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www.institutonacional.com.br 
Praça Marechal Deodoro, 356 Santa Cecília São Paulo S.P. Fone: (011) 3823-2222 
 
 
Apresentação 
 
 
Saudações! 
 
 Que bom que você começou a estudar com esta Apostila! 
 
Esta Apostila, composta de Unidades de Estudo, foi elaborada com o objetivo de 
orientá-lo e incentivá-lo a pesquisar em outros materiais. 
 
 Qualquer dúvida que você tenha, procure o INED. 
 
A sigla INED significa Instituto Nacional de Educação a Distância, mas também pode 
ser: 
 
 
 Interação 
 Nacional 
 Educação 
Democrática 
 
O nosso método é INÉDito!! 
 
Bons Estudos! 
 
Insista e não Desista! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro 
de 1998. 
 
Registro do Direito Autoral nº 350.785 Livro 646 Folha 445 de 19.08.2005 
 
 
Todos Direitos de edição reservados à: 
 
Laudera Participações S/S Ltda. 
Praça Marechal Deodoro, 356 - Santa Cecília - São Paulo - SP - CEP: 01150-010 
e-mail: institutonacional@institutonacional.com.br 
Site: www.institutonacional.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Registro da Marca INED - INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: 
827624697 de 05/08/2005, Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 3 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
• Economia e Mercados 
• Matemática Financeira 
• Noções de Relações Humanas e Éticas 
• Problemas Socioeconômicos Contemporâneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 5 
 
Índice 
 
Título Página 
Economia e Mercados 
 01 – Conceito 09 
 02 – Objeto da Economia 10 
 03 – Divisão da Economia 10 
 04 – Conceitos em Economia 11 
 05 – O Produto da Atividade Econômica 12 
 06 – Obtenção dos Grandes Agregados Macroeconômicos 13 
 07 – O Sistema Econômico 14 
 08 – A Evolução da Teoria Microeconômica 16 
 09 – Lei da Procura 17 
 10 – Teoria Elementar da Produção 17 
 11 – Lei da Oferta 18 
 12 – O Mercado 18 
 13 – Determinação do Preço de Equilíbrio 19 
 14 – Padrão de Vida / Custo de Vida 19 
 15 – Inflação 20 
 16 – Moeda 21 
 17 – O Crédito e o Sistema Financeiro 22 
 18 – Sistema Monetário Internacional 22 
 19 – Contabilidade Nacional 23 
Matemática Financeira 
 01 – Razão 27 
 02 – Proporção 27 
 03 – Regra de Três Simples 29 
 04 – Porcentagem 31 
 05 – Juros 32 
 06 – Montante 36 
 07 – Tabelas Financeiras 38 
Noções de Relações Humanas e Éticas 
 01 – Conceito de Ética 47 
 02 – Visão Filosófica 47 
 03 – Objeto da Ética 47 
 04 – Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis 48 
 05 – Moral 51 
 06 – Significação Moral do Trabalho do Corretor de Imóveis 53 
Problemas Socioeconômicos Contemporâneos 
 01 – O Espaço Brasileiro 57 
 02 – Mapa Mundi Político 58 
 03 – Posição Geográfica e Limites 58 
 04 – Brasil: Divisão Política e Regional 59 
 05 – Relevo 62 
 06 – Clima 62 
 07 – Vegetação 64 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 6 
 08 – Hidrografia 65 
 09 – Aspectos Humanos 66 
 10 – Recursos Econômicos 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Economia 
e 
Mercados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro 
de 1998. 
 
Registro do Direito Autoral nº 350.785 Livro 646 Folha 445 de 19.08.2005 
 
 
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Rua Barão de Campinas, 769 – São Paulo – SP – CEP.: 01201-001 
e-mail: institutonacional@institutonacional.com.br 
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http://www.institutonacional.com.br/�
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 9 
CONCEITO 
 
A palavra economia vem do grego oikonomia, de oikos (casa), e nomos (administração). Ou seja, 
“administração da casa”, sendo que podemos entender como “casa”, nossa própria casa, uma empresa, 
os gastos públicos. 
 
Economia é uma ciência social, pois estuda basicamente a relação entre os indivíduos de uma 
sociedade e seus recursos disponíveis. Os recursos existentes em qualquer sociedade possuem uma 
certa escassez, ou seja, estes recursos possuem quantidades disponíveis que precisam servir a todos 
os indivíduos, portanto precisam ser economizados
Se os recursos não tivessem fim e existissem sempre em altíssima quantidade, não precisaríamos 
estudar como economizá-los, não haveria inflação e não precisaríamos nos preocupar em estudar 
economia, mas esta não é a nossa realidade! 
. 
 
A economia não existe sozinha, ela se interliga com outras ciências não só sociais, mas exatas e até 
mesmo biológicas. 
Para estudos econômicos levamos em consideração ocorrências históricas, políticas, geográficas, 
estatísticas, antropológicas, sociais, jurídicas, religiosas e o comportamento humano mais básico: o 
instinto de sobrevivência. 
 
 
Inter-relacionamento da Economia com os demais ramos do conhecimento 
1. Economia e Política 
 
A Economia existe há muito mais tempo do que é considerada ciência. No começo, no mundo grego e 
romano, era uma parte da política e da filosofia. Acreditava-se que a política estando estável, a 
economia também estaria. 
Foi com Adam Smith, em 1776, em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e as causas da 
riqueza das nações” que a economia passou a ser vista como uma ciência merecedora de estudos 
particulares. 
Hoje é difícil estabelecer a ligação entre economia e política. Se por um lado a economia está 
subordinada ao regime político do país, por outro lado, às vezes, a estrutura política está subordinada 
ao poder econômico. 
 
2. Economia e Sociologia 
 
‘’A ordem Econômica harmônica é fator importante para que haja ordem social’’ (Confúcio). 
O homem é um animal social que visa a satisfação de suas necessidades, e sua limitação é a escassez 
dos recursos existentes na natureza, daí a economia ser uma ciência social, pois equilibra a vontade do 
homem à possibilidade de satisfazê-la. 
Economia e Psicologia Social
 
: A Psicologia Social estuda o comportamento do Homem, portanto, 
liga-se à Economia que estuda a luta empreendida pelo homem para satisfazer as suas 
necessidades (ilimitadas), utilizando recursos escassos. 
3. Ciência Econômica e Ciência Jurídica 
 
Todos osagentes visam o ganho e muitas vezes eles se atritam. É marcante o conflito permanente 
entre os agentes da ação econômica em face de seus interesses serem contraditórios. 
Apelou-se, portanto, para a Ciência Jurídica na solução dos litígios constantes causados pelo que 
chamamos de Racionalismo Econômico. 
Racionalismo Econômico
4. Economia e Matemática 
: Comportamento das empresas, de um lado, desejando a maximização 
de seus lucros e o comportamento dos consumidores, do outro, buscando obter a maior 
quantidade de bens com o mínimo de dispêndio. 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 10 
Apesar de ser uma ciência social, a economia lida com escassez, ou seja, limitações físicas. Para 
calcular a possibilidade de satisfação de determinada população com uma certa quantidade de recursos 
disponíveis aplicamos a matemática, a estatística, a probabilidade. 
Em economia temos funções e cálculos matemáticos que nos ajudam a prever acontecimentos com as 
variáveis econômicas (renda, produção, consumo, preço). 
 
5. Economia e História 
 
O estudo da história é um forte aliado aos estudos econômicos. Ao analisar a história podemos 
encontrar ciclos econômicos que tendem a se repetir no futuro, colocando-nos em uma posição de 
previsão. 
Já acontecimentos econômicos podem alterar o rumo da história, por exemplo, o achado de ouro na 
América do Sul determinou sua colonização, a abundância de terra determinou a colonização Norte-
Americana; em uma história mais recente, os ciclos do café, do cacau, do açúcar determinaram 
desenvolvimentos em determinadas regiões brasileiras. 
 
6. Economia e Geografia 
 
Existem regiões geoeconômicas com estudos distintos e também ramos da economia que se dedicam a 
estudos de regiões específicas, como a economia urbana, economia rural, economia dos polos 
industriais. 
 
OBJETO DA ECONOMIA 
 
‘’O objeto de estudo da Economia é a atividade humana denominada econômica e dirigida no sentido de 
escolher, entre as várias alternativas, o que fazer com os recursos escassos existentes no mundo’’ 
 
DIVISÃO DA ECONOMIA 
 
Sistema Econômico: reunião dos diversos elementos participantes da produção de bens e serviços 
que satisfazem as necessidades da sociedade, organizados não só sob o ponto de vista econômico, 
mas também social, jurídico. 
É o conjunto de instituições jurídicas e sociais afins, em que são empregados certos meios técnicos, 
organizados em função de determinadas causas dominantes, para assegurar a realização do equilíbrio 
econômico. 
 
Microeconomia: Trata dos problemas do indivíduo e da empresa dentro do Sistema Econômico. 
Preocupa-se em estudar o consumidor individual que se dirige ao mercado com uma determinada renda 
para adquirir bens e serviços e também, a maneira como a empresa emprega os fatores de produção 
para obter o maior lucro possível. 
 
