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Aula de nutrição de cães e gatos

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Aula de nutrição de cães e gatos
Gorduras e ácidos graxos na alimentação e nutricao de caes e gatos: necessidades e recomendações
Definição: biomoléculas insolúveis em agua, e solúveis em solventes orgânicos, maioria dos lipídios e derivado ou possui na sua estrutura ácidos graxos(estrutura principal).
Ácidos graxos: são compostos alifáticos que possuem uma cadeia hidrocarbonatada e um grupamento carboxila terminal. Conferem aos lipídeos as principais propriedades, diferindo basicamente entre si pelo comprimento de sua cadeia de hidrocarbonetos, e pelo numero e posições das duplas ligações. Essas características são responsáveis pelas diferentes propriedades físicas e químicas desses compostos.
Podem ser classificados como saturados(ligações simples), monoinsaturados (contem uma dupla ligação) ou poli-insaturados (contem duas ou mais duplas ligações).
Saturados: não possuem duplas ligações, são geralmente sólidos a temperatura ambiente, gorduras animais.
Insaturados: possuem uma ou mais duplas ligações e são mono ou polisaturados, líquidos a temperatura ambiente, são os óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados. Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre separadas por pelo menos 3 carbonos, nunca são adjacentes nem conjugadas. 
Sendo a gordura o principal palatabilizantes para atrair o animal.
Acido graxo cis vs acido graxos trans 
Em relação a estrutura tridimensional e como se comporta essa.
Ácidos graxos essenciasi N-3 e N-6
N-6
Linoleico (18:2 n-6) gama-linoleico (18:3 n-6), araquidônico (20:4 n-6)
Importante para crescimento, reprodução e síntese de PG e eicosanoides. *suplementação necessária em gatos.
n-3
Alfa-linoleico (18:3 n-3), eicosapentaenoico (20:5 n-3)- exigido na criação dos filhotes para o crescimento desses, docosaexaenoico ( 22:6 n-3). Função cerebral e retiniana, efeito anti-inflamatório, para o crescimento.
Triacilglicerol: estruturalmente um triacilglicerol e formado pela reação de uma molecular de glicerol com 3 moleculas de ácidos graxos.
Triglicérides: 
Lipoproteínas: são associações entre proteínas e lipídios encontradas na corrente sanguínea, e que tem como função transportar e regular o metabolismo dos lipídios no plasma. A fracao proteica das lipoproteínas denomina-se Apoproteina, e se divide em 5 classes principais – Após A, B,
HDL – lipoproteína de densidade alta são consideradas lipoproteínas boas, nos quais os gatos e caes apresentam em grande quantidade, assim o animal nunca vai apresentar obstrução dos grandes vasos
Gorduras funções gerais: fonte de energia, aumento da palatabilidade, absorção de vitaminas lipo, fonte de ac. Graxos essenciais, constituinte de membranas, imunomodulacao
Digestão, absorção e metabolismo
Digestão da gordura da dieta (hidrolise – mediada por lipase) e sua absorção – processo de varias etapas
Digestão no estomago
O calor do estomago auxilia na liquefação dos lipídeos. Inicia no estomago mas não eficiente.
A fase inicial de hidrolise e lenta devido a falta de emulsificação, onde as fases aquosa e lipídica estão separadas.
Bile : extremamente importante, secretada pelos hepatócitos. Funções: fornecer a fonte de ácidos graxos , solubilização micelar com sais biliares, emulsificação desses lipídios.
Enzimas digestivas
Lipase pancreática : degradação dos triacilglicerois, a lipase pancreática tem dificuldade em hidrolisar a ligação ester secundaria do triacilglicerol, por isto o 2-monoacilglicerol e o principal produto. Ela e ativada pelos sais biliares
Outras enzimas: colipase pancreática, colesterol esterase(hidrolisar os esteres de colesterol ou esteres de retinil), fosfolipase A2(hidrolisar o fosfolipídio da dieta).
Absorção: ocorre no enterocitos do intestino delgado, os produtos lipídicos devem se difundir através da borda intestinal, e geralmente assumido que a maior parte da captação lipídica ocorre por difusão passiva, ou mecanismos mediados por proteínas (cadeia longa bem como para colesterol).
Proteínas e aminoácidos
Carne crua- inadequada para os cães e gatos 
Proteínas: definição 
Componente fundamental dos tecidos animais, renovação celular, crescimento, reprodução e produção animal
Grandes moléculas: peso molecular variando de 5.000 a milhões de daltons (relacionado com o átomo de hidrogênio)- quanto maior a molécula maior prejuízos.
Devido a seu grande tamanho elas variam quanto: composição química, propriedades físicas
Estrutural: membrana celulares, tecidos musculares
Sangue e proteínas plasmáticas
Enzimas
Hormônios
Anticorpos
Outras moléculas especializadas (elastina, colágeno e etc).
Aminoácidos: unidades fundamentais das proteínas, apresentam pelo menos um grupo carboxílico e um grupo amino.
Church (1987): 200 aminoacidos encontrados na natureza, 20 são constituintes das milhares de proteínas. 
Quimicamente, classificados quanto: natureza, polaridade da cadeia R, quanto ao destino no metabolismo.
Ligação peptídica: dois aminoácidos podem se unir covalentemente por ligação peptídica formando uma longa sequencia de aminoácidos.
Necessidade proteica
Condições que restringem a recomendação proteica
Hepatopatia: que leva a uma mobilização dessa proteína 
Doença renal crônica: precisa de uma restrição de proteína
Fontes
Ex: de origem animal – farinha de carne, farinha e ossos, farinha de peixe, farinha de salmão... origem vegetal: farelo de gluten de milho, farelo de soja... ou leveduras, que são fungos unicelulares, além de fonte proteica possuem EE e atuam como probióticos. 
Prebioticos: estimulam seletivamente a proliferecao e/ou atividades de bactérias indesejaveis
Probióticos: microrganismos vivos que podem ser agregados
Origem animal: produtos de altíssima digestibilidade, ricos em AAE, Ca e P, subprodutos de abatedouros, risco biológico/oxidação de gorduras 
Alimentos ricos em PB
Maior risco de contaminantes , maior índice de peroxidacao de gorduras, poliaminas, fonte de minerais que reduz a digestibilidade, preço.
Digestão e absorção 
As proteínas são absorvidas após degradação a compostos de baixo peso molécular (aa)
Digestão : locais estomago e porcao superior do intestino, sob a acao enzimática de 3 origens: estomago, pâncreas, mucosa intestinal.
Estomago
Pepsina: enzima digestiva produzida pelas paredes do estomago, sendo secretada pelo suco gástrico, reage somente em meio acido. O estomago também produz HCL quando em contato com HCL, o pepsinogenio (enzima inativa) transforma-se na pepsina, que e ativa.
