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TFG isabela INFLUENCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE HOSPITALAR

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
UNICESUMAR
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO
R.A.: 1511587-2
ORIENTADORA : ANA MARIA LEME
PRANCHA:
1
6
Partido arquitetônico:
A humanização dos 
estabelecimentos de saúde
É a possibilidade de agregar conforto e qualidade de vida ao ambiente
hospitalar, a proposta surge com base na realidade de que cada vez
mais pacientes procuram um atendimento de maior qualidade fora da 
cidade em que reside, com isso o desgaste emocional se multiplica.
Elementos arquitetônicos mais utilizados neste projeto, como jardins,
iluminação e ventilação natural, cafeterias para fornecer refeições 
básicas aos pacientes e acompanhantes, são humanizadores e 
p o d e m i n f l u e n c i a r p o s i t i v a m e n t e n o t r a t a m e n t o .
É comprovado cientificamente que o contato com a natureza traz
inúmeros benefícios à saúde física e mental, por isso, diversos 
pátios e jardins internos estão localizados através do projeto, todos
c o m a p o s s i b i l i d a d e d e i n t e r a ç ã o .
Um interessante fato é que a fé muitas vezes é um pilar de segurança
para os que estão em fase de tratamento e seus familiares, por isso
há uma capela com uma capacidade de 100 pessoas, para serem 
r e a l i z a d a s o r a ç õ e s e m p r o l d o s e n f e r m o s .
O jardim localizado na Sala de espera da área infantil contem 
brinquedos e elementos interativos, e assim como toda a seção 
infantil, as paredes deverão conter cores e desenhos para passar a 
s e n s a ç ã o d e b r i n q u e d o t e c a d a s c r i a n ç a s .
Há dois estacionamentos destinados aos profissionais da saúde, um
localizado aos fundos do ambulatório que permite acesso direto a
este bloco e à seção clínica dos adultos, possibilitando que os 
médicos cheguem sem serem vistos pelos pacientes fora do
consultório, o outro estacionamento localiza-se na parte inferior do 
terreno e permite o mesmo beneficio porem o acesso restringe
apenas para atender a seção infantil. Existem tambem
as vagas de embarque e desembarque em todos os estacionamenteos. 
Localização:
O Terreno e suas
Características
No local não há nenhuma instalação abandonada existente, a 
circulação de pessoas e carros na rua atualmente é baixa,
portanto os ruídos externos não irão atrapalhar a qualidade do 
descanso e dos atendimentos realizados no local, motivo pelo
qual foi escolhido este local.
O terreno encontra-se na zona 10 de Maringá-PR, ao lado da
Unimed, atualmente, seu estado é de abandono, assim como seu
entorno, que chama atenção por ser uma parte histórica
da cidade, a antiga Sanbra, fundada em 1962 para
abrigar uma indústria algodoeira argentina, assim fornecendo
empregos na cidade até 1993, quando encerrou suas atividades.
UNIMED
AV. HORÁCIO RACCANELLO AV. 
RODO
LFO P
URPUR
N
555,5
556
557,7
555,7
554,4
63,4m
200,0m
N
C
O
AMBULATÓRIO
DESEMBARQUE IML
DESEMBARQUE AMBULATORIAL
RECEPÇÃO
ARQUIVOS
TRIAGEM
SALA DE ESPERA
BWC FEM
BWC MASC
CONSULT. X2
CIRCULAÇÃO
PROCEDIMENTOS x2
ESCOVAÇÃO x2
EMERGENCIA x2
ESPERA IML
QUARTO x3
BWC PNE x3
SL ROUPAS E TC. LIMPOS
ROUPAS SUJAS
LIXO COMUM
LIXO ORGÂNICO
DEP. MACAS
MATERIAIS ESTERILIZADOS
POSTO DE ENF.
EXPURGO
REFEITÓRIO
COZINHA
BWC FEM
BWC MASC
VESTIÁRIO FEM
VESTIÁRIO MASC
CIRCULAÇÃO
SALA DESCANSO
SALA ESTUDOS
CIRCULAÇÃO
SALA ADM
SALA SERV SOCIAL
SALA REUNIOES
BWC FEM
BWC MASC
BWC PNE
43,90m²
335,62m²
140,17m²
20,70m²
15,00m²
123,03m²
20,79m²
21,73m²
15,66m²
162,43m²
12,93m²
17,59m²
12,24m²
31,36m²
32,28m²
15,66m²
15,66m²
17,32m²
3,75m²
19,80m²
20,70m²
17,32m²
17,32m²
17,32m²
46,80m²
26,10m²
140,11m²
24,32m²
24,32m²
24,32m²
24,84m²
20,18m²
31,32m²
52,40m²
26,10m²
26,10m²
26,10m²
10,89m²
10,89m²
4,45m²ESTENDAL 10,15m²
DML 11,90m²
ONCOLOGIA ADULTOS
FARMÁCIA
DEPÓSITO DA FARMÁCIA
RECEPÇÃO
ARQUIVOS
TRIAGEM
SALA DE ESPERA
BWC FEM
BWC MASC
CONSULT. x9
CIRCULAÇÃO
PSICÓLOGOS x2
REGISTRO E ESPERA
DML
PLANTÃO DOS MÉDICOS
PREPARO/ARMAZ. DE FONTES
EXPURGO
CIRCULAÇÃO
BWC MASC
SL. DE SIMULAÇÃO
EXAMES
MATERIAIS ESTERILIZADOS
COPA
NUTRICIONISTA x3
ORTOV. SUPERF. x2
ACELER. LINEAR x2
MOLDES E MÁSCA.
VESTIÁRIO
DEP. DE MACAS
PREPARO DO PACI.
CONSULTÓRIO x2
ORTOV. PROFUNDA
CONSULTÓRIO
CONSULTÓRIO
CIRCULAÇÃO
BWC MASC
BWC FEM
SL. MEDICAMENTOS
EMERGÊNGIAS
EXPURGO 
MAT. ESTERILIZAD.
24,32m²
18,11m²
129,15m²
17,59m²
20,70m²
122,20m²
11,40m²
17,33m²
14,35m²
112,18m²
10,89m²
8,91m²
58,68m²
8,79m²
18,27m²
11,09m²
19,57m²
22,18m²
16,32m²
207,45m²
15,01m²
22,77m²
10,89m²
17,55m²
17,55m²
10,89m²
18,00m²
10,44m²
17,33m²
14,17m²
18,11m²
12,60m²
14,76m²
120,28m²
24,84m²
25,92m²
18,36m²
24,84m²
18,36m²
11,47m²
BRAQUITERAPIA 18,00m²
BWC FEM 14,35m²
POSTO DE ENFERM. 20,92m²
SL. DE APLICAÇÃO 39,82m²
CAPELA
CAPACIDADE PARA 100 PESSOAS 177,41m²
ONCOLOGIA INFANTIL
RECEPÇÃO
ARQUIVOS
TRIAGEM
BWC MASC
SALA DE ESPERA
FRALDÁRIO
BWC FEM
CIRCULAÇÃO
CONSULT. x9
PSICÓLOGOS x2
REGISTRO E ESPERA
DML
PLANTÃO DOS MÉDICOS
PREPARO/ARMAZ. DE FONTES
EXPURGO
CIRCULAÇÃO
SL. DE SIMULAÇÃO
EXAMES
MATERIAIS ESTERILIZADOS
COPA
NUTRICIONISTA x3
ORTOV. SUPERF. x2
ACELER. LINEAR x2
MOLDES E MÁSCA.
VESTIÁRIO
DEP. DE MACAS
PREPARO DO PACI.
CONSULTÓRIO x2
ORTOV. PROFUNDA
CONSULTÓRIO
CONSULTÓRIO
CIRCULAÇÃO
BWC MASC
BWC FEM
SL. MEDICAMENTOS
EMERGÊNGIAS
EXPURGO 
