Buscar

Preventivo Contra Incêndio - Memoria Descritivo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Edifício João Maria 
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO 
PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO 
 
 
 
EDIFÍCIO JOÃO MARIA 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
SISTEMA PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS 
 
 
 
 
 
EDIFÍCIO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR E COMERCIAL - MISTA 
Endereço: Esquina das Ruas Marcos D. Dalla Costa e José Zandoná 
Cidade: São Miguel do Oeste - SC 
Bairro: Agostini 
Área total do imóvel: 610,5m² 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________ 
Carlos Alberto Barbacovi 
Engenheiro Civil 
CREA-SC: 20124-9 
 
 
 
São Miguel do Oeste 
2019
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Figura 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás ........................................... 13 
Tabela 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás ........................................................... 11 
Quadro 1 - Dimensionamento da rede primária de gás .................................................. 14 
Quadro 2 - Dimensionamento da rede secundária de gás ............................................... 15 
Quadro 3 - Materiais e propriedades exigidas ................................................................ 23 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2. CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO DA EDIFICAÇÃO .................................. 4 
3. NORMAS ADOTADAS .......................................................................................... 5 
4. CARGA DE INCÊNDIO - IN 003/DAT/CBMSC ................................................ 5 
5. SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES – SPE - IN 
006/DAT/CBMSC .................................................................................................... 6 
6. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO – SHP - IN 007/DAT/CBMSC ...... 7 
7. CONTROLE DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO E ACABAMENTO – 
IN 18/DAT/CBMSC .............................................................................................. 23 
8. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL - IN 008/DAT/CBMSC .............. 11 
9. SISTEMA DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - IN 009/DAT/CBMSC ............. 17 
7.1 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ............................... 19 
10. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - IN 0011/DAT/CBMSC 20 
11. SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO - IN 
0012/DAT/CBMSC ................................................................................................ 21 
12. SINALIZAÇÃO DE ABANDONO DE LOCAL (SAL) – IN 013/DAT/CBM 
SC ............................................................................................................................ 22 
13. PLANO DE EMERGÊNCIA - IN 0031/DAT/CBMSC ...................................... 23 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Estas especificações referem-se às instruções básicas para as INSTALAÇÕES DO 
SISTEMA PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS para a edificação de uso misto 
(comercial e residencial), localizada na esquina das Ruas Marcos D. Dalla Costa e José 
Zandoná, Bairro Agostini, São Miguel do Oeste-SC. 
 
1.1 CLASSIFICAÇÃO DE OCUPAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 
 
De acordo com a IN 001 (Instrução Normativa) de 2015, Art. 115, para a 
determinação de sistema de segurança contra incêndio a edificação a ser projetada 
classifica-se em mista (imóvel com duas ou mais ocupações diferentes). 
A edificação possui área total construída de 610,50 m², sendo a parcela comercial 
composta por duas salas comerciais, e a parcela residencial composta por três unidades 
residenciais, estando assim distribuídos: 
a) Subsolo com garagem; 
b) Pavimento térreo contendo duas salas comerciais e sala de festas; 
c) 1º Pavimento com as unidades residenciais; 
d) Cobertura (Barrilete e Salas de Máquinas); 
e) Reservatórios superiores. 
 
1.2 SISTEMAS EXIGIDOS CONFORME CLASSIFICAÇÃO 
 
 Para edificação Mista e de acordo com a IN 001 (2015) Seção I, Art. 125 e Art. 
130: 
• Proteção por extintores; 
• Saídas de Emergência; 
• Iluminação de emergência e sinalização para abandono de local; 
• Materiais de acabamento e revestimento; 
• Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio; 
• Sistema Hidráulico Preventivo; 
• Plano de Emergência; 
• Sinalização de abandono de local; 
• Instalações de gás combustível. 
 
 
5 
 
2. NORMAS ADOTADAS 
 
O presente projeto foi elaborado e atende aos requisitos aplicáveis as Instruções 
Normativas do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, sendo elas: 
• IN 001/DAT/CBMSC - Atividade técnica; 
• IN 003/DAT/CMBSC - Carga de incêndio; 
• IN 006/DAT/CMBSC - Sistema preventivo por extintores; 
• IN 007/DAT/CMBSC - Sistema hidráulico preventivo; 
• IN 008/DAT/CBMSC - Instalações de gás combustível (GLP e GN); 
• IN 009/DAT/CMBSC - Sistema de saídas de emergência; 
• IN 011/DAT/CMBSC - Sistema de iluminação de emergência; 
• IN 012/DAT/CMBSC - Sistema de alarme e detecção de incêndio; 
• IN 013/DAT/CMBSC - Sinalização para abandono de local; 
• IN 018/DAT/CMBSC - Controle de materiais de revestimento e acabamento; 
• IN 031/DAT/CMBSC - Plano de Emergência. 
 
Toda a execução deverá seguir rigorosamente as normas acima citadas, bem como 
as normas pertinentes a cada parte de execução, mesmo quando não citado em projeto. 
As recomendações apresentadas visam orientar a execução do projeto preventivo 
contra incêndio, no sentido de estabelecer uma instalação funcional e segura. Não 
implicam, todavia, em qualquer responsabilidade do projetista com relação à qualidade 
da instalação executada por terceiros e discordância com as normas aplicáveis. 
 
3. CARGA DE INCÊNDIO - IN 003/DAT/CBMSC 
 
Conforme a IN003/DAT/CMBSC, para efeito da classificação do risco de 
incêndio dos imóveis, é utilizada a carga de incêndio: 
 
a) Risco Leve → carga de incêndio ideal menor do que 60kg/m²; 
b) Risco Médio → carga de incêndio ideal entre 60 e 120kg/m²; 
c) Risco Elevado → carga de incêndio ideal maior do que 120kg/m². 
 