Pâncreas libera suas enzimas para o intestino delgado, são ativadas
Mucosa intestinal: atuação de 2 tipos enzimaricos proteolíticos, a pre-digestao estomal não e essencial: endoenzimas – hidrolisam grande peptídeos em peptídeos menores e as exopeptidades – hidrolisam peptídeos menores e liberam aminoácidos livres 
São secretadas em forma de zimogênios assim apresentam em forma inativada
desnaturação: ocorre quando a proteína perde sua estrutura decundaria e/ou terciaria, ou seja, o arranjo tridimensional.
Absorção das proteínas
Local: intestino delgado, transpote ativo, sódio-dependente (a maioria dos casos). Vitamina B6 – favorece o transporte de aminoácidos
Filtro seletivo nos animais jovens e adultos, sendo impermeáveis as proteínas
Recém nascidos: capazes de absorver proteínas intactas presentes no colostro.
A velocidade de absorção depende de alguns fatores: 
Aminoácidos essenciais: devem ser supridos com as dietas – corpo animal não consegue sintetizar. Ex: arginina, hitidina, taurina, isoleucina...
Aminoácidos não essenciais: podem ser sintetizados pelo organismos, podem ser formados a partir de outros aminoácidos – glicina. Ex: alanina, ac. Aspatico, citrulina, cistina, ac. Glutâmico...
Essenciais condicionais vai depender da espécie
Alguns aminoácidos essenciais:
Arginina – gato completamente dependente 
Particularidades dos felinos: maior necessidade proteica, maior necessidade de arginina, necessidade de taurina.
Aula de aditivos
Aditivo: unido ao crescimento da diversidade e qualidade, novas substancias vem sendo adicionadas a fabricação dos produtos comerciais, visando nãoapenas a nutrição animal, mas também seus benefícios nutricionais e suas propriedades funcionais, além de é claro os tradicionais e já usuais produtos utilizados na nutrição animal.
A FDA - Food and Drug Administration – USDA define aditivo como: • Substância adicionada com a finalidade de melhorar o seu desempenho, passível de ser utilizada sob determinadas normas e desde que não deixe resíduo no produto de consumo
Instrução Normativa 13/2004 define os aditivos como: Produtos destinados à alimentação animal: substância, microorganismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios e atenda às necessidades nutricionais ou tenha efeito anticoccidiano
Objetivos: modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento Todo aditivo deve constar registro obrigatório no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Classificação ministério da agricultura pecuária e abastecimento
Os aditivos, de acordo com suas funções e propriedades, ficam definidos como:
Aditivos tecnológicos: qualquer substâncias adicionada ao produto destinado a alimentação animal com fins tecnológicos
Aditivos sensórias: qualquer substâncias adicionada ao produto para melhorar ou modificar as propriedades organolépticas destes ou as características visuais dos produtos.
Aditivos nutricionais: toda substâncias utilizada para manter ou melhorar as propriedades nutricionais do produto; 
Aditivos zootécnicos • Toda substância utilizada para influir positivamente na melhoria do desempenho dos animais 
Anticoccidianos • Substância destinada a eliminar ou inibir protozoários
Aditivos
Dentro das categorias mencionadas, os aditivos deverão ser incluídos em um ou mais grupos funcionais mencionados
Nem todos os grupos de aditivos descritos na legislação brasileira são destinados à alimentação de cães e gatos, os aditivos presentes na alimentação pet geralmente são os mesmos ou muito similares aqueles utilizados para alimentos de consumo humano
Aditivos tecnológicos
Qualquer substância adicionada ao produto destinado à alimentação animal com fins tecnológicos 
Grupo formado pelos aditivos tecnológicos é o mais amplo e incluem os adsorventes, aglomerantes, antiaglomerantes, antioxidantes, conservantes, emulsificantes, estabilizantes, espessantes, geleificantes, reguladores de acidez e umectantes (BRASIL, 2004) Na nutrição de cães e gatos suas funções em sua maioria estão relacionadas com o auxílio na realização do processo da produção do alimento ou a tecnologia empregada na melhoria da saúde e aceitação do produto pelo animal
Adsorventes: São suplementos adicionados aos alimentos destinados aos animais, que são absorvidos no trato gastrointestinal, ligando-se às micotoxinas de modo a transportá-los total ou parcialmente para fora do trato digestivo, impedindo dessa maneira que ocorra a intoxicação (BRASIL, 2004).
Aglutinantes/aglomerantes: Suplementos adicionados aos alimentos que promovem a aglutinação dos ingredientes, auxiliando e aumentando a capacidade de peletização dos ingredientes, melhorando a qualidade do pelete e aumentando a produtividade no processamento (BUTOLO, 2010). Na indústria pet food também são amplamente utilizados em dietas úmidas e semiúmidas ou petiscos Sendo os aditivos mais utilizados a goma xantana, goma carragena, goma cássia, goma guar e pectina.
Antiaglomerantes: Não muito empregados na alimentação pet food Os antiaglomerantes são mais utilizados em alimentos em pó, estes evitam a aglomeração de partículas que tendem a juntar-se Uns exemplos de produtos que utilizam de aditivos antiaglomerantes são os sucedâneos – animais jovens que são órfãos, ou animais doentes que precisam de sonda esofágica.
Antioxidantes: minimizam o desequilíbrio causada pelos radicais livres e os seus danos, A oxidação denominada rancidez oxidativa é catalisada através dos radicais livres de oxigênio, cuja formação é facilitada por agentes químicos e ou físicos
Os ácidos graxos polinsaturados são altamente susceptíveis à oxidação, ou seja, a rancidez oxidativa - quanto mais polinsaturado o ácido graxo – mais susceptível ele será
Os antioxidantes são produtos sintéticos ou naturais, capazes de neutralizar os radicais livres e inibir ou retardar à oxidação; estes “doam” um elétron à molécula de oxigênio reativo e assim neutralizam sua atividade nociva
Mais utilizados pela indústria pet food são o butil hidroxianisol (BHT, 2,6-di-terbutil-p-cresol), e o butil hidroxianisol nas suas formas isoméricas (BHA, 2 e 3 - ter-butil-hidroxianisol). Ambos são efetivos na estabilização de gorduras de origem animal Entretanto atualmente tem se questionado a utilização destes. Troca de suas utilizações por antioxidantes de origem natural, entre os naturais, os mais utilizados são os tocoferóis (Vitamina E) e os flavonoides Alimentos como espinafre, aipo, soja e derivados, frutas cítricas e frutas vermelhas, apresentam em sua composição antioxidantes naturais, o que pode ser altamente desejável para à indústria pet food.
Reguladores de acidez/conservantes
Substância que regulam a acidez ou alcalinidade dos alimentos e entre eles podemos citar os acidificantes. Os objetivos da utilização dos acidificantes na indústria pet food é o de facilitar a digestão e dificultar a colonização de bactérias patogênicas, além de dissolver cálculos de estruvita. Portanto, estes também são considerados conservantes, pois atuam diretamente sobre os microrganismos indesejáveis e assim, controlam o seu crescimento. Em gatos os acidificantes aumentam ainda a palatabilidade. Podemos citar como os mais utilizados o ácido fórmico, ácido propiônico, formaldeido, ácido cítrico, e ácido fosfórico.
