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Atendimento em situações de parada cardiorrespiratória PCR

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22/06/2020 Versão para impressão
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Segurança do trabalho
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As doenças do aparelho circulatório representam uma das principais causas de
morte no Brasil, mas esse número pode mostrar-se como uma tendência reducionista
por meio do emprego de técnicas corretas de ressuscitação cardiopulmonar.
Atendimentos
Os procedimentos de primeiros socorros se tornam relevantes para a
prática do profissional Técnico em Segurança do Trabalho a partir do momento
em que os acidentes de trabalho têm expressiva morbimortalidade,
constituindo-se em importante problema de saúde pública.
No Brasil, agravos relacionados ao trabalho representam
aproximadamente 25% das lesões por causas externas atendidas em serviços
de emergência e mais de 70% dos benefícios acidentários da Previdência
Social (GALDINO; SANTANA; FERRITE, 2012).
Assim, ao longo deste material vamos apresentar algumas situações que
requerem atenção e estudos, pois são situações recorrentes nos ambientes de
trabalho, para que você possa prestar o atendimento à vítima, conforme a
situação apresentada.
Parada cardiorrespiratória
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O atendimento inicial à vítima em parada cardiorrespiratória (PCR) é
classificado como suporte básico de vida (SBV), que pode ser realizado por qualquer
pessoa que tenha conhecimento: treinadas como os condutores socorristas do SAMU,
por profissionais de saúde de diferentes níveis de formação ou por outras pessoas
leigas que não integram a rede de assistência, e nesse caso podemos incluir o
profissional técnico em segurança do trabalho que recebeu treinamento e se sentiu
apto para prestar o atendimento.
O atendimento a uma vítima em parada cardiorrespiratória, quando é realizado
de maneira precoce e eficaz, pode reduzir as taxas de mortalidade por meio da
ressuscitação cardiopulmonar (RCP), assim como pode diminuir as sequelas e
proporcionar um melhor prognóstico dessas vítimas, por isso é importante ter o
conhecimento de como efetuar a RPC.
O Comitê de Emergências Cardiovasculares da American Heart Association
(AHA) estabeleceu em 2008 uma força-tarefa para estimular a população leiga a
realizar compressões torácicas (CT) contínuas (sem ventilações) em vítimas com
suspeita de PCR, pois ao iniciar as CT precocemente eleva a pressão de perfusão
coronariana, o que resulta significativamente no retorno da circulação espontânea e
aumenta a taxa de sobrevida das vítimas que recebem o atendimento.
Para melhor ilustrar essa técnica utilizamos a figura 1, que representa o
posicionamento adequado para realizar as compressões torácicas. Primeiramente, há
a representação do posicionamento das mãos, que devem ser colocadas no centro do
tórax. Em seguida, na figura é indicado o posicionamento de quem irá prestar o
atendimento: deve-se manter braços esticados, ombros sobre as mãos e dedos
cruzados. E, posteriormente, deve-se realizar a compressão profunda e rápida.
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Figura 1 – Reanimação para leigos
Fonte: <http://www.iespe.com.br/blog/equipe-do-iespe-participa-do-dia-nacional/>.
Reanimação cardiopulmonar. A imagem representa algumas figuras com o
posicionamento para realizar as compressões torácicas. Na primeira imagem, a figura
indica que se coloque as mãos no centro do tórax. Na segunda imagem, quem irá
prestar o atendimento deve manter braços esticados, ombros sobre as mãos e dedos
cruzados. E, na terceira imagem, deve-se comprimir profunda e rapidamente. Mas
requer salientar que antes de fazer iniciar essa manobra é imprescindível chamar o
atendimento especializado.
A reanimação cardíaca deve ser realizada quando a vítima não tem pulso ou
respiração.