MAT. ESTERILIZAD.
147,06m²
13,38m²
14,49m²
15,68m²
133,78m²
11,90m²
12,42m²
112,18m²
14,35m²
10,89m²
8,91m²
58,68m²
8,79m²
18,27m²
11,09m²
19,57m²
22,18m²
16,32m²
207,45m²
22,77m²
10,89m²
17,55m²
17,55m²
10,89m²
18,00m²
10,44m²
17,33m²
14,17m²
18,11m²
12,60m²
14,76m²
119,60m²
24,84m²
25,92m²
27,52m²
14,35m²
24,84m²
11,47m²BRAQUITERAPIA 18,00m²
BWC FEM 14,35m² POSTO DE ENFERM. 20,92m²
SL. DE APLICAÇÃO 39,82m²BWC MASC 15,01m²
DML 14,35m²
ESTACIONAMENTO
AMBULATÓRIO 2209,88m²
CENTRO DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS 2216,72m²
CENTRO DE ATENDIMENTO INFANTIL 1796,29m²
Centro de Tratamento Oncológico
PLANTA BAIXA DE SETORIZAÇÃO
LOCALIZAÇÃO EM MAPA
DESNÍVEIS
N
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
UNICESUMAR
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO
R.A.: 1511587-2
ORIENTADORA : ANA MARIA LEME
PRANCHA:
2
6
DETALHAMENTO DO TELHADO VERDE
VEGETAÇÃO
SUBSTRATO
CAMADA 
FILTRANTE
IMPERMEABILIZAÇÃO
LAJE
DRENAGEM
DETALHE EM PERSPECTIVA
TELHADO VERDE
FACHADA EM PERSPECTIVA
FACHADA EM PERSPECTIVA
FACHADA EM PERSPECTIVA
VEGETAÇÃO A SER INSERIDA NO TELHADO VERDE: GRAMA ESMERALDA
2
0
25
C
O
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
UNICESUMAR
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO
R.A.: 1511587-2
ORIENTADORA : ANA MARIA LEME
PRANCHA:
3
6
AMBULATÓRIO
DESEMBARQUE IML
DESEMBARQUE AMBULATORIAL
RECEPÇÃO
ARQUIVOS
TRIAGEM
SALA DE ESPERA
BWC FEM
BWC MASC
CONSULT. X2
CIRCULAÇÃO
PROCEDIMENTOS x2
ESCOVAÇÃO x2
EMERGENCIA x2
ESPERA IML
QUARTO x3
BWC PNE x3
SL ROUPAS E TC. LIMPOS
ROUPAS SUJAS
LIXO COMUM
LIXO ORGÂNICO
DEP. MACAS
MATERIAIS ESTERILIZADOS
POSTO DE ENF.
EXPURGO
REFEITÓRIO
COZINHA
BWC FEM
BWC MASC
VESTIÁRIO FEM
VESTIÁRIO MASC
CIRCULAÇÃO
SALA DESCANSO
SALA ESTUDOS
CIRCULAÇÃO
SALA ADM
SALA SERV SOCIAL
SALA REUNIOES
BWC FEM
BWC MASC
BWC PNE
43,90m²
335,62m²
140,17m²
20,70m²
15,00m²
123,03m²
20,79m²
21,73m²
15,66m²
162,43m²
12,93m²
17,59m²
12,24m²
31,36m²
32,28m²
15,66m²
15,66m²
17,32m²
3,75m²
19,80m²
20,70m²
17,32m²
17,32m²
17,32m²
46,80m²
26,10m²
140,11m²
24,32m²
24,32m²
24,32m²
24,84m²
20,18m²
31,32m²
52,40m²
26,10m²
26,10m²
26,10m²
10,89m²
10,89m²
4,45m²
ESTENDAL 10,15m²
DML 11,90m²
ESTACIONAMENTO
AMBULATÓRIO 2209,88m²
TABELA DE ESQUADRIAS
N
C
O
PERSPECTIVA DA FACHADA AMBULATORIAL
PLANTA DE SETORIZAÇÃO
CENTRO UNIVERSITÁRIODE MARINGÁ
UNICESUMAR
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO
R.A.: 1511587-2
ORIENTADORA : ANA MARIA LEME
PRANCHA:
4
6
C
O
ONCOLOGIA ADULTOS
FARMÁCIA
DEPÓSITO DA FARMÁCIA
RECEPÇÃO
ARQUIVOS
TRIAGEM
SALA DE ESPERA
BWC FEM
BWC MASC
CONSULT. x9
CIRCULAÇÃO
PSICÓLOGOS x2
REGISTRO E ESPERA
DML
PLANTÃO DOS MÉDICOS
PREPARO/ARMAZ. DE FONTES
EXPURGO
CIRCULAÇÃO
BWC MASC
SL. DE SIMULAÇÃO
EXAMES
MATERIAIS ESTERILIZADOS
COPA
NUTRICIONISTA x3
ORTOV. SUPERF. x2
ACELER. LINEAR x2
MOLDES E MÁSCA.
VESTIÁRIO
DEP. DE MACAS
PREPARO DO PACI.
CONSULTÓRIO x2
ORTOV. PROFUNDA
CONSULTÓRIO
CONSULTÓRIO
CIRCULAÇÃO
BWC MASC
BWC FEM
SL. MEDICAMENTOS
EMERGÊNGIAS
EXPURGO 
MAT. ESTERILIZAD.
24,32m²
18,11m²
129,15m²
17,59m²
20,70m²
122,20m²
11,40m²
17,33m²
14,35m²
112,18m²
10,89m²
8,91m²
58,68m²
8,79m²
18,27m²
11,09m²
19,57m²
22,18m²
16,32m²
207,45m²
15,01m²
22,77m²
10,89m²
17,55m²
17,55m²
10,89m²
18,00m²
10,44m²
17,33m²
14,17m²
18,11m²
12,60m²
14,76m²
120,28m²
24,84m²
25,92m²
18,36m²
24,84m²
18,36m²
11,47m²
BRAQUITERAPIA 18,00m²
BWC FEM 14,35m²
POSTO DE ENFERM. 20,92m²
SL. DE APLICAÇÃO 39,82m²
CAPELA
CAPACIDADE PARA 100 PESSOAS 177,41m²
ONCOLOGIA INFANTIL
RECEPÇÃO
ARQUIVOS
TRIAGEM
BWC MASC
SALA DE ESPERA
FRALDÁRIO
BWC FEM
147,06m²
13,38m²
14,49m²
15,68m²
133,78m²
11,90m²
12,42m²
TABELA DE ESQUADRIAS
TABELA DE ESQUADRIAS
PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS PERSPECTIVA DA FACHADA DA RECEPÇÃO
ESTACIONAMENTO
CENTRO DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS 2216,72m²
PLANTA DE SETORIZAÇÃO
N
PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO DOS ADULTOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
UNICESUMAR
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO
R.A.: 1511587-2
ORIENTADORA : ANA MARIA LEME
PRANCHA:
5
6
N
ONCOLOGIA INFANTIL
CIRCULAÇÃO
CONSULT. x9
PSICÓLOGOS x2
REGISTRO E ESPERA
DML
PLANTÃO DOS MÉDICOS
PREPARO/ARMAZ. DE FONTES
EXPURGO
CIRCULAÇÃO
SL. DE SIMULAÇÃO
EXAMES
MATERIAIS ESTERILIZADOS
COPA
NUTRICIONISTA x3
ORTOV. SUPERF. x2
ACELER. LINEAR x2
MOLDES E MÁSCA.
VESTIÁRIO
DEP. DE MACAS
PREPARO DO PACI.
CONSULTÓRIO x2
ORTOV. PROFUNDA
CONSULTÓRIO
CONSULTÓRIO
CIRCULAÇÃO
BWC MASC
BWC FEM
SL. MEDICAMENTOS
EMERGÊNGIAS
EXPURGO 
MAT. ESTERILIZAD.
112,18m²
14,35m²
10,89m²
8,91m²
58,68m²
8,79m²
18,27m²
11,09m²
19,57m²
22,18m²
16,32m²
207,45m²
22,77m²
10,89m²
17,55m²
17,55m²
10,89m²
18,00m²
10,44m²
17,33m²
14,17m²
18,11m²
12,60m²
14,76m²
119,60m²
24,84m²
25,92m²
27,52m²
14,35m²
24,84m²
11,47m²
BRAQUITERAPIA 18,00m²
BWC FEM 14,35m²
POSTO DE ENFERM. 20,92m²
SL. DE APLICAÇÃO 39,82m²
BWC MASC 15,01m²
DML 14,35m²
ESTACIONAMENTO
ATENDIMENTO INFANTIL 1796,29m²
C
O
TABELA DE ESQUADRIAS
PLANTA DE SETORIZAÇÃO
PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO INFANTIL
PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO INFANTIL
PERSPECTIVA DA FACHADA DA CLÍNICA DE ATENDIMENTO INFANTIL
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
UNICESUMAR
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO
R.A.: 1511587-2
ORIENTADORA : ANA MARIA LEME
PRANCHA:
6
6
C
O
 
