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Processos e Estratégias Empresariais

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UniBF FACULDADE
Pós Graduação
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Processos e Estratégias Empresariais
Bruno Mattos de Miranda
Petrópolis
Julho/2020
Processos e Estratégias Empresariais
Trabalho de resenha apresentado à disciplina Processos e Estratégias Empresariais do curso de Pós Graduação em Planejamento Estratégico da UniBF Faculdade como requisito à obtenção da aprovação na disciplina.
Professor Vídeo Aulas: Renato Ribeiro
Tutora: Eunice Maria Nascimento
PROCESSOS E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS, disciplina do curso de Pós Graduação em Planejamento Estratégico, possui o foco nas estratégias empresariais, tanto na concepção da empresa quanto no seu desenvolvimento ao decorrer de sua trajetória, de forma a buscarem através da relação com o ambiente onde estão inseridas perdurarem no tempo e no espaço, obtendo sucesso empresarial através da entrega daquilo que seus pares anseiam, adaptando-se continuamente de forma a superarem as ameaças à sua sobrevivência.
	Assim, de acordo com o material apresentado para a disciplina, dentro deste cenário de ameaças e oportunidades geradas pelas constantes mudanças causadas no ambiente empresarial e no meio onde estão inseridas, as empresas não podem mais voltar seu olhar apenas para o interior das organizações, pois, com o crescente aumento concorrencial e globalização do mercado, a eficiência operacional deixou de ser o diferencial, e passou a ser necessário atentar-se à eficácia do(s) produto(s) e/ou serviços oferecidos pelas empresas, buscando encontrar respostas para questões como: a aceitação da empresa no mercado onde está inserida; necessidade do produto/serviço pelo consumidor; o valor ao qual estarão dispostos a pagar pelo produto final; qual a reputação da empresa frente às entregas socioambientais. Questões que, se não analisadas dentro de um planejamento empresarial, podem colocar em risco a perduração da organização.
	Para que as empresas alcancem sucesso dentro desse novo contexto empresarial, é preciso que sejam capazes de desenvolver processos e modelos que as tornem diferenciadas frente à seus concorrentes. E, neste sentido, as estratégias adotadas poderão definir pela sua perpetuação no mercado ou desaparecimento. E como a estratégia é o “caminho para chegar aos resultados previstos” (Kotler, 1993), nada melhor do que planejar e executar os movimentos necessários neste caminho, já que “se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado” (Sun Tzu, 2001).
	Com base na leitura do material da disciplina de Processos e Estratégias Empresariais, identificamos que o planejamento estratégico não é uma forma de antecipar o futuro, mas uma construção dele, tomando-se decisões para evitar surpresas que possam colocar em risco o sucesso da empresa. A estratégia empresarial pode ser utilizada sob diversas óticas: como um plano, um pretexto, um padrão, uma posição ou perspectiva. Ou seja, a partir da análise do cenário atual, se vai construindo ações que possam garantir o fortalecimento da organização no futuro. Através deste planejamento é possível o atingimento de melhores resultados operacionais, administrativos e financeiros, maior engajamento dos parceiros institucionais (empregados, fornecedores, entre outros), correção de rumos mediante análise de indicadores de resultados.
	Atualmente para uma empresa se manter no mercado, não basta mais ter bom preço e qualidade em seus produtos, pois as exigências dos consumidores são dinâmicas, mas sim vantagem competitiva em relação a seus concorrentes. Para isto, é fundamental que a organização tenha muito bem definido qual é o seu negócio, identificando as oportunidades existentes e alinhando-as com as necessidades dos clientes, verificando outros fatores como a concorrência e os processos produtivos. É necessário ter bem claro a razão de ser da empresa (Missão), aonde ela deseja chegar (Visão) e quais os princípios éticos e morais serão adotados (Valores).
	Dentro desse processo estratégico uma etapa relevante é a análise do ambiente empresarial, de forma a identificar com antecedência as variáveis que podem influenciar, positiva ou negativamente, o desempenho da organização, adotando tomada de decisões capazes de potencializar aquilo que for benéfico e/ou reduzir/anular variáveis que possam prejudicar os objetivos da empresa. Esta não é uma etapa pontual dentro do processo, mas torna-se fundamental a constância em sua execução para que seja capaz de identificar as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam direta ou indiretamente o resultado empresarial.
	Como é importante a análise tanto dos fatores externos quanto internos da empresa, o ambiente de análise se divide em macroambiente (referente às grandes forças externas) e ambiente operacional ou de tarefas (refere-se àqueles próximos à empresa: clientes, concorrentes, fornecedores, substitutos). O objetivo da análise do macroambiente é detectar, acompanhar e analisar os eventos correntes para que as ações da empresa procurem beneficiar, de forma direta ou indireta, tanto os interesses da empresa como o da sociedade como um todo, utilizando-se a análise PEST (dimensões: política, econômica, social e tecnológica) como ferramenta neste processo, observando as tendências e possíveis descontinuidades no ambiente.
	Já a análise interna (operacional ou de tarefa) tem por objetivo evidenciar os pontos fortes e fracos da empresa, os quais devem ser analisados frente à sua atual posição no mercado, pois o foco desta análise é o mercado em que a organização está inserida. Neste ambiente estão inseridos os agentes que possuem uma relação direta com a empresa, tais como os clientes, empregados, fornecedores, órgãos reguladores, concorrentes. Para mapear o ambiente operacional são utilizas diversas metodologias: análise estrutural da indústria (modelo das 5 forças de Porter: concorrência, poder de negociação dos fornecedores, poder de negociação dos compradores, novos entrantes e substitutos); análise do ciclo de vida do setor (introdução, crescimento, maturidade e declínio); análise do tamanho e crescimento do mercado; análise da atratividade do setor; e análise estratégica da concorrência (de marca, industrial, de forma, de desejo).
