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Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 1 AMULETOS E TALISMÃS Eles podem ser usados para atrair um amor, ter prosperidade financeira, passar no vestibular, proteger contra mau-olhado, melhorar a saúde ou estimular certos aspectos como timidez, sensualidade, concentração, entre muitas outras coisas. Mas você sabe de onde vieram, por quê funcionam e como usar estes poderosos objetos mágicos? Antes que houvesse escrita, havia desenhos. O desejo de controlar as forças da natureza levou os humanos paleolíticos a criar imagens do mundo que os rodeava. Se os deuses fizeram o mundo, a imitação gráfica era um ato divino que trazia consigo a ilusão do poder." Leonard Shlain (The Alphabet versus the Goddess: The Conflict Between Word and Image, p.45) Desde os confins do tempo, sabemos que o Homem criou símbolos e objetos cheios de valores afetivos e culturais para expressar sua história, cultura e civilização. Com o passar do tempo, esses valores foram se agregando aos próprios símbolos e objetos, o que acabou transmutando a energia que eles emanam. Graças à força que eles tiveram para atravessar os milênios é que hoje podemos compreender um pouquinho mais sobre a evolução da Humanidade. Quando os valores afetivos e culturais mudam a energia dos objetos, chamamos isso de egrégora, que é algo como o pensamento coletivo, uma força espiritual formada a partir da soma de energias coletivas e capaz de influenciar o meio ao seu redor. Aliás, muitos acreditam que essa é a raiz do poder da Fé e da Magia. O fato é que, durante a nossa história, na busca de soluções para os problemas de saúde/afetivos/financeiros que enfrentamos, fomos buscar símbolos e objetos que tinham em suas egrégoras as representações protetoras e enérgicas que nos tirassem da enrascada em que nos metemos. A boa notícia é que percebemos que isso trazia benefícios para o organismo, vida social, emocional e muitos outros campos da existência humana... Apesar de um objeto não ser capaz de repelir os maus espíritos por si só, sabemos hoje que nossa própria gratidão, atitude e fé é capaz de energizar qualquer matéria ao nosso redor, dando força às nossas intenções. E foi assim que, inconscientemente, inventamos o princípio ativo dos amuletos e talismãs usados até os dias de hoje em tantas culturas e religiões. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre cada um deles? Amuletos O trabalho dos amuletos é basicamente absorver as forças negativas projetadas contra o seu dono, evitando que elas se espalhem pela aura. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 2 Mas eles também são capazes de ampliar as energias positivas e com isso atrair a boa sorte. Mas, como é um amuleto? Tradicionalmente, um amuleto é feito de pequenos objetos (geralmente naturais - de origem mineral, animal ou vegetal) com virtudes mágicas para evitar a má sorte e a doença. Eles podem ser pedras, cristais, fósseis, conchas, meteoritos, ervas, folhas, entre muitas outras coisas. Essas propriedades mágicas são consideradas parte da essência ou natureza desses objetos e tem sido estudadas desde tempos imemoriais! A palavra amuleto (do latim amuletum, "meio de defesa" ) foi usada pela primeira vez pelo naturalista romano Plínio, o Velho, em sua enciclopédia História Natural publicada no ano 77 d.C., onde ele descreve os usos medicinais, culturais e mágicos de uma enorme quantidade de objetos naturais. Mas, o buraco é bem mais em baixo... Trocadilhos arqueológicos à parte, conforme acompanhamos as escavações, percebemos que foram os Neandertais (espécie humana extinta há quase 30.000 anos) os primeiros homens que utilizaram as ervas de poder, amuletos, ossos e pedras curativas em rituais xamânicos. Foram encontrados indícios arqueológicos dos primeiros usos de ervas mágicas há 60.000 anos! Então ervas e plantas podem ser Amuletos? Sim! E digo mais, tenho certeza que você já conhece um bocado delas. Lembra da Espada de São Jorge plantada no jardim da sua avó? Essa planta já era conhecida pelos primeiros povos africanos como valiosa erva de poder. Era usada em práticas mágicas, religiosas e terapêuticas, na forma de florais (remédios diluídos), defumações, banhos e amuletos pessoais ou em locais que precisassem das suas propriedades energéticas. A Espada de São Jorge é conhecida pelos praticantes de Umbanda e Candomblé como Espada de Ogum (orixá guerreiro que rege o fogo, o movimento e a abertura dos caminhos). Mas, como durante os tempos do Brasil-colônia os escravos africanos não podiam cultuar abertamente seus orixás, o santo guerreiro São Jorge, cultuado no catolicismo, foi assumido como representação de Ogum graças às semelhanças entre os dois. Vale lembrar também que a figura do cavaleiro armado, montado sobre o cavalo e derrotando o inimigo, era um símbolo natural de vitória no Oriente Médio por volta de 300 A.C. e diretamente associada ao rei Salomão, que tinha o poder de submeter os demônios que causavam o mal para os seres humanos. Sabemos que o Oriente Médio teve forte influência das culturas do Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 3 norte da África e vice-versa, por isso é interessante observar como as egrégoras ganham poder ao longo da história. Voltando à analogia, as folhas