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Apol objetiva 2 Teoria e Crítica Literária 1

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Questão 1/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte afirmação:
“As coisas se revelaram um pouco mais difíceis do que eu havia imaginado. Ao longo dos meus estudos universitários, eu me habituara a identificar elementos das obras literárias que escapassem à ideologia: estilo, composição, formas narrativas, enfim, a técnica literária”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro DIFEL, 2009. p. 18.
Tendo em vista a citação e de acordo com o texto-base A polêmica do estruturalismo ou “quem tem medo de teoria?”, analise as seguintes proposições:
I.  O estruturalismo, no meio acadêmico brasileiro, no âmbito da Teoria da Literatura, unificou as abordagens de análise do texto literário na referida área e também da crítica.
                                                                                                                    PORQUE
II. A reação ao estruturalismo no Brasil não se deu por conta do rigor da análise, mas sim pela ausência do viés social nas críticas que foram produzidas.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Comentário: A asserção I é falsa, pois o texto-base descreve uma série de reações do meio acadêmico brasileiro ao estruturalismo e à sua defesa (texto-base A polêmica do estruturalismo..., p. 6). A asserção II é verdadeira: “[...] a reação ao estruturalismo no Brasil não se devia ao fato de se buscar rigor na abordagem do texto literário. [...] o problema estaria no fato de o estruturalismo, por ‘reduzir-se à análise das leis de sua necessária base linguística’, não contemplaria o social inerente a` obra de arte, recalcando-o, estratégia, inclusive, recomendada pelo, sobretudo bem de acordo com, ‘espírito da época’. [...] O combate ao estruturalismo seria, então, uma forma de defender a crítica engajada, identificada aí com certa tradição brasileira representada por Mário de Andrade, Astrogildo Pereira, Nelson Werneck Sodré´, Antonio Candido, Roberto Schwarz” (p. 6, 7).
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 2/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte passagem de texto:
“Os alunos serão interrogados sobre o papel de tal personagem, de tal episódio, de determinado detalhe na busca pelo Graal, mas não sobre a própria significação dessa busca”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. de Caio Meira. Rio de Janeiro DIFEL, 2009. p. 18.
 
Levando em consideração o fragmento de texto dado e os conteúdos do texto-base A polêmica do estruturalismo ou “quem tem medo de teoria?” em torno do debate teoria versus não-teoria desencadeado pela matéria de Ana Cristina César “Os professores contra a parede” (Opinião, n. 162, 12/12/1975), analise as assertivas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.   ( ) Os estudantes questionaram sobre o que seria uma pedagogia da abordagem em literatura.
II.  ( ) Discutiu-se sobre o descompasso que o aluno enfrentaria enquanto professor da disciplina de literatura.
III. ( ) Os alunos concordaram com a predominância do ensino de teoria literária na escola.
IV.  ( ) Os professores e alunos do ensino superior na época entenderam que a prática de leitura de literatura na educação básica já obtinha sucesso.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
Comentário: “Propondo o deslocamento do ‘eixo do debate’ – teoria x não-teoria –, a matéria assinada por Ana Cristina César, que vem acompanhada de uma discussão realizada por alguns alunos e ex-alunos da UFRJ e PUC ‘Os professores contra a parede’ [...], promete ‘examinar os mecanismos de poder e de repressão que [estavam sendo] exercidos dentro da instituição e contra as quais se ouv[iria]m críticas muitas vezes desordenadas” [...]. Três questões associadas entre si são trazidas pelos estudantes: ‘o que seria uma pedagogia da abordagem literária’ [afirmativa I, verdadeira] [...]; a crítica, já indicada nos outros artigos aqui lidos, ao excesso de teoria em detrimento da leitura de textos literários nos cursos de Letras [...]; o descompasso que o aluno / futuro professor enfrentaria na sua vida profissional entre a teoria que seria ensinada na universidade e a prática em sala de aula nos colégios de ensino médio [afirmativa II, verdadeira; afirmativa III, falsa] [...]” (texto-base A polêmica do estruturalismo..., p. 8). A afirmativa IV é falsa: “‘O ensino de literatura pressupõe que o aluno que entra na faculdade de letras tenha uma leitura básica dos clássicos ou dos clássicos modernos. O nosso estudante de letras entra na faculdade e não lê os textos literários. Os textos críticos são mal lidos. A teoria seria frutífera na medida em que desse um aparato teórico para uma leitura fora da faculdade’” (p. 8).
	
