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Edifício João Maria MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO EDIFÍCIO JOÃO MARIA MEMORIAL DESCRITIVO SISTEMA PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR E COMERCIAL - MISTA Endereço: Esquina das Ruas Marcos D. Dalla Costa e José Zandoná Cidade: São Miguel do Oeste - SC Bairro: Agostini Área total do imóvel: 610,5m² _______________________________________ Carlos Alberto Barbacovi Engenheiro Civil CREA-SC: 20124-9 São Miguel do Oeste 2019 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Figura 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás ........................................... 13 Tabela 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás ........................................................... 11 Quadro 1 - Dimensionamento da rede primária de gás .................................................. 14 Quadro 2 - Dimensionamento da rede secundária de gás ............................................... 15 Quadro 3 - Materiais e propriedades exigidas ................................................................ 23 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2. CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO DA EDIFICAÇÃO .................................. 4 3. NORMAS ADOTADAS .......................................................................................... 5 4. CARGA DE INCÊNDIO - IN 003/DAT/CBMSC ................................................ 5 5. SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES – SPE - IN 006/DAT/CBMSC .................................................................................................... 6 6. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO – SHP - IN 007/DAT/CBMSC ...... 7 7. CONTROLE DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO E ACABAMENTO – IN 18/DAT/CBMSC .............................................................................................. 23 8. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL - IN 008/DAT/CBMSC .............. 11 9. SISTEMA DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - IN 009/DAT/CBMSC ............. 17 7.1 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ............................... 19 10. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - IN 0011/DAT/CBMSC 20 11. SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO - IN 0012/DAT/CBMSC ................................................................................................ 21 12. SINALIZAÇÃO DE ABANDONO DE LOCAL (SAL) – IN 013/DAT/CBM SC ............................................................................................................................ 22 13. PLANO DE EMERGÊNCIA - IN 0031/DAT/CBMSC ...................................... 23 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 4 1. INTRODUÇÃO Estas especificações referem-se às instruções básicas para as INSTALAÇÕES DO SISTEMA PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS para a edificação de uso misto (comercial e residencial), localizada na esquina das Ruas Marcos D. Dalla Costa e José Zandoná, Bairro Agostini, São Miguel do Oeste-SC. 1.1 CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO DA EDIFICAÇÃO De acordo com a IN 001 (Instrução Normativa) de 2015, Art. 115, para a determinação de sistema de segurança contra incêndio a edificação a ser projetada classifica-se em mista (imóvel com duas ou mais ocupações diferentes). A edificação possui área total construída de 610,50 m², sendo a parcela comercial composta por duas salas comerciais, e a parcela residencial composta por três unidades residenciais, estando assim distribuídos: a) Subsolo com garagem; b) Pavimento térreo contendo duas salas comerciais e sala de festas; c) 1º Pavimento com as unidades residenciais; d) Cobertura (Barrilete e Salas de Máquinas); e) Reservatórios superiores. 1.2 SISTEMAS EXIGIDOS CONFORME CLASSIFICAÇÃO Para edificação Mista e de acordo com a IN 001 (2015) Seção I, Art. 125 e Art. 130: • Proteção por extintores; • Saídas de Emergência; • Iluminação de emergência e sinalização para abandono de local; • Materiais de acabamento e revestimento; • Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio; • Sistema Hidráulico Preventivo; • Plano de Emergência; • Sinalização de abandono de local; • Instalações de gás combustível. 