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Dicas e informações para remarcar ou cancelar uma passagem aérea

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⚑−Demétrius
um ano atrás
Resumindo, a ANAC ao invés de proteger o consumidor, só protege as companhias aéreas. Chega
a ser ridículo remarcar ou reembolsar uma passagem no Brasil.
Responder 8△ ▽
⚑−heleno neto
um ano atrás
Ótimo post e informações bastante relevantes para nós viajantes. Inclusive estou passando por um
grande problema agora, resgatei pelo Smiles passagens de ida e volta São Paulo a Vancouver e do
nada eles alteraram meu destino pra Toronto alegando que houve alterações nos vôos e não teria
como pegar a última conexão pra vancouver. Enfim, faz mais de 1 semana que reclamei e até
agora não fizeram nada! Se fosse ao contrário e eu precisasse mudar teria que pagar uma multa
exorbitante, mas como são eles, o que me resta é esperar.
Responder△ ▽ 1
⚑−Abel Zimberknopf 
um ano atrás
> heleno neto
Eu havia resgatado tambem pelo smiles passagem para Miami e algum tempo antes do voo a
gol havia começado a mexer nas datas pois estava parando de viajar para lá. Eles trocaram meu
voo de horário e eu disse que não queria e eles me colocaram em voo da delta. Foram muitos
simpáticos e prestativos no atendimento, apesar de ter levado alguns dias para a solução.
Imagino que você aguardando tambem terá uma solução satisfatória! Boa viagem!
Responder△ ▽
⚑−heleno neto 
um ano atrás
> Abel Zimberknopf
Amém! Espero que resolvam e que não alterem as datas pois já estou com meu cronograma
bem apertado.
Responder△ ▽
⚑−Leonardo Cassol 
um ano atrás
> heleno neto
Geralmente eles resolvem. Mas anda bem demorado mesmo.
Responder△ ▽
⚑−Abel Zimberknopf
um ano atrás
Muito boas as informações! Gostaria, se possível, de informações tambem dos seguros de cartões
de crédito que cobrem esse tipo de enventualidade de possível perda de voo. Obrigado!
Responder△ ▽
⚑−Leonardo Dainese Martins
um ano atrás
Achei que poderia ser comentado sobre o artigo 49 do código de defesa do consumidor, que fala
sobre a desistência em até 7 dias.
Responder 2△ ▽
⚑−Leonardo Cassol 
um ano atrás
> Leonardo Dainese Martins
Oi Leo, infelizmente as companhias insistem que o artigo 49 não se aplica ao transporte aéreo e
não cumprem ele. Poucas empresas que operam no Brasil aceitam, mesmo assim em
determinados casos, e apenas o cliente reclamar no Procon, Consumidor.gov etc. Não dá para
contar com isso, enquanto não houver uma decisão que obrigue as empresas a seguir o CDC
nesse aspecto, a não ser que você esteja disposto a ingressar com uma ação na justiça.
Responder 1△ ▽
⚑−Enge Embi 
um ano atrás edited
> Leonardo Cassol
As companhias insistem porque a Anac deixa e não as multa de maneira efetiva! É lógico que
o artigo 49 se aplica ao transporte aéreo, a relação entre o passageiro e a empresa é
consumerista. Aliás, o fato de a Anac ter criado essa regra de 24 horas só piorou tudo. Como
se uma resolução de uma agência reguladora fosse superior a uma lei ordinária federal que é
o CDC. Lamentável. Tive que ingressar na justiça contra a Latam, ganhei, lógico (isso é
ganho certo na justiça). No nosso país é matando um leão por dia.
Responder 3△ ▽
⚑−Leonardo Cassol 
um ano atrás
> Enge Embi
Perfeito!
Responder△ ▽
⚑−Ozeias Souza 
um ano atrás
> Leonardo Cassol
Leo! Passei por uma situação que ainda não vi relatada aqui. Fiz o cartão Smiles Platinum BB
depois de um post que vi aqui, embora as taxas sejam exorbitantes estou adorando o cartão.
Acontece que no embarque para o Chile os atendentes GOL simplesmente não sabiam do
direito a mala gratuita do cartão. Fiquei aguardando muito tempo para resolverem a situação.
