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Laser de baixa potência no estímulo do crescimento capilar


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473 
O USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO ESTÍMULO DO CRESCIMENTO 
CAPILAR EM HOMENS COM ALOPECIA ANDROGENÉTICA ENTRE 25 E 35 
ANOS 
LASER POWER USE LOW GROWTH STIMULATING HAIR IN MEN WITH 
ANDROGENETIC ALOPECIA BETWEEN 25 AND 35 YEARS 
 
Aline Francieli Catelan – line.afc@gmail.com 
Gabriely Cristina da Silva Kobayashi – gabrielycsk@gmail.com 
Letícia de Fátima Pereira – letticiapereira@hotmail.com 
Graduandas em Bacharel em Estética - UNISALESIANO Lins 
Profª. Edinéia Nunes Macedo – UNISALESIANO Lins – 
macedine@bol.com.br 
 
 
RESUMO 
 
A Alopecia Androgenética é um problema comum no sexo masculino, possui 
origem hereditária e está ligada diretamente a alterações hormonais e a produção de 
radicais livres devido a fatores internos e externos. O objetivo do estudo foi estimular 
o crescimento capilar, utilizando como método terapêutico o laser vermelho de baixa 
potência, com comprimento de onda de 660 nm, que de acordo com levantamentos 
bibliográficos possui ação de fotobioestimulação celular e promove o aumento da 
circulação sanguínea, alcançando assim o objetivo proposto. O experimento foi 
realizado no laboratório de Estética do Unisalesiano na cidade de Lins/SP 
totalizando aproximadamente 2 meses de tratamento. Foram realizadas 2 sessões 
semanais com intervalo mínimo de 48 horas, totalizando 12 sessões ao final. A 
técnica utilizada mostrou-se segura e sem qualquer efeito colateral. Foram 
observados resultados positivos após o início das sessões, com surgimento de 
novos fios, por meio de análise com o videodermatoscópio e registro fotográfico do 
pré e pós-tratamento. 
 
Palavras-chave: Alopecia Androgenética. Laser. Estímulo. Crescimento. 
 
ABSTRACT 
 
Androgenetic Alopecia is a common male problem; it is inherited and is 
directly linked to hormonal changes and the production of free radicals due to internal 
and external factors. The objective of the study was to stimulate capillary growth, 
using as a therapeutic method the low power red laser, with a wavelength of 660 nm, 
which according to bibliographic surveys has a photobiostimulation action and 
promotes an increase in blood circulation, thus obtaining the desired result. The 
experiment was carried out in the Aesthetic Laboratory of Unisalesiano in the city of 
Lins / SP, totaling approximately 2 months of treatment. There were 2 weekly 
sessions with a minimum interval of 48 hours, totaling 12 sessions at the end. The 
technique used was safe and without any side effects. Positive results were observed 
after the beginning of the sessions, with the appearance of new wires, throug 
analysis with the videodermatoscope and photographic registry of the pre and post 
treatment. 
 
Keywords: Androgenetic Alopecia. Laser. Stimulus. Growth. 
 
474 
INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Machado Filho (2011) a Alopecia Androgenética, apesar de 
não apresentar problemas à saúde física, apresenta alterações na aparência e 
consequentemente emocionais, tendo impacto sobre a autoestima. Existem diversos 
recursos atuais para melhorar o diagnóstico e os tratamentos, a fim de amenizar os 
sinais da alopecia ou retardar seu progresso. 
Entre os recursos utilizados está o laser de baixa potência, por sua indicação 
na redução da progressão da Alopecia Androgenética em graus iniciais e 
intermediários. Já nos folículos que se encontram em estado fibrótico o laser de 
baixa potência terá pouca atuação, pois não há tratamento clínico que reative um 
folículo que já entrou em estado fibrótico. (CLINICA MURICY, 2016). 
Apesar de inúmeras técnicas e produtos existirem no mercado atualmente, 
poucos conseguem resultados realmente efetivos. Sendo assim, o recurso escolhido 
para tratamento foi o laser vermelho de baixa potência, com comprimento de onda 
de 660nm, na tentativa de estimular o crescimento capilar, e como consequência 
retardar a progressão da queda, fazendo com que o pelo permaneça por mais tempo 
no folículo. 
 