pontiagudas da Espada de São Jorge são associadas a uma espada com o poder de cortar as energias negativas, agindo como purificador energético de locais e pessoas. Por ser associada à figura do guerreiro, a planta protege do mal, combate a inveja e absorve pensamentos pessimistas, permitindo que flua a coragem, o ânimo e a perseverança, cuidando da casa e dos seus habitantes. De fato, não faz muito tempo saiu um estudo da NASA no site da BBC, onde o pesquisador Bill Wolverton confirmou as propriedades da Espada de São Jorge em purificar o ar de poluentes como benzeno, xileno, formaleído, toluene e tricloroetileno. O que é realmente muito interessante, pois conforme estudamos a radiação, vemos que os poluentes enchem nossos corpos com cargas nocivas, causando diversos desequilíbrios em nossa saúde e nossa mente, nos colocando em um círculo vicioso de negatividade, o que inevitavelmente afasta a boa sorte e nos deixa vulneráveis a influências externas. Quem estuda sabe que a magia realmente faz sentido! Depois disso tudo, não é de se admirar que a tradição recomenda plantar Espadas de São Jorge nas entradas das casas (nos jardins ou do lado de dentro, em vasos). Além disso, as folhas secas também podem ser levadas com a pessoa para atrair boa sorte e proteção. Mas esse foi apenas um exemplo no meio de muitos! Vamos relembrar as propriedades sobrenaturais das raízes e ervas mais famosas? Além do uso em amuletos, as plantas, ervas e raízes tem um grande leque de utilidades que todo mago moderno deve conhecer. Uma dica valiosa é ter em casa um jardim mágico (seja no quintal, na varanda do apartamento ou numa parede da cozinha), para que aos poucos você consiga introduzir as ervas no seu dia-a-dia, tornando a sua vida muito mais saudável e feliz! Mas, se você não tiver condições de ter plantas em casa, um armário de ervas ou até mesmo uma gaveta com ervas secas pode ser uma solução. Fique sabendo que pedras e minerais também são ótimos amuletos! A tradição mística diz que a antiga civilização Atlântida já utilizava pedras e cristais para a cura, meditação, canalização de energias e em comunicações telepáticas com outros seres interdimensionais. Diz a lenda que foram os sobreviventes de Atlântida os fundadores das primeiras civilizações que conhecemos hoje, como a egípcia, por exemplo. Coincidência ou não, podemos encontrar o uso de pedras mágicas no Antigo Egito, além da Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 4 Babilônia,antigas Grécia e Roma, na América Pré-colombiana e até mesmo entre os budistas. O Lápis-lazúlis é exemplo de uma das pedras mais usadas por todas essas diferentes culturas citadas, sendo que as mais antigas minas do mundo datam do ano 4.000 a.C! A pedra era tão respeitada por seus poderes sobrenaturais que, no Egito, somente os faraós e sacerdotes tinham o direito de utilizá-la em jóias e enfeites ou em formato de pó para tingir roupas, fazer elixires e maquiagens. O uso do Lápis-lazúli era muito frequente em amuletos, sendo que o sumo sacerdote do Egito usava um colar com um pingente dessa pedra e até mesmo os mais altos sacerdotes de Israel usavam ela em seu peito. É bastante provável que os povos antigos já soubessem do poder que a pedra tem quando é usada no pescoço. Como a garganta é o centro energético responsável pela verbalização, ela favorece todas as atividades relacionadas com a comunicação. De acordo com a sabedoria do reiki, a pedra auxilia a equilibrar o chakra laríngeo (de a cor azul claro, posicionado na garganta), que é o canal entre a mente e o coração e favorece a comunicação espiritual. A nível de saúde, a pedra tem fortes poderes de cura nos processos relacionados com a garganta e a tireoide. Por essa razão o Lápis-lazúli é o amuleto dos oradores como os sacerdotes, professores e políticos. Além disso, ele é ótimo para solucionar mal entendidos nos relacionamentos ou ganhar confiança para falar em público. Outra característica da pedra é sua ligação com a mente, por sua influência no chakra frontal (que tem a cor azul índigo e fica na testa). Quando usada sobre esse chakra, ela funciona como um poderoso amplificador de pensamento, alinhando o corpo com a mente e aumentando as habilidades psíquicas. Da mesma forma, no Antigo Egito a meditação com Lápis- lazúli permitia atingir os níveis mais profundos de ligação ao universo. Mas esse foi apenas um exemplo entre muitas outras pedras que possuem aura benéfica. Veja a ilustração que preparamos pra você memorizar algumas delas: Para quem quiser conhecer esse tema mais a fundo, eu recomendo o livro A bíblia dos cristais - o guia definitivo dos cristais, de Judy Hall. Algumas dessas pedras você encontra facilmente em lojas especializadas ou lojas de artigos esotéricos, já as pedras preciosas são um pouquinho mais difíceis ($$$) de conseguir, mas não impossíveis! E os amuletos figurativos? Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 5 Além dos amuletos de origem natural, durante a História foram criados incontáveis amuletos esculpidos baseados em imagens simbólicas. No período Paleolítico a arte era intimamente relacionada ao campo espiritual. Nessa época, o artista fazia a mediação entre realidade e arte divina, e por isso era considerado um ser iluminado que possuía poderes mágicos. O homem do paleolítico se preocupava com a capacidade de atuação dos objetos no mundo sobrenatural, assim muitas pequenas esculturas de pedra com a forma feminina ou de animais foram produzidas para funcionar como amuletos e símbolos religiosos mágicos que eram utilizados em rituais e cultos. No período seguinte, o Neolítico, foram criadas novas técnicas, como a cozedura do barro. E já no primeiro forno de que se tem conhecimento, foram escavados amuletos cerâmicos mais elaborados. A partir daí, o costume de esculpir amuletos se espalhou por todas as primeiras civilizações. Os antigos egípcios, assírios, babilônicos, árabes, hebreus, gregos e romanos criaram e passaram seus amuletos de geração para geração. Alguns deles são usados até hoje! Um amuleto antigo que eu vejo muito hoje em dia é o panchang, também conhecido como nó infinito. O panchang é um dos Oito símbolos auspiciosos do budismo. Seu desenho sem começo nem fim representa o ciclo natural da existência, o nascimento, a morte e a vida eterna. Simboliza a inter-relação de todos os fenômenos, a comunicação entre todos os caminhos, a causa e o efeito. Se considera que é preciso alinhar-se com esses valores para obter resultados positivos e que o símbolo foi feito para proporcionar essa sintonia. Ele traz boa sorte, vida longa e fortalece o amor correspondido. Além disso, como a palavra chinesa para nó tem a mesma pronúncia da palavra felicidade, este amuleto também representa a “felicidade infinita”. O nó infinito é muito usado em jóias, como pingentes e anéis, mas também é bastante popular na decoração de ambientes. Sobre aquela briguinha entre amuletos e religião Amuletos são objetos tão fortes na cultura humana, que quase todas as religiões têm seus amuletos populares. Mesmo aqueles que dizem ser contra o uso de amuletos, como os cristãos, possuem símbolos de Fé que proporcionam proteção ou emanam a energia do amor divino, o que é exatamente a mesma coisa. Podemos citar como amuletos cristãos, os crucifixos, os pingentes de peixes e os frascos de água do rio Jordão. Inclusive, o amuleto tradicional usado pelos católicos, o crucifixo, tem uma origem curiosa. O símbolo já existia muito antes do nascimento de Jesus, sendo que sua forma vem da letra T ou Tau, que era o símbolo místico dos Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 6 Caldeus (nação que viveu na mesopotâmia por volta de 1.000 anos antes de Cristo) e simbolizava Tamuz, o deus-sol. Nesse tempo, era comum que reis assírios e caldeus usassem pingentes em forma de cruz. Também os sumérios, egípcios e celtas usavam símbolos muito parecidos. A passagem dos símbolos pagãos de outros povos para Roma foi resultado das conquistas militares durante o Império Romano. Moedas do tempo do Imperador Constantino mostram a cruz ao lado de símbolos dos deuses greco- romanos Marte (deus da guerra) e Apolo (deus das profecias, da medicina e da música). E muitos costumes de origem pagã foram assimilados pela Igreja de Roma, sendo um deles o uso do crucifixo. As antigas vestais (sacerdotisas que cultuavam a deusa Vesta) usavam ao pescoço um colar com o Tau, igual aos que as freiras católico-romanas usam hoje. Sabemos também que, historicamente, a pena de morte em Roma no tempo de Cristo era pregar pessoas em estacas, não em cruzes. É provável que a forma em cruz tenha sido adaptada depois para se encaixar às crenças existentes, numa tentativa de trazer o maior número possível de pagãos para o cristianismo quando o imperador se converteu para essa religião. Uma evidência disso é que a cruz romana não tinha muita importância antes da criação da doutrina Papal, no Concílio de Niceia em 325 d.C., quando o Bispo de Roma passou a ter domínio sobre os outros bispos. Já a legislação que elevou o crucifixo à categoria de objeto venerado foi assinada depois do Concílio de Constantinopla, em 381 d.C. O que podemos aprender com essa história é que, no fundo, estamos sempre ressignificando símbolos, pois eles tem poderes imbuídos que saberíamos identificar sem preconceitos se tivéssemos nossos olhos sempre atentos. Precisamos, como magos, conhecer mais sobre outras culturas e seus objetos mágicos, pois cada crença tem seus próprios símbolos cheios de egrégoras poderosas. Independentemente das diferenças religiosas, vimos até agora que a virtude dos amuletos vem daquilo que projetamos sobre eles ao longo dos milênios. E como objetos de proteção e boa sorte que são, obviamente funcionam através das energias de amor, felicidade e prosperidade que nossos antepassados colocaram neles. Por isso, quando acreditamos na força de um amuleto, reforçamos mais um pouquinho o seu poder, pela ligação energética que temos com tudo e com todos nesse mundão de Deus (ou deuses, ou deusa! Como você preferir). O importante é estudar o máximo possível para escolher aquele amuleto que mais combina com você e não se apegar aos preconceitos. Vamostentar abrir os olhos para perceber que a diferença da nossa religião para a religião do nosso coleguinha, muitas vezes não passa de um mero termo linguístico. E como é que os amuletos funcionam, afinal? Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 7 Muitos estudos procuraram identificar o funcionamento dos amuletos: de acordo com a psicometria (habilidade de ler impressões energéticas em objetos) e com base no que foi considerado por Einstein sobre a verdadeira natureza da matéria, foi possível dizer que os objetos materiais são núcleos de energia condensada e tanto possuem energia própria como podem ficar impregnados de energias externas. Para saber mais sobre esse assunto, vale a pena pesquisar sobre metafísica. Uma dica é começar pelo conjunto de 6 vídeos com a gravação completa da palestra do físico suíço Nassim Haramein no evento Cosmos Fest, que aconteceu na Espanha em 2010. Bom, a partir dos estudos metafísicos, a egrégora que tínhamos identificado durante nossa trajetória (aquela que eu citei lá no comecinho do texto) começou a ter embasamento científico. Ou seja, entendemos que amuletos nada mais são do que objetos que recebem carga energética extra a partir da soma de energias coletivas, sendo capazes de ampliar as forças positivas e desviar as negativas através da absorção, protegendo o campo aúrico da pessoa. Por isso, quanto mais consolidadas forem as propriedades do objeto, mais poderoso vai ser o amuleto. Um exemplo simples são aqueles cartões de santinhos, com orações escritas. A força que foi colocada na oração ao longo dos anos (a egrégora que as palavras carregam) confere poderes de proteção ao seu dono. Você pode fazer um amuleto mais simples ainda copiando uma oração famosa em um pedaço de papel e levando com você dentro da carteira. O poder desse amuleto vai estar na força de milhares de pessoas que acreditaram nessa oração ao longo de centenas de anos. Portanto, na prática, qualquer objeto pode vir a ser um amuleto, porém suas propriedades originais e aquilo que ele absorve durante sua história é que vão definir a intensidade das energia que ele emana. Hall da fama dos amuletos Como cada cultura acredita em uma coisa diferente, existem muitos (MUITOS!) amuletos famosos pelo mundo. Separei alguns pra você conhecer: O seu amuleto pessoal Agora que você já conhece mais sobre esses objetos mágicos, ficou mais fácil decidir como vai ser o seu? Uma dica é começar definindo o que é que você precisa, para só depois escolher o objeto de acordo com a necessidade. Você pode comprar um amuleto já pronto com o qual você se identifique ou pode fazer o seu próprio amuleto. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 8 Amuletos podem ser furados e pendurados em um cordão para serem usados em forma de colar, guardados em um gris-gris (espécie de bolsinha que se usa em torno do pescoço) ou levados em um patuá (saquinho que se prende no interior das roupas e que deve permanecer em contato com a pele). Podem ser utilizados em jóias como anéis, brincos ou pulseiras. Um bom mago faz seus amuletos com as próprias mãos, por isso minha dica é: desperte a criatividade que há em você! Uma artesã inspiradora é a Cheryl Lee Myers. Em sua marca de jóias e esculturas chamada ElementalUrchin, a artista estadunidense utiliza elementos minerais e animais que funcionam como poderosos amuletos por suas características figurativas combinadas à força das pedras. Se você gostou dessas imagens, assim como eu, além de se inspirar você também pode comprar os produtos da ElementalUrchin pela Etsy (EBA)! Agora, se você não tem como comprar, mas também não tem dotes artísticos muito desenvolvidos, não se preocupe. Qualquer pessoa é capaz de fazer um amuleto de maneira simples, sem precisar de talentos especiais. O mais importante é conhecer as propriedades de cada objeto, para utilizá-lo da maneira correta. Para se beneficiar das propriedades de um amuleto, além de levá-lo sempre com você, uma dica é observar o material que foi usado em sua confecção. Na hora de comprar ou fazer o seu, dê preferência aos materiais condutores de energia como a pedra, o metal ou o vidro, por exemplo. Além disso, é melhor evitar amuletos feitos de plástico, borracha e resina, por serem maus condutores. Afinal de contas, para funcionar, o amuleto deve ser capaz de absorver e ampliar energias! Usando um amuleto Como boa bruxinha que sou, o meu amuleto pessoal é um pentagrama em forma de pingente. É banhado a ouro e foi ativado durante um ritual numa escola de magia que eu frequentava quando morava no Brasil. Toda vez que eu preciso fazer uma leitura de tarô ou baralho cigano, por exemplo, eu ativo o meu amuleto para minha proteção e para aguçar os cinco sentidos. É importante purificar e consagrar o seu amuleto antes de começar a usar, para que ele cumpra sua função protetora e fique livre das energias de outras pessoas. Isso pode ser feito tanto por alguém experiente quanto por você mesmo. Sempre que o seu amuleto ficar sobrecarregado (ou seja, quando ele te livrar de poucas e boas), faça uma limpeza energética para garantir o melhor desempenho. https://www.etsy.com/shop/ElementalUrchin Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 9 Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 10 Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 11 Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 12 Você sabia que existe fundamento lógico e científico no preparo de amuletos e talismãs? Através do estudo do magnetismo vital dos objetos, é possível criar campos que neutralizam as energias negativas vindas de emoções e pensamentos. Veja como ultrapassar as barreiras da superstição simplesmente conhecendo um pouco mais sobre estes objetos mágicos. Os seus talismãs e amuletos funcionavam como verdadeiros acumuladores de forças magnéticas, não só imunizando o campo áurico do indivíduo, como ainda captavam ou dispersavam os fluidos projetados contra o perispírito humano. A pessoa convicta de possuir poderoso objeto, que a livrava das ofensas fluídicas inimigas, também se revigorava psiquicamente (...)