5 2. NORMAS ADOTADAS O presente projeto foi elaborado e atende aos requisitos aplicáveis as Instruções Normativas do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, sendo elas: • IN 001/DAT/CBMSC - Atividade técnica; • IN 003/DAT/CMBSC - Carga de incêndio; • IN 006/DAT/CMBSC - Sistema preventivo por extintores; • IN 007/DAT/CMBSC - Sistema hidráulico preventivo; • IN 008/DAT/CBMSC - Instalações de gás combustível (GLP e GN); • IN 009/DAT/CMBSC - Sistema de saídas de emergência; • IN 011/DAT/CMBSC - Sistema de iluminação de emergência; • IN 012/DAT/CMBSC - Sistema de alarme e detecção de incêndio; • IN 013/DAT/CMBSC - Sinalização para abandono de local; • IN 018/DAT/CMBSC - Controle de materiais de revestimento e acabamento; • IN 031/DAT/CMBSC - Plano de Emergência. Toda a execução deverá seguir rigorosamente as normas acima citadas, bem como as normas pertinentes a cada parte de execução, mesmo quando não citado em projeto. As recomendações apresentadas visam orientar a execução do projeto preventivo contra incêndio, no sentido de estabelecer uma instalação funcional e segura. Não implicam, todavia, em qualquer responsabilidade do projetista com relação à qualidade da instalação executada por terceiros e discordância com as normas aplicáveis. 3. CARGA DE INCÊNDIO - IN 003/DAT/CBMSC Conforme a IN003/DAT/CMBSC, para efeito da classificação do risco de incêndio dos imóveis, é utilizada a carga de incêndio: a) Risco Leve → carga de incêndio ideal menor do que 60kg/m²; b) Risco Médio → carga de incêndio ideal entre 60 e 120kg/m²; c) Risco Elevado → carga de incêndio ideal maior do que 120kg/m². Dentro da classificação do risco de incêndio, as edificações com ocupação do tipo Residencial Privativa Multifamiliar e Comercial, ou seja, Mista, a IN 003/DAT/CBMSC, de termina que para duas ou mais ocupações previstas, podem ser classificadas como RISCO LEVE, desde que exista compartimentação entre as diferentes ocupações e com saídas de emergência independentes. 6 Para atender ao que determina essa Instrução Normativa, foram adotadas rotas de fuga e saídas de emergências independeres entre as ocupações: as salas comerciais por possuírem o seu acesso diretamente para o exterior ficou assim classificada também as suas saídas, e para a porção Residencial Privativa Multifamiliar, sendo uma única saída, a ser utilizada o térreo como pavimento de descarga. 4. SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES – SPE - IN 006/DAT/CBMSC O Sistema Preventivo por Extintores (SPE) utilizado é através de equipamentos portáteis com acionamento manual, onde são constituídos de recipiente metálico e no seu interior é armazenado agente extintor pressurizado. Seu dimensionamento leva em consideração o risco de incêndio e o caminhamento máximo a ser realizado desde a unidade extintora até o ponto de mais difícil acesso, considerando-se todos os desvios. Ainda, essa edificação foi classificada como de risco leve e a distância máxima de caminhamento de 30 metros, e os mesmos foram contemplados no projeto. Ainda, em cada pavimento deve haver no mínimo dois agentes extintores, mesmo que um único agente supra a demanda extintora e cubra o caminhamento máximo. Sua localização é importante, sendo posicionadas nas áreas de circulação ou áreas comuns, que possibilitam em caso de incêndio fácil acesso e que o acesso seja a mínima possível e com boa visibilidade. O posicionamento dos extintores em cada pavimento pode ser verificado em projeto, os quais foram locadosem área de circulação, de fácil acesso e próximo à outros elementos de combate e prevenção de incêndio. Foram adotados extintores do tipo PQS 4 KG/2-A:20-B:C, em todos os ambientes da edificação, estes conforme locação na planta baixa do projeto. A fim de controlar o fogo em função de serem encontrados nesses locais, materiais de natureza classes A, B e C, respectivamente, materiais combustíveis sólidos comuns, líquidos combustíveis/gases inflamáveis e equipamentos/instalações elétricas energizadas. Devem ser instalados de forma que sua alça de transporte esteja no máximo a 1,60 m acima do piso. Devem ser devidamente sinalizados com seta vermelha de bordas amarelas posicionada acima do extintor com as escritas “EXTINTOR”. Já na garagem, 7 para o extintor posicionado, deve ter sinalização de piso, a qual é composta por um quadrado de 1 m² pintado em cor vermelha com bordas amarelas. Obs.: a localização e instalação dos extintores pode ser visualizada no Projeto Preventivo de Incêndio, nas pranchas 01 á 04. 5. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO – SHP - IN 007/DAT/CBMSC A definição do tipo do Sistema Hidráulico Preventivo é em função da classificação do risco de incêndio do imóvel, visto que, para a classificação deste projeto, definida como RISCO LEVE, adotou-se o tipo de sistema I, com hidrante, mangueira com diâmetro de 40 mm (1 1/2''), esguicho agulheta com requinte de 13 mm e vazão mínima no esguicho de 70 L/min. Esse edifício possui 3 hidrantes, sendo distribuídos da seguinte forma: o pavimento térreo que possui um hidrante, afim de atender a área privativa e comercial da edificação. Também, foi locado 1 hidrante no pavimento de garagem e o outro no pavimento dos apartamentos (1º pavimento). Além dos três hidrantes de parede, o prédio ainda conta com um hidrante de recalque, localizado em uma parede da fachada sul da edificação, conforme detalhes em projeto. O local mais desfavorável hidraulicamente neste caso é o que proporciona a menor pressão dinâmica no esguicho (Hidrante 01), este por sua vez encontra-se localizado no 1° Pavimento, não devendo a vazão no hidrante hidraulicamente menos favorável, medido no requinte, ser inferior a 70 L/min, por ser uma edificação de risco leve. Quanto ao abrigo do hidrante, este deve acondicionar a chave de mangueira, a mangueira, o requinte e o hidrante. Sua porta deve ser fácil de abrir, sem tranca ou cadeado, possuir abertura para ventilação, permitir a retirada rápida das mangueiras e ser de material metálico na cor vermelha, com a inscrição "INCÊNDIO". A válvula de abertura do hidrante deve ser do tipo globo angular, com diâmetro mínimo de 65 mm (2 1/2''). Os hidrantes devem apresentar adaptador rosca x storz com saída de 40 mm (1 1/2''). Quanto à sua localização, estão situados na circulação ou na área comum da edificação, onde existir boa visibilidade e fácil acesso e em lugar que evite que fiquem bloqueados em caso de incêndio. 8 As mangueiras utilizadas nos hidrantes devem ser flexíveis, com junta de união tipo rosca storz, sendo que para o 1° Pavimento e Garagem, devem possuir 1 lances de mangueira com 20 metros, e no pavimento do Térreo, deve possuir 2 lances de mangueiras com 15 metros cada lance, para atender a todos os pontos no pavimento, considerando-se o caminhamento máximo. Através desse comprimento, um hidrante por pavimento é suficiente para cobertura da área a ser protegida. O hidrante de recalque adotado é do tipo localizado dentro de abrigo, com dimensões adequadas ao seu uso e com altura de 1,20 m em relação ao passeio público. O hidrante de recalque deve possuir válvula globo angular para abertura, com adaptador rosca storz soldado à válvula, com saída de 65 mm (2 1/2'') para mangueira, engate para mangueira voltada para baixo em ângulo de 45º. O abrigo deve possuir porta fácil de abrir, sem tranca ou cadeado, possuir abertura para ventilação, permitir o manuseio fácil de mangueiras e ser de material metálico na cor vermelha com a inscrição "INCÊNDIO". O volume da Reserva Técnica de Incêndio (RTI) é definido em função da classificação do risco de incêndio e da área total construída do imóvel, portanto, essa edificação é caracterizada como risco de incêndio leve e com área < 2.500 m². Desta forma, a RTI necessária é de 5m³. No mesmo reservatório devem estar acondicionadas a RTI e a água para consumo da edificação, sendo que a tubulação para o consumo predial deve estar instalada com saída lateral no reservatório de modo a assegurar a RTI, situado a 1 metro de altura. A tubulação de saída do reservatório para abastecimento do SHP deve ser dotada de registro de gaveta para manutenção e válvula de retenção para bloquear o recalque. As tubulações de todo o sistema SHP é de aço galvanizado. 5.1 CÁLCULO DO SISTEMA SHP: a) Vazão: Q = 0,2046.d².√𝐻 A vazão mínima é de 70 l/min para hidrantes em edificações com risco leve - hidrante com diâmetro da mangueira com 40 mm (1 1/2'') e diâmetro do requinte com 13 mm (1/2''). Portanto: 70 = 0,2046.13². √𝐻 → 𝐻 = 4,098 𝑚𝑐𝑎. 9 b) Perda de carga no esguicho (Je): Je = 0,0396.H Je = 0,0396.4,098 → Je = 0,1622 mca c) Perda de carga na mangueira (Jm): Jm = 9399,38 . 𝑄1,852 Q = 0,00116667 m³/s Jm = 9399,38 ∗ Q1,85 = 0,0347 m/m Jm (total) = 0,0347 ∗ 20m = 0,694mca d) Perda de carga na tubulação (Jt): Registro Angular (H-1) até o ponto A: Perda de Carga Unitária (Jt) = (2 ½”) 𝐽𝑡 = 1065,88.0,0011666 1,852 Jt = 0,003937 m/m L (comprimento real) = 0,5 m; Lv (comprimento equivalente): 1 registro angular 45º (2 1/2'') = 10 m; 1 tê passagem bilateral (2 1/2'') = 4,16 m; Lv (total) = 14,16 m Perda de Carga no Trecho Δht = Jt . (L+ Lv) = 0,003937 . (0,5 + 14,16) = 0,0577 mca e) Altura mínima no ponto A (PA) Pa = H+Je+Jm+Jt Pa = 4,098+0,1622+0,694+0,0577= 5,0119 mca f) Cálculo da vazão com dois hidrantes Foram instalados 3 hidrantes na edificação, neste caso, a IN 007/DAT/CBMSC define que sejam verificadas as condições de funcionamento para o uso de dois hidrantes simultaneamente, desta maneira calcula-se a vazão para H2. 10 Q2 = 0,2046 . d² . √𝐻 Q2 = 0,2046 . 13² . √4,098 + 4 Q2 = 98,39 l/min = 0,0016398 m³/s Qt = Q1 + Q2 = 70 + 98,39 = 168,39 l/min ou 0,0028065m³/s a) Perda de carga unitária (Ponto A – Reservatório superior) - Pior situação (maior trecho): Jt = 455,98 . Q 1,852 = 455,98 . 