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NOME: Thiago Cavalheiro Roso
CURSO: Saúde Laboral e Doenças Ocupacionais
Riscos ocupacionais e formas de prevenção
Os riscos ocupacionais são os riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão sujeitos em um ambiente de trabalho. Esses riscos estão associados a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, presença de máquinas, calor, dentre várias outras possibilidades.
Qualquer situação que apresente risco de dano à saúde do trabalhador caracteriza um risco ocupacional. Existem os mais evidentes e graves, como os ligados ao calor ou a acidentes em grandes indústrias. Há também os menores, que às vezes passam despercebidos, como os riscos ergonômicos em escritórios e ambientes administrativos.
O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais em 5 tipos. De acordo com suas características, são:
Riscos físicos;
Químicos;
Biológicos;
Ergonômicos;
Acidentais.
Classificação dos riscos ocupacionais por cor
São 5 cores usadas no Mapa de Riscos Ocupacionais, cada uma relacionada a um dos tipos de risco:
Verde define os riscos físicos
Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.
Vermelho é para os riscos químicos
Fumos, gases, vapores. Substâncias compostas ou produtos químicos em geral que possam causar algum dano.
Marrom abrange os riscos biológicos
Bactérias, protozoários, vírus, fungos, parasitas.
Amarelo, são os riscos ergonômicos
Esforço físico excessivo, levantamento e transporte de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, trabalho noturno, jornadas de trabalho extensas, dentre outros.
Azul, associado ao risco de acidentes
Máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas e iluminação inapropriadas, riscam de choque elétrico, risco de incêndio, atmosferas explosivas, etc.
A associação de cores a cada risco ocupacional permite elaborar os mapas de risco de forma clara. E podem ser facilmente entendidos pelos colaboradores. O  Mapa de Riscos Ocupacionais é simplesmente a planta baixa do seu local de trabalho, com cada ambiente discriminado por cores e com especificações sobre os riscos existentes em cada um deles.
O Mapa de riscos ocupacionais
Como mencionado, o mapa de riscos ocupacionais é a representação gráfica dos riscos à saúde dos trabalhadores, discriminados por cores e associados a cada ambiente ou local de trabalho de uma empresa ou fábrica.
O objetivo é difundir a informação entre os trabalhadores e fornecer uma base para elaboração de diagnósticos e políticas de prevenção de acidentes e mitigação de riscos ocupacionais.
Basta uma rápida estudada no mapa para descobrir quais locais de trabalho exigem o uso de EPIs. E isto é importante! A elaboração do mapa é fundamental para que os riscos ocupacionais, em especial os ambientais, sejam corretamente avaliados e diminuídos.
A importância da prevenção de riscos ocupacionais
O Brasil é um dos campeões mundiais em acidentes de trabalho. Uma triste estatística que demonstra um grande problema da indústria e da economia como um todo, não só pelos danos causados aos trabalhadores, mas também pela perda de competitividade que a situação implica.
Cada vez fica demonstrado por pesquisas e evidências que indústrias e empresas bem organizadas, com baixas taxas de acidentes, são as mais competitivas e preparadas do mercado. Um baixo índice de acidentes está ligado a uma cultura organizacional que valoriza a disciplina, a capacitação das pessoas e um ambiente de trabalho saudável. O resultado são equipes mais preparadas e engajadas com os objetivos da empresa.
A elaboração do Mapa de Riscos Ocupacionais, atendimento às NR 9 e 12 e elaboração de políticas de conscientização e prevenção de acidentes é fundamental para uma indústria moderna e competitiva.
As principais doenças ocupacionais
Problemas ligados aos sistemas respiratório, neurológico e muscular lideram a lista das doenças ocupacionais mais frequentes no mundo corporativo. Elas variam de acordo com o ambiente e com o agente ao qual o trabalhador está exposto, mas podem ser prevenidas com atitudes simples, direcionadas à causa raiz da enfermidade. Veja como evitá-las:
Lesões por esforço repetitivo (LER) e Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT): são as tendinite e lesões no ombro ou no pescoço, causadas por movimentos repetitivos ou posturas inadequadas ao realizar as atividades de rotina. Para preveni-las é preciso repensar o ambiente de trabalho, com adequações do mobiliário para melhorar a ergonomia. Fazer pausas nas atividades, criar programas de incentivo à prática de atividades físicas e encorajar a ingestão de líquidos são outros fatores que contribuem com a prevenção.
Transtornos mentais: depressão, ansiedade e stress pós-traumático são muito comuns em ambientes de alta pressão, em que os funcionários são submetidos a metas inalcançáveis, violência ou mesmo uma imprecisão com relação às expectativas. Para evitar essas doenças é preciso criar um ambiente saudável, com boas relações interpessoais, melhoria na comunicação e definição de metas mais adequadas. Ter programas de apoio psicológico também contribui para diminuir o estresse agudo e a ansiedade.
Transtornos auditivos: a perda da audição – total ou parcialmente – é um problema que ocorre a quem está exposto a ruídos muito altos ou constantes, estimulado também pelo trabalho com alguns produtos químicos, como solventes. Realizar a proteção coletiva com isolamento das fontes de ruído e estimular o uso dos equipamentos de segurança individual (EPI) são as principais formas de se prevenir essas enfermidades. Além disso, é preciso se preocupar também com a ventilação e com o uso de máscaras de proteção durante o uso de solventes.
Dorsalgias: são os famosos problemas de coluna, causados pela força demasiada na hora de utilizar o tronco, levantamento de peso inadequado e até mesmo pela obesidade e sedentarismo. Para evitar que o trabalhador sofra desse mal, é preciso investir em infraestrutura, com adequação do espaço e equipamentos adequados à atividade realizada. Também é possível diminuir o número de repetições e fracionar as cargas.
Membros inferiores: varizes e tromboses são comuns a quem trabalha em pé ou sentado o tempo inteiro, com pouca movimentação. A obesidade e o sedentarismo também ampliam essas doenças. Fazer uma análise ergonômica das atividades e estimular a alternância de postura e mobilidade no posto de trabalho é fatores fundamentais para a prevenção.

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