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DIREITO PENAL

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Furto – art. 155
Ato de retirar algo que pertence por direito a outra pessoa contra a vontade alheia, mas sem o uso de violência contra a vitíma. Normalmente é praticado de uma forma que o ladrão seja notado. O direito tutelado é o patrimonio ou a posse; tratando-se de um crime comum.
Tipo objetivo: são os elementos do crime.
Conduta típica – subtração 
Objeto material – coisa móvel 
Elemento normativo – coisa alheia 
Elemento subjetivo – assenhoramento definitivo do bem
Subtração: Possui duas hipóteses 
Na primeira o agente se apossa do bem sem qualquer consentimento ou autorização e o leva embora causando um certo prejuízo econômico à vitíma.
Na segunda forma a própria vitíma entrega o objeto, mas não autoriza que ele deixe o local em sua posse, a partir dai configura-se como furto. Desta forma se diz que a posse foi *vigiada* e ao levar embora, tirou-se da esfera de vigilância do dono.
*O consentimento pode ser antes ou durante o ano, porém, nunca depois da subtração, para ser considerada vigiada é necessário a não autorização para a retirada do local.* 
Objeto: apenas coisas móveis podem se tratar de objeto de furto, por ser transportada. 
· Se considera bens imóveis o que não pode ser levado de um lugar para o outro.
· É possível a subtração de coisas móveis que compõe os imóveis.
· Animais também podem ser objetos de furto. O furto de gado se chama abigeato.
Elemento subjetivo: na prática do furto se pressupõe a intenção de manter a coisa em eu poder ou de repassá-la a terceiro (animus rem sibi hobendi), sendo o dolo genérico.
Furto de uso: Não existe no CP, mas é reconhecimento pela doutrina. Para o reconhecimento é necessário dois requisitos.
Subjetivo: deve haver a intenção do uso momentâneo da coisa subtraída. Não há um período máx. mas se configura por algumas horas. Não sendo furto de uso, a duração por semanas ou meses. Não se exige que seja uma situação de perigo.
Objetivo: o agente deve efetivamente restituir o bem no mesmo local que foi retirado e por completo (sem partes ou peças faltando).
Furto noturno: tem natureza jurídica de aumento de pena prevendo o acréscimo de 1/3 da pena. Se dá pelo crime que ocorre em momento de repouso noturno, não basta ocorrer de noite, previamente é feita uma análise do costume daquele local em relação ao repouso. Se entende no geral entre às 22h e às 6h da manhã.
	Não ocorre na ausência do morador.
Furto de energia elétrica: os famosos “gatos” ou “gambiarras” e o agente efetua uma ligação clandestina para o uso da energia sem pagar por isso.
		O STF entende como crime
		STJ não entende como crime
Subtração de cadáver ou parte dele: Pode configurar crime de subtração de cadáver (art. 211) caso o cadáver seja utilizado para estudos configura como crime de furto.
Coisas de uso comum: todos podem fazer uso, inicialmente não pode ser objeto de furto. Por sua ver o desvio ou represamento de águas correntes configura crime de usurpação (art. 161).
Furto de coisa comum – não é punível algo dentro da sua cota aparte.
Sujeitos: 
Ativo: Trata-se de crime comum, sendo qualquer pessoa, exceto o dono do bem (salvo furto condômino). – Quem por engano subtrai coisa própria, não configura tentativa.
Passiva: o dono do bem é a única vitíma, sendo possuidor ou credor, pessoa física e jurídica.
		Em casa de posse ilegítima (ladrão que rouba ladrão) a vitíma do furto continua sendo o dono do objeto, o primeiro furtador não será a vitíma em nenhuma hipótese.
Consumação
Possui diversas teorias que explicam o momento consumativo do furto: a) concretatio: tocar a coisa alheia b) apprehensio segurar a coisa alheia c) amotio deslocamento físico do bem d) ablatio o agente coloca o bem no local que pretendia.
A forma adotada pelo ordenamento jurídico é a amotio onde a partir da retirada do bem da esfera de vigilância da vitíma. Podendo sofrer alteração com o tempo sobre a teoria. Trata-se de crime material.
Furto privilegiado:
É uma causa de diminuição de pena, se possuir os dois requisitos
Primariedade: não deve ser reincidente e possuir bom antecedente.
Pequeno valor da coisa subtraída: coisa de pequeno valor que não ultrapasse um salário mínimo à época do crime sendo necessário uma avaliação formal.
	Consequencia do reconhecimento do privilégio possui três opções ao juiz::
a) Substituir a pena por detenção
b) Diminuir a pena de um a dois terços 
c) Aplicar a pena de multa
Princípio da insignificância 
Não se reconhece a existência de justa causa para ação penal. Em tais casos se considera atípico. Possui os seguintes requisitos:
a- Mínima ofensividade da conduta
b- Nenhuma periculosidade na ação
c- Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento 
d- Inexpressividade da lesão provocada.