	Muitas vezes uma organização sucumbe não por causa dos seus concorrentes, mas por não conseguir alinhar seu ambiente interno, de forma que que as áreas estejam em sinergia e voltadas para o atingimento de um objetivo comum. Dentro deste ambiente interno faz-se necessário analisar alguns aspectos da empresa, de forma a caminharem na mesma direção e não como se estivessem competindo entre si: aspectos organizacionais, aspectos de marketing, aspectos financeiros, aspecto de pessoal e aspectos de produção. Em cada um deles é fundamental a identificação dos pontos fortes, fracos ou neutros.
	De acordo com o material da disciplina, compreender o negócio e as variáveis envolvidas é uma forma de realizar o diagnóstico estratégico e, a partir dele, elaborar o planejamento estratégico da organização. Para isto, diversas ferramentas unem os diagnósticos dos ambientes externo e interno para a formulação das estratégias que irão definir o planejamento. Dentre elas temos a Matriz Produto/Mercado (Matriz de Ansoff), que é um modelo utilizado para identificar as oportunidades de crescimento, segmentando a análise em produtos novos e existentes, e em mercados atuais e futuros; criando cenários de estratégias de penetração de mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produto e diversificação.
	Já a Matriz de Portfólio (Matriz BCG) é uma ferramenta de análise de crescimento que visa relacionar os vários negócios da empresa, baseado no ciclo de vida dos produtos, analisando as dimensões relativas ao crescimento do mercado e à participação relativa de mercado, situando os produtos nos quadrantes nascedouro ou pontos de interrogação (baixa participação relativa em um mercado de alto crescimento), estrelas (alta participação relativa em um mercado de alto crescimento),vacas leiteiras ou alimentadores de caixa (alta participação relativa em um mercado de baixo crescimento) e abacaxis (baixa participação relativa em um mercado de baixo crescimento).
	A Matriz de Atratividade do Mercado (Matriz GE) é uma técnica de análise que leva em consideração a atratividade do setor e a posição competitiva da empresa, e destina-se a definir qual(is) unidade(s) deve(m) receber mais investimentos, desenvolver estratégias de crescimento e decidir qual(is) negócio(s) não deverá(ão) permanecer. Por sua vez, a Matriz de Parentesco é uma ferramenta de análise mercadológica que procura buscar negócios que se encaixem na lógica produtiva da empresa.
Conhecer mais profundamente os aspectos dos ambientes interno e externo permitem oportunizar tomadas de decisões mais assertivas na busca de favorecer os pontos fortes da empresa e localizar os pontes fracos dos concorrentes. Neste sentido, a análise SWOT é uma ferramenta utilizada para formulação de estratégias, pois permite identificar e manter os pontos fortes, reduzir as fraquezas, aproveitar ao máximo as oportunidades e proteger a empresa das ameaças. As forças e fraquezas quase sempre estão relacionados à fatores internos, enquanto que as oportunidades e ameaças a fatores externos. Os cruzamentos entre os indicadores podem estabelecer bases para modificações nos ambientes e torna-los cada vez mais favoráveis aos objetivos da organização.
	De acordo com o conteúdo da disciplina Processos e Estratégias Empresariais, o planejamento é o estabelecimento de metas organizacionais, de estratégias capazes de alcançar essas metas e uma planificação para integrar e coordenar todas as atividades em prol de um mesmo objetivo. Com ele é possível direcionar os esforços para um mesmo sentido, reduzindo o impacto de mudanças necessárias e estabelecendo padrões para monitoração dos resultados.
Para tanto, com base nas informações adquiridas durante todo o processo de diagnóstico, faz-se necessário passar ao processo de tomada de decisão estratégica, a qual imputa a adoção de uma opção em detrimento de outra, sempre buscando aquela que trará melhores resultados para a empresa. Por este motivo, as decisões estratégicas são partes cruciais das atividades de liderança de uma organização. Este processo de tomada de decisões envolve uma sequência de passos: análise e identificação da situação; desenvolvimento das alternativas; comparação das alternativas; classificação do risco; e escolha da melhor alternativa.
Definidos os rumos e elaborado o planejamento estratégico é preciso que seja realizado o gerenciamento estratégico, e esta estratégia adotada, por sua vez, precisa refletir os objetivos da empresa, a fim de que seja possível garantir a posição de mercado frente à concorrência. Como este processo é dinâmico e por vezes cíclico, é necessário o monitoramento constante, de forma a monitorar se o que foi planejado está de acordo com o que está sendo realizado, bem como a análise contínua das variáveis envolvidas.
Considerando que o ponto ótimo de um projeto organizacional é aquele em que o que é planejado seja igual ao executado, ao se perceber um desalinhamento entre essas partes, faz-se necessário uma tomada de ação corretiva, de forma que possa se garantir que os objetivos organizacionais sejam alcançados de maneira mais efetiva e eficiente possível.
O processo de planejamento estratégico empresarial é um processo que se retroalimenta, passando pelas etapas de definição da identidade da empresa, da análise interna e externa, definição das metas e objetivos, formulação das estratégias, desdobramento dos projetos nas mais variadas áreas, execução e controle. Bem realizado, seja em uma grande organização ou em um simples projeto, é possível transformar ameaças em oportunidades, promover mudanças, definir novos rumos para a organização e alcançar seus objetivos. Empresas que não se adaptam tendem ao fracasso.

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