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Protocolo de Avaliações de Transtornos de Aprendizagem - Ed 2

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1
Transtornos de 
Aprendizagem
Protocolo de
Avaliações de
R
2
TRANSTORNOS DE NEURODESENVOLVIMENTO: 
ENTENDENDO OS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
www.neurosaber.com.br
 Um dos tipos de Transtornos de neurodesenvolvimento mais 
comuns são os transtornos de Aprendizagem, assim antes de qualquer 
processo de avaliação torna-se muito importante entender como ele 
funciona.
 Os Transtornos de aprendizagem são condições neurobiológicas 
que fazem parte do neurodesenvolvimento e que acometem uma 
porcentagem importante de crianças em idade precoce, sendo 
identificado, principalmente, no período em que ela está na escola. 
 Neste material abordaremos as avaliações para medir o 
desempenho das crianças a fim de auxiliar na identificação e 
diagnósticos precoces.
R
3
Como é feito o diagnóstico?
- Psicopedagogia: aspectos educacionais;
- Fonoaudiologia: aspectos linguísticos e 
auditivos; 
- Psiquiatria: aspectos emocionais 
(comorbidades);
- Psicologia e Neuropsicologia: aspectos cognitivos e 
emocionais; 
- Neurologia: aspectos do neurodesenvolvimento 
(sinais menores, leves); 
- Áreas complementares: otorrinolaringologia, 
oftalmologia, etc;
www.neurosaber.com.br
O diagnóstico deve ser feito por uma equipe interdisciplinar, pois a 
avaliação consiste em uma parceria de várias áreas profissionais: 
R
4
Transtornos específicos de aprendizagem
www.neurosaber.com.br
 Aqui serão apresentadas 4 características importantes dos 
transtornos específicos de aprendizagem:
- A primeira característica diz respeito à persistência das dificuldades 
na aprendizagem. Ou seja, é aquela criança, que ao longo do seu 
desenvolvimento, caminha com um perfil de que essa dificuldade vai 
se manter por um longo tempo. 
- Outra característica está relacionada às habilidades acadêmicas que 
vão estar aquém do esperado para a idade da criança. Esse também 
é um ponto em que deve-se tomar cuidado, pois deve ser garantido 
que a criança tenha condições acadêmica escolar suficientes para que 
ela aprende o processo de desenvolvimento da leitura e da escrita. 
Caso isso não ocorra, existem dois caminhos, se é um transtorno 
ou se é uma questão pedagógica específica. Durante o processo de 
avaliação, as avaliações padronizadas são importantes, pois ela vão 
dar um norteador diferencial para o que é esperado naquela faixa 
etária, auxiliando o avaliador para delinear o perfil da criança.
R
5
Transtornos específicos de aprendizagem
www.neurosaber.com.br
- Deve-se tomar muito cuidado com criança que apresentam 
dificuldades nos primeiros anos escolares antes de dizer que é dislexia, 
pois o processo de alfabetização não é rápido. Essas características 
vão ser identificadas ao longo da demanda educacional da criança, o 
que significa que não é possível afirmarmos que o indivíduo é disléxico 
antes do mesmo ter passado pelo processo de alfabetização, ou seja, 
com idade muito precoce; 
- A criança que tem deficiência intelectual, alguma alteração visual 
ou auditiva ou algum outro transtorno que não tenha sido corrigido, 
bem como a falta ou inadequação educacional, são excludentes 
ao diagnóstico da dislexia. Por isso, se a criança tem um quadro 
neurológico médico específico e que tenha alguma dificuldade no 
processo de desenvolvimento da leitura e escrita, é preciso ficar 
atento, pois os sintomas podem não estar relacionados à dislexia.
R
6
Transtornos ou distúrbios 
de aprendizagem
www.neurosaber.com.br
 É preciso definir se a criança está ou não dentro dos critérios 
do DSM-5 para dizer que ela está inserida dentro de um quadro de 
transtorno de aprendizagem. Esses critérios são extremamente 
adequados e resultantes de muitos anos de pesquisas e evidências 
científicas sobre os transtornos ou distúrbios de aprendizagem. Os 
critérios de diagnóstico do DSM-5 são divididos em 4 grandes critérios: 
A, B, C e D.