0,0028065 1,852 = 0,008569 m/m Comprimento equivalente (Ponto A até RS): • 1 entrada de canalização (3'') = 1,1 m; • 2 registro de gaveta (3'') = 1,0 m; • 5 joelhos 90º (3'') = 5 x 2,82 = 14,1 m; • 1 válvula de redução pesada (3'') = 9,70 m; • 1 tê de passagem lateral(3'') = 0,5 m; • 1 joelho 45° = 1,30 m; Total equivalente = 32,19 m; Perda de carga total: Δht = J . (L + Lv) =0 ,00856922 . (X+ 13,98 + 32,19) Δht = 0,008569X + 0,3956 b) Altura necessária (X): X = Pa + Δht (Ponto A até o RS) X = 5,011 + 0,008569X + 0,3956 X = 5,4068 + 0,008569X -0,008569 -1X=5,4068 X = 5,4066/0,9914 X = 5,45 m Adotado em Projeto = 5,77m.c.a. da altura do barrilete. 11 6. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL - IN 008/DAT/CBMSC Para as instalações do sistema de gás combustível, foram seguidos os critérios de concepção e dimensionamento indicados pela IN 008/DAT/CBMSC. a) Potência Computada (PC) Para determinação da potência total computada, e consequentemente o perfil de consumo da edificação, foi realizado o somatório da potência nominal de cada aparelho a gás instalados na edificação. Aparelhos na edificação: • 1 fogão 4 bocas com forno por apartamento x 3 apartamentos por pavimento x 1 pavimento = 3 fogões 4 bocas com forno; • 1 fogão 4 bocas com forno, instalado na sala de festas. Potências nominais, conforme o Anexo D da NBR 15526 de2016. Tabela 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás Aparelho de Utilização Potência Nominal Média (kcal/h) Fogão 4 bocas com forno 9288 Fonte: ABNT - NBR 15526 (2012, p.41). o Consumo de gás por apartamento: 9.288 kcal/h o Consumo de gás por pavimento: o 1º Pavimento = 9.288 (kcal/h) x 3 Aptm = 27.864 kcal/h o Sala de Festas = 9.288 kcal/h Consumo total da edificação = 27.864 (kcal/h) + 9.288 kcal/h = 37.152 kcal/h. b) Fator de Simultaneidade O fator de simultaneidade é determinado pelas seguintes fórmulas: Com o valor de PC=37.152 kcal/h encontrado, deve-se utilizar a seguinte condição: 12 - Para 21.000 < PC < 576.720, adota-se fator de simultaneidade igual: 𝐹 = 100 (1 + 0,001 ∗ ( 𝑃𝐶 60 − 349) 0,8712 ) ∴ 100 (1 + 0,001 ∗ ( 37152 60 − 349) 0,8712 ) = 𝐹 = 88,39% Onde: F = Fator de Simultaneidade PC = Potência Computada (kcal/h) Obs.: para um consumo total de 37.152 kcal/h, o fator de simultaneidade encontrado foi de 88,39%. c) Potência Adotada (PA) A potência adotada é calculada através da multiplicação entre o valor encontrado para a potência computada e o fator de simultaneidade. 𝐴 = 𝐹 × 𝑃𝐶 100 ∴ 88,39 × 37152 100 = 32.838,65 𝑘𝑐𝑙𝑎/ℎ Onde: A = Potência Adotada (kcal/h) F = Fator de Simultaneidade PC = Potência Computada (kcal/h) Obs.: a potência a ser adotada é de 32.838,65kcla/h. d) Determinação da Vazão 𝑄 = 𝐴 𝑃𝐶𝐼 ∴ 32838,65 24000 = 1,368 𝑚³/ℎ Onde: Q = Vazão de Gás (m³/h) A = Potência Adotada (kcal/h) PCI = Poder Calorífico Inferior (kcal/m³) Obs.1: para GLP adota-se PCI = 24000 kcal/m³ Obs.2: a vazão de gás encontrada é de 1,368m³/h. 13 e) Taxa de Vaporização Para definição da taxa de vaporização, foi utilizado as referências disponíveis no site da AltoQi, seção da QiSuporte, onde informa que o número de recipiente a ser aplicado na central é dependente, além da vazão, da densidade do gás e da capacidade de vaporização do mesmo, que varia em função da temperatura média mínima definida para o ambiente e o tipo de recipiente. Figura 1 - Figura 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás Fonte: Ferrari (2018). Adotando-se um recipiente GLP P-90, a taxa de vaporização será de 2,11 kg/h sendo determinado o número de recipiente (NR), através da aplicação da formula abaixo tem-se: 𝑁𝑅 = 𝑄 × 𝑑 𝐶𝑉 ∴ 1,368 × 1,8 2,11 = 1,167 Onde: NR = Número de Recipiente d = Densidade do gás GLP Q = Vazão do gás (m³/h) CV = Capacidade de vaporização (Kg de GLP/h) 14 Obs.: conforme cálculos efetuados acima, adotando-se o recipiente P-90, para uma vazão de 1,368m³/h, serão necessários 1 recipientes de GLP P-90. f) Dimensionamento da Rede Primária de Tubulação O dimensionamento da rede de distribuição primária é feito em função da potência nominal dos aparelhos de utilização ligados à rede. Desde o conjunto de controle de controle e manobra até os locais de medição de gás de cada pavimento. Cada trecho da tubulação é dimensionado computando-se a soma das potências nominais dos aparelhos por ele servido, obtendo-se no Anexo D da IN 008/DAT/CBMSC a potência a ser adotada para a determinação do diâmetro constado no Anexo E da IN 008/DAT/CBMSC. O comprimento considerado em cada trecho que será calculado é expresso em números inteiros em metros, sendo a aproximação feita para mais. Quadro 1 - Dimensionamento da rede primária de gás Trecho (PC) potência computada (kcal/h) Ø adotado (mm) L (m) Leq (m) Ltotal (m) Perda de carga total em Kpa Pressão inicial kpa Pressão final kpa Velocidade m/s A - B 37152,00 22 8,75 4,8 13,55 3,00721 147,09975 144,09254 0,4474 B - C 27864,00 22 4,66 9,6 14,26 2,54287 147,09975 144,55688 0,3566 Fonte: o autor. Onde: Trecho: ponto a