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FACHO- FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE OLINDA
ALUNOS: 
TURMA: Psicologia 3° período (noite)
DISCIPLINA: Fundamentos da Avaliação Psicológica 
PROFESSORA: Sony Clea 
1. Memória
A memória é muito importante no processo psicológico, é responsável pela nossa identidade individual e por direcionar em nosso dia a dia. Ela tem a função de adquiri e armazena informações, uma das funções mais complexas do organismo humano. Podemos definir memória como o processo cognitivo que permite integrar, reter e recuperar informação e recordar o que aprendemos. 
Não existe um tipo só de memória, existem diversas classificações de memórias como memória de curto prazo, logo prazo, memória do trabalho, memória sensorial entre outras.
Os principais sistemas de memória são: memória sensorial, memória em curto prazo e memória em longo prazo. 
A memória sensorial é aquela que permite reter as informações que chegam até nós através dos sentidos, podendo ser estímulos visuais, auditivos, gustativos, olfativos, táteis ou proprioceptivos. 
Memória de curto prazo é uma memória rápida em que nos permite armazenar uma informação apenas quando estamos fazendo uso dessa informação, quando queremos encomendar uma comida, por exemplo, olhamos para o imã de geladeira conseguimos guarda o tempo suficiente até chegar o telefone para digitar o numero. Ela pode se perde após um período de até 30 segundos. 
A memória de longo prazo como o nome já diz tudo, é aquela que armazena informações de longo período de tempo, meses, anos ou até mesmo década. Tem a capacidade de guarda informação por tempo indeterminado, ela é divindade em duas categorias principais: memória declarativa que estão prontamente acessíveis à nossa consciência e memória não declarativa que correspondem às memórias que estão em nível subconsciente. 
2. Instrumentos de avaliação da memória 
A. Teste Infantil de Memória- (TIME-R) 
Tem por objetivo avaliar os processos subjacentes á memória de curto prazo, especialmente os seus componentes fonológicos e visuo-espaciais. O teste aplicado nas fases iniciais do desenvolvimento infantil tem maior probabilidade de identificação de atraso cognitivo para interversão precoce. 
Ficha Técnica 
Autores: Cintia Perez Duarte, Elizeu Coutinho De Macedo, Tatiana Prontelli Mecca. 
Público Alvo: Crianças pré-escolares de 3 até 6 anos e 11 meses 
Aplicação: Individual 
B. Teste de memória visual de Rosto (MVR) 
Memória visual de rostos (MVR) é um instrumento de avaliação de memória, que tem por objetivo avaliar a capacidade da pessoa recordar rostos e informações associadas a eles, como: nomes, sobrenomes, profissão, localização, dentre outros. Por meio de visualização de imagens.
Ficha técnica 
Autores: Irene F. Almeida De Sá Leme, Ivan Santana Rabelo, Milena De Oliveira Rossetti, Sílvia Verônica Pacanaro. 
Público Alvo: De 18 a 80 anos
Aplicação: Individual ou Coletivo
C. Testes de Memória de Reconhecimento (TEM-R)
O teste de memória de reconhecimento (TEM-R) tem por objetivo, avaliar a capacidade de identificar qualquer tipo de estímulo ou situação já visualizada ou vivida anteriormente. 
Ficha técnica
Autores: Alexandre José Raad, Fabián Javier Marin Rueda , Rebecca De Magalhães Monteiro.
Público Alvo: De 17 até 53 anos
Aplicação: Individual ou Coletivo. Possui tempo determinado, sendo que todo processos de explicação e aplicação do teste não ultrapasse de 10 minutos. 
D. Memória de Faces 
O teste de memória de faces tem por objetivo medir o nível da capacidade das pessoas em memorizar e evocar faces de forma mediata. 
Ficha Técnica 
Autores: Alina Gomide Vasconcelos, Clauco Piovani, Elizabeth Do Nascimento, Marcos Antônio Silva Alvarenga. Tempo de aplicação 3 minutos para retenção e 2 minutos para evocação. 
Público Alvo: De 18 a 89 anos dos níveis fundamental, médio e superior. 
Aplicação: Individual ou Coletivo. 
E. Teste Pictórico De Memória (TEPIC-M) 
O teste TEPIC-M tem por objetivo avaliar a capacidade do indivíduo de recuperar uma informação num curto período de tempo. 