1 CONCEITOS PRELIMINARES 
 
1.1 Anatomia e fisiologia do cabelo 
 
“Há cerca de cem mil folículos capilares no couro cabeludo. Cada um desses 
folículos foi criado por uma relação especial entre a derme e a epiderme”. (HALAL, 
2013, p. 56). 
Os primeiros pelos surgem ainda no feto e são localizados no queixo e 
sobrancelhas, surgem por volta do segundo ou terceiro mês de gestação, o pelo 
começa a ser produzido muito antes da camada córnea se formar (GOMES; 
DAMAZIO, 2013). 
O folículo piloso é a estrutura de crescimento do cabelo. As células se 
proliferam na base de cada folículo e a síntese de proteínas, alinhamento estrutural 
 
475 
e queratinização transformam seu citoplasma em um material fibroso, assim passa a 
ser conhecido como cabelo. O folículo possui componentes epiteliais, a matriz, 
bainha externa, bainha interna e haste, também possui os componentes dérmicos, a 
papila dérmica e bainha dérmica (CALLAND apud SILVA; PATRICIO; PAULA, 
2012). 
Antes que um folículo possa se desenvolver, as células do tecido precisam 
passar por uma mudança dramática. Primeiro, uma parte da epiderme 
cresce para baixo, no sentido do tecido da derme, criando um canal 
profundo chamado folículo. Bem profundo na derme (logo acima da camada 
subcutânea), esse recém-formado canal folicular enrola-se hermeticamente 
ao redor de uma pequena parte do tecido da derme. A epiderme circunda 
essa parte da derme quase que por completo. Esse processo de formação 
do folículo acontece cerca de cinco milhões de vezes em média no corpo 
(HALAL, 2013, p. 56). 
 
Segundo Gomes e Damazio (2013) o folículo passa por três fases bem 
distintas durante o ciclo de crescimento dos pelos: 
a) Fase anágena: fase de crescimento, 80% dos fios estão nessa fase, 
cresce acerca de um centímetro por mês. Nessa fase há uma intensa 
atividade mitótica. 
b) Fase catágena: Fase de parada mitótica há uma involução do folículo, ao 
final da fase o bulbo se torna totalmente ceratinizado e em forma de clava, 
pois ocorre um engrossamento e enrugamento da membrana vítrea. 
c) Fase telógena: Cerca de 20% dos pelos estão nessa fase a haste está 
presa apenas nas camadas superficiais, essa fase é a de repouso onde 
após três a quatro meses cai o folículo e começa a produzir um novo pelo, 
começando a partir das células tronco. 
Durante toda a vida, cada folículo passa através do ciclo do pelo cerca de 10 
a 20 vezes. Cerca de 100 a 150 mil folículos são encontrados no couro cabeludo, 
alguns autores consideram normal a queda de até 100 fios diariamente. 
 Martins et al. (2013) sugerem que em um exame de anamnese pode-se notar 
as seguintes proporções nos cabelos em diversas fases, cerca de 85% na fase 
anágena, 1% na fase catágena, 14% na fase telógena. A velocidade de crescimento 
do cabelo depende da região, do sexo e da idade. O crescimento em cada região da 
cabeça pode variar de 0,4 mm ao dia no vértex e 0,35 mm por dia nas têmporas, 
onde cabelos das mulheres crescem com maior velocidade. O estágio mais 
acelerado do crescimento é entre os 20 e 30 anos, com maior atividade durante 
 
476 
verão, podendo aproximar de 1,5 mm a 2,2 mm por semana, alcançando de 1 cm a 
1,5 cm ao mês. 
 
1.2 Alopecia Androgenética 
 
Alopecia trata-se da perda temporária ou definitiva, avançada ou prematura, 
total ou parcial, dos pelos e cabelos. A Alopecia Androgenética (AAG) é uma das 
formas mais comuns de perda de cabelo em homens de idade mais avançada, 
apesar de também atingir homens mais jovens e mulheres de uma forma menos 
característica. A AAG tem origem hereditária, e está diretamente ligada a alterações 
hormonais, assim como com a produção de radicais livres em nosso corpo, devido a 
uma alimentação inadequada, ao fumo, ao consumo de álcool, ao uso de drogas, ao 
estresse psíquico, agentes extrínsecos como poluentes e exposição exagerada ao 
sol, e a uma enormidade de outros fatores que pioram o quadro de queda capilar 
(LEITE JUNIOR, 2013). 
 