!" Ramatís, psicografado por Hercílio Mães (Magia da Redenção, p.106) De acordo com o espiritualismo, os objetos energizados (tais como amuletos e talismãs) não conseguem evitar acontecimentos determinados pelo carma purificador de uma pessoa. Chamamos isso de lógica das leis evolutivas, ou destino. Porém, também sabemos que toda pessoa determina o próprio destino através de cada ação, atitude e pensamento, não é? Seguindo esse raciocínio, o funcionamento de talismãs e amuletos também participa da lógica das leis evolutivas, porque esses objetos podem tanto Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 13 proporcionar uma proteção magnética em torno do dono, como podem despertar estados nervosos em pessoas mais sensíveis, alterando o seu comportamento. Ou seja, a energia desses objetos mágicos é capaz de influenciar as nossas ações, atitudes e pensamentos, de forma positiva ou negativa, traçando nosso caminho nos diversos destinos possíveis. E quanto mais acreditamos no poder desses objetos, mais força agregamos a eles. Então, para que o nosso destino seja próspero, nada melhor do que saber aonde se pisa e para onde se está indo. E estudar é sempre o melhor jeito! Talismãs A função de um talismã é criar uma aura em torno de seu dono ou de determinado ambiente. Eles rebatem os impactos como se fossem um campo de força e emanam energias que facilitam a realização de desejos. Sabendo a diferença entre talismã e amuleto Um talismã - do grego telesma, "objeto consagrado" - é um objeto no qual são inseridas qualidades sobrenaturais, o queenvolve necessariamente uma pessoa com o conhecimento de como colocar esses poderes mágicos dentro dele. Ou seja, ele é diferente de um amuleto, que já possui qualidades naturalmente. Além disso, os amuletos absorvem e filtram as energias, para desviar as cargas negativas que atingiriam o dono. Já os talismãs tem propriedades ativas que criam um escudo para impedir que as cargas negativas entrem. Através de uma fabricação especial, o talismã se transforma numa ferramenta que realiza funções específicas, como por exemplo conseguir sucesso no trabalho, melhorar a memória, curar uma doença, proteger uma pessoa etc. Isso quer dizer que talismãs são confeccionados e magnetizados única e exclusivamente para desempenhar o papel que o seu dono deseja. Como é a aparência de um talismã? A maioria dos talismãs é feita no formato de discos de metal para usar como pingente, com símbolos apropriados gravados em cada um dos lados e às vezes compostos com pedras preciosas. Mas, existem formas de gravar os símbolos em papeis especiais ou em objetos, que podem ser transformados em talismãs. Para isso é preciso colocar nessas coisas os signos de poder do modo adequado. O que faz com que um objeto seja considerado um talismã (ou um objeto talismânico) é uma delicada combinação de qualidades como o material do qual ele é composto, os símbolos que são colocados nele, o dia e hora em que esses símbolos foram feitos e mais uma infinidade de coisas. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 14 Além disso, existe uma montanha de símbolos que podem ser colocados em talismãs, dependendo da vertente de estudo da pessoa, dos vários graus e das diferentes épocas. De uma forma geral, um verdadeiro talismã deve ter signos para representar a divindade, os 7 astros errantes da Antiguidade (o Sol, a Lua, Mercúrio, Vênus, Marte e Saturno), sigilos (que são nomes ou frases convertidos em uma figura), palavras em runas tebanas, Salmos em latim entre outras coisas. Todos essas codificações tem a intenção de passar a mensagem somente aos entendidos, protegendo os segredos do divino contra o uso da leitura profana. Essa é uma técnica bastante antiga e pode ser vista no alfabeto hebraico, por exemplo, onde as 72 letras hebraicas foram feitas para representar o nome de Yaveh (Deus) e os nomes dos anjos. O estudioso e ocultista Arthur Edward Waite, em seu livro The Mysteries of Magic, publicado em 1897, descreve detalhadamente os símbolos que devem compor um talismã. Segundo ele, no centro de um dos lados deve ser gravado um pentagrama e ao redor, um símbolo para cada um dos astros errantes: um círculo para o Sol, uma lua crescente para a Lua, um caduceu alado para Mercúrio, um G para Vênus, uma espada para Marte, uma coroa para Júpiter e uma foice para Saturno. O outro lado do talismã deve ter o selo de Salomão (que pode ser substituído pela Roda de Ezequiel) e os nomes dos sete anjos em hebraico (ou num alfabeto mágico), além de posicionar no centro o símbolo do planeta escolhido: uma figura humana para os talismãs do Sol, um cálice para os da Lua, uma cabeça de cachorro para os de Júpiter, uma de leão para os de Marte, uma de um pombo para os de Vênus ou uma de touro para os de Saturno. Os símbolos que Waite descreve em seu livro também lembram aqueles que podemos identificar nos pantáculos. O autor também indica os metais