Dentro da classificação do risco de incêndio, as edificações com ocupação do tipo 
Residencial Privativa Multifamiliar e Comercial, ou seja, Mista, a IN 003/DAT/CBMSC, 
de termina que para duas ou mais ocupações previstas, podem ser classificadas como 
RISCO LEVE, desde que exista compartimentação entre as diferentes ocupações e com 
saídas de emergência independentes. 
6 
 
Para atender ao que determina essa Instrução Normativa, foram adotadas rotas de 
fuga e saídas de emergências independeres entre as ocupações: as salas comerciais por 
possuírem o seu acesso diretamente para o exterior ficou assim classificada também as 
suas saídas, e para a porção Residencial Privativa Multifamiliar, sendo uma única saída, 
a ser utilizada o térreo como pavimento de descarga. 
 
4. SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES – SPE - IN 006/DAT/CBMSC 
 
 O Sistema Preventivo por Extintores (SPE) utilizado é através de equipamentos 
portáteis com acionamento manual, onde são constituídos de recipiente metálico e no seu 
interior é armazenado agente extintor pressurizado. 
 Seu dimensionamento leva em consideração o risco de incêndio e o caminhamento 
máximo a ser realizado desde a unidade extintora até o ponto de mais difícil acesso, 
considerando-se todos os desvios. Ainda, essa edificação foi classificada como de risco 
leve e a distância máxima de caminhamento de 30 metros, e os mesmos foram 
contemplados no projeto. 
 Ainda, em cada pavimento deve haver no mínimo dois agentes extintores, mesmo 
que um único agente supra a demanda extintora e cubra o caminhamento máximo. 
 Sua localização é importante, sendo posicionadas nas áreas de circulação ou áreas 
comuns, que possibilitam em caso de incêndio fácil acesso e que o acesso seja a mínima 
possível e com boa visibilidade. 
 O posicionamento dos extintores em cada pavimento pode ser verificado em 
projeto, os quais foram locadosem área de circulação, de fácil acesso e próximo à outros 
elementos de combate e prevenção de incêndio. 
Foram adotados extintores do tipo PQS 4 KG/2-A:20-B:C, em todos os 
ambientes da edificação, estes conforme locação na planta baixa do projeto. 
A fim de controlar o fogo em função de serem encontrados nesses locais, materiais 
de natureza classes A, B e C, respectivamente, materiais combustíveis sólidos comuns, 
líquidos combustíveis/gases inflamáveis e equipamentos/instalações elétricas 
energizadas. 
Devem ser instalados de forma que sua alça de transporte esteja no máximo a 1,60 
m acima do piso. Devem ser devidamente sinalizados com seta vermelha de bordas 
amarelas posicionada acima do extintor com as escritas “EXTINTOR”. Já na garagem, 
7 
 
para o extintor posicionado, deve ter sinalização de piso, a qual é composta por um 
quadrado de 1 m² pintado em cor vermelha com bordas amarelas. 
 
Obs.: a localização e instalação dos extintores pode ser visualizada no Projeto 
Preventivo de Incêndio, nas pranchas 01 á 04. 
 
 
5. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO – SHP - IN 007/DAT/CBMSC 
 
 A definição do tipo do Sistema Hidráulico Preventivo é em função da classificação 
do risco de incêndio do imóvel, visto que, para a classificação deste projeto, definida 
como RISCO LEVE, adotou-se o tipo de sistema I, com hidrante, mangueira com 
diâmetro de 40 mm (1 1/2''), esguicho agulheta com requinte de 13 mm e vazão mínima 
no esguicho de 70 L/min. 
Esse edifício possui 3 hidrantes, sendo distribuídos da seguinte forma: o 
pavimento térreo que possui um hidrante, afim de atender a área privativa e comercial da 
edificação. Também, foi locado 1 hidrante no pavimento de garagem e o outro no 
pavimento dos apartamentos (1º pavimento). Além dos três hidrantes de parede, o prédio 
ainda conta com um hidrante de recalque, localizado em uma parede da fachada sul da 
edificação, conforme detalhes em projeto. 
O local mais desfavorável hidraulicamente neste caso é o que proporciona a menor 
pressão dinâmica no esguicho (Hidrante 01), este por sua vez encontra-se localizado no 
1° Pavimento, não devendo a vazão no hidrante hidraulicamente menos favorável, 
medido no requinte, ser inferior a 70 L/min, por ser uma edificação de risco leve. 
Quanto ao abrigo do hidrante, este deve acondicionar a chave de mangueira, a 
mangueira, o requinte e o hidrante. Sua porta deve ser fácil de abrir, sem tranca ou 
cadeado, possuir abertura para ventilação, permitir a retirada rápida das mangueiras e ser 
de material metálico na cor vermelha, com a inscrição "INCÊNDIO". 
A válvula de abertura do hidrante deve ser do tipo globo angular, com diâmetro 
mínimo de 65 mm (2 1/2''). Os hidrantes devem apresentar adaptador rosca x storz com 
saída de 40 mm (1 1/2''). Quanto à sua localização, estão situados na circulação ou na área 
comum da edificação, onde existir boa visibilidade e fácil acesso e em lugar que evite que 
fiquem bloqueados em caso de incêndio. 
8 
 