 
UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE 
HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ-
PR 
 
 
 
 
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ – PR 
2019
 
Isabela Almeida Massucato 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE 
HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ-
PR 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao Curso de Graduação em 
Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar – 
Centro Universitário de Maringá como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob 
a orientação da Prof. Me. Ana Maria Leme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ – PR 
2019
 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
ISABELA ALMEIDA MASSUCATO 
 
 
 
 
INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE 
HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ-
PR 
 
 
Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar – 
Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de 
Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Prof. Me. Ana Maria Leme. 
 
 
Aprovado em: ____ de _______ de _____. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
__________________________________________ 
Nome do professor – (Titulação, nome e Instituição) 
 
 
__________________________________________ 
Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição) 
 
 
__________________________________________ 
Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição) 
3 
 
INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E PAISAGISMO NO AMBIENTE 
HOSPITALAR: PROPOSTA PARA UM CENTRO ONCOLÓGICO EM MARINGÁ-
PR 
 
 
Isabela Almeida Massucato 
 
RESUMO 
 
Devido à crescente preocupação da condição dos espaços hospitalares os projetos vêm 
sofrendo modificações para humanização dos ambientes com elementos que auxiliam na 
recuperação dos enfermos. Portanto, a arquitetura hospitalar junto com a humanização leva 
em conta o estudo de componentes físicos, psicológicos, sociais, emocionais e éticos que 
podem fornecer os requisitos básicos necessários para o bem-estar dos profissionais da saúde 
e seus pacientes. Assim, o objetivo do presente estudo é levantar as características necessárias 
para humanização do ambiente hospitalar, a fim de auxiliar no tratamento oncológico, 
compreender as necessidades dos usuários de uma edificação da saúde voltada para o 
tratamento e diagnóstico de neoplasias, procurar o entendimento das normas e leis municipais 
de Maringá-PR, e ajudar o desenvolvimento de um projeto arquitetônico de um centro 
oncológico que favoreça aspectos físicos e psicológicos dos usuários. 
 
Palavras-chave: Humanização, Oncologia, Tratamento. 
 
INFLUENCE OF ARCHITECTURE AND LANDSCAPING IN THE HOSPITAL 
ENVIRONMENT: ARCHITECTONIC PROPOSAL TO A CANCER CENTRE IN 
MARINGÁ-PR 
 
ABSTRACT 
 
Due to the growig concern about the condition of the hospital spaces, the designs has been 
suffering modifications searching for the humanization of enviroments with elements that 
assist in the recovery of the patients. Therefore, the hospital architecture along with the 
humanization takes into account the study of physical, psychological, social, emotional and 
ethical components that can provide the basic requirements necessary for the well-being of 
healthcare professional and their patients. Thus, the objective of the present study is to raise 
the necessary features for humanization of the hospital environment, in order to assist in 
cancer treatment, understand the needs of the users of a building of health focused on the 
treatment and diagnosis of cancer, seek the understanding of the rules and bylaws of Maringá-
PR, and help the development of architectural design of a cancer centre that promotes 
physical and psychological aspects of users. 
 