mais apropriados para cada talismã, como veremos bem mais para frente na tabela de correspondências planetárias. Então Pantáculos são talismãs? Pantáculos (e não pentáculos - que são amuletos compostos por estrelas de cinco pontas inscritas em um círculo) são figuras carregadas de fortíssimas egrégoras de conhecimentos científicos e sagrados, e que representam revelações divinas vindas de profunda meditação ao longo de milhares de anos de estudo. São propriamente símbolos irradiadores de energias cósmicas. Por isso um pantáculo (por ser uma figura) não é por si só um talismã, mas pode ser usado como símbolo para ser gravado na composição de um. As figuras ativas do pantáculo também tem sido gravadas em papel virgem, couro, tecido ou madeira desde a Antiguidade para serem usadas em rituais. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 15 Inclusive, de acordo com o renomado mago do Séc. XIX Eliphas Levi, todos os instrumentos do culto hebraico eram pantáculos, sendo que o próprio Moisés escreveu com ouro e zinco, no tabernáculo e em todos os seu acessórios, a primeira e a última palavra da bíblia. Não é segredo pra ninguém que, desde o princípio da História, os conhecimentos mais sagrados precisaram ser codificados para ficarem protegidos e conseguirem atravessar os milênios. Um exemplo disso foi o que aconteceu durante o império romano, no Séc. III, quando a ciência foi vencida pelo catolicismo fanático. Nessa época, os grandes pensadores precisavam ou se declarar cristãos ou esconder suas publicações sob pseudônimos para despistar as autoridades. E foi também por esse motivo que muitos escritos dessa época são em linguagem dificílima de entender ou ainda, em escrita hieroglífica. Nesse tempo, os pantáculos foram usados como ferramenta para resumir uma doutrina inteira num sinal, o que com o tempo os transformou num ponto de apoio forte para projetar a vontade e realizar desejos. Basicamente, o pantáculo é composto por um selo que contém formas geométricas e letras hebraicas, caracteres cabalísticos ou palavras em latim desenhadas sobre elas, com suas composições feitas para representar determinadas idéias cientificamente associadas a fluidos cósmicos específicos. Um dos pantáculos mais conhecidos por atrair sucesso e prosperidade é o Primeiro pantáculo do Sol, um dos Selos de Salomão. Nele, podemos ver o rosto do grande anjo Metatron, que é o querubim masculino representante de Shaddai (Deus todo-poderoso) e aos lados da figura, o nome El Shaddai. Ao redor está escrito em latim Ecce faciem et figuram ejus per quem omnia facta et cui omnes obedieunt creaturae (Eis o rosto e a forma pelos quais todas as coisas foram feitas, e a quem todas as criaturas obedecem). O rei Salomão foi o maior criador de pantáculos de todos os tempos. A maior coleção conhecida vem do seu grimório, as Clavículas de Salomão (cujos estudos estão guardados no British Museum de Londres). Neste grimório, Salomão também lista uma série de especificações (e bota especificação nisso!) a respeito de como e quando os pantáculos devem ser confeccionados e como devem ser consagrados para que possam ser usados como talismãs. As Placas Radiônicas Vimos que durante a Antiguidade e na idade média, os talismãs foram amplamente estudados. Mas o mistério que envolve o seu uso e aplicação tem sido aprofundado constantemente, em diversos campos, até os dias de hoje. Um exemplo disso é a placa radiônica, criada na década de 20 e derivada da continuidade de antigos estudos da geometria sagrada pela radiestesia. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 16 Diferentemente do pantáculos, que reúnem toda uma doutrina em um único signo, as placas radiônicas são símbolos que se baseiam na manipulação e orientação das energias cósmicas a partir do uso de determinadas formas geométricas, assim como acontece com as formas da natureza. A radiestesia (que significa sensibilidade às radiações) afirma que tudo o que existe no universo vibra em uma frequência própria, produzindo os mais variados tipos de radiação. E todas as radiações, as boas e as ruins, passam sobre nossos corpos, o que nos provoca reações físicas, emocionais e intelectuais. O problema, segundo os radiestesistas, é que no mundo atual estamos rodeados de radiações ruins que podem desequilibrar nossas vidas. Alguns exemplos são as antenas de celular, o wi-finosso de cada dia, o sistema de esgoto em baixo das cidades, os eletrodomésticos e até mesmo os pensamentos negativos! É justamente por causa de toda essa bagunça que o uso de placas radiônicas se tornou cada vez mais comum, já que a solução foi dada por esses símbolos exclusivamente criados para corrigir a transmissão das radiações prejudiciais, nos protegendo e devolvendo nossa vibração natural. Uma das placas mais conhecidas é o Símbolo Compensador André Philippe (SCAP), que neutraliza as ondas magnéticas de aparelhos eletrônicos (o talismã que eu mais uso, inclusive, é uma placa SCAP feita em cobre). Por exemplo, você pode usar uma placa dessas de mais ou menos 10x10cm colada no seu notebook para neutralizar as ondas eletromagnéticas produzidas por ele e com isso proteger a sua saúde. A SCAP foi criada através das pesquisas de Jean de la Foye sobre ondas de forma, complementadas por anos de pesquisas em numerologia e