partir do qual se define o trajeto que o GLP percorre na rede primaria, geralmente, trajeto entre abrigos de medidores ou entre pontos específicos; PC: potência computada; L: é a distância entre os trechos (entre os abrigos de medidores ou entre os pontos específicos), em metros; Leq: é o comprimento equivalente das conexões; Ltotal: é o somatório do comprimento dos trechos até a central de gás, ou seja, soma-se o comprimento do ponto a ser considerado, até a central de gás, indo da central de gás até o ponto; Ø: diâmetro da tubulação. Para o dimensionamento da rede primária estipulou-se uma pressão inicial de 1,5 kg/cm², e após calcular as perdas de carga pela tubulação, a pressão disponível no último medidor é de 1,45 kg/cm². Toda a tubulação da rede primária foi dimensionada com tubos de cobre com 22mm de diâmetro. 15 g) Dimensionamento da Rede Secundária O dimensionamento da rede secundária é feito em função do valor da potência computada e do comprimento da tubulação desde os medidores de gás até os pontos de consumo, de acordo com o Anexo F da IN 008/DAT/CBMSC. Quadro 2 - Dimensionamento da rede secundária de gás Trecho (PC) potência computada (kcal/h) Ø adotado (mm) L (m) Leq (m) Ltotal (m) Perda de carga total em Kpa Pressão inicial kpa Pressão final kpa Velocidade m/s B - D 9288 15 16,53 4,8 21,33 0,05691 2,94200 2,88509 0,6579 C - E 9288 15 8,68 5,5 14,18 0,04136 2,94200 2,90063 0,6578 C - F 9288 15 5,82 4,4 10,22 0,03276 2,94200 2,90924 0,6578 C - G 9288 15 11,41 5,9 17,31 0,04817 2,94200 2,89383 0,6578 Fonte: o autor. Para a rede secundária, que vai desde o medidor até o fogão, a pressão máxima de entrada foi determinada em 0,03 kg/cm², e chega ao fogão, no seu pior caso com uma pressão de 0,02942 kg/cm². A tubulação da rede secundária foi dimensionada com tubos de cobre de 15 mm de diâmetro. h) Central de Gás A central de gás é a área destinada para conter os recipientes e acessórios destinados ao armazenamento do GLP, sendo adotado em projeto o modelo de recipientes de superfície dentro de cabine de proteção. Pela quantidade de GLP ultrapassar a capacidade de 90 kg, essa cabine deverá ser protegida por paredes e cobertura resistente ao fogo por 2 horas, construída em alvenaria ou concreto. Essa proteção deve seguir as seguintes especificações: a) teto em concreto com espessura mínima de 10 cm, com declividade para escoamento da água; b) paredes deverão possuir tempo de resistência ao fogo mínima de 2 horas, e, em caso de utilização de blocos vazados (cerâmico ou concreto) em sua construção, estes deverão ser preenchidos com argamassa ou graute; 16 c) as portas deverão ser de eixo vertical pivotante ou de correr, com dimensões mínimas de 0,90 x 1,70m, com ventilação permanente (veneziana) ou do tipo grade; d) as paredes laterais e frontais, a cada metro linear, devem possuir aberturas de ventilação, ao nível do piso e do teto, preferencialmente cruzadas, com dimensão mínima de 15cm x 10cm, devidamente protegidas com tela metálica, com malhas de 2 a 5 mm, não diminuindo a área efetiva mínima de ventilação; e) o piso deve ter no mínimo 5 cm de espessura e ser em concreto. A ligação dos recipientes na canalização coletora da rede de alimentação deve ser efetuada através de mangotes ou dos pig-tail. No caso da adoção do pig-tail, a interligação com a rede de alimentação deverá possuir uma válvula de retenção (tredolet). A central de gás deve possuir um conjunto de controle e manobra, instalado a uma altura mínima de 1,00 m do piso externo e sobreposto na própria parede da central de gás, com dimensões mínimas de 30x60x20 cm, com ventilação na parte inferior ou laterais do mesmo e com fechamento em vidro temperado, com espessura máxima de 2mm,com os seguintes dizeres: "EM CASO DE INCÊNDIO, QUEBRE O VIDRO E FECHE O REGISTRO". Dentro do abrigo do conjunto de controle e manobra devem estar instalados, de acordo com o fluxo de gás, os seguintes dispositivos: • válvula reguladora de pressão de 1º estágio; • manômetro para controle da pressão na rede primária de gás com graduação que permita uma leitura com precisão, regulada até 1,5kg/cm²; • registro de paragem (fecho rápido); • tê plugado, com redução para 1/2'', para testes de estanqueidade da canalização. A localização da central de gás, bem como suas dimensões e detalhamento encontram-se nas plantas baixas do projeto do sistema preventivo contra incêndios, anexo a esse memorial. i) Ventilação Permanente Para o dimensionamento da área total de ventilação permanente, devem ser somadas todas as potencias (em kcal/min) dos aparelhos a gás no ambiente. Visto que, 17 apenas existe um aparelho que utiliza gás em cada apartamento, no caso, um fogão 4 bocas com forno localizada na cozinha e sala de festas, efetuou-se seu dimensionamento considerando-se a potência de 154,8 kcal/min. O local de instalação deve possuir duas aberturas, sendo uma superior, com altura não inferior a 1,5 m em relação ao piso do compartimento e outra inferior para ventilação permanente, situada até o máximo de 80 cm de altura em relação ao piso de compartimento, cada abertura deverá ter uma área mínima de 1,33cm². Obs.: os detalhes do SHP podem ser visualizados no Projeto Preventivo de Incêndio, nas pranchas 01 á 06. 