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Prévia do material em texto

Inquérito Policial
De acordo com o CPP, o suposto autor da infração penal será ouvido nos autos do inquérito policial.
“O suspeito da infração penal somente será indiciado se houver sinais razoáveis de sua autoria. Na condição de indiciado, deve ser interrogado; porém, se não se encontrar nessa condição, apenas prestará declarações.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 59).
Acerca das provas e do interrogatório, assinale a alternativa correta:
	
	A
	Uma pessoa indiciada em inquérito policial não pode ser interrogada, ainda que queira.
	
	B
	Uma pessoa acusada em processo penal não pode ser interrogada, ainda que queira.
	
	C
	Quando feita no interrogatório judicial, a confissão dispensa a necessidade de quaisquer outras provas.
	
	D
	A confissão não tem nenhum valor probatório se não for reforçada com outros meios de prova.
A confissão pelo acusado não tem nenhum valor probatório — seja no IP, seja no processo — se não for reforçada com outros meios de prova.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 130).
	
	E
	No inquérito policial, a confissão pelo indicado tem valor probatório completo.
Inquérito Policial
Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial inicia-se mediante requerimento do ofendido, de seu representante legal ou de quaisquer dos legitimados indicados no CPP. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Sobre o inquérito policial em crime de ação penal privada, assinale a alternativa correta:
	
	A
	O inquérito policial não poderá ser instaurado mesmo que haja requerimento expresso de quem tenha qualidade para intentá-lo.
	
	B
	O inquérito policial será instaurado mediante requerimento de qualquer pessoa.
	
	C
	O inquérito policial terá início mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-lo.
Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial terá início mediante requerimento de quem tenha qualidade para intentá-lo. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 107).
	
	D
	O inquérito policial somente poderá ser instaurado se houver prisão em flagrante delito.
	
	E
	A autoridade policial deve iniciar o inquérito de ofício.
 Inquérito Policial
Lemos em determinada notícia:
“Nesta quarta-feira (1°), o delegado concluiu o inquérito policial e indiciou os 57 envolvidos por organização criminosa agravada, tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores.” (NOTÍCIAS DO DIA. Delegado da Draco conclui inquérito policial e indicia 57 suspeitos pelos atentados em SC. 01 nov. 2017. Disponível em: <https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/delegado-da-draco-conclui-inquerito-sobre-atentados-e-indicia-57-suspeitos>. Acesso em: 27 nov. 2017.
Qual é o limite de pessoas e crimes investigados em um único Inquérito Policial (IP)?
	
	A
	Três crimes e sete pessoas.
	
	B
	Cinquenta pessoas, sem limite de crimes.
	
	C
	Cinquenta pessoas e quatro crimes.
	
	D
	Cinquenta e sete pessoas e quatro crimes.
	
	E
	Não há limites pré-definidos para a quantidade de pessoas ou crimes que podem ser investigados em um IP.
Não há limite legal para a investigação, até porque o procedimento do inquérito policial é livre, de caráter inquisitivo e não sujeito a nulidades.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 92.)
Inquérito Policial
Pelo princípio da presunção de inocência, o ser humano é por natureza inocente (perante o Estado) e não pode ser punido.
Qual é o único instrumento que legitima a imposição de uma pena criminal?
	
	A
	O sistema penitenciário.
	
	B
	Os princípios processuais penais.
	
	C
	O inquérito policial.
	
	D
	O processo penal.
O processo penal é o único instrumento que legitima a imposição de uma pena criminal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 25).
O inquérito policial não é um processo, mas uma peça informativa. Por isso, não se presta à condenação de quem quer que seja, mas fornece elementos para eventual ação penal futura.
	
	E
	O processo civil.
 Inquérito Policial
“Vida pregressa significa aquilo que aconteceu antes. É tornar a vida de um indivíduo conhecida até o momento em que é investigada; saber como era a vida da pessoa antes da infração penal”. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
A investigação da vida pregressa no inquérito policial pode ser classificada em três campos. Indique a qual campo se refere cada descrição e assinale a alternativa com a ordem correta:
(   ) Avalia-se a aceitação do indiciado no meio em que sempre viveu, procurando apurar os problemas por quais já passou, sua condição econômica etc.
(   ) Verifica-se se o suspeito é casado ou vive em união estável, se tem filhos, se os membros da família já passaram por alguma tragédia, qual o grau de instrução deles.
(   ) Investiga-se nome, prenome, filiação, se é filho biológico ou adotivo, se já foi tutelado ou curatelado, se tem algum tipo de vício ou apresenta alguma enfermidade mental.
 
	
	A
	Campo social, campo individual, campo familiar.
	
	B
	Campo social, campo familiar, campo individual.
Campo social: Avalia-se a aceitação do indiciado no meio em que sempre viveu, procurando apurar os problemas por quais já passou, sua condição econômica etc.
Campo familiar: Verifica-se se o suspeito é casado ou vive em união estável, se tem filhos, se os membros da família já passaram por alguma tragédia, qual o grau de instrução deles.
Campo individual: Investiga-se nome, prenome, filiação, se é filho biológico ou adotivo, se já foi tutelado ou curatelado, se tem algum tipo de vício ou apresenta alguma enfermidade mental.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 137-138).
	
	C
	Campo familiar, campo social, campo individual.
	
	D
	Campo familiar, campo individual, campo social.
	