Roubo – art. 157
Subtrair coisa alheia mediante grave ameaça ou violência (deve anteceder o roubo). Se trata de um crime complexo (objeto duplicado), possui mais de um bem tutelado. O patrimonio e a incolumidade física.
Tipo objetivo: 
a) Subtração como conduta típica 
b) Coisa móvel como objeto matéria 
c) Coisa alheia como elemento normativo 
d) Assenhoramento como elemento subjetivo 
Bem mais grave que furto pelo emprego de violência ou grave ameaça.
Violência: emprego de força física ou ato agressivo
Grave ameaça: promessa de mal grave a ser provocado ao bem de terceiro.
Ou qualquer outro meio que reduza a resistência da vitíma.
Sujeitos
Ativo: trata-se de crime comum, admita-se coautoria.
Passivo: o proprietário, possuidor ou detentor do bem que sofre prejuízo econômico ou que sofre a vio/ga
Consumação e tentativa: se consuma no momento que o agente se apossa do bem, mesmo que preso no local.
A tentativa é possível, o emprego da vio/ag que não dá certo.
Trata-se de ação penal incondicionada.
Roubo impróprio 
Subtrair coisa alheia, logo depois praticando violência a fim de garantir a impunidade do crime.
Tipo objetivo: três requisitos para sua configuração.
· O agente já tenha se apoderado do bem que pretendia furta.
· A violência que for aplicada deve ser logo após a subtração;
· O emprego da violência deve ser para garantir a impunidade.
Consumação: no momento que ocorre a violência contra a vítima não há tentativa.
Causas de aumento de pena: de um terço até a metade é bastante comum que o juiz reconheça duas ou até mais causas de aumento.
· Emprego de arma: objeto com capacidade de ferir ou matar pode se tratar de simulação de arma – o agente mentir sobre estar armado. Arma de brinquedo – há duas interpretação que vem e não a arma de brinquedo como uma causa para aumento de pena. Arma desmuniciada pode levar a grave ameaça.
· Vitima em serviço de transporte: 
· só ocorre quando a vitima está carregado o valor em via publica a trabalho e nunca para fins particulares.
· Transporte de veiculo roubo para outro estado ou país: só ocorre quando o agente cruza a divisa do estado ou país.
· Restrição da liberdade da vitíma: a restrição ocorre com a vitima é mantida em poder do ladrão por poucos minutos. Se exige que a vitíma se mantenha em seu poder.
· Concurso de agentes: envolvimento de duas ou mais pessoas. Aplicar-se o aumento mesmo que condena uma só pessoa.
Roubo qualificado
Violência que resulta em lesão corporal grave ou morte.
· A provocação de lesão leve fica absolvido pelo crime de roubo.
Latrocínio 
Caracterizada no rouvo qualificado. È o roubo seguido de morte, que ocorre durante o roubo. Aplicando tanto no roubo próprio quanto impróprio na provocação da morte. É irrelevante a forma como ocorreu, não sendo causa para aumento.
· O latrocínio se trata de crime hediondo, não havendo anistia, graça ou indulto. O regime inicial é fechado e a pena mínima é de 20 anos.
· Ocorre de forma culposa ou dolosa no emprego de violência caso não ocorra a consumação da morte da vitíma, pode configurar a tentativa.
Competência: a competência para o processo é do juiz singular e não do tribunal do júri. Mesmo que decorra de uma morte, ainda se discute. O dano ao patrimonio.
Crime complexo: se trata da abrangência de dois bens jurídicos: a vida e o patrimonio.
Existe diversashipóteses para a consumação.
· Subtração + morte consumados = latrocínio consumado 
· Subtração tentada + morte consumada = latrocínio consumado 
· Subtração + morte tentada = tentativa de latrocínio 
· Subtração consumada + morte tentada = tentativa de latrocínio 
Requisitos
O crime deve possuir todos os requisitos, caso contrário pode se tratar de homicídio e roubo em concurso.
· Morte deve ser decorrente de violência empregada pelo agente;
· A violência causadora deve ser empregada durante o roubo;
· Que haja nexo causal entre a violência e o roubo.
Extorsão – art. 158
Constranger alguém mediante violência ou grave ameaça para obter vantagem economica, a fazer, deixar de fazer ou tolerar algo.
O patrimonio tutelado é o patrimonio, incolumidade física e a liberdade individual.
O crime objetivo consiste em coagir a vitíma a fazer, deixar de fazer ou tolerar algo. A forma de execução é mediante violência ou grave ameaça semelhante ao roubo.
Elemento subjetivo e normativo: é a intenção de obter indevida vantagem economica, por isso, empregado a violência ou grave ameaça.
