Introdução - Procedimentos especiais e comum - Resenha crítica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES – UNIT
DIREITO
DERIVALDO FELIX DA SILVA JUNIOR
RESENHA CRÍTICA
Maceió/AL
2020
CABRAL, Antonio; DA CUNHA, Leonardo; DIDIER JUNIOR, Fredie. Por uma nova teoria dos procedimentos especiais. Dos procedimentos às técnicas. Bahia: Editora Juspodivm, 2018. p. 15-45.
ATIVIDADE SEMANAL – RESENHA CRÍTICA
A obra desenvolvida pelo autor tem como finalidade a explanação acerca dos procedimentos previstos no sistema processual brasileiro: procedimento comum e especial. Consiste em um texto importante para agregar conhecimentos aos iniciantes no âmbito processual, além de aprimorar as ideias daqueles que já estão na área. No decorrer dos capítulos há a distinção entre o procedimento comum e especial, as razões pelo qual ocorreu a introdução de métodos especializados, as suas características e classificações em opcionais e obrigatórios. 
De antemão, pode-se conceituar o procedimento comum como uma regra geral, utilizando-o diante da ausência de procedimentos mais específicos. O procedimento especial, diante de sua especificação, possui uma sistemática única com o objetivo de resolver conflitos de forma mais eficiente, adequada e, consequentemente, mais rápida.
Um dos motivos determinantes para essa especificidade foi devida a algumas ações serem menos complexas ou, dependerem de uma sistemática diferenciada. De forma exemplificativa, em seu art. 700 o Código de Processo Civil de 2015 dispõe acerca da ação monitória. Tal procedimento refere-se a um benefício ao credor que, possuindo um título extrajudicial, este passará a ter natureza judicial instituindo um direito para o autor exigir do devedor o valor devido.
Mais adiante, são ditas as características exigidas para estes procedimentos: (A) legalidade; (B) taxatividade; (C) excepcionalidade; (D) indisponibilidade; (E) inflexibilidade; (F) infungibilidade; (G) exclusividade. Onde, diante da ausência desses elementos, não seria possível atribuir a especificidade de determinado sistema processual. Assim, faz-se necessário destacar a legalidade, pois, sem este, não haveria sequer uma determinação legal para o início de uma nova sistemática. 
Presente diversos procedimentos especiais como a habilitação e a desapropriação, e também do procedimento comum, há a possibilidade de escolha por parte do autor em qual ação seguir, desde que esteja dentro dos prazos decadenciais ou prescricionais, e que se enquadre nos procedimentos. Sendo estes chamados de procedimentos opcionais. Existe, também, os denominados obrigatórios, onde não há o poder de escolha do sujeito ativo, devendo seguir um único rito.
Por conseguinte, observa-se a diversidade presente dentro da matéria de processo civil, oportunizando, melhorando e agilizando as demandas presentes no Judiciário brasileiro, tornando – ou tentando – seguir o princípio da celeridade processual, desafogando o então Poder julgador, solucionando os litígios com mais eficácia. Entretanto, algumas legislações especiais possuem erros e omissões legislativas relacionadas ao procedimento específico. Com isso, faz-se mister recorrer as regras do procedimento geral, atuando de forma subsidiária no preenchimento das lacunas.