Keywords: Humanization, Oncology, Treatment. 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O câncer representa um dos maiores índices de mortalidade no Brasil e no Mundo. 
Apenas no estado de São Paulo, entre os anos de 2010 e 2013, cerca de 184.293 pessoas 
foram a óbito conforme o levantamento feito em 2014 pelo INCA (Instituto Nacional de 
Câncer). 
Em Maringá, apenas no primeiro semestre de 2018 24 mulheres morreram de câncer 
de mama. Em 2017 ao todo foram 43 mortes somente em casos de câncer de mama. Devido 
ao crescente número de casos de câncer é necessário um espaço que atenda totalmente a 
demanda da região, mesmo que em Maringá já exista uma unidade para tratar os pacientes, é 
importante destacar que há uma espera considerável para atendimento, desde os que 
necessitam de consultasaté aos que já estão em tratamento. 
Inúmeras internações e longos períodos de tratamento fazem parte da rotina dos 
pacientes com câncer e seus acompanhantes, que precisam adotar os espaços hospitalares 
como uma extensão de seu próprio lar, em vista disso, a preocupação com a qualidade dos 
espaços a serem ocupados se torna extremamente importante, pois possuem influência no 
convívio dos pacientes, na relação com os profissionais de saúde e no tratamento da doença. 
O período de tratamento pode provocar transtornos psicológicos, pois deixa o paciente 
vulnerável em um local diferente do seu convívio e sem domínio sobre seu corpo, ou seja, em 
estado debilitado. Portanto, é preciso que o centro oncológico seja visto como uma possível 
unidade de acolhimento e integração às famílias, pois geralmente são espaços exclusivamente 
técnicos e funcionais, desconsiderando as necessidades psicológicas dos usuários. 
A arquitetura possui o papel de impulsionar a melhora do paciente por meio de um 
projeto humanizado e acolhedor. Unidades de saúde, quando bem projetadas, podem reduzir 
infecções e influenciar no tratamento físico e psicológico dos pacientes. Os profissionais 
também podem ser afetados positivamente pela edificação, tendo maior rendimento e 
concentração; exames e atividades terapêuticas serão efetuados com maior êxito, e o 
resultado final do tratamento será melhor se comparado com um ambiente hospitalar 
comum. 
O objetivo do trabalho é desenvolver o projeto de um centro oncológico por meio 
do levantamento das características desejáveis para este tipo de edificação, das 
necessidades e dificuldades enfrentadas pelos usuários, sejam pacientes, acompanhantes ou 
profissionais, e através do entendimento da influência da arquitetura durante o período de 
tratamento. 
 
 
 
 
5 
 
2. NECESSIDADES E DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PACIENTES COM 
CÂNCER E SEUS ACOMPANHANTES 
 
Após as primeiras percepções de alteração na saúde as pessoas já enfrentam o medo do 
desconhecido. Muitas vezes, os obstáculos já surgem na tentativa de conseguir consultas, 
primeiramente com médico geral, depois com um profissional especialista e seu 
encaminhamento para exames. O espaço de tempo entre o diagnóstico e a escolha do 
tratamento gera apreensão e ansiedade diante das incertezas à frente, pois as pessoas associam 
o câncer ao sofrimento e a morte. 
Frequentemente os pacientes passam horas nas salas de espera, e podem aproveitar o 
tempo conhecendo pessoas em situação similar. Essa atitude auxilia a enfrentar a doença e 
provoca sentimentos de esperança e força para sobreviver. A convivência com outros 
acometidos pelo câncer como os grupos de apoio, a presença da religião e de amigos, 
minimizam o sentimento de solidão. Tanto pacientes quanto acompanhantes relatam a 
importância de compartilhar e ser ouvido sobre seus problemas, eles procuram amparo em 
alguma pessoa ou grupo como válvula de escape para suas emoções e sentimentos acerca da 
doença e sua trajetória. A fé também é um elemento fonte de motivação que sustenta os 
pacientes e seus familiares ao longo do caminho a ser trilhado. 
As principais dificuldades relatadas por pacientes são os efeitos colaterais das sessões 
de quimioterapia e radioterapia, pois é recorrente a exposição contínua a estes procedimentos 
invasivos, dentre eles estão o mal-estar e a depressão ao ver o corpo sofrendo mudanças 
como: queda de cabelo, alteração no peso, sensibilidade e queimaduras na pele devido à 
radioterapia. 
 Também é possível considerar efeitos colaterais do tratamento o cansaço devido aos 
vários deslocamentos para comparecer aos serviços de saúde, o longo tempo de espera para 
retornar ao lar, e para quem está usufruindo de um transporte coletivo a necessidade de 
alimentar-se durante o período fora de casa, bem como a dificuldade financeira para custear 
tais refeições. 
Além das dificuldades citadas anteriormente, os pacientes sofrem preconceito em 
locais de convivência, entre conhecidos e no trabalho e ainda enfrentam falhas na 
comunicação com os serviços de saúde prestados, pois vivenciam a falta de explicação sobre 
o tratamento e o prognóstico da doença, o que não o permite ter voz ativa nas decisões acerca 
dos próximos passos para a cura, além de negligência e complicações em relação à 
burocracia. 
 