Critério A - Dificuldades de aprendizagem e no uso de habilidades 
acadêmicas, conforme indicado pela presença de pelo menos um dos 
6 sintomas - que serão apresentados a seguir - que tenha persistido 
por pelo menos 6 meses, apesar da provisão de intervenções dirigidas 
a estas dificuldades. 
1. Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com esforço. 
Exemplo: a criança lê palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta, 
lenta e hesitante, adivinhando palavras e tem dificuldade de soletrá-
las. 
2. Dificuldade para compreender o sentido do que é lido. Exemplo: 
a criança lê com precisão, mas não compreende o que leu e nem a 
sequência da leitura. 
3. Dificuldades para escrever ortograficamente. Exemplo: pode 
adicionar, omitir ou substituir vogais e consoantes nas palavras.
R
7
Transtornos ou distúrbios 
de aprendizagem
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4. Dificuldades com a expressão escrita. Exemplo: comete múltiplos 
erros de gramática ou pontuação nas frases; emprega organização 
inadequada de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza. 
5. Dificuldades para dominar o senso numérico, fatos numéricos ou 
cálculos. Exemplo: entende números, sua magnitude e relações de 
forma insatisfatória; conta com os dedos para adicionar números 
de um dígito ao invés de lembrar o fato aritmético, como fazem os 
colegas; perde-se no meio dos cálculos aritméticos e pode trocar as 
operações.
6. Dificuldades no raciocínio. Exemplo: tem grave dificuldade em 
aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar 
problemas quantitativos.
Critério B - As habilidades acadêmicas afetadas estão 
substancialmente e quantitativamente abaixo do esperado para a 
idade cronológica do indivíduo. Isso causa interferência significativa 
no seu desempenho acadêmico, profissional e nas atividades 
cotidianas. Essa interferência negativa pode ser confirmada por testes 
e instrumentos padronizados e por avaliação clínica de profissionais 
médicos ou não-médicos especializados. 
R
8
Transtornos ou distúrbios 
de aprendizagem
www.neurosaber.com.br
Critério C - As dificuldades de aprendizagem iniciam-se durante os 
anos escolares, mas podem não se manifestar completamente até 
que as exigências pelas habilidades acadêmicas afetadas excedam as 
capacidades limitadas do indivíduo. Ou seja, com o passar do tempo 
a criança vai ficando mais velha e expondo cada vez mais lacunas de 
dificuldade enquanto as exigências escolares aumentam e o indivíduo 
não consegue acompanhar. 
Critério D - As dificuldades de aprendizagem são significativas mas 
não podem ser explicadas por:
 Se a criança apresentar qualquer um desses problemas, ela não 
pode ser incluída em um quadro de transtorno de aprendizagem.
 - Deficiência intelectual;
- Outros transtornos mentais ou neurológicos; 
Falta de proficiência na língua de instrução acadêmica; 
- Adversidade psicossociais;
- Instrução educacional inadequada;
 - Problemas de acuidade visual ou auditiva; 
R
9
Avaliação interdisciplinar
www.neurosaber.com.br
 A avaliação interdisciplinar é fundamental para fechar o 
diagnóstico, pois essa avaliação vai dar uma demonstração das 
habilidades que estão mais deficitárias em um indivíduo. Além disso, 
envolve basicamente três grandes áreas que são a neuropsicologia, 
fonoaudiologia e psicopedagogia. 
R
A
b
c
10
Avaliação neuropsicológica 
www.neurosaber.com.br
 Na avaliação psicológica, o que geralmente observa-se nos 
são problemas de coordenação motora fina, déficit de memória 
operacional e problemas de lateralidade. O WISC-IV mostra o nível 
intelectual médio-superior ou superior a 52% dos casos e os sub-
escores que atingem menores resultados são os de aritmética, 
códigos, informações e dígitos.