Estabilizantes/geleificantes/emulsificantes/espessantes: Não são aditivos característicos da nutrição pet food, mesmo que descritos na legislação brasileira, sua utilização é voltada a outros fins, e não tradicionalmente a alimentação de cães e gatos
Antiumectantes: Substância capaz de reduzir as características higroscópicas e diminuir a tendência de adesão, umas às outras, das partículas individuais. Eles impedem que as partículas se agrupem quando em contato com a água, e isso é possível, pois a capacidade higroscópica do produto é reduzida, evitando acúmulos em pós e granulados.
Aditivos sensoriais
Qualquer substância adicionada ao produto para melhorar ou modificar as propriedades organolépticas destes ou as características visuais dos produtos
Palatabilizantes e aromatizantes: Os aromatizantes são substâncias que conferem ou intensificam o aroma dos alimentos, já os palatabilizantes são produtos naturais obtidos mediante processos físicos, químicos, enzimáticos ou microbiológicos apropriados a partir de materiais de origem vegetal ou animal, ou de substâncias definidas quimicamente, cuja adição aos alimentos aumenta sua palatabilidade e aceitabilidade (BRASIL, 2004).
Estes aditivos são de extrema importância na nutrição de cães e gatos. Os objetivos de sua utilização são melhorar a aceitação e, consequentemente estimular o consumo de alimentos. Entre os produtos mais utilizados na nutrição pet, o hidrolisado de origem animal é um deles, eles são subprodutos processados em condições de alta temperatura e pressão.
Corantes e pigmentares: Muito utilizados na indústria pet food Substâncias que conferem ou intensificam a cor dos ingredientes utilizados no preparo de alimentos destinados aos animais. Podendo ser classificados em naturais, artificiais e inorgânicos.
Os produtos naturais e inorgânicos, segundo a legislação vigente, podem ser utilizados em dosagens que sejam suficientes para obtenção do efeito desejado, devendo seguir sempre as orientações dos fabricantes.
Aditivos zootécnicosToda substância utilizada para influir positivamente na melhoria do desempenho dos animais.
Digestivos: Substâncias que facilitam a digestão dos alimentos ingeridos, atuando sobre determinadas matérias-primas destinadas à fabricação de produtos para a alimentação animal. Um dos maiores exemplos de aditivos digestivos são as enzimas, proteínas ligadas ou não a co-fatores, que possuem propriedades catalíticas específicas. Estas são carbohidrases, proteinases e lípases que melhoram a digestibilidade e a utilização de alguns alimentos.
Equilibradores de flora: Os equilibradores de floras são microrganismos que formam colônias ou outras substâncias definidas quimicamente que têm um efeito positivo sobre a flora do trato digestório. Atualmente são amplamente utilizados na alimentação pet food e são divididos em 3 sub-grupos: os probióticos, os prebióticos e os acidificantes.
Prebióticos: Ingredientes que não são digeridos pelas enzimas digestivas do hospedeiro Mas que são fermentados pela flora bacteriana(microbiota) do trato digestório originando substâncias que estimulam seletivamente o crescimento e/ou atividade de bactérias benéficas e inibem a colonização de bactérias patógenas ou indesejáveis.
Estimulam o crescimento de bactérias benéficas(Bifidobacterium e Lactobacillus) Exclusão de bactérias patogênicas, Aumentam a área e capacidade de absorção do intestino delgado, Reduzem a concentração de catabólitos proteicos nas fezes, Melhoram na homeostase da glicose, Modulação da concentração de lipídeos do sangue.
Fermentação: fermentação bacteriana ac. Acético, Ac. Propionico, Ac. Butiricos, 60/70% da energia dos colonocitos
Tipo de fibra espécies de bactérias, proporção de AGCC produzidos, local e velocidade de produção
Probióticos
Cepas de microrganismos vivos (viáveis), que agem como auxiliares na recomposição da microbiota do trato digestivo dos animais, diminuindo o número dos microrganismos patogênicos ou indesejáveis.
Os micro-organismos utilizados como probióticos são usualmente componentes não patogênicos da microbiota normal, tais como as bactérias ácidas-lácticas (principais gêneros Lactococcus, Lactobacillus, Streptococcus e Enterococcus) e leveduras como Saccharomyces.
Entretanto são necessários alguns critérios para seleção dos probióticos, e isso incluem serem: • Microrganismos não patogênicos ou tóxicos • Resistir ao baixo pH do estômago e ácidos orgânicos • Terem capacidade de sobreviver e realizar metabolização no ambiente intestinal • Permanecer vivo sob condições de processamento e armazenamento.
Os benefícios à saúde do hospedeiro atribuídos à ingestão de culturas probióticas são: Controle da microbiota intestinal, Estabilização da microbiota intestinal após o uso de antibióticos, Promoção da resistência gastrintestinal à colonização por patógeno, Diminuição da concentração dos ácidos acético e lático, de bacteriocinas e outros compostos antimicrobianos, Promoção da digestão da lactose (cães e gatos adultos), Estimulação do sistema imune, Alívio da constipação e aumento da absorção de minerais e vitaminas
O tempo simbióticos e relacionado aos aditivos no qual um probiotico e um prebiotico estão combinados.
Acidificantes:
Os ácidos orgânicos ou inorgânicos utilizados que reduzem o pH do trato digestivo superior , Com o objetivo de facilitar a digestão e reduzir a proliferação de microrganismos indesejáveis no estômago e no intestino.
Melhoradores de desempenho:
O grupo dos aditivos zootécnicos ainda contém os melhoradores de desempenho Substâncias definidas quimicamente que melhoram os parâmetros de produtividade, na indústria pet food este grupo não é utilizado
Anticoccidianos
Os aditivos antimicrobianos, anticoccidianos - não destinados à alimentação pet food; um grupo de aditivos próximo a estes que são utilizados são os antifúngicos. Prevenir ou eliminar a presença de fungos em matérias primas e rações, evitando que haja produção de micotoxinas e a perda do valor nutricional - os antifúngicos, são utilizados. As matérias primas mais afetadas com os fungos são geralmente: milho e seus subprodutos; trigo; grãos de oleaginosas; arroz; aveia e cevada. Cuidado com a produção de micotoxinas, substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos, e que podem trazer sérios danos à saúde dos animais. Animais jovens são mais susceptíveis às micotoxinas.
Alimentos funcionais
Apesar de não estarem divididos como um grupo na legislação brasileira surge nos últimos anos à inclusão dos alimentos funcionais nas dietas para cães e gatos. Mesmo sem esta clara divisão, estes são permitidos por esta legislação e surgem como alguns dos principais aditivos empregados na nutrição pet atualmente. Muitos deles já estão distribuídos na classificação da legislação brasileira (por exemplo prebióticos e probióticos). Os alimentos funcionais são na verdade alimentos que possuem um composto que promove benefício à saúde. Os nutracêuticos são os compostos bioativos que trazem benefícios específicos à saúde, e presentes, portanto dentro dos alimentos funcionais.