A técnica consiste em:
1. Posicionar-se perto da vítima
2. Estender os braços sobre a vítima
3. Sobrepor as mãos
4. Realizar compressão torácica com, no máximo, cinco centímetros de
profundidade, 100 vezes por minuto
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Na figura 2, conseguimos visualizar, a partir de um corte transversal, o
movimento que a compressão torácica faz, comprimindo e movimentando coração e
pulmões.
Figura 2 – Massagem cardíaca
Fonte: <https://www.altamente.org/cardiologista-explica-como-manter-uma-pessoa-
viva-em-caso-de-paragem-cardiaca/>.
A imagem representa um corte transversal demonstrando o movimento que a
compressão torácica faz, comprimindo e movimentando coração e pulmões.
Deve-se comprimir o tórax com a parte mais proximal da palma da mão e,
quando se dispõe de mais de um socorrista, deve-se realizar revezamento para manter
o ritmo. Cabe citar que, para identificar o local em que se deve realizar a compressão
torácica na vítima, posicionam¬-se dois dedos acima da linha do osso externo e a
palma da mão.
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Hemorragias
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Hemorragias são a perda de sangue por ferimentos, pelas cavidades naturais,
como nariz e boca. Podem ser também internas, resultantes de um traumatismo. As
hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins
de primeiros socorros, em internas e externas.
Hemorragias arteriais: o sangue sai em jato pulsátil e se apresenta com
coloração vermelho vivo.
Hemorragias venosas: o sangue é mais escuro e sai continuamente e
lentamente, escorrendo pela ferida.
Hemorragia externa: o sangue é eliminado para o exterior do
organismo, como acontece em qualquer ferimento externo.
Hemorragia interna: o sangue extravasa em uma cavidade pré-formada
do organismo, como peritoneu, pleura, pericárdio, meninges, entre
outras.
A hemorragia arterial é menos frequente, mas é mais grave e precisa de
atendimento imediato para sua contenção e controle.
A hemorragia venosa é a que ocorre com maior frequência, mas é de controle
mais fácil, pois o sangue sai com menor pressão e mais lentamente.
As hemorragias externas podem se constituir em condições extremamente
graves. Muitas hemorragias pequenas podem ser contidas e controladas por
compressão direta na própria ferida. A técnica do ponto de pressão consiste em
comprimir a artéria lesada contra o osso mais próximo, para diminuir a afluência de
sangue na região do ferimento.
Conter uma hemorragia com pressão direta usando um curativo simples é o
método mais indicado. Se não for possível, deve-se usar curativo compressivo; se com
a pressão direta e elevação da parte atingida, de modo que fique em um nível superior
ao do coração, ainda não for possível conter a hemorragia, pode-se optar pelo método
do ponto de pressão.
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Já uma hemorragia grande não controlada, especialmente se for uma hemorragia
arterial, pode levar o acidentado à morte em menos de cinco minutos. A hemorragia
nem sempre é visível, podendo estar oculta pela roupa ou pela posição do acidentado,
por exemplo, uso de roupas grossas, quando a absorção do sangue é completa ou
hemorragias causadas por ferimentos nas costas quando o acidentado estiver deitado
de costas.
Quanto às hemorragias internas, estes são casos de muita gravidade, devido
ao grau de dificuldade de sua identificação. Quem está socorrendo deve suspeitar se o
acidentado estiver envolvido em:
Acidente violento, sem lesão externa aparente
Queda de altura
Contusão contra volante ou objetos rígidos
Queda de objetos pesados sobre o corpo
Deve-se solicitar o serviço especializado para o encaminhamento da vítima. Para
isso, coloque-a em decúbito dorsal (barriga para cima), no entanto, se o ferimento for
na região da cabeça, deve-se levantá-la um pouco a fim de o sangue não coagular na
região encefálica.
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É uma emergência traumato-ortopédica e quem for prestar o atendimento precisa
manter a tranquilidade e a calma para socorrer e fazer o transporte adequado, pois
trata-se de uma descontinuidade do osso.
