Buscar

Programa Nacional de Imunizações no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

• O SUS tem hoje a vacinação como um de seus pontos fortes, pois absorveu muitas vacinas que 
antes eram encontradas somente na rede privada. 
• O calendário varia muito em função da mudança das infecções, uma vez que, se a população 
for vacinada em massa, haverá o surgimento de novos sorotipos e subtipos que infectarão às 
pessoas. 
• A epidemiologia muda e o calendário vacinal se adapta a isso. 
• O PNI é o programa nacional de imunizações e existe desde 1973. O primeiro programa de 
vacinação foi contra a poliomielite em 1980 e em 1989 ocorreu a erradicação dessa doença (há 
2 vacinas e uma é trocada pela outra. 
• No ano 2000 houve a erradicação do sarampo, mas em 2006 começaram a surgir alguns casos 
dessa doença que chegou a contabilizar 10000 casos em 2018, atingindo uma situação bem 
crítica. Essa enfermidade é uma doença exantemática que tem diagnóstico diferencial com a 
dengue. 
• A meta do PNI é vacinar todas as crianças com menos de 1 ano, que é a época que tem o 
maior número de vacinas. 
• A maioria das vacinas são produzidas no Brasil (75%). 
• Existem os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que possuem 
manuais para seu funcionamento adequado. Por exemplo, uma criança que foi 
esplenectomizada e, com isso, tem maior predisposição a fazer algumas infecções como 
meningococo ou pneumococo. Ela deverá receber essas vacinas e para isso será feito um 
registro no CRIE. Em algumas cidades o CRIE existe fisicamente, mas em Juiz de Fora ele tem 
funcionado no HU. O médico da preenche um formulário do CRIE e a vacina chega um tempo 
depois no posto de saúde. Uma criança que recebeu a tríplice bacteriana comum e 
convulsionou deverá receber uma vacina que tem menos reação. 
• O programa de imunizações do Brasil faz parte do programa da OMS. 
• A vacina é diferente do soro, pois ela estimula o organismo a produzir anticorpos (imunidade 
ativa). Os anticorpos produzidos são específicos para determinada doença, por exemplo, a 
vacina da difteria estimula a produção de anticorpos para essa doença. 
• As vacinas podem ser virais ou bacterianas, atenuadas (vivas) ou inativadas (mortas). A reação 
da vacina inativada, tanto bacteriana quanto viral, é mais local, ocorre nos primeiros dias 
(primeiras 24-48 horas) e cursa com sintomas de febre e mal-estar. Já a vacina de vírus 
atenuado mantém o seu potencial infeccioso, mas não é capaz de gerar a doença. A reação da 
Gabriela Reis Viol 
Imunização
INTRODUÇÃO
vacina de vírus vivo é mais demorada, pois precisa de replicação viral, que funciona como se 
fosse um período de incubação, ou seja demora uns 7 dias. A antitetânica é uma vacina de 
bactérias mortas e tanto a da febre amarela como a tríplice viral são de vírus vivos (atenuados). 
• A vacina não é composta somente por antígenos, pois possui adjuvantes. As que são 
compostas por agentes mortos tem capacidade de gerar resposta imunológica menor e, por 
isso, precisam de adjuvantes. Um exemplo de adjuvante é o alumínio, que dá mais reação local 
de dor, principalmente, se estiver gelado. Os conservantes também compõem as vacinas e eles 
impedem que haja proliferação em vacinas de agentes atenuados. Dentre os exemplos de 
conservantes estão: 2fenoxietanol, timerosal, gentamicina e neomicina, sendo os 2 últimos 
antibióticos que impedem a proliferação de bactérias. 
• As reações dependem da natureza das pessoas, por exemplo, há pessoas que são mais 
susceptíveis, há pessoas alérgicas, entre outros. Essas reações dependem também da 
natureza das vacinas, pois há vacinas que praticamente não causam reação como a da 
hepatite B, já a tríplice bacteriana costuma ser mais reativa podendo cursar com febre. 
• Outro fator que influencia na reação é o modo de aplicação sendo que a aplicação subcutânea 
gera mais reação se comparada à intramuscular. 
• Na vacina combinada há uma combinação de antígenos que busca ter conforto. Por exemplo, a 
pentavalente que tem antígenos para difteria, pertussis, tétano, Haemophilos influenzae e 
hepatite B. Já a tetraviral tem antígenos para rubéola, caxumba, sarampo e varicela. Vacina 
combinada é diferente de vacinação simultânea (toma várias vacinas no mesmo momento). Há 
a vacina conjugada, que é diferente da combinada, pois é associada a uma proteína tetânica ou 
diftérica para ter um estímulo de imunidade mais duradouro. Esse estímulo é do tipo celular, 
uma vez que a criança abaixo de 2 meses tem timo. 
• As vacinas dadas com menos de 1 ano, por exemplo, a de menigococo e pneumococo, 
estimulam respostar imune celular e, com isso, a imunização dura mais tempo. Por isso, são 
dadas muitas vacinas no primeiro ano de vida. 