As mangueiras utilizadas nos hidrantes devem ser flexíveis, com junta de união 
tipo rosca storz, sendo que para o 1° Pavimento e Garagem, devem possuir 1 lances de 
mangueira com 20 metros, e no pavimento do Térreo, deve possuir 2 lances de 
mangueiras com 15 metros cada lance, para atender a todos os pontos no pavimento, 
considerando-se o caminhamento máximo. Através desse comprimento, um hidrante por 
pavimento é suficiente para cobertura da área a ser protegida. 
O hidrante de recalque adotado é do tipo localizado dentro de abrigo, com 
dimensões adequadas ao seu uso e com altura de 1,20 m em relação ao passeio público. 
O hidrante de recalque deve possuir válvula globo angular para abertura, com 
adaptador rosca storz soldado à válvula, com saída de 65 mm (2 1/2'') para mangueira, 
engate para mangueira voltada para baixo em ângulo de 45º. O abrigo deve possuir porta 
fácil de abrir, sem tranca ou cadeado, possuir abertura para ventilação, permitir o 
manuseio fácil de mangueiras e ser de material metálico na cor vermelha com a inscrição 
"INCÊNDIO". 
O volume da Reserva Técnica de Incêndio (RTI) é definido em função da 
classificação do risco de incêndio e da área total construída do imóvel, portanto, essa 
edificação é caracterizada como risco de incêndio leve e com área < 2.500 m². Desta 
forma, a RTI necessária é de 5m³. 
No mesmo reservatório devem estar acondicionadas a RTI e a água para consumo 
da edificação, sendo que a tubulação para o consumo predial deve estar instalada com 
saída lateral no reservatório de modo a assegurar a RTI, situado a 1 metro de altura. 
A tubulação de saída do reservatório para abastecimento do SHP deve ser dotada 
de registro de gaveta para manutenção e válvula de retenção para bloquear o recalque. As 
tubulações de todo o sistema SHP é de aço galvanizado. 
 
5.1 CÁLCULO DO SISTEMA SHP: 
 
a) Vazão: 
Q = 0,2046.d².√𝐻 
A vazão mínima é de 70 l/min para hidrantes em edificações com risco leve - hidrante 
com diâmetro da mangueira com 40 mm (1 1/2'') e diâmetro do requinte com 13 mm 
(1/2''). 
Portanto: 70 = 0,2046.13². √𝐻 → 𝐻 = 4,098 𝑚𝑐𝑎. 
9 
 
 
b) Perda de carga no esguicho (Je): 
Je = 0,0396.H 
Je = 0,0396.4,098 → Je = 0,1622 mca 
 
c) Perda de carga na mangueira (Jm): 
Jm = 9399,38 . 𝑄1,852 
Q = 0,00116667 m³/s 
Jm = 9399,38 ∗ Q1,85 = 0,0347 m/m 
Jm (total) = 0,0347 ∗ 20m = 0,694mca 
 
d) Perda de carga na tubulação (Jt): 
Registro Angular (H-1) até o ponto A: 
Perda de Carga Unitária (Jt) = (2 ½”) 
𝐽𝑡 = 1065,88.0,0011666 1,852 
Jt = 0,003937 m/m 
L (comprimento real) = 0,5 m; 
Lv (comprimento equivalente): 
1 registro angular 45º (2 1/2'') = 10 m; 
1 tê passagem bilateral (2 1/2'') = 4,16 m; 
Lv (total) = 14,16 m 
 
Perda de Carga no Trecho 
Δht = Jt . (L+ Lv) = 0,003937 . (0,5 + 14,16) = 0,0577 mca 
 
e) Altura mínima no ponto A (PA) 
Pa = H+Je+Jm+Jt 
Pa = 4,098+0,1622+0,694+0,0577= 5,0119 mca 
 
f) Cálculo da vazão com dois hidrantes 
 
 Foram instalados 3 hidrantes na edificação, neste caso, a IN 007/DAT/CBMSC 
define que sejam verificadas as condições de funcionamento para o uso de dois hidrantes 
simultaneamente, desta maneira calcula-se a vazão para H2. 
10 
 
 
Q2 = 0,2046 . d² . √𝐻 
Q2 = 0,2046 . 13² . √4,098 + 4 
Q2 = 98,39 l/min = 0,0016398 m³/s 
 
Qt = Q1 + Q2 = 70 + 98,39 = 168,39 l/min ou 0,0028065m³/s 
 
a) Perda de carga unitária 
 
(Ponto A – Reservatório superior) - Pior situação (maior trecho): 
Jt = 455,98 . Q 1,852 = 455,98 . 0,0028065 1,852 = 0,008569 m/m 
Comprimento equivalente (Ponto A até RS): 
• 1 entrada de canalização (3'') = 1,1 m; 
• 2 registro de gaveta (3'') = 1,0 m; 
• 5 joelhos 90º (3'') = 5 x 2,82 = 14,1 m; 
• 1 válvula de redução pesada (3'') = 9,70 m; 
• 1 tê de passagem lateral(3'') = 0,5 m; 
• 1 joelho 45° = 1,30 m; 
Total equivalente = 32,19 m; 
Perda de carga total: 
Δht = J . (L + Lv) =0 ,00856922 . (X+ 13,98 + 32,19) 
Δht = 0,008569X + 0,3956 
 
b) Altura necessária (X): 
 
X = Pa + Δht (Ponto A até o RS) 
X = 5,011 + 0,008569X + 0,3956 
X = 5,4068 + 0,008569X 
-0,008569 -1X=5,4068 
X = 5,4066/0,9914 
X = 5,45 m 
 
Adotado em Projeto = 5,77m.c.a. da altura do barrilete. 
 
