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RESUMO LINDB

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DIREITO CIVIL
LEI DE INTRODUÇÃO
· O art. 1º Caput estabelece que salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo o território nacional quarenta e cinco dias depois e oficialmente publicada.
· Nos termos do art. 8º, §1º da LC 95/98, a contagem do prazo para a entrada em vigor das leis que estabelecem período de vacância, se dará com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral.
· De acordo com o art. 1º, §1º da lei de introdução, a obrigatoriedade da norma brasileira passa a vigorar, nos estados estrangeiros, 3 meses após a publicação em nosso País.
· Havendo norma corretiva, mediante nova publicação do texto legal, os prazos mencionados devem correr a partir da nova publicação (art. 1º, §3º). 
· As correções do texto de lei já em vigor devem ser consideradas como sendo lei nova;
· Princípio da continuidade da Lei (Art. 2º LINDB). A norma, a partir de sua entrada em vigor, tem eficácia contínua, até que outra a modifique ou revogue. 
· Não sendo fixado prazo para a vigência da lei, prolongam-se a obrigatoriedade e o princípio da continuidade até que a lei seja modificada ou revogada (art.2 LINDB);
· A Lei posterior revoga a anterior quando expressamente declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. (art. 2º, §1º).
· A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior (Art. 2º, §2º);
· Revogação total (ab-rogação) Ocorre quando se torna sem efeito uma norma de forma integral.
· Revogação parcial (derrogação) Lei nova torna sem efeito parte de uma lei anterior.
· Revogação Expressa: a lei nova taxativamente declara revogada lei anterior ou aponta dispositivos que pretende retirar.
· Revogação Tácita (obliqua) situação em que a lei posterior é incompatível com a anterior, sem que exista previsão no texto a respeito de sua revogação.
· Art. 2º, §3º afasta a possibilidade de repristinação, salvo expressa disposição legal em sentido contrário. “O efeito repristinatório é aquele pelo qual um norma revogada volta a valor no caso de revogação da sua norma revogadora.
· Hipóteses de volta a vigência: a) Efeito repristinatório decorrente de declaração de inconstitucionalidade da lei; b) efeito repristinatório previsto pela própria norma jurídica.
· A lei, segundo o Art. 3
 º do LINDB: a) Generalidade: dirige-se a todos os cidadãos, sem distinção, tendo eficácia erga omnes; b) Imperatividade: impõe deveres e condutas para os cidadãos; c) Permanência: durará até ser revogada por outra ou perca sua eficácia; d) Competência: a norma, para ser geral, deve emanar de autoridade competente, com o respeito ao processo de elaboração; e) Autorizante: a norma autoriza ou não autoriza uma conduta.
· (Princípio da obrigatoriedade da norma: (art. 3º LINDB): Ninguém pode deixar de cumprir a lei alegando não a conhecer; neste sentido a) Teoria da ficção legal: eis que a obrigatoriedade foi instituída pelo ordenamento para a segurança jurídica; b) Teoria da presunção absoluta: dedução iure et de iure de que todos conhecem as leis; c) Teoria da necessidade social: as normas devem ser conhecidas para que melhor sejam observadas.
· Classificação das lacunas: a) normativa: ausência total de norma prevista para determinado caso concreto; b) lacuna ontológica, presença de norma, mas inexistência de eficácia social; c) lacuna axiológica: presença de norma, mas aplicação injusta ou insatisfatória; d) lacuna de conflito ou antinomia: choque de duas ou mais normas válidas, pendente de solução de caso concreto
· Art. 4º: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
· No silencio da lei, deve o julgador, na ordem mencionada, lançar mão desse recurso, para não deixar insolvida a demanda.
· Analogia: aplicação de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas, não havendo uma norma prevista para um determinado caso concreto
· Analogia legal: aplicação de somente uma norma próxima.
· Analogia jurídica: Aplicação de um conjunto de normas próximas, extraindo elementos que possibilitem a analogia.
· Costumes: práticas e usos reiterados com conteúdo lícito e relevância jurídica.
· Costumes segundo a lei (secundum legem) – incidem quando há referência expressa aos costumes no texto legal;
· Costumes na falta da lei (praeter legem) – aplicados quando a lei for omissa, sendo denominado costume integrativo, eis que ocorre a utilização propriamente dita dessa ferramenta de correção do sistema.
· Costumes contra a lei (contra legem) – incidem quando a aplicação dos costumes contraria o que dispõe a lei.
· Art. 5º Fim social da norma: O magistrado, quando da aplicação da Lei, deve ser guiado pela função ou fim social e pelo objetivo de alcançar o bem comum
· A lei nova, terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
· Direito adquirido: é o direito material ou imaterial incorporado no patrimônio de uma pessoa natural, jurídica ou ente despersonalizado.