• Já as vacinas polissacarídeas visam a produção de anticorpos, como é o caso da 
pneumocócica de adulto. Entretanto, a produção de anticorpos dura pouco tempo e deve ser 
reforçada. Mesmo com o reforço, a produção de anticorpos não atinge os valores alcançados 
anteriormente. Isso não tanto problema para um idoso porque ele tomará poucas doses até o 
fim da vida, já para uma criança isso seria um problema, pois teria que tomar várias doses até o 
fim da vida. 
• O componente pertussis da tríplice bacteriana é o principal causador de reação. Por isso, essa 
vacina acelular (visa menor número de rações adversas) tem o componente pertussis quebrado 
para tirar a parte que causa mais reação e deixam a parte mais imunogênica. Isso torna a 
vacina mais cara e deve ser dada à criança que teve reação por meio do registro do CRIE pelo 
SUS. 
• A rede de frios é o sistema de conservação de imunobiológicos que vai desde a fabricação, 
passa pelo transporte e vai até a administração. O controle da vigilância é muito intenso sobre 
essa rede, pois uma falha em qualquer uma dessas partes pode inutilizar as vacinas. Na 
geladeira de vacinas só pode haver vacinas e se elas ficarem fora da temperatura ideal podem 
se transformar em um meio de cultura. Há um termômetro na parte de fora das geladeiras mais 
novas para verificar a temperatura 2 vezes ao dia. Há uma forma de dispor as vacinas, sendo 
Gabriela Reis Viol 
que na prateleira de cima ficam as vacinas de vírus vivos, pois se elas congelarem não serão 
inutilizadas. Já as de bactérias mortas, se congelarem devem ser descartadas. Na parte de 
baixo da geladeira, como fica menos estável, são colocados alguns diluentes e umas garrafas 
de água colorida para manter estável a temperatura da geladeira. Caso falte luz não se deve 
abrir a geladeira e deve-se monitorar a temperatura. 
• Contraindicações: as complicações gerais ocorrem mais com as vacinas de vírus vivos 
atenuados, mas ocorrem com as de bactérias vivas também. Pessoas com imunodeficiência, 
seja ela congênita ou adquirida, devem evitar essas vacinas, pois elas podem se infectar ao 
tomá-las. Pessoas com câncer, em tratamento com drogas imunossupressoras (dose de 
corticoide inalatório para asma NÃO é imunossupressora), em tratamento com radioterapia e 
quimioterapia devem evitá-las pelo mesmo motivo. Gestantes devem evitar vacinas de vírus 
vivos também, por exemplo, a da rubéola, apesar de não haver registros de rubéola congênita 
pela mãe ter tomado a vacina. Não é contraindicação absoluta, mas é indicado adiar em casos 
de febre, pois, após a vacinação, não se saberá se o paciente está com febre pela vacina ou 
por outro agente. Deve ser adiada 1 mês após uso de corticoterapia imunossupressora ou 
outros medicamentos. 
• As vacinas podem ser tomadas simultaneamente, exceto a de febre amarela (vírus vivos) que 
deve ser tomada sozinha (não deve ser tomada junto principalmente com a tríplice viral, deve 
ter um intervalo de 2 semanas em relação às outras vacinas). 
• Falsas contraindicações: pode-se tomar vacinas com doenças benignas, por exemplo, coriza, 
pacientes com desnutrição devem tomar vacinas por serem alvos comuns de infecções. 
Vacinação contra raiva, sequela de doença neurológica (alvo comum para infecção), 
antecedente familiar de convulsão, tratamento sistêmico com corticóide porperíodos curtos ou 
doses baixas (não é dose imunossupressora), alergias, exceto reações graves contra 
componentes da vacina, prematuridade ou baixo peso ao nascer (exceto BCG < 2kg), 
internação e história pregressa de doenças devem receber as vacinas. 
• Há vários calendários vacinais do SUS que variam em função do estado, pois as doenças 
variam de um estado para outro. 
• O calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Imunizações é 
mais completo. Ele varia de acordo com a situação epidemiológica do país, sendo que há doses 
que foram extintas, por exemplo, a dose da febre amarela aos 4 anos. 
• Deve-se evitar o número de visitas ao posto, uma vez que estamos lidando com uma população 
carente, que tem dificuldades de se locomover até o posto de saúde. 
• O cartão de vacinas deve ser atualizado sempre que possível (inclusive em dias de campanha 
vacinal), mesmo que esse não seja o motivo da pessoa ter ido ao posto. 
• O calendário vacinal de 2019 se inicia com as vacinas de BCG e hepatite B, que devem ser 
tomadas de preferência ainda na maternidade. A vacina de BCG é feita para crianças com mais 
Gabriela Reis Viol 
CALENDÁRIO VACINAL
de 2 kg e a vacina de hepatite B deve ser feita o mais rápido possível, pois, independente da 
sorologia da mãe, se a criança for vacinada nas primeiras 12 horas após o nascimento, ela 
estará protegida. 
• Aos 2 meses de idade, é administrada a vacina pentavalente, que é composta pelos 
componentes da antiga tríplice viral (difteria, pertussis e tétano) mais a vacina contra o 
Haemophilos influenzae do tipo B e a vacina contra hepatite B. 
• Também aos 2 meses é administrada a vacina contra pólio inativada, a vacina contra o rotavírus 
e a pneumo (10). Essas mesmas vacinas são repetidas aos 4 meses e aos 6 meses são 
repetidas a pentavalente e a pólio inativada. 