Responder△ ▽
⚑−Enge Embi 
um ano atrás
> Leonardo Cassol
"infelizmente as companhias insistem que o artigo 49 não se aplica ao transporte aéreo e não
cumprem ele". Vejam como essa frase é um absurdo. As empresas decidem não cumprir a
lei, e pronto. Como se a lei não fosse coercitiva. E a Anac nada faz. Beleza, também vou
decidir que o código penal não se aplica a mim e sair dando porrada em dono de empresa
aérea. Cada uma, viu.
Responder△ ▽
⚑−Leonardo Cassol 
um ano atrás
> Enge Embi
Caberia a ANAC incorporar o artigo 49 na regulamentação do setor aéreo, aí as empresas
não teriam mais esse subterfúgio.
Responder△ ▽
⚑−Marcio Cicero Durval Durval 
um ano atrás
> Leonardo Cassol
Oi , Leonardo! O Procon informa que realmente temos os 7 dias sim para pedirmos o
reembolso e fazer o cancelamento .
Responder△ ▽
⚑−Fabiana 
10 dias atrás
> Marcio Cicero Durval Durval
Olha. Se temos este direito porquê as companhias aéreas alega que não. 
E pior a ANAC também. 
Como proceder neste caso.
Responder△ ▽
⚑−Sandro
um ano atrás
Bom dia Cassol! Ótima matéria! Só uma dúvida aqui. No caso de passagens compradas com
pontos as regras serao as mesmas?
Responder 2△ ▽
⚑−Bruno Gomes 
um ano atrás
> Sandro
Pois é, isso que eu ia comentar... O post ficou bom, mas não engloba passagens compradas
por ponto, que tem regras diferentes, nem benefícios dos status dos programas de fidelidade
(se não me engano, a Latam não cobra algumas taxas se você for Platinum ou superior).
Responder 1△ ▽
⚑−Leonardo Cassol 
um ano atrás
> Bruno Gomes
O post sobre mudança com pontos sai logo mais!
Responder△ ▽
⚑−Paula N 
7 meses atrás
> Leonardo Cassol
Vocês já fizeram esse post sobre as regras de passagens compradas com pontos? Estou
com problema na Azul para alterar ou cancelar. Pois eles exigem uma tarifa bem mais alta,
mas em nenhum lugar no site deles consta essa diferença.
Responder△ ▽
⚑−Leonardo Cassol 
um ano atrás
> Sandro
Não são. Tem um post especial sobre isso que será publicado nos próximos dias.
Responder 3△ ▽
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 Recomendar ) 2
10 dicas e informações que você precisa saber antes de alterar ou cancelar
uma passagem aérea
Alterar, cancelar e reembolsar uma passagem aérea nunca custou tão caro. Em mais da
metade dos bilhetes de voos domésticos vendidos no Brasil o cliente perde todo o valor
pago na passagem se desistir de voar ou precisar alterar o voo. Con!ra como funciona o
reembolso ou remarcação de bilhetes, quanto cada empresa cobra, e algumas dicas e
informações importantes para evitar prejuízo quando você mudar seus planos de viagem,
nesse post exclusivo! (Atualizado em Agosto 2019)
Quem nunca precisou cancelar ou alterar uma passagem aérea e se surpreendeu
com enorme custo para fazer isso? Uma viagem, seja ela para perto ou para longe,
sempre envolve a administração de riscos pessoais, familiares e pro!ssionais, sem
contar imprevistos. E um bilhete aéreo possui tantas regras, taxas e procedimentos,
que !ca difícil saber o que fazer nesses casos.
Considerando apenas os voos domésticos das três maiores companhias aéreas
brasileiras, temos centenas de bases tarifárias com regras diferentes, a maioria delas
extremamente restritivas. Em minha experiência de viajante, cansei dever
funcionários das empresas dando informações erradas ou imprecisas para os
clientes, ou até tentando cobrar taxas não previstas no contrato. Além disso, hoje
existem muitos bilhetes que não reembolsáveis, ou cujo custo de alteração pode
superar 10 vezes o valor pago originalmente. É um risco grande para passageiros
desavisados ou mesmo para os mais experientes, merecendo o tema nossa total
atenção.
Quanto custa alterar, cancelar e reembolsar uma
passagem aérea nacional na Azul, Gol e Latam?
Os per!s de tarifas das três maiores empresas brasileiras – Azul, Gol e Latam – são
diferentes, mas seguem os mesmos princípios. Veja um quadro resumo com as
políticas e taxas praticadas nas passagens aéreas nacionais, em agosto de 2019.