	E
	Campo individual, campo familiar, campo social.
 Inquérito Policial
Considere que Mariana foi estuprada e morta em sua residência, na cidade de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul. A autoridade policial soube do ocorrido pela denúncia de um vizinho de Mariana, que sentiu um cheiro estranho vindo da casa.
A polícia, sem qualquer justificativa, compareceu ao local apenas no dia seguinte, quando a imprensa já havia tomado ciência do ocorrido e contaminado o local do crime, destruindo diversas provas, dificultando ou mesmo impedindo a investigação.
Ante esses fatos, pode-se afirmar que a autoridade policial:
	
	A
	Descumpriu disposição legal do Código de Processo Penal.
A autoridade policial tem o dever legal de ir ao local logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a fim de preservá-lo, nos termos do art. 6º, inc. I do Código de Processo Penal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 122).
Assim, ao não fazê-lo, a autoridade descumpriu a lei.
Observação: não seria necessário decorar o artigo da lei, mas sim compreender que se trata de uma norma sobre processo penal (logo, do Código de Processo Penal).
	
	B
	Descumpriu disposição legal do Código de Processo Civil.
	
	C
	Descumpriu disposição legal do Código Civil.
	
	D
	Descumpriu disposição legal do Código Penal.
	
	E
	Não descumpriu qualquer disposição normativa.
 Inquérito Policial
O Inquérito Policial (IP) no Brasil remonta a 1871. O IP estava previstono Decreto imperial nº 4.824/1871, com basicamente a mesma função dos dias atuais. Na redação original da época, o ato legal assim previa: 
“Art. 38. Os Chefes, Delegados e Subdelegados de Policia, logo que por qualquer meio lhes chegue a noticia de se ter praticado algum crime commum, procederão em seus districtos ás diligencias necessarias para verificação da existencia do mesmo crime, descobrimento de todas as suas circumstancias e dos delinquentes.”(BRASIL. Decreto nº 4.824, de 22 de novembro de 1871. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/historicos/dim/dim4824.htm>. Acesso em: 28 nov. 2017.)
Atualmente, de que forma pode ter início o Inquérito Policial?
	
	A
	Somente mediante notícia veiculada em canal de comunicação oficial.
	
	B
	Somente mediante notícia veiculada em mídia impressa, radiofônica ou televisiva.
	
	C
	Somente mediante a notícia trazida por algum interessado no fato.
	
	D
	De ofício, por delação ou requisição da autoridade competente, entre outros.
O Inquérito Policial pode ser iniciado: (i) de ofício; (ii) por provocação do ofendido; (iii) via delação de terceiro; (iv) mediante requisição da autoridade competente; ou (v) por meio de lavratura de ato de prisão em flagrante.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.)
	
	E
	Somente por lavratura do auto de prisão em flagrante ou de ofício.
 Inquérito Policial
O inquérito policial não é um processo, mas uma peça informativa. Por isso, “não se presta à condenação de quem quer que seja”, mas fornece elementos para eventual ação penal futura. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Assinale a alternativa correta sobre o inquérito policial:
	
	A
	O inquérito policial constitui a peça inicial de toda ação penal.
	
	B
	O inquérito policial é necessário para a propositura de ação penal.
	
	C
	A ação penal poderá ser instaurada independentemente de inquérito policial.
O inquérito policial (IP) é dispensável para a propositura de ação penal. Se o Ministério Público constatar que já há elementos que o habilitem a promover a ação penal, deverá dispensar o IP e oferecer denúncia no prazo de 15 dia s (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 94-95).
 
O Inquérito Policial pode ser iniciado: (i) de ofício; (ii) por provocação do ofendido; (iii) via delação de terceiro; (iv) mediante requisição da autoridade competente; ou (v) por meio de lavratura de ato de prisão em flagrante. Não é qualquer pessoa, portanto, que pode iniciá-lo.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.)
	
	D
	Qualquer pessoa pode iniciar um inquérito policial.
	
	E
	O processo penal deve ser anulado caso não seja precedido de inquérito policial.
 Inquérito Policial
Como estudamos na disciplina, o contraditório está atrelado ao princípio do audiatur et altera pars, sendo dever do magistrado conferi-lo às partes na audiência.
O princípio do audiatur et altera pars no processo penal impõe que:
	
	A
	As partes não sejam ouvidas, para não influenciarem o juiz.
	
	B
	A defesa (isto é, o réu) não seja ouvida, para não influenciar o juiz.
	
	C
	O agente da acusação (normalmente o Ministério Público) não seja ouvido, para assegurar a plena defesa.
	
	D
	 a outra parte (ambas as partes) seja também ouvida; e, para haver imparcialidade no julgamento, deve-se ouvir a defesa depois da acusação.
O princípio do audiatur et altera pars preceitua que a outra parte seja também ouvida (ou seja, ambas as partes sejam ouvidas); e, para haver imparcialidade no julgamento, deve-se ouvir a defesa depois da acusação.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 43.)
	
	E
	Que ambas as partes sejam ouvidas, sendo que, para haver imparcialidade e justiça no julgamento, deve-se ouvir a acusação depois da defesa.
Inquérito Policial
Em um caso de morte, a autoridade policial que chega ao local pode ter dúvidas se houve homicídio (que deve ser investigado) ou suicídio (que não constitui crime). Assim, caso um inquérito policial tenha sido instaurado sob suspeita de homicídio e, ao final, concluir-se ter havido suicídio, não deverá ser instaurado um processo penal.
Pergunta-se: a autoridade policial pode arquivar o Inquérito Policial?
	
	A
	Sim, desde que a requerimento do Ministério Público.
	
	B
	Sim, desde que a mando do juiz de Direito.
	
	C
	Não, mas pode opinar pelo arquivamento.
Somente o juiz pode arquivar o Inquérito Policial, mediante promoção (ato favorável nesse sentido) do Ministério Público (MP) (arts. 17, 18 e 28 do CPP).
No relatório final, o delegado pode apenas opinar pelo arquivamento, o que não vincula o MP. A opinião do MP também não determina o arquivamento, pois essa decisão cabe ao juiz.
Em caso de ser instaurado inquérito para investigar homicídio e ao final se concluir que ocorreu suicídio, deve igualmente enviar os autos ao Ministério Público, para que seja oportunamente arquivado pelo juízo.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 95.)
	