 
11 
 
6. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL - IN 008/DAT/CBMSC 
 
Para as instalações do sistema de gás combustível, foram seguidos os critérios de 
concepção e dimensionamento indicados pela IN 008/DAT/CBMSC. 
 
a) Potência Computada (PC) 
 
Para determinação da potência total computada, e consequentemente o perfil de 
consumo da edificação, foi realizado o somatório da potência nominal de cada aparelho 
a gás instalados na edificação. 
 
Aparelhos na edificação: 
• 1 fogão 4 bocas com forno por apartamento x 3 apartamentos por pavimento x 1 
pavimento = 3 fogões 4 bocas com forno; 
• 1 fogão 4 bocas com forno, instalado na sala de festas. 
 
Potências nominais, conforme o Anexo D da NBR 15526 de2016. 
 
 
Tabela 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás 
Aparelho de Utilização Potência Nominal Média (kcal/h) 
Fogão 4 bocas com forno 9288 
Fonte: ABNT - NBR 15526 (2012, p.41). 
 
o Consumo de gás por apartamento: 9.288 kcal/h 
o Consumo de gás por pavimento: 
o 1º Pavimento = 9.288 (kcal/h) x 3 Aptm = 27.864 kcal/h 
o Sala de Festas = 9.288 kcal/h 
Consumo total da edificação = 27.864 (kcal/h) + 9.288 kcal/h = 37.152 kcal/h. 
 
b) Fator de Simultaneidade 
 
O fator de simultaneidade é determinado pelas seguintes fórmulas: 
Com o valor de PC=37.152 kcal/h encontrado, deve-se utilizar a seguinte condição: 
12 
 
 - Para 21.000 < PC < 576.720, adota-se fator de simultaneidade igual: 
 
𝐹 =
100
(1 + 0,001 ∗ (
𝑃𝐶
60 − 349)
0,8712
)
 ∴ 
100
(1 + 0,001 ∗ (
37152
60 − 349)
0,8712
)
= 
 
𝐹 = 88,39% 
Onde: 
F = Fator de Simultaneidade 
PC = Potência Computada (kcal/h) 
 
Obs.: para um consumo total de 37.152 kcal/h, o fator de simultaneidade encontrado foi 
de 88,39%. 
 
c) Potência Adotada (PA) 
 
A potência adotada é calculada através da multiplicação entre o valor encontrado 
para a potência computada e o fator de simultaneidade. 
 
𝐴 =
𝐹 × 𝑃𝐶
100
 ∴ 
88,39 × 37152
100
= 32.838,65 𝑘𝑐𝑙𝑎/ℎ 
Onde: 
A = Potência Adotada (kcal/h) 
F = Fator de Simultaneidade 
PC = Potência Computada (kcal/h) 
 
Obs.: a potência a ser adotada é de 32.838,65kcla/h. 
 
d) Determinação da Vazão 
 
𝑄 =
𝐴
𝑃𝐶𝐼
 ∴ 
32838,65
24000
= 1,368 𝑚³/ℎ 
 
Onde: 
Q = Vazão de Gás (m³/h) 
A = Potência Adotada (kcal/h) 
PCI = Poder Calorífico Inferior (kcal/m³) 
Obs.1: para GLP adota-se PCI = 24000 kcal/m³ 
Obs.2: a vazão de gás encontrada é de 1,368m³/h. 
13 
 
 
e) Taxa de Vaporização 
 
Para definição da taxa de vaporização, foi utilizado as referências disponíveis no 
site da AltoQi, seção da QiSuporte, onde informa que o número de recipiente a ser 
aplicado na central é dependente, além da vazão, da densidade do gás e da capacidade de 
vaporização do mesmo, que varia em função da temperatura média mínima definida para 
o ambiente e o tipo de recipiente. 
 
Figura 1 - Figura 1 - Potência nominal dos aparelhos a gás 
 
Fonte: Ferrari (2018). 
 
 Adotando-se um recipiente GLP P-90, a taxa de vaporização será de 2,11 kg/h 
sendo determinado o número de recipiente (NR), através da aplicação da formula abaixo 
tem-se: 
𝑁𝑅 =
𝑄 × 𝑑
𝐶𝑉
 ∴ 
1,368 × 1,8
2,11
= 1,167 
Onde: 
NR = Número de Recipiente 
d = Densidade do gás GLP 
Q = Vazão do gás (m³/h) 
CV = Capacidade de vaporização (Kg de GLP/h) 
 
14 
 
Obs.: conforme cálculos efetuados acima, adotando-se o recipiente P-90, para uma vazão 
de 1,368m³/h, serão necessários 1 recipientes de GLP P-90. 
 
f) Dimensionamento da Rede Primária de Tubulação 
 
O dimensionamento da rede de distribuição primária é feito em função da potência 
nominal dos aparelhos de utilização ligados à rede. Desde o conjunto de controle de 
controle e manobra até os locais de medição de gás de cada pavimento. Cada trecho da 
tubulação é dimensionado computando-se a soma das potências nominais dos aparelhos 
por ele servido, obtendo-se no Anexo D da IN 008/DAT/CBMSC a potência a ser adotada 
para a determinação do diâmetro constado no Anexo E da IN 008/DAT/CBMSC. 
O comprimento considerado em cada trecho que será calculado é expresso em 
números inteiros em metros, sendo a aproximação feita para mais. 
 
