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Desenvolvimento Humano: Transtornos, Síndromes e Potencialidades no Âmbito da Aprendizagem Professora: Luana Freese Biomédica Doutora em Ciências da Saúde – Farmacologia/UFCSPA - Porto Alegre / Universidade de Bordeaux – França Pós-doutoranda - Laboratório de Neuropsicofarmacologia - UFCSPA •A pesquisa em neurociência por si só não introduz novas estratégias educacionais. Contudo fornece razões importantes e concretas, não especulativas, do porquê certas abordagens e estratégias educativas são mais eficientes que outras. Neurociência e Educação Interface entre Educação e Neurociência • O que interfere no processo ensino aprendizagem e porque? • Como o sistema nervoso se organiza para aprender? NEURÔNIO: UNIDADE BÁSICA DO FUNCIONAMENTO CEREBRAL Conceitos de neurofisiologia • Neurônio • Sinapse • Vesícula neuronal • Neurotransmissores • Fenda sináptica • Receptores • Transportadores • Plasticidade neuronal O percurso do impulso nervoso no neurônio é sempre no sentido dendritocorpo celular axônio. Um neurônio pode receber ou enviar entre 1.000 a 100.000 conexões sinápticas em relação a outros neurônios, dependendo de seu tipo e localização no sistema nervoso. O número e a qualidade das sinapses em um neurônio pode variar, entre outros fatores, como genéticos, também pela experiência e aprendizagem, demonstrando a capacidade plástica do Sistema Nervoso. • São substâncias químicas produzidas pelos neurônios. • Por meio delas, podemos enviar um impulso, uma “mensagem” a outras células. • Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula. • Cerca de 60 tipos diferentes foram identificados. Neurotransmissores Porque acontecem as síndromes, transtornos, deficiências? O que são Síndromes? Conjunto de características físicas, clínicas, hormonais, que se repetem na população, formando um certo padrão. Acarretam algum problema médico específico e/ou no desenvolvimento ou deste indivíduo. Existem mais de 1000 síndromes descritas no mundo! Somente uma pequena parte delas apresenta deficiência intelectual como uma de suas características. • As condições adequadas são criadas durante a NEUROGENESE! • A partir do 3º mês intrauterino Audição, neurônios motores • Liberação de substâncias e hormônios mãe-filho Porque acontecem as síndromes, transtornos, deficiências? Deficiências - Geral Transtornos Motores Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos ou membros do corpo acarretando comprometimento da função. *Incluem-se aqui os transtornos de tiques. Deficiência Intelectual ou Mental Caracteriza-se pelo funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, acompanhado de limitações no funcionamento adaptativo, em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, segurança, autocuidado, trabalho, vida doméstica, lazer, autossuficiência, habilidades sociais e acadêmicas. Para fins diagnósticos, precisa estar presente durante a infância. Deficiência Múltipla A deficiência múltipla implica na ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente, nas estruturas físicas, sensoriais e cognitivas. Transtorno do Espectro Autista Caracterizam um quadro de prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento, tais como: habilidades de interação social recíproca, de comunicação, de interesses e presença de atitudes estereotipadas. Transtornos Específicos de Aprendizagem Compreende inabilidade específica, como de leitura, escrita ou matemática, em indivíduos com inteligência normal. TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade TOD Transtorno Opositivo Desafiador Transtornos do Humor Depressão, ansiedade, transtorno bipolar Uma forma simplificada de categorizar os problemas de comportamento é dividi-los em: Problemas que se internalizam, tais como depressão, ansiedade e queixas somáticas, em que os sintomas estão principalmente interiorizados no indivíduo; Problemas que se externalizam, tais como conduta desafiadora excessiva e transtornos de conduta (agressividade às pessoas e animais e comportamento transgressor), TDAH, TOD, em que os sintomas estão dirigidos para fora (Bee, 1996). BASES BIOLÓGICAS DAS DOENÇAS MENTAIS E NEUROPSIQUIATRIA - INFÂNCIA O termo retardo mental foi usado no DSM-IV. No entanto, deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) é o termo que passou a ser de uso comum nas duas últimas décadas entre profissionais da Medicina, da Educação e outros profissionais e pelo público leigo e grupos de apoio. Os critérios diagnósticos enfatizam a necessidade de uma avaliação tanto da capacidade cognitiva (quociente de inteligência - QI) quanto do funcionamento adaptativo. A gravidade é determinada pelo