· Ato jurídico perfeito: é a manifestação de vontade lícita, emanada por quem esteja em livre disposição, e aperfeiçoada. É aquele ato consumado de acordo com a lei vigente ao tempo que se efetuou.
· Coisa julgada: é a decisão prolatada, da qual não cabe mais recurso.
LINDB COM MINHA INTERPRETAÇÃO
Artigo 1º: Depois de oficialmente publicada, a lei, salvo disposição em contrário, entrará em vigor no território nacional após quarenta e cinco dias.
§1º Em se tratando de Estado estrangeiro, a lei brasileira, quando admitida, entrará em vigor e se tornará obrigatória três meses após sua publicação oficial.
§3º Se ocorrer, durante o prazo de vacatio alteração do diploma legal destinada a sua correção, o prazo para a produção de efeitos e da obrigatoriedade desta lei será contado da publicação da lei alteradora.
§4º Se houver correção de texto de lei que já esteja em vigor, esta correção, será considerada lei nova.
Artigo 2º: Não tendo a lei um tempo determinado para vigorar (temporária), ela produzirá efeitos até que outra a revogue ou a modifique.
§1º A lei posterior revogará a anterior quando expressamente disser, ou quando regular integralmente a matéria tratada pelo antigo diploma legal ou seja com ela incompatível.
§2º A lei nova que traga disposições gerais ou parciais sobre lei já existente não revogará esta lei, nem a modificará.
§3º Vedação à repristinação. A lei revogada não voltará a vigorar em razão da revogação da norma revogadora, salvo disposição em contrário.
Artigo 3º: Não pode a pessoa se escusar de obrigação alegando que desconhece a lei.
Artigo 4º: Em caso de omissão legal, o juiz julgará de acordo com a analogia, costumes e os princípios gerais de direito.
Artigo 5º: O juiz, quando da aplicação da lei, se atentará para o fim social a que ela se dirige, bem como para o bem comum.
Artigo 6º: A lei que entrar em vigor terá efeitos imediatos, mas deverá respeitas o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
§1º Será considerado ato jurídico perfeito aquele já consumado pelo ordenamento jurídico me vigor ao tempo em que se efetuou.
§2º Consideram-se adquiridos aqueles direitos exercidos por seu titular, ou quem em seu nome os exerça, aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixado, ou condição estabelecida de forma prévia inalterável, a arbítrio de outrem.
§3º Considera-se coisa julgada a decisão da qual não caiba mais qualquer recurso.
Art. 7º: A lei do domicílio da pessoa determinará as relações jurídicas dele advindas, relativas ao começo e fim da personalidade, nome, capacidade e direitos de família.
§1º As limitações e formalidades da lei brasileira aplicar-se-ão ao casamento aqui realizado.
§2º No caso de casamento de estrangeiros, estes poderão ser realizados por agentes consulares e autoridades diplomáticas dos países dos nubentes.
§3º Caso os nubentes tenhamdomicílios diversos, regerá os casos de inviabilidade de matrimônio o primeiro domicílio conjugal.
§4º O primeiro domicilio do casal, se tiverem diversos, ou o país de domicílio destes se juntos, será competente para situações sobre o regime de bens legal ou convencional.
§5º O estrangeiro que se casar e optar por se naturalizar brasileiro, poderá, com anuência do outro cônjuge, requerer no ato de entrega do decreto de naturalização, que se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.
§6º O divórcio feito no estrangeiro se um ou ambos os cônjuges Forem brasileiros, só produzirá efeitos no Brasil após um ano de sua realização. Ressalvada a possibilidade de houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, situação em que essa homologação produzirá efeito imediato, desde que obedecida as condições de eficácia de sentenças estrangeiras. O STJ, na forma de seu regimento interno, tem o poder de reexaminar, caso requerido pelo interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.
§7º Salvo caso de abandono, o domicílio do chefe da família se estende ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o tutor ou curador de incapazes sob sua guarda.
§8º Quando a pessoa não possuir domicílio, considerar-se-á domicílio o local de sua residência ou naquele em que se encontrar.
Artigo 8º: A lei do país em que se encontrar será aplicada aos imóveis nele situados, inclusive nas relações jurídicas dele advindas.
§1º Lei do país em que for domiciliado o proprietário deve ser aplicada quanto aos bens móveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§2º O penhor regular-se-á pelo domicílio que tiver a pessoa que detenha a posse da coisa empenhada.
Artigo 9º: As obrigações serão regidas pela lei do país em que forem constituídas.
§1º Se a obrigação tiver que ser executada no Brasil, e dependa de forma especial, será esta observada, admitindo as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
§2º a obrigação fundada em contrato estará constituída no lugar em que residir o proponente.

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