Quadro 1 - Dimensionamento da rede primária de gás 
Trecho 
(PC) 
potência 
computada 
(kcal/h) 
Ø 
adotado 
(mm) 
L (m) 
Leq 
(m) 
Ltotal 
(m) 
 Perda de 
carga total 
em Kpa 
 Pressão 
inicial kpa 
 Pressão 
final kpa 
 
Velocidade 
m/s 
A - B 37152,00 22 8,75 4,8 13,55 3,00721 147,09975 144,09254 0,4474 
B - C 27864,00 22 4,66 9,6 14,26 2,54287 147,09975 144,55688 0,3566 
Fonte: o autor. 
 
Onde: 
Trecho: ponto a partir do qual se define o trajeto que o GLP percorre na rede primaria, 
geralmente, trajeto entre abrigos de medidores ou entre pontos específicos; 
PC: potência computada; 
L: é a distância entre os trechos (entre os abrigos de medidores ou entre os pontos 
específicos), em metros; 
Leq: é o comprimento equivalente das conexões; 
Ltotal: é o somatório do comprimento dos trechos até a central de gás, ou seja, soma-se 
o comprimento do ponto a ser considerado, até a central de gás, indo da central de gás até 
o ponto; 
Ø: diâmetro da tubulação. 
 
Para o dimensionamento da rede primária estipulou-se uma pressão inicial de 1,5 
kg/cm², e após calcular as perdas de carga pela tubulação, a pressão disponível no último 
medidor é de 1,45 kg/cm². Toda a tubulação da rede primária foi dimensionada com tubos 
de cobre com 22mm de diâmetro. 
 
 
15 
 
g) Dimensionamento da Rede Secundária 
 
 O dimensionamento da rede secundária é feito em função do valor da potência 
computada e do comprimento da tubulação desde os medidores de gás até os pontos de 
consumo, de acordo com o Anexo F da IN 008/DAT/CBMSC. 
 
Quadro 2 - Dimensionamento da rede secundária de gás 
Trecho 
(PC) 
potência 
computada 
(kcal/h) 
Ø 
adotado 
(mm) 
L (m) 
Leq 
(m) 
Ltotal 
(m) 
 Perda de 
carga total 
em Kpa 
 Pressão 
inicial kpa 
 Pressão 
final kpa 
 
Velocidade 
m/s 
B - D 9288 15 16,53 4,8 21,33 0,05691 2,94200 2,88509 0,6579 
C - E 9288 15 8,68 5,5 14,18 0,04136 2,94200 2,90063 0,6578 
C - F 9288 15 5,82 4,4 10,22 0,03276 2,94200 2,90924 0,6578 
C - G 9288 15 11,41 5,9 17,31 0,04817 2,94200 2,89383 0,6578 
Fonte: o autor. 
 
 Para a rede secundária, que vai desde o medidor até o fogão, a pressão máxima de 
entrada foi determinada em 0,03 kg/cm², e chega ao fogão, no seu pior caso com uma 
pressão de 0,02942 kg/cm². A tubulação da rede secundária foi dimensionada com tubos 
de cobre de 15 mm de diâmetro. 
 
h) Central de Gás 
 
 A central de gás é a área destinada para conter os recipientes e acessórios 
destinados ao armazenamento do GLP, sendo adotado em projeto o modelo de recipientes 
de superfície dentro de cabine de proteção. 
 Pela quantidade de GLP ultrapassar a capacidade de 90 kg, essa cabine deverá ser 
protegida por paredes e cobertura resistente ao fogo por 2 horas, construída em alvenaria 
ou concreto. Essa proteção deve seguir as seguintes especificações: 
a) teto em concreto com espessura mínima de 10 cm, com declividade para 
escoamento da água; 
b) paredes deverão possuir tempo de resistência ao fogo mínima de 2 horas, e, em 
caso de utilização de blocos vazados (cerâmico ou concreto) em sua construção, 
estes deverão ser preenchidos com argamassa ou graute; 
16 
 
c) as portas deverão ser de eixo vertical pivotante ou de correr, com dimensões 
mínimas de 0,90 x 1,70m, com ventilação permanente (veneziana) ou do tipo 
grade; 
d) as paredes laterais e frontais, a cada metro linear, devem possuir aberturas de 
ventilação, ao nível do piso e do teto, preferencialmente cruzadas, com dimensão 
mínima de 15cm x 10cm, devidamente protegidas com tela metálica, com malhas 
de 2 a 5 mm, não diminuindo a área efetiva mínima de ventilação; 
e) o piso deve ter no mínimo 5 cm de espessura e ser em concreto. 
 
 A ligação dos recipientes na canalização coletora da rede de alimentação deve ser 
efetuada através de mangotes ou dos pig-tail. No caso da adoção do pig-tail, a interligação 
com a rede de alimentação deverá possuir uma válvula de retenção (tredolet). 
 A central de gás deve possuir um conjunto de controle e manobra, instalado a uma 
altura mínima de 1,00 m do piso externo e sobreposto na própria parede da central de gás, 
com dimensões mínimas de 30x60x20 cm, com ventilação na parte inferior ou laterais do 
mesmo e com fechamento em vidro temperado, com espessura máxima de 2mm,com os 
seguintes dizeres: "EM CASO DE INCÊNDIO, QUEBRE O VIDRO E FECHE O 
REGISTRO". 
 Dentro do abrigo do conjunto de controle e manobra devem estar instalados, de 
acordo com o fluxo de gás, os seguintes dispositivos: 
• válvula reguladora de pressão de 1º estágio; 
• manômetro para controle da pressão na rede primária de gás com graduação que 
permita uma leitura com precisão, regulada até 1,5kg/cm²; 
• registro de paragem (fecho rápido); 
• tê plugado, com redução para 1/2'', para testes de estanqueidade da canalização. 
 A localização da central de gás, bem como suas dimensões e detalhamento 
encontram-se nas plantas baixas do projeto do sistema preventivo contra incêndios, anexo 
a esse memorial. 
 