 
Ficha técnica 
Autores: Fabian Javier Marín Rueda, Fermino Fernandes Sisto 
Público Alvo: De 17 a 97 anos 
Aplicação: Individual ou Coletivo
3. Avaliações compulsórias 
​No vídeo proposto, temos a realização de um debate cordial relativo ao meio de atuação e formas de aplicação de testes psicológicos e sua eficácia diante da realidade o qual o mesmo é proposto. Contando com a participação da doutora em psicologia Cristiane que também atua com o governo em consursos e o psicólogo Eduardo que tem sua atuação em meio a frentes de estudos e palestras sobre liberação de direito ao porte de arma de fogo. Entendo o termo avaliação compulsória, podemos definir como um determinado grupo de estudos analíticos referentes ao indivíduo sendo estes propostos pelo governo por meio de uma forma aquisitiva de legislação federal, por meio de requisições de concursos públicos, em casos de normas regulamentadoras oficiais nacionais, em caso de liberação individual acerca de porte de armas de fogo, entre outras mais que necessitem de uma determinada particularidade. Esta deve ser de cunho estritamente científico, assim deve ser de caráter impessoal de forma a qual tenha aparatos para afirmar sua competência de veracidade de resultados como instrumentos que auxiliem na medição de determinadas situações aplicáveis, regulamentações padrões de cunho nacional que sirva como organizativo para suas devidas aplicações e resoluções regionais de apoio que auxiliem em diferenças sejam elas regionais,culturais e naturais que venham a influenciar no seu resultado. Nos concursos somos apresentados a uma visão geral e algumas particularidades de aplicação, de modo a questionamentos como o acerca do cumprimento de uma carga horária estabelecida pode ser variante de região por exemplo, assim somos elucidados acerca do tema. Quando somos apresentados ao regimento em torno da liberação de armas de fogo, observamos que dada a seriedade a qual se trata esta liberação, a aplicação de testes deve ser de total importância e seu cumprimento de carga horária e aplicação deve ser de clara utilidade. Esta liberação diz respeito a uma análise acerca do campo de segurança pessoal, porém tal qual deve ter um olhar apurado do aplicador do teste, este sendo um psicólogo orientado na área, em torno do campo social o qual o indivíduo vai estar inserido. Logo após somos apresentados ao meio o qual se trata dos testes psicológicos no trânsito, este sendo o mais comum pois trata-se do mais antigo regulamento que atue em conjunto com o campo psicológico no Brasil. Tem cerca de 60 anos mas no decorrer dos tempos passou por transformações em torno de sua estrutura. N década de 90 vem a sofrer sérias críticas que vem a resultar numa melhora em torno das aplicações psicológicas assim como na quantidade de testes que vem a ser aplicados no meio. Este passou por três períodos distintos, sendo o primeiro de regulamentação e atuação prática, o segundo como sendo de críticas que foi iniciado no final da 
década de 80 e toma um tom mais acentuado na década de 90 e por último o período de análise, este o qual vem tomando um sentido mais voltado às mudanças no trânsitos, as culturas e suas transformações e um olhar acerca do indivíduo que está incluso no meio de transformação. Vale ressaltar outros fatores como ambientais muito ligados ao tecnológico. Deste modo adentramos em conversas mais focais em pontos diversos, tais como a eficácia em torno dos testes e suas formas de aplicação para pessoas portadoras de deficiências físicas. Debates em torno de ações desastrosas policiais que dizem respeito ao olhar mais apurado em torno do perfil do indivíduo, cumprimento de carga horária dos testes e pessoas qualificadas em ciências psicológicas para guiar estas aplicações. Um ponto importante é o olhar crítico em torno da falta de empoderamento dos órgãos de psicologia vigentes em meio a suas atuações governamentais e judiciais alinhadas aos requisitos predispostos nos parâmetros de direitos humanitários. Pontoscomo a disparidade de normativas locais com a limitação da judiciária salta os olhos quando observamos o atual estado da esfera prisional. Ainda assim em meio a isso é notável pequenos avanços na atuação conjunta das organizações psicológicas e o estado governamental brasileiro, com pontos mais concentrados na câmara dos deputados e o meio de atuação social judiciária, estas oriundas de tempos passados.