7. SISTEMA DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - IN 009/DAT/CBMSC Conforme o Artigo 12 da IN 009 (CBMSC, 2014), as Saídas de Emergências compreendem, de uma forma geral: escadas, rampas, portas, portinholas, local para resgate aéreo, elevadores de emergência e segurança, passarelas e outros. A distância a ser percorrida para atingir os degraus ou as portas das escadas comuns, já que não há isolamento entre pavimentos, é de no máximo de 20 m. Todas as escadas e rampas deverão possuir os seguintes componentes: degraus (exceto para rampas), patamares, corrimãos contínuos em ambos os lados, guarda-corpos, iluminação de emergência, sinalização nas paredes, em local visível, indicando o número do pavimento correspondente e no pavimento de descarga deverá ter sinalização indicando a saída. Os degraus são revestidos por materiais incombustíveis e antiderrapantes conforme a IN 018/DAT/CBMSC, possuindo espelho (h) entre 16 e 18 cm e tem seu comprimento (b) dimensionado pela fórmula: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm. De acordo com a IN 09 (CBMSC, 2014, p. 13), Art. 30. os corrimãos atendem aos seguintes requisitos: I - instalados, obrigatoriamente, em ambos os lados da escada, incluindo-se os patamares; II - estar situados entre 80 e 92 cm acima do nível da superfície do piso, medida esta tomada verticalmente da borda do degrau até a parte superior do corrimão; III - ser fixados pela parte inferior, admitindo-se a fixação pela lateral, devendo nesse caso, a distância entre a parte superior e os suportes de fixação e/ou componentes ser maior ou igual a 8cm; IV - possuir largura mínima de 3,8 cm e máxima de 6,5 cm; 18 V - possuir afastamento de 4 cm da face das paredes ou guardas de fixação; VI - ser projetados de forma a poderem ser agarrados, fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda sua extensão, sem encontrar quaisquer arestas ou descontinuidades, além de não proporcionar efeitos ganchos; VIII - não poderão possuir elementos com arestas vivas; XII - devem resistir a uma carga de 90Kgf, aplicada a qualquer ponto deles, verticalmente e horizontalmente em ambos os sentidos; XIII - poderão ser utilizados quaisquer materiais, desde que atendam as especificações previstas neste artigo. Toda saída de emergência (corredores, circulação, patamares, escadas e rampas), terraços, mezaninos, galerias, sacadas, varandas ou balcões de todos os tipos de ocupação devem ser protegidos de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior que 55 cm, para evitar quedas. A altura dos guarda-corpos, internamente, deve ser no mínimo de 1,10 m ao longo dos patamares, corredores, mezaninos, e outros, podendo ser reduzida para até 92 cm na parte interna das escadas, medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus, quando o vazio da escada (bomba da escada), não possuir largura maior que 15cm. Quando o guarda-corpo for constituído de elementos vazados, como é o caso deste projeto, não devem possuir espaço livre maior que uma circunferência de 15 cm de diâmetro. Por se tratar de uma edificação Residencial Privativa Multifamiliar, com altura entre o piso do último pavimento e o piso do pavimento de descarga de 4,0m, ou seja, inferior a 12m, conforme o Anexo B da IN 009/DAT/CBMSC, a escada adotada deve ser no mínimo do tipo I - ESCADA COMUM. As escadas comuns devem ser destinadas às saídas de emergência, devendo apresentar como requisitos: ser construídas em concreto armado ou material de equivalente resistência ao fogo por 2 horas, não sendo admitidos degraus em leque, portanto, foi atendido por este projeto. As escadas comuns adotada nesse projeto, uma no sentido de saída, sendo: garagem – térreo e a outra, 1° pavimento – térreo, devem apresentar resistência ao fogo por no mínimo 2 horas, sendo constituídas por blocos cerâmicos vazados com espessura de 11,5 cm e revestimento por face com espessura de 1,75 cm, totalizando uma parede de 15 cm de largura para resistir a 2 horas de fogo, conforme a Tabela 1 da IN 09 (CBMSC, 2014, p. 32). 19 Foram previstos patamares em níveis intermediários de cada pavimento, uma vez que a altura entre pisos é superior ao máximo (3 metros) regulamentado na IN 009/DAT/CBMSC, entre patamares consecutivos. 