Apresenta aparência geralmente deformante devido ao grau de deformação que
pode impor à região afetada.Normalmente, ocorre devido à queda, a impacto ou a
movimento violento com esforço maior do que o osso pode suportar.
Fratura
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A fratura pode se dar por ação direta, por exemplo, a vítima se choca com um
determinado equipamento/máquina que faz parte do ambiente de trabalho, levando à
fratura no local do golpe. Ou, ainda, por ação indireta, por exemplo, a queda em pé de
uma altura considerável, ocorrendo fratura da parte inferior da coluna vertebral, isto é,
o impacto foi transmitido pelos ossos da perna e da bacia até a coluna vertebral.
Nos ambientes de trabalho, a fratura pode ocorrer devido a quedas e movimentos
bruscos do trabalhador, batidas contra objetos, ferramentas, equipamentos, assim
como queda de objetos sobre o trabalhador e isso é possível de visualizar em
diferentes ambientes de trabalho. Alguns ambientes são mais propícios a acidentes
devido ao processo de trabalho, como, por exemplo, trabalho em altura, logística,
agropecuária, construção civil, entre outros.
Tipos de fratura
Fratura fechada ou interna: os ossos quebrados permanecem no
interior do membro sem perfurar a pele. Poderá, entretanto, romper um
vaso sanguíneo (pode ocorrer hemorragia interna) ou cortar um nervo.
Fratura aberta ou exposta: os ossos quebrados saem do lugar,
rompendo a pele e deixando exposta uma de suas partes, que pode ser
produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes.
Fratura em fissura: as bordas ósseas ainda estão muito próximas, como
se fosse uma rachadura ou fenda.
Fratura completa: o osso sofre descontinuidade total.
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Figura 3 – Tipos de fraturas
Fonte: <http://www.msdmanuals.com/pt/profissional/les%C3%B5es-
intoxica%C3%A7%C3%A3o/fraturas,-luxa%C3%A7%C3%B5es-e-
estiramentos/vis%C3%A3o-geral-de-fraturas,-luxa%C3%A7%C3%B5es-e-
estiramentos>.
A imagem representa um osso anatomicamente íntegro e os outros quatro com
diferenças de descontinuidades, o que chamamos aqui de fraturas.
Primeiros socorros
Para prestar o atendimento a uma vítima de fratura, primeiramente será
necessário observar o estado geral do acidentado, no intuito de identificar lesões mais
graves. É fundamental que manter a vítima calma e ciente do que está ocorrendo no
momento e controlar eventual hemorragia ou ferimentos, com curativo, antes de
proceder à imobilização do membro afetado. Em seguida, é preciso imobilizar o
membro, procurando colocá-lo na posição que for menos dolorosa para o acidentado.
Se for necessário e tiver disponível no local que você for prestar o atendimento, use
talas para auxiliar na sustentação do membro atingido.
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Mas muita atenção ao prestar esses cuidados, pois sob nenhuma justificativa
deve-se tentar recolocar o osso fraturado de volta no lugar. As manobras de redução
de qualquer tipo de fratura só podem ser feitas por pessoal médico especializado.
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É a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de
sangue e oxigênio no cérebro.
Principais causas
Hipoglicemia
Cansaço excessivo
Fome
Nervosismo intenso
Emoções súbitas
Susto
Acidentes, principalmente os que envolvem perda sanguínea
Dor intensa
Mudança súbita de posição (de deitado para em pé)
Ambientes fechados e quentes
Sintomas
Desmaio
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Fraqueza
Suor frio abundante
Náusea ou ânsia de vômito
Palidez intensa
Pulso fraco
Pressão arterial baixa
Respiração lenta
Extremidades frias
Tontura
Escurecimento da visão
Devido à perda da consciência
Primeiros socorros
Primeira situação – pessoa apenas começou a desfalecer
Nesse caso, o adequado é orientar a vítima que sente em uma cadeira, assim
você poderá curvá-la para frente, de modo que coloque a cabeça da vítima entre as
pernas e pressione para baixo. Mantenha a cabeça mais baixa que os joelhos por
alguns minutos, estimulando que a pessoa respire profundamente, até que passe o
mal-estar.