Macroeconomia: Estuda o conjunto dos consumidores de uma sociedade, assim como o conjunto de 
empresas desta mesma sociedade. Seu interesse é determinar os fatores que influenciam o nível total 
de Renda e do Produto do Sistema Econômico. No geral, considera-se a economia do país. 
É a análise que procura garantir a manutenção do pleno emprego dos recursos disponíveis dos 
sistemas econômicos. Ocupa-se ainda das condições necessárias ao desenvolvimento econômico, bem 
como de seus significados, custos e benefícios. Procura também determinar as causas e os efeitos da 
inflação e das elevações gerais dos níveis de preço como um todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 11 
CONCEITOS EM ECONOMIA 
 
 
Necessidades Humanas 
Necessidade, no sentido econômico, é o sentimento de privação de um bem externo que se tende a 
possuir. 
 
Podem ser: 
 
Individuais: precisam ser satisfeitas para garantir a sobrevivência dos indivíduos. 
Ex.: alimentação, habitação, higiene etc. 
 
Coletivas: são decorrentes da vida do indivíduo em sociedade. 
Ex.: educação, transporte coletivo, segurança etc. 
 
 
Bens 
Chama-se “BEM” toda coisa útil, capaz e própria, para satisfazer mediata ou imediatamente as 
necessidades do homem. 
 
Podem ser classificados: 
 
• quanto à raridade
Bens não econômicos ou livres: aqueles que existem em abundância na natureza e cuja 
utilização pelo homem não é controlada (gratuita). Ex.: ar 
: 
Bens econômicos: aqueles escassos e que precisam ser produzidos pelo homem com esforço, 
tendo valor de troca. 
 Ex.: alimentos industrializados, vestuário, brinquedos, etc. 
 
• quanto ao destino
Bens de consumo: aqueles prontos para serem consumidos e que sofrem desgastes, quando 
utilizados. 
: 
Ex.: combustíveis, remédios etc. 
Bens de Produção: aqueles empregados para a obtenção de outros bens. Ex.: aço 
 
Um mesmo bem, dependendo de seu destino, pode ser de consumo ou de produção. Por exemplo, um 
ovo; podemos comprar um ovo como bem de consumo para consumi-lo em nossa refeição, ou o ovo 
pode ser um bem de produção para uma fábrica de bolos que necessita deste bem para fazer seu 
produto final. 
 
• quanto à natureza
 Bens materiais: aqueles que ocupam lugar no espaço. 
: 
 Ex.: lápis, giz, sapato, carro, casa 
 Bens imateriais: aqueles que não têm matéria, são intangíveis. 
 Ex.: serviços em geral (comunicações, comércio, financeiros) 
 
Serviços são bens intangíveis e pessoais. 
Serviços 
 
Utilidade econômica é a qualidade que tem os bens de corresponderem às nossas necessidades, de 
forma que: 
Utilidade 
 
- possuam as qualidades físicas necessárias (utilidade de forma) 
- estejam no lugar onde são necessários (utilidade de lugar) 
- estejam disponíveis enquanto for preciso (utilidade de tempo) 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 12 
- estejam na posse da pessoa que deles necessita (utilidade de posse) 
 
A utilidade é o elemento fundamental do valor – se a coisa não é útil, não tem valor. 
 
A noção de valor é de grande importância na economia. 
Valor 
 
O conceito de valor pode ser dividido em: 
• Valor de uso de um bem: capacidade que ele tem de satisfazer as necessidades de cada 
um. 
 
 
Cuidado: É muito comum confundir-se o conceito de valor de uso com o conceito de 
utilidade. 
 
• Valor de Troca: capacidade do bem de poder ser trocado por outro. 
 
 
Preço 
 
Valor dos Bens e Serviços expresso em moeda. 
1. tipos de preço 
Convencional: determinado pela vontade dos contratantes. 
De concorrência: quando ficam fixados pelas alternativas da Oferta e da Procura. 
Legal: estabelecido por lei. 
Natural: remunera os gastos de produção, incluindo o lucro natural, podendo ser considerado 
corrente ou vulgar. 
2. Flutuação / Fatores de Preços 
 É aquela produzida pela Lei da Oferta e da Procura. 
 
3. Fatores de Produção 
 A agregação das unidades básicas de trabalho, capital, matéria-prima e, ainda, a tecnologia, 
utilizadas para a confecção de um bem econômico é a Função da Produção. 
 
Explicando melhor: 
a função da produção é combinar os fatores de produção, transformando-os em bens e serviços. 
• Trabalho: medida do esforço humano na produção. 
Resumindo: 
• Terra ou matéria-prima ou recursos naturais: tudo que economicamente pode ser 
aproveitado da natureza. 
• Capital: reunião de bens (dinheiro, equipamentos, ferramentas e máquinas) de um 
sistema. 
• Tecnologia: fator que estuda qual a melhor combinação para utilização dos demais 
recursos. 
 
 
O PRODUTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
 
 
Teoria Econômica 
Para compreendermos melhor as implicaçõeshistóricas sobre a economia e como esses fatos 
determinam as conclusões dos analistas e estudiosos, enunciamos alguns fatos de nossa história 
recente: 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 13 
Após a 1ª Guerra Mundial, vários países europeus recomeçaram suas atividades industriais, 
ocasionando para os Estados Unidos um excedente de produção. Caracteriza-se como excedente, o 
produto da economia de um país que não consegue ser absorvido internamente. 
 
Uma solução imediata seria a redução brusca dos níveis de atividade produtiva, acarretando crise 
econômica e social em curto prazo, reduzindo a lucratividade das empresas e conseqüentemente 
gerando desemprego. Nesta época, os Estados Unidos passaram a emprestar capitais excedentes a 
países carentes, para que pudessem comprar seus produtos. Ocorre que estes países começaram a 
adquirir máquinas e acessórios com vistas ao reequipamento de seu parque industrial. Com relação à 
produção agrícola americana, esta ficou estocada, criando grandes dívidas dos fazendeiros junto aos 
agentes financeiros. Na segunda metade de 1929, houve uma queda nas exportações americanas, 
acentuadas pela volta da Inglaterra e da França ao mercado internacional. 
 
Como consequência destes fatos, fazendas passaram a ser propriedades dos bancos; a redução da 
produção industrial aumentou o nível de desemprego, com a queda do emprego, caiu a renda, e 
consequentemente o consumo, generalizando-se séria crise econômico-social. O reflexo na Bolsa de 
Valores foi imediato: quinta-feira, dia 24 de outubro de 1929, foram colocadas à venda 13 milhões de 
ações. No dia 29 de outubro, deu-se o famoso ‘’crack’’ de Wall Street. 
 
Após a análise desta cronologia de fatos, chegamos à conclusão anunciada, na época do crack da 
Bolsa de Nova York, com muita precisão pelo economista, psicólogo e matemático John Maynard 
Keynes: ‘’o pleno emprego não é necessariamente o nível de equilíbrio da economia’’ 
 
 
Principais Agregados Econômicos 
Com a divisão da economia em duas partes, o processo produtivo numa visão macroeconômica
 
 passou 
a ser analisado através de três setores: 
1. Primário: responsável pela extração, ligado a terra ou à natureza – (matérias-primas). 
2. Secundário: responsável pela transformação - (indústrias) 
3. Terciário: responsável pela distribuição de bens e serviços - (comércio em geral). 
 
Cada um desses setores isoladamente forma uma agregação de fatores da produção, daí originando o 
aparelho produtivo. 
 
OBTENÇÃO DOS GRANDES AGREGADOS MACROECONÔMICOS 
 
Valor Agregado: valor adicionado à economia, em cada estágio da produção. É a remuneração paga 
pelo uso dos fatores de produção que deverá equivaler à renda da economia. 
Valor Bruto: soma do valor agregado das diferentes fases do processo produtivo. 
 
Aspectos Demográficos 
 
• População 
 
Total de habitantes de determinado território nacional e de estrangeiros. 
 
 
• Divisão da População 
 
A demografia também se preocupa com a população como elemento fundamental no fenômeno da 
produção, dividindo a população em duas partes: 
 
- população dependente: aquela que não tem condições de oferecer força de trabalho e está 
compreendida entre 0-14 anos e acima dos 60. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 14 
- população produtiva: parcela da população total que está em idade de trabalhar, ou seja, está 
inserida entre 15 ou 59 anos. 
Convém salientar que a população produtiva
 
 tem subdivisões, que são as seguintes: 
1 - população inativa: parcela da população produtiva que, embora esteja em idade de trabalhar, 
não o faz, por exercer uma outra atividade não remunerada. 
2 - população economicamente ativa: parcela da população total que, realmente, produz para o 
sistema, ou seja, parte da população economicamente ativa que está trabalhando. 
3 - desempregados: parte da população produtiva que, embora tenha qualificação profissional e 
idade de trabalhar, não está inserida no mercado de trabalho. 
 
O SISTEMA ECONÔMICO 
Definição 
 
Reunião de diversos elementos que entram na produção de bens e serviços para satisfazer as 
necessidades da sociedade. 
 
 
Fatores de Produção: 
1 - Trabalho (mão-de-obra) 
2 - Terra (ou recursos naturais ou, ainda, matéria-prima) 
3 - Capital (dinheiro, equipamentos). 
Esses fatores devem ser organizados de tal maneira que sua combinação resulte na formação de um 
bem ou serviço (que é a função da produção). 
 