 
 
6 
 
3. INFLUÊNCIA DA ARQUITETURA E DO PAISAGISMO NO PERÍODO DE 
TRATAMENTO 
 
Para estimular o contentamento dos pacientes é imprescindível que a edificação seja 
idealizada para evitar ou aliviar o estresse. A saúde mental é o que determina se o paciente irá 
recuperar-se da doença ou ceder totalmente a ela. O ambiente possui influência significativa 
na qualidade física e mental das pessoas que o utilizam. 
Estudos comprovam que um hospital com muito barulho, desordenado, sem 
privacidade, que tira a autonomia do paciente e que não oferece ao usuário o controle do seu 
ambiente prejudica o tratamento, podendo até mesmo causar depressão, inércia, aumento na 
pressão arterial e menor funcionalidade do sistema imunológico. (ULRICH, 1990) 
Como resultado do estresse, causado pelo ambiente monótono, pode surgir vários 
sintomas, sendo eles psicológicos (ansiedade e depressão), fisiológicos (pressão arterial, 
tensão muscular, alteração hormonal) e comportamentais (isolamento social, passividade e 
abuso de substâncias). 
As condições que ajudam a reduzir o estresse e promovem o bem estar dos pacientes 
fazem parte das características de humanização do ambiente hospitalar e são: domínio do 
ambiente, local que possibilita suporte social e distrações positivas. Edificações que 
conseguem reproduzir positividade nos pacientes estimulam a mesma sensação nos 
profissionais da saúde, reduzindo o desgaste causado pela rotina de trabalho e melhorando a 
concentração. 
Pesquisas de Roger Ulrich indicam que a natureza estimula a redução do estresse, pois 
provoca sentimentos positivos, reduzindo negatividades e despertando a atenção para a 
paisagem expulsando pensamentos desagradáveis e perturbantes. 
Apenas a desconcentração que a paisagem natural causa{,} possibilita o corpo 
recarregar as energias e descansar. Elementos que podem ajudar na relação da saúde mental e 
física são citados pela Psiconeuroimunologia (PNI), termo usado por Robert Ader em menção 
aos sentimentos que surgem durante tratamento das enfermidades. A PNI estuda a criação de 
ambientes que podem evitar doenças, minimizar sintomas e acelerar a cura. 
As paisagens naturais são ricas em estímulos sensoriais, tornando-se a principal terapia 
para possibilitar a qualidade de vida das pessoas. Devido às variações do dia a natureza se 
transforma a cada hora que passa e traz diversas cenas em um único local, estimulando o 
usuário com a iluminação variada, com os pássaros, com o som do balançar das árvores, com 
os aromas das plantas, com as formas presentes e com a interação palpável dos elementos. O 
benefício de tais estímulos sensoriais é formalizado pela interação com o processo de cura do 
paciente, estimulando a agilidade e a minimização da dor. Por isso se faz relevante a 
integração interior/exterior, tornando as vistas para jardins com quedas d’água cada vez mais 
adicionadas em projetos para ambientes da saúde. Os jardins terapêuticos são projetados para 
ajudar no tratamento dos pacientes, sendo sempre um lugar quieto e tranquilo, promovendo a 
7 
 
autorreflexão do paciente com a ajuda de plantas que possuem propriedades de cura e que 
despertam sentidos e estímulos nos usuários. 
 
4. CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS EM UMA CLÍNICA ONCOLÓGICA – 
PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO 
 
Nos dias atuais, o principal propósito dos centros de saúde é poder disponibilizar aos 
seus enfermos ambientes que podem colaborar com a recuperação, isto é, locais idealizados 
para beneficiar em aspectos físicos e psicológicos, melhorando a qualidade da permanência no 
ambiente.Pesquisas sobre a arquitetura na saúde evidenciam as mudanças necessárias na 
aparência, na funcionalidade e na sensação dos ambientes para humaniza-los, entretanto, não 
é possível definir com precisão como deve ser o local de cura. Estudos demonstram que 
alterações no espaço hospitalar possibilitam a redução do estresse sofrido pelos pacientes e até 
minimizam os custos dos tratamentos. 
Segundo Gruffydd (1967), a organização espacial requer certa complexidade, 
proporcionando variedade de elementos, de formas e texturas que despertem a curiosidade e o 
interesse do observador, buscando sempre equilíbrio e organização a fim de evitar exageros 
prejudiciais, pois a ordem e a eficiência desses elementos influenciam no senso de confiança 
dos pacientes e visitantes. Proporcionar a integração entre interior e exterior é essencial para 
evitar alterações no ritmo circadiano do paciente que se encontra constantemente na cama, 
uma vista ampla que proporcione uma visão geral do espaço, que contenha elementos que 
possuem movimento como vegetação apropriada que libere fragrâncias, que tenha diversas 
cores, água em movimento, mudança de iluminação e som de pássaros são necessários para 
estimular as percepções do observador. 
A iluminação natural e artificial podem qualificar os espaços hospitalares, 
principalmente, considerando-se o estado debilitado dos pacientes e a permanência destes no 
local de tratamento. Quando combinadas, as iluminações devem satisfazer as normas de 
iluminância mínima ideal, que visa o conforto do usuário. A luz solar ajuda na absorção de 
fósforo e cálcio para fortalecer os ossos; Controlar proliferação de vírus e de infecções; 
Melhorar a aptidão física, reduzindo a pressão arterial e aumentando a quantidade de 
oxigênio. 
Ruídos da natureza, como pássaros e água em movimento, tem efeito tranquilizador e 
podem ocultar a percepção de sons indesejáveis como o das máquinas. Por isso, o uso de 
jardins estimulantes vem sendo tão presente na atualidade. As plantas exalam bons aromas e 
limpam o ar, absorvendo toxinas, alegrando o espaço e proporcionando contato com a 
natureza. Janelas com vistas para jardins possibilitarão a visualização das variações do dia. O 
contato com a natureza irá promover o relaxamento e a melhora do paciente, garantindo 
conforto térmico, visual e psicológico. 
8 
 
Ambientes de tratamento devem ter uma decoração que remete o paciente a um quarto 
de hotel, consequentemente estimulando uma recuperação acelerada e mais confortável . Tais 
espaços, geralmente, possuem poltronas, área de estar e mesas para jantar, a fim de influenciar 
os pacientes a serem mais ativos e sociais. Minimizando dessa forma o sentimento de estar em 
confinamento e obtendo recuperação acelerada. 
Algumas especificações técnicas para o projeto de um ambiente hospitalar são de 
extrema importância para evitar possíveis acidentes. Nos pisos, por exemplo, é adequado o 
uso de materiais firmes como manta vinílica, linóleo e borracha; O revestimento das paredes 
dependerá da função do ambiente, porém, opções interessantes são tintas à base de água, por 
não exalar cheiro e controlar a emissão de voláteis orgânicos, papéis de parede, painéis 
vinílicos e amadeirados; Para as esquadrias, as indicações do arquiteto Marcos Cardone são o 
uso de alumínio, aço ou madeira, sempre se preocupando com redutores de abertura nas 
janelas localizadas em pavimentos mais altos. 
Para concluir o estudo, sabe-se que os elementos que causam distrações positivas e 
reduzem a ansiedade devem estar presentes no espaço hospitalar, e que os usuários se sentem 
melhor possuindo controle sobre o ambiente no qual se encontram dessa forma o suporte 
social faz toda a diferença para a rotina do hospitalizado e seus familiares, portanto, algumas 
estratégias arquitetônicas devem ser destacadas: 
 Disponibilizar um ambiente privativo para pacientes vestirem-se em salas de imagens; 
 Permitir acesso ao controle da televisão nos quartos dos pacientes e nas salas de 
visitas; 
 Permitir acesso ao controle da temperatura e iluminação do quarto para pacientes e 
acompanhantes; 
 Jardins ou pátios acessíveis para serem usados; 
 Local para os pacientes se dedicarem a algum hobby; 
 Áreas de descanso para os profissionais da saúde; 
 Aposentos agradáveis para acompanhantes passarem a noite; 
 Locais de encontro para estimular a integração social entre usuários; 
 Evitar cadeiras enfileiradas, encostadas às paredes ou fixas, pois elas reduzem a 
interação social; 
 Presença de espaços abertos ao exterior; 
 Janelas baixas permitindo a vista exterior; 
 Iluminação e uso de cores adequadas à necessidade do paciente; 
 Vistas para a natureza, com todos os estímulos necessários para proporcionar ao 
usuário sentimentos positivos. 
 