Segunda situação – quando ocorre o desmaio
Será necessário manter o acidentado deitado, colocando sua cabeça e ombros
em posição mais baixa em relação ao resto do corpo. Logo em seguida, será
necessário afrouxar a roupa da vítima e afastar os curiosos, mantendo um ambiente
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arejado e ventilado. Quando houver vômito, lateralize a cabeça para evitar
sufocamento. Com a chegada do atendimento especializado, encaminhe a vítima ao
atendimento especializado.
Figura 4 – Como posicionar a vítima de desmaio Fonte:
<http://www.especialista24.com/desmaio-sincope/:>.
A imagem representa como devemos posicionar a vítima em caso de desmaio de
maneira que a cabeça e os ombros estejam em posição mais baixa que o restante do
corpo.
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É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com
ou sem perda de consciência.
Nos ambientes de trabalho podemos encontrar esta situação em indivíduos com
histórico anterior de convulsão ou diferentes processos de trabalho, de maneira
específica, os trabalhadores que estão expostos a agentes químicos de poder
Convulsão
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convulsígeno, tais como os inseticidas clorados e o óxido de etileno.
Causas
Febre muito alta, devido a processos inflamatórios e infecciosos, ou
degenerativos
Hipoglicemia
Traumatismo na cabeça
Hemorragia intracraniana
Edema cerebral
Tumores
Intoxicações por gases, álcool, drogas alucinatórias e insulina
Epilepsia ou outras doenças do Sistema Nervoso Central
Sintomas
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Inconsciência
Queda desamparada, na qual a vítima é incapaz evitar danos a si própria
Olhar vago, fixo e/ou revirar dos olhos
Suor
Midríase (pupila dilatada)
Lábios cianosados (arroxeados)
Espumar pela boca
Morder a língua e/ou lábios
Corpo rígido e contração do rosto
Palidez intensa
Movimentos involuntários e desordenados
Perda de urina e/ou fezes (relaxamento esfincteriano)
As crises convulsivas com os movimentos incontroláveis duram de dois a quatro
minutos, tornando-se menos violentos e o acidentado vai se recuperando
gradativamente. Após a crise, há perda da memória temporária.
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Figura 5 – Lateralizar a vítima em caso de vômito.
Fonte: <http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/como-socorrer-uma-vitima-de-
convulsao/1872/#>.
A imagem representa como devemos proceder em caso de atendimento a vítimas
que estão convulsionando e apresentam episódios de vômito. Será necessário dar o
suporte para a vítima e lateralizá-la, de maneira que ela não se afogue com vômito.
Primeiros socorros
Para prestar o atendimento a esta vítima, tente evitar que ela caia
desamparadamente, cuidando para que a cabeça não sofra traumatismo. Procure
deitá-la no chão com cuidado. Não coloque objetos nem a mão na boca da vítima que
está convulsionando. Durante os movimentos involuntários, ela pode mordê-lo ou ter
seu trauma agravado, com uma fratura dentária por morder a prótese que foi retirada
do lugar durante as contrações, por exemplo. Remova do ambiente os objetos que
possam machucar ou causar lesões à vítima. Não interfira nos movimentos
convulsivos, mas fique observando a vítima e assegure-se de que ela não está se
machucando.
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Será necessário afrouxar as roupas da vítima no pescoço e na cintura, e
lateralizar o rosto, evitando assim a asfixia por vômitos ou secreções. Não coloque
nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima. Mas é possível tentar introduzir um
pano ou lenço enrolado entre os dentes para evitar mordedura da língua. Assim que
passar a convulsão, mantenha a vítima deitada até que ela tenha plena consciência e
autocontrole.