	D
	Não, e também não pode opinar a respeito.
	
	E
	Sim, uma vez que constate ser caso de arquivamento.
Inquérito Policial
De acordo com determinado princípio processual penal, a autoridade policial não pode desistir de suas investigações e o Ministério Público não pode desistir da ação penal.
Qual é o princípio que determina a impossibilidade de tal desistência?
	
	A
	Princípio do contraditório.
	
	B
	Princípio da ampla defesa.
	
	C
	Princípio do duplo grau de jurisdição.
	
	D
	Princípio da inadequação.
	
	E
	Princípio da indisponibilidade.
Pelo princípio da indisponibilidade, a autoridade policial não pode desistir de suas investigações e o Ministério Público não pode desistir da ação penal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 47).
 Inquérito Policial
O art. 184 do Código de Processo Penal afirma: “Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.”
Acerca do exame do corpo de delito, assinale V para o que for verdadeiro e F para o que for falso e, em seguida, assinale a alternativa que aponta a sequência correta:
(   ) Se um envolvido requerer a realização do exame, ele não pode ser negado.
(   ) Se um envolvido requerer a realização do exame, ele só pode ser negado pelo juiz da causa.
(   ) Pode ser realizado o exame no infrator e na vítima, conforme o caso.
(   ) O infrator é obrigado, quando solicitado, a se submeter ao exame.
	
	A
	F, V, V, F.
	
	B
	V, F, V, V.
	
	C
	V, F, F, V.
	
	D
	V, F, V, F.
O art. 184 do Código de Processo Penal afirma: “Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.” Desta maneira, “o exame de corpo de delito, uma vez requerido por qualquer dos envolvidos, não poderá ser negado”.
O exame pode ser realizado tanto na vítima quanto no infrator, conforme o caso,e o infrator não pode ser obrigado a se submeter ao exame, pelo princípio do nemo tenetur se detegere.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 135.)
	
	E
	F, V, V, V.
Inquérito Policial
Pode-se conceituar polícia como “a atividade administrativa tendente a assegurar a ordem, a paz interna, a harmonia e, mais tarde, o órgão que zela pela segurança dos cidadãos”. As atividades de polícia podem ser classificadas em três espécies: administrativa, judiciária e ostensiva. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
De acordo com o texto e com os estudos realizados, diga a qual espécie de polícia corresponde a descrição: "sua atuação não está diretamente vinculada à produção de provas no processo penal, pelo contrário, sua atuação acontece antes de ocorrer a infração penal, pois tem o objetivo de evitá-la. É caracterizado pela adoção de uniforme e viaturas de fácil identificação, uma vez que sua efetividade é alcançada quando consegue inibir a prática de condutas ilícitas e proporcionar sensação de segurança à sociedade". (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
	
	A
	Polícia administrativa.
	
	B
	Polícia judiciária.
	
	C
	Polícia ostensiva.
A polícia ostensiva tem atuação antes de ocorrer a infração penal, pois tem o objetivo de evitá-la. É caracterizado pela adoção de uniforme e viaturas de fácil identificação, uma vez que sua efetividade é alcançada quando consegue inibir a prática de condutas ilícitas e proporcionar sensação de segurança à sociedade (GARCIA, Flúvio Cardinelle.  Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 58).
	
	D
	Polícia política.
	
	E
	Polícia fardada.
Inquérito Policial
“A verdade real é aquela que mais se aproxima da realidade dos fatos.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
O que prenuncia o princípio da verdade real?
	
	A
	Basta que os fatos tenham aparência de verdade, não importando a verdade real.
	
	B
	O juiz deve averiguar os fatos além dos limites artificiais da verdade formal.
O princípio da verdade real impõe que o juiz deve averiguar os fatos além dos limites artificiais da verdade formal, ou seja, daquilo que os sujeitos processuais levam ao processo criminal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 44).
	
	C
	Somente as provas levadas ao processo criminal pelo autor devem ser consideradas.
	
	D
	Somente devem ser consideradas as provas levadas ao processo criminal pelo réu.
	
	E
	Toda verdade deve ser documentada por escrito, sob pena de não ser válida.
Inquérito Policial
Via de regra, o flagrante é lavrado pela autoridade policial. A elaboração do auto de prisão em flagrante é feito em uma única peça, com texto corrido, devendo ter quatro elementos: 
a) Preâmbulo
b) Conteúdo
c) Condutor
d) Testemunhas
Associe esses elementos às suas respectivas descrições. Depois, assinale a alternativa com a ordem correta: 
(   ) Pessoa que conduziu o preso à presença da autoridade.
(   ) Nele constará data e local de lavratura.
(   ) Após ser colhido o compromisso legal, contém as oitivas das pessoas.
(   ) Devem ser testemunhas do fato.
	
	A
	a, b, c, d.
	
	B
	c, b, a, d.
	
	C
	c, a, b, d.
a) Preâmbulo: nele constará data e local de lavratura.
b) Conteúdo: após ser colhido o compromisso legal, contém as oitivas das pessoas.
c) Condutor: pessoa que conduziu o preso à presença da autoridade.
d) Testemunhas: devem ser testemunhas do fato.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 111.)
	
	D
	c, d, b, a.
	