As instituições a que se dão estas combinações são conhecidas como: Unidades Produtoras. 
 
A produção econômica pode ser classificada em três categorias: 
 
1. Bens e Serviços de Consumo: aqueles que satisfazem as necessidades das pessoas 
quando são consumidos no estado em que se encontram. 
 Ex.: alimentos, roupas, cinema, sapatos, serviços, diversos etc. . 
 
2. Bens e Serviços Intermediários: são aqueles que sofrem transformação para atingir 
sua forma definitiva. 
 
3. Bens de Capital: destinam-se a aumentar a eficiência do trabalho humano no processo 
produtivo. 
 Ex.: torno mecânico, estradas etc. 
 
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ECONÔMICO 
 
O sistema econômico compõe-se de três setores fundamentais: 
 
1 - Setor primário: onde acontecem todas as atividades de extração. Pode ser de origem animal, 
vegetal ou mineral. 
2 - Setor secundário: responsável pela transformação. Neste setor, utiliza-se em maior quantidade, 
o fator de produção capital combinado com o trabalho
3 - Setor Terciário: distribuição de tudo o que foi produzido na economia. Basicamente é 
representado pelos estabelecimentos comerciais, bancos, escolas, serviços em geral etc. 
. 
 
 
Fluxos do Sistema Econômico 
1 - Fluxo Real: constitui a Oferta da Economia, formada pelos bens e serviços produzidos no sistema e 
que também recebe o nome de Produto. 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 15 
2 - Fluxo Nominal ou Monetário: formado pelo pagamento que os fatores de produção recebem 
durante o processo produtivo, também denominado renda. 
 
A oferta e a procura são as duas funções mais importantes de um sistema econômico; elas formam o 
Mercado, lugar onde se realizam as trocas. 
 
O termo Mercado
 
 refere-se a todas as compras e vendas realizadas no Sistema Econômico, tanto de 
bens de consumo, intermediários e de Capital, como de Serviços. 
 
Sistema Econômico Capitalista 
Em um Sistema Capitalista, a maioria dos meios de produção é possuída de modo privado por 
indivíduos e por organizações, não pelo governo. 
 
Os indivíduos têm liberdade para vender seus recursos em quantidades que julgarem adequadas e pelo 
mais alto preço que puderem obter. Eles também têm liberdade para gastar sua renda a fim de 
comprarem bens e serviços que maximizem sua satisfação. 
 
A concorrência pura ou perfeita supõe a existência no Mercado de muitos vendedores e compradores, 
cada qual muito pequeno para influir no preço dos bens e serviços. 
 
As funções do governo são estritamente limitadas à posição para a defesa de alguns serviços básicos e 
à imposição de regras gerais
 
 para protegerem as liberdades econômicas e políticas. 
Nas Economias Modernas há aspectos importantes: 
 
• uso de mão-de-obra especializada
• 
, uma grande quantidade de equipamento de capital e 
tecnologia avançada para produzir bens e serviços com um mínimo de treinamento. 
divisão do trabalho
• 
 e especialização na produção, permitem grandes aumentos em 
produtividade. 
uso da Moeda
 
 como um meio de facilitar as trocas. 
Em uma economia de Escambo, cada indivíduoteria de procurar outros indivíduos que desejam o que 
ele deseja trocar (vender) assim como ter exatamente o que ele deseja comprar (através da permuta). 
 
 
A Circulação do Sistema Econômico 
Existem diversos comportamentos do mecanismo de preços em diferentes tipos de economia. 
 
Em uma Economia de Livre Empresa
 
, somente as mercadorias pelas quais os consumidores 
estão dispostos a pagar um preço unitário suficientemente alto para cobrir o custo total da 
produção é que serão ofertadas pelos produtores. Pagando um preço mais alto, os 
consumidores podem induzir os produtores a aumentar a quantidade de mercadoria ofertada em 
qualquer período de tempo. Por outro lado, uma redução de preço resultará em uma redução na 
quantidade ofertada. 
Em uma Economia Mista
 
, como a nossa, o governo (por intermédio de impostos, subsídios, suas 
próprias despesas etc.), modifica e, em alguns casos substitui a operação do mecanismo de 
preços como um meio de determinar o que deve ser produzido. 
Em uma Economia Completamente Centralizada
 
, a autoridade central ou mais comumente o 
comitê de planejamento define exatamente o que produzir. 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 ECONOMIA E MERCADOS 16 
A EVOLUÇÃO DA TEORIA MICROECONÔMICA 
 
O Consumidor é o agente econômico que necessita de bens e serviços para satisfazer as suas 
necessidades e a 
 
Empresa é aquela que produz estes bens ou serviços. 
A microeconomia é dividida em Teoria do Consumidor, que estuda o comportamento das pessoas 
quando compram bens e serviços, e a Teoria da Empresa,
 
 que estuda o comportamento do 
empresário ao produzir os bens e serviços que serão vendidos aos consumidores. 
A Unidade de um bem ou serviço é a sua qualidade de satisfazer as necessidades das pessoas. 
 
O consumidor, agindo racionalmente, tentará obter o máximo de utilidade a partir de sua renda, que 
é limitada. Esta renda também chamada de orçamento, será usada na aquisição de bens e serviços, 
denominada cesta de mercadorias. 
 
Teoria Cardinal 
 
Esta teoria afirma que a utilidade pode ser medida cardinalmente, em ‘’utis’’ e que a utilidade de um 
bem não era influenciada pelo consumo de outros bens. A utilidade total da cesta de mercadorias 
seria igual à soma das utilidades de cada bem. 
 
Teoria Ordinal 
 
Conhecida como Teoria Ordinal do Comportamento do Consumidor, considera que a utilidade é 
decorrente do consumo combinado e não individual dos bens. Além disso, a utilidade não é medida, 
mas sim, ordenada. 
 
Os economistas Edegeworth Antonelli, Fischer e Pareto, que deram forma à Teoria Ordinal, ao 
reconhecerem que o consumidor prefere alguns bens e serviços a outros, assimilaram que existe 
uma ordem de preferência ou prioridade, para qualificar a utilidade. 
 
Assim sendo, podemos dizer que um bem tem mais utilidade do que os outros, não se estabelece a 
quantidade de utilidade correspondente a cada um. 
 
Além da utilidade, devemos ressaltar como elementos determinantes na procura de um bem, a 
renda das pessoas e os preços dos bens. 
 
CURVA DA DEMANDA 
 
 B 
R$ 300 
 
 
R$ 200 A 
 
 
 
 
 3 5 Q 
 
A escala da demanda de um indivíduo mostra as quantidades de uma mercadoria que ele está disposto 
a comprar e pode comprar, em dado período de tempo, a vários preços alternativos. A representação 
gráfica de demanda dos indivíduos é sua Curva da Demanda. 
 
 
 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 17 
LEI DA PROCURA (DEMANDA) 
 
 
Elasticidade-Preço da Demanda 
A elasticidade–preço estabelece qual é reação dos consumidores em relação a um aumento ocorrido no 
preço de determinado bem. Sob o ponto de vista da elasticidade-preço, a demanda podem ser 
classificada como: 
 
• Demanda com Elasticidade Unitária: bens cuja elasticidade-preço da demanda é igual a 1. 
• Demanda Inelástica: bens cuja elasticidade-preço da demanda é menor do que 1. 
• Demanda Elástica: bens cuja elasticidade-preço da demanda é maior do que 1. 
 
 
Bens Substitutos e Bens Complementares 
Os bens substitutos são aqueles que, do ponto de vista do consumidor, podem 
ser trocados no momento do consumo, proporcionando igual satisfação. 
Ex.: café substituído pelo chá, carne de vaca por carne de porco etc. 
 
Dois ou mais bens são considerados Complementares do ponto de vista do consumidor, quando 
precisam ser consumidos juntos, para que a satisfação do consumidor seja máxima. 
Ex.: pão com manteiga, arroz e feijão, etc. 
 
 
 
Elasticidade Cruzada da Procura 
A Elasticidade Cruzada da Procura mede as reações dos consumidores em relação à quantidade 
demandada de um certo bem, quando há variação no preço de outro bem. Estas reações derivam 
exatamente do estado de complementaridade ou de substituição dos produtos. 
 
TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO 
 
A teoria da Produção preocupa-se com o lado da oferta de mercado, com os produtores que vão 
oferecer aos consumidores os bens e serviços por eles produzidos. 
 
A produção pode ser definida como o processo que combina e transforma os fatores de produção 
adquiridos pela empresa, visando a criar bens e serviços que serão oferecidos ao mercado. 
 
Função da Produção 
É a relação técnica entre as quantidades empregadas dos fatores de produção e as quantidades 
produzidas do bem ou de serviço. 
 
Custos de produção 
Na produção, o empresário, ao adquirir os fatores de produção, efetua despesas para remuneração ou 
pagamento destes fatores. Os custos de produção são apurados pelo cálculo dos gastos dos 
empresários com os fatores de produção. 
 
Receita 
É a quantidade produzida, multiplicada pelo preço de mercado do bem. 
 
Lucro 
Elemento que estimula a atividade empresarial, é a diferença entre os custos de produção e a receita do 
empresário. 
 