• Aos 3 meses, é aplicada a vacina contra menigococo C e, aos 5 meses, é aplicada outra dose 
dessa vacina. 
• Aos 9 meses, toma-se somente a de febre amarela. 
• Aos 12 meses, toma-se a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), um reforço da pneumo 
(10) e um reforço da menigo C. 
• Aos 15 meses, toma-se a tetra viral (tríplice viral + varicela), uma dose da hepatite A, vacina 
SABIN para pólio (gotinha) e o 1º reforço da tríplice bacteriana (DPT). 
• Aos 4 anos, aplica-se o 2º reforço da tríplice bacteriana (DPT), reforço da polio SABIN (gotinha) 
e reforço da varicela. 
• A vacina de HPV é dada para meninas dos 9 aos 15 anos incompletos e para os meninos dos 
10 aos 15 anos incompletos. 
• Os adolescentes de 10 a 15 anos incompletos tem direito a uma dose de meningite C. Apesar 
dessa última vacina não ter uma eficácia tão boa quanto a meningite C aplicada em crianças, 
mas como as crianças mais novas foram imunizadas, houve um aumento da incidência dessa 
doença em crianças mais velhas, uma vez que essas não foram vacinadas quando mais jovens. 
• A vacina de gripe não está disponível para todo mundo, mas a criança tem direito a tomá-la dos 
6 meses aos 6 anos incompletos, sendo 2 doses no primeiro ano e depois uma anual. 
observação: PENTAVALENTE engloba difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus 
influenzae Tipo B e poliomielite. 
Gabriela Reis Viol 
• A tuberculose é uma doença muito presente no nosso meio e a BCG protege contra as formas 
graves dessa doença, sendo uma delas a meningite tuberculosa, que não se vê mais nos dias 
atuais devido a cobertura vacinal do BCG. 
• Outra forma de meningite que também quase não se vê mais é a meningite por Haemophilus 
influenzae do tipo B devido à cobertura vacinal. 
• A vacina BCG é composta por bacilos vivos atenuado de mycobacteria e ela é apresentada em 
ampolas com várias doses. O bacilo se deteriora com a luz e a vacina também, por isso, a 
vacina tem cor de âmbar, ou seja, para evitar o contato com a luz. É a única vacina que não tem 
conservantes e devido a isso deve ser aplicada em até 6 horas após abertura do frasco. Desse 
modo, é comum ser marcado no posto um número de pessoas para tomar a BCG e, com isso, 
evita-se a o desperdício dessa vacina. 
• A aplicação dessa vacina é diferente das demais, sendo intradérmica, ou seja, mais superficial 
que subcutânea. Para uma pessoa ser considerada especialista em BCG, ela deve ter aplicado 
no mínimo 200 dessas. A aplicação é igual ao teste tuberculínico (muito difícil). A aplicação 
errada muitas vezes causa cicatriz. Ela deve ser aplicada na extensão do músculo deltoide 
direito devido a padronização, ou seja, se o profissional de saúde quiser ver se a criança tomou 
a BCG, ele olha no braço direito. 
• A vacina é tomada ao nascer e não existe mais a dose de repetição aos 10 anos. Essa vacina 
não previne contra a tuberculose e somente contra as formas mais graves dessa doença: 
meningite tuberculosa e tuberculose miliar. Essa tuberculose miliar era muito comum em 
lactente, é muito grave e levava frequentemente a óbito. Nos exames de imagem, apareciam 
diversos grânulos no pulmão e essa doença levava à insuficiência respiratória. 
• As contraindicações são as mesmas das vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuadas, por 
exemplo, paciente com HIV, imunodeficientes, pacientes em uso de imunossupressores ou até 
3 meses após o fim do uso. 
• Se houver uma infecção muito grande no local em que se deve fazer a BCG, ou se espera o 
local melhorar ou se faz no outro braço. 
• Em crianças, o indivíduo deve ter no mínimo 2 kg. 
• Não se faz em gestantes por ser uma vacina viva. 
• Leva-se de uma a 2 semanas para se ver uma mancha ou mácula vermelha de até 15 mm com 
enduração. Na 3ª ou 4ª semana forma uma pústula, que se forma com o amolecimento do 
centro da lesão, seguida pelo aparecimento de crosta e na 4ª ou 5ª semana forma uma úlcera 
grande (de 4 a 10 mm) no meio. Da 6ª a 10ª semana fica a cicatriz (de 4 a 7 mm) tão 
conhecida. A evolução vai de 6 a 12 semanas, mas pode prolongar até 24 semanas, ou seja, só 
se fala que a pessoas não fez cicatriz após 6 meses. 
Gabriela Reis Viol 
Vacina bcg
• É normal algumas pessoas não fazerem a cicatriz, algo em torno de 5 a 10%. Esses indivíduos 
eram revacinados, mas em fevereiro de 2019 acabou isso, pois essas pessoas possuíam 
anticorpos. 
• Antigamente vacinava-se após 6 meses, mas hoje em dia não se vacina mais. 
• Dentre os eventos da BCG têm os que ocorrem no local, por exemplo, cicatrizes e úlceras muito 
grandes no local da aplicação. Se após 6 meses e ainda houver uma úlcera úmida que não 
cicatrizou, pode ser uma reação ao bacilo da vacina. Desse modo, faz-se profilaxia com 
isoniazida. 