	E
	b, a, c, d.
Inquérito Policial
O Inquérito Policial deve ser finalizado por meio de um relatório final feito pelo delegado de polícia, que explanará de forma objetiva e impessoal o que foi investigado, remetendo-o ao juízo competente para que o juiz dê vista ao Ministério Público. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
O Ministério Público, em posse do relatório final, deverá tomar uma decisão dentre quatro possibilidades. Assinale as assertivas que indicam algumas dessas possibilidades legais e assinale a alternativa correta:
I. Condenar o indiciado.
II. Requerer o arquivamento.
III. Arquivar o Inquérito Policial.
IV. Oferecer a denúncia.
	
	A
	São corretos apenas os itens I, III e IV.
	
	B
	São corretos apenas os itens I, II e IV.
	
	C
	São corretos apenas os itens I e IV.
	
	D
	São corretos apenas os itens II e IV.
Encerradas as investigações policiais, o Inquérito Policial é enviado ao Ministério Público, que poderá: (i) oferecer a denúncia; (ii) requerer a extinção da punibilidade; (iii) requerer o retorno dos autos à polícia judiciária para continuidade da investigação, informando as diligências a serem realizadas; ou (iv) requerer o arquivamento.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 149.)
	
	E
	São corretos apenas os itens III e IV.
Inquérito Policial
Leia abaixo a notícia de uma chacina: 
“A técnica em contabilidade Isamara Filier, de 41 anos, registrou quatro boletins de ocorrência contra o ex-marido Sidnei Ramis de Araújo, de 46, por crimes de agressão e ameaça, além de denunciá-lo por abuso sexual contra o filho na Justiça. As queixas na polícia começaram em 2012 e foram até 2015. Na noite de réveillon, ele matou a ex-mulher, o filho, João Victor, de 8, e mais dez pessoas que comemoravam o ano-novo na casa de parentes dela, em Campinas, São Paulo. Depois, Araújo se matou.” (Fonte: HISAYASU Alexandre; RAMIREZ, Alenita. Mulher prestou cinco queixas contra autor de chacina em Campinas. 02 jan. 2017. Disponível em: <http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/mulher-prestou-cinco-queixas-contra-autor-de-chacina-em-campinas/>. Acesso em: 27 nov. 2017.)
Qual é o limite de vítimas que pode haver na investigação de um ou mais criminosos em um Inquérito Policial (IP)?
	
	A
	Não há limites pré-definidos para a quantidade de vítimas que podem constar em um IP.
Não há limite legal para a investigação, até porque o procedimento do inquérito policial é livre, de caráter inquisitivo e não sujeito a nulidades.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 92.) 
Em termos de lógica, se houvesse limite de vítimas, um agente que houvesse lesado mais de determinado número de pessoas em um ato criminoso não poderia ser investigado!
	
	B
	Três.
	
	C
	Cinquenta.
	
	D
	Vinte e cinco.
	
	E
	Oitenta e duas.
Inquérito Policial
Conforme a obra da disciplina, leia o conceito abaixo e diga, precisamente, a que ele se refere:
É o “conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial para obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovem a materialidade das infrações penais investigadas, permitindo, assim, ao Ministério Público (nos crimes de ação penal pública) e ao ofendido (nos crimes de ação penal privada) o oferecimento da denúncia e da queixa-crime.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
	
	A
	Investigação.
	
	B
	Diligências.
	
	C
	Inquérito policial.
Trata-se do inquérito policial, na definição de Norberto Avena apresentada no livro.
Não é, tecnicamente, “investigação” ou “investigação policial” pois a investigação é o termo genérico para as diligências, sendo que a formalização necessária no conceito trazido traduz-se no inquérito. (GARCIA, FlúvioCardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 90.)
	
	D
	Investigação policial.
	
	E
	Processo penal.
Inquérito Policial
O pedido de arquivamento de um Inquérito Policial, seja parcial (de apenas algumas pessoas ou condutas), seja total, deve ser justificado pelo Ministério Público.
Quando o Ministério Público deixa de incluir na denúncia um ou outro fato investigado no Inquérito Policial, sem, contudo, qualquer justificativa, ocorre o:
	
	A
	Arquivamento definitivo.
	
	B
	Arquivamento abstrato.
	
	C
	Arquivamento implícito, que é uma possibilidade legal do Ministério Público.
	
	D
	Arquivamento implícito, que não tem previsão legal.
Quando o Ministério Público (MP) deixa de incluir na denúncia um ou outro fato investigado no Inquérito Policial, sem, contudo, qualquer justificativa, ocorre o arquivamento implícito, que não tem previsão legal e caracteriza omissão injustificada do MP.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150).
	
	E
	Arquivamento indireto ou transverso, que é uma omissão justificada do Ministério Público.
Inquérito Policial
Um homem, Carolíngio, perdeu o braço por uma luta de faca contra uma mulher, Daiana. Esse fato resultou em processo criminal movido pelo Ministério Público contra Daiana sob a acusação de lesão corporal grave. Carolíngio não quer que ela seja presa.
Acerca da condenação ou absolvição do acusado em um processo penal por crime de ação penal pública incondicionada:
	
	A
	A vontade do ofendido irá determinar se o acusado será preso ou não.
	
	B
	A vontade do ofendido irá determinar se o acusado será condenado ou absolvido.
	
	C
	A vontade do ofendido irá determinar a quantidade da pena a ser aplicada em caso de condenação.
	
	D
	A vontade do ofendido não tem força determinante sobre o processo penal em tal crime.
O autor da ação penal pública incondicionada é o Ministério Público, não o ofendido. O ofendido não tem poder em tal ação para determinar o futuro do acusado, mas nada impede de se manifestar. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103).
	
	E
	O ofendido não tem direito de expressar sua vontade.
 
Inquérito Policial
“[O] estado de inocência de qualquer pessoa é indisponível e irrenunciável, devendo ser respeitado, sobretudo, por manter relação direta com o princípio da dignidade da pessoa humana.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, destaques no original.)
Sobre o princípio da presunção de inocência acima explicado, pode-se afirmar que:
	
	A
	O princípio da presunção de inocência não se aplica ao inquérito policial.
	