 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 18 
Curva da Oferta 
Os economistas, ao estabelecerem uma relação entre quantidade ofertada de um bem e o seu preço de 
mercado, obtiveram uma Curva da Oferta. 
 
 P 
 
 B 
R$ 1.500,00 
 
 
R$ 1.000,00 A 
 
 
 
 200 250 Q 
 
Lei da Oferta 
 
Quanto maior for preço de um bem, maior será a quantidade ofertada desse bem. 
 
ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA 
 
A elasticidade-preço é a reação dos empresários às variações de preço de um determinado bem. Sob o 
ponto de vista da elasticidade-preço, a oferta pode ser classificada como: 
 
Oferta com Elasticidade Unitária: é a curva de oferta de bens, cuja resposta em termo de produção é 
proporcional à variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço da oferta igual a 1. 
 
Oferta Inelástica: é a curva de oferta de bens, cuja resposta em termos de produção é 
proporcionalmente menor do que a variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço menor do que 
1. 
 
Oferta Elástica: é a curva de oferta de bens, cuja reposta em termos de produção é proporcionalmente 
maior do que a variação do preço do bem, sendo a elasticidade-preço maior do que 1.O MERCADO 
 
Mercado é o encontro da Oferta com a Demanda. 
 
Classificação dos Mercados 
 
1. Concorrência perfeita ou pura: exige um número grande de vendedores. O produto 
oferecido neste mercado é homogêneo. 
 
2. Monopólio: apenas uma empresa vende um produto, para o qual não existem bons 
substitutos. Ex. serviços exclusivos do governo como abastecimento de água, 
eletricidade etc. 
 
3. Oligopólio: há um pequeno número de produtores. Os bens produzidos, apesar de 
perfeitamente substituíveis entre si, são diferenciados, permitindo ao consumidor saber 
exatamente que empresa o produziu. 
 Ex.: indústria automobilística. 
 
4. Cartel: é uma associação de produtores na qual as diversas empresas produtoras de um 
mesmo ramo fazem acordo sem perderem sua autonomia de operação e administração. 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 19 
As empresas reunidas no cartel, além de não praticarem concorrência entre si, 
concorrem com grande vantagem sobre as empresas situadas fora do cartel. 
 Ex.: OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo. 
 
Obs.: fazer Cartel é proibido por Lei!!!! 
 
DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE EQUILÍBRIO 
 
Já vimos que existem curvas representativas da oferta e da procura de um mercado, expressando uma 
relação entre preços e quantidades. Apesar disso, ao estudarmos isoladamente cada uma das curvas, 
não poderemos determinar a quantidade e o preço pelo qual cada bem será comprovado e vendido. 
 
Preço de Equilíbrio ou de Mercado é aquele cujo valor é igual tanto para a oferta como para a procura. 
 
CIRCULAÇÃO 
 
A Circulação tem por objetivo a movimentação dos bens e serviços em direção ao consumo . Pode ser: 
 
a) Circulação Social: não há necessidade de movimentação material, havendo somente a 
transferência de propriedade. Ex: Imóveis e terrenos. 
 
b) Circulação Real: há transporte do bem. Ex: alimentos, sapatos, máquinas, etc. 
 
CONSUMO 
 
Pode ser considerado como a fase final do processo econômico. 
 
a) Consumo Pessoal: consumo para a satisfação das necessidades dos consumidores, tanto por parte 
dos indivíduos como do governo. 
 
b) Consumo Empresarial: (privado e governamental) é caracterizado pela não utilização direta dos 
bens, mas o aproveitamento das matérias–primas pelas empresas industriais privadas ou estatais. Este 
aproveitamento é chamado de Consumo Reprodutivo ou Insumo. 
 
 
Poupança 
A parte da renda não consumida tem o nome de poupança. 
 
 
Investimento 
São os gastos realizados para aumentar a capacidade produtiva do sistema econômico. Trata-se da 
aplicação das empresas ou do governo, na aquisição de novos capitais. 
 
Os investimentos realizados por pessoas físicas, podem ser classificados como imobiliários (casas, 
apartamentos, terrenos) ou mobiliários (ações, títulos etc.). 
 
As variáveis que influenciam no nível de investimento são a liquidez, a rentabilidade como fator 
estimulante ao investimento e a propensão ao consumo, existente nas economias abertas, cujos bens 
de consumo são abundantes. 
 
 
Padrão de Vida 
É o grau de conforto em que vive uma classe de pessoas, em dado momento, em determinado local. 
Esse conforto pode ser medido pela soma de utilidades econômicas e serviços à disposição das 
pessoas, necessários a sua subsistência e bem-estar. 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 20 
Se houver um aumento na produção, proporcionalmente maior do que o aumento da população, a 
renda per capita também será maior; se este aumento for acompanhado de uma distribuição de renda 
mais igualitária, implicará num padrão de vida melhor. 
 
 
Custo de Vida 
Consequência do nível dos preços dos bens e serviços indispensáveis à população. No caso de um 
aumento generalizado de preços, sem um aumento proporcional nos salários, existirá fatalmente uma 
queda no poder aquisitivo das pessoas, resultando em queda do Padrão de Vida. 
 
Assim sendo, o Padrão de Vida e o Custo de Vida dependem um do outro. O custo de vida está 
condicionado a vários fatores, sendo o mais importante a Inflação. 
 
A INFLAÇÃO 
 
 
Definição e Medida da Inflação 
A inflação é definida como uma situação em que há um ‘’aumento contínuo e generalizado de preços’’ 
isto a torna um processo e não um acontecimento isolado ou mesmo passageiro. 
 
Desta maneira, quando ocorre uma alta nos preços de determinados bens por um curto período de 
tempo, normalizando-se em seguida, não se caracteriza um processo inflacionário. Uma economia é 
inflacionada quando os preços aumentam continuamente e por um longo período de tempo. 
 
A inflação vem sendo medida através de diversos métodos. No nosso país, são muito utilizados os 
seguintes números-índices, que são fórmulas matemáticas indicadoras do percentual de aumento nos 
preços dos bens e serviços, num determinado período de tempo. 
 
Índice do Custo de Vida (ICV): mede a evolução dos gastos de família, com renda de até 5 salários 
mínimos, com as despesas realizadas para que ela supra suas necessidades básicas. 
 
Índice de Preços por atacado (IPA): considera a evolução dos preços no nível de comercialização do 
atacado. 
 
Índice da construção Civil (ICC): acompanha a evolução dos preços dos materiais, equipamentos e 
da mão-de-obra empregados na construção civil. 
 
Índice Geral de Preços (IGP): média ponderada dos índices anteriores, sendo que o IPA tem peso 6, o 
ICV peso 3 e o ICC peso 1. É a medida oficial da inflação no Brasil. 
 
 
Consequências da Inflação 
Dentre as principais podemos destacar: 
 
Efeito sobre a distribuição de renda. 
Efeito sobre a Balança Comercial. 
Diminuição de investimento pelas empresas, reduzindo a capacidade produtiva do sistema econômico. 
 
Inflação de Demanda: 
 
É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento do 
produto. Pode ser entendida como excesso de dinheiro na economia. 
Entretanto, para que a inflação possa ser identificada como de demanda, é necessário que a economia 
esteja próxima do pleno emprego. 
 
 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 21 
 
Para combater este tipo de inflação, o governo pode adotar duas medidas: 
1. Política Monetária que se resume em medidas que visam a reduzir a quantidade de moeda 
em circulação na economia. 
2. Política Fiscal que consiste em medidas que objetivam diminuir a demanda através do 
aumento da carga tributária. 
 
 
Inflação de Custos 
Esta tem suas causas nas condições de oferta de bens e de serviços da economia; assim, a demanda 
permanece inalterada, enquanto aumentam os custos de produção que são repassados para os preços 
das mercadorias. 
Os oligopólios e monopólios estão associados à inflação: é o controle de preços. 
 
 
Hiperinflação 
Descontrole geral dos preços, processo em que a taxa de inflação aumenta indefinidamente ao longo do 
tempo. 
 
 
Deflação 
Contrário de inflação. Processo pelo qual os preços caem (variação negativa dos preços). Isto, ao 
contrário do que se possa pensar, não é bom, pois significa que o consumo e a produção estão caindo, 
o que conduz à recessão. 
 
MOEDA 
 
Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca em um Sistema Econômico. 
No Sistema Bancário atual, o Banco Central, que é a autoridade máxima do sistema bancário do país, 
determina em lei a percentagem dos depósitos de um banco que pode ser emprestada ou empregada 
em qualquer negócio, devendo ficar como garantia ou lastro, o que é chamado de Encaixe. 
 
 
As Funções da Moeda 
A moeda pode ser usada em três funções distintas:1 - Meio de Troca, ou Instrumento de Troca, ou Meio de Pagamento: a unidade monetária é usada 
para pagar os recursos econômicos por serviços prestados, passando assim, a ser o mecanismo para a 
distribuição final da produção de bens e de serviços. 
2 - Reserva de Valor ou Padrão de Valor: a unidade monetária pode ser poupada, guardada no banco, 
em casa ou no bolso. 
3 - Unidade de Valor ou Unidade de Conta: a unidade monetária é denominador comum para medir 
preços, custos, receitas e rendas. Para se dar valor a um bem ou serviço, usa-se a moeda. Exemplo: o 
valor de uma casa, de um carro, etc. 
 