Importante:
> Os valores !xos são cobrados por trecho e por passageiro. Ou seja, numa
passagem de ida e volta, será cobrada a taxa dobrada, sobre a tarifa paga no voo de
ida e também sobre a tarifa paga no voo de volta. Um bilhete com dois ou mais
passageiros, a multa se aplica para cada passageiro, multiplicando o prejuízo.
> Em todos os casos, a multa para remarcação do voo será acrescida da diferença
tarifária entre o voo original e o novo voo desejado. Ela tende a ser maior quanto
mais lotado e mais próximo estiver o novo voo. Portanto, remarcar um voo em cima
da hora será quase sempre um péssimo negócio!
> Na hora da compra da passagem é possível ver em detalhes as regras tarifárias do
bilhete. Consulte antes de emitir, em caso de dúvida.
10 dicas e informações que você precisa saber antes
de remarcar ou cancelar uma passagem aérea
1. Você tem 24 horas para manifestar o direito de arrependimento e cancelar a
compra sem custo, desde que a aquisição da passagem tenha sido feita com 7 dias
ou mais de antecedência em relação à data do voo. Esta regra vale para compras
realizadas pela internet ou lojas físicas.
2. Veri!que se seu voo foi alterado pela companhia aérea antes de pedir um
reembolso. Se houver uma mudança maior que 30 minutos, você tem direito a
receber de volta tudo o que pagou, ou a remarcar o bilhete para outro voo ou data
sem custo. É comum as empresas fazerem ajustes na malha até uma semana antes
de viagem. Por isso, se for cancelar a viagem, esperar pode valer a pena.
3. Tente antecipar o voo no mesmo dia da viagem, antes de remarcar sua
passagem, caso precise viajar mais cedo. No dia da viagem a antecipação pode ser
gratuita, dependendo da tarifa ou do seu nível no programa de !delidade. Se for
cobrada, tende a custar bem menos do que a remarcação do voo. Mas !que atento:
a antecipação não é garantida, pois depende de disponibilidade. GOL e Azul limitam
a antecipação em até 6 horas antes do voo original. A Latam permite alterar no
mesmo dia sem restrição de horas. A tarifa Promo da GOL e da Latam não permite
antecipar o voo.
4. Se não for voar o(s) trecho(s) de ida, é possível aproveitar a volta sem custo
adicional. Para não pagar multa, é necessário avisar a companhia aérea até o
horário do voo de ida. Pode ser mais barato comprar uma passagem nova para o
voo de ida (considerando todas as companhias aéreas) do que remarcar apenas o
primeiro trecho de uma passagem de ida e volta. No entanto, caso o passageiro
tenha mais de um voo programado no segmento de ida, com escalas ou conexões,
esses serão cancelados conjuntamente, sem a possibilidade de embarcar pelo meio
do caminho.
5. Problemas com o nome ou sobrenome dos passageiros na passagem podem
ser corrigidos sem custo, desde que sejam erros de gra!a, como falta de letras,
letras trocadas ou nome e sobrenome invertidos. Para isso, ligue com antecedência
para a central de atendimento da companhia aérea, pois a mudança tem que ser
feita antes do check-in. Não é permitido por nenhuma empresa simplesmente trocar
totalmente o nome de um passageiro, mesmo pagando multa. Importante:
passageiros cujos nomes terminam com Júnior, Filho etc. devem ter o sobrenome
anexado ao agnome (Nome + Sobrenome + Agnome); Mulheres que adotaram o
sobrenome do conjugue devem emitir o bilhete considerando o que consta no
documento que será utilizado no embarque. Do contrário, o embarque poderá ser
negado.
6. A companhia aérea tem 7 dias para realizar o reembolso de uma passagem.
Pode demorar mais tempo até aparecer no extrato do cartão de crédito, ou no caso
de compras realizadas por agências de viagem.
7. Caso tenha comprado franquia adicional de bagagem é possível aproveitar o
valor numa eventual remarcação do voo ou receber o dinheiro de volta, em
caso de cancelamento ou perda do voo. É preciso solicitar à companhia aérea.
8. As taxas de embarque devem ser obrigatoriamente reembolsados ao
passageiro. Ou seja, a multa nunca poderá ser maior do que o valor pago pelo
bilhete. É preciso solicitar à companhia aérea.
