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Universidade Federal de Rio Grande – FURG Operações Industriais e Equipamentos para a Agroindústria Profº Dr. Roberto Gomes da Silva Profª. Drª. Juliana Espindola SECAGEM Mariana Bellaver - 51602 Gabriela Vieira - 69085 Santo Antônio da Patrulha 2019 RESUMO Secagem é uma operação de transferência de massa envolvendo a remoção de água livre de substancias, sendo a forma mais comum de preservação de alimentos, devido ao aumento da vida de prateleira do produto. A secagem é utilizada também para facilitar manuseio de materiais, diminuir seu custo de transporte ou aumentar o seu valor agregado. 1. INTRODUÇÃO A secagem é o tratamento de remoção da água livre de uma substância, a remoção da umidade deve ser feita até que o produto fique em equilíbrio com o ar do ambiente onde está sendo armazenado (SILVA et. al, 2011). Na secagem, a umidade é removida através da movimentação da água presente no material, em decorrência de uma diferença de pressão de vapor d’água entre a superfície do produto que está sendo seco e o ar que o envolve. Para que o processo de secagem aconteça, é necessário que a pressão de vapor sobre a superfície do produto seja maior que a pressão do vapor d’água no ar de secagem (PARK et. al, 2001). Enquanto ocorre o processo de secagem, a água é transportada do interior do sólido para a superfície, onde esta é evaporada. Os mecanismos desse transporte mais importantes são: difusão líquida, difusão de vapore fluxo de líquido e vapor. Para relaizar a secagem de um material, é necessário conhecer o conteúdo inicial e final de umidade do mesmo, a relação da água com a estrutura sólida e como ocorre o transporte de água do interior do material para a superfície. O equilibrio da umidade representa o limite a que um sólido pode ser seco, a uma determinada condição de temperatura e umidade do ar (JÚNIOR et. al, 1999). A secagem em indústrias de alimentos é muito importante, pois ocorre a extração da água nos mesmos, fazendo com que a atividade de água seja reduzida. Sendo este o principal fator causador da deterioração por microrganismos e alteração por reações químicas e enzimática, deste modo ocorre o aumento da vida de prateleira (CRUZ, 2002). Note_66 Nota Resumo sem mencionar objetivos, metodologia, resultados e conclusão. Note_66 Destacar 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral Secar uma amostra de areia até massa constante 2.2 Objetivos específicos Os objetivos específicos desta aula prática foram: Determinar umidade inicial, critica, de equilíbrio e final do material Cconstruir os gráficos XL = f(t). XL/X0 = f(t); N= f(XL); Ajustar função para períodos de secagem; Determinar as taxas experimentais de secagem; Comparar taxa de secagem no período de taxa decrescente experimental com teórico; Estimar coeficiente de transferência e massa durante o período constante de tempo. 