4. Como escolher um teste psicológico: Avaliação psicológica compulsória.
Esse diálogo foi proposto dentro dos 15 anos de comemoração do SATEPSI (sistema de avaliação de testes psicológicos) é o primeiro de quatro jogos digitais que será oferecido sobre avaliação psicológica. Acreditamos que essa resolução que foi construída em parceria com todos os conselhos regionais de psicologia, com a associação brasileira de rocha e técnicas projetivas e com o instituto brasileiro de avaliação psicológica já vem trazendo alguns avanços iniciados pela área nos últimos anos e que neste momento estão contemplados nessa nova e resolução. A temática desse diálogo é a avaliação psicológica para concurso público, avaliação psicológica para porte de arma e avaliação psicológica no trânsito. 
 A avaliação compulsória é uma avaliação de caráter obrigatório. Necessariamente ela tem uma legislação que rege na região dos procedimentos que devem ser seguidos. É importante falar um pouco sobre o objetivo dessa avaliação. Uma das questões que traz uma certa discussão na área é uma falta de entendimento que muitas vezes acontece por não termos clareza do que é essa avaliação. Ela está dentro da área de recrutamento e seleção. A avaliação do concurso público tem como objetivo avaliar se os indivíduos possuem um perfil compatível com o cargo que eles estão pleiteando. É importante começar pelo objetivo porque muitas vezes não é essa expectativa do cliente, seja ele num contexto público ou não. Muitas vezes o que é esperado dos psicólogos é uma avaliação de indicadores de psicopatologia, o que na verdade não é possível dentro desse escopo de avaliação e de fato é hoje um dos entendimentos da justiça que nos coloca numa grande contradição entre o que é possível, o que é feito e o que é esperado dentro da avaliação do concurso público. A esse objetivo nos leva dois pontos principais que é o perfil que estamos utilizando, como ele é traçado, como ele é definido e as normativas hoje nos mostram a importância de que ele seja feito de uma forma científica. Essa avaliação é feita em varias fases, entre 8 a 15 etapas, dependendo do cargo e da empresa. É importante ressaltar que hoje se tem 3 importantes normativas.
 Na avaliação psicológica de porte de armas, é importante que o psicólogo ao receber o candidato deixa claro o tempo que é previsto para a aplicação desse teste. É necessário ao menos um turno disponível. É importante deixar claro que quando se recebe um candidato que está pleiteando uma autorização para o porte de armas isso não é um direito e sim uma concessão do estado, e que essa pessoa precisa ter todas as condições necessárias e obrigatórias de característica de personalidade, de atenção e uma série de itens que são necessários e obrigatórios. Então todos os psicólogos tem que ter ciência que em diversos momentos do fazer enquanto a avaliação psicológica é necessário dar respostas negativas, mas essas respostas visam a segurança dessa pessoa e uma segurança social.
 Na área de avaliação psicológica no trânsito, é importante ressaltar que das avaliações compulsórias que tem força de lei, ela é a primeira e mais antiga, criada em 1951 no Rio de Janeiro para os motoristas profissionais, em 1968 para habilitação tradicional. É uma área de extrema importância pois lida com a vida tanto do indivíduo como também com o social, já que uma avaliação não ideal pode causar diversos problemas e arriscar a vida de muitos. Nos últimos 15 anos a área de avaliação psicológica tem crescido bastante tanto em quantidade como em qualidade. 
5. Avaliação Psicológica de Pessoas com Deficiência e Transtorno do Espectro Autista
No debate realizado pelas Psicólogas, Daniela Zanini, integrante do Conselho Federal de Psicologia, Alexandra Ayach Anache, Doutora em Psicologia escolar e do desenvolvimento pela USP e Lília Maíse de Jorge, Mestre em Psicologia pela PUC de Campinas. O propósito do debate é proporcionar discussões a respeito da avaliação psicológica e da inclusão. A Avaliação Psicológica é um processo completo e que requer recursos específicos para a sua realização, apenas o psicólogo pode aplicar esses tipos de testes, atrelar todas essas informações a uma análise que beneficie a pessoa avaliada ainda é um desfio, principalmente ao envolver pessoas com necessidades especiais, o conselho federal vem se aprimorando para que esse processo de avaliação seja mais rigoroso. Um dos grandes temas que vem gerando polêmicas atualmente e que envolve setores do cuidado infantil é o que se chama de transtorno do espectro autista (TEA), esse grande aumento de casos a nível mundial seguido de apelo social para que diagnósticos precoces sejam dados mais cedo, vem gerando a necessidade uma reflexão a respeito. Esse diálogo vem estabelecer algumas diferenças a respeito do que é considerado normal da criança e do que é uma patologia.