Para um socorro adequado, permaneça junto à vítima até que ela se recupere
totalmente. Converse demonstrando atenção e cuidado com o caso, e informe onde
está e com quem está, para dar segurançae tranquilidade.Mesmo com o fim da crise,
é necessário oportunizar à vítima um atendimento especializado. Durante a convulsão,
o cérebro pode não ter oxigenação suficiente, e isso pode resultar em sequelas.
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O choque é quase sempre considerado um estado de hipoperfusão celular
generalizada, no qual a liberação de oxigênio no nível celular é inadequada para
atender às necessidades metabólicas do corpo.
O estado de choque pode ser classificado em termos dos determinantes de
perfusão e oxigenação celulares, como uma compreensão das alterações celulares
que surgem desse estado de hipoperfusão, bem como dos efeitos endócrinos,
microvasculares, cardiovasculares, teciduais e nos órgãos-alvos.
Classificação do choque
Os determinantes principais da perfusão celular são: o coração (que atua como
bomba do sistema), o volume de líquidos (que atua como o fluido hidráulico), os vasos
sanguíneos (que servem como condutores) e, finalmente, as células do corpo. Com
base nesses componentes do sistema de perfusão, o choque pode ser classificado nas
seguintes categorias:
Estado de choque
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Hipovolêmico: essencialmente hemorrágico no paciente traumatizado –
perda de volume sanguíneo circulante.
Distributivo: relacionado às alterações do tônus vascular – consequente
de inúmeras causas.
Cardiogênico: alterações no bombeamento do coração.
Para sua prática profissional, vale ressaltar que a hemorragia é, sem dúvida, a
causa mais comum de choque por ocorrer principalmente nas vítimas que apresentam
traumas, e a conduta mais segura diante de uma vítima traumatizada em choque é
considerar a causa do choque como sendo hemorrágica, até prova em contrário.
No ambiente pré-hospitalar, essa abordagem é mais eficaz quando a fonte de
sangramento é externa, por isso, a vítima precisa ser atendida com eficiência e rapidez
e transportada para o hospital mais próximo.
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É uma crise nervosa, provocada por um forte estado de ansiedade ou excitação,
preocupações ou desgosto. Pode também surgir sem motivo aparente, porém, nos
dias de hoje é mais comum observamos esse tipo de crise devido à pressão nos
ambientes de trabalho em busca da produtividade e lucratividade.
Essa crise pode vir associada à fadiga com exacerbações agudas de pânico e
ansiedade, palpitações e, frequentemente, manifestações físicas de medo e pavor.
No quadro de um ataque de histeria, a vítima, aparentemente normal, não
consegue controlar satisfatoriamente algum tipo de conflito interno, esporádico ou
instalado, e entra repentinamente em uma sequência de distúrbios psiconeuróticos e
psicofisiológicos.
Crises histéricas
22/06/2020 Versão para impressão
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Em algumas situações essa crise é desencadeada após um acidente em que
existe uma sensação de mal-estar muito intensa, mas o acidentado quase nunca sabe
a que atribuí-la. Sentindo-se ansioso, a vítima tende a respirar rapidamente, o que leva
a uma sensação de tontura – esta sensação realimenta a crise de ansiedade,
aumentando ainda mais a hiperventilação.
A pessoa que for prestar os primeiros socorros pode reconhecer uma crise
histérica ao notar na vítima as seguintes características:
Pestanejar intenso
Hipersensibilidade emocional
Autopreservação exacerbada
Respiração acelerada
Crise de choro ou de riso
Gritos estridentes
Olhar observador
Mãos em garra
Nestes casos, deve-se agir com tranquilidade, demonstrando não dar muita
importância ao estado aparente do acidentado, de maneira que você consiga afastá-la
da presença de outras pessoas, conversando amigavelmente, afrouxar-lhe as roupas e
fazer com que se sente ou deite, demonstrando solidariedade e segurança.