R
11
Avaliação fonoaudiológica 
www.neurosaber.com.br
 Observa-se um déficit significativo em memória e síntese auditiva, 
problemas de processamento auditivo e, durante as tarefas que 
exigem atividades de segmentação fonêmica é evidente um déficit 
desproporcional da consciência fonológica.
R
12
Avaliação psicopedagógica 
www.neurosaber.com.br
 A leitura de palavrastêm piores resultados em palavras de baixa 
frequência, irregulares, pseudopalavras e percebe-se erros visuais e 
sonoros frequentes. Na leitura de textos, é observado que o indivíduo 
faz de uma maneira silabada, e são cometidos erros por substituição 
visuosonora e também erros compatíveis com série escolar mais 
baixa. No ditado, acontecem trocas fonéticas, e o indivíduo apresenta 
dificuldades com o uso de números e suas relações.
R
13
Testes e Avaliações
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Avaliações Neuropsicológicas
 Os objetivos da avaliação neuropsicológica infantil é de 
identificar padrões cognitivos passíveis de intervenções, possibilitar 
comparações ao longo do desenvolvimento, auxiliar no planejamento 
do tratamento, orientar a equipe multidisciplinar e auxiliar no 
diagnóstico diferencial. 
 O diagnóstico diferencial determina se a função está ou não 
prejudicada. As funções que devem ser avaliadas são: motoras, 
processos atencionais e executivos, formação de conceitos, raciocínios 
abstratos, julgamento, linguagem, memória verbal e não-verbal, 
entre outras. 
 Para a avaliação neuropsicológica, é necessário ter dimensão do 
comportamento para ter o principal objeto de análise, que é a cognição. 
A cognição é a forma como o cérebro processa as informações, ou 
seja, é a operação mental necessária para executar determinadas 
tarefas como atenção, memória, processamento visuo-espacial e 
construtivo, linguagem oral e escrita e funções executivas. 
 Os testes são delineados a partir de uma hipótese com base 
nas queixas e na história de vida da criança. A hipótese vai sendo 
confirmada ou descartada à medida que ocorre a testagem, variando 
os instrumentos de acordo com os resultados apresentados pela 
criança. 
 A avaliação de escala de inteligência é feita por meio de provas 
verbais e de execução; a escala de memória, que avalia memória verbal 
e visual, retenção e evocação imediata e tardia, memória operacional 
verbal e/ou auditiva e memória operacional visuoespacial; e as provas 
de aprendizagem em que é avaliado a atenção, curva de aprendizagem, 
fixação da informação, estratégias empregadas para memorização e 
resistência à interferência.
R
14
Aspectos práticos: testes
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 A parte mais importante da avaliação neuropsicológica é começar 
pela anamnese. Nessa parte, serão avaliados vários aspectos, desde 
como foi o encaminhamento para a avaliação e as principais queixas 
dos pais e professores, buscando o maior número de informações 
sobre o comportamento da criança e sua história de vida, inclusive 
informações antecedentes ao seu nascimento.
R
15
Funções Cognitivas investigadas na avaliação 
neuropsicológica: 
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 WISC III E WISC IV: avaliam escala verbal, escala de execução, escala 
total, índice de compreensão verbal, índice de organização perceptual, 
índice de velocidade de processamento, índice de resistência à distração 
e memória operacional. 
 O WISC III é um teste de inteligência que avalia crianças entre 6 
e 16 anos que dá a estimativa de QI verbal, de execução e total. Os 
subtestes aritmética, código, informação, dígitos e completar figuras 
avaliam a atenção - perfil ACID. Já no WISC IV, foram acrescentados 
conceito figurativos, sequência de números e letras, raciocínio matricial 
e cancelamento. 