A AAG é o resultado daminiaturização progressiva do folículo piloso e 
alteração da dinâmica dos ciclos. Folículos pré-programados no couro 
cabeludo passam progressivamente da fase de crescimento (anágena) para 
a fase de repouso (telógena). Em cada passagem pelo ciclo, a duração da 
fase anágena diminui e a fase telógena aumenta (BRENNER; SOARES, 
2009, p.155). 
 
A AAG é resultado da ação da testosterona nos folículos pilosos, em 
pacientes com tendência genética a calvície. Assim que a testosterona atinge o 
couro cabeludo ela sofre a ação de uma enzima chamada 5-alfa-redutase, que 
transforma a testosterona em dihidrotestosterona (DHT). A DHT age nos folículos 
pilosos e promove a diminuição progressiva dos cabelos a cada ciclo de 
crescimento, consequentemente vão se tornando menores e mais finos. Isso deve-
se à degeneração basofílica no terço inferior da bainha dos folículos anágenos. Este 
processo torna-se irreversível pela destruição do tecido conectivo. O resultado final 
do processo é a diminuição e afinamento da fibra capilar, até a perda total do fio, 
ocasionando a calvície. (MACHADO FILHO, 2011). 
 
1.2.1 Escala de Hamilton/ Norwood 
 
 
477 
A Escala de Hamilton/ Norwood, é uma escala utilizada para poder classificar 
a calvície masculina. James Hamilton foi quem estabeleceu a primeira classificação 
de AAG na década de 50, tempos depois na década de 70, Norwood, revisou esta 
classificação e introduziu algumas variantes tornando a escala mais completa. Esta 
escala de referência consegue identificar os estágios da AAG, que vão de uma 
pequena rarefação na parte frontal até a mais extensa desde a coroa da cabeça 
(EUROCABE, 2016). 
 
Figura 1 – Escala de Hamilton/ Norwood 
 
Fonte: Eurocabe – Instituto Europeu para novos cabelos ,2016 
 
1.3 Fototerapia 
 
A fototerapia, terapia pela luz, é utilizada para tratamento de diversas 
patologias, e consiste no uso da luz para fins terapêuticos. Sua utilização é antiga e 
classifica-se segundo o tipo de irradiação emitida (UVA ou UVB), variável de acordo 
com os comprimentos de onda utilizados, como qualquer outra modalidade 
terapêutica a fototerapia apresenta limitações e assim alguns cuidados e 
acompanhamento criterioso para que se tenha a resposta terapêutica esperada. 
(DUARTE; BUENSE; KOBATA, 2006). 
A fototerapia com UVA ou UVB, pode ser usada como único tratamento ou 
associados a cremes, pomadas e até comprimidos. Assim a evolução é mais rápida, 
diminui-se a dose dos remédios e melhorando a autoestima do paciente. (SOARES 
PEREIRA, 2016). 
 