funcionamento adaptativo, e não somente pelo escore do QI. Nota sobre as nomenclaturas utilizadas.... Deficiência Intelectual A Deficiência Intelectual é um transtorno de desenvolvimento que atinge de 3% a 4% das crianças e caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo. Dificuldades de adaptação (a eventos do dia-a-dia, entender o contexto,); Prejuízo intelectual (raciocinar, elaborar, dificuldade de abstração – criatividade, sem elementos próprios, só repete...); Dependentes (baixa autonomia); Atraso global no desenvolvimento (relações sociais, linguagem,...) Dificuldades de generalização (exemplo: objetos). Deficiência Intelectual Discreta Deficiência Intelectual Severa • Fatores de risco para condições que cursam com DM: Testes de Q.I. • Apesar de não ser ideal, o funcionamento intelectual ainda é bem representado pelas pontuações do Q.I., quando obtidos por instrumentos de avaliação adequados. • O critério para diagnóstico é de aproximadamente dois desvios-padrões abaixo da média. Testes de Q.I. *CID* • Classificam Graus de Deficiência Mental (CID: F70-F79). ▫ DM Leve: Q.I. = 50 a 69 (adulto com idade mental de 9 a 12 anos); ▫ DM Moderado: Q.I. = 35 a 49 (idade mental de 6 a menos de 9 anos); ▫ DM Grave: Q.I. = 20 a 34 (idade mental de 6 a 3 anos); ▫ DM profundo: Q.I. <20 (idade mental abaixo de 3 anos de idade); ▫ Deficiência mental não-especificada. *DSM propõe uma conceituação um pouco diferente. http://iacapap.org/wp-content/uploads/C.1-Intelectual-disabilities-PORTUGUESE-2015.pdf • Estudos demonstram que não é fácil observar a inteligência e, portanto, medi-la. • Mas, o que é inteligência? ▫ Um sistema composto de agentes (neurônios) que se especializam na solução de uma tarefa específica (neurônios visuais, auditivos, motores, córtex pré-frontal) e que se associam para resolver problemas complexos. ▫ Tal ação depende da conexão que se estabelece entre os neurônios especializados. ▫ A plasticidade destas conexões permite que se aprenda a evoluir nas conexões e, portanto, solucionar novos problemas mais complexos. Inteligência Condições Comuns Associadas a DM A síndrome de Down, também conhecida como trissomia do 21, é um distúrbio cromossômico causado por uma cópia adicional de material genético no cromossomo 21, que afeta o desenvolvimento do corpo e do cérebro. IDADE MATERNA o co rr ên ci a d e S D p o r 1 0 0 0 n a sc im en to s 1:800 nascimentos incidência muito alta na população! Características Clínicas associadas a SD Síndrome do X frágil • Síndrome do X frágil (ou síndrome de Martin-Bell) é uma doença ligada ao cromossomo X que é uma das formas herdadas mais comum de Deficiência Intelectual. • Mais comum em meninos(1:1.250). • Comorbidades bem comuns: autismo, TDAH, crises epiléticas ▫ Alterações ortopédicas ▫ Alterações cardíacas 5 a cada 10.000 ! Características físicas, clínicas e mentais ! Síndrome de Williams Beuren • É uma doença genética caracterizada por atraso intelectual e de desenvolvimento. • Acomete ambos os sexos, na maioria dos casos (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito. • Seu desenvolvimento motor é mais lento. • Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc.. Síndrome de Williams Beuren • Cardiopatia congênita; • Deficiência mental leve a moderada; • Dificuldades de aprendizagem (Discalculia); • Déficit de crescimento; • Agitação, inquietação; • Problemas oculares; • Hipersensibilidade aos sons; • Hipercalcinemia; • Hipotonia. Podem ter ansiedade e medo de altura, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono e do controle do esfíncter. Características Clínicas • Seu comportamento é extremamente sociável e comunicativo, embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses. • Demonstram facilidade para aprender rimas e canções, com muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva. • Doença genética rara localizada no cromossomo 15 ocorrendo no momento da concepção (cromossomo 15q11-13). • Bebês apresentam baixo Apgar, dificuldade de sugar, choro fraco e são muito pouco ativos, dormindo a maior parte do tempo. Raramente conseguem ser amamentados. O desenvolvimento neuro-motor é lento, tardam a sentar, engatinhar e caminhar. • Os sintomas incluem tônus muscular fraco, baixa estatura, desenvolvimento sexual incompleto, deficiências cognitivas e um sentimento crônico de fome que pode levar a comer em excesso e a obesidade. Síndrome de Prader-Willi • Dificuldades de aprendizagem e fala. • Instabilidade emocional e imaturidade nas trocas sociais. • Alterações hormonais - atraso no desenvolvimento sexual. • Baixa estatura. • Diminuição da sensibilidade à dor. • Mãos e pés pequenos. • Pele mais clara que os