Equilíbrio ômega 3 e ômega 6
Propriedades antiinflamatorias síntese de mediadores com < potencial inflamatórios 
Importante para doenças ortopédicas, neoplasias, dermatopatias, hiperlipidemias, cardiopatias, nefropatias, doenças do TGI, doenças ortopédicas.
Extrato de yucca schdiagera: Extrato da planta Yucca Schidigera, originária do deserto da Califórnia e norte do México Alto teor de saponinas e glicocomponentes, reduz o odor fecal.
Polifosfatos e IgY-PG: Objetivos da melhora da saúde oral de cães e gatos. IgY-PG • Utilizada na prevenção da placa bacteriana e do cálculo dentário • A IgY – PG inibi a atividade enzimática inibindo também o crescimento e adesão da placa. Polifosfatos • O polifosfato é utilizado na prevenção de cálculo dentário, este impede a mineralização da placa bacteriana, pois se liga ao Ca2+ da saliva e impede sua ligação a placa, e posteriormente absorvido como fosfato dietético • Estes atuam em toda a cavidade bucal, e os efeitos de sua utilização são prolongados • Os polifosfatos mais utilizados são o hexametafosfato de sódio e pirofosfato de sódio.
Hexametafosfato de sódio
L-carnitina: Sintetizado no organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, na presença de Vitamina C e Vitamina B6 (Kanter & Williams, 1995). A. carnitina pode ser obtida pelos animais de 2 formas: - Síntese endógena no fígado - Absorção intestinal deste nutriente contido nos alimentos. As fontes mais concentradas em carnitina são as carnes vermelhas • Dietas vegetarianas Encontrada em quase todas as células do organismo, atua na formação de energia (ATP), a partir de ácidos graxos (gordura)
Transporte dos ácidos graxos de cadeia longa atravessam a membrana com auxilio da carnitina-palmitoil transferase 1 e 2 mitocôndria (fonte energética das células) contribuem para oxidação lipídica.
Pode ajudar no processo de vasodilatação e aumentar a capacidade de sustentar contrações cardíacas (reduzir arritmias) Aumentam a oferta de energia ao músculo cardíaco Ajudam no aumento do rendimento cardíaco, contração do miocárdio, produção de ATP e na resistência do coração ao exercício físico Os lipídios fornecem 60- 80% da energia metabólica requerida pelo coração, o que explica as concentrações elevadas de L-carnitina armazenadas no músculo cardíaco.
L-triptofano: Aminoácido essencial, Associado a niacina, vitamina B3 e magnésio, atua como precursor da serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.
Sulfato de condroitina e glucosamina: Previnem e auxiliam no tratamento das alterações articulares, Cães de grande porte, cães ativos ou de esporte ou ainda em cães e gatos idosos, O quanto antes essa substância for adicionada à alimentação, maiores serão as chances de conter à inevitável degeneração das cartilagens, A partir dos 7 anos de idade, quase 40% dos cães de porte gigante apresentam lesões osteo-articulares.
Estimula a formação de nova cartilagem por isso, atua em conjunto com a condroitina inibe a destruição da cartilagemmais velha.
Possui propriedades antinflamatórias, Administração de glucosamina - cistite intersticial em gatos, A mucosa da bexiga é coberta por uma camada protetora formada por glicosaminoglicanos.
Fibra solúveis: 
Benefícios fisiológicos Retardo do esvaziamen to gástrico e do trânsito no intestino delgado Modulação da motilidade gastrintestinal Volume e consistência das fezes Redução da diarreia pelo aumento da absorção de água.
Nutrição nas diferentes fases de vida de cães e gatos
Filhotes(neonatos): cães vai desde o nascimento ate a segunda semana de vida, e para gato desde o nascimento ate decimo dia de vida 
O ponto chave para o sucesso no manejo e atenção durante esse período, de natus=recém nascido ate a quarta semana, coincide com o desmame-nascimento ate o desmame. O foco e de ganhar peso nessa época.
Manejo alimentar do neonato: A primeira semana de vida de um filhote é o período mais crítico de sua vida , Um filhote não pode perder peso nem falhar em ganhar por mais que um dia A ingestão de colostro está diretamente relacionada com sua sobrevivência.
Sendo o adequado
Peso ao nascimento tem forte relação com peso adulto, sendo diferente do gato, pois esse são normalmente menores.
Cachorro e ganho por dia, e o gato o ganho de peso semanal 
Leite maduro – leite da mae com alta quantidade de imunoglobulinas, por o animal ainda não apresenta acido clorídrico para realizar a digestão de proteínas, assim absorvendo de forma total essas proteínas.
Como verificar se e leite ou colotro? Importante saber a importância do colostro 
Neonatos – 0,3g/L igG e adulto 8 a 25g/L igG
Distincao da composição
Distincao com o leite da vaca: em casos de mães adotivas, não se pode dar, tem alto conteúdo de lactose o que pode levar a diarreia, e baixa quantidade de proteína e gordura não sendo eficiente, deixando o animal com deficiência.
Prepato caseiro com leite de vaca pode se fazer com leite integral, creme de leite, gema de ovo, fosfato bicalcico para que aproximar do leite da mae.
O ideal para esse animais e achar outra femea lactante na mesma fase para fornecer ao orfao
O neonato deve ingerir o colostro logo após o nascimento
Manejo alimentar do neonato- quando oferecer? + diluído = desequilíbrio hídrico = sobrecarga renal 13 ✘ Concentrado = diarreia = desidratação Limitação do volume estomacal torna importante a densidade energética (100 a 150 kcal/100 mL)
Transição para alimento solido ( o melhor um desmame mais longo possível)
✘ 3ª a 4ª semana de vida: alimentos sólidos (alimento sólido + água/leite específico a espécie ✘ 45 a 60 dias: desmame ✘ Erupção dos dentes: 21 a 35 dias de idade ✘ 6ª semana: alimentos sólidos (molhando um pouco desse alimento)
Filhotes 
Fase de crescimento 
Racas P/M: ate um ano 
Racas G/GG: ate 1,5 anos
Crescimento: Adequado e saudável: prevenir a obesidade e controlar a taxa de crescimento prevenção de alterações osteoarticulares, Elevada demanda nutricional, Supernutrição.
Tomar cuidado com racas grandes pode ocorrer um desbalanco, assim tomar cuidado com a energia e cálcio, hipercalcemia 
Importante inclusões de fontes de gordura
Peso corporal adulto compara ao peso que ele ira chegar 
Adultos
Porte pequeno: 12 meses a 11,5 anos Porte médio: 12 meses a 10 anos Porte grande: 1,5 a 9 anos Porte gigante (>40kg): 7,5 anos Gatos: 12 anos
Gasto energético
Energia de manutenção : gasto energético basal (60 a 75 & energia gasta em repouso), atividade muscular (30%), incremento calórico (10% - quando o animal gasta para fazer a digestão do alimento, variando com o alimento), termogênese facultativa( manter a energia termina ideal e sem estresse térmico – mudança ambiental).