• Para abscesso subcutâneo no local tem que ver se ele é frio ou se ele é quente, se for frio ele 
ocorreu devido a uma reação ao bacilo e deve-se fazer profilaxia com isoniazida até a 
regressão completa, além de notificar essa reação. 
• Se o abscesso subcutâneo for quente, o agente causador é alguma bactéria da pele e a 
profilaxia é com antibióticos para germes da pele. 
• Linfadenopatia regional pode ser supurada ou não supurada e ocorre, geralmente, na axila 
direita (pode ocorrer em região supra ou infraclavicular por volta de 3 meses após vacinação), a 
profilaxia é feita com Isoniazida no caso das supuradas e deve fazer a notificação. No caso 
das não supuradas deve-se observar, pois a grande maioria das não supuradas viram 
supuradas. 
• A cicatriz queloide depende da pessoa. 
• Uma pessoa imunocompetente não faz disseminação do bacilo. Entretanto, pode haver lesões 
decorrentes de disseminação, que podem ser localizadas: pele, osteoarticulares e órgãos do 
Gabriela Reis Viol 
tórax ou abdome. Há sintomas generalizados como: febre prolongada associada a 
emagrecimento, hepatoesplenomegalia e linfadenite (1º ano após vacina em pacientes 
imunodeprimidos). 
• Nesses casos deve haver tratamento com Rifampicina, Isoniazida e Etambutol. 
• A vacina da hepatite B é formada apenas pelo antígeno HBsAg (partícula não infectante), trata-
se de uma vacina de vírus mortos.• Normalmente, vem na forma líquida em ampolas individuais ou com múltiplas doses. 
• O ideal é que a vacinação ocorra nas primeiras 12 horas de vida, uma vez que há maiores 
chances de proteger o recém-nascido contra a hepatite B de transmissão vertical, 
independentemente da sorologia da mãe. 
• A via de administração é IM no vastolateral da coxa em crianças menores de 2 anos ou IM no 
deltoide em crianças maiores. 
• Quanto à sua eficácia, é excelente, pois mais de 95% das crianças desenvolvem anticorpos em 
títulos protetores. 
• Como avaliar se temos anticorpos contra hepatite B? Através do anti-HBs, que deve estar 
com valores acima de 10 no exame de rotina, caso contrário, deve revacinar. 
• Como contraindicação, há: reação anafilática após aplicação da dose anterior. 
observação: é muito complicado de avaliar em bebês que estão realizando as doses de 2, 4 e 6, 
uma vez que, geralmente, quando a pentavalente gera alguma reação, o primeiro componente 
que se pensa é o pertussis (o mais reatogênico). Dessa forma, é difícil dizer que a reação veio 
pela hepatite B e não pela pertussis. No entanto, não é uma vacina que costuma dar muito 
reação. 
• E como eventos adversos, são eles: 
I. Ocorre nos primeiros dias por se tratar de antígenos mortos. Além disso, por ter um adjuvante, 
como o alumínio, são mais propensas a causarem dor no local e febre baixa nas primeiras 
24-72 horas após aplicação. 
II. Mal-estar, cefaleia e fadiga podem ocorrer e são brandas. 
III. Efeitos muito rápidos e transitórios, quando presentes. 
observação: “em casos de reação à vacina quando administrada com a pentavalente, elas 
são aplicadas separadamente?” Sim! Tem-se a tríplice acelular, que é administrada em casos 
de convulsão. A primeira coisa que se pensa é no componente da pertussis, logo retira-se a 
tríplice viral comum, aplica-se a acelular, depois a vacina de hepatite B e Haemophilus Influenza 
separadamente. 
Gabriela Reis Viol 
VACINA - HEPATITE B
• Foi a grande vacina que erradicou a doença no Brasil. 
• Trata-se de uma vacina de vírus vivos atenuados. 
• Dentro dela, há 3 tipos de poliovírus atenuados (tipos I, II e III) e sua apresentação é na forma 
líquida contendo 20-25 doses. O que facilita a sua aplicação nas campanhas, visto que uma 
ampola pode ser utilizada para várias crianças. 
• Sua administração é por via oral, sendo a dose: duas gotas. 
• Quanto ao esquema de aplicação, uma informação importante é que desde agosto de 2012 as 
doses de Sabin do primeiro ano foram substituídas progressivamente pela Salk (inativada e 
injetável). 
• A Sabin é uma vacina de fácil aplicação, de baixo custo e que conseguiu erradicar a poliomielite 
no país. 
• Apresenta um efeito de imunidade de rebanho (característica muito importante em épocas de 
surtos da doença), ou seja, como é uma vacina de vírus vivos, ao ser administrada por via oral, 
permite que a criança consiga eliminar vírus vivos pela boca durante algumas horas/dias. 
• Dessa forma, ocorre a imunização das pessoas que estão no seu convívio diário, 
principalmente de adultos que não estavam na faixa etária de aplicação da vacina. 
• Em termos de eficácia, as duas são muito semelhantes (cerca de 95% de proteção). 