Sujeito
Ativo: trata-se de crime comum
Passivo: todos que sofrem a violência ou grave ameaça.
Consumação:
O crime se consuma independente da obtenção da vantagem economica e indevida. É necessário ter a intenção e não necessariamente a consumação, se trata de um crime formal. Entretanto, o crime formal se trata do momento da ação, mas não exatamente ocorre na extorsão, que teoricamente passa por três momentos.
a- Emprego de violência ou grave ameaça;
b- Ação ou omissão da vitíma;
c- A obtenção da vantagem econômica indevida (não exigível) pode se concluir o emprego da extorsão quando a vítima, constrangida faz o que o agente mandou ou deixa de fazer.
Tentativa: é possível, caso a vitima não ceda a exigência do agente. 
Distinção
Estelionato: a entrega ocorre por meio de engano. Já que a vitíma é ludibriada pelo emprego de uma fraude.
Roubo: no roubo, o agente toma para sí.
Consussão: os sujeitos ativos, é sempre um funcionário público e a vitíma cede as exigências por temer represálias.
Causas de aumento de pena: 
Quando o crime é cometido por duas ou mais pessoas ou com o emprego de arma.
Extorsão qualificada pela restrição da liberdade (sequestro-relâmpago): nesta modalidade, a vítima permanece algum tempo com os agentes. Não há exigência a terceiros, mas a própria pessoa sequestrada. 
Extorsão mediante sequestro
Sequestrar uma pessoa a fim de obter qualquer vantagem como condição ou preço de resgate.
· Se trata de crime complexo (patrimonio e liberdade), se trata de crime hediondo.
Elemento subjetivo: deve haver o dolo de obter a vantagem como condição ou resgate.
Sujeitos
Ativo: crime comum.
Passivo: qualquer pessoa, se tornando qualificado quando a vitíma for menor de 18 ou maior de 60 anos.
Consumação
No instante que a vitima é capturada e privada de sua liberdade.
· Trata-se de crime permanente, que se prolonga com o tempo, enquanto a vitíma permanece em poder dos sequestradores.
Tentativa: é possível, caso o agente tenha feito a abordagem visando o sequestro, mas não tenham conseguido levar.
Figuras qualificadoras: caso dure mais de 24horas, se o sequestrado for menor de 18 anos ou maior de 60 anos ou se cometido por bando ou quadrilha.
· É necessário apenas 1 qualificador.
Extorsão indireta
Exigir ou receber documento como garantia de dívida que pode dar inicio a procedimento criminal.
· O objetivo jurídico é a proteção do patrimonio e a liberdade individual.
· Ação pública incondicionada.
Tipo objetivo
É necessário conter três requisitos:
a- Exigir ou receber documentos que possa dar causa a procedimento criminal – exigir praticado pelo agente e receber praticado pela vítima, mediante proposta para concretização do negócio.
b- Intenção de garantir ameaçadoramente o pagamento da dívida – a vitima possa a ter “crédito” onde simula “corpo de delito”, neste momento a vitíma se vê obrigado a cumprir o pagamento.
Abuso da situação de necessidade financeira da vitíma – pode se dá por meio de má gestão, dividas, vicio em jogo ou droga. 
Sujeitos 
O Sujeito ativo, por se tratar de crime comum, pode ser qualquer pessoa. Na maioria das vezes praticado por agiota.
O sujeito passivo pode ser qualquer pessoa com problemas financeiro.
· É necessário que o ativo saiba da dificuldade financeira. 
Consumação e tentativa
O agente que exige o documento, o crime se consuma no instante que chega ao conhecimento da vitima. Trata-se de crime formal que se consuma mesmo que o documento não seja elaborado.
· A tentativa é possível quando não se chega ao conhecimento.
· Ao receber o crime é material só se aperfeiçoa com a tradição do documento. A tentativa ocorre quando a vitima está impedida.
Dano
Destruir ou deteriorar coisa alheia. Tutela a propriedade e a posse de coisa móvel ou imóvel.
Tipo objetivo
· Destruir: o mais grave. O objeto deixa de existir 
· Inutilizar: o bem continua existindo, sem poder ser utilizado para sua finalidade.
· Deteriorar: o bem continua existindo, mas com algum defeito.
Com o consentimento do dono exclui o crime.
Objeto material
Coisa móvel ou imóvel que sofre a agressão.
· Coisa abandonada pode ser objeto/ coisa que nunca teve dono ou abandonado, não configura objeto de crime.
Sujeitos
Ativo: trata-se de crime comum; exceto o dono.
O dano cometido por condomínio, só ocorre com o valor excedendo 
Passivo: é o proprietário do bem, titular do bem.
Dano de coisa comum: é tratado da mesma forma de furto de coisa comum. É aplicada uma analogia que beneficie o réu “analogia in bonam partem”.