Vai variar conforme o animal
Avaliação do escore corporal ajuda a saber se o animal esta no peso ideal
Equações para calculo para cães e gatos
Sendo as principais as de animais ativos (border collie), e para animais inativos
Em gatos se usa com escore corporal ideal e não ideal 
Fase de reprodução 
Não se deseja nem animal gordo nem animal muito magro
✘ Fêmeas magras: Fetos leves e maior mortalidade Perda de peso na lactação
✘ Fêmeas obesas: Fetos grandes e predisposição a distocias Baixa fertilidade Menor produção de leite 
✘ Estro: redução de 20% no consumo de alimento ✘ Menor consumo no dia da ovulação
Gestação – cadelas: Ganho de 15 a 25% do peso inicial até o parto , Após o parto = peso de 5 a 10% maior que o peso antes do parto, Peso adequado na fecundação = Desnecessário aumento da ingestão de alimento na 4ª e 5ª semana, Terço final: 75% do ganho de peso da fêmea aumento do consumo (25 a 50%) redução do espaço abdominal para a expansão do aparelho digestivo, apenas nesse terceiro terco se faz um aporte energético – ai sim usaria ad libitum
Gestação – gatas: 2ª semana: ganho de 25 a 35% (aumento linear), Parto: perde 40% do peso da gestação 60% restantes: reserva corporal de gordura, deve se fornecer alimentação ad libitum, a vontade da gestação e lactação, não tendo diferença entre os momentos da gestação.
Parto: 12 a 18h antes do parto: anorexia e hipotermia, Após expulsão da placenta, oferecer água, Em 24h: retorno do consumo de alimento, Após parto: deve ter peso entre 5 a 10% inferior ao da concepção
Lactação
Maior desafio nutricional(maior aporte energético), alta demanda energética x baixo consumo x espaço TGI, alimentação ad libitum
As femeas lactantes fazem deslocamento de gordura corporal para o leite e prole
Período de repleção 
Recuperação dos estoques corporais de nutrientes perdidos na gestação e lactação
Suplementação de Ca – não e necessária quando se trabalha com dieta comercial adequada e de boa qualidade
Poderia fazer a inclusão de alimentos para filhotes para essas femeas lactantes, tem bastante proteína e gordura.
Senilidade
Senil/idoso: idade fisiológica 
Alterações fisiológicas e comportamentais (peso, ECC, EMM, etc.)
Geriatra/velho: idade cronológica
Sinais de senilidade: redução da atividade física, perda de massa muscular (sarcopenia), pelos brancos no focinho, disfunção cognitiva, ganho de peso lento (cães).
Gatos a partir de 12 comeca ter perda de digestibilidade
Obesidade: Dificuldade do sucesso ao programa de perda de peso, Redução de atividade locomotora
Pensar em alimentos: ✘ Alimentos palatáveis ✘ Alimentos com elevada digestibilidade ✘ EPA + DHA = retina e cognição ✘ Glicosamina e condroitina = cartilagem
Senilidade – gatos
Maduro (dos sete aos 12 anos) período em que muitos gatos apresentam sobrepeso ou obesidade e podem manifestar doenças crônicas 
Geriatria (a partir dos 12 anos), nessa fase o peso corporal tende a diminuir, a sarcopenia se torna mais evidente, assim como outros sinais de envelhecimento
Manejo nutricional
Cães Redução moderada da gordura Fonte de gordura rica em ácidos graxos poli-insaturados essenciais Fibras de baixa fermentação Vit. E (cognição) Aumentar a PB
Gatos Aumento da gordura Fonte de gordura rica em ácidos graxos poli-insaturados essenciais Fibras de baixa fermentação Vit. E (cognição) Aumentar a PB
É necessário o cuidado com os dentes de cães e gatos ao longo da vida? Halitose Doenças periodontais Gengivite Redução no consumo Polifosfatos Extratos naturais Ação mecânica
Conclusão: Manejo nutricional adequado atrelado a quantidade de alimento oferecido ao dia, aumenta a longevidade e previne o desenvolvimento de alterações metabólicas. Além disso, essa adequação promove o bem estar animal e oferece melhor qualidade de vida ao seu cão e gato
Novos enfoques da nutrição de cães e gatos
Mercado Pet Food
Aquele animal que permanência na rua, hoje em dia o animal passou a ser domiciliado
Os animais começaram a viver mais, os donos passaram a importar mais com a qualidade de vida desses, maior preocupação de tutores com seus cães e gatos. 
Sendo o Brasil o terceiro maior pais em faturamento, mesmo com as recentes crises, o mercado pet continuou crescendo. Esse crescimento se deve pela humanização dos cães e gatos. 
Dieta balanceada
Nutrição de cães e gatos atender necessidade nutricional, manutenção da saude, longevidade.
Para asseguraruma nutrição adequada, e importante saber: idade, raca...
Efeitos positivos: prevencao de doenças – ma nutrição, coadjuvante no tratamento de doença, Melhorar a qualidade de vida, Aumentar a longevidade.
Convencional consolidado pelo uso padronizado; Não convencional alternativas ao convencional
Origem 
Março a abril de 2017 Estados Unidos Após a morte de 16 animais (oficialmente confirmados) por falência renal hepática. Menu Foods fez um recall de 60 milhões enlatados para cães e gatos FDA, responsável pela regulamentação de alimentos e medicamentos nos EUA recebeu mais de 14 mil reclamações sobre cães e gatos com sintomas de intoxicação Causador: o glúten de trigo importado da China e contaminado com melamina (C3H6N6 ): composto orgânico, comumente produzido a partir da ureia, utilizado na indústria plástica, além de constituir subproduto de vários pesticidas
Tendência 
Dessa forma numerosos nichos estão surgindo e crescendo no mercado Pet: Alimentos Grain-Free (livre de grãos) Dietas caseiras Dietas com alimentos crus (BARF) Dietas veganas e vegetarianas
Alimento Grain-free 
Livre de grãos ou livre de cereais
Americano: Não inclusão de cereais e produtos transgênicos Alta inclusão de leguminosas (ex: ervilha, lentilha) Alta inclusão de amido proveniente de féculas (ex: batata, mandioca) Maior inclusão de proteína de origem vegetal (ex: proteína de ervilha) Ingredientes de origem animal exóticos (ex: pato) 
Brasileiro: Composição diferente dos produtos comercializados no mercado americano Alta inclusão de proteína de origem animal Não inclusão de ingredientes de origem animal exóticos Menor inclusão de leguminosas
Dietas caseiras – quando utilizamos
Baseia na escolha do tutor: Preocupação quanto a presença de aditivos, preservativos e contaminantes Incapacidade de compreender rótulos Desconfiança com ingredientes – acham que comercial causa doença Desconhecimento do processo Vontade de se envolver mais na vida do pet Apelo ao alimento “natural”
Necessidade do animal: Apetite seletivo Anorexia/hiporexia (recuperar o apetite de um animal anoréxico) Alergia ou intolerância alimentar Afecções Aumentar o prazer do animal ao se alimentar.