simbologia, feitas pelo radiestesista francês André Philippe. Através do desenho que ela tem, a placa regula automaticamente as quantidades de ondas necessárias para o equilíbrio perfeito de um ambiente, aparelho, alimento, pessoa, animal ou planta. Os Talismãs e as Religiões Os talismãs estão presentes nas religiões mais antigas do mundo, como o Agnosticismo, a Cabala e o Taoísmo. Até mesmo a Bíblia está cheia de citações sobre eles! De acordo com os cabalistas, os diversos "Selos" citados no livro do Apocalipse fazem clara referência a pantáculos. O próprio Eliphas Levi considera o simbolismo dos pantáculos como sendo a chave para entender todas as mitologias antigas e modernas, afirmando que "se não conhecermos o seu alfabeto hieroglífico, nós nos perderemos nas obscuridades dos Vedas e da Bíblia". Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 17 De acordo com seu livro Dogma e Ritual da Alta Magia, publicado em 1848, são tantos os pantáculos mágicos presentes no livro do Apocalipse, que os cabalistas podem facilmente encontrar as chaves. Mas, ao rejeitar a ciência no desejo de fortalecer a fé, a Igreja Católica queimou os livros de cabala e de magia, infelizmente deixando as pessoas na ignorância. tTivemos grandes retrocessos científicos por causa de perseguições religiosas e uma delas foi a contribuição para a perda da Biblioteca de Alexandria, feita para reunir os livros de todos os povos da terra. Uma dica para ter uma ideia do impacto dessa perda é ler esta matéria do professor Fernando Nogueira da Costa, publicada no seu blog de história política: Intolerância Religiosa X Biblioteca de Alexandria Como consequência, a perda de valiosos conhecimentos ao longo dos anos condenou as pessoas a usar emblemas e caracteres mágicos que não eram mais compreendidos, o que deu origem à superstição. E, como diz Eliphas Levi, a superstição é para os iniciados como a idéia do diabo é para Deus, porque transforma o dogma mais santo em impuro, abandonando os antigos rituais à estupidez. Por isso sublinho que um bom praticante de magia deve estudar a fundo a ciência esotérica talismânica, para não cair na superstição e, consequentemente, na ineficiência. O curioso, é que anos depois, dentro do próprio catolicismo podemos ver vários exemplos de talismãs. Por exemplo a famosa medalha de São Bento, criada para celebrar o 14º centenário do nascimento do Santo, lançada exclusivamente pelo Abade Superior de Monte Cassino em 1880. Conhecida por afastar o mal, oferecer proteção divina e trazer a paz de espírito, a medalha é caracterizada como talismã por ter todos os princípios que um talismã deve conter, incluindo a bênção por um sacerdote com uma oração especial. Na parte frontal da medalha identificamos a energia que o talismã utiliza: a imagem de São Bento, reconhecido por segurar uma cruz em sua mão direita e sua regra para Mosteiros na mão esquerda. Atrás da imagem tem um cálice, de onde saem uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, representando a tentativa de envenenamento e a tentação da carne das quais São Bento se salvou com o sinal da cruz. Ao lado vemos as inscrições Crux S. Partis Benedicti (Cruz de nosso Santo Padre Bento), Eius em obitu nostro praesentia muniamur (Que possamos ser reforçados pela Sua presença na hora de nossa morte!) e ex SM Casino (de Santo Monte Cassino). Atrás da medalha está gravada a intenção do talismã. Dentro de uma cruz podemos ver as gravações CSSML, que significa Crux Sacra Sit Mihi Lux (A cruz sagrada seja minha luz) e NDSMD que quer dizer Non Draco Sit Mihi https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2015/02/14/intolerancia-religiosa-x-biblioteca-de-alexandria/ https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2015/02/14/intolerancia-religiosa-x-biblioteca-de-alexandria/ Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 18 Dux (Não seja o dragão meu guia). As letras C S P B significam Crux S. Patris Benedicti (cruz de nosso Santo Padre Bento). Acima, a inscrição PAX significa Paz, que é o lema beneditino. As letras ao redor da medalha VRSNSMV - SMQLIVB são as iniciais da frase Vade retro Satana; nunquam suade mihi vana. Sunt mala quae libas. Ipse venena Bibas (Afaste-se Satanás. Nunca me tente com suas vaidades. O que você me oferece é mau. Beba o veneno você mesmo). De acordo com Campbell Bonner em seu livro Studies in Magical Amulets, publicado em 1950, o fato "curioso" de haver talismãs feitos por cristãos não é de forma alguma curioso, porque o cristianismo foi derivado do judaísmo, sendo que as denominações oferecidas por Lucas e Eusébio, na Bíblia, são lembranças significativas do início do movimento que originou o cristianismo. Isso significa que os cristãos dependiam do esquema iconográfico judaico, que tem forte influência dos símbolos usados pelo rei Salomão e Moisés, e quando esses grupos viram os judeus usando talismãs, não viram qualquer desvio teológico nisso e se animaram para fazer o mesmo. O que dizem os estudos sobre o funcionamento de talismãs? De acordo com a psicometria, o magnetismo do homem existe em todos os objetos, vegetais e minerais que o cercam. E em torno de todas as coisas do mundo material, permanece uma aura radiante e magnética. A aura exalada das coisas e dos seres é tão forte, que os sensitivos