Consumação e tentativa
Sua consumação ocorre com o bem danificado todo ou em parte.
Sua tentativa é possível.
Princípio da insignificância
O valor do bem ´´e baixo, não valendo a pena movimentar o poder judiciário.
Dano qualificado
É pontuado cinco qualificadoras. 
	Emprego de violência ou grave ameaça: quando utilizado como forma para o agente conseguir danificar o bem alheio.
	Emprego de substancia explosiva ou inflamável: Desde que não constitua crime mais grave. 
· Crime mais grave, o crime de dano inteiro desparece e não só a sua qualificadora. 
	Dano em patrimonio publico e outros entes: conferir proteção aos bens públicos.
	Motivo egoístico ou de prejuízo considerável à vitima: é inserido duas qualificadoras.
Ação penal
Se tratado de dano simples a ação penal é privado.
Dano qualificado pelo emprego de violência ou grave ameaça a ação é publica incondicionada.
Apropriação indébita
Apropria-se de coisa alheia móvel. O objeto tutelado é o patrimonio e posse.
Tipo objetivo
O crime geralmente ocorre por meio de quebra de confiança. A vítima entrega uma posse ou detenção transitória ao agente e ele não restitui o bem.
· O possuidor é quem tem o exercicio de fato. A entrega deve ser sempre livre e espontânea, porque a vítima não deve ser coagida. Deve ser consciente, a vítima não pode estar em erro. Deve ser entregue porque quer.
Seus requisitos são:
· A própria vitíma deve entregar o bem;
· Que a posse e detenção sejam desvigiados;
· O agente recebe o bem de boa-fé;
· Que o agente inverte sua intenção em relação ao objeto.
· O agente age como o proprietário “apropriação propriamente dita”
· Recusa na devolução do bem à vitima “negativa de restituição”
Sujeitos 
Trata-se de crime comum. No polo ativo Qualquer pessoa que tenha a posse ou detenção lícita.
No polo passivo, é quem sofre o prejuízo (podendo ser o proprietário ou não).
Consumação e tentativa 
A consumação se dá no momento que ocorre a inversão do ânimo, porém, momento inexato.
Por se tratar de modalidade omissiva, é incompatível com a tentativa.
Elemento subjetivo (o que faz a pessoa realizar)
Deve haver dolo em possuir aquele bem. A mera apropriação de uso não constitui crime, mas sim a não autorização do uso e não devolução.
Objeto material
Apenas se trata de coisas móveis, não caracterizando bens imóveis.
· Mão de obra não configura como objeto.
Causas de aumento de pena
i- Depósito necessário: o agente recebe o bem no desempenho de funçãopública.
ii- Tutor é a pessoa nomeada judicialmente para menores; curadora nomeada judicialmente para adm. Pessoas com deficiência; inventariante a que adm. Herança; depositário judicial nomeado para a guarda e conservação dos bens penhorados.
iii- Emprego é a prestação de serviço; ofício é a ocupação manual; profissão é de exercicio tecno e intelectual.
Apropriação indébita previdenciária
Tutela as fontes de custeio da previdência social, o objeto material do crime é a contribuição recolhida e que não foi repassada dentro do prazo.
· O crime se trata de doloso.
O sujeito ativo é a pessoa responsável por repassar a contribuição; o sujeito passivo é o estado.
Ele se consuma no prazo para repasse.
Extinção da punibilidade
a- Declara e confessa as contribuições;
b- Se a pessoa relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos;
Perdão judicial e privilégios v
i- Pagamento da contribuição
ii- Se o valor da contribuição for igual ou inferior a estabelecida pela previdência social.
Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza:
Ele tutela a propriedade. Ele deve ser separado por partes;
· Apropriação de coisa havido por erro: a vitima entrega espontaneamente o bem ao agente. A vitíma, por algum motivo tem a percepção incorreta da realidade.
O erro da vitíma pode ser:
a- A pessoa destinatária do bem
b- A coisa entregue
c- A existencia da obrigação ou parte dela. Tem como requisito fundamental, o agente recebe de boa-fé ou que perceba o equivoco na posse do bem. O seu dolo é posterior, neste crime a vitíma não está no erro quando efetua a entrega.
Tem como requisito fundamental o agente receber de boa fé ou que perceba o equívoco na posse do bem.
O seu dolo é posterior, neste crime a vitíma não está no erro quando efetiva a entrega.
Seus requisitos são:
a- A vitíma esteja em erro não provoque pelo agente
b- Que a vitíma estregue o bem ao agente;
c- Que o agente esteja de boa-fé
d- Que na posse do bem, percebo que recebeu por erro e resolução se apoderar. 
O sujeito ativo e passivo são os mesmos da apropriação indébita.