	E
	F – V – F – F
Questão 3/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte passagem de texto:
“[...] Homero compôs a Odisseia em torno de uma ação una, e de igual modo a Ilíada. Assim, tal como em outras artes miméticas, é necessário que haja mimese de uma ação, ou seja, de uma ação única e que forma um todo [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas de Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015. p. 95.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base Recepção e leitura no horizonte da literatura, assinale a alternativa correta sobre o significado de “catarse” segundo Aristóteles:
 
Nota: 0.0
	
	A
	A catarse era possível por meio da atuação do ator.
	
	B
	O escritor da tragédia incluía a catarse no enredo de sua obra.
	
	C
	A tragédia foi um gênero que existiu na Antiguidade e tinha um poder catártico.
	
	D
	A reação do indivíduo que participou como público da encenação da tragédia foi chamada de catarse.
Comentário: “Catarse significa, pois, a reação de cada indivíduo que participa da audiência da tragédia, sendo que, para Aristóteles, apenas aquele gênero produz, de modo cabal, tal resultado em seus destinatários” (texto-base Recepção e leitura..., p. 85).
	
	E
	Foi graças à encenação da tragédia grega que se difundiu a catarse.
Questão 4/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A linguagem é o tema de Barthes, do princípio ao fim [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 203.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A literatura vista da margem: os heróis pós-estruturalistas, assinale a alternativa correta sobre o desenvolvimento dos estudos de Roland Barthes:
Nota: 0.0
	
	A
	Roland Barthes atuou ao longo de toda vida na corrente teórica denominada estruturalismo.
	
	B
	Os estudos sobre literatura e linguagem de Roland Barthes ficaram conhecidos na França a partir de sua morte.
	
	C
	Roland Barthes abandona o contexto para falar de linguagem em literatura.
	
	D
	A chamada “virada pós-estruturalista” foi ignorada por Roland Barthes.
	
	E
	Na obra S/Z de Roland Barthes, tem-se a expansão dos estudos estruturalistas iniciais do autor.
Comentário: “A obra S/Z é uma análise do conto ‘Sarrasine’ de Balzac, na qual Barthes já não trata a obra com um objeto estático, mas crê que o leitor ou crítico participam de alguma forma na construção dos significados, elespodem modulá-lo e transpô-los para discursos diferentes. Em outras palavras, ‘o leitor e o crítico passam do papel de consumidor para o de produtor’ [...]” (texto-base A literatura vista da margem..., p. 94).
Questão 5/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere o seguinte excerto de texto: 
“Na realidade, para as teorias que adotam o ponto de vista do leitor, é o próprio texto que é percebido como uma língua (uma partitura, um programa), em oposição à sua concretização na leitura, considerada como uma fala”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. p. 157. 
Tendo em vista a citação e de acordo com os conteúdos do texto-base Recepção e leitura no horizonte da literatura sobre o “horizonte de expectativa” e a “distância estética”, analise as seguintes proposições:
I. O “horizonte de expectativa” de Jauss é considerado do leitor, mas construído coletivamente. 
PORQUE 
II. A “distância estética” rompe com códigos e normas que estão ligados ao “horizonte de expectativas”.
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
“Segundo Jauss, as épocas ou as sociedades constituem horizontes de expectativa dentro dos quais as obras se situam. Essas expectativas advêm da ‘compreensão prévia do gênero, da forma e da temática das obras anteriormente conhecidas e da oposição entre linguagem poética e linguagem prática’. [...] O leitor, portanto, coincide com o horizonte de recepção ou acolhimento de uma obra. Essa, por sua vez, destaca-se quando não se equipara a esse horizonte, pois, se o fizesse, nem seria notada. Com efeito, cada obra procura se particularizar diante do universo para o qual se apresenta, particularização que se evidencia quando ela rompe com os códigos e as normas predominantes. Assim, ela estabelece um intervalo entre o que se espera e o que se realiza, a que Jauss denomina ‘distância estética’” (texto-base Recepção e leitura..., p. 93).
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 6/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte citação:
“Tendo feito a síntese interpretativa do movimento literário nos últimos cinquenta anos, podemos agora fazer algumas considerações sociológicas sobre a função da literatura na cultura brasileira e a sua posição atual. Constatemos de início (como já´ tive oportunidade de fazer em outro escrito) que as melhores expressões do pensamento e da sensibilidade têm quase sempre assumido, no Brasil, forma literária”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. p. 137.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A sociologia da literatura: origens e questionamentos, assinale a alternativa que menciona corretamente os aspectos que caracterizam ampliação da área de sociologia da literatura:
Nota: 0.0
	