 O pré-WISC (WPPSI-III), para crianças pré-escolares, apresenta duas 
baterias: de 2 a 3 anos e de 4 a 7 anos. Esse teste avalia o QI total, verbal, 
execução, processamento de informação e linguagem verbal. O mais 
moderno é o WISC-V, que existe na forma digital e na forma impressa, 
porém só foram feitas traduções para o espanhol. 
 O SON-R é um teste muito importante que avalia questões não-
verbais, podendo avaliar crianças com autismo, síndrome de Down e 
surdez. Entre outros testes que podem ser utilizados para avaliar as 
mesmas questões, como o R2, Matrizes Progressivas Coloridas, Columbia, 
Stanford-Binet. 
 Existem testes para avaliação de comando, compreensão e atenção, 
como o TTFC-2; testes de memória; como o RAVLT e Testes ABC para 
crianças menores; teste de atenção, TAVIS 3R, que avalia tempo de 
reação, atenção seletiva, alternada e sustentada; entre outros testes que 
são igualmente importantes.
R
16
Baterias Neuropsicológicas para DA e TA
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 Fixas - Avaliam determinadas funções: baterias de 
memória, inteligência ou que abrangem determinadas funções 
neuropsicológicas; 
 Flexíveis - Testes selecionados pelo neuropsicólogo que se 
adaptem aos problemas e necessidades específicas de cada caso.
R
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Avaliação psicopedagógica
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 A avaliação é um corte, é uma visão momentânea de um estado de 
conhecimento que o indivíduo apresenta. Por isso não se faz apenas 
uma avaliação, mas sim várias avaliações, buscando os melhores 
resultados. E é muito importante a busca por um diagnóstico durante 
a avaliação, e para isso, é necessário que o profissional esteja atento 
a todas as esferas da aprendizagem. 
 Quando o responsável pela criança marca a primeira consulta é 
que se inicia a avaliação, pois é nesse momento que o profissional 
tem as primeiras impressões e as principais queixas dos responsáveis. 
É nesse momento também que é preciso atenção aos detalhes, como 
esse responsável marcou a consulta, como ele se refere à criança em 
questão, quem é o responsável que marcou, etc. 
 Seguindo um tipo de linha de avaliação, primeiramente é feita 
a anamnese com os pais, e depois são feitas provas, testes, jogos, 
atividades e conversas com a criança. Após isso, acontece a devolutiva 
para os pais sobre o resultado dos testes e o desenvolvimento da 
criança, inclusive indicando se precisará de encaminhamento para 
outro profissional. Posteriormente, é feito um contato com a escola 
de forma a dar orientações.
R
18
Avaliação psicopedagógica
www.neurosaber.com.br
Anamnese: é fundamental, pois é o momento em que torna-se 
possível um melhor contato com os pais e é quando são adquiridas 
informações que vão corresponder à quase todo o processo de 
diagnóstico. Nesse processo é feita uma entrevista com os pais ou 
responsáveis pela criança, e todas as informações dadas são sigilosas. 
 É importante anotar tudo, pois todos os detalhes fazem a 
diferença e, a partir disso, poderá selecionar atividades. Também 
é necessário avaliar a postura corporal dos pais, o tom da fala e a 
dinâmica familiar. E o psicopedagogo deve sempre manter uma 
postura neutra frente à fala dos informantes, não demonstrando 
emoções durante a avaliação. Além disso, será explicado todo o 
processo de avaliação, custos, horários e o contrato de atendimento.
Queixa: é importante estar atento às queixas que os responsáveis 
fazem, como eles fazem essas queixas e o que eles destacam mais em 
suas falas. São exemplos: 
 - “Ele é cabeça dura que nem eu, lá em casa ninguém sabe nada. 
Acho que não adianta.” - Indica dificuldade de absorver conhecimentos, 
sugere baixo auto conceito.
 - “Eu acho que está tudo bem, não sei porquê a professora pediu 
para eu trazer ele aqui.” - Indica oposição dos pais em relação ao 
encaminhamento da escola ou dificuldade em lidar com a realidade.