• A Sabin é contraindicada para imunossuprimidos ou para quem convive com 
imunossuprimidos, pois ela tem o poder de fazer uma imunização de rebanho, que seria a 
eliminação do vírus por dias. Logo, em situações que a criança tem um avô em casa, por 
exemplo, não deve ser feita administração da vacina nessa criança (aplica-se a SALK no lugar). 
• Quanto aos efeitos adversos, pode ocorrer a poliomielite pelo vírus vacinal, evento não muito 
comum, mas muito grave (poliomielite aguda associada à vacina pode ocorrer de 4-40 dias 
após a vacinação - proporção 1 caso: 2.390.000 primeiras doses aplicadas). É justamente por 
causa disso que a Salk substitui a Sabin. 
• Ela é uma vacina de vírus inativado da cepa Salk original, cuja dose é de 0,5 ml, administrada 
por via IM ou subcutânea. 
• A sua eficácia é acima de 95% com apenas 2 doses. 
• Tem como contraindicações indivíduos que apresentaram reações de caráter alérgico/
anafilático após dose prévia da vacina. 
• Não existem efeitos graves, sendo uma vacina bastante segura e sem efeitos colaterais 
significativos. 
• As recomendações da SALK são: 
I. Doses do primeiro ano. 
II. Pessoas com imunodeficiência primária ou secundária (esses indivíduos devem fazer todas as 
doses com a SALK, não podem tomar a Sabin.) 
Gabriela Reis Viol 
Sabin - vacina oral contra poliomielite
Salk - vacina inativada contra poliomielite
III. Contatos domiciliares com imunodeficientes, por motivos da imunidade de rebanho. 
IV. Adultos não imunes que se dirigem para locais onde há endemia. 
observação: “a SALK não apresenta nenhum risco de gerar poliomielite na criança?” Não, 
pois é uma vacina de vírus inativados. Esse efeito de produzir um quadro semelhante à doença é 
característica de vacina de vírus vivos. As que mais dão reações semelhantes à uma infecção 
viral é a vacina da febre amarela, tetraviral, etc. 
observação: “e a imunidade de rebanho?” Como a Sabin é aplicada via oral, durante algumas 
horas a criança consegue expelir vírus vacinais. Dessa forma, ocorre a imunização via oral das 
outras pessoas que estão no seu convívio. 
• Antes da vacina, o rotavírus era considerado a principal causa de morte em crianças por 
desidratação a partir de diarreia intensa (causador da gastroenterite). Após a vacina, diminuiu 
muito a sua taxa de morbimoratlidade. 
• Está no calendário PNI (calendário do SUS) desde março 2006. 
• Essa também é uma vacina oral (gotinhas) e tem como característica, assim como a Sabin, o 
fato que de se a criança vomitar após a sua administração, ela não é refeita. 
• Os técnicos estão orientados a não repetir a dose, uma vez que não se sabe ao certo a 
quantidade que foi realmente absorvida. 
• Sua composição é de rotavírus humano, trata-se de uma vacina de vírus atenuado. 
• Previne as gastroenterites causadas pelos rotavírus, podendo o indivíduo ter gastroenterite por 
outro agente causador. 
• Deve ser feito intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
• Não repetir em caso de vômito ou regurgitação após vacina. 
• Vale ressaltar, que se a criança chegou aos 4 meses sem ter tomado a primeira dose, ele 
tomará apenas a segunda. Ou seja, como passou o tempo da 1º dose, ao invés de duas 
administrações, ele terá apenas a dose correspondente aos 4 meses. 
• Quanto às contraindicações: 
I. Existe um questionamento sobre a possibilidade de a vacina predispor um quadro de 
invaginação intestinal (emergência cirúrgica em pediatria), logo todas as crianças que. já tem 
essa predisposição (doença intestinal ou malformação congênita) não se faz a administração 
da vacina. 
II. Além é claro, das contraindicações de toda vacina viva atenuada. 
• Quanto aos efeitos adversos, existem aqueles: 
I. Muito comuns: irritabilidade, perda de apetite. 
Gabriela Reis Viol 
Vacina - rotavírus
II. Os comuns: choro, desordem do sono e do SNC, diarreia, vômito, flatulência, febre. 
III. E os incomuns: sonolência, constipação. 
observação: os efeitos são mais tardios, como se fosse o ciclo do vírus. Comum em vacinas de 
vírus vivos ou atenuados, uma vez que tem que levar em consideração o seu ciclo de replicação. 
Já nas vacinas de vírus mortos, as reações adversas são mais rápidas/imediatas, nos primeiros 
dias. 
• Em 1999 foi introduzida a vacina contra Haemophilus tipo B (Hib) no calendário do SUS, mas 
era aplicada separadamente da tríplice bacteriana. 
• Já em 2002 passou a ser usada a vacina combinada (Tetravalente). Notou-se uma melhora 
muito grande com a introdução da vacina, pois diminuíram os números de casos com a forma 
grave do Hib. Houve, também, um decréscimo significativo da incidência de meningite por H. 
Influenza após a vacinação. O que foi muito importante, visto que a infecção por esse agente 
deixava muitas sequelas nas crianças,como surdez, problemas de visão e retardo mental. Já o 
meningo é muito rápido e fatal, mas se o diagnóstico for feito precocemente a criança consegue 
ser curada e ficar sem nenhuma sequela. Graças a vacina, essa realidade não existe mais. 