3. REFERENCIAL TEORICO 3.1 Conceitos e mecanismos fundamentais da secagem de sólidos A secagem é a remoção de uma substância volátil de um produto sólido. E a quantidade de água presente no sólido é chamada de umidade. Esta definição de secagem exclui a concentração de uma solução e a remoção mecânica de água por filtragem ou centrifugação. Exclui também métodos térmicos relatados à destilação (PARK, et. al, 2007). A secagem de um sólido úmido, é feita mediante passagem de uma corrente de ar atmosférico aquecido pelo sólido úmido a uma temperatura e umidade fixas, por uma combinação de transferências de calor e massa, reduz a quantidade de água presente no corpo- sólido (FOUST, 1981). Dessa forma, observa-se que dois fenômenos ocorrem simultaneamente quando um sólido úmido é submetido à secagem (PARK, et. al, 2007): Transferência de energia do ambiente para evaporar a umidade superficial. Esta transferência depende de condições externas de temperatura, umidade do ar, fluxo e direção de ar, área de exposição do sólido e pressão. Transferência de massa do interior para a superfície do material e sua subsequente evaporação devido ao primeiro processo. O movimento interno da umidade no material sólido é função da natureza física do sólido, sua temperatura e conteúdo de umidade. Note_66 Máquina de escrever nas temperaturas de 55°C e 70°C. Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Nota Esse item não deveria estar no trabalho. Esse processo manifesta-se sob um comportamento típico, que pode ser observado na curva de secagem. Cada sólido possui uma curva característica (PARK, et. al, 2007). Os sólidos possuem uma curva de secagem bem definida, decrescente ao longo do período da secagem, como o ilustrado na figura 1. Figura 1- Curva de secagem em condições constantes de secagem; teor de umidade em função do tempo. No trecho AB: A temperatura do sólido é menor que a temperatura ambiente. O calor transferido do ar para o sólido é maior do que o calor retirado do sólido para evaporar água; Trecho BC: Período de taxa constante. A temperatura do sólido é igual a temperatura ambiente. É caracterizado pela velocidade de secagem ser inalterada com a diminuição do teor de umidade. O calor é transferido para a superfície de secagem do sólido basicamente por convecção. No geral, a temperatura do sólido e a velocidade de secagem podem aumentar ou diminuir para chegarem às condições de regime permanente. Nesse regime, as temperaturas no interior do sólido tendem a ser iguais à temperatura de bulbo úmido do gás, permanecendo estáveis e a taxa de secagem também permanece constante (FOUST, et. al, 1981). Trecho CDE: período de taxa decrescente. Inicia quando a umidade do sólido atinge um valor determinado chamado umidade crítica. Este trecho pode ser dividido em duas zonas: zona de superfície de secagem não-saturada e zona em que o fluxo interno de água controla o processo. Além desse ponto, a temperatura da superfície eleva-se e a taxa de secagem cai rapidamente (FOUST, et. al, 1981). XE (Ponto E): A taxa de secagem aproxima-se de zero, num certo teor de umidade de equilíbrio, que é o menor teor de umidade atingível no processo de secagem. Na zona de superfície de secagem não-saturada (trecho CD): Segue-se imediatamente a umidade crítica. Neste estágio, a superfície do sólido apresenta áreas secas que se ampliam na proporção em que a secagem prossegue. Consequentemente a taxa de secagem diminui uma vez que a mesma é relativa a toda a área do sólido em contato com o ar. A evaporação ocorre na superfície do sólido e a resistência a difusão interna do líquido é pequena comparada com a resistência para remover o vapor da superfície. A temperatura do sólido aumenta, pois