i) Ventilação Permanente 
 
 Para o dimensionamento da área total de ventilação permanente, devem ser 
somadas todas as potencias (em kcal/min) dos aparelhos a gás no ambiente. Visto que, 
17 
 
apenas existe um aparelho que utiliza gás em cada apartamento, no caso, um fogão 4 
bocas com forno localizada na cozinha e sala de festas, efetuou-se seu dimensionamento 
considerando-se a potência de 154,8 kcal/min. 
 O local de instalação deve possuir duas aberturas, sendo uma superior, com altura 
não inferior a 1,5 m em relação ao piso do compartimento e outra inferior para ventilação 
permanente, situada até o máximo de 80 cm de altura em relação ao piso de 
compartimento, cada abertura deverá ter uma área mínima de 1,33cm². 
 
Obs.: os detalhes do SHP podem ser visualizados no Projeto Preventivo de Incêndio, 
nas pranchas 01 á 06. 
 
7. SISTEMA DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - IN 009/DAT/CBMSC 
 
Conforme o Artigo 12 da IN 009 (CBMSC, 2014), as Saídas de Emergências 
compreendem, de uma forma geral: escadas, rampas, portas, portinholas, local para 
resgate aéreo, elevadores de emergência e segurança, passarelas e outros. 
A distância a ser percorrida para atingir os degraus ou as portas das escadas 
comuns, já que não há isolamento entre pavimentos, é de no máximo de 20 m. 
Todas as escadas e rampas deverão possuir os seguintes componentes: degraus 
(exceto para rampas), patamares, corrimãos contínuos em ambos os lados, guarda-corpos, 
iluminação de emergência, sinalização nas paredes, em local visível, indicando o número 
do pavimento correspondente e no pavimento de descarga deverá ter sinalização 
indicando a saída. 
Os degraus são revestidos por materiais incombustíveis e antiderrapantes 
conforme a IN 018/DAT/CBMSC, possuindo espelho (h) entre 16 e 18 cm e tem seu 
comprimento (b) dimensionado pela fórmula: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm. 
 De acordo com a IN 09 (CBMSC, 2014, p. 13), Art. 30. os corrimãos atendem aos 
seguintes requisitos: 
 
I - instalados, obrigatoriamente, em ambos os lados da escada, 
incluindo-se os patamares; 
II - estar situados entre 80 e 92 cm acima do nível da superfície do piso, 
medida esta tomada verticalmente da borda do degrau até a parte 
superior do corrimão; 
III - ser fixados pela parte inferior, admitindo-se a fixação pela lateral, 
devendo nesse caso, a distância entre a parte superior e os suportes 
de fixação e/ou componentes ser maior ou igual a 8cm; 
IV - possuir largura mínima de 3,8 cm e máxima de 6,5 cm; 
18 
 
V - possuir afastamento de 4 cm da face das paredes ou guardas de 
fixação; 
VI - ser projetados de forma a poderem ser agarrados, fácil e 
confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao 
longo de toda sua extensão, sem encontrar quaisquer arestas ou 
descontinuidades, além de não proporcionar efeitos ganchos; 
VIII - não poderão possuir elementos com arestas vivas; 
XII - devem resistir a uma carga de 90Kgf, aplicada a qualquer ponto 
deles, verticalmente e horizontalmente em ambos os sentidos; 
XIII - poderão ser utilizados quaisquer materiais, desde que atendam 
as especificações previstas neste artigo. 
 
Toda saída de emergência (corredores, circulação, patamares, escadas e rampas), 
terraços, mezaninos, galerias, sacadas, varandas ou balcões de todos os tipos de ocupação 
devem ser protegidos de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre 
que houver qualquer desnível maior que 55 cm, para evitar quedas. 
A altura dos guarda-corpos, internamente, deve ser no mínimo de 1,10 m ao longo 
dos patamares, corredores, mezaninos, e outros, podendo ser reduzida para até 92 cm na 
parte interna das escadas, medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una 
as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus, quando o vazio da escada (bomba da escada), 
não possuir largura maior que 15cm. 
Quando o guarda-corpo for constituído de elementos vazados, como é o caso deste 
projeto, não devem possuir espaço livre maior que uma circunferência de 15 cm de 
diâmetro. 
Por se tratar de uma edificação Residencial Privativa Multifamiliar, com altura 
entre o piso do último pavimento e o piso do pavimento de descarga de 4,0m, ou seja, 
inferior a 12m, conforme o Anexo B da IN 009/DAT/CBMSC, a escada adotada deve ser 
no mínimo do tipo I - ESCADA COMUM. 
As escadas comuns devem ser destinadas às saídas de emergência, devendo 
apresentar como requisitos: ser construídas em concreto armado ou material de 
equivalente resistência ao fogo por 2 horas, não sendo admitidos degraus em leque, 
portanto, foi atendido por este projeto. 
As escadas comuns adotada nesse projeto, uma no sentido de saída, sendo: 
garagem – térreo e a outra, 1° pavimento – térreo, devem apresentar resistência ao fogo 
por no mínimo 2 horas, sendo constituídas por blocos cerâmicos vazados com espessura 
de 11,5 cm e revestimento por face com espessura de 1,75 cm, totalizando uma parede de 
15 cm de largura para resistir a 2 horas de fogo, conforme a Tabela 1 da IN 09 (CBMSC, 
2014, p. 32). 
19 
 
Foram previstos patamares em níveis intermediários de cada pavimento, uma vez 
que a altura entre pisos é superior ao máximo (3 metros) regulamentado na IN 
009/DAT/CBMSC, entre patamares consecutivos. 
 
