proporcionando a sensação de estar em casa e cada dormitório tem acesso privativo a um ambiente ao ar livre. Figura 10- Fachada do Centro de Oncologia Infantil Princess Maxima Fonte: Ronald Tilleman (2018) Os espaços coletivos foram projetados de acordo com a faixa etária usuária e sua necessidade, estimulando o desenvolvimento social e emocional para todas as idades. Há salas que possibilitam atividades em família como cozinhar, se alimentar, estabelecer relações fraternais e assistir aulas. O fluxo do edifício foi pensado para promover a integração entre as pessoas, fazendo com que todos os usuários (médicos, enfermeiros, pacientes e pesquisadores) se encontrem. 17 Figura 11- Área do Jardim Recreativo Fonte: Ronald Tilleman (2018) Aspectos como iluminação, ventilação e tranquilidade do entorno receberam uma atenção especial para contribuir para a recuperação e bem-estar dos pacientes. Uma vez que o centro oncológico está localizado junto ao hospital de crianças, foi inserida uma ponte com vidros coloridos para interligar e permitir o uso compartilhado das instalações. O hospital- escola Princess Maxima conta também com uma tecnologia de ponta fornecida pela empresa Wolters Kluwer Health. As ferramentas UpToDate e Lexicomp combinam os estudos mais recentes e garantem melhor eficiência para reduzir a variabilidade do cuidado. Figura 12- Ponte que interliga o Hospital Infantil com o Centro de Oncologia Fonte: Ronald Tilleman (2018) 18 As estratégias arquitetônicas que se destacam nessa obra e podem inspirar o futuro projeto são: ambientes para convívio familiar e ambientes de convívio social, separados por faixa etária. 5.5. Centro Oncológico Kraemer Idealizado para a cidade de Anaheim, EUA, o edifício projetado em 2015 pelo grupo Yazdani Studio of CannonDesign, possui área de 1486 metros quadrados e busca fugir do convencional. Sendo assim, os centros de tratamentos de radiação foram tirados do subsolo e colocados no centro da edificação, possuindo paredes três vezes mais grossas em volta para conter a radiação emitida.O edifício conta ainda com jardins zen verticais para proporcionar luz natural e contato com o exterior, elementos que servem de apoio para as necessidades psicológicas dos pacientes. Figura 13- Jardim interno na sala de exames radioativos Fonte: Bruce Damonte (2016) Seguindo o ideal de aliviar o estresse e a ansiedade que acompanham os pacientes ao longo do tratamento, os arquitetos valorizaram a entrada de luz natural, vistas para a natureza 19 e cores neutras e calmas que, de acordo com eles, remete a um spa. A fachada de vidro foi utilizada para esculpir o edifício e conectar o interior e exterior com uma trama impressa que lembra o reflexo de um bosque, que fica mais ou menos densa para dar a privacidade necessária de cada ambiente. Figura 14- Fachada do Centro Oncológico Kraemer Fonte: Bruce Damonte (2016) Ao observar a planta baixa é possível observar que há apenas quatro corredores principais e longos, sendo que em dois deles a área foi utilizada como sala de espera, ou seja, as pessoas possuem um contato maior com médicos e enfermeiros do local. Há também salas de exames ao norte e ao sul da edificação, reduzindo o percurso longo que seria feito e que causa muito desconforto aos pacientes. Figura 15- Corredor Lateral com vista para o exterior Fonte: Bruce Damonte (2016) 20 O destaque deste projeto se dá através do uso de cores neutras e tons amadeirados para compor o interior dos ambientes e também o inovador uso de jardins em salas radioativas, onde o paciente se encontra frequentemente tenso e a vista pode ajudar a aliviar e desviar os pensamentos negativos para a apreciação. É importante também destacar que os arquitetos queriam uma fachada envidraçada para que, à noite, com luzes acesas, a edificação fosse um lembrete e um símbolo de força àqueles que estão em processo de tratamento contra o câncer. 