recebe do ar a mesma quantidade de calor que corresponderia ao período de taxa constante, sem, no entanto, ocorrer igual evaporação. Em outras palavras, parte da energia que era utilizada para a evaporação na fase anterior, acaba sendo utilizada para elevar a temperatura do sólido (FOUST, et. al, 1981). A zona em que o fluxo interno de água controla a operação (Trecho DE): Caracteriza-se que o fluxo interno de água controla a taxa de secagem. Os fatores que influenciam a taxa de secagem são os mesmo que afetam a difusão da água através de sólidos. Observa-se que a umidade do ar não tem efeito na taxa de secagem, mostrando que esta depende da resistência a difusão da água. A medida que a quantidade de umidade diminui por causa da secagem, a velocidade da difusão interna da umidade decresce. A evaporação ocorre dentro da estrutura do sólido (1981, et. al, 2006). 3.2 Curvas de secagem A evolução das transferências simultâneas de calor e de massa no decorrer da secagem faz com esta operação seja delineada em sub-curvas, denominadas de curva de evolução do teor de água do produto (X), curva de sua temperatura (T) e curva da velocidade de secagem (dX/dt), chamadade taxa de secagem, ao longo do tempo, para um experimento utilizando ar de propriedades constantes (PARK, et. al, 2007). Figura 2- Comportamento das curvas de secagem/tempo. A curva (a) representa a diminuição do teor de água do produto durante a secagem, isto é, a curva obtida pesando o produto durante a operação numa determinada condição de secagem Note_66 Nota Cuidar com a referência usada. Nesse tópico usou apenas PARK et al., 2007. (PARK, et. al, 2007). A curva (b) representa a velocidade de secagem do isto é, é a curva obtida diferenciando a curva (a) (PARK, et. al, 2007). A curva de velocidade de secagem resulta da derivação da curva de secagem em relação à quantidade de umidade, e pode ser dividida em período de taxa constante de secagem e período de taxa decrescente de secagem, verificado-se os dois períodos de secagem: Período de taxa constante de secagem: é o representado pelo segmento “1” no eixo x. No período de taxa constante, a superfície do material é mantida num nível de umidade tal que a secagem ocorre como se fosse água pura evaporando. Se o sólido for poroso, a maioria da água evaporada no período de taxa constante é proveniente do interior do sólido. Este período só continua desde que a água seja provida à superfície tão rápido quanto é evaporada (PARK et. al, 2007). Período de Taxa Decrescente de Secagem: Este período compreende o segmento “2” no eixo x. Quando a quantidade de água na superfície do produto começa a diminuir há o decaimento progressivo da pressão parcial de vapor da água na superfície e, consequentemente, a velocidade de secagem também diminui, até que, ao final desse período, o produto está em equilíbrio com o ar e a velocidade de secagem torna-se nula (PARK et. al, 2007). A curva (c) representa a variação da temperatura do produto durante a secagem, isto é, é a curva obtida medindo a temperatura do produto durante a secagem (PARK, et. al, 2007). 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Materiais e soluções Para a execução do experimento foram utilizados amostra de areia, secador de bandeja, placas de Petri, termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido, cadinho, cronômetro, balança e estufa convencional. 