	B
	O princípio da presunção de inocência somente se aplica ao processo penal.
	
	C
	O ser humano é inocente até que seja condenado criminalmente.
O ser humano é inocente até que seja condenado criminalmente e, mais particularmente, com trânsito em julgado (sem mais direito a recurso).
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 35.)
	
	D
	Se uma pessoa for condenada por um crime, será devedora ao Estado até o fim de sua vida.
	
	E
	A pessoa condenada perde para sempre seu estado de inocência.
 Inquérito Policial
O Inquérito Policial deve ser finalizado por meio de um relatório final feito pelo delegado de polícia, que explanará de forma objetiva e impessoal o que foi investigado, remetendo-o ao juízo competente para que o juiz dê vista ao Ministério Público. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Analise as assertivas e marque V para verdadeiro e F para falso.
Com o recebimento do relatório final, o promotor pode:
(   ) Oferecer a denúncia.
(   ) Realizar diligências.
(   ) Solicitar diligências.
(   ) Arquivar diretamente.
A sequência correta é:
	
	A
	V, V, F, V.
	
	B
	V, F, V, F.
	
	C
	V, V, V, F.
O promotor poderá oferecer a denúncia, realizar diligências, solicitar diligências ou pedir o arquivamento.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147.)
	
	D
	V, F, V, V.
	
	E
	F, V, V, V.
 Inquérito Policial
O Estado estruturou a segurança no Brasil em dois níveis: federal e estadual. A esfera federal tem seus órgãos subordinados à presidência da República, e a esfera estadual tem seus órgãos subordinados aos respectivos governadores.
São órgãos federais da Segurança Pública brasileira apenas:
	
	A
	A presidência da República, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal.
	
	B
	A Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.
	
	C
	A Polícia Civil, a Polícia Federal e a Polícia Militar.
	
	D
	A Polícia Civil, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
	
	E
	A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal.
São órgãos federais da Segurança Pública brasileira apenas a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 59).
Inquérito Policial
O Inquérito Policial (IP) no Brasil remonta a 1871. O IP estava previsto no Decreto imperial nº 4.824/1871, com basicamente a mesma função dos dias atuais. Na redação original da época, o ato legal assim previa:
“Art. 38. Os Chefes, Delegados e Subdelegados de Policia, logo que por qualquer meio lhes chegue a noticia de se ter praticado algum crime commum, procederão em seus districtos ás diligencias necessarias para verificação da existencia do mesmo crime, descobrimento de todas as suas circumstancias e dos delinquentes.”(BRASIL. Decreto nº 4.824, de 22 de novembro de 1871. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/historicos/dim/dim4824.htm>. Acesso em: 28 nov. 2017.)
Atualmente, de que forma pode ter início o Inquérito Policial?
	
	A
	Somente mediante notícia veiculada em canal de comunicação oficial.
	
	B
	Somente mediante notícia veiculada em mídia impressa, radiofônica ou televisiva.
	
	C
	Somente mediante a notícia trazida por algum interessado no fato.
	
	D
	De ofício, por delação ou requisição da autoridade competente, entre outros.
O Inquérito Policial pode ser iniciado: (i) de ofício; (ii) por provocação do ofendido; (iii) via delação de terceiro; (iv) mediante requisição da autoridade competente; ou (v) por meio de lavratura de ato de prisão em flagrante.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98.)
	
	E
	Somente por lavratura do auto de prisão em flagrante ou de ofício.
Inquérito Policial
Poder de polícia pode ser conceituado como “a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado”. As atividades de polícia podem ser classificadas em três espécies: administrativa, judiciária e ostensiva. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
De acordo com o texto e com os estudos realizados, diga a qual espécie de polícia corresponde a descrição: "esta espécie de polícia tem caráter repressivo, visando auxiliar a Justiça. A atuação ocorre após a prática de uma infração penal, com o intuito de colher elementos que esclareçam a prática do fato delituoso para a possível instauração de ação penal contra os responsáveis. Trata-se de uma atividade investigativa cuja função é colher provas para o órgão acusatório, a fim de que o Judiciário as avalieno futuro". (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
	
	A
	Polícia fardada.
	
	B
	Polícia administrativa.
	
	C
	Polícia judiciária.
A polícia judiciária tem caráter repressivo, visando auxiliar a Justiça. A atuação ocorre após a prática de uma infração penal, com o intuito de colher elementos que esclareçam a prática do fato delituoso para a possível instauração de ação penal contra os responsáveis. Trata-se de uma atividade investigativa cuja função é colher provas para o órgão acusatório, a fim de que o Judiciário as avalie no futuro (GARCIA, Flúvio Cardinelle.  Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 57-58).
	
	D
	Polícia ostensiva.
	
	E
	Polícia política.
Inquérito Policial
Pelo princípio da ampla defesa, o acusado tem o direito de presença, que assegura o acompanhamento dos atos de instrução. Ainda, segundo esse princípio:
	
	A
	O acusado, desde que solto, tem o direito de comparecer em todos os atos processuais, sempre sob a égide do contraditório.
	
	B
	O acusado, embora preso, tem o direito de presenciar os atos processuais, sob pena de nulidade absoluta.
O acusado, embora preso, tem o direito de presenciar os atos processuais, sob pena de nulidade absoluta.
A autodefesa, que é aquela exercida pelo próprio acusado em momentos fundamentais do processo, se trata de um direito renunciável e facultativo.
A defesa técnica é obrigatória, pois sem ela não há ampla defesa.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 41-42).
	
	C
	O acusado é obrigado a comparecer a todos os atos do processo e sempre se pronunciar quando tiver a oportunidade.
	