A Avaliação Psicológica era alvo de alguns psicólogos que acreditavam que era esse processo que causava uma desigualdade entre as pessoas, que causava discriminação entre crianças e entre adultos não só pelas patologias, diferenças entre as questões étnicorraciais e dentre outras, onde isso são características geradas por avaliações mal feitas, sem um critério, uma rigidez e baseada em “achismos”. Esse processo da avaliação é repleto de especificidades, existem vários tipos de testes, de instrumentos, de situações, de áreas específicas que precisam ser estudadas perante a necessidade que exista. Algumas questões geram uma preocupação, como a validação de alguns instrumentos a nível de uma população tão diversa como a do Brasil, onde existem características étnicas muito diversas, que são repletas de costumes e valores, então se gera um questionamento de como aquela população lida com aquela pessoa que tem algum tipo de patologia, com as concepções de o que é criança, adolescente, idoso e outros fatores que os constituem, considerando essa diversidade, não tem como um tipo de teste funcionar em diversas realidades diferentes. 
Considerando os rigores, os estudos a cerca das realidades sociais, os investimentos feitos pelo conselho federal de psicologia, essa área vem crescendo bastante, pela necessidade de se gerar pesquisas a cerca de como essa realidade vem se diversificando através do tempo, mas ainda existe uma necessidade de modificar questões como o rigor metodológico e a formação, onde precisa de um investimento maior principalmente em relação a conteúdo de avaliação que fica restrito a uma carga horária muito curta. 
Muita coisa vem surgindo perante a intervenção do conselho, muitos estudos a cerca da forma de avaliar vem crescendo a respeito dessa minoria, o Autismos vem surgindo com uma intensidade e estudos de como avaliar e como incluir vem se expandindo. O autismo não é uma patologia simples, mas sim uma patologia complexa que vem evoluindo, visto antes como um sintoma, como um quadro, um transtorno, ele agora é visto dentro de um espectro, o que dificulta o trabalho de quem observa, enquadrado dentro do transtorno do espectro autista, o autismo vem integrando muita gente que em alguns casos não possuem esse diagnóstico. É preciso ter muito conhecimento para que não haja uma confusão de sintomas o que vem a passar diagnósticos equivocados. Falhas como, a apresentação de poucos sintomas em diagnósticos, diagnósticos falhos, imprecisos e sem base literária, tratamentos muito caros, a exclusão de outras abordagens psicológicas no tratamento e falta de capacitação nas áreas de saúde e de educação. Diagnosticar um autista é um trabalho muito complicado e requer humildade, principalmente pela falta de estudosainda a respeito dessas crianças, esse diagnóstico é feito em conjunto, os médicos necessitam desses dados passados pelos psicólogos após uma avaliação completa solicitado pelos mesmos, é a avaliação do psicólogo que pesa mais na hora de fechar um diagnóstico, a partir desses resultados outros profissionais vão exercendo os seus trabalhos a cerca da patologia. Avaliar psicologicamente uma criança consciente em integrar também essa criança ao mundo de forma adequada, mesmo com várias questões do transtorno que dificultam o tratamento e a avaliação, mas existem vários recursos que não consistem apenas na aplicação de testes, mas as mais variadas forma de observar, onde existe a utilização de dados literários e formas mas lúdicas que auxiliam esse processo.
No Brasil ainda existem poucos testes que avaliam crianças de 0 até 5 anos por exemplo, com o uso de escalas de desenvolvimento que avaliam sociabilidade e afetividade, o uso de escalas que avaliam o nível de autismo. Ainda existe uma precariedade em distinguir um autista sindrômico de um autista idiopático, onde ambos estão sendo tratados da mesma forma, onde eles não respondem da mesma forma, gerando uma dificuldade para avaliar e para incluir. Muitas vezes quando existe o fechamento de TEA em crianças de até dois anos, não existe um estudo posterior após, onde não há uma abertura para novos diagnósticos. No processo de avaliação existem o grau de comprometimento austístico, medido por meio de escalas e o grau de funcionalidade cognitiva, através de testes de inteligência, onde esses matérias contribuem para o trabalho dos vários profissionais envolvidos e para o convivo familiar e escolar da criança. 