7.1 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Unidade de passagem é a largura mínima necessária que permite a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 55 cm. Equivale à largura média ocupada por uma pessoa adulta no caminhar normal. A largura das saídas de emergência, isto é, dos acessos, escadas, rampas e portas, é dada pela seguinte fórmula: 𝑁 = 𝑃 𝐶𝑎 Onde: N: número de unidades de passagem P: população; Ca: capacidade da unidade de passagem. População: Apartamentos = Considerando-se 2 pessoas/dormitório * 3 dormitório somando todos os apartamentos, a população estimada será de 6 pessoas. Garagem (1 pessoa p/ 9m² de área bruta) = 144,25m²/9m² = 16,02 pessoas = 17 pessoas. Considerado para o cálculo a população de 17 pessoas. a) Escada, no pior trecho (Ca = 60): 𝑁 = 𝑃 𝐶𝑎 ∴ 17 60 = 0,2833 × 0,55 = 0,1558𝑚 Portanto, largura mínima de projeto deverá ser de 1,20 metros. b) Portas de saída de emergência, corredores e circulação da área residencial (Ca = 100): 𝑁 = 𝑃 𝐶𝑎 ∴ 17 100 = 0,17 × 0,55 = 0,0935𝑚 20 Portanto, largura mínima de projeto deverá ser de 1,20 metros. c) Portas de saída de emergência das áreas comerciais (Ca = 100): Considerando-se 1 pessoa para cada 9m² de área bruta, sendo que a sala comercial com maior área é de 38,81m², a população estimada será de 5 pessoas. 𝑁 = 𝑃 𝐶𝑎 ∴ 5 100 = 0,05 × 0,55 = 0,0275𝑚 Portanto, largura mínima de projeto deverá ser de 1,20 metros. Observação: Na edificação projetada as escadas, corredores, circulação e portas de saída de emergência atendem a largura mínima estabelecida pela IN 009 (CBMSC, 2014), podem ser observadas as cotas no projeto preventivo. Ainda, as folhas das portas deverão sempre abrir no sentido do fluxo de saída, não poderão diminuir, durante sua abertura. 8. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - IN 0011/DAT/CBMSC Para o detalhamento de iluminaçãode emergência foram consideradas as informações da instrução normativa IN 011/DAT/CBMSC, tomando o cuidado de manter a altura máxima de instalação dos pontos de iluminação de emergência imediatamente acima das aberturas do ambiente e de forma a não causar ofuscamento. O acionamento das luminárias de emergência deve ser automático, em caso de falha no fornecimento da energia elétrica convencional, utilizando para isso, conjuntos de bloco autônomo com autonomia mínima de 1 hora, para composição do sistema de iluminação de emergência. Para a garagem foi previsto bloco autônomo, tipo farolete (2 faróis), com 1200 lúmens. E para os demais ambientes, incluindo circulação, patamares das escadas, salas comerciais, casa de máquinas, reservatórios superior e inferior, foram previstos bloco autônomo, 600 lúmens. O SIE alimentado por conjunto de blocos autônomos deve possuir uma tomada exclusiva para cada bloco autônomo, o nível mínimo de iluminamento estabelecido é 3 lux em locais planos (corredores, halls, áreas de refúgio, salas, etc.) e 5 lux em locais com desnível (escadas, rampas ou passagens com obstáculos). 21 A localização das luminárias, bem como suas dimensões e detalhamento encontram-se nas plantas baixas do projeto do sistema preventivo contra incêndios, anexo a esse memorial. 9. SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO - IN 0012/DAT/CBMSC O Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio é composto por: central (quadro geral de supervisão e alarme); acionadores manuais; detectores automáticos; fonte de alimentação (carregador e bateria); indicadores sonoros e visuais. O sistema de alarme será composto por circuitos com sistema de proteção próprios de modo a preservar a central. A central de alarmes deverá ser de funcionamento automático e instalado conforme a disposição indicada na planta baixa junto a circulação do pavimento térreo. As fontes de alimentação de emergência, utilizadas para garantir o funcionamento do sistema na falta de energia da empresa concessionária, devem ser através de um conjunto de baterias com autonomia mínima de 1 hora, com comutação da fonte de forma automática. Os acionadores do sistema deverão ser do tipo quebra-vidro “push button”, em cor vermelha e possuir corpo rígido para impedir danos mecânicos, possuir instruções de operações impressas em português no próprio corpo ou fora dele, de forma clara, instalados em locais visíveis na cota de 1,2m tendo como referência o piso acabado. O sistema de alarme deve ser automatizado, através de detectores. Portanto, foi utilizado detector pontual de fumaça junto na circulação de uso comum do pavimento com apartamentos, onde o início da combustão gera muita fumaça, a altura de instalação deve ser junto ao teto, na altura aproximada de 3,35 metros, além disso, o raio de cobertura deve ser menor que 6,3 metros (Tabela 1 – Tipos de detectores de incêndio), ou seja, no projeto atende a esse critério. E na bomba de recalque do reservatório inferior e no motor do elevador localizado no pavimento da casa de cobertura (barrilete/sala de máquinas), foram instaladas detector pontual de fumaça, onde o início da combustão gera muita fumaça. Devem ser instalados na parede ao lado dos equipamentos a uma altura de 1,2 metros, além disso, o raio de cobertura deve ser menor que 6,3 metros, ou seja, no projeto atende a esse critério. 