R
19
Avaliação psicopedagógica
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 Após a anamnese, no primeiro encontro com a criança é muito 
importante a clareza e honestidade. Ou seja, deve-se deixar claro para 
o cliente o motivo pelo qual ele está sendo avaliado, como está sendo 
o processo e o que está sendo escrito a respeito dele. Esse vínculo 
criado pelo psicopedagogo e pelo sujeito é o primeiro passo para a 
sua evolução. 
 
 Uma dica para começar com a avaliação, é nunca utilizar uma 
atividade acadêmica como primeiro teste, mas sim por alguma área 
que a criança goste - que o profissional terá conhecimento a partir da 
anamnese. 
R
20
Testes e provas 
www.neurosaber.com.br
 As avaliações devem ser feitas qualitativamente, levando em 
conta todos os dados e a realidade do cliente, tomando muito cuidado 
com osmotivos pelo qual o indivíduo está tomando determinada 
atitude. Existem também as avaliações quantitativas que são mais 
utilizadas num processo formal de avaliação clínica, essas análises 
estão distribuídas em inúmeros testes.
R
21
Avaliação do material escolar
www.neurosaber.com.br
 É muito importante a análise do material escolar da criança, 
principalmente se for antes das provas acadêmicas para que possa 
verificar se está adequado ao nível escolar da criança. Sempre que 
possível, será aplicado algumas provas adaptadas para a idade 
escolar da criança, principalmente raciocínio. Além disso, terá 
atividade de leitura, ditado, produção de texto, consciência fonológica, 
rima, aliteração e outros problemas matemáticos de numerais, 
sucesso, antecessor, etc.
R
22
Jogos 
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 Dentro da avaliação também é possível trabalhar com jogos, que 
serão escolhidos de forma a estar adaptado para a idade da criança. 
Ao propor o jogo, é necessário ter um objetivo claro do motivo ao que 
se quer aplicar e o que será avaliado durante a execução, sempre de 
acordo com a queixa.
R
23
Aspectos psicomotores 
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 Na avaliação psicopedagógica, é de igual importância que sejam 
avaliados aspectos psicomotores das áreas básicas. Por isso, são 
aplicados testes de equilíbrio, coordenação global e fina, esquema e 
imagem corporal, dominância e lateralidade.
R
24
Desenhos 
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 Durante a execução dos desenhos, deve ser analisado aspectos de 
coordenação motora, distribuição espacial e, fazer uma análise geral 
do desenho, observado se há componentes psicológicos presentes.
R
25
Tipos de avaliações psicopedagógicas 
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 Existem vários testes para uso do psicopedagogo, mas é de 
extrema importância que se tenha a informação de quem foi o autor 
do teste e analisar como esse teste foi validado de forma a evitar testes 
que apresentem resultados duvidosos e que não condizem com a 
realidade. Dentro desses testes, existem os quantitativos que dão uma 
“nota” como resultado, os testes qualitativos que avaliam entre “bom” 
e “mau”, questionários que trabalham questões comportamentais, e 
os testes screening.
 O segredo de uma boa avaliação psicopedagógica é entender 
profundamente as dificuldades e transtornos de aprendizagem e 
comportamento para que a avaliação seja mais efetiva e otimizada. 
Além disso, devem ser aplicados testes e provas específicas para 
a idade e para a dificuldade que a criança apresenta. São alguns 
exemplos de testes:
 IAR (Manual de aplicação e avaliação);
 Audibilização;
 Mira Stambark;
 TDE (Teste de Desempenho Escolar);
 Confias (Consciência fonológica: instrumento de avaliação 
sequencial);
 Prolec (Provas De Avaliação Dos Processos De Leitura);
 Álbum de Figuras - Avaliação de Linguagem Oral; 
 APET - Análise de Produção Escrita de Textos; 
 EAVAP-EF - Escala de avaliação das estratégias de aprendizagem 
para o ensino fundamental;
 BACLE (Bateria de Avaliação de Competências Iniciais de Leitura 
e Escrita); 
 BACMAT (Bateria de Aferição de Competências Matemáticas);
R
26
Tipos de avaliações psicopedagógicas 
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 Todos esses testes vão avaliar o Input - níveis perceptuais e 
de atenção -, os níveis processuais e de codificação, e os níveis de 
Output - expressão e planificação. Então, quando é feita avaliação 
de uma criança, deverá observar se ela consegue entender e prestar 
atenção no que está sendo feito. Se ela tem dificuldade de atenção, 
consequentemente será apresentado também dificuldades de 
elaboração das atividades e planificação.