• E em 2012: introdução da hepatite B (Pentavalente). Trouxe maior conforto, visto que ao invés 
de realizar cinco injeções, a pentavalente possibilita a mesma imunização com apenas uma 
administração. 
observação: a vacina conjugada apresenta um toxoide tetânico com proteína, que serve para 
estimular a imunidade celular, que é justamente a desejada na criança pequena que ainda possui 
timo. 
• A dose é de 0,5 ml e a via de administração é IM profunda. 
• Tem eficácia de 90-95% (80% para coqueluche - uma doença muito mais comum do que o 
imaginado e em crianças o quadro clínico é bem característico, com tosses que podem provocar 
hemorragia conjuntival. Já em adulto, o quadro é mais inespecífico, com tosses prolongadas, 
dessa forma é mais subdiagnosticado). 
• Seus efeitos adversos (principalmente da DPT), são: 
I. Locais: dor, vermelhidão e enduração local. Efeitos mais rápidos. 
II. Sistêmicos: febre, irritabilidade nas primeiras 24-48 horas. 
III. Outras possibilidades: sonolência, choro prolongado, convulsões e síndrome hipotônica 
hiporresponsiva (hipotonia, sudorese fria e diminuição de resposta a estímulos – uma das 
causas de ida as emergências). Há crianças que fazem choque anafilático. 
Gabriela Reis Viol 
Pentavalente - difteria, tétato, coqueluche (DPT), 
haemophilus tipo b, hepatite b
observação: os efeitos são principalmente devido ao componente da coqueluche. 
Já as contraindicações são: 
I. Em crianças maiores de 7 anos (não se faz o componente pertussis, a não ser que seja 
acelular). 
II. Reação anafilática sistêmica grave: não usar nenhum dos componentes da vacina, mesmo 
que o componente pertussis seja o mais provável. 
III. Encefalopatia nos primeiros 7 dias após a vacinação – indicar dupla tipo infantil (difteria e 
tétano). 
IV. Síndrome hipotônica hiporresponsiva até 48 horas após a vacinação e convulsão até 72 horas 
- indicar tríplice acelular. 
observação: existe a tríplice acelular infantil e a do adulto, a do adulto está sendo indicada ao 
invés da dupla para que os adultos não transmitam às crianças a coqueluche. 
observação: todas as reações oriundas da vacina precisam ser notificadas e o médico 
responsável deve preencher um formulário para solicitar um imunobiológico, para que a criança 
consiga a tríplice acelular pelo SUS. 
• É uma vacina de vírus vivos atenuados contra sarampo, caxumba e rubéola (+ varicela na 
tetra). 
• Se apresenta liofilizada com uma ou múltiplas doses. 
observação: quando a tríplice viral não atingir as metas propostas, serão desencadeadas 
campanhas com o objetivo de vacinar crianças suscetíveis. 
observação: não administrar junto com a vacina de febre amarela (intervalo mínimo de 30 dias). 
A recomendação da vacina da febre amarela é fazer isolada de todas as outras, mas 
principalmente da tetraviral que apresenta vírus vivos. 
• A dose é de 0,5 ml e a via de administração é subcutânea. As vacinas de vírus e bactérias 
mortas, geralmente, são IM mas também podem ser feitas SC. 
Gabriela Reis Viol 
trivirial: sarampo, caxumba, rubéola (SCR/MMR) 
Tetraviral: scr + varicela
• Sua eficácia é superior a 95% e na varicela: 70-90% de proteção total 95% de proteção contra 
formas graves da doença (varicela hemorrágica, meningite por herpes zoster). Possui uma 
imunização duradoura. 
• As contraindicações da tríplice: 
I. Todas as contraindicações já citadas de vacinas de vírus vivos. 
II. Gravidez (devido ao componente rubéola). Não existe nenhum relato na literatura de rubéola 
congênita pelo vírus vacinal. Dessa forma, se a pessoa descobriu que estava grávida depois 
de tomar a vacina, ela deve ser tranquilizada, visto que até então não houve nenhum caso de 
rubéola congênita. 
III. Administração de imunoglobulina ou derivados de sangue nos 3 meses anteriores. Se houver 
necessidade de uso de hemoderivados até 14 dias após vacina deve-se revacinar 3 meses 
após (essa contraindicação é pautada no fato de ocorrer concorrência entre anticorpos dentro 
dos derivados e a vacina). 
• Quanto aos efeitos adversos da tríplice: 
I. Poucas manifestações locais. 
II. Manifestações sistêmicas: febre, exantema (igual na rubéola, mas muito mais discretos), 
artralgias e artrites (manifestações mais comuns na rubéola), parotidite (os sintomas são 
decorrentes da replicação viral e, portanto, ocorrem entre 5-10 dias após vacina) e, raramente, 
orquite e meningite. 
• Vacina contra Varicela (tetra) tem como eventos adversos: febre, reações locais (dor, 
vermelhidão, edema), exantema no local da vacina, exantema máculopapular não localizado (5 
a 7 dias após). 