4.2 Método de análise Utilizou-se a estufa com a temperatura de 70ºC e 55ºC, aferindo as medidas da placa de Petri com a finalidade de determinar a área de secagem onde foi depositada a areia úmida de forma uniforme, foi pesada a massa da amostra antes e ao longo da secagem até a massa constante. Em estufa com temperatura estabilizada de 105 °C colocou-se duas amostras de areia úmida, em cadinho previamente pesado, durante 24 horas para que fosse possível calcular a umidade da areia utilizando a Equação 1, sendo essa igual a umidade inicial da areia no ponto zero Note_66 Destacar Note_66 Nota Onde está? do ensaio de secagem. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Antes do início da secagem, realizamos a pesagem dos materiais e as dimensões da placa de Petri utilizadas: Tabela 1: Dados anteriores à secagem Temperatura 55°C Temperatura 70°C Massa placa de Petri (g) 24,99 29,37 Diâmetro (cm) 9,55 9,50 Área de secagem (cm2) 71,63 70,88 Massa placa+areia+H2O (g) 130,13 137,76 Fonte: Autor, 2019. Realizamos as pesagens dos cadinhos que foram à estufa sem circulação: Tabela 2: Massa amostra secagem sem circulação i Massa Cadinho (g) Massa Cadinho + areia + água (g) Massa Cadinho +areia (g) 1 74,6339 77,1391 76,605 2 89,4108 91,2013 96,8285 3 85,9189 88,1254 87,6515 4 83,8699 85,593 85,2518 Fonte: Autor, 2019. A partir desses dados é possível determinar as massas de água e de sólido seco por diferença de massas, com o objetivo de definir a umidade em base seca (X) e umidade em base úmida (Y), através da Equação 1 e Equação 2. Para isso, retiramos as pesagens do cadinho 2, por identificarmos erros nas medições que influenciarão significativamente nos resultados. Note_66 Destacar Note_66 Máquina de escrever 5. 𝑋 = 𝑚 𝐻2𝑂 𝑚𝑠𝑠 Equação 1 𝑦 = 𝑚𝐻2𝑂 𝑚𝑡 Equação 2 Tabela 3: Determinação de umidade em base seca e base úmida Mss (g) Massa água+areia (g) M água(g) X (g de H2O/ g de ss) Y (g de H2O/ g de sólido úmido) 1,9711 2,5052 0,5341 0,265298 0,209672 1,7326 2,2065 0,4739 1,3819 1,7231 0,3412 Médias 1,6952 2,144933333 0,4497333 Fonte: Autor, 2019. Já através da secagem com circulação, pudemos obter as seguintes tabelas abaixo: Tabela 4: Secagem com circulação a 55°C i Tempo (min) Massa (g) Tbu (°C) Tbs (°C) 1 0 130 35 59 2 2 129,8 35 59 3 4 129,62 36 56 4 6 129,38 36 57 5 8 129,08 35 58 6 10 128,78 35 58 7 12 128,49 38 59 8 14 128,1 38 60 9 16 127,81 37 60 10 18 127,44 39 60 11 20 126,74 35 60 12 22 125,98 40 61 Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Nota Metodologia 13 24 125,32 38 62 14 26 124,6 38 62 15 28 123,96 38 62 16 30 123,34 38 62 17 32 122,94 36 60 18 34 121,72 38 60 19 36 121,07 37 60 20 38 120,07 36 61 21 40 119,85 39 61 22 42 119,11 38 58 23 44 118,42 37 58 24 46 117,79 36 58 25 48 117,26 36 56 26 52 114,4 36 56 27 56 113,79 35 59 28 60 112,44 36 57 29 64 111,93 36 57 30 68 111,21 37 58 31 72 110,39 37 57 32 76 109,49 38 57 33 80 109,41 38 57 34 84 108,07 37 57 35 88 107,83 36 59 36 92 107,68 38 58 37 96 107,59 36 56 Fonte: Autor, 2019. Tabela 5: Secagem com circulação à 70°C i Tempo (min) Massa (g) Tbu (°C) Tbs (°C) 1 0 137,76 54 70 2 2 137,19 54 70 3 4 136,76 54 70 4 6 136,32 54 70 5 8 135,66 54 70 6 10 135,05 54 70 7 12 134,43 54 70 8 14 133,83 54 70 