	D
	Somente os acusados presos têm o direito de exercer a autodefesa, pois os demais têm defesa técnica.
	
	E
	O acusado não precisa contar com defesa técnica.
Inquérito Policial
“Não é possível que uma investigação policial perdure indefinidamente no tempo, tampouco que acabe sem a apresentação de um relatório circunstanciado sobre os principais atos investigativos e elementos de convicção coletados. Via de regra, há prazos estipulados em lei para o término das investigações, os quais podem variar conforme o delito investigado. Outrossim, exige-se a apresentação de um relatório final, elaborado pela autoridade policial, no qual devem estar registrados os fatos investigados, as principais diligências realizadas, os elementos informativos colhidos e, ao final, as conclusões do delegado de polícia quanto à materialidade do delito e aos indícios de autoria.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Acerca dos prazos no inquérito policial em âmbito estadual, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Se o investigado estiver em liberdade, o prazo para conclusão é de 30 dias, podendo ser prorrogado por prazo estipulado pelo juiz.
II. Se o investigado estiver preso, o prazo para conclusão é de apenas 10 dias, improrrogáveis.
III. Se o investigado estiver em liberdade, o prazo para conclusão é de 10 dias, improrrogáveis.
IV. Se o investigado estiver preso, o prazo para conclusão é de 30 dias, prorrogáveis.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	A
	Estão corretas apenas as assertivas I e II.
Se o investigado estiver em liberdade, o prazo para conclusão é de 30 dias, podendo ser prorrogado por prazo estipulado pelo juiz.
Se o investigado estiver preso, o prazo para conclusão é de apenas 10 dias, improrrogáveis.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 144).
	
	B
	Estão corretas apenas as assertivas I e III.
	
	C
	Estão corretas apenas as assertivas II e III.
	
	D
	Estão corretas apenas as assertivas II e IV.
	
	E
	Apenas a assertiva IV está correta.
- Inquérito Policial
Quando tratamos da coleta das evidências para elucidação de fatos criminosos e suas circunstâncias, falamos também de busca e apreensão.
Sobre a busca e a apreensão, analise as explicações abaixo e assinale a alternativa que contém as assertivas corretas:
I. Busca é a diligência para encontrar pessoa ou coisa.
II. Busca e apreensão são expressões sinônimas.
III. Busca é o exato antônimo de apreensão.
IV. Apreensão é a prisão ou a apreensão da coisa ou pessoa encontrada.
 
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	I e IV, apenas.
Busca é a diligência para encontrar pessoa ou coisa.
Apreensão é a prisão ou a apreensão da coisa ou pessoa encontrada.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 125).
	
	C
	II e IV, apenas.
	
	D
	I e III, apenas.
	
	E
	III e IV, apenas.
Inquérito Policial
Sobre as medidas cautelares, lemos: “A regra, portanto, é a liberdade, e a prisão preventiva é a exceção. As medidas cautelares diversas da prisão devem ser aplicadas preferencialmente. Apenas quando estas não foram cabíveis, a prisão preventiva poderá então ser decretada.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
De acordo com os estudos da disciplina sobre o tema, afirma-se que:
	
	A
	Há somente uma modalidade de medida cautelar: a prisão preventiva.
	
	B
	Há somente uma modalidade de medida cautelar: a prisão domiciliar.
	
	C
	A prisão é a única modalidade de medida cautelar, tendo diversas espécies.
	
	D
	A única medida cautelar é a monitoração eletrônica.
	
	E
	As medidas cautelares podem ser aplicadas ainda que não tenha havido prisão em flagrante.
Há a medida cautelar de prisão e medidas cautelares diversas da prisão, como diz o enunciado. As medidas cautelares podem ser aplicadas ainda que não tenha havido prisão em flagrante.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 182).
Legalmente, estão previstas no art. 319 do Código de Processo Penal, verbis:
“Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco o de novas infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal ) e houver risco de reiteração;
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;
IX - monitoração eletrônica.”
 Inquérito Policial
A condução de uma pessoa surpreendida em flagrante deve ser acompanhada, entre outras coisas, de sua oitiva.
Conforme a obra da disciplina, que circunstâncias podem impedir que o agente conduzido seja ouvido?
I. Por estar ele embriagado.
II. Devido ao fato de ser estrangeiro.
III. Por ser maior de 60 anos.
IV. Por estar impedido de falar. 
É correto apenas o que se afirma em:
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	I, II e III, apenas.
	
	C
	I, II e IV, apenas.
O conduzido pode não ser ouvido:
I. Porestar ele embriagado.
II. Devido ao fato de ser estrangeiro.
IV. Por estar impedido de falar.
Não há nenhum impedimento por mera razão da idade.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 113).
	
	D
	II, III e IV, apenas.
	
	E
	II e IV, apenas.
 Inquérito Policial
Veja o trecho de notícia:
“Trancada ação penal contra advogado que representou contra delegada
A representação contra delegada, por si só, não constitui crimes de injúria ou difamação. Esse foi o entendimento aplicado pela 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia ao extinguir ação penal contra um advogado por ter apresentado uma representação na Corregedoria da Polícia Civil da Bahia contra uma delegada.”
(Fonte: REVISTA Consultor Jurídico. Trancada ação penal contra advogado que representou contra delegada. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-set-14/trancada-acao-penal-advogado-representou-delegada>. Acesso em: 01 dez. 2017.)
De acordo com os estudos da disciplina, a ação penal indevida e sem justa causa:
	
	A
	Será sempre trancada de ofício pela autoridade policial.
	
	B
	Será sempre trancada de ofício pelo magistrado competente para a causa.
	