A oferta da Moeda 
 
Se, num dado período, a emissão for superior ao crescimento do produto, ou seja, se houver excesso 
de liquidez, podemos ter inflação. 
 
Por outro lado, se o aumento na oferta da moeda for menor do que o crescimento do produto podemos 
ter, entre outras consequências, crise na economia, porque a falta de moeda também chamada crise de 
liquidez, dificulta as transações, prejudicando o Sistema Econômico, ocasionando queda do produto. 
 
TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO 
 
É determinada no mercado monetário, no qual se encontram, a oferta e a demanda de moeda. 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 22 
O processo é idêntico ao que determina o preço de uma mercadoria de bens e de serviços, pois, a taxa 
de juros é o preço da moeda. 
 
O CRÉDITO E O SISTEMA FINANCEIRO 
 
Crédito é a troca de um bem disponível, no momento, pela promessa de um pagamento, no futuro. 
 
O crédito não envolve apenas a troca de um bem, pois pode envolver também a troca de dinheiro pela 
mesma promessa de pagamento futuro, modalidade esta praticada pelo Sistema Financeiro. 
 
A operação de crédito envolve dois elementos: 
- credor: pessoa que empresta a uma outra. 
- devedor: pessoa que deve efetuar o pagamento no futuro. 
O Sistema Financeiro realiza a intermediação da moeda entre os agentes econômicos. 
 
TAXA DE CÂMBIO 
 
Se dois países que possuem moedas diferentes transacionam entre si, é necessário descobrir uma 
proporção de valor entre essas moedas, para que seja possível a troca de bens e de serviço pelas 
mesmas. Pelo fato de ser um preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela procura de 
divisas. 
BALANÇO DE PAGAMENTOS 
 
A partir do momento em que um país começa a comercializar com outros, surge a necessidade de se 
estabelecer um controle sobre o fluxo de pagamento e recebimentos, realizados nas relações 
comerciais internacionais . 
 
Para realizar este controle e o de outros fluxos monetários existe o Balanço de Pagamentos, que é o 
registro contábil de todas as transações de um país com outros, em um determinado período de tempo . 
 
SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL 
 
Tem seu funcionamento dentro do esquema das taxas flutuantes de câmbio, que são determinadas no 
mercado de divisas pela oferta e pela demanda por moedas estrangeiras. 
 
 
Termos Importantes 
Taxa de câmbio: preço em moeda doméstica de uma unidade de moeda estrangeira. 
Sistema de Taxa de Câmbio Fixa: sistema em que as moedas domésticas e estrangeiras são fixadas. 
Sistema de Taxa de Câmbio Flexível: a taxa de câmbio flutua livremente para encontrar seu nível de 
equilíbrio na intercessão das curvas de demanda do mercado de divisas. 
Tarifa de Importação: imposto sobre importações. 
Termos de Troca: razão de intercâmbio comercial ou a taxa à qual uma mercadoria é trocada por outra 
. 
Vantagem Comparativa: capacidade de uma nação de produzir uma mercadoria a um custo 
relativamente baixo ou a um custo de oportunidade mais baixo que o de uma nação. 
Sistema monetário Internacional: conjunto de regras que definem o padrão dos pagamentos 
internacionais . 
Padrão Ouro sistema monetário no qual a unidade monetária de cada país está lastreada em ouro. Foi 
encerrado em 1973. 
 
 
 
 
 
 
 
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16.0 ECONOMIA E MERCADOS 23 
CONTABILIDADE NACIONAL 
 
Termos Importantes 
Depreciação: é o valor de mercado, do capital consumido de um produto corrente. 
Investimento Bruto (IB): soma de todo dispêndio do setor privado em novas instalações, máquinas e 
adições ao estoque durante um ano. 
Investimento Líquido (IL): soma do dispêndio bruto do setor privado, conforme acima, menos a 
depreciação. 
Produto Nacional Bruto (PNB): valor total de mercado de todos os bens finais e serviços produzidos 
em uma economia durante um ano, ao alcance da sociedade para seu consumo ou adição ao estoque 
de capital. Também chamado de PIB (Produto Interno Bruto) 
Produto Real: nas contas da renda nacional é a população agregada medida em unidades monetárias 
constantes. 
Renda Nacional: soma da renda dos (pagamentos) fatores de produção . Mede o custo, para a 
economia, a fim de obter o produto final durante um ano. 
Renda Pessoal: nas contas da renda nacional, é a soma de renda recebida pelas famílias durante um 
ano, antes do pagamento dos impostos pessoais. 
Renda Pessoal Disponível: nas contas da renda nacional é a soma da renda que as famílias têm para 
despender, depois do pagamento dos impostos pessoais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Matemática 
 
Financeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de 1998. 
 
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16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 27 
RAZÃO 
Razão é o quociente entre dois números. 
 ou (lê-se: “x está para y”) 
 
 
Na razão x 
 y 
, x é o antecedente e y é o consequente. 
 
Exemplos: 
 
1) Razão entre 20 e 5: 
20
 5 
 = 4 
 
2) Razão entre 2 e 5: 
2 = 0,4 
5 
 
RAZÃO ENTRE DUAS GRANDEZAS 
 
Para se estabelecer uma razão entre duas grandezas estas devem ser da mesma espécie. 
Exemplo: 
Razão entre 9 h e 1 dia: 
 1 dia = 24 h 
 9 h
24 h 
 = 0,375 
 
PROPORÇÃO 
 
Proporção é a relação de igualdade entre duas razões. 
 
 
 ou 
 
(lê-se: “a está para b, assim como c está para d”) 
 
Em uma proporção, temos os seguintes termos: 
 
 extremos 
 a : b = c : d 
 meios 
 
 meios 
 a = 
 b d 
 c 
 extremos 
x 
y 
x : y 
a = c 
bd 
a : b = c : d 
 
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16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 28 
PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS PROPORÇÕES 
Numa proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos. 
 
 meios 
 a = 
 b d 
 c 
 extremos 
 
 
 
Exemplo: 
 meios 
 3 = 
 5 15 
 9 
 extremos 
 3 . 15 = 5 . 9 
 45 = 45 Os produtos são iguais. Logo, é uma proporção. 
 
 
APLICAÇÃO DA PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DAS PROPORÇÕES 
 
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, podemos determinar o valor de uma 
incógnita (x) na proporção. 
Exemplo: 
 
1) meios 
 3 = 
 15 5 
 x 
 extremos 
 15 x = 3 . 5 
 15 x = 15 
 x = 15 / 15 
 x = 1 
 
2) meios 
 x + 1 = 
 9 3 
 1 
 extremos 
 
 3 (x + 1) = 1.9 
 3 x + 3 = 9 
 3 x = 9 – 3 
 3 x = 6 
 x = 6 / 3 
 x = 2 
b . c = a . d 
 
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16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 29 
NÚMEROS PROPORCIONAIS 
a) NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
Dois conjuntos são diretamente proporcionais quando a razão entre os números em 
correspondência é constante. 
Exemplo: 
 A = {9, 18, 27, 36} 
e B = {3, 6, 9, 12} 
 9 = 18 = 27 = 36
 3 6 9 12 
 = 3 
Essa razão (3) é chamada fator de proporcionalidade. 
 b) NÚMEROS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
Dois conjuntos são inversamente proporcionais quando o produto entre os números em 
correspondência é constante. 
Exemplo: 
 A = { 2, 4, 8, 16} 
 B = {40, 20, 10, 5} 
 2 . 40 = 4 . 20 = 8 . 10 = 16 . 5 = 80 
Esse produto (80) é chamado fator de proporcionalidade. 
 
REGRA DE TRÊS SIMPLES 
 
É uma regra prática para resolver problemas que envolvem grandezas diretamente ou 
inversamente proporcionais. 
 
a) REGRA DE TRÊS DIRETA 
 
Exemplo: 
 
Um automóvel percorreu 150 km em 3 h. Em quanto tempo o mesmo automóvel percorrerá 400 
km? 
 
O problema envolve grandezas diretamente proporcionais, pois quanto mais quilômetros, mais 
horas o automóvel demorará. 
 
 percurso (km) 
 
tempo (h) 
150 3 
400 x 
As grandezas são diretamente proporcionais (flechas no mesmo sentido) 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 30 
 150 = 
 400 x 
 3 
 150 x = 400. 3 
 150 x = 1 200 
 x = 
 150 
1 200 
 
 x = 8 
R: O automóvel gastará 8 h para percorrer os 400 km. 
b) REGRA DE TRÊS INVERSA 
Exemplo: 
Oito pedreiros constroem uma casa em 75 dias. Em quanto tempo 24 pedreiros construirão a 
mesma casa? 
O problema envolve grandezas inversamente proporcionais, pois quanto mais pedreiros 
estiverem construindo a casa, menos dias levarão. 
 Pedreiros 
8 75 
tempo (dias) 
24 x 
 
As grandezas são inversamente proporcionais (flechas em sentidos opostos). 
 