Apropriação de coisa havida por caso fortuito ou força da natureza 
No caso fortuito existe participação humana, na hipótese de força da natureza, não existe participação humana.
Apropriação de tesouro: quem acha o tesouro em prédio alheio deve ser dividido por igual entre o proprietário e quem encontrou. 
Se trata de tesouro a propriedade desconhecida.
Apropriação de coisa achada: o objeto se trata de coisa perdida localizada em local público ou aberto.
Se trata de coisa crime omissivo próprio e não admite tentativa.
Apropriação privilegiada: são aplicados os crimes privilégio no crime de furto até mesmo na forma agravada.
Estelionato
Emprego de fraude visando o prejuízo alheio e consequentemente sua vantagem ilícita. 
Tipo objetivo: ocorre por meio do emprego de fraude, enganando a vitíma e assim convencendo-a a entregar algum bem.
Pode ser com o emprego de artifício: o agente lança ou faz uso de objeto para ajuda-lo no crime.
Ardil aplica o golpe de forma verbal enganando com mentiras.
Outro meio fraudulento é qualquer outra forma de enganar o sujeito passivo.
Desta forma, tem finalidade de induzir ou manter o sujeito passivo no erro.
1- na primeira hipótese de análise, o agente quem toma a iniciativa de procurar a vitíma.
2- O sujeito passivo espontaneamente incorre em erro e o agente ativo ao perceber, mantém nesse estado.
Além disso, é necessário que a vantagem seja obtida de forma ilícita.
Consumação: Se trata de crime material, o agente deve obter a vantagem desejada para sua consumação.
Ela possui dois resultados: o prejuízo da vitíma e a vantagem ilícita.
Tentativa: pode ocorrer em diversas fases do crime.
a- O agente emprega a fraude e não consegue enganar a vítima.
b- O agente emprega a fraude, engana a vítima, mas ela não entrega os bens.
c- O agente emprega a fraude, engana a vítima, ela entrega os valores, mas estes não chegam a ele não obtendo vantagem.
Crime impossível: Quando o agente emprega a fraude, mas não consegue enganar a vitíma. Deve ser avaliado se esta fraude poderia mesmo enganá-la.
· Se sim, o agente responde por crime tentado.
· Caso não, o fato será atípico por ser um crime impossível. Esta ineficácia deve ser analisada de acordo com a vitíma, escolhida pelo golpista, se ela teria ciência de que aquilo poderia ser um golpe, ou não tem conhecimento nenhum. 
Sujeitos: Ativo: aquele que emprega a fraude e que recebe a vantagem ilícita.
Passivo: aquele que sofre o prejuízo patrimonial e todos que foram enganados pela fraude perpetrada. 
Distinção: Jogo de azar: é necessário que o apostador possa vencer, depende total ou parcialmente da sorte.
Curanderismo: se configura, se for apenas para consultas. Caso prometa curas impossíveis, é estelionato.
Furto de energia: crime de furto, quando cladestinamente se rouba a energia elétrica. Caso faça o adulteração do relógio, é estelionato.
Estelionato e falsificação de documentos: com finalidade para enganar a vitíma e viabilizar um golpe, tal como se dá com a falsificação de cheque.
· Existem quatro correntes doutrinárias para este crime:
a- Estelionato e falsificação de documento (não há absorção)
b- Estelionato e falsificação (conduta única, dois resultados).
c- Falsificação absolve o estelionato
d- O agente responde apenas por estelionato. O crime de falsificação de documento fica absorvido por ser crime-meio
Torpeza bilateral: Quando a vitíma também age de má-fé no caso concreto. A vitíma também visa obter uma vantagem economica, não necessáriamente o prejuízo da outra parte.
Ação penal: publica incondicionada. 
Forma privilegiada: ocorre se o agente é criminoso primário e o valor de prejuízo for de até um salário mínimo na data do crime.
· Na tentativa o que se considera é o montante do prejuízo caso a infração se consumasse. 
Como consequencia: a- substituição da pena de reclusão por detenção; b- redução da pena privativa de liberdade de um a dois terços c)aplicação somente da pena de multa.
Figuras semelhantes:
· Disposição de coisa alheia como própria: o agente se passa pelo dono da coisa causando prejuízo a quem adquire. O delito se consuma no instante que o agente recebe o preço. Trata-se de crime comum. 
· Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria: o objeto pertence ao agente, porém há cláusula de inalienabilidade, gravada de ônus ou litigiosa.
· Defraudação do penhor: quando um bem móvel fica sujeita como garantia a uma obrigação. E o devedor sabendo desta garantia vende, permuta, doa ou realize qualquer ato que inviabiliza a garantia da dívida.