 
 
 
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5. CORRELATOS 
 
Sendo uma análise detalhada de uma obra arquitetônica os correlatos podem ajudar a 
reconhecer a qualidade do projeto, seus erros e acertos, bem como servem de inspiração para 
os profissionais que realizam esse tipo de estudo antes de conceber um futuro projeto, pois a 
observação minuciosa de obras de grandes arquitetos leva a compreender aspectos que devem 
ser levados em consideração na hora de arquitetar. 
As informações coletadas das edificações escolhidas para análise foram descritas de 
forma semelhante, reunindo as características de cada obra individualmente e possibilitando o 
entendimento completo do edifício para auxílio na concepção do projeto. 
Todas as obras descritas são estabelecimentos de saúde e foram projetados através do 
ideal da humanização, sendo assim, inspirações e diretrizes para a o desenvolvimento de um 
futuro projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5.1. Hospital infantil Lady Cilento 
 
Localizado na cidade de Brisbane, Austrália, e idealizado pelos arquitetos Conrad 
Gargett e Lyons, esta obra é um hospital-escola especializado em pediatria. O edifício possui 
doze pavimentos que somam 115 mil metros quadrados. Sua fachada possui tons esverdeados 
e roxos que remetem a flora nativa e o identificam como um local projetado para crianças, as 
cores são usadas tanto externa quanto internamente e podem até ser encontradas na paisagem 
natural. 
Figura 1- Fachada Hospital infantil Lady Cilento 
 
Fonte: Dianna Snape (2014) 
Os projetistas realizaram pesquisas históricas e concluíram que a funcionalidade dos 
hospitais se preocupa apenas em atender as necessidades do profissional da saúde, portanto, 
para fugir do convencional apresentaram uma forma em gabarito médio, locado de modo 
diferenciado para gerar terraços jardins para os pacientes. Além da alta funcionalidade, o 
edifício ainda contempla de tecnologia de ponta para o tratamento dos pacientes. Entre as 
estratégias fundamentais usadas para prover suporte e bem estar aos pacientes estão: 
percursos claros, conexões com o exterior e vistas para o ambiente natural. No centro da 
planta, há espaços com pé-direito duplo que fazem parte do átrio vertical, eles continuam 
além da rua através de portais e sacadas externas para permitir a apreciação da vista urbana. 
11 
 
Figura 2- Recepção do Hospital Infantil Lady Cilento 
 
 Fonte: Dianna Snape (2014) 
O misto de espaços verticais e horizontais marca a circulação do hospital, ajudando a 
criar um mapa mental do edifício usando os elementos arquitetônicos como meio de 
orientação. Observa-se a partir da planta baixa que não há muitos corredores e os existentes 
não são extensos, o que consequentemente interliga os espaços sem precisar percorrer longas 
distâncias. Pode-se notar também que a geometria dos espaços se adapta à forma do edifício, 
concluindo que a forma foi tão bem idealizada quanto a planta baixa. 
Figura 3- Corredor com vista para o Átrio Central do Hospital Infantil Lady Cilento 
 
 Fonte: Dianna Snape (2014)12 
 
O maior destaque em observação está na funcionalidade e os elementos utilizados para 
humanizar o ambiente, como as cores atrativas para as crianças, os espaços de circulação bem 
iluminados com vista pra um ambiente central e as esculturas de jardim vertical dentro dos 
próprios jardins terapêuticos, estes que servirão de influência e inspiração para o projeto 
arquitetônico. 
 
 
5.2. Hospital infantil Nemours 
 
Situado na cidade de Orlando, Flórida – EUA, o projeto do grupo Stanley Beaman & 
Sears foi concluído em 2012 e possui uma área de 192 mil metros quadrados. A ideologia dos 
arquitetos era comprovar os estudos sobre o “ambiente que cura” trazendo melhor qualidade 
de vida por meio do projeto e buscando também tranquilizar os pais e prender a atenção das 
crianças. 
Figura 4- Fachada da entrada de emergência do Hospital Infantil Nemours 
 
Fonte: Jonathan Hillyer (2013) 
O principal partido para idealizar o layout da planta se fez pelo repetido 
questionamento dos dirigentes sobre o que será melhor para as crianças, sendo este o centro 
da prioridade organizacional. Portanto, as estratégias arquitetônicas utilizadas para 
tranquilizar os pacientes foram: quartos com espaços para dois pais, lavanderia, balcão de 
atendimento em todos os pavimentos, salas de estar e recreação com visitas e acesso ao ar 
livre, jardins com espaço para descanso e lazer, terraços-jardim, piscina recreativa, palco para 
apresentações e jardim interativo. 
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Figura 5- Jardim Térreo do Hospital Infantil Nemours 
 
 Fonte: Jonathan Hillyer (2013) 
Este alto investimento com paisagismo reflete a necessidade de tornar os pacientes 
mais ativos e livres de pensamentos negativos. Executado em sistema pré-moldado, vidro, 
terracota e painéis de metal, combinando materiais de alto desempenho atribuindo 
simplicidade e modernidade aos espaços internos. O mobiliário é predominantemente colorido 
e há imagens que definem os espaços. Nos quartos, a cor da iluminação pode ser definida pela 
criança, o que cria uma fachada totalmente dinâmica devido aos vidros translúcidos que 
deixam a lembrança de que há crianças recebendo cuidados. 
Figura 6- Hospital Infantil Nemours à noite 
 
 Fonte: Jonathan Hillyer (2013) 
14 
 
Ao analisar a implantação do hospital é possível notar a grande quantidade de jardins 
externamente e internamente, o que resulta em uma área igualada ou até maior do que a do 
próprio edifício. As características que servirão como inspirações para a futura proposta 
arquitetônica são: estratégias de iluminação, elementos de distração dos pacientes e jardins 
característicos bem distribuídos. 
 