Dietas caseiras: Maior parte dos alimentos é cozido em água ou vapor ou são assados Necessita suplementação vitamínico mineral, pois os ingredientes caseiros dificilmente possuem perfil nutricional adequado sozinhos Composição semelhante à alimentação humana, Preparados em casa (específico para o animal) ou comercialmente (sem especificidade) 18% dos animais na Austrália e EUA recebiam dieta caseira.
Cada vez mais tutores buscam dietas caseiras motivados por dificuldade de compreensão de rótulos de alimentos industrializados: Linguagem utilizada pelas empresas podem gerar confusão
Cada vez mais tutores buscam dietas caseiras motivados por preocupação com presença de conservantes e corantes: O uso de corantes ocorre em dietas do segmento econômico e pode causar reações alérgicas em alguns cães, esses são utilizados como atrativo para tutores. O uso de conservantes artificiais, como BHA e BHT, causa medo em alguns tutores devido a sua possível capacidade cancerígena, porém estes são usados em baixa concentração nos alimentos e dentro do recomendado. Estudos demonstram que dietas caseiras também podem conter estes componentes
Vantagens: Cada vez mais tutores buscam dietas caseiras motivados por vontade de cozinhar para seu animal e maior palatabilidade 
Dietas caseira apresentam maiores teores de umidade e palatabilidade que os industrializados, além de possuírem maior digestibilidade. 
Tutor se sente mais envolvido na vida do animal Individualização de alimentação (alergias, preferência do animal, proprietário) Para animais que apresentam mais de uma afecção que necessita de intervenção nutricional, e não há dieta comercial disponível, o alimento caseiro torna-se uma opção.
Desvantagens: 
Custos, Outro fator importante considerado pelos proprietários é o custo de alimentação. Por muito tempo acreditou-se que alimentos caseiros tinham custo mais baixo do que alimentos comerciais. Estudo comparou custos de preparo de dietas caseiras versus alimentos comerciais para cães:
14 dietas caseiras, sendo 2 para cada categoria: manutenção, diabetes mellitus, hipersensibilidade alimentar, obesidade, doença renal crônica, encefalopatia hepática e insuficiência cardíaca congestiva Alimentos secos extrusados para cães, 5 de cada segmento (econômico, premium, premium especial) e todos os coadjuvantes disponíveis no mercado.
Custos: As dietas caseiras formuladas com carne bovina e cordeiro apresentam maior custo ao tutor quando comparadas ao preparo utilizando peito de frango e tilápia, respectivamente, como fonte proteica; Ao avaliar todas as comparações de custos das dietas caseiras e comerciais, o alimento caseiro mostrou-se mais oneroso.
Dietas cruas - BARF 
O princípio desta dieta é o fornecimento de carnes, vegetais, frutas e ossos, todos em sua forma crua Baseando-se numa dieta dos ancestrais dos cães e gatos, ou seja, composta por alimentos de origem animal crus, juntamente com vegetais Além disso, evitasse o fornecimento de grãos e suplementos.
Meaty bones
Modelo intermediário Consiste no fornecimento de ossos com carnes ou carcaças, além de restos de comida para complementação nutricional
Prey model
Replica a dieta de cães selvagens sem que os mesmos precisem caçar seu próprio alimento Consiste no fornecimento de: 80,0% de músculo de espécies como bovinos, caprinos, aves ou peixes; 10,0% de ossos comestíveis, como costelas, rabo bovino e pescoço de frango; 5,0% de fígado; e 5,0% de outras vísceras, como rim, baço, timo e cérebro
Os proprietários que optam pelo fornecimento de alimentos crus para cães alegam benefícios como melhora no hálito e saúde dental, melhoria de qualidade de pele e pelos, redução da quantidade de fezes e melhor digestão e absorção de nutrientes, além é claro da discussão quanto ao regresso da origem alimentar dos animais.
Dificuldade: Não há uma orientação específica sobre a fabricação e a rotulagem de alimentos que contenham carne crua ou outros tecidos crus de origem animal, destinados ao consumo por cães, gatos e outros animais de estimação e, em cativeiro, animais carnívoros (não domésticos) e onívoros Formular baseado em alimentos naturais, frequentemente crus esbarra em dificuldades como dados disponíveis sobre a composição química de tais ingredientes
Dietas veganas e vegetarianas: Essa tendência ocorre devido a transferência de hábitos dos tutores para seus animais Cães e gatos necessitam de alguns nutrientes encontrados em produtos de origem animal, como taurina, metionina e ácido araquidônico A deficiência desses podem trazer problemas nutricionais para esses animais.
Ao analisar a quantidade de alimento diário recomendada para gatos, observou-se que este não consumiria o mínimo de taurina recomendado e nem de proteína Conclui-se que todas as dietas apresentaram deficiência em algum nutriente e não deveriam ser recomendadas para cães e gatos.
Conclusão: As tendências no mercado pet variam de acordo com as demandas atuais do consumidor/tutor e é dever do zootecnista e médico veterinário estar por dentro das limitações e riscos de cada tipo de alimentação ou buscar auxílio dos especialistas em nutrição, assim como orientar o tutor que realiza a demanda.
Energia na nutrição de cães e gatos protocolos de avaliação de alimentos
Energia: energia e quantitativamente o item mais importante da dieta animal, todos os padrões alimentares baseiam nas necessidades energéticas.
Definição: energia e a capacidade de executar trabalho, derivada da oxidação de moléculas organicas do alimento ou das reservas de proteína, gordura e carboidratos do corpo, Não é um nutriente por si próprio, mas uma propriedade conferida à dieta por gorduras, proteínas e carboidratos.
A energia pode ser medida em forma de calor
Energia química advinda da oxidação orgânica de compostos (proteína, carboidratos e gorduras), não tem massa ou dimensões mensuráveis, sendo expressa em calorias.1 caloria = energia necessária para elevar 1 g de água de 16,5 a 17,5 C
1kcal: 1.000cal 1Mcal: 1.000.000 cal
Energia: “número de calorias fornecida por determinada quantidade de alimento” 
Principal fator que determina a quantidade ingerida: • Baixa caloria = maior quantidade (pode limitar consumo, perda de peso) • Alta caloria = menor quantidade (se tem alta palatabilidade pode inibir a saciedade e levar a obesidade) 
Importante critério de formulação Todas as necessidades nutricionais devem ser supridas quando se satisfaz a necessidade energética.
Energia bruta: no cenário pet food não tem serventia, devido aquele alimento não vai ser 100% aproveitado
Obtenção da energia bruta baseada na composição do alimento
EB (kcal/g) = (5,7 x g PB) + (9,4 x g EEA) + [4,1 x (g ENN + g FB)]
Energia metabolizavel
Digestibilidade dos Alimentos
Por definição a digestibilidade aparente de um nutriente de um alimento é a fração correspondente do ingerido que não é recuperada nas fezes.