Pode-se deixá-la chorar à vontade, se for o caso, ficando sempre por perto em
sinal de apoio e compreensão. Lembre-se de que você não poderá medicar a vítima,
somente um profissional habilitado poderá fazer isso. Com estes cuidados, a vítima
histérica geralmente volta ao seu estado normal, se acalma e se contém.
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Queimaduras
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O calor ou o frio, e os contatos com gases, eletricidade, radiação e produtos
químicos podem causar lesões diferenciadas no corpo humano. A temperatura do
corpo humano, em um determinado momento, é o resultado de vários agentes que
atuam como fatores internos ou externos, aumentando ou reduzindo a temperatura.
As queimaduras são lesões resultantes da exposição a altas temperaturas, por
sua grande maioria a exposição ao calor, que colocam em risco a vida e a integridade
do ser humano – as lesões dependem de localização, extensão e profundidade.
Sabe-se que a pele é o maior órgão do corpo humano, sendo considerado uma
barreira contra a perda de água e calor, e tem o papel de proteção contra infecções.
Os acidentados com lesões extensas de pele tendem a perder temperatura e
líquidos corporais e consequentemente estão mais suscetíveis a infecções, mas
convém lembrar que temos queimaduras de diferentes naturezas: térmicas, químicas,
por eletricidade e por frio.
Classificação das queimaduras
1. Primeiro grau: lesão superficial (epiderme) caracterizadas pelo eritema
(vermelhidão), provoca muita dor.
2. Segundo grau: atinge as camadas um pouco mais profundas, tem o
aspecto avermelhado, é dolorosas e apresenta bolhas.
3. Terceiro grau: lesões que atingem todas as camadas da pele podendo
atingir a exposição de tecidos, vasos e ossos. Como há destruição das
terminações nervosas, o acidentado só acusa dor inicial da lesão aguda.
É uma queimadura quem implica em risco de vida.
Para que você identifique a extensão das queimaduras, utilizamos uma imagem
que representa as três camadas que compõem a pele para que aluno compreenda
extensões a que podem ser acometidas as queimaduras de primeiro, segundo e
terceiro grau.
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Figura 6 – Tipos de queimaduras
Fonte: <https://www.mdsaude.com/2010/11/queimaduras-grau.html>.
A imagem representa as três camadas que compõem a pele para que aluno
compreenda extensões a que podem ser acometidas as queimaduras de primeiro,
segundo e terceiro grau.
Primeiros socorros
Estes tipos de queimaduras são causados pela condução de calor por meio de
líquidos, sólidos, gases quentes e do calor de chamas. Essas queimaduras podem ser
extremamente dolorosas e nos casos de queimaduras de segundo grau profundas ou
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de terceiro grau, em que a profundidade da lesão tenha destruído terminais nervosos
da pele, a dor aguda é substituída por insensibilidade.
Nas queimaduras de primeiro grau
Resfrie o local com água corrente (de 35,5 a 36°C).
Nas queimaduras de segundo e terceiro grau
Resfrie a região afetada com água corrente
Proteja com compressa de gaze ou pano limpo e umedecido
Não fure as bolhas que venham a surgir no local
Não aplique pomadas, cremes ou preparados caseiros de qualquer tipo
Tranquilize o acidentado devido à existência de dor e sofrimento
Remova joias e vestes do acidentado para evitar constrição com o
desenvolvimento de edema
Não retire roupas ou partes de roupa que tenham grudado no corpo do
acidentado, nem retire corpos estranhos que tenham ficado na
queimadura após a lavagem inicial
Todas as manobras deverão ser executadas com calma e precisão
Realize normalmente o exame primário, priorizando a manutenção de
vias aéreas, respiração e circulação
Encaminhe a vítima para o atendimento especializado
Fogo no vestuário
A combustão das roupas do acidentado agrava consideravelmente a severidade
da lesão, por isso, nesses casos:
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Não deixe o acidentado correr
Obrigue-o a deitar-se no chão com o lado das chamas para cima
Abafe as chamas usando cobertor, tapete, toalha de mesa, de banho,
casaco ou algo semelhante, ou faça-o rolar sobre si mesmo no chão
Comece pela cabeça e continue em direção aos pés
Se houver água, molhe a roupa do acidentado
Nãouse água se a roupa estiver com gasolina, óleo ou querosene
É absolutamente contraindicado a aplicação sobre a queimadura de qualquer
substância que não seja água na temperatura ambiente ou pano úmido limpo.