 
5.3. Segundo lugar concurso UBS – DF 
 
A proposta para o concurso de uma UBS no Parque do Riacho, DF, buscou um 
equilíbrio entre funcionalidade e humanização dos ambientes. Valorizando a dimensão 
humana, foi possível atingir a qualidade de espaços coletivos sem perder a racionalidade. Há 
um pavilhão central que organiza todo o fluxo da Unidade Básica de Saúde conectando os 
blocos que possuem diferentes funções: de um lado há os blocos principais com consultórios 
para atendimento, do outro lado estão os ambientes de apoio e aos fundos encontra-se o bloco 
de serviços destinado aos funcionários e burocracias. 
Figura 7- Maquete Elettrônica da fachada da UBS 
 
Fonte: CODHAB-DF (2016) 
 
Entre o pavilhão central há vários jardins que possibilitam múltiplas salas de espera, 
uma em frente a cada setor de atendimento. Estas salas dispersam a grande aglomeração de 
pessoas e possibilitam uma tranquilidade na hora de aguardar a consulta. Devido à grande 
umidade e clima quente do local no qual a UBS está inserido, o beneficio dos jardins se dá em 
proporcionar uma arquitetura bioclimática, criando iluminação e ventilação natural através de 
15 
 
claraboias. Há também espelhos d’água nos pátios externos que produzem umidificação dos 
ventos e consequentemente o resfriamento dos consultórios 
Figura 8- Maquete Eletrônica dos jardins entre as salas de espera da UBS Parque do Riacho 
 
Fonte: CODHAB-DF (2016) 
A horizontalidade da edificação possibilita adequação ao local inserido, assim como o 
equilíbrio entre acessos públicos e individuais. Os blocos em forma de pente garantem a 
melhor organização espacial e uma flexibilidade de implantação e expansão. A modulação de 
1,20m também permitiu o uso de um sistema construtivo econômico, pois possibilitou a 
aplicação de estrutura metálica em malha, vencendo os vãos necessários no projeto. As 
divisórias internas foram feitas em gesso acartonado para possibilitar futuras modificações. 
Figura 9- Maquete Eletrônica da implantação do edifício 
 
 Fonte: CODHAB-DF (2016) 
16 
 
Entre as soluções adotadas nesta obra, as que servirão de inspirações para o futuro 
projeto arquitetônico são: modulação dos ambientes, jardins para separar as salas de espera, 
blocos com funções separadas sem segregação, implantação em forma de pente e sistema em 
claraboias para ventilação cruzada. 
 
 
5.4. Centro de Oncologia Infantil Princess Maxima 
 
Projetado em 2018 pelos arquitetos do escritório LIAG, a obra localizada em 
Heidelberglaan, Holanda, conta com 45 mil metros quadrados e se qualifica como o maior 
centro de oncologia infantil Europeu. O principal propósito do projeto é valorizar o contínuo 
desenvolvimento da criança mesmo durante o período da doença, por isso foi dada grande 
atenção ao fator família resultando em um novo conceito de fluxos e ambientes, um bom 
exemplo disso é destacando que nos dormitórios há um quarto para crianças ao lado do quarto 
para seus pais com portas de correr para conectar ou dividir os ambientes, proporcionando a 
sensação de estar em casa e cada dormitório tem acesso privativo a um ambiente ao ar livre. 
Figura 10- Fachada do Centro de Oncologia Infantil Princess Maxima 
 
 Fonte: Ronald Tilleman (2018) 
Os espaços coletivos foram projetados de acordo com a faixa etária usuária e sua 
necessidade, estimulando o desenvolvimento social e emocional para todas as idades. Há salas 
que possibilitam atividades em família como cozinhar, se alimentar, estabelecer relações 
fraternais e assistir aulas. O fluxo do edifício foi pensado para promover a integração entre as 
pessoas, fazendo com que todos os usuários (médicos, enfermeiros, pacientes e 
pesquisadores) se encontrem. 
17 
 
Figura 11- Área do Jardim Recreativo 
 
 Fonte: Ronald Tilleman (2018) 
Aspectos como iluminação, ventilação e tranquilidade do entorno receberam uma 
atenção especial para contribuir para a recuperação e bem-estar dos pacientes. Uma vez que o 
centro oncológico está localizado junto ao hospital de crianças, foi inserida uma ponte com 
vidros coloridos para interligar e permitir o uso compartilhado das instalações. O hospital-
escola Princess Maxima conta também com uma tecnologia de ponta fornecida pela empresa 
Wolters Kluwer Health. As ferramentas UpToDate e Lexicomp combinam os estudos mais 
recentes e garantem melhor eficiência para reduzir a variabilidade do cuidado. 
Figura 12- Ponte que interliga o Hospital Infantil com o Centro de Oncologia 
 
Fonte: Ronald Tilleman (2018) 
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As estratégias arquitetônicas que se destacam nessa obra e podem inspirar o futuro 
projeto são: ambientes para convívio familiar e ambientes de convívio social, separados por 
faixa etária. 
 
 
5.5. Centro Oncológico Kraemer 
 
Idealizado para a cidade de Anaheim, EUA, o edifício projetado em 2015 pelo grupo 
Yazdani Studio of CannonDesign, possui área de 1486 metros quadrados e busca fugir do 
convencional. Sendo assim, os centros de tratamentos de radiação foram tirados do subsolo e 
colocados no centro da edificação, possuindo paredes três vezes mais grossas em volta para 
conter a radiação emitida.O edifício conta ainda com jardins zen verticais para proporcionar 
luz natural e contato com o exterior, elementos que servem de apoio para as necessidades 
psicológicas dos pacientes. 
Figura 13- Jardim interno na sala de exames radioativos 
 
Fonte: Bruce Damonte (2016) 
Seguindo o ideal de aliviar o estresse e a ansiedade que acompanham os pacientes ao 
longo do tratamento, os arquitetos valorizaram a entrada de luz natural, vistas para a natureza 
19 
 
e cores neutras e calmas que, de acordo com eles, remete a um spa. A fachada de vidro foi 
utilizada para esculpir o edifício e conectar o interior e exterior com uma trama impressa que 
lembra o reflexo de um bosque, que fica mais ou menos densa para dar a privacidade 
necessária de cada ambiente. 
Figura 14- Fachada do Centro Oncológico Kraemer 
 