Fração do alimento consumido que não é recuperada nas fezes 
Quando esta fração não recuperada na fezes se expressa em porcentagem do ingerido, o valor obtido é chamado de coeficiente de digestibilidade aparente 
O que obtemos nas fezes é material proveniente do alimento ingerido mais secreções digestivas, descamações das mucosas, metabólitos do corpo, etc..., por isso é chamada de digestibilidade aparent
Coeficiente de digestibilidade
CD (%) = nutriente consumido - excretado x 100/ nutriente consumido
Necessário saber quantidade Total de Fezes em um dia, pode ser realizado de duas formas:
✓ Coleta total de fezes: • Gaiolas metabólicas 
✓ Uso de indicadores: • Impossibilidade da coleta total de fezes e permite estimar coeficiente de digestibilidade
Indicadores
✓ Inerte, não toxico, não metabolizado, determinação simples, recuperação total EF = g indicador ingerido / concentração nas fezes 43
✓Mais utilizados : • Cr2O3 (Óxido de Cromo) • Titânio
Determinação de cromo nas fezes
✓Adição de Óxido Crômico (CR2O3) na ração ✓Indigerível e inabsorvido no trato gastrintestinal ✓Não tem função fisiológica ✓Permanece homogeneamente distribuído na digesta ✓Produção fecal = não precisa quantificar ✓Porção representativa diária das fezes ✓Taxa de Recuperação de 100%
Digestibilidade
Mínimo 6 animais adultos 
Desverminados e vacinados e clinicamente sadios - fêmeas no cio não devem ser empregadas 
Período de adaptação deve ser composto por, no mínimo, 5 dias •Adaptar os animais a dieta, a gaiola, ajustar a ingestão de alimento e, quando necessário, verificar a manutenção do peso corporal. 
Período de coleta deve corresponder a um mínimo de 120 horas para cães e para gatos recomenda-se duração mínima de 7 dias (168 horas) • Toda a produção de fezes e, se for o caso, de urina deve ser recolhida, quantificada e armazenada a – 15oC •Durante a fase de coleta o consumo de alimento devera permanecer constante, de forma a evitar variações de excreção, além de ser rigorosamente mensurado e registrado
✓Digestibilidade da MS: 
onde: CD = Coeficiente de digestibilidade da matéria seca (MS) Cms = Consumo em MS Extms = Excreção total de MS nas fezes
CD = (Cms-Extms)/Cms X 100
Outros protocolos de avaliacao
Ph urinario
Um importante método de se averiguar a qualidade dos alimentos e pela aferição do pH urinário desencadeado pela dieta.
A capacidade do organismo em acidificar ou não a urina deve-se ao metabolismo e catabolismo dos aminoácidos sulfurados e dos minerais fosforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio e cloro presentes na dieta, refletindo-se no controle da excreção de amonio e bicarbonato pelos rins.
O limite fisiológico para o pH urinário de cães e gatos está entre 8,5 e 5,5 pH. Para a maioria dos gatos com idade inferior a sete anos, o pH urinário diário ideal deve estar na faixa entre 6,2 e 6,4 pH.
✓Mínimo 6 animais ✓Duas fases, adaptação e colheita ✓Adaptação de 7 dias ✓pH de 24 horas ✓Período de coleta total de urina de 72h ✓Conservação com Timol ou gelo ✓Realização da média ao final
Palatabilidade 
O que é palatabilidade/apetibilidade?
E o termo utilizado para a verificação dos aspectos sensoriais envolvidos na ingestão do alimento: paladar; odor, textura, formato, tamanho, sensação de mastigação e deglutição
São realizados basicamente dois testes para verificação da palatabilidade: 
Aceitabilidade: • Simular as condições de ingestão na casa dos proprietários, quando o cão ou o gato ingere apenas um único alimento por vez • Oferece-se um único alimento por vez ao animal e se determina se os animais apresentam consumo voluntario suficiente para manter o peso corporal 
Preferência: • Confrontar dois alimentos para verificar qual deles será preferido pelos cães ou gatos • Comparar duas rações presentes no mercado, mudanças de formulação i ndustrial, diferentes palatabilizantes • Desta forma são oferecidos dois alimentos simultaneamente e e se mensura qual o mais consumido, que e classificado como o mais palatável
Preferencia
Animais com sensibilidade para detectar diferenças – evitar animais glutões, animais velhos Recomenda-se grande número de observações para minimizar os efeitos das diferenças entre as preferências e comportamentos alimentares de cada animal 120 observações no teste, embora se possa utilizar ate 240 observações em testes de maior poder discriminatório. Por exemplo ▪ 30 animais e 4 dias de teste...
 Dois alimentos são oferecidos simultaneamente em excesso a capacidade de consumo dos animais, para evitar que o animal tenha que comer os dois alimentos para se sentir saciado Apos um intervalo pré-determinado de tempo (geralmente 20-60 minutos), as sobras são recolhidas, pesadas e o consumo anotado. Em cada alimentação sucessiva, a posição dos comedouros é alterada ▪ Preferência por local Dois períodos: adaptação e desafio
Avaliação de rótulos
Prescrição correta, Alcançar objetivos, Conhecer o que o mercado fornece, Interpretação, Comparação de alimentos 
Balança nutricional
Fornecimento consciente dos alimentos, Saúde animal com alta produtividade e menor custo, Evitar excessos ou carências de nutrientes
Classificações: umidade
Analisar no rotulo quanto de umidade tem esse alimento, sendo mais barato aqueles que apresentam mais agua 
10-12% de umidade, grãos, cereais e subprodutos, gorduras e óleos, vitaminas, micro e macrominerais, antioxidantes. Extrusão: umidade, temperatura, pressão e cisalhamento
secagem: injeção de agua e vapor retirada recobrimento
conservação: baixa umidade, antifúngicos, acidificantes e antioxidantes
60-84% de umidade, ingredientes semelhantes, nível de carne fresca proteína texturizada (custo reduzido e melhora perfil de aa), patês, loafs, pedaços ao molho.
Carne e gordura + agua
Ingrediente secos (misturas) = pasta espessa
Aquecimento enchimento da lata selagem cozimento e esterilização (calor e pressão) resfriamento secagem rotulagem 
Longo prazo de validade
Alimento semi úmido: 14-35% de umidade, cocção pelo calor e por extrusão, sem secagem, baixo pH, baixa Aw, antifúngicos e antioxidantes. Semelhante ao seco, ingredientes solúveis e umectantes: acucar, glicerol atividade de agua prateleira
Classificações (industriais): 
Produto econômico Baixo custo = ingredientes baratos, Baixa proteína = farinha de carne e ossos, Baixa gordura, Baixa digestibilidade = fezes volumosas, Alta fibra e MM, Baixa palatabilidade, Cautela em determinadas fases Formulação variável → sazonalidade e disponibilidade, Formulação dentro do limite mínimo/máximo.