6. SITUAÇÃO EM MARINGÁ-PR Na cidade de Maringá – PR, apenas dois hospitais são responsáveis por atender a demanda de pacientes com câncer. O Hospital do Câncer (H.C) e o Hospital Bom Samaritano são os únicos com infraestrutura adequada para atender não somente o município (que já conta com 417.010 habitantes), como também toda a região. De acordo com a estimativa de 2018 feita pelo INCA, cerca de 25% da população do Paraná e Curitiba receberam diagnóstico de câncer. A cidade de Maringá recebe não apenas casos locais, mas também de municípios vizinhos que não possuem a infraestrutura necessária para atender, o que gera a superlotação das instalações da cidade e aumentando cada vez mais a fila de espera para atendimentos, consultas e exames. O projeto proposto foi inteiramente pensado para atender apenas casos já em tratamento, para que as unidades existentes em Maringá consigam diagnosticar com mais agilidade novos casos. A unidade proposta também trará melhor qualidade no atendimento oncológico infantil, pois na cidade não há local especializado em pediatria oncológica. 7. DIRETRIZES PROJETUAIS Ao definir a escolha do formato modular da edificação e o local de implantação da proposta arquitetônica, sendo este na esquina final da quadra localizada na Avenida Horácio Raccanello com a Avenida Reitor Rodolfo Purpur, já foi possível premeditar algumas ideias para acesso à edificação, idealizando dois deles principais e um emergêncial. Um dos acessos será designado para atendimento infanto-juvenil e outro para atendimento adulto-idoso. a ala de atendimento ao idoso será localizada próximo ao infantil, para que ocorra um melhor contato entre estas faixas etárias de pacientes. A quantidade e o longo comprimento de corredores serão evitados através de jardins, e quando se fizer necessária a ocorrência destes, deverá ter uma boa iluminação e elementos que desviem a atenção do pensamento negativo dos usuários. 21 A locação da edificação deverá ser feita com uma malha de projeto pré-definida, tornando o sistema construtivo mais simples. Tendo em vista que a unidade de saúde de uma clínica oncológica se divide em basicamente dois serviços, a anamnese (consulta e avaliação do paciente) e o tratamento (muitas vezes quimioterápico), Será imprescindível o uso de blocos que terão funções definidas, por exemplo: em um bloco será feita a recepção com atendimento clínico e administrativo, em outro bloco a área de tratamento dos pacientes adultos, e em um terceiro bloco o local do tratamento infanto-juvenil. Entre estes haverá jardins, sendo alguns interativos, outros para apreciação e descanso, e outros ainda para recreação infantil. É importante destacar a preocupação com a privacidade dos pacientes em frente aos laboratórios de imagens, oferecendo salas para troca de roupas, e também a preocupação em amenizar a tensão que estes laboratórios radioativos causam nas pessoas, tentando trazer vistas para jardins privativos e bem isolados para que possam conter a radiação. Faz-se presente também a preocupação com o acompanhante do enfermo, pois ninguém que está debilitado gosta de ver seu parente ou responsável sofrendo com as consequências da situação em que se encontra, portanto os acompanhantes que estão com alguém em estado de internação deverão ter repousos confortáveis junto à cama do paciente. Na área de atendimento adulto-idoso as cores devem ser neutras e calmas, remetendo os pacientes a um hotel ou spa, já na área de atendimento infanto-juvenil, as cores utilizadas deverão estimular a imaginação das crianças e desviar a atenção delas em relação a situação em que se encontram, sendo que a interligação entre estas áreas deverá ser feita de forma dinâmica. Haverá painéis de Led espalhados na área infantil onde suas cores poderão ser escolhidas pelas crianças. É imprescindível uma quantidade correta de iluminação para permitir uma boa visualização da equipe de saúde enquanto os pacientes estão recebendo a medicação, portanto o uso de spots focalizados acima das cadeiras se fará presente e estará disponível apenas para a equipe controlar. Clarabóias e Janelas Altas deverão garantir uma arquitetura bioclimática, juntamente com espelhos d’água e terraços jardins que, além disso, também irão oferecer uma melhor integração com o interior do edifício. 