1.3.1 Laser 
 
 
478 
O Light Amplification Stimulation Emission Radiation (laser) é um tipo de 
radiação eletromagnética não ionizante, monocromática. Suas ondas propagam-se 
com a mesma fase no espaço e no tempo, sempre emitido em um único 
comprimento de onda, com pureza de cor, coerência e mínima divergência entre os 
raios. O laser de baixa potência de Arseneto de Gálio Alumínio (AsGaAl) gerados 
por diodo, é utilizado desde a década de 80. Sua pontualidade permite a obtenção 
de alta densidade de energia concentrada em pequenos pontos. O comprimento de 
onda de 660 nm emite potência média de 25 mW. (MANUAL ENDOPHOTON KLD, 
2014). 
Segundo Agne (2015), o laser de baixa potência não produz nenhum efeito 
térmico considerável e suas reações são basicamente de fotobioestimulação celular. 
Há diversos fatores que podem variar a quantidade de irradiação, como o 
tamanho da área irradiada, a distância entre pele e o aparelho, sistema óptico do 
aparelho, tipo de fonte laser, saída de potência, tempo de radiação, divergência do 
feixe, reflexão, dispersão, transmissão, absorção e profundidade do tecido tratado 
(CARRINHO, 2004 apud ALMEIDA, 2015). 
Há duas formas de manuseio do laser de baixa potência, modo pontual ou 
modo varredura. No modo pontual utiliza-se com a caneta sempre perpendicular á 
área aplicada, podendo ficar a uma pequena distância da pele ou encostada. 
Pontua-se com a caneta de laser sobre diversos pontos a uma distância entre um ou 
dois centímetros. No modo varredura, confecciona-se uma rede em que cada quadro 
tenha um centímetro em que será feita a aplicação pontualmente (AGNE, 2005 apud 
ALMEIDA, 2015). 
 
1.3.1.1 Efeitos fisiológicos do Laser de baixa potência. 
 
 Martins et al. (2013) afirmam que a ação da luz sobre os tecidos biológicos 
faz com que haja um aumento no grau de atividade biológica e mitótica das células, 
considerando que a luz é um tipo de energia, e que em todos processos fisiológicos 
para manter a homeostase do organismo há uma demanda de energia, então, a 
laser terapia é indicada para tratamentos de diversos processos patológicos, 
inclusive em disfunções estéticas. 
 
479 
A radiação laser de baixa potência estimula a microcirculação como 
consequência da ação específica que exerce sobre o esfíncter pré-capilar na união 
dos capilares das arteríolas e vênulas, paralisando e deixando constantemente 
aberto ao estimular a produção de mediadores químicos como histamina. Com isso, 
ocorre aumento da vasodilatação das arteríolas e capilares, melhorando o trofismo 
zonal, derivada do aumento de nutrientes e oxigênio e da eliminação de catabólicos 
além de elementos defensivos, promovendo a ação anti-inflamatória. (AGNE, 2015). 
 
Nos folículos pilosos, raízes dos cabelos, a proposta do laser é estimular a 
produção de ATP (adenosina trifosfato) e AMP cíclico (adenosina 
monofosfato) pela mitocôndria. Essas moléculas são importantes para 
reduzir o estresse oxidativo, eliminar radicais livres e facilitar a entrada de 
mais oxigênio nas células dos folículos. Com isso os folículos trabalham 
melhor e o crescimento dos cabelos passa a ser mais regular e fisiológico, 
tendo como consequência a redução da queda e a promoção da 
recuperação capilar. Cabe ao laser também estimular o fluxo sanguíneo e, 
consequentemente, melhor aporte nutricional para os folículos. (LEITE 
JUNIOR, 2013, p. 116). 
 
2 CASUÍSTICA E MÉTODO 
 
2.1 Desenho do estudo 
 
A presente pesquisa apresenta como delineamento o ensaio clínico, 
submetido e aprovado na Plataforma Brasil do Ministério da Saúde, sob número do 
parecer 1.565.922 e data da relatoria: 30/05/2016. 
 
2.2 Critérios de inclusão e exclusão 
 
Para o experimento foram selecionados voluntários do gênero masculino na 
faixa etária entre 25 e 35 anos com AAG. Foram excluídos da pesquisa indivíduos 
com fotossensibilidade cutânea, epilepsia, que fizessem uso de medicamentos 
fotossensíveis, processo oncológico, ou com algum tipo de afecção cutânea. A 
pesquisa foi realizada na Clínica de Estética do Unisalesiano de Lins. 
. 
2.3 Procedimento experimental 
 
