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Cimentos resinosos

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Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
Cimentos resinosos 
Preparo -> Moldagem -> Confecção da peça protética -> Cimentação 
A cimentação é um momento crucial para a qualidade e sucesso do tratamento 
Requisitos ideiais 
Ter alta resistência a tração e compressão 
Isolante térmico, elétrico e mecânico (é usado em dentes polpados) 
Proporcionar pequena espessura de película (é solúvel, não pode estrar em contato com a cavidade oral 
pois pode causar infiltração marginal) 
Insolúvel (alguns são, outros não) 
Biocompatível 
Colaborar com a obtenção de estética adequada 
Ter bom vedamento marginal 
Classificação 
 Cimentos convencionais: Cimentos de fosfato de zinco 
 Cimentos adesivos 
o Cimentos resinosos: união micromecânica 
o Cimentos de ionômero de vidro: união química 
Cimentos resiosos 
São largamente empregados em função da possibilidade de serem aderidos a vários substratos como 
dentina e esmalte, através da associação com os sistemas adesivos, e unir-se quimicamente aos materiais 
restauradores compósitos e à porcelana. 
Composição 
 Matriz resinosa: 
o Monômero Bis-GMA ou UEDMA 
o Monômeros diluentes TEGDMA 
o Grupamento hodrofílicos e 4-META (permite a união as peças metálicas) 
 Cargas ou partículas inorgânicas: 
o Partículas cerâmicas e sílica coloidal 
Eles diferem dos compósitos restaurados, sobretudo pelo menor conteúdo de carga e pela menor 
viscosidade 
Como atua? Deve ser realizado um tratamento tanto no dente preparado quanto no interior da prótese a 
ser cimentada, pois isso cria retenções, e quando o sistema adesivo é aplicado ele forma uma camada 
híbrida com o dente, e o cimento resinoso preenche os “picos e vales” garantindo a união. 
Indicações 
 Restaurações cerâmicas 
 Inlays, onlays, facetas e coroar 
 Próteses adesivas 
 Núcleos de fibra de vidro 
Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
 Bráquetes ortodônticos 
Classificação dos cimentos resinosos 
Classe I: cimentos resinosos autopolimerizáveis, ativação química 
Classe II: cimentos resinosos fotoativados, ativação física 
Classe III: cimentos resinosos duais, ativação química e física 
Quimicamente ativados 
São indicados em restaurações que impedem total ou parcialmente a passagem de luz, como peças 
indiretas muito espessas (2,5mm), restaurações metaloceramicas, núcleos e pinos. 
Vantagens: alto grau de conversão 
Desvantagens: estética, menor tempo de trabalho 
Fotoativados 
São indicados quando for possível a adequada fotoativação do cimento, como facetas de porcelana ou 
resina composta, restaurações indiretas que permitam a passagem de luz (até 2mm), braquetes 
ortodônticos plásticos ou cerâmicos. 
Vantagens: maior tempo de trabalho, estética 
Desvantagens: indicação limitada 
Cimentos duais (ativação química e física) 
Indicados quando não for possível assegurar a adequada fotoativação do cimento, como em peças de 
espessura média 2mm, restaurações muito opacas, núcleos e pinos. 
Vantagens: versatilidade, grau de conversão adequado 
Desvantagens: estabilidade química incerta, tempo de trabalho é menor 
Autocondicionantes (nova geração) 
Permite uma técnica mais simplificada, com menor tempo clínico, uma vez que dispensa tratamento do 
substrato dental. 
Polimerização é dual 
QUAL USAR? Deve-se conhecer o material restaurador utilizado. O sucesso na indicação, confecção e 
cimentação dos diversos sistemas metal-free está diretamente ligado a um amplo conhecimento dos 
diversos mecanismos de condicionamento e adesão, e de sua compatibilidade com cada tipo de sistema 
cerâmico ou resinoso do mercado. 
Protocolos clínicos 
Tratamento do substrato dental 
 O condicionamento das estruturas de esmalte e dentina tem como finalidade criar a retenção 
necessária para fixação estável e duradoura das peças protéticas, prevenir a infiltração marginal e 
impermeabilizar a dentina, evitando assim infiltração e sensibilidade pós-operatória 
 Condicionamento com ácido fosfórico 37%: desmineralização de esmalte e dentina criando 
microretenções no esmalte e expondo as fibras colágenas da dentina peri e intratubular 
 Aplicação do adesivo e fotopolimerização: promove, através dos tags de resina em esmalte e da 
camada de hibridização na dentina, a adesão necessária para retenção das peças protéticas 
Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
Tratamento das peças protéticas: 
 Cerâmicas vítreas/feldspáticas (rica em Si) 
o Condicionamento ácido com ácido fluorpidrico (9-12%) por 1 minuto: cria retenções e expõe 
a sílica de sua superfície 
o Aplicar o agente silano e adesivo: o silano serve de ligação entra a superfície cerâmica e os 
cimentos resinosos 
 Cerâmicas ricas em óxidos (alumina-zirconia) 
o São ácido resistentes, o ácido fluorídrico não tem efeito 
o Silicatização da superfície: para poder utilizar cimentos resinosos deve ser feito jateamento 
interno com particular de óxido de alumínio revestidas por sílica e devem ser utilizados 
cimentos que contenham monômeros fosfatados 
o Aplicar o agente silano 
Protocolo 
1. Limpeza do preparo com pedra pomes e escova Robinson 
2. Prova de assentamento da restauração 
3. Escolha da cor do cimento a ser utilizado (os cimentos resinosos podem atuar como modificadores 
de cor) 
4. Tratamento da peça protética 
o Ácido fluorídrico 10% por 1 minuto 
o Lavar e secar 
o Aplicar o silano 
o Secar com ar quente (facilita a penetração do silano) 
o Aplicação do adesivo e aplicação do ar para evaporar o solvente 
5. Tratamento do preparo 
o Igual ao da resina convencional 
6. Colocar o cimento na restauração e posicionar corretamente 
7. Pressionar com firmeza e deixar escoar o cimento 
8. Fotopolimerizar 1 a 3 segundos para atingir a fase gel e eliminar todos os excessos de cimento 
9. Aplicação do gel hidrossolúvel para evitar que a polimerização seja inibida pelo oxigênio 
10. Fotopolimerização final. Segundo instruções do fabricante (40-60 segundos por face)

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