O processo de inclusão é um processo que orienta as políticas públicas brasileiras e é preciso levar a consideração as diferenças sociais que existem, como divisões étnicas, classes sociais, localidade e outros fatores integradores. Esse princípio que é diferente da educação especial, que se baseia em princípios da inclusão, mas esse processo de inclusão orienta o país e está atrelada a declaração de direitos humanos. A resolução de número 9 de 2018 faz referência ao código de ética do profissional de psicologia, onde o psicólogo precisa tomar cuidado com os rigores metodológicos e teóricos, com o aprimoramento profissional, que ele precisa ser capacitado profissionalmente, metodologicamente para a aplicação de testes. 
Quando se é trazida uma criança para ser feita a avaliação, o profissional precisa estar preparado com informações que constroem o planejamento dessa avaliação, onde existem necessidades específicas que levam a que teste, que forma de avaliação será usada, levando o profissional a concluir um diagnóstico honesto. A avaliação é um processo que leva a hipóteses psicológicas, que levam a intervenções que vão gerando mudanças que levam a uma intervenção na vida do paciente, gerando várias possibilidades de desenvolvimento. 
O diagnóstico precoce gera um processo de fechamento definitivo que leva a consequências das mais variadas, onde se tem o fechamento desse diagnóstico muito cedo, ela se fecha numa única possibilidade ou ela sem algo concreto ela fica à mercê do funcionalismo público que não vai dar andamento ao tratamento dessa criança, por que ela não vai ter direito aos tratamentos oferecidos pelo governo, essa interpretação feita erroneamente na legislação de 2012 gerou essa problemática a cercar de como diagnosticar, onde o termo mais adequado seria a detecção precoce de sinais, onde essa ideia de detectar que esse desenvolvimento infantil não está acontecendo de forma adequada ajuda a dar mais possibilidades para a evolução dos pacientes. 
A avaliação precisa contribuir para a melhora daquele sujeito independente da condição daquele sujeito, com o objetivo de identificar o nível de desenvolvimento real que elas adquiriram ou que eles podem aprender, nessa identificação de sensações, afetividade, raciocínio, criatividade e dentre outros, ajudam a melhorar o trabalho dos outros envolvidos, onde a avaliação vem para fazer uma intervenção e não apenas rotular ou enquadrar o ser em determinada característica. 
O autismo idiopático é aquele em que os profissionais não conseguem identificar nenhuma causa neurológica ou genética, é um autismo que está livre de alguma doença paralela a ele. No autismo sindrômico, a criança apresenta uma síndrome como por exemplo o X frágil onde a criança apresenta características de autismo, são doenças que precisam ser tratadas de forma diferentes. A escalas é que analisam os sintomas, não existem testes para a avaliação dos sintomas, as escalas são auxiliares de diagnósticos, onde eles avaliam os sintomas descritos em literaturas. No Brasil algumas escalas estão no processo de estudo de validação, mas são poucas as que estão autorizadas para serem usadas. 
Existem várias formas de observar o indivíduo e principalmente de fazer com que ele possa desenvolver de uma forma em que exista a necessidade de ajudar aquele ser que está pedindo ajuda. A integração dos profissionais, o uso de testes adequados e uma ética profissional são a base dessa avaliação. 
6. Avaliação psicológica para cirurgia Bariátrica. 
A Cirurgia Bariátrica é conhecida popularmente por redução de estômago ou cirurgia da obesidade visa o tratamento da obesidade e demais doenças relacionadas ao excesso de gordura corporal. A bariátrica tem como objetivo melhorar a qualidade de vida daqueles que optaram por esse processo. Para o processo pré-operatório, é necessário a realização de Avaliação Psicológica, assim como o acompanhamento psicológico no período pós-operatório, o que representa ampliação da atuação do psicólogo, no campo da avaliação psicológica. Porém pesquisas revelaram altas correlações no pós-operatório como suicídio, depressão, comportamento anti-social, entre outros. Entre os anos de 2008 e 2016, o numero de cirurgias bariátricas cresceu em torno de 163%. A cirurgia seria a ultima opção para uma vida saudável, porém ela está sendo um dos primeiros recursos. 