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A penetração de corpos estranhos no corpo humano é um tipo de acidente muito
comum e pode ocorrer nas circunstâncias mais inesperadas. Vários tipos de objetos
estranhos ao nosso corpo podem penetrar acidentalmente nos olhos, ouvidos, nariz e
garganta. São pequenas partículas, de variada origem e constituição física, que muitas
vezes, apesar de aparentemente inofensivas devido ao tamanho, podem causar danos
físicos e desconforto sério. É importante o rápido reconhecimento do corpo estranho
que tenha penetrado no corpo, como, por exemplo: farpas, estilhaços de vidro, metal,
partícula de areia, pedras pequenas, gotas de produtos químicos, entre outras
partículas oriundas do processo de trabalho.
Em todos os casos de atendimento é preciso agir com precisão, manter a calma
e tranquilizar o acidentado. O conhecimento e a serenidade sobre o que está fazendo
são fundamentais para o trabalho de primeiros socorros.
Para esse estudo, vamos aprofundar um pouco mais sobre as lesões que ocorrem nos
olhos, que estão mais em contato com o processo de trabalho e, portanto, mais
susceptíveis de receber corpos estranhos.
Corpo estranho
22/06/2020 Versão para impressão
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Qualquer corpo estranho que penetre ou respingue nos olhos de uma pessoa
constitui um acidente doloroso e muitas vezes de consequências desastrosas.
Primeiramente, deve-se procurar reconhecer o objeto e localizá-lo visualmente,
tão logo, pede-se à vítima que feche e abra os olhos repetidamente para permitir que
as lágrimas lavem os olhos e, possivelmente, removam o corpo estranho.
Em algumas situações, a região e o tipo de corpo estranho não permitem o
lacrimejar e podem provocar dor intensa e até mesmo lesão de córnea. Nestes casos,
não se deve insistir para a vítima pestanejar. Sempre que for possível, lave o olho com
água corrente. Se o corpo estranho não sair, o olho afetado deve ser coberto com
curativo oclusivo e a vítima encaminhada para atendimento especializado.
Muitas vezes, o corpo estranho está localizado na superfície do olho,
especialmente na córnea e na conjuntiva palpebral superior. O corpo estranho
localizado na córnea não deverá ser retirado. O procedimento a ser adotado é o
seguinte:
Acalme e tranquilize o acidentado informando que ele será encaminhado
ao atendimento especializado.
Não retire os objetos que estiverem na córnea.
Não movimente o objetivo que está fixo no olho, nem fique tocando nos
olhos com a lesão.
Encaminhe o acidentado para atendimento especializado, se possível
com uma compressa de gaze cobrindo o olho afetado sem realizar
compressão.
Se os olhos forem atingidos por um produto químico, por exemplo, você deve
identificar o tipo consultando a FISPQ (Ficha de Identificação de Produto Químico).
Observe a orientação que ela dá sobre como proceder com os primeiros socorros na
situação em questão.
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É importante ressaltar que, em locais onde haja o risco químico, orienta-se a
instalação de equipamentos de proteção coletiva, como o lava-olhos. Eles podem ser
usados para minimizar a ação do agente agressor.