R
27
Resultados dos testes - 
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 A partir do testes, serão obtidos resultados que servirão para 
confirmar ou não uma hipótese que foi elaborada anteriormente. 
E com isso, será decidido se é necessário o encaminhamento para 
demais profissionais e traçar linhas de intervenção, desenvolvendo 
atividades com a família, escola e com o paciente. Ou seja, é elaborado 
um plano terapêutico de forma a atingir a resolução do problema.
R
28
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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 A primeira questão é nunca esquecer que a avaliação 
fonoaudiológica é um recorte de uma avaliação, ou seja, durante 
o processo de avaliação é necessário uma equipe interdisciplinar 
que será soberana durante todo o processo de diagnóstico de um 
indivíduo. 
 
 Outra questão muito importante a ser considerada está 
relacionada às habilidades que devem ser avaliadas. Para 
isso, o diagnóstico diferencial é essencial, seja do transtorno de 
aprendizagem, seja nas dificuldades escolares. Por isso, é muito 
importante permanecer atento às determinadas características que 
são pertinentes em alguns quadros, pois quando observamos todas 
as funções cognitivas e linguísticas do indivíduo, deve-se ter uma 
certa experiência para detectar se são características de quadros 
diferentes ou se estamos falando de concorrência de algumas funções 
que repercutem no processo de aprendizagem do paciente.
 
 Dentro de todo esse contexto, daremos enfoque para a avaliação 
fonoaudiológica. Quando estamos falando de processos linguísticos, 
não deve ser desconsiderado o que faz parte de todo esse tema - 
processos cognitivos, psicomotores, auditivos e visuais. O que é 
importante entender, é que durante a avaliação fonoaudiológica, 
serão identificados sinais que podem predizer se a criança apresenta 
características que são mais comuns de uma dificuldade ou de um 
transtorno. O grande diferencial disso é no que se refere à persistência 
do problema em determinada habilidade. 
R
29
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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 Instrumentos para Avaliação da Leitura
 Para avaliação de habilidades:
 TCLPP - Teste de Competência de Leitura de Palavras e 
Pseudopalavras (Seabra e Capovilla, 2010); 
 TDE - Teste De Desempenho Escolar (Stein, 1994).
Para a compreensão de leitura: 
 Avaliação da compreensão leitora de textos expositivos (Saraiva 
et al., 2015);
 PROLEC - Provas de avaliação dos processos de leitura (Cuetos 
et al., 2014);
R
30
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
 Instrumentos para Avaliação da Consciência 
Fonológica
 Para avaliação de habilidades:
 Confias (Moojen; Lamprecht; Santos; Freitas; Brodacz; Siqueira; 
Costa; Guarda, 2007)
 Prova de consciência fonológica por produção oral (Seabra e 
Capovilla, 2012);
 Avaliação da consciência fonológica (Cielo, 2001, 2003);
 Perfil de habilidades fonológicas (Alvarez, Carvalho e 
Caetano,1998);
 RAN/RAS (Wolf; Denckla, 2005).
 Instrumentos para Avaliação Memória de Trabalho 
fonológica
 Teste de repetição de pseudopalavras (Kessler, 1997);
 Provas de memória de trabalho fonológica - não palavras e 
dígitos (Hage e Grivol, 2008);
 Teste de repetição de palavra e pseudopalavras (Seabra, 2012).