Produto premium investimento em marketing (palatabilidade e digestibilidade), populares, teores nutricionais medios, normalmente confiáveis, digestibilidade intermediaria, formulação variável sazonalidade e disponibilidade, adequação nutricional analise química + detalhada.
Produto super premium foco principal e a qualidade e usa ingredientes nobres, alta digestibilidade e disponibilidade de nutrientes, protocolos conhecidos e testes in vivo, vendido em local especifico, formulação fixa, informações e materiais para proprietários e MV,deve-se considerar o custo por nutriente biodisponivel.
Classificações (funcionalidade):
Alimento completo: atender integramente suas exigências nutricionais propriedades especificas ou funcionais
Alimento coadjuvante: distúrbios fisiológicos ou metabólicos formulação e incondicionalmente privada de qualquer agente farmacológico ativo.
Alimento especifico: finalidade de agrado, não se caracteriza como alimento completo propriedades especificas ou não.
Produto mastigável: a base de subprodutos de origem animal, podendo conter ingredientes de origem vegetal, destinado exclusivamente aos animais de companhia, com objetivo de diversão ou agrado, com valor nutricional desprezível.
Comparação entre os rótulos levar sempre em consideração a matéria seca
Classificações e indicações
- idade e espécie
- racas 
- modo de vida e atividade física
-quadro clinico
-gestante 
- lactante
Relacionar informações com necessidade
Composição 
Quais são as fontes de proteína? Quais são as fontes de carboidratos? Quais são os óleos e gorduras utilizados? Que tipo de fibra contém? Possui suplementos, ingredientes funcionais, aditivos?
Para que servem?
Proteína: compostas por aminoácidos quebra da proteína dietética no trato digestivo, enzimas, hormônios, anticorpos, energia, função estrutural: membranas celulares, tecidos musculares, tecidos de suporte (pele, pelos, unhas).
Aminoácidos essenciais: isoleucina, valina, tirosina, metionina, arginina, leucina, fenilalanina, histidina, treonina, cisteina, triptofano, lisina e taurina em gatos.
Gordura: saturados não possuem duplas ligações, sólidos em temperatura ambiente, gordura de origem animal geralmente ricas em ácidos graxos saturados, insaturados possuem uma ou mais duplas ligações, líquidos a temperatura ambiente, óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados. Fonte de energia (mais que proteína e carboidrato, aumento da palatabilidade, absorção de vitaminas lipossolúveis, fonte de ácidos graxos essenciais, constituintes de membranas, imunomodulacao.
Qualidade 
· Grau de instauração > possibilidade oxidação
Perda de palatabilidade
Perda de energia metabolizável
Perda de valor proteico
Formação de compostos tóxicos
Doenças, perda e redução da qualidade de vida
Carboidrato : principal fonte de energia em dietas secas extrusadas, amido (moléculas de glicose) processamento gelatinizacao e palatabilidade
Fibra alimentar não fermentáveis – transito intestinal e bolo fecal, fermentáveis – modula microbiota intestinal e nutrição colonocitos (ex: prebioticos – imunidade) 
Energética, formação de gorduras de reserva e da lactose, economia de proteínas, componente da membrana celular, motilidade e saude intestinal.
Aditivos: substancias, microrganismos ou produtos formulados, adicionados intencionalmente, normalmente não se consomem com alimento, tem ou não valor nutritivo, afetam ou melhoram as características do alimento, tecnológicos, sensoriais, zootécnicos ou anticoccidianos.
Quais são as fontes?
Ler atentamente a lista de ingredientes, se familiarizar e conhecer os ingredientes, fazer um mapa mental do que o animal precisa e do que e composto o alimento comercial.
Fonte de proteína 
Baixa MM, AA precisam ser complementados 
Fontes de carboidratos 
Picos glicêmicos 
Fontes de fibra 
Polpa de beterraba, Farelo de arroz desengordurado, Fibra de cana, Celulose, Casca de soja, casca de aveia, casca de ervilha, etc, Psyllium, Polpa cítrica, Gomas, Parede celular de levedura
Fontes de óleos e gorduras
Ω 6 : Gordura animal estab./sebo, Gordura/banha suína, Gordura de frango, Óleos soja, Óleo girassol Óleo de milho, etc
Ω 3 : óleo de canola, linhaça e óleo de peixe
Fonte de minerais
Presentes em ingredientes usados para formulação. Farinha de carne e ossos, ovos, fígado, cereais, ervilhas, soja, peixe, podem ser adicionados como sais purificados. Sulfato de ferro, oxido de zinco, oxido de maganes, sulfato de cobre, selenito de sódio, iodato de cálcio, cloreto de sódio. 
Fonte de aditivos
níveis de garantia ≥ 1,0% = g/kg < 1,0% = mg/kg
Enriquecimento: as vitaminas e microminerais constantes na fomulacao dos produtos deverão ter suas garantias declaradas no campo denominado enriquecimento.
Modo de usar/ recomendação 
Avaliação periódica do peso/escore corporal determinação da quantidade diária a ser oferecida 
Modo de conservação
Nutricional, qualitativa, sensorial, muitos proprietários não sabem armazenar corretamente o produto, prazo de validade.
Manter a racao dentro da embalagem, a partir do momento que você tira da embalagem você perde a camada protetora, os nutrientes, sabor, e textura.
Composição x níveis de energia
Produto A – Composição Milho integral moído, farinha de vísceras de frango, farelo de glúten de milho, farinha de carne e ossos, farelo de trigo, gordura animal estabilizada, sal, premix vitamínico mineral, antioxidante, etc. 
Produto B – Composição Milho integral moído, farinha de vísceras de frango, farinha de carne e ossos, quirera de arroz, farelo de arroz desengordurado, gordura de frango, sal, premix vitamínico mineral, antioxidante, etc. 
Analisar quais as fontes de proteínas? Quais as fontes de carboidratos ? quais as fontes de fibra ? quais as fontes de gordura? 
Principais informações
Validade e lote, sabor, marca comercial, espécie a que se destina, nome do produto, indústria brasileira (obrigatoriedade dessa empresa inscrita no ministério da agricultura), categoria de alimento, peso liquido, níveis de garantia, indicações, ingredientes, enriquecimento, conservação, endereço empresarial, recomendação, carimbo oficial da inspeção e fiscalização federal.
Fazer da leitura do rotulo um habito
Sempre que houver duvida consultar/questionar fabricantes: SAC não e so para reclamações...
Associar sempre que possível a leitura do rotulo com a analise sensorial do produto: avaliar aparência, tamanho do grão, textura, aroma
Correlacionar com resultados práticos: qualidade, volume, odor das fezes, qualidade da pelagem, ausência de deficiências/doenças, etc
Todo alimento coadjuvante (Como animais obesos, doentes renais): todos são super Premium
Alimentos úmidos não são considerados alimento Premium ou super Premium

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