pais. • Boca pequena com o lábio superior fino e inclinado para baixo nos cantos da boca. • Olhos amendoados e estrabismo. • Indivíduos com síndrome de Prader-Willi estão em risco de dificuldades de aprendizagem e de atenção. http://fisioterapiapucminas.blogspot.com.br/2010/04/cinesioterapia-e-fisioterapia-aquatica_21.html • É a forma mais grave dos transtornos do espectro alcóolico fetal, é uma causa evitável de deficiência intelectual. • A síndrome alcoólica fetal é o resultado do elevado consumo de álcool durante a gravidez, especialmente nos primeiro três meses de gestação. • O conhecimento dos médicos sobre essa condição é baixa e a detecção é muito pobre, com muitos doentes permanecendo não diagnosticados. Síndrome Alcoólica Fetal • Juntamente com uma história materna de ingestão de álcool, atualmente os médicos ainda se baseiam fortemente em três características clínicas para o diagnóstico * Anormalidades faciais * Anormalidades do sistema nervoso central * Déficit de crescimento. Síndrome de Klinefelter • A síndrome de Klinefelter é uma aberração cromossômica caracterizada pela presença de um cromossomo X a mais em indivíduos do sexo masculino (trissomia). • A síndrome de Klinefelter pode ocorrer em um a cada 500 ou 1000 nascimentos de indivíduos do sexo masculino. Normal = 44 autossômicos + 2 sexuais = 46 , XY SK = 44 autossômicos + 3 sexuais 47, XXY • As principais características de um indivíduo que apresenta a síndrome da Klinefelter são: • Estatura acima da média; • Órgãos reprodutivos pouco desenvolvidos; • Aumento das mamas, podendo apresentar outras caraterísticas femininas; • Esterilidade; • O atraso da linguagem (51%), • Atraso motor (27%); • Problemas de aprendizagem (50%). • Síndrome de West constitui 2% de todas as epilepsias da infância, e 25% das epilepsias com início no primeiro ano de vida. • A taxa de incidência é estimada em 2,5-6,0 casos por 10.000 nascidos vivos. • Início mais comum entre 4 e 6 meses de idade. • O diagnóstico de síndrome é confirmado por um eletroencefalograma, exame que registra a atividade elétrica do cérebro. Síndrome de West Causas da síndrome de West • A síndrome de West sintomática 70 a 80% dos casos. Causado por um problema durante o desenvolvimento cerebral (falta de oxigênio no nascimento, malformação, infecção, etc.) • West idiopática Em 10% dos casos o bebê não possui lesões no cérebro e se desenvolve normalmente antes do início dos primeiros espasmos. • A doença se manifesta por séries de contrações musculares involuntárias, em que o bebê se contrai abruptamente, dobrando-se, às vezes com os olhos revirados. Geralmente esses espasmos vêm em séries e podem se repetir várias vezes ao dia. • As contrações musculares ocorrem com maior frequência ao acordar. ▫ Esses espasmos geralmente ocorrem em flexão, isto quer dizer que a criança se enrola em torno de si mesma, dobrando os braços e as pernas. Características Clínicas • A síndrome de West pode danificar o cérebro e observa-se, frequentemente, um atraso ou desaceleração no desenvolvimento psicomotor nas crianças afetadas. ▫ Isso pode resultar em um atraso na aquisição da postura sentada, para caminhar, na higiene ou na linguagem. Algumas crianças podem perder até mesmo algumas habilidades já adquiridas. • Atraso psicomotor. Há perda de habilidades adquiridas e anormalidades neurológicas, tais como: ▫ Paralisia que afeta partes iguais de cada lado do corpo. ▫ Paralisia dos quatro membros: tetraplegia. ▫ Enfraquecimento ou ligeira paralisia de metade do corpo. ▫ Microencefalia. A gravidade desses atrasos de desenvolvimento, no entanto, varia muito de uma criança para outra. • Transtornos do Espectro Autista (TEA) Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) • TEA primários ou idiopáticos • TEA secundários, sintomáticos ou sindrômicos INTERAÇÃO SOCIAL COMPORTAMENTO COMUNICAÇÃO Critérios Diagnósticos dos TGD Autismo Infantil Autismo Atípico (psicose infantil atípica, retardo mental com características autísticas) Síndrome de Rett Outro Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno de Hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados Síndrome de Asperger Outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado. CID-10 Transtorno Autista Transtorno de Rett Transtorno Desintegrativo da Infância (síndrome de Heller, demência infantil ou psicose desintegrativa) Transtorno de Asperger Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação DSM-4R • O Transtorno do espectro autista é um novo transtorno do DSM-5 que engloba o transtorno autista (autismo), o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno de Rett e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação do DSM-IV. • Ele é caracterizado por déficits em dois domínios centrais: ▫ 1) déficits na comunicação social e interação social e ▫ 2) padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades. Critérios Diagnósticos • A gradação da gravidade é assim descrita: 1. exigindo apoio; 2. exigindo apoio substancial e 3: exigindo apoio muito substancial. • - Gravidade • - Déficit em comunicação social e em interação social • - Comportamentos, interesses e atividades repetitivas e restritas Níveis de Gravidade Transtorno desintegrativo da infância • É um tipo de transtorno globaldo desenvolvimento geralmente diagnosticado pela primeira vez na infância ou adolescência. • Considerados aqui os casos raros de regressão do desenvolvimento que ocorrem após pelo menos 2 anos de desenvolvimento normal (anteriormente descrito como transtorno desintegrativo da infância). Síndrome de Heller • Costuma aparecer dos 4 anos de idade em diante. Apesar de ter bastante semelhança com o autismo, é consideravelmente mais agressiva. • Antes dos 10 anos, a criança com TDI perderá habilidades já adquiridas em pelo menos duas das seguintes áreas: ▫ • linguagem expressiva ou receptiva ▫ • habilidades sociais ou comportamento adaptativo ▫ • controle esfíncteriano ▫ • jogos ▫ • habilidades motoras Transtorno desintegrativo da infância Síndrome de Heller • Grande parte das crianças param de ter interesse por jogos em geral, principalmente aqueles que requerem a imaginação. • A comunicação também começa a ser perdida: a criança que conseguia falar e se expressava normalmente passa a deixar de conseguir comunicar-se. • A síndrome de Rett é uma doença de herança dominante ligada ao cromossomo X, causada por mutações no gene MECP2. • Também é marcada por uma desaceleração no desenvolvimento. ▫ Entre os 5 e 48 meses ocorre uma desaceleração do crescimento cefálico. ▫ Entre os 5 e 30 meses de vida, uma perda das habilidades manuais voluntárias adquiridas anteriormente, com o desenvolvimento de movimentos estereotipados das mãos – por exemplo, gestos como torcer ou lavar as mãos. Síndrome de Rett • Surgem problemas na coordenação da marcha ou dos movimentos do tronco e severo prejuízo nas linguagens expressiva ou receptiva, além de grave retardo psicomotor. • O “Retardo Mental Grave ou Profundo” é uma comorbidade típica do Transtorno de Rett. Em muitos casos descritos de síndromes específicas, o aconselhamento genético é imprescindível para identificação e acompanhamento adequados! Como o próprio nome indica, caracteriza-se pela desobediência contínua às figuras de autoridade, como pais e professores, explosões de raiva, tentativas de irritar os outros e culpá-los por seus erros, comportamento antissocial e impulsividade. Os sintomas geralmente começam entre os 6 e os 8 anos e causam problemas em casa ou na escola. ≠ BIRRAS INFANTIS ! Falta de recursos para se expressar Imaturidade. TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR (TOD) TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR (TOD) • Os sintomas do TOD podem aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais comum entre os 6 e 12 anos birras costumam durar até os 3 anos. • A associação com TDAH é frequente (50% dos casos), • O ambiente doméstico costuma ser conturbado, com pais divergentes quanto ao modo de educar e conduzir o (a) filho (a) e de como estabelecer parâmetros, mas evidências mostram que existem fatores genéticos e neurofisiológicos predispondo o seu desenvolvimento. TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR (TOD) • O tratamento desta condição é multidisciplinar e depende de três eixos: • Medicação auxilia em boa parte dos pacientes e melhora a auto regulação do humor frente às frustrações; • Psicoterapia deve centrar em mudanças comportamentais na família com medidas de manejo educacional (dar bons exemplos, dialogar com a criança, ter paciência ao falar, explicar o motivo das ordens dadas, etc.); • Suporte escolar deve-se oferecer apoio, reforço e abertura para um bom diálogo; esta abertura melhora o engajamento do aluno opositor às regras escolares bem como ajuda a não reforçar condutas antissociais. TDAH é o mais comum dos transtornos emocionais, cognitivos e de comportamento na infância; É multifatorial e clinicamente heterogêneo. As taxas de prevalência variam em diferentes países. TDAH Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade Subjetividade que acompanha a sintomatologia do transtorno Critérios adotados para o diagnóstico Diferenças epidemio- lógicas Consiste em uma desregulação nos sistemas dopaminérgicos e noradrenérgicos, que implica em: foco de atenção prejudicado capacidade diminuída de suprimir atividade