• Como contraindicações: 
I. Crianças com menos de 1 ano. 
II. Imunodepressão congênita ou adquirida. 
III. Uso de corticoide em doses imunossupressoras. 
IV. Gestação, uso de sangue ou outros hemoderivados nos últimos 3 meses. 
V. Reação anafilática à neomicina (mesma coisa). 
observação: não usar salicilatos/aspirina até 6 semanas após vacina, por risco de complicação 
hepática. 
• Os casos em que deve ser feito a obtenção da vacina contra varicela pelo CRIEs, são: 
pacientes imunocompetentes que internam em enfermaria onde tem caso de varicela, ou 
pacientes que serão submetidos a transplantes de órgãos. 
observação: VACINAÇÃO DE BLOQUEIO (vacina mais rápida que a infecção) pode ser feita até 
72 horas – Após contato com alguém que está contaminado com varicela, pessoa com catapora. 
Por exemplo: Indivíduo adolescente nunca teve varicela e também não foi imunizado. Em um 
certo momento, ele entra em contato com o irmão que está com catapora. Se ele for vacinado em 
Gabriela Reis Viol 
até 72 hrs após o contato, ele consegue ser imunizado contra a varicela. Pode ser que ele até 
tenha a doença, mas em uma forma muito mais branda depois da vacina. 
• Existe a forma urbana que foi erradicada desde 1942, e a silvestre que não é erradicável devido 
ao ciclo entre primatas. Nos anos de 2008-2009 foram registrados casos em alguns estados 
com letalidade entre 40-50% e entre julho 2015-dez 2016 foram notificados 15 casos. 
• A sua composição é de vírus atenuado com apresentação liofilizada em doses únicas ou 
múltiplas. 
• A dose é de 0,5 ml e a via de administração é subcutânea. 
• Sua eficácia é acima de 90%. 
• Deve ser feita isoladamente, PRINCIPALMENTE não administrar junto com tríplice viral ou 
tetraviral. 
• Suas contraindicações: 
I. Reação anafilática após ingestão de ovo*. Existem pacientes alérgicos ao ovo, mas que 
tomaram a vacina e não tiveram nenhuma reação. Sempre avaliar se o benefício da vacina se 
sobrepõe ao risco, visto que ela é muito importante. 
II. Menores de 6 meses 
III. Contraindicações de todas as vacinas vivas atenuadas. 
• E seus eventos adversos: febre, cefaleia e mialgia a partir do 4°-6° dia após vacinação. 
I. Muito comuns: irritabilidade, perda de apetite. 
II. Comuns: choro, desordem do sono e do SNC (principal problema), diarreia, vômito, flatulência, 
febre. 
III. Incomuns: sonolência, constipação. 
observação: a vacina contra febre amarela é indicada para residentes ou viajantes para as áreas 
com recomendação da vacina (pelo menos 10 dias anteriores à data da viagem na 
primovacinação). Todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste; Minas Gerais e Maranhão; 
alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul. Indicada também para pessoas que se deslocam para países em situação epidemiológica 
de risco. 
Gabriela Reis Viol 
VACINA - FEBRE AMARELA
• Tem composição de vírus inativado/mortos e a via de administração é IM. 
• Consideram que apenas uma dose não é capaz de gerar níveis de anticorpos suficientes. 
• Está disponível nos CRIEs (Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais) nos casos de: 
I. Hepatopatas crônicos.II. Receptores de transplantes alogênicos ou autólogos. 
III. Doenças indicativas de esplenectomia. 
• Tem como reações adversas: dor local, cefaleia, mal-estar. Vacina pouco reatogência. 
• E como contraindicações: hipersensibilidade ao hidróxido de alumínio. 
• É uma vacina conjugada de bactérias mortas, ou seja, tem sua eficácia aumentada, é composta 
por oligossacarídeo do meningo C. 
• Sua dose é de 0,5 ml de administração IM. 
• Tem como efeitos adversos: 
I. Locais: eritema e/ou nódulo, dor. 
II. Sistêmicos: febre, irritabilidade, diarreia, vômitos, cefaleia, dores musculares. 
• E as indicações nos CRIEs, são os pacientes com maior susceptibilidade a infecção pelo 
meningococo C: 
I. Asplenia. 
II. Deficiência congênita de complemento. 
• Tem proteção contra 10 sorotipos de pneumococo. 
observação: no sistema de saúde particular há a pneumo 13, pois, toda vez que uma vacina é 
distribuída em massa, acaba por surgir outros sorotipos (entrará no SUS no futuro). 
• Tem como composição partícula antigênica (não é atenuada) e sua aplicação IM no vastolateral 
da coxa. Pode ser aplicada com outras vacinas do calendário vacinal com exceção da febre 
amarela. 
• Indicações da vacina Pneumo 10 nos CRIEs em crianças até 5 anos: 
I. Asplenia e doenças relacionadas. 
II. Outros grupos com imunodepressão, tais como paciente com infecção pelo HIV, câncer e em 
terapia imunossupressora. 
Gabriela Reis Viol 
Vacina - hepatite a
Vacina conjugada - anti meningococo c
Vacina pneumocócica 10 (pneumo 10)
III. Também em pacientes com outras doenças de base (cardiopatias, pneumopatias e 
nefropatias crônicas graves, doenças metabólicas graves). 
observação: asmáticos não entram. 