Antes de escrevermos a proporção, devemos deixar as flechas no mesmo sentido. Para isso, 
invertemos uma das grandezas. 
 Pedreiros 
 8 x 
tempo (dias) 
24 75 
 
 8 = 
24 75 
 x 
 24 x = 8 . 75 
 24x = 600 
 x = 
 24 
600 
 
 x = 25 
 
R: Os 24 pedreiros gastarão 25 dias para construir a casa. 
 
 
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16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 31 
PORCENTAGEM 
Dada uma razão qualquer, podemos facilmente encontrar uma razão equivalente de 
denominador 100, basta multiplicar por 100 (deslocar a vírgula por duas casas) o número 
encontrado na divisão. 
Em vista desta facilidade de cálculo, que é uma propriedade resultante de nosso sistema de 
numeração em base 10, as razões expressas com denominador 100 são largamente utilizadas 
na matemática comercial. 
Exemplo: Achar uma razão equivalente a 3/5 com denominador 100. 
Resolução: 3/5 = 0,6 ⇒ 0,6 . 100 = 60 
Resultado: 3/5 = 60 / 100 
Porcentual ou Razão centesimal é a razão expressa como fração de denominador igual a cem. 
Uma razão centesimal é chamada pelo seu numerador e seguida pela expressão por cento. 
Por exemplo 0,15 = 15 / 100 dizemos ser 15 por cento. 
Por cento ou % é uma maneira de se referir ao numerador da fração cujo denominador é 100. 
Porcentagem ou percentual é apenas outra maneira de se escrever um número em notação 
centesimal. Nos cálculos matemáticos a porcentagem é sempre convertida em número decimal 
ou razão unitária. 
Exemplos: 
1. Suponha que um estádio seja construído para 65 000 torcedores. 10 000 lugares 
corresponderão às numeradas cobertas, 15 000 às numeradas descobertas e o restante às 
arquibancadas. Determine o percentual de cada um dos tipos de lugares a serem construídos 
no estádio. 
Resolução: Cálculos: Respostas: 
numeradas cobertas: 10 000 / 65 000 0,15384... 
 ou 15,38% 
 
numeradas descobertas 15 000 / 65 000 0,23076... 
 ou 23,08% 
 
número de lugares nas 65 000 – 10 000 – 15 000 40 000 lugares 
arquibancadas 40 000 / 65 000 0,61538... 
 ou 61,54% 
 
2. Achar 15% de 400. 
15% de 400 = 
= 15
 100 
 . 400 = 
= 0,15 . 400 = 
= 60 
Portanto, 15% de 400 é igual a 60. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 32 
JUROS 
Juros é a remuneração que se paga ou que se recebe por uma quantia emprestada ou 
aplicação de um certo capital a uma taxa combinada por um período de tempo determinado. 
Assim, por exemplo, ao emprestarmos certa quantia por um determinado espaço de tempo, 
costumamos cobrar uma certa importância, de modo que, no fim do prazo estipulado, 
tenhamos não só a quantia emprestada, como também um acréscimo, que compense a não 
utilização do capital por nossa parte, durante o período em que foi emprestado, bem como o 
risco que corremos durante este período. 
TAXA DE JUROS 
A taxa de juros, produzida ou cobrada, refere-se sempre a um determinado período de tempo 
(mês, semestre, ano, etc.). Representa a remuneração da unidade de capital, durante o 
período a que se refere a taxa ou ainda é o preço cobrado pela utilização da unidade de capital 
durante o período considerado. 
A taxa de juros, indicada por i, é dada de duas formas: 
Forma Percentual: 6%, 12%, 36%. 
Forma unitária: 0,06; 0,12; 0,36; 
Distinção entre Juros Simples e Composto 
O capital inicialmente empregado, denominado principal, pode crescer devido aos juros, 
segundo duas modalidades. 
 
Juro Simples é aquele produzido unicamente pelo capital inicial, não se somando a este para 
produzir juros do período seguinte. 
 
 J = juros C = capital i = taxa n = número de períodos 
Importante: Homogeneidade entre o tempo e a taxa. 
Deve-se notar que a fórmula J = C . i . n só pode ser empregada colocando-se o prazo de 
aplicação expresso na mesma unidade a que se refere a taxa considerada. 
 
Deste modo, quando a taxa de juros for ao ano (a.a.) e o tempo for meses (a) ou em dias (b), 
teremos: 
a) J = Cin
 12 
 (12 meses do ano) 
b) J = Cin
 360 
 (360 dias do ano) 
 
J = C . i . n 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 33 
Juro Exato e Juro Comercial 
Nas operações correntes, a curto prazo (Bancos Comerciais), onde usualmente é adotado o 
regime dejuros simples, o prazo é expresso em dias. 
 
Conforme se considere o ano civil (365 dias) ou ano comercial (360 dias), o juro será dito 
juro exato ou juro comercial (ordinário), ficando as fórmulas respectivamente: 
J = C . i . n (juro exato) J = C . i . n
 365 360 
 (juro comercial) 
 
Exemplo: Calcule os juros devidos a um capital de R$ 1 000,00 nas situações abaixo: 
 
Taxa Períodos Cálculo Juros 
 
5% a.m. 5 meses 1 000 . 0,05 . 5 R$ 250,00 
 
36% a.a. 1 ano 1 000 . 0,36 . 1 R$ 360,00 
 
12% a.s. 3 meses 1 000 . 0,12 . 3/6 R$ 60,00 
 
Cálculo de taxas de JS 
Para se calcular a taxa correspondente a um juro, capital e período conhecidos, usamos 
a fórmula de juro simples convenientemente manipulada: 
 
 
 
 
 
Exemplo: Calcule as taxas correspondentes aos juros de R$ 240,00 sobre um capital de R$ 1 
000,00 emprestado durante 2 meses: 
 
Resolução: i = J / (C . n) = 240 / (1 000 . 2) = 240 / 2 000 = 0,12 ou 12% a.m. 
 
Cálculo de período de JS 
Para se calcular o período correspondente a um juro, capital e taxa conhecidos, usamos 
a fórmula de juro simples convenientemente manipulada: 
 
 
 
 
Exemplo: Calcule o período correspondente ao juro de R$ 320,00 sobre um capital de R$ 1 
000,00 emprestado a uma taxa de 2% a.m.: 
 
Resolução: n = J / (C . i) = 320 / (1 000 . 0,02) = 320 / 20 = 16 meses. 
 
Cálculo de Capital 
Para se calcular o capital correspondente a um juro, taxa e período conhecidos, usamos 
a fórmula de juro simples convenientemente manipulada: 
 
 
 
i = J / (C . n) 
n = J / ( C . i ) 
C = J / ( i . n ) 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 34 
Exemplo: Calcule o capital correspondente ao juro de R$ 250,00 emprestado a uma taxa de 
2% a.m., durante 4 meses: 
 
Resolução: C = J / (i . n) = 250 / (0,02 . 4) = 250 / 0,08 = R$ 3 125,00 
 
Entenda um pouco mais sobre juros simples, com a seguinte atividade resolvida: 
 
Solange precisou pedir emprestado R$ 5 000,00 para dar início a um pequeno negócio. Foi 
combinado que ela pagaria o total da quantia, após 6 meses, com juros simples de 5% ao mês 
(a.m.). 
 
Completando a tabela que representa a situação. 
 
Capital Tempo de Juros pagos a Juros 
 (real) empréstimo cada mês acumulados 
 (mês) 
5 000,00 1 250,00 250,00 
5 000,00 2 250,00 500,00 
5 000,00 3 ? (250,00) ? (750,00) 
5 000,00 4 ? (250,00) ? (1 000,00) 
5 000,00 5 ? (250,00) ? (1 250,00) 
5 000,00 6 ? (250,00) ? (1 500,00) 
 
Nesta transação comercial o capital é de R$ 5 000,00, a taxa de juros é de 5% a.m. (ao mês) e 
o tempo é de 6 meses. 
 
Observando a tabela dada, responda: 
 
a) Durante o tempo em que o dinheiro ficou emprestado o capital mudou? 
 Não 
 
b) A quantia que se pagou em cada mês de empréstimo mudou? Qual é essa quantia? 
 Não. A quantia é de R$ 250,00. 
 
c) Se Solange liquidasse a dívida em 4 meses, quanto ela pagaria de juros? E se fosse em 2 
meses? 
 Em 4 meses seriam R$ 1 000,00 e em 2 meses, R$ 500,00 
 
d) A quantia que Solange pagará de juros é diretamente proporcional ao tempo em que o 
dinheiro ficará emprestado? Por quê? 
 Sim, quando o tempo para pagar o empréstimo dobra, triplica, etc., os juros também dobram, triplicam, etc. 
 
e) Você viu o exemplo de uma situação que envolve juros acumulados. O que você entendeu 
por juros acumulados? 
 A cada mês os juros devidos vão se somando. 
 
Como o combinado nessa transação comercial foi a regra dos juros simples, os juros pagos a 
cada mês não muda, pois o capital também não muda, como mostrou a tabela anterior. 
 
Juro Composto é aquele que a partir do segundo período financeiro é calculado sobre o 
Montante do período anterior. O juro é composto quando a cada período os juros são 
incorporados ao Principal e o novo Principal passa também a render juros. 
Veja situações em que foi estipulada a cobrança de juros compostos: 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 35 
1) Se uma pessoa tomar emprestado R$ 2 000,00 e tiver de pagar o empréstimo no prazo de 3 
meses, com juros compostos de 5% a.m., qual será o valor total a ser pago no prazo 
estipulado? 
 