 
480 
Foram selecionados 06 voluntários do gênero masculino, dentro da faixa 
etária proposta e alocados em um único grupo. Após serem esclarecidos sobre o 
objetivo e metodologia da pesquisa, foi realizado o diagnóstico através de anamnese 
detalhada por questionário de avaliação segundo Pereira (2001), e avaliação do 
couro cabeludo por meio de videodermatoscópio. 
Após a leitura e entendimento do tratamento proposto, assinaram o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), logo em seguida deu-se início ao 
tratamento, seguindo o protocolo previamente estabelecido. Primeiramente foi 
realizada a higienização dos cabelos e couro cabeludo no lavatório com uso de 
shampoo neutro, transparente, da marca Flores e Vegetais, logo após a secagem 
dos cabelos com secador e em seguida a aplicação do laser marca KLD, caneta 
660nm – Gálio Alumínio Índio Fósforo (GaAlInP), radiação laser vermelho com dose 
de 4 joules por cm², com duração de 14 segundos, por toda extensão da cabeça em 
modo pontual. 
Distribuído em 12 sessões com frequência de duas vezes semanais, 
respeitando um intervalo mínimo de 48 horas entre as sessões, com duração total 
de 2 meses. Foi elaborado pelas autoras um questionário de satisfação onde foi 
aplicado aotermino deste. A título de análise e comparação dos resultados foi 
realizado o registro fotográfico do pré e pós-tratamento, com e sem 
videodermatoscópio. 
 
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
 Observou-se uma melhora no quadro da AAG, porém pouco perceptível pelo 
curto período de tratamento. Verificou-se a presença de novos fios, que corrobora 
com os estudos de Martins et al. (2013) que afirmam, que o incremento energético 
nas células com a ação do laser, induzem as células do folículo pilo sebáceo 
restabelecer suas funções, superando fatores inibidores do crescimento, devolvendo 
sua capacidade de produzir fios. Outros fios permaneceram no folículo por mais 
tempo, retardando a progressão da queda, Martins et al. (2013) afirmam que a ação 
fotobioestimuladora do laser faz com que o fio tenha uma melhor estrutura, de 
qualidade e maior espessura, dando a este fio uma maior resistência. 
 
481 
Os voluntários não apresentaram nenhum tipo de efeito colateral ou 
desconforto durantes as sessões, mostrando ser uma técnica segura e confiável 
desde que aplicada de maneira correta. Leite Junior (2013) explica que o uso de 
aparelhos de laser, em especial para a Alopecia Androgenética, é aprovado por 
órgãos como o Food and Drugs Administration (FDA), que regulamenta a eficiência 
e segurança de medicamentos e equipamentos nos Estados Unidos. 
Os dados apresentados a seguir foram obtidos através de uma ficha de 
anamnese e os resultados em registros fotográficos. Dos 6 voluntários estimados 
inicialmente, apenas 3 deram continuidade e terminaram o tratamento proposto, 
houveram 3 perdas amostrais por desistência durante o decorrer das sessões. 
 
3.1 Estudo de casos dos voluntários 
 
Voluntário T, 26 anos, cor parda, com AAG tipo 3V. 
 
Figura 2 – Voluntário T: Pré e pós-tratamento com laser (Parietal - Vértex) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
 
 
 
 
482 
Figura 3 – Voluntário T: Pré e pós-tratamento com laser (Frontal) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
Figura 4 – Voluntário T: Pré e pós-tratamento com laser (Couro cabeludo) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
Voluntário C, 31 anos, cor branca, com AAG tipo 4. 
 
Figura 5 – Voluntário C: Pré e pós-tratamento com laser (Parietal - Vértex) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
483 
Figura 6 – Voluntário C: Pré e pós-tratamento com laser (Frontal) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
Figura 7 – Voluntário C: Pré e pós-tratamento com laser (Couro cabeludo) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
Voluntário J, 35 anos, cor amarela, com AAG tipo 5V. 
 
Figura 8 – Voluntário J: Pré e pós-tratamento com laser (Parietal - Vértex) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
 
 
 
 
484 
Figura 9 – Voluntário J: Pré e pós-tratamento com laser (Frontal) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
Figura 10 – Voluntário J: Pré e pós-tratamento com laser (Couro cabeludo) 
 
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2016. 
 
De acordo com as respostas do questionário de satisfação, os 3 (três) 
voluntários consideraram o atendimento, local e métodos utilizados, excelentes e 
ficaram satisfeitos de uma maneira geral com os resultados do tratamento, mesmo 
que pouco perceptíveis, além da melhora da autoestima. 
 
