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Cirurgia para tratamento da bolsa periodontal

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Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
Cirurgias para tratamento da bolsa periodontal 
RAR 
Chave para interrupção da progressão da doença e retorno da dentição a um estado de saúde, conforto e função 
Reavaliação 
Reestabelecimento do epitélio juncional – 1 a 2 semanas 
Reparo do tecido conjuntivo – 4 a 8 semanas 
Colonização das bolsas periodontais tratadas na ausência de adequado controle de placa – 2 meses 
Limitações 
- habilidade do operador 
- condições dos instrumentais 
- princípios de instrumentação 
- profundidade de bolsa e região afetada 
 
Retalhos 
- instrumentação radicular 
- tratamento de defeitos ósseos 
- colocação de enxertos 
- biomateriais 
- membranas 
- técnicas combinadas 
Retalho é um segmento da gengiva, mucosa ou ambas, que foi parcialmente destacado cirurgicamente dos tecidos 
subjacentes, para proporcionar a visibilidade e o acesso necessários ao tratamento 
Objetivos do tratamento 
Eliminação da infecção/inflamação periodontal 
Redução ou resolução da gengivite 
Redução da PS, sem bolsas residuais, com redução da profundidade em bolsas > 5mm 
Eliminação de furcas grau 3, envolvimento de furca < 3mm 
Ausência de dor 
Satisfação individual de estética e função 
Suturas 
Sutura simples interrompida: 
- reúne cada papila separadamente 
- boa adaptação dos tecidos 
- permite bom posicionamento do retalho 
- permite retalhos com tensão igual 
- indicações diversas 
Sutura tipo colchoeiro: 
- podem aproximar incisões lineares 
- interrompidas ou contínuas 
- contato intimo retalho/osso ou periósteo 
- melhor cicatrização e reinserção do retalho (o fio de sutura não passa por dentro da ferida) 
- verticais ou horizontais 
Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
Posicionamento do retalho após a cirurgia 
Retalho não reposicionado – permanece na mesma posição que estava antes 
Retalho reposicionado – posiciona o retalho em uma posição diferente do original 
Indicações 
- áreas em que as bolsas se estendem além da união mucogengival 
- tratamento de lesões ósseas que atingem a furca 
- tratamento de defeitos ósseos 
- profundidades de sondagem moderadas a profundas 
- perda de inserção à sondagem 
- sítios persistentes da doença 
- manutenção da estética 
- dificuldade de acesso para controle de placa pelo paciente 
- facilitar os procedimentos restauradores 
- melhor acesso à superfícies radiculares e osso alveolar para RAR 
Contraindicações 
- profundidade de sondagem inicial < 3mm 
- controle inadequado da placa 
- condições médicas 
- lesões avançadas que podem limitar o prognostico 
Vantagens 
- preservação da gengiva 
- exposição do osso alveolar (identificação da morfologia dos defeitos) 
- exposição da área da furca (identificação do grau de envolvimento) 
- posicionamento do retalho em posições diversas 
- pós-operatório menos desconfortável 
- intima adaptação dos tecidos moles as superfícies radiculares 
- mínimo trauma ao osso alveolar e tecidos moles 
- menor exposição das raizes 
Tipos de retalho 
Retalho total, espessura total, mucoperiosteal 
O tecido mole, incluindo o periósteo, é descolado para expor o osso subjacente 
Retalho dividido, espessura parcial, mucoso 
O periósteo é mantido aderido ao leito ósseo 
 
Tratamento cirúrgico da doença periodontal 
Procedimentos ressectivos: 
Gengivectomia – eliminar a bolsa periodontal 
 
Procedimentos para reinserção ou nova inserção ou regeneração 
Retalho de Widman modificado/Cunha distal – redução da bolsa periodontal, raspagem em campo aberto 
 
RWM – retalho de widman modificado 
1º incisão 
- bisel interno 
- paralela ao longo eixo do dente 
Paula Cássia e Mariana Tardelli - @resumex.odonto 
 
- mucosa ceratinizada >2mm, incisão a 0,5 a 1 mm da margem gengival 
- mucosa ceratinizada < 2mm ou áreas estéticas, incisão intrasulcular 
- efeito festonado 
- vestibular e lingual/palatina 
2º incisão 
- intrasulcular, ao redor do colo de cada dente 
- do fundo do sulco gengival à crista alveolar 
3º incisão 
- horizontal, perpendicular ao dente, o mais próximo possível da crista alveolar 
- corte do colarinho de tecido gengival 
- remoção com curetas afiadas 
 
 
Incisões verticais 
2 a 3 mm apicalmente à incisão inicial 
- nem sempre é necessária, apenas quando precisa de incisão relaxantes 
Elevação do retalho 
- retalho total: mínimo necessário para acesso 
- exposição de apenas alguns mm de osso 
- retalho repousando sobre o tecido ósseo 
 
- adaptação dos retalhos para cobrir osso interproximal (pressão manual) 
- suturas interproximais individuais 
- cicatrização por 1ª intenção 
- cimento cirúrgico pode ser colocado 
- suturas e cimento: 1 semana 
 
Resultados pós-operatórios 
Quantidade do controle de placa 
Decisiva para o resultado, caso contrário ocorre perda de inserção 
Recessão gengival 
Consequência inevitável, é a resolução da inflamação tecidual 
Maior em sítios com > PS inicial 
Nova inserção 
Entre o osso e superfície radicular – epitélio juncional longo 
Com ou sem cemento 
Tecido conjuntivo reinserido na raiz ou adaptado a mesma 
Cicatrização após RWM 
Pode haver reparo ósseo dentro das bordas da lesão 
Reabsorção da crista óssea 
Recessão do tecido mole

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