· Fraude na entrega da coisa: o agente tem o dever de entregar o objeto móvel ou imóvel a outra pessoa, mas, de alguma forma ela modifica de forma fraudulenta prejudicando a outra parte.
· Fraude no pagamento por meio de cheque: Ela pode acontecer de duas formas a) emissão de cheque sem fundos, b) frustrar o pagamento do cheque, o dinheiro existe, porém o agente faz a retirada antes que possa ser feita a sustação do cheque.
É necessário o dolo de se obter vantagem ilícita, caso o agente possa provar que não sabia do valor que foi debitado antes da sustação, não há crime.
A consumação ocorre no momento que o banco recusa efetivamente o pagamento, por isso, será necessário apenas uma recusa.
A competência se dá no local de recusa do cheque.
Causa de aumento de pena: aumenta-se de um terço caso o crime seja cometido contra entidade publica, autarquias ou entidades paraestatais.
Será majorada também, conta instituto de economia popular, assistencia social ou beneficência.
Receptação
Receptação Própria
Art. 180 - A receptação é adquirir, comprar, transportar ou conduzir produtos de crime.
O crime de receptação possui cinco núcleos, onde basta uma para configurar o crime. Caso o mesmo objeto seja alvo de mais de uma prática, constituirá crime único.
Se trata de crime de ação multipla. As condutas são:
a) Adquirir: obter de forma onerosa ou gratuita.
b) Receber: obter posse.
c) Transportar: levar deum local para outro.
d) Conduzir: Dirigir veículo de origem ilícita.
e) Ocultar: esconder.
Se trata também, de um crime acessório, é necessário um delito anterior (o furto/roubo do objeto que será repassado).
É um crime contra o patrimonio, mas não é necessário que o crime anterior seja deste título também. 
E se trata de crime de ação pública incondicionada.
Objeto Material: é o objeto obtido na ação delituosa. 
O instrumento do crime e preço do crime (usar um objeto como pagamento) não pode ser considerado objeto de crime. 
· Bens imóveis não podem ser objeto de receptação.
Sujeitos: Trata se crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa como sujeito ativo.
· Os envolvidos no crime anterior apenas respondem por esse tal crime, nunca pela receptação.
O sujeito passivo é a mesma vitíma do crime antecedente.
Consumação: Ocorre no momento que o agente pratica uma das ações do crime.
Ocultação, condução e transporte do bem: sua consumação se prolonga durante o tempo em que o agente estiver praticando.
Adquirir e receber o bem: o crime é instantâneo 
Tentativa: esta modalidade é compatível com a tentativa. (ex: negociação que não se concretiza).
Elemento subjetivo: É necessário dolo direto para que se configure como crime. O agente que pratica uma das ações deve estar ciente da sua conduta criminosa.
· Muitos doutrinadores entendem que só há conduta criminosa se o agente está ciente no momento da conduta.
Receptação imprópria: o terceiro adquirente está de boa-fé e não está ciente da procedência do objeto.
Por isso, comete o crime de forma imprópria aquele que não cometeu o crime anterior, mas conhece a procedência e tenta convencer um terceiro de boa-fé a adquiri-lo.
Esse crime se consuma no momento que é oferecido o bem e a recepção imprópria não admite tentativa.
Causa de aumento de pena: bens e instalações do patrimonio da União, Estado, Municipios, ou de serviços publicas ou sociedade de economia mista a pena aplica-se em dobro. 
Aplicada apenas em figuras simples da receptação dolosa. 
Receptação qualificada: Constitui crime próprio, pois só pode ser cometida por comerciantes que fazem a venda de um produto de crime para clientes que não estão cientes. 
A expressa no art. como “coisa que deve saber ser produto de crime”, abrange o comerciante que atue com o dolo eventual em relação ao produto do crime.
Discute-se muito como deve ser a punição que sabe efetivamente a procedência do bem
a) O comerciante deve ser punido pelo crime qualificado, pois é considerado menos gravoso o dolo eventual do que o dolo direto.
b) Em razão do princípio da tipicidade plena o “deve saber” abrange apenas o dolo eventual. Dessa forma, o comerciante que atuar com dolo eventual deve responder.
Este termo é utilizado como elemento normativo, é apenas um critério para que o juiz, no caso concreto pudesse analisar se o comerciante tendo uma experiencia nas atividades exerce teriam ou não obrigação de reconhecer a origem. 
Receptação privilegiada
Só é aplicável na receptação dolosa (própria ou imprópria), sendo incabível na receptação culposa.
Os requisitos são os mesmos do fruto: Primariedade do agente e pequeno valor do produto.
As consequencias são: substituição da pena, redução a pena privativa de liberdade de um a dois terços e a aplicação exclusiva da pena de multa.
Primário + coisa de pequeno valor = red/det: de 1 a 2/3 ou só multa
Receptação culposa
Adquirir ou receber uma coisa sem as devidas precauções para a verificação de uma conduta criminosa..