podem distinguir, sem olhar, um matadouro (pela irradiação gerada no massacre dos animais) de uma igreja (que tem o suave magnetismo das orações). Isso nos revela a existência das auras boas ou más, saudáveis ou doentes, mansas ou agressivas, derivadas dos seres e das coisas do mundo. Na continuidade do estudo, a psicometria também mostra que tanto as auras positivas como as negativas podem ser alteradas ou reforçadas por outras cargas de magnetismo bom ou mau. E é nesse aspecto que se encaixa a irradiação de objetos preparados, como é o caso dos talismãs. Um verdadeiro especialista sabe que para fazer um ritual, cada objeto tem que ter uma conexão simbólica com a idéia e com a intenção da cerimônia. Para a fabricação de objetos mágicos, não é diferente! Os materiais, símbolos e cores têm virtudes próprias, armazenando ou criando a energia necessária para cumprir os resultados desejados, por isso um talismã que realmente funciona é obrigatoriamente baseado nas correspondências dos assuntos. Em relação aos símbolos, para algumas linhas de estudo é utilizada a força da geometria e da forma, para outras a correspondência planetária, onde cada assunto é associado a um planeta e cada planeta possui seus símbolos ou caracteres. A falta de conhecimento nesses assuntos pode fazer com que o talismã não consiga resultado algum ou, pior, que crie resultados contrários ao desejado por causa dos conflitos planetários que podem acontecer. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 19 Quanto à fabricação,pela correspondência cada planeta é também associado a uma cor e um metal, então os talismãs que refletem os assuntos desejados devem ser feitos desses metais ou, pelo menos, pintados dessa cor. Como cada planeta também tem um dia e hora associados, para funcionar, o talismã deve ser feito no dia e hora apropriados. O seu próprio talismã Ao escolher o seu talismã, você deve procurar dentro do seu coração quais são os atributos que você quer atrair ou qual é a ajuda exata que você precisa no momento. Tendo definido o propósito do talismã, é só procurar todas as correspondências nesse assunto e identificar os símbolos, os materiais e as representações divinas que deverão ser gravados nele, bem como a data e horário favoráveis para sua confecção. Já se você for comprar um talismã, outro ponto importante é conhecer a sua procedência antes de usá-los, principalmente os que possuem jóias, porque elas conseguem guardar as influências boas ou más dos fluidos gerados pelo dono anterior. Os grandes iniciados desaconselham a compra de objetos ou jóias de outras pessoas que tenham tido uma vida infeliz. Apesar disso, existe um processo de magia capaz de limpar a aura de objetos de segunda mão, chamado banimento. Por outro lado, se você não puder comprar um talismã feito por um especialista (friso: alguém de confiança que realmente entenda do assunto), você pode estudar bastante e confeccionar o seu. Mas tome muito cuidado no processo, pois as forças universais devem estar em perfeita harmonia com aquelas que você deseja atrair. Aliás, os talismãs mais poderosos são feitos pela própria pessoa, personalizados com seu sigilo pessoal, pois eles se tornam objetos que conseguem catalisar os fluidos bons ou maus do próprio dono. Os talismãs pessoais, quando são usados por outras pessoas, não funcionam. Isso acontece porque a sua freqüência vibratória está intimamente vinculada ao seu primeiro dono. Para fechar nosso guia básico de Amuletos e Talismãs A evolução humana se faz por espiral, em ciclos gradativos. Tudo o que hoje é posto de lado pela ciência como superstição, amanhã é novamente estudado e tem o seu fundamento verdadeiro revelado. Segundo os espiritualistas, quando os cientistas descobrirem como influenciar o psiquismo humano, será possível construir aparelhos de alta frequência que alcancem a consciência e eliminem estados depressivos, concentrem energias defensivas e rebatam cargas ameaçadoras, assim como fazer os amuletos e talismãs na magia. Mini Curso Amuletos Sacerdotisa Aisha de Hela Página 20 Porém, é claro que um amuleto ou talismã (seja ele científico ou sobrenatural) é inútil se o seu dono continua a produzir maus pensamentos ou sentimentos ruins em relação ao próximo. Maus pensamentos só podem atrair maus pensamentos. Por isso, não adianta nada usar objetos mágicos para determinados fins se as suas atitudes não são merecedoras dessas maravilhas! Isso inclui não só manter bons pensamentos, como também levantar a bunda da cadeira e tomar alguma atitude para que o que você deseja atrair realmente aconteça. Ou seja, se você fizer um amuleto para ter sorte no amor, você precisa em primeiro lugar se amar e depois, no mínimo, sair de casa para ser visto! Em relação ao uso, tanto os amuletos como os talismãs podem ser usados por uma pessoa ou posicionados em casa ou no trabalho, mas vale lembrar que você está lidando com energias cósmicas, por isso deve usar o bom senso e o respeito (em português claro: não leve objetos mágicos para encher a cara na balada). Uma dica preciosa para quando usar um amuleto ou talismã é lembrar de agradecer mesmo antes que os seus pedidos tenham sido realizados. O sentimento de gratidão é capaz de fortificar energias positivas.
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