Aqueles que procuram a melhora corporal podem adquirir fatores de adoecimento após a cirurgia, nem todos os pacientes se sentem satisfeitos com o resultado, visto que não são de imediato os resultados, a percepção do corpo pode ser mais desagradável após a cirurgia, visto há excessos de pele, pode impactar um aumento no nível de ansiedade, podendo o paciente entrar em estado de depressão, casos de separação do conjugue, entre outros. O psicólogo tem de inicio saber se aquele paciente já buscou outros métodos, já que vivemos num tempo que todos querem resultados rápidos, com isso o psicólogo deverá explicar que o pós-cirúrgico possui complicações, resultado de longo prazo e poderá ocorrer quase no tempo do que outros métodos, como uma mudança de rotina, exercícios físicos rotineiros, boa alimentação. 
O processo de psicoeducação é essencial para essa cirurgia, pois o psicólogo irá avaliar toda a situação do paciente, identificar sua história, da obesidade e antecedentes familiar, oferecer informações e orientações (paciente e familiares), além da aplicação de testes psicológicos, elaboração de relatório. Auxiliar na compreensão do ato cirúrgico é dever essencial, proporcionar um clima de segurança, mas ao mesmo tempo lhe informar sobre os males que podem ocorrer ao paciente, pois quanto maior for a insatisfação corporal do paciente, maiores as chances dele desenvolver depressão pós-cirurgia. Então a função do psicólogo é essencial para esse tipo de cirurgia, onde ele irá preparar o paciente para a cirurgia e o guiando para o melhor tipo de recuperação e o ajudando a evitar ou contornar uma situação de insatisfação decorrente ao processo cirúrgico.
7. Readequação genital
Psicologicamente, os transgêneros sentem a necessidade de adequar seus corpos ao que são, devido a não identificação do gênero sexual de nascimento. A transexualidade e travestilidade não são mais vistos como questões patológicas, são vistos como questões da condição humana que merece avaliação no pontode vista do sofrimento. O processo de avaliação psicológica para redesignação sexual é realizado pelo psicólogo, porém o mesmo faz parte de uma equipe multidisciplinar que é composta por outros profissionais. A psicologia trabalha nesse sentido de avaliar sobre o mal está sofridos por essas pessoas, desconforto com o corpo etc. Neste processo avaliativo, o psicólogo tem que assegurar os direitos do sujeito sobre sua saúde mental e contribuir para que todo o processo se torne mais humanizado, respeitando à história do indivíduo e para que sua subjetividade seja preservada. É dever do psicólogo realizar um acompanhamento mais próximo e voltado às questões mais singulares do sujeito, visando empoderar o sujeito para enfrentamento dos desafios oriundos do processo. O papel do psicólogo nesse âmbito é o de educar, mostrar possibilidades sobre qual procedimento seguir visando ser o porta voz sobre as melhores práticas os melhores procedimentos para que pessoas trans tenham uma vida digna e combater preconceito que ainda é muito grande. E não só antes da cirurgia, mas também após esse processo, cabe ao psicólogo garantir que essa pessoa lide com questões no contexto social, que a cirurgia não é a solução para a inserção social. Todo esse trabalho será focado no auxílio ao indivíduo em se adaptar à identidade desejada, desenvolver comportamento e atitudes coerentes, auxiliar a desenvolver novas habilidades sociais, preparar-se para os possíveis relacionamentos afetivo-sexuais e em cuidar para que não se desenvolvam qualidades e psicopatologias negativas.
Referências 
GALZERANI, M. C. B. Memória, história e tempo: perspectivas teórico-metodológicas para a pesquisa em ensino de história. Revista Cadernos do ceom, ano 2008. Disponível em: 
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/152:. Acesso em: 05 jun. 2020
Concelho Federal de Psicologia, Teste psicológico. 2018. Disponivel em: https://site.cfp.org.br/. Acesso em: 05 jun. 2020.
JÚNIOR, C. A. M. FARIA, N. C. Memória, Scielo, ano 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400017. Acesso em: 06 jun. 2020.

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