7.1 DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 
 
Unidade de passagem é a largura mínima necessária que permite a passagem de 
uma fila de pessoas, fixada em 55 cm. Equivale à largura média ocupada por uma pessoa 
adulta no caminhar normal. 
 A largura das saídas de emergência, isto é, dos acessos, escadas, rampas e portas, 
é dada pela seguinte fórmula: 
 
𝑁 =
𝑃
𝐶𝑎
 
 
Onde: 
N: número de unidades de passagem 
P: população; 
Ca: capacidade da unidade de passagem. 
 
População: 
Apartamentos = Considerando-se 2 pessoas/dormitório * 3 dormitório somando todos os 
apartamentos, a população estimada será de 6 pessoas. 
Garagem (1 pessoa p/ 9m² de área bruta) = 144,25m²/9m² = 16,02 pessoas = 17 pessoas. 
Considerado para o cálculo a população de 17 pessoas. 
 
a) Escada, no pior trecho (Ca = 60): 
 
𝑁 =
𝑃
𝐶𝑎
∴
17
60
= 0,2833 × 0,55 = 0,1558𝑚 
 
Portanto, largura mínima de projeto deverá ser de 1,20 metros. 
 
b) Portas de saída de emergência, corredores e circulação da área residencial (Ca = 
100): 
𝑁 =
𝑃
𝐶𝑎
∴
17
100
= 0,17 × 0,55 = 0,0935𝑚 
 
20 
 
Portanto, largura mínima de projeto deverá ser de 1,20 metros. 
 
c) Portas de saída de emergência das áreas comerciais (Ca = 100): 
Considerando-se 1 pessoa para cada 9m² de área bruta, sendo que a sala comercial com 
maior área é de 38,81m², a população estimada será de 5 pessoas. 
 
𝑁 =
𝑃
𝐶𝑎
∴
5
100
= 0,05 × 0,55 = 0,0275𝑚 
 
Portanto, largura mínima de projeto deverá ser de 1,20 metros. 
 
Observação: Na edificação projetada as escadas, corredores, circulação e portas de saída 
de emergência atendem a largura mínima estabelecida pela IN 009 (CBMSC, 2014), 
podem ser observadas as cotas no projeto preventivo. Ainda, as folhas das portas deverão 
sempre abrir no sentido do fluxo de saída, não poderão diminuir, durante sua abertura. 
 
8. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - IN 0011/DAT/CBMSC 
 
 Para o detalhamento de iluminaçãode emergência foram consideradas as 
informações da instrução normativa IN 011/DAT/CBMSC, tomando o cuidado de manter 
a altura máxima de instalação dos pontos de iluminação de emergência imediatamente 
acima das aberturas do ambiente e de forma a não causar ofuscamento. 
 O acionamento das luminárias de emergência deve ser automático, em caso de 
falha no fornecimento da energia elétrica convencional, utilizando para isso, conjuntos de 
bloco autônomo com autonomia mínima de 1 hora, para composição do sistema de 
iluminação de emergência. 
 Para a garagem foi previsto bloco autônomo, tipo farolete (2 faróis), com 1200 
lúmens. E para os demais ambientes, incluindo circulação, patamares das escadas, salas 
comerciais, casa de máquinas, reservatórios superior e inferior, foram previstos bloco 
autônomo, 600 lúmens. 
 O SIE alimentado por conjunto de blocos autônomos deve possuir uma tomada 
exclusiva para cada bloco autônomo, o nível mínimo de iluminamento estabelecido é 3 
lux em locais planos (corredores, halls, áreas de refúgio, salas, etc.) e 5 lux em locais com 
desnível (escadas, rampas ou passagens com obstáculos). 
21 
 
 A localização das luminárias, bem como suas dimensões e detalhamento 
encontram-se nas plantas baixas do projeto do sistema preventivo contra incêndios, anexo 
a esse memorial. 
 
9. SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO - IN 
0012/DAT/CBMSC 
 
O Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio é composto por: central (quadro 
geral de supervisão e alarme); acionadores manuais; detectores automáticos; fonte de 
alimentação (carregador e bateria); indicadores sonoros e visuais. O sistema de alarme 
será composto por circuitos com sistema de proteção próprios de modo a preservar a 
central. 
A central de alarmes deverá ser de funcionamento automático e instalado 
conforme a disposição indicada na planta baixa junto a circulação do pavimento térreo. 
As fontes de alimentação de emergência, utilizadas para garantir o funcionamento do 
sistema na falta de energia da empresa concessionária, devem ser através de um conjunto 
de baterias com autonomia mínima de 1 hora, com comutação da fonte de forma 
automática. 
Os acionadores do sistema deverão ser do tipo quebra-vidro “push button”, em cor 
vermelha e possuir corpo rígido para impedir danos mecânicos, possuir instruções de 
operações impressas em português no próprio corpo ou fora dele, de forma clara, 
instalados em locais visíveis na cota de 1,2m tendo como referência o piso acabado. 
 O sistema de alarme deve ser automatizado, através de detectores. Portanto, foi 
utilizado detector pontual de fumaça junto na circulação de uso comum do pavimento 
com apartamentos, onde o início da combustão gera muita fumaça, a altura de instalação 
deve ser junto ao teto, na altura aproximada de 3,35 metros, além disso, o raio de cobertura 
deve ser menor que 6,3 metros (Tabela 1 – Tipos de detectores de incêndio), ou seja, no 
projeto atende a esse critério. 
 E na bomba de recalque do reservatório inferior e no motor do elevador localizado 
no pavimento da casa de cobertura (barrilete/sala de máquinas), foram instaladas detector 
pontual de fumaça, onde o início da combustão gera muita fumaça. 
 Devem ser instalados na parede ao lado dos equipamentos a uma altura de 1,2 
metros, além disso, o raio de cobertura deve ser menor que 6,3 metros, ou seja, no projeto 
atende a esse critério. 
22 
 