9 16 133,19 54 70 10 18 131,95 54 70 11 20 131,3 54 70 12 24 130,1 55 70 13 28 128,9 55 70 14 32 127,67 55 70 15 36 126,47 54 70 16 40 125,21 54 70 17 44 123,95 55 70 18 48 122,76 55 70 19 52 121,57 55 70 20 56 120,37 55 70 21 60 118,86 55 70 22 64 117,67 55 70 23 68 116,52 55 70 24 78 114,9 56 70 25 88 114,42 56 70 26 98 114,39 56 70 27 108 114,39 56 70 28 118 114,4 56 70 29 128 114,4 56 70 Fonte: Autor, 2019. Obtendo a média de Tbu e Tbs, sendo elas 36,8°C e 58,8°C para secagem a 55°C, porém para a secagem com o Tbu e Tbs sendo 55°C e 70°C, respectivamente, a carta psicrométrica de referência possui Tbu até 53°C, por isso, as características psicrométrica serão do par 53-70°C para Tbu e Tbs . Sendo assim, as características psicrométricas estão disponíveis na tabela abaixo: Tabela 6: Características psicrométricas para secagem com circulação Secagem a 55°C Secagem a 70°C Umidade absoluta (g/kg) 31,5 94,5 Umidade relativa (%) 26,0 41 Volume úmido (m3/kg) 0,9 1,12 Fonte: Autor, 2019. A partir dos dados coletados, é possível determinar a massa de sólido úmido (areia-água) através das diferenças de massas da placa de Petri e massa do conjunto placa-areia-água. Com isso, determinamos a massa de água, antes do início da secagem, através da Equação 1, utilizando a umidade em base úmida, sendo assim, a diferença da massa de sólido úmido e a massa de água obtida na Equação 2, nos retorna a massa de sólido seca, Mss, utilizada no experimento, sendo ela, uma massa constante. Assim, podemos determinar a massa de água para as demais medições fazendo a diferença entre massa de sólido úmido e massa de sólido seco, já determinado. Com as massas de água e sólido seco determinadas, podemos estimar Xi, utilizando a Equação 1 para todas as pesagens. Através da Tabela 4 e 5, podemos determinar XE, a umidade de equilíbrio, utilizando as massas de sólido quando permaneceram constantes, e com isso, determinamos a água livre, XL, utilizando a Equação 4: 𝑋𝐿 = 𝑋𝑖 − 𝑋𝑒 Equação 4 Tabela 7: Dados obtidos na secagem com circulação Secagem à 55°C Secagem à 70°CMcte (g) 82,70 85,03 Mss (g) 83,07 85,66 XE (g de umidade/g de ss) -0,0045 -0,0074 Fonte: Autor, 2019. Note_66 Destacar Note_66 Nota Poderiam ter usado o CATT3. Note_66 Destacar Note_66 Máquina de escrever foi Note_66 Nota Qual sugestão vocês dariam para resolver o problema da umidade de equilíbrio negativa? Com esses dados, é possível construir gráfico da taxa de secagem, utilizando Equação 3: 𝑁 = −( ∆𝑋 ∆𝑇 ) Equação 3 .Tabela 8: Dados para construção dos gráficos Fonte: Autor, 2019. Mtotal (areia+água)(g) M água (g) Mss (g) Xi XL DELTA t X médio DELTA X N 108,3877 22,7259 85,6618 0,2653 0,2727 . . . . 107,8177 22,1559 85,6618 0,2586 0,2660 2 0,2620 -0,0067 0,00333 107,3877 21,7259 85,6618 0,2536 0,2610 2 0,2561 -0,0050 0,00251 106,9477 21,2859 85,6618 0,2485 0,2559 2 0,2511 -0,0051 0,00257 106,2877 20,6259 85,6618 0,2408 0,2482 2 0,2446 -0,0077 0,00385 105,6777 20,0159 85,6618 0,2337 0,2411 2 0,2372 -0,0071 0,00356 105,0577 19,3959 85,6618 0,2264 0,2338 2 0,2300 -0,0072 0,00362 104,4577 18,7959 85,6618 0,2194 0,2268 2 0,2229 -0,0070 0,00350 103,8177 18,1559 85,6618 0,2119 0,2194 2 0,2157 -0,0075 0,00374 102,5777 16,9159 85,6618 0,1975 0,2049 2 0,2047 -0,0145 0,00724 101,9277 16,2659 85,6618 0,1899 0,1973 2 0,1937 -0,0076 