motora impulsividade aumentada TDAH Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade Aspectos Neurobiológicos A dopamina e a noradrenalina desempenham papéis fundamentais nos sistemas de atenção e foco e os estimulantes, por sua atuação, ampliam este sistema. *Tratamento clássico: o MF atua como agonista indireto da dopamina (DA), conduzindo a um aumento da concentração extracelular deste neurotransmissor, melhorando a capacidade de controle de impulso e da atividade motora. Bloqueio da recaptação de DA e da Noradrenalina (NE), por meio da ação sobre os seus transportadores. Farmacodinâmica Neuroplasticidade • DESENVOLVIMENTO NEUROBIOLÓGICO NORMAL* • AMBIENTE ADEQUADO • ESTIMULAÇÃO ADEQUADA *Nas DM, as limitações, em geral, coexistem com potencialidades • 30% a 40% das crianças das primeiras séries escolares apresentam alguma dificuldade para aprender. ▫ Apenas 3% a 5% tem de fato um distúrbio (ou transtorno) na aprendizagem. Existem algumas definições para os transtornos de aprendizagem (DSM, Comitês de Learning Disabilities). Transtornos de Aprendizagem • Não ha uma só base anatomopatológica ou genética. O aprendizado é um processo dinâmico e complexo que ocorre a partir de um ato motor ou sensorial que, elaborado no córtex cerebral, dá origem a cognição. Transtornos de Aprendizagem Transtornos de Aprendizagem • Compreende inabilidade específica, como de leitura, escrita ou matemática, em indivíduos que apresentam resultados significativamente abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual. • Apresenta algumas características, tais como: ▫ Inteligência normal ▫ Ausência de alterações motoras ou sensoriais ▫ Possui base neurobiológica com predisposição familiar e genética • São detectadas utilizando-se instrumentos de avaliação, que permitem detectar e distinguir principalmente os seguintes distúrbios: • Atenção • Sensoriais • Memória • Linguagem Transtornos de Aprendizagem • Transtorno da leitura: dislexia dificuldade específica de compreender palavras escritas. • Transtorno da matemática: discalculia dificuldade de raciocínio. • Transtorno de expressão: disgrafia dificuldade em compor textos escritos (erros de gramática e pontuação, organização de parágrafos). Transtornos de Aprendizagem A linguagem é uma construção ! • Ter um interlocutor interação social • Perceber a necessidade de uso da linguagem oral • Desenvolvimento Motor e Neurológico • Audição / Visão • Aspectos Emocionais Como crianças desenvolvem a linguagem? Processamento da Linguagem Dislexia do Desenvolvimento • Distúrbio neurobiológico caracterizado pela dificuldade no reconhecimento preciso ou fluente das palavras; • Apresenta dificuldades de soletrar e recodificar sinais gráficos e sons; Dislexia do Desenvolvimento • Teorias da dislexia: teoria visual, do processamento auditivo rápido e cerebelar. A teoria fonológica é a teoria predominante. • Prevalência: 5 a 10 % da população brasileira. • Predomínio do sexo masculino. • Características altamente familiar e genética história familiar é um dos principais fatores de risco. Miranda, M.C. et al. Neuropscicologia do Desenvolvimento. Ed. Rubio, RJ, 2013. Disléxicos tem um desenvolvimento menor de áreas corticais posteriores. • Alteração sutil no desenvolvimento cerebral. Processo da Leitura e Dislexia • O melhor indicador para o aprendizado da leitura é a habilidade de a criança tem de lidar com os fonemas; • Maus leitores não reconhecem os sons constituintes das palavras dificuldade para realizar a conexão automáticadas letras com os sons. Dislexia = deficiência no componente fonológico da linguagem. • Os circuitos necessários para leitura incluem regiões cerebrais envolvidas com: ▫ Características visuais ▫ Transformação das letras em sons ▫ Compreensão do significado das palavras Circuitos cerebrais • DSM Capacidade para realização de operações aritméticas acentuadamente abaixo da esperada para a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade do indivíduo. Discalculia • O cérebro humano tem capacidade inata para lidar com números, processando precocemente o conceito de quantidade. • As crianças tem habilidades elementares para lidar com somas e subtrações. Discalculia Começam a aprender a contar aos dois anos, paralelamente ao grande desenvolvimento da linguagem que ocorre nessa época. Operações matemáticas precisas dependem da maturação de áreas envolvidas com a linguagem Habilidade nata e precoce de formar conjuntos Discalculia • Não existe no cérebro um “centro cerebral” da matemática. • As atividades matemáticas que desempenhamos exigem o recrutamento e adaptação de vários circuitos ligados as noções de quantidade e espaço córtex parietal. Discalculia • Triplo código: os números são processados em três circuitos diferentes. ▫ Percepção da magnitude (fileira numérica) córtex parietal dos dois hemisférios; ▫ Representação visual dos símbolos numéricos (algarismos arábicos) junção ocipto-temporal dos dois hemisférios; ▫ Representação verbal dos números (quatro, vinte, etc) região cortical do hemisfério esquerdo (linguagem). Discalculia Direito: faz estimativas que se aproximam do resultado correto. Esquerdo: faz cálculos Operações matemáticas precisas dependem da maturação das áreas corticais responsáveis pela linguagem. Por isso, discalculia e dislexia podem ocorrer concomitantemente. Disgrafia Transtorno da Expressão Escrita DSM: Habilidade de escrita* acentuadamente abaixo do nível esperado, considerando a idade cronológica, a inteligência medida e a escolaridade apropriada à idade do indivíduo. *Medidas por um teste padronizado individualmente aplicado ou avaliação funcional das habilidades de escrita. Disgrafia É um distúrbio pouco estudado, sendo a maioria associado a outros transtornos do desenvolvimento, como TDAH e dislexia. • O processo de escrita envolve diversas habilidades: ▫ Habilidade perceptomotora complexa coordenação visuomotora, integração motora bilateral, percepção visual, planejamento motor, habilidades cognitivas (atenção e memória) e sensitividade tátil e cinestésica. ▫ Elementos importantes: legibilidade e velocidade! Combinação de componentes motores e linguísticos ! Disgrafia Modelo de “visão simples da escrita” : Base da pirâmide: transcrição das ideias geradas mentalmente + funções cognitivas que permitem o planejamento, monitoramento, revisão e correção da tarefa que está sendo escrita. Ápice: geração e produção do texto. Diagnóstico dos DA • Difícil pela heterogeneidade dos sintomas Investigação dos fatores biopsicosociais • Brasil poucos instrumentos padronizados e validados para a nossa população = resultados divergentes. • Atenção às comorbidades (TDAH, depressão, agressividade) • * WISC – III Não indica um padrão de respostas específicos nos DA. A análises deve ser feita de maneira qualitativa (visando especificar pontos fortes e fracos) para indicações terapêuticas adequadas. Transtornos de Aprendizagem AVALIAÇÃO • Quando deixam de ser reconhecidos e tratados, os transtornos da aprendizagem podem levar a baixa realização em inúmeras áreas, autoestima diminuída, desinteresse pela escola, evasão escolar, transtornos de conduta, abuso de substâncias. • Cerca de 40% das crianças com transtornos de aprendizagem abandonam a escola. Transtornos de Aprendizagem • Estudos demonstram que comportamentos delinquentes podem estar associados a incapacidades de aprendizagem não identificados e tratados. • Dados recentes mostram que os transtornos de leitura podem piorar comportamentos agressivos. Evidências Científicas http://www.scielo.br/pdf/%0D/pe/v11n1/v11n1a16.pdf http://www.fepi.br/revista/index.php/revista/article/viewFile/261/148 Condutas Positivas - Inclusão • Esforços para aumentar a autoestima da criança são fundamentais para o sucesso do tratamento e do processo de aprendizagem; • A orientação parental visa ajustar expectativas e fornecer apoio e encorajamento. Emoções: 1 – sentimento 2 – comportamento 3 – ajustes fisiológicos Emoções negativas são mais conhecidas que as positivas. Experiência subjetiva acompanhada de manifestações fisiológicas e comportamentais detectáveis! Introdução Ausência de emoções Na Ausência de emoções, nos tornaríamos como inexpressivos robôs androides, como se vê em muitas obras de ficção científica. Visão Moderna A expressão Sistema Límbico continua sendo usada até hoje (coordenação subjetiva e comportamental das emoções); Mais estruturas foram incluídas nesse sistema! Transtornos de ansiedade • Taxa de prevalência varia de 6 a 20% em estudos epidemiológicos; • Frequentemente não detectados ou tratados; • Identificação precoce e tratamento efetivo Redução do impacto da ansiedade no funcionamento acadêmico, social e familiar; • Redução da persistência dos Transtornos de Ansiedade na vida adulta. • Tratamento farmacológico Ansiolíticos (benzodiazepínicos). • Terapias Comportamentais: em um estudo de revisão sistemática, a TCC foi mais eficaz do que terapia medicamentosa para o tratamento de transtorno de ansiedade generalizada*. ▫ As respostas incondicionadas de medo são, em geral, resistentes à ação de ansiolíticos menores, assim como os distúrbios de pânico. Estresse e Ansiedade * Dewes, D. et al. Efetividade da Terapia Cognitivo-Comportamental para os Transtornos do Humor e Ansiedade: Uma revisão de revisões sistemáticas. V. 2, N. 2 (2010) Neurobiologia da Ansiedade Sistema