	A
	Walter Benjamin, Theodor Adorno e Jean-Paul Sartre foram alguns dos intelectuais que deram maior expressão e desenvolvimento à área da sociologia da literatura.
Comentário: “É importante ressaltar que o campo metodológico da sociologia da literatura se ampliou a partir da contribuição de diversos pensadores, tais como Walter Benjamin, Theodor Adorno, Arnold Hauser, Jean-Paul Sartre, entre outros. Se, por um lado, essas contribuições geraram divergências metodológicas, por outro demonstrou-se a possibilidade de investigar as relações entre literatura e sociedade delimitando campos específicos de pesquisa (algumas vezes em diálogo com outros campos), dando à sociologia da literatura uma amplidão de perspectivas investigativas tão diversificadas quanto as da sociologia” (texto-base A sociologia da literatura..., p. 18).
	
	B
	A sociologia da literatura alcançou seu apogeu na França dos anos 2000.
	
	C
	A sociologia da literatura restringiu-se ao diálogo entre a Sociologia e os Estudos Literários no fim do XIX.
	
	D
	Para Theodor Adorno, a sociologia da literatura deveria ser extinta.
	
	E
	Os desenvolvimentos da sociologia da literatura foram mais amplos na Alemanha e quase sem expressão na França.
Questão 7/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia a seguinte afirmativa:
“A crítica [literária] aprecia, julga; procede por simpatia (ou antipatia), por identificação ou projeção [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. p. 22.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base Ocaso da literatura ou falência da crítica?, assinale a alternativa que apresenta corretamente a descrição do surgimento da crítica literária:
Nota: 0.0
	
	A
	A crítica literária surgiu de um grupo de estudiosos gregos que produzia literatura.
	
	B
	A crítica literária se desenvolve a partir da Idade Moderna.
	
	C
	A crítica literária surge da prática da leitura de textos e a necessidade de compreendê-los.
Comentário: “A crítica literária surgiria de tais escólios, portando das glosas à literatura escrita, o que significa admitir que surgiu da prática de leitura dos textos, como decorrência da necessidade de compreendê-los e interpretá-los” (texto-base Ocaso da literatura..., p. 11).
	
	D
	A crítica literária surge da necessidade de canonizar obra literárias.
	
	E
	A crítica literária se desenvolve com os estudos gregos sobre a verdade do texto.
Questão 8/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte citação:
“[...] a teoria reage às práticas que julga ateóricas ou antiteóricas [...] A teoria se opõe ao senso comum”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. p. 20,21.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A polêmica do estruturalismo ou “quem tem medo de teoria?”, assinale a alternativa que descreve corretamente a ideia central do estruturalismo como método de pesquisa:
Nota: 0.0
	
	A
	O estruturalismo foi um método específico para tratar de textos literários nos anos 1960 na França.
	