0,00379 100,7277 15,0659 85,6618 0,1759 0,1833 4 0,1829 -0,0140 0,00350 99,5277 13,8659 85,6618 0,1619 0,1693 4 0,1689 -0,0140 0,00350 98,2977 12,6359 85,6618 0,1475 0,1549 4 0,1547 -0,0144 0,00359 97,0977 11,4359 85,6618 0,1335 0,1409 4 0,1405 -0,0140 0,00350 95,8377 10,1759 85,6618 0,1188 0,1262 4 0,1261 -0,0147 0,00368 94,5777 8,9159 85,6618 0,1041 0,1115 4 0,1114 -0,0147 0,00368 93,3877 7,7259 85,6618 0,0902 0,0976 4 0,0971 -0,0139 0,00347 92,1977 6,5359 85,6618 0,0763 0,0837 4 0,0832 -0,0139 0,00347 90,9977 5,3359 85,6618 0,0623 0,0697 4 0,0693 -0,0140 0,00350 89,4877 3,8259 85,6618 0,0447 0,0521 4 0,0535 -0,0176 0,00441 88,2977 2,6359 85,6618 0,0308 0,0382 4 0,0377 -0,0139 0,00347 87,1577 1,4959 85,6618 0,0175 0,0249 4 0,0241 -0,0133 0,00333 85,5277 -0,1341 85,6618 -0,0016 0,0058 10 0,0079 -0,0190 0,00190 85,0477 -0,6141 85,6618 -0,0072 0,0002 10 -0,0044 -0,0056 0,00056 85,0177 -0,6441 85,6618 -0,0075 - 0,0001 10 -0,0073 -0,0004 0,00004 85,0177 -0,6441 85,6618 -0,0075 - 0,0001 10 -0,0075 0,0000 0,00000 85,0277 -0,6341 85,6618 -0,0074 0,0000 10 -0,0075 0,0001 -0,00001 85,0277 -0,6341 85,6618 -0,0074 0,0000 10 -0,0074 0,0000 0,00000 Note_66 Destacar Note_66 Nota Metodologia Tabela 9: Dados para construção dos gráficos a 55ºC Mt(areia+água) g M água (g) M ss (g) Xi XL delta t X medio delta X N 105,1128 22,03925371 83,07355 0,265298 0,269761 . . . . 104,9128 21,83925371 83,07355 0,262891 0,267353 2 0,268557 -0,00241 0,001204 104,7328 21,65925371 83,07355 0,260724 0,265187 2 0,26627 -0,00217 0,001083 104,4928 21,41925371 83,07355 0,257835 0,262298 2 0,263742 -0,00289 0,001445 104,1928 21,11925371 83,07355 0,254224 0,258686 2 0,260492 -0,00361 0,001806 103,8928 20,81925371 83,07355 0,250612 0,255075 2 0,256881 -0,00361 0,001806 103,6028 20,52925371 83,07355 0,247121 0,251584 2 0,25333 -0,00349 0,001745 103,2128 20,13925371 83,07355 0,242427 0,24689 2 0,249237 -0,00469 0,002347 102,9228 19,84925371 83,07355 0,238936 0,243399 2 0,245144 -0,00349 0,001745 102,5528 19,47925371 83,07355 0,234482 0,238945 2 0,241172 -0,00445 0,002227 101,8528 18,77925371 83,07355 0,226056 0,230519 2 0,234732 -0,00843 0,004213 101,0928 18,01925371 83,07355 0,216907 0,22137 2 0,225944 -0,00915 0,004574 100,4328 17,35925371 83,07355 0,208962 0,213425 2 0,217398 -0,00794 0,003972 99,7128 16,63925371 83,07355 0,200295 0,204758 2 0,20902 -0,00867 0,004334 99,0728 15,99925371 83,07355 0,192591 0,197054 2 0,200906 -0,0077 0,003852 98,4528 15,37925371 83,07355 0,185128 0,189591 2 0,193323 -0,00746 0,003732 98,0528 14,97925371 83,07355 0,180313 0,184776 2 0,187184 -0,00482 0,002408 96,8328 13,75925371 83,07355 0,165627 0,17009 2 0,177433 -0,01469 0,007343 96,1828 13,10925371 83,07355 0,157803 0,162266 2 0,166178 -0,00782 0,003912 95,5928 12,51925371 83,07355 0,150701 0,155164 2 0,158715 -0,0071 0,003551 94,9628 11,88925371 83,07355 0,143117 0,14758 2 0,151372 -0,00758 0,003792 94,2228 11,14925371 83,07355 0,134209 0,138672 4 0,143126 -0,00891 0,002227 93,5328 10,45925371 83,07355 0,125904 0,130366 4 0,134519 -0,00831 0,002076 92,8128 9,739253708 83,07355 0,117237 0,121699 4 0,126033 -0,00867 0,002167 92,3728 9,299253708 83,07355 0,11194 0,116403 4 0,119051 -0,0053 0,001324 89,5928 6,519253708 83,07355 0,078476 0,082939 4 0,099671 -0,03346 0,008366 88,9028 5,829253708 83,07355 0,07017 