Tipo objetivo: Está relacionado as condutas de adquirir e receber.
· O verbo ocultar não está configurado, pois se a pessoa não está ciente do ato criminoso, não tem por que ocultar.
Existem alguns critérios para a existencia do crime culposo:
Natureza do objeto: certos bens, por essência devem possuir certos cuidados para sua negociação.
Desproporção entre o valor de mercado e o preço pago: durante a investigação, um perito deve avaliar se o preço pago é proporcional ao valor que aquele objeto vale. 
Condição pessoal do ofertante: deve ser avaliado a condição do vendedor, se ele realmente teria condições de ter um objeto como aquele.
Perdão judicial: só é aplicável na recepção culposa. Exigindo os seguintes requisitos:
a- Primariedade do agente;
b- Pouca gravidade do crime e pequeno valor do bem.
Presentes estes requisitos, o perdão judicial é obrigatório.
Ação penal: publica incondicionada.
Autonomia da receptação: o crime é punível independentemente se o autor do crime anterior for conhecido.
Filho que subtrai bens do pai são isentos de pena, aplicado para quase todos os crimes patrimoniais 
Receptação de animais 
(L 13.330/16)
Mesmas ações da receptação simples com o objeto sendo um semovente (em qualquer estado) domesticável de produção com a finalidade de comercialização e tráfico ilicito.
· Não configura crime se o produto for destinado para consumo próprio.
Sujeitos:
Trata-se de crime comum, a vitima do crime deve ser antecedente. 
Elemento subjetivo: dolo direto ou eventual.
Disposições gerais - Imunidades: é isento de pena quem comete os seguintes crimes em prejuízo do: 
Cônjuge (inaplicável para noivos) asc. e desc. (inaplicável a parentes por afinidade ou linha transversal)
· Imunidade absoluta: privilégio devido ao laço familiar ou afetivo entre os sujeitos.
Incidência da imunidade familiar: 
Ação publica condicionada: Somente se procede por meio da representação se forem cometidos contra: cônjuge, irmão, tio ou sobrinho.
Imunidade relativa: 
Exclusão da isenção e da ação publica incondicionada
Não se aplica se o crime é de roubo ou extorsão que tenha o emprego de violência ou grave ameaça. Ao estranho que participa do crime e se é praticado contra idosos.
INCOLUMIDADE PÚBLICA
É a segurança generalizada dos cidadãos, sem limitação. O patrimonio tutelado se trata de danos contra a vida, segurança pública e ao patrimônio.
Tipo objetivo: o crime pode ser cometido por meio de omissão ou ação. 
Consumação: basta o perigo (possibilidade) para se configurar o dano. Potencialidade de por em risco o bem jurídico. 
Classificação:
Comum: alcance de número indeterminado de pessoas, porém, determinável.
Individual: pequeno grupo ou pessoas determinadas. 
Concreto: há necessidade de provar a configuração do risco.
Abstrato/presumido: o risco é presumido em fase da conduta. 
Crimes de perigo comum
Incêndio
Causar, expor ou pôr em perigo a vida ou patrimonio em incêndio. Direito tutelado é a incolumidade pública
Causar (provocar) incêndio (fogo intenso que cause destruição) Expor (vida, integridade física e patrimonio) 
Tipo objetivo: o agente provoca intencionalmente a combustão, pode ser praticado por ação e omissão.
Objeto material: substância ou objeto incendiado. 
Elemento subjetivo: dolo de perigo.
Consumação: quando se cria a situação de perigo. É possível tentativa.
Causas de aumento: 
a- se resultar em lesão corporal grave – aumenta-se na metade 
b- em morte. – aplica-se a pena de homicídio culposo + aumento de 1/3
Incêndio culposo: ocorre quando o agente não toma os cuidados necessários. É necessário comprovação de imprudência, negligencia ou imperícia. 
Explosão 
Causar ou expor a vida a explosão mediante arremesso ou simples colocação de objeto explosivo.
Explosão privilegiada: algum artificio que contenha substância explosiva não sendo dinamite ou explosivo. O objeto tutelado é a incolumidade pública, perigo comum.
Tipo objetivo: Provocar a explosão; Arremessar explosivo; Colocação de explosivos.
Sujeitos: trata-se de crime comum contra a sociedade ou pessoa determinada. 
Qualificadoras
Lesão grave/gravíssima. = aumento pela metade.
Morte = dobro da pena.
Inundação
Causar inundação expondo a perigo a vida, integridade física e patrimonio. Para a configuração de crime, deve ser realizado pelo homem.
Elemento normativo inundação (alagamento/ enchente), grande volume de água.
Consumação ocorre no momento que a água se espalha de tal maneira que cria a situação de perigo.