	B
	O método estruturalista foi divulgado nos Estados Unidos somente nos anos 1980.
	
	C
	A palavra “estrutura” serve de senha para pensar o estruturalismo e seu papel unificador em grande parte das ciências humanas.
Comentário: “[...] foi a palavra estrutura que, funcionando como senha e exercendo um papel unificador para boa parte das ciências humanas, ofereceu para as disciplinas uma ‘grade de leitura’ que, pretendendo ser unitária, privilegiou ‘o signo à custa do sentido, o espaço à do tempo, o objeto à do sujeito, a relação à do conteúdo, a cultura à custa da natureza’ [...]” (texto-base A polêmica do estruturalismo..., p. 1).
	
	D
	A palavra “estrutura” se encaixa perfeitamente no que se desenvolvia com o estruturalismo na Matemática.
	
	E
	O estruturalismo aplicado às ciências exatas teve um êxito tão grande quanto nas ciências humanas.
Questão 9/10 - Teoria e Crítica Literária
Leia a seguinte citação:
“O estruturalismo é mais bem interpretado como um sintoma e uma reação à crise social e linguística que delineamos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad.Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 212.
Considerando o dado fragmento de texto e os conteúdos do texto-base A literatura vista da margem: os heróis pós-estruturalistas, assinale a alternativa correta sobre a relação entre linguagem e discurso segundo os teóricos pós-estruturalistas:
Nota: 0.0
	
	A
	A linguagem é tomada como um fenômeno individual.
	
	B
	O discurso está para o indivíduo, assim como a linguagem está para o coletivo.
	
	C
	Todo o discurso passa a ser entendido como uma construção social.
Comentário: “Na verdade, o objetivo da análise do discurso, como propôs Foucault, é analisar as construções ideológicas presentes em um texto, pois todo discurso é uma construção social, não individual. Dessa forma, o texto só pode ser analisado se considerarmos o contexto histórico-social” (texto-base A literatura vista da margem..., p. 94,95).
	
	D
	Os mecanismos do discurso se dissociam de fatores individuais.
	
	E
	O discurso é compreendido como uma prática particular.
Questão 10/10 - Teoria e Crítica Literária
Considere a seguinte passagem de texto:
“O que segurou a crítica política foi o feminismo, que se tornou rapidamente conhecido. Não por acaso, também, foi esse o apogeu do pós-estruturalismo [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p. 335.
Levando em consideração o fragmento de texto dado e os conteúdos do texto-base Crítica feminista: uma contribuição para a história da literatura sobre a crítica literária feminista, analise as assertivas a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.   ( ) A crítica literária feminista observa que não há neutralidade nas representações do masculino e feminino em literatura.
II.  ( ) A voz narrativa, segundo a crítica feminista, cria exclusivamente estereótipos femininos na pós-modernidade.
III. ( ) A crítica literária feminista investiga a representação das personagens femininas a partir do ponto de vista masculino.
IV.  ( ) A exposição da ideologia patriarcal foi tema de grande parte da crítica feminista.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – V – F
	
	B
	V – F – V – V
Comentário: “O autor aponta alguns aspectos que devem ser observados na leitura feminina, tais como a não neutralidade nas representações masculinas e femininas [afirmativa I, verdadeira], muito embora o ponto de vista do autor não possa ser atribuído a qualquer voz narrativa, ou seja, o leitor (ou leitora) constrói o significado das representações; desvela os estereótipos masculinos e femininos presentes na obra [afirmativa II, falsa]; desentranha a ideologia patriarcal inclusa no texto [afirmativa IV, verdadeira]; analisa a representação das personagens femininas através do ponto de vista masculino [afirmativa IIII, verdadeira]; promove o questionamento sobre como o texto constrói a sua leitora” (texto-base Crítica feminista..., p. 411).
	
	C
	V – V – F – V
	
	D
	V – F – F – F
	
	E
	F – V – F – F

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