0,074633 4 0,078786 -0,00831 0,002076 87,5528 4,479253708 83,07355 0,053919 0,058382 4 0,066507 -0,01625 0,004063 87,0428 3,969253708 83,07355 0,04778 0,052243 4 0,055312 -0,00614 0,001535 86,3228 3,249253708 83,07355 0,039113 0,043576 4 0,047909 -0,00867 0,002167 85,4828 2,409253708 83,07355 0,029001 0,033464 4 0,03852 -0,01011 0,002528 84,9028 1,829253708 83,07355 0,02202 0,026483 4 0,029973 -0,00698 0,001745 84,5228 1,449253708 83,07355 0,017445 0,021908 4 0,024195 -0,00457 0,001144 84,1428 1,069253708 83,07355 0,012871 0,017334 4 0,019621 -0,00457 0,001144 83,6628 0,589253708 83,07355 0,007093 0,011556 10 0,014445 -0,00578 0,000578 83,1828 0,109253708 83,07355 0,001315 0,005778 10 0,008667 -0,00578 0,000578 82,9428 -0,13074629 83,07355 -0,00157 0,002889 10 0,004334 -0,00289 0,000289 82,7928 -0,28074629 83,07355 -0,00338 0,001083 10 0,001986 -0,00181 0,000181 82,7028 -0,37074629 83,07355 -0,00446 0 10 0,000542 -0,00108 0,000108 Fonte: Autor, 2019. Gráfico 1: Comportamento da secagem com circulação à 70°C Fonte: Autor, 2019. Gráfico 2: Taxa de secagem vs água livre para secagem à 70°C Fonte: Autor, 2019. N ( g d e H 20 /m in ) A B C E Note_66 Nota Tem algo errado com esse R². Os pontos não estão tão dispersos como o valor de R² mostra. Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Máquina de escrever Figura 1 Gráfico 3: Comportamento da secagem com circulação à 55°C Fonte: Autor, 2019. Gráfico 4: Taxa de secagem vs água livre para secagem à 55°C Fonte: Autor, 2019. Nos gráficos 2 e 4 é possível observar os trechos formados, sendo o primeiro, AB, sendo pouco significativo para a secagem, pois o calor transferido do ar para o sólido é maior do que o calor retirado do sólido para evaporar a água, já o trecho BC, é o período de taxa constante, material com muita água livre, onde o calor é transferido por convecção. Já o trecho CE, o período de taxa decrescente, quando a umidade do material já atinge o eu equilíbrio. Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Nota Nem tanto! Com os gráficos podemos então determinar as seguintes umidades: Tabela 9: Umidades determinadas experimentalmente Secagem à 55°C Secagem à 70°C Umidade inicial (g H2O/g ss) 0,2651 0,2653 Umidade crítica (g H2O/g ss) 0,0522 0,0381 Umidade de equilíbrio (g H2O/g ss) -0,0045 -0,007 Umidade final (g H2O/g ss) 0,0011 0,0002 Fonte: Autor, 2019. Para umidade crítica pode ser estimada graficamente, quando a taxa de secagem começa a decrescer. A umidade crítica é influenciada por várias variáveis como a estrutura do material, ou seja, quanto mais poroso, mais facilmente é a remoção de umidade, ou então a espessura, que quanto mais espesso, menor o tempo para alcançar umidade crítica, e a velocidade que se atinge a umidade crítica influi na taxa de secagem, pois quando maior a taxa de secagem, menor o tempo para alcançar umidade crítica. Já a umidade de equilíbrio, quando a umidade presente no material está em equilíbrio com o ar de secagem, obtivemos valor negativo para as secagens, indicando que houve erros de análise, podendo atribuir tal errosnas pesagens da massa na obtenção de XE. A umidade inicial, ou seja, a umidade no início da secagem, tem valor maiores que a demais umidades como de esperado e a final tendendo à zero como possível observar nos Gráficos 2 e 4. Com os