de Inibição Corporal - SIC Vias ascendentes: Dopaminérgicas, Noradrenérgicas, Serotonérgicas • As crianças não podem reconhecer que seu medo é exagerado e irracional; ▫ Apresentam comumente queixas somáticas de dor de cabeça e de estômago ▫ Choro, irritabilidade e crises de raiva podem expressar medo ou esforço para evitar estímulos que provocam ansiedade... E, nestes casos, não se trata de oposição ou desafio ! Transtornos de ansiedade Raiva e Agressividade Há estudos que descrevem a participação de neurotransmissores na modulação da raiva e agressão DOPAMINA, SEROTONINA Antidepressivos dopaminérgicos e psicoestimulantes são POTENCIALIZADORES da raiva; Antipsicóticos e estabilizadores do humor podem exercer efeitos INIBITÓRIOS sobre a raiva. • Vários fatores contribuem para manifestação de comportamentos agressivos: • função cerebral, predisposição genética e provocação ambiental. • A agressão e a violência mal-adaptativas podem levar a conflitos interpessoais e comportamentos criminosos, o que põe em perigo a estabilidade social e incorre em custos financeiros substanciais. • Em 2013, ~3 milhões de pessoas nos Estados Unidos foram vítimas de crimes violentos. Cristofori I et al. Brain Regions Influencing Implicit Violent Attitudes: A Lesion-Mapping Study. J Neurosci. 2016 Mar 2;36(9):2757-68. • Os comportamentos agressivos estão mais ligados à disfunção nos lobos frontais, que são responsáveis pela função executiva e pelo comportamento social complexo. • Uma meta-análise, com estudos de neuroimagem, mostrou diminuição da funcionalidade no córtex pré-frontal dorsolateral (dlPFC), córtex cingulado anterior e córtex orbitofrontal (OFC), em indivíduos anti- sociais / violentos (Yang e Raine, 2009). CristoforiI et al. Brain Regions Influencing Implicit Violent Attitudes: A Lesion-Mapping Study. J Neurosci. 2016 Mar 2;36(9):2757-68. Os déficits no controle inibitório têm sido associados à agressão e ao comportamento violento. Este estudo teve como objetivo observar se os adolescentes violentos exibem diferentes padrões de ativação cerebral durante a inibição da resposta. A ressonância magnética funcional foi realizada em 22 adolescentes violentos e 17 indivíduos saudáveis pareados entre 12 e 18 anos. As comparações entre grupos revelaram que a ativação nas regiões do giro temporal médio e superior, do hipocampo e da região orbitofrontal direita foi significativamente reduzida no grupo violento em comparação com o grupo controle. Entretanto, o grupo violento teve uma ativação mais generalizada no córtex pré-frontal do que a observada no grupo de controle. A ativação do córtex pré-frontal no grupo violento foi generalizada mas com falta de foco, não conseguindo produzir ativação intensiva em algumas regiões funcionalmente acionadas durante a inibição da resposta. AMBIENTE X EMOÇÃO Tristeza Há uma mudança na atividade cerebral, mas ele tende a ser transitória e ainda não está completamente esclarecida! https://www.google.com.br/search?q=neurobiologia+da+tristeza&sa=X&biw=1242&bih=602&tbm=isch&tbo=u&source=univ&ved=0ahUKEwjMt5el2pP QAhWCF5AKHVpYAx0QsAQIWQ#tbm=isch&q=tristeza+e+o+c%C3%A9rebro&imgrc=UsLW5tP5h3rRpM%3A A tristeza é uma das 6 emoções básicas e é um estado afetivo caracterizado por um sentimento que tende a ser transitório; processo adaptativo. Já a depressão é uma doença, um processo mal adaptativo de lidar com os problemas da vida. Tristeza X Depressão DEPRESSÃO • Caracterizada por: • Humor deprimido; • Perda de interesse ou satisfação em relação à maior parte das atividades; • Fadiga ou perda de energia; • Capacidade intelectual ou de concentração diminuída; • Diminuição da autoestima, sentimentos de culpa ou inadequação; • Percepção desolada e pessimista do futuro; • Apetite diminuído; • Alterações do sono; • Lentificação psicomotora; • Ideação suicida. Níveis: • Leve • Moderado • Grave com ou sem sintomas psicóticos Tristeza nas crianças • A tristeza é uma experiência comum na infância e reconhecer tais emoções podem tornar mais fácil para as famílias enfrentarem problemas emocionais mais graves; • A tristeza é parte do processo normal da criança de se separar da mãe (ou da figura que cumpre esse papel) e se tornar mais independente toda vez que uma criança se separa um pouco mais, ela terá que lidar com uma pequena perda; Se a mãe não pode permitir este sofrimento menor envolvido, a criança terá mais dificuldade em aprender a lidar com a tristeza por si mesma. A depressão é uma das doenças mais preocupantes hoje em dia. O estudo teve três objetivos principais: 1) identificar a prevalência de sintomatologia depressiva em crianças de 7 a 10 anos, explorando as diferenças de acordo com o sexo e a idade; 2) analisar a coerência entre os autorelatos e os relatos dos professores; E 3) explorar a relação entre depressão e desempenho acadêmico. 