 Fonte: Bruce Damonte (2016) 
Ao observar a planta baixa é possível observar que há apenas quatro corredores 
principais e longos, sendo que em dois deles a área foi utilizada como sala de espera, ou seja, 
as pessoas possuem um contato maior com médicos e enfermeiros do local. Há também salas 
de exames ao norte e ao sul da edificação, reduzindo o percurso longo que seria feito e que 
causa muito desconforto aos pacientes. 
Figura 15- Corredor Lateral com vista para o exterior 
 
 Fonte: Bruce Damonte (2016) 
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O destaque deste projeto se dá através do uso de cores neutras e tons amadeirados para 
compor o interior dos ambientes e também o inovador uso de jardins em salas radioativas, 
onde o paciente se encontra frequentemente tenso e a vista pode ajudar a aliviar e desviar os 
pensamentos negativos para a apreciação. É importante também destacar que os arquitetos 
queriam uma fachada envidraçada para que, à noite, com luzes acesas, a edificação fosse um 
lembrete e um símbolo de força àqueles que estão em processo de tratamento contra o câncer. 
 
 
6. SITUAÇÃO EM MARINGÁ-PR 
 
Na cidade de Maringá – PR, apenas dois hospitais são responsáveis por atender a 
demanda de pacientes com câncer. O Hospital do Câncer (H.C) e o Hospital Bom Samaritano 
são os únicos com infraestrutura adequada para atender não somente o município (que já 
conta com 417.010 habitantes), como também toda a região. 
De acordo com a estimativa de 2018 feita pelo INCA, cerca de 25% da população do 
Paraná e Curitiba receberam diagnóstico de câncer. A cidade de Maringá recebe não apenas 
casos locais, mas também de municípios vizinhos que não possuem a infraestrutura necessária 
para atender, o que gera a superlotação das instalações da cidade e aumentando cada vez mais 
a fila de espera para atendimentos, consultas e exames. 
O projeto proposto foi inteiramente pensado para atender apenas casos já em 
tratamento, para que as unidades existentes em Maringá consigam diagnosticar com mais 
agilidade novos casos. A unidade proposta também trará melhor qualidade no atendimento 
oncológico infantil, pois na cidade não há local especializado em pediatria oncológica. 
 
 
7. DIRETRIZES PROJETUAIS 
 
Ao definir a escolha do formato modular da edificação e o local de implantação da 
proposta arquitetônica, sendo este na esquina final da quadra localizada na Avenida Horácio 
Raccanello com a Avenida Reitor Rodolfo Purpur, já foi possível premeditar algumas ideias 
para acesso à edificação, idealizando dois deles principais e um emergêncial. Um dos acessos 
será designado para atendimento infanto-juvenil e outro para atendimento adulto-idoso. a ala 
de atendimento ao idoso será localizada próximo ao infantil, para que ocorra um melhor 
contato entre estas faixas etárias de pacientes. A quantidade e o longo comprimento de 
corredores serão evitados através de jardins, e quando se fizer necessária a ocorrência destes, 
deverá ter uma boa iluminação e elementos que desviem a atenção do pensamento negativo 
dos usuários. 
21 
 
A locação da edificação deverá ser feita com uma malha de projeto pré-definida, 
tornando o sistema construtivo mais simples. Tendo em vista que a unidade de saúde de uma 
clínica oncológica se divide em basicamente dois serviços, a anamnese (consulta e avaliação 
do paciente) e o tratamento (muitas vezes quimioterápico), Será imprescindível o uso de 
blocos que terão funções definidas, por exemplo: em um bloco será feita a recepção com 
atendimento clínico e administrativo, em outro bloco a área de tratamento dos pacientes 
adultos, e em um terceiro bloco o local do tratamento infanto-juvenil. Entre estes haverá 
jardins, sendo alguns interativos, outros para apreciação e descanso, e outros ainda para 
recreação infantil. 
É importante destacar a preocupação com a privacidade dos pacientes em frente aos 
laboratórios de imagens, oferecendo salas para troca de roupas, e também a preocupação em 
amenizar a tensão que estes laboratórios radioativos causam nas pessoas, tentando trazer 
vistas para jardins privativos e bem isolados para que possam conter a radiação. Faz-se 
presente também a preocupação com o acompanhante do enfermo, pois ninguém que está 
debilitado gosta de ver seu parente ou responsável sofrendo com as consequências da situação 
em que se encontra, portanto os acompanhantes que estão com alguém em estado de 
internação deverão ter repousos confortáveis junto à cama do paciente. 
Na área de atendimento adulto-idoso as cores devem ser neutras e calmas, remetendo 
os pacientes a um hotel ou spa, já na área de atendimento infanto-juvenil, as cores utilizadas 
deverão estimular a imaginação das crianças e desviar a atenção delas em relação a situação 
em que se encontram, sendo que a interligação entre estas áreas deverá ser feita de forma 
dinâmica. Haverá painéis de Led espalhados na área infantil onde suas cores poderão ser 
escolhidas pelas crianças. É imprescindível uma quantidade correta de iluminação para 
permitir uma boa visualização da equipe de saúde enquanto os pacientes estão recebendo a 
medicação, portanto o uso de spots focalizados acima das cadeiras se fará presente e estará 
disponível apenas para a equipe controlar. Clarabóias e Janelas Altas deverão garantir uma 
arquitetura bioclimática, juntamente com espelhos d’água e terraços jardins que, além disso, 
também irão oferecer uma melhor integração com o interior do edifício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
8. CONCLUSÃO 
 
Com a elaboração de todas as pesquisas bibliográficas, é possível concluir que a 
arquitetura possui papel fundamental em relação à cura dos pacientes, principalmente a nível 
psicológico, pois os enfermos utilizam do espaço para apreciação a fim de desviar o 
pensamento da doença, que é comumente associada à morte. Os usuários da edificação 
destinada à saúde valorizam a humanização dada ao local, portanto os profissionais e seus 
pacientes utilizam os espaços para organizar a mente e seguir com suas rotinas. Assim, áreas 
destinadas a lazer e fé dentro de hospitais possuem o poder de amenizar a dor, elevar a 
esperança de cura e a qualidade de vida, proporcionar momentos de reflexão e convivência 
social, assim como tornar o corpo do paciente mais ativo, melhorando sua chance de 
sobrevivência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
AECweb/e-Construmarket; Projetos de hospitais pedem máxima integração entre arquitetura 
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