Capital 
 (reais) 
 
Tempo 
 (mês) 
 
 
Juros ao 
 mês (5%) 
 
Juros 
acumulados 
 
 2 000 
2 000 + 100 = 2 100 
2 100 + 105 = 2 205 
 
 
 1 
 2 
 3 
 
 
100 
105 
110,25 
 
 
100 
205 
 315,25 
 
 
Terá de pagar R$ 2 315,25. 
 
Observando a tabela dada, responda: 
 
a) O capital varia no decorrer do tempo? 
 Sim. 
 
b) Como se calcula cada novo capital? 
 Acrescentando ao capital os juros cobrados no mês anterior. 
 
c) A quantia que se cobra de juros ao mês varia? Caso responda afirmativamente, justifique. 
 Sim. Pois o capital está sempre se modificando. 
 
2) Suponha que duas pessoas tenham pego R$ 100,00 emprestados. Uma pagará em 4 meses 
com o sistema de juros simples e a outra também pagará em 4 meses no sistema de juros 
compostos, ambas com a mesma taxa de 10% a.m. 
 
 
 Capital 
 
 
Juros simples 
Tempo (meses) 
 
Juros 
 
 
 100,00 
 100,00 
 100,00 
 100,00 
 
 
1 
2 
3 
4 
 
 
10,00 
10,00 
 ? (10,00) 
 ? (10,00) 
 
Total de juros a pagar no fim do período de 4 meses = R$ 40,00. 
 
 
 Capital 
 
Juros compostos 
Tempo (meses) 
 
 
Juros 
 
 
 
 100,00 
 ? (110,00) 
 121,00 
 ? (133,10) 
 
 
1 
2 
3 
4 
 
 
10,00 
11,00 
? (12,10) 
? (13,31) 
 
Total de juros a pagar no fim do período de 4 meses = R$ 46,41. 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 36 
Discuta as principais diferenças desses dois tipos de cobrança de juros. 
 Resposta possível: Os juros pagos em determinado tempo são menores quando o sistema de cobrança é de juros 
simples. No sistema de juros compostos, os juros aumentam mais, pois cobram-se juros sobre juros. 
 
Fórmula para cálculo de juros compostos 
 
 
 
Aplicando a fórmula de juros compostos nas situações anteriores, temos: 
1) J = C [ ( 1 + i ) n – 1 ] 
 C = 2 000 
 n = 3 m 
 i = 5% a.m. 
 ( 1 + i ) n = 1,157625 (tabela de juros compostos) 
 J = 2 000 [ 1,157625 – 1 ] 
 J = 2 000 [ 0,157625] 
 J = R$ 315,25 
 
2) J = C [ ( 1 + i ) n – 1 ] 
 C = 100 
 n = 4 m 
 i = 10% a.m. 
 ( 1 + i ) n = 1,464100 (tabela de juros compostos) 
 J = 100 [ 1,464100 – 1 ] 
 J = 100 [ 0,464100] 
 J = R$ 46,41 
 
MONTANTE 
MontanteSimples 
Montante é a soma do Capital (Principal) com o juro relativo ao período de aplicação. 
Fórmula: 
 
ou 
 
ou 
 
 
 
J = C [ ( 1 + i ) n – 1 ] 
M = C+ J 
M = C + C . i . n 
M = C ( 1 + i . n ) 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 37 
Retomemos o problema do empréstimo de Solange: 
Qual a quantia total que Solange terá de pagar no fim de 6 meses? 
 C = 5 000 
 J = 1 500 
 i = 5% a.m. = 0,05 
 n = 6 m 
 M = C + J 
 M = 5 000 + 1 500 
 M = R$ 6 500,00 
ou 
 M = C + C . i . n 
 M = 5 000 + 5 000 . 0,05 . 6 
 M = 5 000 + 1 500 
 M = R$ 6 500,00 
ou 
 M = C ( 1 + i . n ) 
 M = 5 000 ( 1 + 0,05 . 6 ) 
 M = 5 000 ( 1 + 0,3 ) 
 M = 5 000 ( 1,3 ) 
 M = R$ 6 500,00 
Montante Composto 
 
 
 
 
1) Qual será o valor total a ser pago no prazo estipulado? 
Retomemos os problemas dos juros compostos: 
 
 M = C ( 1 + i )n 
 C = 2 000 
 n = 3 m 
 i = 5% a.m. 
 ( 1 + i ) n = 1,157625 (tabela de juros compostos) 
 M = 2 000 . 1,157625 
 M = R$ 2 315,25 
2) Qual será o valor total a ser pago no sistema de juros compostos? 
 
 M = C ( 1 + i )n 
 C = 100 
 n = 4 m 
 i = 10% a.m. 
 ( 1 + i ) n = 1,464100 (tabela de juros compostos) 
 M = 100 . 1,464100 
 M = R$ 146,41 
 
 M = C ( 1 + i )n 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 38 
TABELAS FINANCEIRAS 
JUROS COMPOSTOS 
Fórmula para cálculo de Juros Compostos: 
TABELA DE CONVERSÃO: 
JUROS COMPOSTOS- VALORES DE ( 1+i ) n 
N 1% 2% 3% 4% 
01 1,010000 1,020000 1,030000 1,040000 
02 1,020100 1,040400 1,060900 1,081600 
03 1,030301 1,061208 1,092727 1,124864 
04 1,040604 1,082432 1,125508 1,169858 
05 1,051010 1,104081 1,159274 1,216652 
06 1,061520 1,126162 1,194052 1,265319 
07 1,072135 1,148685 1,229873 1,315931 
08 1,082856 1,171659 1,266770 1,368569 
09 1,093685 1,195092 1,304773 1,423311 
10 1,104622 1,218994 1,343916 1,480244 
11 1,115668 1,243374 1,384233 1,530454 
12 1,126825 1,268242 1,425760 1,601032 
13 1,138093 1,293606 1,468533 1,665073 
14 1,149474 1,319479 1,512589 1,731676 
15 1,160969 1,345868 1,557967 1,800943 
16 1,172578 1,372786 1,604706 1,872981 
17 1,184304 1,400241 1,652847 1,947900 
18 1,196147 1,428246 1,702433 2,025816 
J=C[( 1+i ) n –1] 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 39 
19 1,208109 1,456811 1,753506 2,106849 
20 1,220190 1,485947 1,806111 2,191123 
21 1,232392 1,515666 1,860294 2,278768 
22 1,244716 1,547979 1,916103 2,369919 
23 1,257163 1,576899 1,973586 2,464715 
24 1,269734 1,608437 2,032794 2,563304 
25 1,282432 1,640606 2,093778 2,665836 
30 1,347849 1,811261 2,427262 3,243397 
36 1,430769 2,039887 2,898278 4,103932 
48 1,612226 2,587070 4,132252 6,570528 
60 1,816696 3,281028 5,891601 10,519624 
72 2,047100 4,161139 8,400015 16,842257 
 
N 5% 6% 7% 8% 
01 1,050000 1,060000 1,070000 1,080000 
02 1,102500 1,123600 1,144900 1,166400 
03 1,157625 1,191016 1,225043 1,259712 
04 1,215506 1,262476 1,310796 1,360488 
05 1,276281 1,338225 1,402552 1,469329 
06 1,340095 1,418519 1,500730 1,586874 
07 1,407100 1,503630 1,605781 1,713824 
08 1,477455 1,593848 1,718186 1,850930 
09 1,551328 1,689478 1,838459 1,999004 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 40 
10 1,628894 1,790847 1,967151 2,158925 
11 1,710339 1,899298 2,104852 2,331639 
12 1,795856 2,012196 2,252191 2,518170 
13 1,885649 2,132928 2,409845 2,719623 
14 1,979931 2,260903 2,578534 2,937193 
15 2,078928 2,396558 2,759031 3,172169 
16 2,182874 2,540351 2,952164 3,425942 
17 2,292018 2,692772 3,158815 3,700018 
18 2,406619 2,854339 3,379932 3,996019 
19 2,526950 3,025599 3,616527 4,315701 
20 2,653297 3,207135 3,86984 4,660957 
21 2,785962 3,399563 4,140562 5,033834 
22 2,925261 3,603537 4,430402 5,436540 
23 3,071524 3,819749 4,4740530 5,871463 
24 3,255100 4,048935 5,072367 6,341181 
25 3,386355 4,291871 5,427432 6,848475 
30 4,321942 5,743491 7,612255 10,062657 
36 5,791816 8,147252 11,423942 15,968172 
48 10,401269 16,393872 25,728906 40,210573 
60 18,679182 32,987688 57,946426 101,257060 
72 33,545132 66,377715 130,506450 254,982510 
 