Perigo de inundação
Remover, destruir ou inutilizar em prédiopróprio, obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação.
Elemento normativo: Prédio, obstáculo natural (morro/ rochedos) e obra destinada a impedir inundação (ação humana)
Consumação ocorre no momento que se cria a situação de perigo concreto, havendo dolo de provocar uma situação de risco à coletividade.
Desabamento 
Causar desabamento expondo a vida, a integridade ou o patrimonio de outrem.
Tipo objetivo: causar desabamento ou desmoronamento.
Elemento subjetivo: dolo de perigo (vontade de gerar risco)
Consumação ocorre no momento da provocação do perigo concreto. 
Crimes contra a segurança dos meios de comunicação e transporte.
Perigo de desastre ferroviário
Trata-se de uma conduta vinculada, se dando de duas formas:
Impedir = parar de funcionar 
ou perturbar = atrapalhar seu funcionamento.
Destruindo, danificando, colocando obstáculo ou transmitindo falso aviso do movimento do veículo.
Por estrada de ferro, se entende como a estrada destinada ao transporte público.
· Bem tutelado: incolumidade pública 
Objeto material: linha férrea, material rolante, obra de arte (ponte, viaduto, muro, túnel) e instalação.
Sujeitos: trata-se de crime comum contra a sociedade ou pessoa determinada
Elemento subjetivo: deve haver dolo de perigo.
Desastre (que gere grande comoção pública) que gere um acidente mais gravoso.
Forma qualificada: morte (dobro) ou lesão corporal grave (ppl+1/2) 
Interrupção ou pertubação de serviço de informação de utilidade pública.
Crime contra a incolumidade pública e dos meios de comunicação e serviço público.
Interromper, perturbar, impedir ou dificultar.
Objeto material: telegrafia, radiotelegrafia, telefonia, telemática (tudo que compõe o acesso a internet), informações de utilidade pública.
Sujeitos: crime comum contra a sociedade (crime vago)
Qualificadora: calamidade pública (dobra), fato que atinge várias pessoas.
Contra a saúde pública
Epidemia
Propagar germes com a finalidade de espalhar vírus e que se torne uma epidemia contaminando grandes grupos.
Trata-se de crime comum, concreto e crime de dano (pois exige a transmissão)
O perigo seria das pessoas não contaminadas.
O crime pode ser praticado por: ar, água, transmissão direta e etc.
Objeto material: o germe patogênico.
A consumação se dá com a notificação de diversos casos da doença.
Crime doloso: Lesão corporal grave/gravíssimo: Pll ½ | morte dobro.
Crime culposo: transmissão não intencional, sem provocação de epidemia não configura crime. 
Infração de medida sanitária preventiva 
Infringir determinação do poder público expressa, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.
Recomendações=sugestão
determinação = imposição
Trata-se de crime contra a incolumidade pública., na vertente da saúde pública. 
Objeto material: determinação do poder público.
Elemento normativo: 
introduzir e propagar doenças contagiosas.
Ingressar ou proliferar enfermidade transmissível de um indivíduo.
Omissão de notificação de doença
O médico deixa de denunciar à autoridade pública doença cuja a notificação é compulsória.
Trata-se de crime próprio (médico) contra a coletividade
O objeto material se trata da notificação obrigatória. 
Elemento normativos: autoridade pública e órgãos encarregado de fazer cumprir as leis.
Exercicio ilegal da med, arte dentária ou farmacêutica 
Exercer a profissão de médico, dentista ou farmacêutico sem autorização legal ou exceder os limites da profissão.
Crime contra a saúde pública
Objeto material: médico, dentista, farmacêutico.
Crime cometido por qualquer pessoa pode exercer a atividade ilegal, entretanto, exceder o limite é para profissionais e irá além dos limites. Contra a sociedade ou pessoa determinada.
A consumação do crime ocorre no momento que se descobre a habitualidade, inadmissível a tentativa.
· Se o agente realizar para fins de lucro, deve pagar multa.
Charlatanismo
Inculcar (dar a entender) ou anunciar cura/ remédio por meio secreto ou infalível.
Não necessáriamente deve ser para obter vantagem economica. 
· Objeto jurídico: saúde pública.
Curanderismo
Quem promove cura sem qualquer título ou habilitação através de um procedimento.
a) Transcrevendo, ministrando ou aplicando essa forma de cura.
b) Usando gestos, palavras ou qualquer outro meio.
c) Fazendo diagnóstico mesmo sem conhecimento.
Crime comum contra a sociedade ou pessoa que é objeto de cura.
Obj. Juridico: Saúde pública/ Obj Material: substancia, gesto, palavra prescrita ou empregado.
É necessário dolo de perigo abstrato.
A consumação se dá quando se demonstra a habitualidade das condutas típicas.

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