22 8. CONCLUSÃO Com a elaboração de todas as pesquisas bibliográficas, é possível concluir que a arquitetura possui papel fundamental em relação à cura dos pacientes, principalmente a nível psicológico, pois os enfermos utilizam do espaço para apreciação a fim de desviar o pensamento da doença, que é comumente associada à morte. Os usuários da edificação destinada à saúde valorizam a humanização dada ao local, portanto os profissionais e seus pacientes utilizam os espaços para organizar a mente e seguir com suas rotinas. Assim, áreas destinadas a lazer e fé dentro de hospitais possuem o poder de amenizar a dor, elevar a esperança de cura e a qualidade de vida, proporcionar momentos de reflexão e convivência social, assim como tornar o corpo do paciente mais ativo, melhorando sua chance de sobrevivência. 23 REFERÊNCIAS AECweb/e-Construmarket; Projetos de hospitais pedem máxima integração entre arquitetura e saúde; Disponível em: <www.aecweb.com.br/cont/m/rev/projetos-de-hospitais-pedem- maxima-integracao-entre-arquitetura-e-saude_16115_10_0>. Acesso em: 24 ago, 2019. BORGES, Mádia. A Arquitetura e a sua influência na saúde das pessoas.-2017- Disponível em: <www.bgarquitetura.com.br/blog/a-arquitetura-e-sua-influencia-na-saude-das-pessoas/>. Acesso em: 22 ago. 2019. Centro de Oncologia Infantil Princess Maxima / LIAG Architects. Disponível em:<www. archdaily.com.br/br/912899/centro-de-oncologia-infantil-princess-maxima-liag-architects>. Acesso em: 24 ago, 2019. Centro Oncológico Kraemer. Disponível em: <www.hospitalsustentavel.com/cportfolio/centro- oncologico-kraemer/ >. Acesso em: 24 ago, 2019. Centro Oncológico Kraemer / Yazdani Studio of CannonDesign. Disponível em:<www. archdaily.com.br/br/789274/kraemer-radiation-oncology-center-yazdani-studio-of- cannondesign >. Acesso em: 24 ago, 2019. DAMONTE, BRUCE; Kraemer Radiation Oncology Center. Disponível em: <www.brucedamonte.com/projects/kaiser-permanente-kraemer-radiation-oncology-center/>. Acesso em: 24 ago, 2019. HILLYER, JONATHAN; Healthcare. Disponível em: <www.hillyerphoto.com/EXPERTISE- GALLERY/HEALTHCARE/8/thumbs>. Acesso em: 24 ago, 2019. Hospital Infantil Lady Cilento / Lyons + Conrad Gargett. Disponível em:<www.archdaily.com.br/br/781646/hospital-infantil-lady-silento-lyons-plus-conrad- gargett>. Acesso em: 24 ago, 2019. Hospital Infantil Nemours / Stanley Beaman & Sears. Disponível em:<www.archdaily.com.br/br/01-163632/hospital-infantil-nemours-slash-stanley-beaman- and-sears>. Acesso em: 24 ago, 2019. INCA. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil. São Paulo: 2014. LAWSON, Bryan. Healing Architecture. The Architectural Review. n. 1261, p. 72- 75, março 2002. MAIA, N; BIANCHI, G; SUETA, R; Centro de Tratamento Oncológico: A situação da rede de tratamento de câncer de Araçatuba e região. 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Disponível em:<www.hcm.grupomidia.com/tecnologia-ajuda-na-reducao-da-variabilidade-do-cuidado/>. Acesso em: 24 ago, 2019. PEREIRA, D; GOMES, M.L; Dificuldades encontradas pelos pacientes oncológicos: uma revisão interativa. Disponível em: <www.bibliotecaatualiza.com.br/arquivotcc/EON/EON02/PEREIRA-dislene-vasco- oliveira.pdf>. Acesso em: 22 ago, 2019. Premiados – Concurso UBS – CODHAB-DF. Disponível em: <www.concursosdeprojeto.org/2016/05/01/premiados-concurso-ubs-codhab-df/>. Acesso em: 24 ago, 2019. SANTOS, IASMIM M.; Hope: Estudo preliminar de um hospital especializado em oncologia pediátrica para Natal/RN; Trabalho Final de Graduação – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN, 2017. SAYEGH, S; A ambientação de uma Clínica de Oncologia em São Paulo auxiliou médicos e funcionários a tratarem com maior conforto e zelo seus pacientes. Disponível em: <www.au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/125/artigo23183-1.aspx>. Acesso em: 22 ago, 2019. 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