22 Toda a fiação deverá correr em eletrodutos rígidos, específicos para o sistema de alarme e detecção de incêndio. Os eletrodutos não poderão ser usados para outros fins, salvo para instalações de outros sistemas de segurança. 10. SINALIZAÇÃO DE ABANDONO DE LOCAL (SAL) – IN 013/DAT/CBMSC A SAL foi posicionada para assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, rampas, etc, de tal forma que em cada ponto de SAL seja possível visualizar o ponto seguinte. Pode ser de dois tipos: placa fotoluminescente ou placa luminosa. A altura máxima de instalação da SAL é imediatamente acima das aberturas do ambiente (portas, janelas ou elementos vazados). As placas fotoluminescentes devem ter os seguintes requisitos: conter a mensagem "SAÍDA" podendo ser acompanhada de simbologia, possuir seta direcional junto à mensagem “SAÍDA” na mudança de direção, possuir fundo na cor verde e possuir mensagens e símbolos na cor branca com efeito fotoluminescente. Recintos sem aclaramento natural ou artificial suficiente para permitir acúmulo de energia no elemento fotoluminescente das sinalizações de saída devem utilizar placa luminosa. As placas luminosas devem ter os seguintes requisitos: conter a mensagem "SAÍDA", na cor vermelha ou verde, podendo ser acompanhada de simbologia, possuir seta direcional junto à mensagem “SAÍDA” na mudança de direção, possuir fundo branco leitoso e ser de acrílico ou material similar e possuir fonte de energia, do tipo conjunto de blocos autônomos, com tomada exclusiva para cada bloco e autonomia mínima de 1 hora. Para esse projeto, foi utilizado placas com a dimensão de 25x16 cm, com molduras das letras de dimensão 4x9 cm. Utilizando esse modelo de placas verifica-se que a distância máxima entre dois pontos de SAL deve ser de 14 metros. Portanto, esses critérios são atendidos no projeto preventivo. A localização das placas fotoluminescente e das placas luminosas, bem como suas dimensões e detalhamento encontram-se nas plantas baixas do projeto do sistema preventivo contra incêndios do edifício, anexo a esse memorial. 23 11. CONTROLE DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO E ACABAMENTO – IN 18/DAT/CBMSC Conforme a alteração do Anexo B da IN018/DAT/CBMSC através da nota técnica 016/DAT/2016, as exigências quanto a utilização dos materiais de revestimento e acabamento empregados no projeto do sistema preventivo contra incêndios do edifício, constam no Quadro 9. Os materiais e acabamentos utilizados estão descritos nos projetos, os quais podem ser visualizados nas pranchas 01 á 04. Quadro 3 - Materiais e propriedades exigidas Fonte: Adaptado de CBMSC (2016b). 12. PLANO DE EMERGÊNCIA - IN 0031/DAT/CBMSC A IN 31 prevê que as plantas de emergência devem ser fixadas atrás das portas dos ambientes com altura de 1,7m, sendo que quando os ambientes tiverem portas que permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na parede ao lado desta. Ainda, destaca- se que no projeto preventivo possui a indicação da rota de fuga a ser percorrida em caso de emergência, com setas indicativas. Obs.: a localização da planta de emergência e abandono de local pode ser visualizada no Projeto Preventivo de Incêndio, na prancha 10. 24 REFERÊNCIAS CBMSC - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. Instrução Normativa (IN 001/DAT/CBMSC): Da Atividade Técnica. 2015. __________. Instrução Normativa (IN 003/DAT/CBMSC): Carga de Incêndio. 2014. __________. Instrução Normativa (IN 006/DAT/CBMSC): Sistema Preventivo por Extintores. 2018. __________. Instrução Normativa (IN 007/DAT/CBMSC): Sistema Hidráulico Preventivo. 2017. __________. Instrução Normativa (IN 008/DAT/CBMSC): Instalações de Gás Combustível (GLP e N). 2018. __________. Instrução Normativa (IN 009/DAT/CBMSC): Sistema de Saídas de Emergência. 2014. __________. Instrução Normativa (IN 011/DAT/CBMSC): Sistema de Iluminação de Emergência. 2018. __________. Instrução Normativa (IN 012/DAT/CBMSC): Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio. 2018. __________. Instrução Normativa (IN 013/DAT/CBMSC): Sinalização para Abandono de Local. 2018. __________. Instrução Normativa (IN 018/DAT/CBMSC): Controle de Materiais de Revestimento e Acabamento. 2016. __________. Instrução Normativa (IN 031/DAT/CBMSC): Plano de Emergência. 2014. __________. Nota Técnica (NT 016/DAT/2016): Alteração do Anexo B da IN 018/DAT/CBMSC. 2016.
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