N 9% 10% 11% 12% 
01 1,090000 1,100000 1,110000 1,120000 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 41 
02 1,188100 1,210000 1,232100 1,254400 
03 1,295029 1,331000 1,367631 1,404928 
04 1,411581 1,464100 1,518070 1,578519 
05 1,538624 1,610510 1,685058 1,762341 
06 1,677100 1,771561 1,870414 1,978822 
07 1,828039 1,949717 2,076160 2,210681 
08 1,992562 2,143588 2,304537 2,476963 
09 2,171893 2,357947 2,558036 2,778078 
10 2,367363 2,593742 2,839420 3,105848 
11 2,580426 2,853116 3,151757 3,478549 
12 2,812665 3,138428 3,498450 3,895975 
13 3,065804 3,452271 3,883280 4,363493 
14 3,341727 3,797498 4,310440 4,887112 
15 3,642482 4,177248 4,784589 5,473565 
16 3,970306 4,594972 5,310894 6,130393 
17 4,327633 5,054470 5,895092 6,866040 
18 4,717120 5,559917 6,543552 7,689966 
19 5,141661 6,115909 7,263343 8,612761 
20 5,604411 6,727499 8,062311 9,646293 
21 6,108808 7,400250 8,949166 10,803848 
22 6,658600 8,140275 9,933574 12,100310 
23 7,257874 8,954302 11,026267 13,552347 
24 7,911083 9,849732 12,239156 15,178629 
25 8,623080 10,834706 13,585464 17,000064 
30 13,267678 17,449402 22,892296 29,959922 
36 22,251225 30,912680 42,818084 59,135574 
48 62,585237 97,017238 149,796954 230,390776 
60 176,031270 304,481630 524,057210 897,596920 
72 495,117010 955,593780 1833,388300 3498,016100 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 42 
n 15% 18% 20% 24% 
01 1,150000 1,180000 1,200000 1,240000 
02 1,322500 1,392400 1,440000 1,537600 
03 1,520875 1,643032 1,728000 1,906624 
04 1,749006 1,938777 2,073600 2,364214 
05 2,011357 2,287758 2,488320 2,931650 
06 2,313061 2,799554 2,985984 3,635215 
07 2,660020 3,185474 3,583181 4,507666 
08 3,059023 3,758859 4,299817 5,589507 
09 3,517876 4,435454 5,159780 6,930988 
10 4,045558 5,233835 6,191736 8,594425 
11 4,652391 6,175926 7,430084 10,657087 
12 5,350250 7,287592 8,916100 13,214788 
13 6,152787 8,599359 10,699320 16,386338 
14 7,075706 10,147244 12,839184 20,319059 
15 8,137061 11,973748 15,407021 25,195633 
16 9,357621 14,129022 18,488426 31,245585 
17 10,761264 16,672246 22,186111 38,740805 
18 12,375453 19,673251 26,623333 48,0385599 
19 14,231771 23,214436 31,948000 59,567863 
20 16,366537 27,393034 38,337600 73,864150 
21 18,821518 32,323781 46,005120 91,591548 
22 21,644746 38,142061 55,206144 113,573517 
23 24,891457 45,007632 66,247372 140,831161 
24 28,625176 53,0109006 79,496847 174,630639 
25 32,918952 62,668627 95,396216 216,541993 
3066,211772 143,370638 237,376314 634,819933 
36 153,151853 387,036802 708,801875 2307,706991 
48 819,400712 2820,566547 6319,748715 30495,860181 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 43 
60 4383,998700 20555,136890 56347,365490 402990,083540 
72 23455,489270 149797,480120 502399,990070 5325511,50780
0 
 
 25% 30% 36% 40% 
01 1,250000 1,300000 1,360000 1,400000 
02 1,562500 1,690000 1,849600 1,960000 
03 1,953125 2,197000 2,515456 2,744000 
04 2,4411406 2,856100 3,421020 3,841600 
05 3,051758 3,712930 4,652587 5,378240 
06 3,814697 4,826809 6,327519 7,529553 
07 4,768371 6,274852 8,605425 10,541350 
08 5,960464 8,157307 11,703379 14,757890 
09 7,450580 10,604499 15,916595 20,661047 
10 9,313226 13,785849 21,646569 28,925465 
11 11,641532 17,921604 29,439335 40,495651 
12 14,551915 23,298085 40,037495 56,693912 
13 18,189894 30,287510 54,450993 79,371477 
14 22,737367 39,373764 74,053351 111,120068 
15 28,421709 51,185893 100,712558 155,568095 
16 35,527137 66,541661 136,969078 217,795334 
17 44,408921 86,504159 186,277947 304,913467 
18 55,511151 112,455407 253,338007 426,878854 
19 69,388939 146,192029 344,539690 597,630396 
20 86,736174 190,049638 468,573979 836,682554 
21 108,420217 247,064529 637,260611 1171,355576 
22 135,525271 321,183888 866,674481 1639,897806 
23 169,406589 417,539054 1178,539054 2295,856929 
24 211,758237 542,800770 1603,001028 3214,199700 
25 264,697796 705,641001 2180,081398 4499,879580 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 MATEMÁTICA FINANCEIRA 44 
30 807,793567 2619,995643 10143,019282 24201,43235
5 
36 3081,487911 12646,218553 61180,146091 182225,5561
72 
48 44841,550858 294632,676319 2569612,295996 10331079,71
4165 
60 652530,336700 68644373,822753 10288083,687000 58570921,83
2000 
72 9495565,211300 15992682,672000 41190911,253000 332061511,7
00000 
 
Exemplo: C = 2000 n = 3m i=5% a.m. 
( 1+i ) n = 1,157625 (valor encontrado na tabela) 
 
J = 2000 [ 1,157625 – 1] 
J = 2000 [ 0,157625 ] 
J= R$ 315,25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Noções de 
Relações Humanas 
 e Éticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de 1998. 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 47 
 
1 – CONCEITO DE ÉTICA 
Moral teórica ou ciência da moral, que procura determinar a finalidade da vida humana e os meios de 
atingi-la. A ética formula julgamentos de apreciação (julgamentos de valor), sobre os atos bons e maus. 
Princípio ordenador da sociedade. 
2 – 
Os princípios éticos incluem os valores do bem e do moral e, por essa razão, abrangem sempre os 
costumes, delineando posturas de determinados grupos sociais, que garantam a harmonia baseada na 
expressão de regra de conduta. 
VISÃO FILÓSOFICA 
Os princípios éticos procuram estabelecer uma convivência para a prática da justiça. 
A Ética serve à organização de grupos sociais porque estabelece regras e princípios, sem os quais 
nenhum grupo ou sociedade se mantém. 
Os atos éticos precisam ser conscientes, o que significa que cada um deve fazer do ato de seguir as 
regras do grupo, um ato voluntário
Nossas ações devem estar orientadas por uma postura de caráter, de acordo com o grupo em que 
vivemos, e, ao agirmos, temos de estar conscientes de nossas ações, tornando-nos responsáveis por 
elas. 
. Se fizermos algo simplesmente por fazer, ou porque os outros 
fazem, nossos atos podem ser bons, mas, certamente não são éticos. 
A Ética estabelece diretrizes para uma definição dos valores, formulando teorias, estabelecendo 
doutrinas e fixando princípios. Enfim, educando o indivíduo com os hábitos morais. 
Toda ação do homem deve caminhar no sentido de respeitar a consciência e os valores do seu grupo. 
Dentro de cada cultura podemos estabelecer os valores que vão definir os atos morais. 
Dessa maneira podemos dizer que é ético: 
• agir com consciência, justiça e compreensão; 
• assumir com dignidade os erros; 
• antes de agir, distinguir, dentre várias ações, a mais justa e oportuna. 
3 –
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas. Os indivíduos se 
defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais 
apropriadas ou mais dignas de serem cumpridas. Essas normas são aceitas intimamente e 
reconhecidas como obrigatórias. De acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de 
agir desta ou daquela maneira. Nestes casos, dizemos que o homem age moralmente e que neste seu 
comportamento, evidenciam-se vários traços característicos que o diferenciam de outras formas de 
conduta humana. Sobre este compromisso, que é o resultado de uma decisão refletida, e por isso, não 
puramente espontânea ou natural, os outros julgam de acordo também com normas estabelecidas, e 
formulam juízos como os seguintes: 
 OBJETO DE ÉTICA 
‘’João 
“Maria deveria denunciar o seu amigo traidor’’”. 
agiu bem mentindo naquelas circunstâncias‘’, ou 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS 
16.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 48 
Temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de determinados 
problemas, que chamamos morais, e de outro, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os 
mesmos atos. 
Se na vida real, um indivíduo enfrentar uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a 
ajuda de uma norma que reconhece e aceita intimamente. 
 
 
4 – 
O Código de Ética do Corretor de Imóveis está regulamentado pela Resolução COFECI (Conselho 
Federal de Corretores de Imóveis) nº 326/92. 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS CORRETORES DE IMÓVEIS 
RESOLUÇÃO COFECI nº. 326/92 
Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis, ‘’Ad-Referendum’’. 
O Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - COFECI, no uso das atribuições que lhe 
são conferidas pelo artigo 10, item VII do Decreto n.º 81.871, de 29 de junho de 1978. 
RESOLVE: 
ART. 1º - Aprovar o anexo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
ART . 2º- A presente resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições 
contrárias, especialmente as Resoluções- COFECI n.º 14/78 e 145/82. 
 
Brasília – DF, 25 de junho de 1992. 
WALDYR FRANCO LUCIANO 
Presidente 
RUBEM RIBAS 
Diretor 1º Secretário 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL

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