	C
	Pode ser trancada por meio de habeas corpus.
De acordo com os estudos da disciplina, a ação penal indevida e sem justa causa pode ser trancada por meio de habeas corpus, e assim também ocorre com o inquérito policial e o termo circunstanciado que não tenham justa causa.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 164-165).
	
	D
	É lícita, portanto, nada pode ser feito.
	
	E
	Deve ser trancada por meio do recurso de apelação.
 Inquérito Policial
Quando ocorre uma prisão em flagrante, segue-se um procedimento para a lavratura do auto de prisão. Acerca deste procedimento, analise as fases abaixo e coloque-as na ordem:
A. Ouve-se o condutor (aquele que deu a voz de prisão ao agente criminoso).
B. São ouvidas as testemunhas da conduta delituosa. 
C. Será ouvida a vítima, quando possível.
A sequência correta é:
	
	A
	A, B, C.
Primeiro, ouve-se o condutor (aquele que deu a voz de prisão ao agente criminoso).
Depois, são ouvidas as testemunhas da conduta delituosa.
Logo depois ocorrerá a oitiva da vítima, quando possível.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 202).
	
	B
	B, C, A.
	
	C
	C, B, A.
	
	D
	A, C, B.
	
	E
	B, A, C.
 Inquérito Policial
O termo circunstanciado é um ato administrativo e deve, para sua validade, apresentar cinco elementos essenciais. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Assinale os itens que contemplem elementos que deve ter o termo circunstanciado. Depois, assinale a alternativa correta:
I. Forma ilegal e não prevista em lei.
II. Incompetência da autoridade.
III. Finalidade.
IV. Motivo.
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	I, II e III, apenas.
	
	D
	II, III e IV, apenas.
	
	E
	III e IV, apenas.
“O termo circunstanciado é um ato administrativo e deve, para sua validade, apresentar cinco elementos essenciais:
1. objeto lícito;
2. forma legal;
3. competência da autoridade;
4. motivo; e
5. finalidade.
“O motivo se refere à existência suficientemente caracterizada de uma infração penal qualificada como de pequeno potencial ofensivo. A finalidade do termo circunstanciado é de propor elementos, somados à prova técnica requisitada, a fim de elucidar a formação da opinio delicti do Ministério Público (MP) para a propositura da ação penal ou de outra previsão descrita em lei especial.”
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 163-164. Destaques no original.)
Inquérito Policial
Acerca dos atos que envolvem a instrução criminal, especialmente no juizado especial criminal, analise o conceito abaixo e assinale a alternativa a que corresponde:
“É uma peça semelhante a um boletim de ocorrência policial, devendo conter a qualificação dos envolvidos na prática do fato criminoso e um relatório sumário, com todos os dados considerados fundamentais para a individualização dos fatos e a indicação do rol de testemunhas.”
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017.)
	
	A
	Boletim de ocorrência.
	
	B
	Termo circunstanciado.
O termo circunstanciado é uma peça semelhante a um boletim de ocorrência policial, devendo conter a qualificação dos envolvidos na prática do fato criminoso e um relatório sumário, com todos os dados considerados fundamentais para a individualização dos fatos e a indicação do rol de testemunhas. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica . Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 163.)
	
	C
	Inquérito Policial.
	
	D
	Crime.
	
	E
	Contravenção penal.
 Inquérito Policial
“Tipos penais” são a previsão legal de crimes e sua punição. Teoricamente, todos os tipos penais existem para proteger algum valor individual ou social, o que significa dizer que o legislador cria leis penais para proteger valores.
De acordo com os estudos da disciplina, qual é o valor protegido pela punição legal do crime de certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, caput, do Código Penal)?
	
	A
	A dignidade sexual da criança e do adolescente.
	
	B
	A biodiversidade da região na qual é perpetrado esse crime.
	
	C
	O descrédito das instituições financeiras e cedentes de crédito.
	
	D
	A igualdade do homem e da mulher perante a lei e as instituições do Estado.
	
	E
	A crença na veracidade e na autenticidade dos atestados ou certidões emitidas por órgãos públicos. 
O valor protegido pela punição legal do crime de certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, caput, do Código Penal) é a crença na veracidade e na autenticidade dos atestados ou certidões emitidas por órgãos públicos. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 279).
 
Inquérito Policial
Considere o seguinte exemplo de flagrante:
“Pedro, inimigo de Mauro, coloca no carro deste uma quantia considerável de entorpecentes, para depois abordá-lo ao lado de Caio, policial, a fim de darem voz de prisão em flagrante pelo transporte de drogas.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
O tipo de flagrante visto no exemplo, claramente ilegal, é denominado:
	
	A
	Flagrante retardado.
	
	B
	Flagrante forjado.
O flagrante forjado é um flagrante artificial, pois é integralmente composto por terceiros. É um fato atípico (não criminoso), tendo em vista que a pessoa “flagrada” jamais pensou ou agiu para compor qualquer trecho da infração penal.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 198-199).
	
	C
	Flagrante provocado.
	
	D
	Flagrante presumido.
	
	E
	Flagrante preparado.
Inquérito Policial
A prisão preventiva é, por lei, exceção! “A regra, portanto, é a liberdade, e a prisão preventiva é a exceção.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) traz o seguinte gráfico de pessoas presas (dados de janeiro de 2017):
(Fonte: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Reunião Especial de Jurisdição. 2017. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2017/02/b5718a7e7d6f2edee274f93861747304.pdf>. Acesso em: 04 dez. 2017.)
Descrição da imagem: Total de presos no Brasil: 654.372. Condenados, 433.318, 66%; provisórios: 221.054,34%.
Comparando a excepcionalidade legal da prisão preventiva e os dados do CNJ trazidos neste enunciado (exclusivamente), pode-se deduzir corretamente que:
	
	A
	A prisão preventiva é raramente aplicada no país.
	