9. Tem dúvida entre o reembolso ou a remarcação da passagem? Faça as
contas do que será mais vantajoso, utilizando a tabela desse post. Se o custo for
o mesmo, peça o reembolso, pois além de ter logo o dinheiro de volta, você poderá
considerar as opções de todas as empresas ao comprar um novo bilhete.
10. Guarde sempre a con!rmação de compra do bilhete. Ele informa o valor que
foi pago, o itinerário da viagem e o nome dos passageiros, informações
extremamente úteis caso você tenha problemas ou precise cancelar ou alter a sua
viagem.
Qual tarifa escolher da hora de comprar uma
passagem aérea?
A resposta vai depender de cada caso. As tarifas mais "exíveis costumam custar bem
mais caro do que as tarifas promocionais. Ou seja, se precisar mudar você vai
“pagar” de qualquer jeito, seja na hora da compra, ou depois, se desistir do voo. O
ideal é comprar a passagem quando se têm uma razoável certeza da viagem e fazer
de tudo para manter os planos é a melhor maneira de evitar prejuízo. Veja em nosso
post exclusivo qual o melhor dia e hora para comprar passagens aéreas e
economizar.
Como regra geral, não compensa comprar tarifas "exíveis quando o valor da
passagem for muito baixo, até uns R$ 200 por trecho, pois isso é mais ou menos
quanto você terá que desembolsar a mais para ter as tarifas com máxima
"exibilidade. Já passagens com valores mais altos, acima de R$ 500 por trecho, o
prejuízo pode ser total. Nesses casos, pagar mais caro para ter "exibilidade faz
algum sentido, além de ter outras vantagens, como acumular mais milhas ou ter um
assento melhor do voo, por exemplo.
Em resumo, no momento da compra é importante comparar os preços e avaliar se a
"exibilidade oferecida por cada tipo de tarifa compensa o custo adicional.
Lembrando que as taxas são aplicadas em cada alteração. Ou seja, mudar uma
mesma passagem duas vezes vai gerar taxas duas vezes…
Esclarecendo alguns termos
No show: é o valor adicional que a empresa cobra para alterar ou reembolsar um
bilhete após a data original da reserva, ou seja, quando o passageiro perde o voo ou
deixa de voar sem comunicar previamente ao emissor. Essa taxa existe pois a
empresa perde a oportunidade de vender seu assento para outro passageiro. Pode
ser uma taxa em reais ou uma porcentagem do valor pago pela passagem,
descontada a taxa de embarque.
Diferença de tarifa: é a diferença entre o valor da tarifa pago na passagem original
e o valor da tarifa no novo voo desejado. Quanto mais próximo da data da viagem e
mais cheio estiver o voo maior será a diferença de tarifa. Ex: Uma passagem entre
Rio de Janeiro x São Paulo comprada com 30 dias de antecedência costuma custar
R$ 150. Supondo que no dia do voo o valor esteja R$ 900, nesse caso a diferença de
tarifa será de R$ 750 (= R$ 900 – R$ 150).
Multa ou taxa de reembolso: é o valor que a empresa cobra para devolver ao
passageiro o que foi pago por uma passagem. Uma taxa administrativa. Pode ser
uma taxa !xa, ou uma porcentagem do valor pago pela passagem, descontada a
taxa de embarque. Essa taxa existe em função do custo administrativo de cancelar o
bilhete e efetuar o procedimento de reembolso, mas também virou uma fonte de
receita das empresas no mundotodo.
Multa ou taxa de alteração: é o valor que a empresa cobra para alterar um bilhete
para outra data, voo ou horário – outra taxa administrativa. Pode ser uma taxa !xa
ou uma porcentagem do valor pago pela passagem, descontada a taxa de
embarque. Essa taxa também se transformou numa fonte de renda extra para as
empresas, visando evitar a mudança de voos, bem como compensar custos
administrativos das alterações.
Importante: as multas e tarifas descritas acima são aplicadas em cascata, ou seja,
calcula-se numa remarcação o valor da multa mais o valor da diferença de tarifa e
mais o valor da taxa de no show, quando for o caso.
Con!ra em detalhes as regras de tarifas da Latam, GOL e Azul
Veja também a portaria da ANAC com a regulamentação do tema – veja aqui
E você, já saiu no prejuízo na hora de alterar ou cancelar uma passagem aérea?
Comente e participe!
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Leonardo Cassol
18/10/2018 · 9:25
03/03/2020 21:21
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