CONCLUSÃO 
 
A presente pesquisa demonstra que a técnica utilizada é muito segura e não 
invasiva, pois esta não apresentou nenhum efeito colateral ou desconforto nos 
voluntários, apresentando resultados significativos. Consequente à aplicação do 
Laser, único recurso terapêutico utilizado durante todo o tratamento, atingindo os 
objetivos propostos inicialmente. 
 Conclui-se que houve uma melhora no quadro da AAG, com o crescimento de 
alguns novos fios e uma permanência maior do pelo no folículo, retardando sua 
 
485 
queda, assim como uma melhora na autoestima dos voluntários, que alegaram 
sentirem-se melhores e mais motivados após o tratamento. Porém, o tempo não foi 
suficiente para obter resultados mais efetivos. Mediante a isso, sugerem-se novas 
pesquisas para alcançar resultados ainda mais satisfatórios. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. 2. ed. Santa Maria, 2015. 
 
ALMEIDA, J. S et al. Análise comparativa da ação antimicrobiana na dermatite 
seborreica com utilização dos equipamentos de: microcorrentes, laser de baixa 
potência, alta freqüência e óleo essencial de melaleuca. 2015. Tese (Pós-Graduação 
de em tricologia e terapia capilar avançada) Universidade Anhembi-Morumbi. São 
Paulo. 
 
BRENNER, F. M.; SOARES, I. F. Alopecia androgenética masculina: uma 
atualização. Rev. Ciênc. Méd. Campinas, p.153-161, maio/jun., 2009. 
 
CLINICA MURICY. Tratamento a Laser, 2016. São Paulo, 2016. Disponível 
em:<http://www.clinicamuricy.com.br/pt/tratamentos.php?loc=tratamento_clinico&id=
19&pg=tratamentos> Acesso em: 16 abr. 2016. 
 
DUARTE, I.; BUENSE, R.; KOBATA, C. Fototerapia. Anais Brasileiros de 
Dermatologia. Rio de Janeiro, vol.81, no.1, p. 01, Jan. 2006. 
 
EUROCABE – Instituto Europeu para novos cabelos, Queda de cabelo em homens 
(Calvície Masculina). Disponível em:<http://www.cabelos.pt/alopecia/queda-cabelo-
homens>. Acesso em: 16 out. 2016. 
 
GOMES, K. R.; DAMAZIO, M. G. Cosmetologia descomplicando os princípios 
ativos. São Paulo: LMP Editora, 2013. 
 
HALAL, J. Tricologia e a química capilar. Tradução EzTranslate. São Paulo: 
Cergage Learning, 2013. 
 
Laser de baixa frequência. Omnia Saúde, v.7, n.1, p56, 2010. 
 
LEITE JUNIOR, A. C. Queda capilar e a ciência dos cabelos: Reunião de textos 
do blog Tricologia Médica. São Paulo: CAECI, 2013. 
 
MACHADO FILHO, C. B. Alopecia androgenética masculina: Revisão e atualização 
em tratamentos. 2011. Tese (Pós-Graduação de Medicina Estética) Universidade 
Tuiuti do Paraná, Curitiba. 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO ENDOPHOTON KLD LLT- 0107, 2014. 
 
 
486 
MARTINS, N. C. S. et al. Ação do Laser Infravermelho na Alopecia Androgenética. 
Personalité - A Estética com Ciência. São Paulo, ano XVI, n. 79, p. 74-88, 2013. 
 
PEREIRA, J. M. Propedêutica das doenças dos cabelos e do couro cabeludo. 
São Paulo: Atheneu, 2001. 
 
SILVA, E. L.; PATRICIO, M. E.; PAULA, V. B. Tratamento capilar para o tratamento 
da alopecia androgenética masculina e alopecia areata. 2012. Disponível 
em:<http://siaibib01.univali.br/pdf/Elaine%20da%20Silva,%20Maiane%20Patricio.pdf
>. Acesso em: 14 ago. 2016. 
 
SOARES, P. T. M, Fototerapia. Disponível 
em:<http://dermatologiaesaude.com.br/doencas-da-pele/fototerapia/>. Acesso em: 
31 ago. 2016.

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