420 alunos com idade entre 7 e 10 anos do País Basco (53,3% meninos, 46,7% meninas); 4 instrumentos de avaliação. Os resultados dos autorelatórios mostraram uma taxa de depressão variando entre 4,6% e 4,8% (clinicamente significativa) e entre 4,3% e 5% (depressão moderada). No entanto, as taxas de prevalência dos relatórios dos professores variaram entre 0,2% e 3,6% (clinicamente significativas) e entre 4,6% e 7,7% (depressão moderada). A taxa de consistência entre os autorelatórios e os relatórios dos professores foi pequena. Depressão é correlacionada negativamente com o desempenho acadêmico. Discute-se a importância da formação de professores para melhor identificar a depressão infantil, bem como a relevância do desenvolvimento de programas de prevenção. Motivação e Aprendizagem • "Da mesma forma que sem fome não apreendemos a comer e sem sede não aprendemos a beber água, sem motivação não conseguimos aprender", afirma Iván Izquierdo. • Quando o sujeito é afetado positivamente por algo, a região responsável pelos centros de prazer produz dopamina! + Teste de motivação escolar Desde a década de 1990, meditação mindfulness tem sido uma abordagem utilizada para tratar várias condições de saúde mental e física. Mais recentemente, tem recebido atenção crescente por psicólogos e neurocientistas. A meditação da atenção plena é considerada um estado que é tipicamente descrito como "atenção sem julgamento às experiências no momento presente" ... • Mindfulness tem sido praticada amplamente: ▫ Redução da dor crônica; ▫ Tratamento de sintomas de saúde mental (ansiedade, depressão, abuso de substâncias e outras condições de saúde comportamental). ▫ Tem sido implementado em uma variedade de configurações, incluindo acadêmicas e profissionais, sendo praticada no local de trabalho, escolas e aconselhamento clínico e settings específicos de atendimento. Regiões cerebrais envolvidas na meditação mindfulness. A visão esquemática das regiões cerebrais envolvidas no controle da atenção (córtex cingulado anterior e estriado), regulação emocional (múltiplas regiões pré-frontais, regiões límbicas e estriado) e autoconsciência (ínsula, córtex pré-frontal medial e córtex cingulado posterior). Funções Executivas • Conjunto de habilidades e capacidades que nos permitem executar as ações necessárias para atingir um objetivo. • Incluem: • O estabelecimento de metas, • A elaboração de uma estratégia comportamental, • O monitoramento das ações adequadas, • Respeito às normas sociais. Principais funções executivas: • Controle inibitório • Controle de interferência • Memória de trabalho • Flexibilidade cognitiva A importância da saúde social, emocional e física para a saúde cognitiva é discutida porque o estresse, a falta de sono, a solidão ou a falta de exercício prejudicam FE. Mas, as FEs são treináveis e podem ser melhoradas com a prática! Funções Executivas - domínios • Inibição / Controle inibitório - controle de interferências, inibição de respostas automáticas, auto monitoramento; • Flexibilidade cognitiva - capacidade de mudar a linha de raciocínio ou execução quando ocorrem mudanças na atividade; • Memória Operacional - atualização, alternância e manipulação mental de informações; • Controle de interferência: atenção seletiva e inibição cognitiva. Claudia Berlim de Mello. IV Reunião IBNeC, 2015 Funções Executivas • As evidências de diversos estudos indicam que o amadurecimento dos aspectos do funcionamento executivo estão fortemente relacionados com o aumento da compreensão emocional (de si mesmo e dos outros) e à maior capacidade de regulação emocional. • O desempenho das crianças em idade pré-escolar nas tarefas que avaliam o controle inibitório correlaciona-se significativamente com sua capacidade de regular suas emoções. • As crianças com capacidades de controle de atenção superiores tendem a lidar com a raiva utilizando métodos verbais não hostis, ao invés de métodos claramente agressivos. Funções Executivas Funções Executivas Avaliação das Funções Executivas Torre de Hanói Avaliação ecológica das FE http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nota-T%C3%A9cnica-n.02-2017.pdf Referências • LENT, R. Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais em neurociência. 2º Edição. Atheneu, São Paulo, 2010. • MACHADO, ÂNGELO. 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Rio de Janeiro: Zahar, 1970. • SITES: • http://www.sbnpp.com.br/ • http://censupeg.com.br/ OBRIGADA! • lufreese@gmail.com
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