valores de Xe igual a -0,0045 e Xc igual a 0,0522 é possível determinar as taxa experimental decrescente de secagem a temperatura de 55 ºC em função de a e b, como segue na descrito na função a seguir. Nd = 𝑎 2 (−0,0045² − 0,0522²) + 𝐵 (0,0045 − 0,0522) −0,0045 − 0,0522 Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Máquina de escrever quanto Note_66 Nota Note_66 Destacar Note_66 Destacar Note_66 Nota Seria mais prudente considerar Xe = 0 Já para a secagem com temperatura de 70ºC o valore de Xe é igual a -0,0074 e Xc igual a 0,0381. Sendo assim possível determinar a taxa experimental decrescente de secagem desta temperatura, em função de a e b, como segue na descrito na função abaixo. Nd = 𝑎 2 (−0,0074² − 0,0381²) + 𝐵 (0,0074 − 0,0381) −0,0074 − 0,0381 Os periodos de secagem possuiem umidades distintas, logo se obtem as taxas de secagem de acordo com cada intervalo. Para determinação taxa experimental de secagem para a temperatura de 55ºC substituísse mss igual a 83,07 g e A igual a 71,63 cm². Obtendo-se então a função a seguir: 𝑁 = − 83,07 71,63 𝑑𝑥 𝑑𝑡 Para o experimento de secagem para a temperatura de 70ºC substituísse mss igual a 85,66 g e A igual a 70,88 cm². Obtendo se então a função abaixo: 𝑁 = − 85,66 70,88 𝑑𝑥 𝑑𝑡 O coeficiente de tranferencia de massa pode ser etimado atraves da Equação 5. 𝑁𝑐 = 𝑘𝑦 ( 𝑎𝑟 ∆𝑇𝑀𝑀𝐻2𝑂 ) (𝑤𝑠 − 𝑊) Equação 5 CONCLUSÃO Utilizando um secador de bandeja foi possível constatar que ao secar areia nas condições estipuladas ocorreu o período de taxa constante de secagem, onde após ocorreu a secagem em taxa decrescente, tanto para 55ºC quanto para 70ºC. A secagem das amostras de areia foram realizadas até o momento de obtenção de uma massa constante, ou seja, até atingir o equilíbrio da umidade. Note_66 Nota Começaram muito bem, mas não finalizaram. Poderiam ter calculado as taxas médias de secagem. Note_66 Destacar Note_66 Nota Metodologia Note_66 Destacar Note_66 Nota Isso não é conclusão. Os objetivos foram alcançados? E os principais resultados? Note_66 Destacar Deste modo pode-se conferir que esta operação de secagem pode ser utilizado em outros produtos, de forma a reduzir a água presente em materiais, como alimentos, materiais de construção e outros. Garantindo assim maior valor agregado nos produtos. BIBLIOGRAFIA CRUZ, C. V. M. S. Emprego do delineamento de experimentos para o desenvolvimento de compósitos de polipropileno/fibra de sisal, Dissertação de Mestrado, Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos, Brasil, 2002. FOUST, A.S., et al. Princípios das Operações Unitárias. 2ª Ed, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1982. JÚNIOR, P. C. A. et. al,. Comparação de modelos matemáticos para descrição da cinética de secagem em camada fina de sementes de feijão. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 3, n. 3, p. 349-353, 1999. PARK, K. J. et. al. Estudo da secagem de pêra bartlett (Pyrus sp.) em fatias. Ciência e Tecnologia de Alimentos. N. 21, v. 3, p. 288-292, Campinas, set-dez, 2001. PARK, K.J. et. al,. Apostila de conceitos de processo e equipamentos de secagem, Campinas, CT&EA – Centro de Tecnologia e Engenharia Agroindustrial, 2007. SILVA, J. S. et. al,. Secagem e secadores. Capítulo 5. Universidade Federal de Viçosa, 2011.
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