Toda a fiação deverá correr em eletrodutos rígidos, específicos para o sistema de 
alarme e detecção de incêndio. Os eletrodutos não poderão ser usados para outros fins, 
salvo para instalações de outros sistemas de segurança. 
 
10. SINALIZAÇÃO DE ABANDONO DE LOCAL (SAL) – IN 
013/DAT/CBMSC 
 
 A SAL foi posicionada para assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, 
saídas, escadas, rampas, etc, de tal forma que em cada ponto de SAL seja possível 
visualizar o ponto seguinte. 
 Pode ser de dois tipos: placa fotoluminescente ou placa luminosa. A altura 
máxima de instalação da SAL é imediatamente acima das aberturas do ambiente (portas, 
janelas ou elementos vazados). 
 As placas fotoluminescentes devem ter os seguintes requisitos: conter a mensagem 
"SAÍDA" podendo ser acompanhada de simbologia, possuir seta direcional junto à 
mensagem “SAÍDA” na mudança de direção, possuir fundo na cor verde e possuir 
mensagens e símbolos na cor branca com efeito fotoluminescente. Recintos sem 
aclaramento natural ou artificial suficiente para permitir acúmulo de energia no elemento 
fotoluminescente das sinalizações de saída devem utilizar placa luminosa. 
 As placas luminosas devem ter os seguintes requisitos: conter a mensagem 
"SAÍDA", na cor vermelha ou verde, podendo ser acompanhada de simbologia, possuir 
seta direcional junto à mensagem “SAÍDA” na mudança de direção, possuir fundo branco 
leitoso e ser de acrílico ou material similar e possuir fonte de energia, do tipo conjunto de 
blocos autônomos, com tomada exclusiva para cada bloco e autonomia mínima de 1 hora. 
 Para esse projeto, foi utilizado placas com a dimensão de 25x16 cm, com molduras 
das letras de dimensão 4x9 cm. Utilizando esse modelo de placas verifica-se que a 
distância máxima entre dois pontos de SAL deve ser de 14 metros. Portanto, esses 
critérios são atendidos no projeto preventivo. 
 A localização das placas fotoluminescente e das placas luminosas, bem como suas 
dimensões e detalhamento encontram-se nas plantas baixas do projeto do sistema 
preventivo contra incêndios do edifício, anexo a esse memorial. 
 
 
23 
 
11. CONTROLE DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO E ACABAMENTO – IN 
18/DAT/CBMSC 
 
Conforme a alteração do Anexo B da IN018/DAT/CBMSC através da nota técnica 
016/DAT/2016, as exigências quanto a utilização dos materiais de revestimento e 
acabamento empregados no projeto do sistema preventivo contra incêndios do edifício, 
constam no Quadro 9. 
Os materiais e acabamentos utilizados estão descritos nos projetos, os quais 
podem ser visualizados nas pranchas 01 á 04. 
 
Quadro 3 - Materiais e propriedades exigidas 
 
Fonte: Adaptado de CBMSC (2016b). 
 
12. PLANO DE EMERGÊNCIA - IN 0031/DAT/CBMSC 
 
 A IN 31 prevê que as plantas de emergência devem ser fixadas atrás das portas 
dos ambientes com altura de 1,7m, sendo que quando os ambientes tiverem portas que 
permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na parede ao lado desta. Ainda, destaca-
se que no projeto preventivo possui a indicação da rota de fuga a ser percorrida em caso 
de emergência, com setas indicativas. 
Obs.: a localização da planta de emergência e abandono de local pode ser visualizada 
no Projeto Preventivo de Incêndio, na prancha 10. 
24 
 
REFERÊNCIAS 
 
CBMSC - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. Instrução 
Normativa (IN 001/DAT/CBMSC): Da Atividade Técnica. 2015. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 003/DAT/CBMSC): Carga de Incêndio. 2014. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 006/DAT/CBMSC): Sistema Preventivo por 
Extintores. 2018. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 007/DAT/CBMSC): Sistema Hidráulico 
Preventivo. 2017. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 008/DAT/CBMSC): Instalações de Gás 
Combustível (GLP e N). 2018. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 009/DAT/CBMSC): Sistema de Saídas de 
Emergência. 2014. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 011/DAT/CBMSC): Sistema de Iluminação de 
Emergência. 2018. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 012/DAT/CBMSC): Sistema de Alarme e 
Detecção de Incêndio. 2018. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 013/DAT/CBMSC): Sinalização para 
Abandono de Local. 2018. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 018/DAT/CBMSC): Controle de Materiais de 
Revestimento e Acabamento. 2016. 
 
__________. Instrução Normativa (IN 031/DAT/CBMSC): Plano de Emergência. 
2014. 
 
__________. Nota Técnica (NT 016/DAT/2016): Alteração do Anexo B da IN 
018/DAT/CBMSC. 2016.

Outros materiais