Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MATERIAIS DE MOLDAGEM ELÁSTICOS Molde (cópia negativa da boca) ≠ Modelo (cópia positiva da boca) Usa-se materiais elásticos pois na moldagem é necessária a retirada do molde, que deverá passará por áreas retentivas facilmente Requisitos dos matérias de moldagem 1. Custo Alginato mais barato 2. Facilidade de Manipulação 3. Tempo Trabalho Do início da manipulação até a inserção da moldeira na boca 4. Sabor Odor 5. Poder de cópia passiva Depende da fluidez do material 6. Tempo de presa Nem muito longo nem curto demais Geleificação que garante a recuperação elástica 7. Facilidade de remoção Deve ser pouco rígido (menor modulo de elasticidade) 8. Resistência ao rasgamento Em ameias, regiões subgengivais e outras regiões de alto grau de retenção 9. Recuperação elástica Depende: material usado, grau de retenção e modo de remoção % de deformação que o material sofre ao passar por áreas retentivas durante a remoção, que desaparece após a remoção Quanto mais retentiva a área e mais demorada a remoção, menor será a recuperação elástica (ruim) Os matérias não são 100% elásticos por isso há uma pequena deformação permanente 10. Estabilidade dimensional 11. Possibilidade de desinfecção 12. Compatibilidade com o material de modelo Devem ser os mais hidrofílicos possíveis 13. Permitir novo vazamento 1. ALGINATO - hidro-colóide Fase sol -> fase gel Reação principal: Alginato de sódio + sulfato de cálcio di-hidratado = alginato de cálcio + Sulfato de sódio Reação do retardador: Fosfato de sódio + sulfato de cálcio di-hidratado = Fosfato de cálcio + Sulfato de Sódio Indicação: modelos de baixa precisão Composição Alginato % Função Alginato solúvel 18 Formação do hidrogel - reagente Sulfato de cálcio 14 Fornecer íons cálcio - reagente Fosfato de cálcio 2 Tempo de presa - retardador Sulfato de potássio 10 Acelerar a presa do mod de gesso Diatomácea ou sílica/fluoretos 56 Consistência, lisura e resistência Glicerina pouco Diminuir o efeito poeira 1. Baixo custo 2. Descompactar o pó, tanto faz o pó ou a água primeiro no gral (pó muito leve e não afunda), espatulação vigorosa em 45s 3. Tempo de trabalho/ Tempo de presa (há 2 tipos de alginato) a. Presa regular – tipo 2: (tempo de trabalho 3 – 4min) (tempo de presa 6 – 7min) b. Presa rápida – tipo 1: (tempo de trabalho 1,2 – 2min) (tempo de presa 3,2 – 5min) 4. Poder de cópia baixo, sendo necessário em alguns casos forçar o material contra as áreas a serem copiadas 5. Facilidade de remoção ótima (é interesse usar uma moldeira com perfurações para ele não se soltar da moldeira) 6. Baixa resistência ao rasgamento 7. Baixa recuperação elástica (aprox. 95% o que é considerado ruim para um material de moldagem) a. Respeitar 3min após a perda da pegajosidade p remover a moldeira, para que haja máximo de recuperação elástica 8. Estabilidade dimensional a. Sofre Sinérese e/ou embebição, então deve ser vazado imediatamente b. Caso não possa vazar, manter por pouco tempo em ambiente úmido, já que a sinérese é inevitável, resultado da contração do polímero do alginato que expulsa o líquido (água+sais) do interior da massa 9. Compatibilidade com o gesso ruim, por ser um coloide 10. Desinfecção: só lavar para remover sangue e saliva, que interferem na presa do gesso a. Cuidado com o excesso de água para não causar expansão higroscópica 2. ELASTÔMEROS Indicação: modelos de trabalho para próteses parciais fixas, registro interoclusal 2.1 Polimerização por adição: Silicone por adição Poliéter 2.2 Polimerização por condensação (subprodutos) Silicone por condensação Mercaptana ou Polissulfeto (desuso) Características dos elastômeros 1. Custo por molde Poliéter > silicone adição > mercaptana > silicone condensação 2. Facilidade de Manipulação O melhor é o sistemas automix mas A técnica de dupla moldagem é a mais usada OBS: pq não usar só o leve? R: Muito fluido que escoa para fora na moldeira e tem alta contração do material leve altera as dimensões do molde. Material leve é usado apenas para copiar pequenas regiões e detalhes 3. Tempo Trabalho Polissulfeto (6min), demais elastômeros (3min) 4. Sabor Odor Silicone por adição: nem tem sabor e odor Polissulfeto: cheiro de enxofre Poliéter: sabor amargo Silicone de condensação: leve odor de álcool 5. Poder de cópia passiva Depende da fluidez do material, então Material pesado: poder de cópia ruim Material leve: poder de cópia bom NORMA ISO: os silicones ter consistência suficientes para copiar sulcos de no mínimo 20μm 6. Tempo de presa Polissulfeto (13min), Poliéter (6min), silicones (4-5min) 7. Facilidade de remoção Polissulfeto > S. condensação > S. adição > Poliéter Poliéter: mais rígido (ruim) contra indicado para arco completo Materiais mais fluido apesar de serem mais flexíveis dificultam a remoção por penetrarem mais nas retenções 8. Resistência ao rasgamento Polissulfeto > S. adição > poliéter > S. condensação Propriedade tempo-dependente ↓ tempo = ↑resistência (mais deformações) 9. Recuperação elástica S. adição e poliéter > s. condensação > polissulfeto 10. Estabilidade dimensional Polimeros por adição > polimeros por condensação > alginatos Polissulfeto libera água e o silicone de condensação libera álcool 11. Possibilidade de desinfecção Mais compatíveis que o alginato 12. Compatibilidade com o material de modelo Todos são hidrófobos S. adição e poliéter são menos hidrófobos que os demais (fluindo com mais facilidade e copiando melhor) Pode se usar umectante no molde para facilitar o escoamento do gesso 13. Permitir novo vazamento Apenas silicone de adição e poliéter Modelo Visco-elástico de Maxwell-Voight Os elastômeros não são 100% elásticos, são considerados materiais visco-elásticos Estado visco-elástico: entre sólido elástico e líquido viscoso o Sólido elástico: mola ideal (responde instantaneamente a uma força aplicada/retirada se deformando e/ou volta ao estado original) o Líquido viscoso: amortecedor (não responde instantaneamente a forças aplicadas, mas se deforma a medida que a força continua) O modelo de Maxwell-Voight descreve o comportamento visco-elástico dos materiais de moldagem o Situação 1 Carga aplicada > imediatamente M1 se deforma > carga retirada > M1 volta ao estado original o Situação 2 Carga aplicada > imediatamente M1 se deforma > carga continua sendo aplicada > A1 + (M2/A2) deformaram > carga removida > M1 volta instantânea ao comprimento original > M2-A2 volta não- instantânea (mas tempo desprezível) ao comprimento original, porque M2 puxará A2 > deformação sofrida por A1 não é recuperada (é maior quando maior o tempo de aplicação da carga) o As deformações A1 e M2-A2 são tempo-dependentes, quando mais tempo a carga é aplicada maior serão as Não se justifica esperar para vazar o molde porque o conjunto M2-A2 retorna em um tempo desprezível
Compartilhar