31
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
 Instrumentos para Avaliação Escrita
 Prova de ditado de palavras e pseudopalavras (Pinheiro, 1994);
 TDE - Teste de desempenho Escolar - TDE (Stein,1994);
 ADAPE - Avaliação de dificuldade na Aprendizagem Escrita (Sisto, 
2001).
 Instrumentos para Avaliação Habilidades 
matemáticas
 TI-BAFEC - Tartaruga da Ilha - Bateria de Avaliação - Funções 
Executivas-Crianças (Magno, 2016);
 BACMAT - Bateria de aferição de competências matemáticas 
(Rodrigues; Pereira, 2014);
 BACLE - Bateria de Avaliação de Competências Iniciais para a 
Leitura e Escrita (Rodrigues; Rocha, 2011);
 Coruja (Weisntein, 2016);
 TDE - Teste de Desempenho Escolar (Stein, 1994).
32
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
Funções mentais superio-
res avaliadas - leitura
Relação Grafema - 
Fonema
Seabra, Dias e Capovilla/
Leitura, escrita e Aritmética
PROLEC
TDE
Instrumentos33
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
Funções Mentais Superiores avaliadas - Leitura
Flexibilidade 
Mental
FDT- 5 Digitos*
Seabra e Dias/ Atenção e 
Funções Executivas . 
Volume 1
Funções Executivas:
34
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
35
Avaliação da Compreensão Leitora de 
Textos Expositivos
LINGUAGEM
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
 Neste instrumento, existem vários textos com figuras. Dentro 
dessa avaliação, poderá ser analisado como é o processo da leitura da 
criança e se ela acompanha a leitura com o dedo ou não, se ela troca 
as palavras ou letras parecidas, entre outros fatores. Após a leitura, 
serão feitas perguntas para ver se a criança entendeu aquilo que foi 
lido.
Teste de desempenho escolar - É um teste bem conhecido e 
interessante que faz avaliações quantitativas. Têm atividades de 
ditado, aritmética e de leitura para crianças do 1° ao 6° ano do primeiro 
grau, com algumas reservas para o 7° e 8° ano. A aplicação dos testes 
pode variar de 20 a 30 minutos e é de aplicação individual.
- Atraso de fala;
- Histórico familiar de atraso na fala e dificuldade na leitura;
- Troca de sons na fala;
- Demora para aprender novas palavras;
- Dificuldade para lembrar nomes e símbolos;
- Dificuldades para aprender rimas em cantigas e parlendas.
36
LEITURA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
- Dificuldade para discriminar as letras do alfabeto;
- Dificuldade no aprendizado da leitura, escrita e soletração;
- Dificuldade para separar e sequenciar sons (exemplo: m- e 
– n – i – n – o);
- Dificuldade para discriminar fonema-grafema (som-letra) 
(ex.: p-b, t-d, f-v, k-g, x-j, s-z);
- Apresenta intervenções de sílabas ou palavras (sol-los)
- Apresenta adição/omissão de fonemas ou sílabas (maca-
-macaco);
- Apresenta leitura silabada, vagarosa e com muitos erros;
- Uso excessivo de palavras substitutas (aquela coisa, negó-
cio) para nomeação de objetos;
- Nível de leitura abaixo para a faixa etária e nível de escola-
ridade;
- Dificuldade para recontar uma história;
- Dificuldade para compreender os enunciados dos proble-
mas de matemática;
- Dificuldade para compreender textos.
37
ESCRITA
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R
Instrumentos para Avaliação 
da Consciência Fonológica
- Letra com características disgráficas;
- Dificuldade no planejamento motor de escrita e para fazer 
a letra cursiva;
- Dificuldade na preensão do lápis;
- Dificuldade para copiar a lição da lousa;
- Dificuldade para expressão através da escrita, elaboração 
de textos escritos/planejar e fazer redações;
- Escrita com erros significativos: emissões, trocas, adições/
omissões fonêmicas e silábicas e aglutinações.
38
Transtornos de 
Aprendizagem
Protocolo de
Avaliações de
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Um abraço
Lu Brites.
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