• Sua composição é de vírus inativado (2 cepas de sorotipo A e uma cepa de sorotipo B) e a via 
de administração é IM. 
• Muitas pessoas reclamam de ficar doentes depois da vacinação, algo que não tem como 
acontecer, visto que é uma composta por vírus mortos. OU SEJA, A VACINA CONTRA 
INFLUENZA NÃO TEM CHANCE DE CAUSAR GRIPE. O leigo confunde, uma vez que 
podemos ter infecções respiratórias por diversos vírus. 
• A gripe é grave (calafrios, febre muito alta, quadros respiratórios complicados), diferente dos 
resfriados comuns. 
• Motivos para a vacina ser anual: 
I. A vacina muda anualmente. 
II. Os anticorpos diminuem com o passar do tempo. 
• Recomendações acima de 4 anos (CRIEs): 
I. Crianças com doenças sistêmicas ou pulmonares crônicas: < 8 anos e 11 meses: 2 doses no 
primeiro ano de aplicação, ≥ 9 anos: dose única anual. 
• Tem como contraindicações: 
I. Reação anafilática a proteínas do ovo de galinha*, assim como reação anafilática a doses 
anteriores da vacina. Mas é uma vacina pouco reativa. 
• E tem como efeitos adversos: dor local, febre, reações alérgicas, síndrome de Guillain Barré 
(raros). 
• Um grande avanço no esquema vacinal. 
• O HPV tem transmissão sexual, pode levar a lesões femininas e masculinas. Cerca de 50% das 
mulheres e homens sexualmente ativos vão adquirir o vírus em algum momento de suas vidas, 
mas muitos permanecem assintomáticos. No entanto, eles podem transmitir o vírus. 
• É composta por cápsula do HPV sem o DNA e tem administração intramuscular. 
• Seus efeitos colaterais são: dor no local, febre, dores musculares, mal-estar. 
• Existem 2 tipos de vacinas: 
Gabriela Reis Viol 
Vacina - influenza
Vacina - hpv
I. QUADRIVALENTE (subtipos 6, 11,16 e 18): 6 e 11 responsáveis por 90 % das verrugas 
genitais. 16 e 18 responsáveis por 70 % dos casos de câncer de útero. Para mulheres e 
homens de 9-26 anos: 3 doses com segunda 2 meses após 1ª e terceira 2 meses após 2ª. 
II. BIVALENTE (somente 16,18). Praticamente não é vista mais: 10-25 anos – 3 doses (2ª um 
mês após primeira e 3ª 5 meses após 2ª). 
observação: o ideal seria 3 doses, mas pelo SUS só se faz duas. 
• No esquema de aplicação do PNI (quadrivalente): 
• Duas doses para meninas de 9-14 anos 11 meses 29 dias (intervalo de 6 meses). 
• Duas doses para meninos de 11-14 anos 11meses 29 dias (com intervalo de 6 meses). 
• Entretanto a SBIM recomenda 3 doses: dose 0,1-2 meses e 6 meses. 
observação: em pacientes HIV + (9-26 anos), são feitas 3 doses no SUS (0,1-2 e 6 meses). 
• Seria um grande avanço se conseguisse substituir a tríplice comum pela tríplice acelular, no 
entanto esta é de maior custo por apresentar menos reações. 
• Doença causada pela Bordetella pertussis e possui baixa taxa de mortalidade, porém, com alta 
morbidade. A doença clássica nos bebês é marcada por tosse paroxística com duração maior 
que 1 mês, seguida de vômitos, hemorragias conjuntivais, dificuldade respiratória, cianose e, 
ocasionalmente, convulsões em lactentes. Já os adultos apresentam os quadros de tosse 
persistente, que muitas vezes não são diferenciados de outras infecções respiratórias, o que 
apresenta risco por poder contaminar as crianças. 
• No serviço público está disponível para crianças que, após aplicação da vacina com células 
inteiras, tenham apresentado: 
I. Convulsão até 72 horas após aplicação da vacina. 
II. Síndrome hipotônico-hiporresponsiva até 48 horas após vacina. 
III. Como também: doenças neurológicas crônicas e para crianças com risco de descompensação 
devido à febre, tais como cardiopatas e pneumopatas graves e recém-nascidos prematuros 
extremos (menos de 31 semanas e/ou menos de 1000g). 
• A composição é de diversos tipos com 1 a 5 componentes da B. pertussis. É administrada IM 
profunda. E seu esquema de aplicação é igual ao da vacina celular. 
• A única grande diferença é que esta tem muito menos efeitos adversos. Em relação a sua 
eficácia, protege mais contra as formas clássicas do que contra as formas leves (assim como 
as vacinas com células inteiras). 
• Tem como contraindicações: 
I. Indivíduos que desenvolveram encefalopatia de etiologia não esclarecida (até 7 dias após 
dose anterior da vacina com células inteiras ou acelular). 
Gabriela Reis Viol 
Vacina acelular - coqueluche (dpta)
II. Reação anafilática. 
• Nesses casos, não importa se é acelular, deve-se retirar o componente todo. 
observação: Os eventos neurológicos são menos prováveis com a vacina acelular, mas deve-se 
orientar aos pais para observarem a criança nas primeiras 24-48 horas. 
Gabriela Reis Viol

Outros materiais