	B
	Somente pessoas ricas têm prisão preventiva decretada contra si.
	
	C
	A maior parte das pessoas presas preventivamente é de classes sociais mais baixas.
	
	D
	Praticamente um terço das pessoas presas não foram definitivamente condenadas.
Há uma grande quantidade de pessoas presas preventivamente, sem que tenham sido definitivamente condenadas, enquanto a lei diz que a prisão preventiva é exceção. 
Questão acima de tudo interpretativa, baseada no material: GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 182.
Os dados trazidos não permitem aduzir a classe social das pessoas presas.
	
	E
	Flagrante presumido.
- Inquérito Policial
A falsidade de documento pode ser ideológica ou material, conforma e explanação de Garcia:
“Na falsidade material, a própria forma do documento, no todo ou em parte, é alterada ou, ainda, o agente pode forjar um documento, criando um documento novo. Na falsidade ideológica, a forma do documento é verdadeira, mas seu conteúdo é falso: a ideia ou declaração que o documento contém não corresponde à verdade.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Conhecendo a distinção, analise os crimes abaixo e classifique-os em falsidade material (M) ou falsidade ideológica (I); depois, assinale a ordem correta:
(   ) Crime de falsificação de documento particular (art. 298 do CP).
(   ) Crime de falsificação de documento público (art. 297 do CP).
(   ) Crime de certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, caput, do CP).
 
	
	A
	M, M, I.
Definição: GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 273.
(M) Crime de falsificação de documento particular (art. 298 do CP): p. 265.
(M) Crime de falsificação de documento público (art. 297 do CP): p. 257.
(I) Crime de certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, caput, do CP): p. 279.
	
	B
	I, M, M.
	
	C
	M, I, M.
	
	D
	I, M, I.
	
	E
	M, I, I.
Inquérito Policial
“A acareação [...] refere-se à diligência que permite à autoridade colocar, frente a frente, duas ou mais pessoas que, no curso da investigação ou do processo, tenham apresentado versões conflitantes sobre fatos ou circunstâncias relevantes”. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 133).
Acerca da acareação, assinale as assertivas corretas:
I. O juiz é obrigado a acarear as pessoas quando houver qualquer divergência entre os fatos.
II. Ela só pode ser realizada entre os acusados.
III. As pessoas acareadas são colocadas uma em frente da outra.
IV. A finalidade da acareação é explicar os pontos em desarmonia.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	I, II e IV, apenas.
	
	D
	II, III e IV, apenas.
	
	E
	III e IV, apenas.
A acareação pode ser realizada entre os acusados; entre acusados e testemunhas; entre acusados ou testemunhas e a pessoa ofendida; entre as vítimas ou, ainda, entre as testemunhas. As pessoas acareadas são colocadas uma em frente da outra, permanecendo a autoridade perto delas.
A finalidade da acareação é explicar os pontos em desarmonia.
(GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 133).
Inquérito Policial
“De forma objetiva, podemos conceituar prisão como a restrição da liberdade de uma pessoa mediante seu recolhimento em local designado para esse fim.” (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017).
Quais são as regras gerais para a efetivação da prisão?
	
	A
	Deve ser expedido um mandado pela autoridade judiciária, salvo na prisão em flagrante.
Como regras gerais para a efetivação da prisão, deve ser expedido um mandado pela autoridade judiciária, salvo na prisão em flagrante, quando o mandado é substituído pelo ato administrativo. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 212).
	
	B
	Deve ser expedido um mandado pela autoridade judiciária, sem exceção.
	
	C
	Deve haver um ato administrativo que autorize a prisão.
	
	D
	Somente o juiz pode fazer a prisão em flagrante, mas a condenação definitiva é decidida pela autoridade policial.
	
	E
	Deve ser expedido um mandado pelo delegado de polícia, mesmo na prisão em flagrante.
Inquérito Policial
Em regra, é preciso uma ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária para a detenção de alguém.
Qual é a exceção à regra que exige prévia ordem escrita e fundamentada para a prisão?
	
	A
	A prisão cautelar.
	
	B
	A prisão temporária.
	
	C
	A prisão preventiva.
	
	D
	A prisão domiciliar.
	
	E
	A prisão em flagrante.
As demais espécies (preventiva, que é o mesmo que cautelar, e temporária) necessitam de ordem fundamentada. A prisão domiciliar é uma modalidade de prisão. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 204).
Inquérito Policial
Como desdobramento do seu direito de exercer a legítima defesa, as pessoas presas são interrogadas.
Acerca do interrogatório do preso, analise as assertivas abaixo e assinale as corretas:
I. O interrogatório é constituído de duas partes: interrogatório de qualificação e interrogatório de mérito.
II. No interrogatório de mérito, o conduzido é indagado sobre seu nome, filiação, estado civil, naturalidade.
III. O preso não pode ser interrogado sobre seu nome e o nome dos seus pais.
IV. No interrogatório de qualificação, pergunta-se ao conduzido se é verdadeira a imputação e demais perguntas sobre o fato ou fatos imputados.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	A
	I, apenas.
I. O interrogatório é constituído de duas partes: interrogatório de qualificação e interrogatório de mérito.
No interrogatório de qualificação, o conduzido é indagado sobre seu nome, filiação, estado civil, naturalidade.
No interrogatório de mérito, pergunta-se ao conduzido se é verdadeira a imputação e demais perguntas sobre o fato ou fatos imputados. (GARCIA, Flúvio Cardinelle. Inquérito policial: uma visão panorâmica. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 112).
	
	B
	I, II e III, apenas.
	
	C
	I, II e IV, apenas.
	
	D
	II, apenas.
	
	E
	II e IV, apenas.

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