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Aplicação de calor e frio

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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
FRIO OU CALOR?
POTTER e PERRY(2009:1336) dizem que a aplicação local de 
frio e calor a uma parte lesada do corpo pode proporcionar 
benefícios terapêuticos.
Para a utilização de tratamento com calor e frio é preciso 
compreender as reações do organismo normal as variações da 
temperatura local, avaliar a integridade da parte do corpo a 
ser tratada, determinar a habilidade do cliente em sentir as 
variações de temperatura e assegurar o funcionamento 
correto do equipamento utilizado.
Elas ainda reforçam que “ o profissional é legalmente 
responsável pela administração segura de todas as aplicações 
de calor e frio.”
Para que o profissional possa fazer as 
aplicações de calor e frio de forma 
segura é necessário conhecer as 
condições em que são maiores os riscos 
de lesões que podem
ocorrer com estas aplicações. Estes 
riscos são traduzidos por POTTER e 
PERRY (2009) da seguinte forma:
CONDIÇÕES QUE AUMENTAM O RISCO DE LESÃO PELA APLICAÇÃO DE CALOR E 
FRIO
Condição Fatores de risco 
Pessoas muito jovens ou muito idosas Camada de pele mais fina nas crianças aumenta o risco de 
queimaduras; os idosos apresentam reduzida sensibilidade à 
dor. 
Ferida abertas, fissuras na pele, estomas Os tecidos subcutâneos ou viscerais são mais sensíveis às 
variações de temperatura;esses tecidos também não 
dispõem de termo receptores e apresentam pouca 
quantidade de receptores para dor. 
Áreas com edema ou formação de cicatriz Reduzida sensibilidade aos estímulos de temperatura devido 
à pouca espessura das camadas de pele,em função da 
formação de líquidos ou cicatrizes.
Doença vascular periférica (ex. diabetes ou arteriosclerose) Extremidades do corpo menos sensíveis a estímulos de 
temperatura e dor devido ao comprometimento circulatório 
e lesões no tecido local; a aplicação de frio comprometeria 
ainda mais o fluxo sangüíneo. 
Confusão ou inconsciência Reduzida percepção de estímulos sensoriais e dolorosos. 
Lesão na medula espinhal Alterações nas vias nervosas 
impedindo a recepção aos 
estímulos sensoriais ou 
dolorosos.
Abscesso em dente ou apêndice Infecção altamente localizada; 
a aplicação de calor pode 
provocar ruptura com a 
disseminação sistêmica de 
microorganismos.
Fonte:Potter-Perry(2009)
EFEITOS TERAPÊUTICOS DA APLICAÇÃO DE FRIO E CALOR
Reação Fisiológica Beneficio terapêutico Exemplo de situações tratadas 
Termoterapia / 
vasodilatação
Melhora o fluxo sangüíneo para a 
região do corpo afetada; promove o 
envio de nutrientes e a remoção de 
produtos de excreção; diminui a 
congestão venosa nos tecidos 
lesados. 
Edemas, ferida cirúrgica 
recente,ferida infectada,artrite, 
doença degenerativa da 
articulação, distensões musculares, 
dor lombar. 
Redução da viscosidade sangüínea Melhora o fornecimento de 
leucócitos e antibióticos para o local 
lesado. 
Cólica menstrual, inflamações 
hemorroidárias perianais e vaginais, 
abscesso localizado. 
Redução da tensão muscular Promove o relaxamento muscular e 
reduz a dor proveniente de 
espasmos ou contrações.
Aumento do metabolismo tecidual Aumenta o fluxo sangüíneo; fornece 
aquecimento local. 
Aumento da permeabilidade 
capilar 
Promove o movimento de 
excreção e nutrientes 
Crioterapia /
Vasoconstrição 
Reduz o fluxo sangüíneo para o 
local lesado, prevenindo a 
formação de edemas; reduz a 
inflamação. 
Imediatamente após a 
ocorrência de trauma direto; (ex. 
torções, luxações, fraturas, 
espasmos musculares); lesão por 
perfuração ou laceração 
superficial, queimaduras menores; 
após aplicação de injeções, 
trauma articular. 
Anestesia local Reduz a dor localizada 
Redução do metabolismo celular Reduz as necessidades de 
oxigênio para os tecidos 
Aumento da 
viscosidade sanguínea
Promove a coagulação 
do sangue no local
lesado
Diminuição da tensão 
muscular
Alivia a dor
APLICAÇÕES QUENTES
– Objetivo:
• Aumentar a circulação local;
• Aliviar a dor;
• Produzir o relaxamento muscular;
• Acelerar o processo de cicatrização.
• KOCH et al (1996) ainda apontam que o calor 
e o frio servem para:
– Facilitar a supuração;
– Aquecer e dar conforto;
– Aliviar a congestão venosa local.
BOLSA DE ÁGUA QUENTE
• É constituída de um saco de borracha especial, que resiste a contenção de água em 
temperatura elevada. Na sua extremidade, possui um orifício (boca) afunilado que 
ao ser arrolhado por uma tampa própria, fica hermeticamente fechada.
– Material:
• Bolsa de água quente;
• Água quente;
• Forro protetor para a bolsa (toalha de rosto, pedaço de pano ou uma fronha).
Procedimento
• Reunir o material necessário;
• Lavar as mãos;
• Colocar a bolsa de água quente destampada e na
posição vertical;
• Enchê-la com água quente até 2/3 de sua capacidade;
• Apoiar a bolsa sobre uma superfície plana (mesa)
abaixando gradativamente a boca da mesma com a
finalidade de expulsar todo o ar ali contido;
• Apoiar uma das mãos espalmada sobre a face superior
da bolsa, para ajudar na eliminação do ar;
• Atarraxar bem a rolha;
• Testar vazamentos e testar a temperatura na face interna
do antebraço;
• Envolver a bolsa com o pano protetor;
• Dirigir-se ao quarto do cliente;
• Dispor o material sobre a mesa de cabeceira;
• Explicar ao cliente o que será feito;
• Colocar o cliente numa posição adequada para a aplicação;
• Aplicar a bolsa na região indicada;
• Observar constantemente a área de aplicação durante 30 minutos;
• Remover a bolsa ao término da aplicação;
• Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem;
• Esvaziar, lavar com água e sabão ou proceder a desinfecção em 
hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos e após, proceder ao 
enxágüe em água corrente;
• Deixar escorrer a água da bolsa enchendo-a de ar e guardá-la;
• Registrar o procedimento no prontuário (horário, local da aplicação, 
tempo e reações do cliente).
OBSERVAÇÕES:
o O calor da bolsa é transferido por condução à superfície cutânea;
o A condução implica em contato e a transferência de calor por colisão molecular;
o O envoltório tem como finalidade evitar queimaduras no cliente, a perda rápida
da temperatura da água, por evaporação, agindo como barreira protetora;
o A eliminação do ar evita o resfriamento mais rápido da bolsa;
o A água absorve muito mais calor que o ar, a dilatação do ar pelo calor estufa
desnecessariamente a bolsa.
oAo se colocar a bolsa sob o cliente a parte a ficar em contato com a pele é aquela
dilatada pelo ar, por ser mais leve que a água.
COMPRESSAS QUENTES
– Material: 
• 2 compressas;
• Forro;
• Bacia com água quente; 
• Luvas de procedimentos.
Procedimento
• Reunir o material;
• Lavar as mãos;
• Dirigir-se ao quarto do cliente;
• Dispor o material em local de fácil acesso;
• Explicar ao cliente o que vai ser feito;
• Colocar a água quente na bacia;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Expor o local a ser feito o tratamento;
• Molhar as compressas, retirando o excesso de 
água.
Procedimento
• Aplicar a compressa no local indicado, cobrindo-a com uma toalha 
ou forro, para evitar que ocorra a perda de calor;
• Trocar a compressa aplicada assim que comece a esfriar;
• Repetir as aplicações até que se atinja o tempo indicado (mais ou 
menos 30 min.)
• Remover as compressas ao término da aplicação;
• Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem;
• Lavar as mãos;
• Fazer os registros no prontuário ( horário, condições da pele e 
anormalidades durante o procedimento).
APLICAÇÕES FRIAS
– Objetivos:
• Aliviar a dor;
• Aliviar a tensão corporal;
• Controlar hemorragias (vasoconstrição);
• Diminuir a congestão e a inflamação dos tecidos;
• Diminuir o metabolismo celular.
Bolsa de Gelo
Material:
• Gelo picado;
• Bolsa de Gelo;
• Forro protetor para bolsa;
• Luvas de procedimentos.
Procedimento
• Reunir o material necessário;
• Lavar as mãos;
• Colocar a bolsa sobre uma superfície plana e encher até 
2/3 de sua capacidade com os pedaços degelo;
• Retirar o ar;
• Atarraxar a rolha hermeticamente para evitar vazamento;
• Envolver a bolsa com o forro protetor;
• Dirigir-se ao quarto do cliente, colocando-a no local 
indicado;
• Verificar vazamentos;
• Explicar ao cliente o que será feito;
• Controlar e anotar o tempo de aplicação.
Procedimento
• Remover a bolsa ao término da aplicação;
• Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem;
• Esvaziar a bolsa, lavá-la com água e sabão ou proceder a desinfecção com hipoclorito de
sódio a 1% por 30 min. Após proceder o enxágüe em água corrente;
• Deixar escorrer a água da bolsa, enchendo-a de ar e guardá-la;
• Registrar o procedimento no prontuário (horário, local da aplicação, tempo e reações do
cliente ao tratamento).
Observações:
• O gelo não deve ser quebrado em pedaços muito pequenos, a liquefação e a perda da
temperatura são mais rápidas;
• Trocar o forro protetor da bolsa sempre que estiver molhado;
• Observar o local da aplicação quanto ao aparecimento de intolerância tecidual: áreas
brancas, maceradas ou com bolhas;
• Caso ocorra queixa do cliente quanto a sensação de queimação ou dormência, suspenda o
tratamento e comunique ao médico.
COMPRESSAS FRIAS
– Material:
• Bacia com água fria;
• Compressas ou toalha de rosto;
• Impermeável;
• Luvas de procedimentos.
Procedimento
Reunir o material necessário;
Lavar as mãos;
Levar o material ao quarto do cliente;
Explicar ao cliente o que vai ser feito;
Proteger o leito com o impermeável;
Embeber a compressa na água fria, torcendo para 
eliminar o excesso de água;
Aplicar a compressa no local indicado (geralmente 
áreas de grandes vasos).
Procedimento
• Trocar as compressas a cada três minutos;
• Após o término do tratamento, remover o material utilizado;
• Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem;
• Proceder a limpeza do material utilizado com água e sabão e 
desinfecção do impermeável com álcool a 70%;
• Registrar o procedimento realizado no prontuário (horário, local 
da aplicação, tempo e resultado do tratamento.

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