O procedimento de lavagem de olhos para a retirada de líquido estranho deverá
ser feito por, no mínimo, 15 minutos. Após a lavagem, com o olho coberto por gaze, o
acidentado deve ser encaminhado para socorro especializado.
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O ser humano convive com vários agentes ou substâncias tóxicas, sofrendo
impactos indesejáveis à sua saúde. Ao longo dos anos, há um crescente
desenvolvimento de novos produtos químicos, porém, os riscos advindos da exposição
a esses produtos são, em alguns casos, negligenciados.
Por isso, é imprescindível identificar e conhecer os tipos de substâncias tóxicas
manipuladas no ambiente ocupacional, que, pela extensa variedade, provocam
diferentes reações nos diversos sistemas do corpo humano. O ambiente de trabalho
laboratorial é particularmente propício à existência de alguns agentes tóxicos.
Substâncias tóxicas e primeiros socorros
Inalação
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Intoxicação/envenenamento
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Poeiras
As poeiras são partículas sólidas de tamanhos variados, produzidas pelo
manuseio e impacto mecânico de equipamentos, máquinas e ferramentas contra
materiais orgânicos e inorgânicos. As poeiras flutuam no ar e podem ser inaladas
ou entrar em contato com as mucosas.
Fumaça
A fumaça é uma mistura de gases, vapores e partículas derivadas do aquecimento
e da queima de substâncias. A agressão causada pela fumaça varia de acordo
com a sua composição, com o agente gerador da fumaça e muitas vezes com sua
temperatura.
Fumos
Os fumos são de partículas microscópicas, produzidas pela condensação de
metais fundidos. A respiração se torna também uma via de intoxicação.
Névoas e neblinas
Névoas e neblinas são gotículas que ficam em suspensão a partir da
condensação de vapores, que podem ser tóxicos ao serem respirados.
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Vapores
Os vapores são formas gasosas de compostos químicos que, na temperatura e
pressão ambiente, apresentam-se em outro estado físico.
Gases
Os gases são fluidos sem forma própria, que se espalham com muita facilidade
por todo o ambiente que os contém; são geralmente invisíveis e, quase sempre,
inodoros.
No ambiente de trabalho, encontraremos muitas destas formas físicas e químicas
que podem, por vezes, provocar intoxicações ou envenenamento. Os primeiros
socorros devem ser:
Isolar a área
Identificar o tipo de agente que está presente no local onde foi
encontrado o acidentado
Quem for realizar o resgate deverá utilizar equipamentos de proteção
próprios para cada situação, a fim de proteger a si mesmo
Remover o acidentado o mais rapidamente possível para um local bem
ventilado
Solicitar atendimento especializado
Verificar rapidamente os sinais vitais
Aplicar técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória, se for necessário
Verificar rapidamente os sinais vitais. Aplicar técnicas de ressuscitação
cardiorrespiratória, se for necessário. Para estes casos, utilize máscara ou outro
sistema de respiração adequado e certificar-se de que a cena está segura para você
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prestar o atendimento à vítima.
Contato com a pele
Algumas substâncias podem causar irritação ou destruição tecidual pelo contato
com pele, mucosas ou olhos. Os primeiros socorros devem ser:
A substância irritante ou corrosiva deverá ser removida o mais
rapidamente possível
O local afetado deverá ser lavado com água corrente
As roupas e calçados que estiverem contaminados devem ser removidas
sob o mesmo fluxo de água da lavagem, para auxiliar na rápida remoção
do agente
Não faça a neutralização química da substância tóxica
Se a região afetada for a dos olhos, lave abundantemente com água
corrente, durante pelo menos 15 minutos, e encaminhe o acidentado com
urgência para atendimento especializado
Ingestão
Ao confirmar que houve ingestão de substância tóxica ou venenosa, verifique
imediatamente os sinais vitais e se assegure de que a vítima respira. Os primeiros
socorros devem ser:
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Dar prioridade à parada cardiorrespiratória
Identificar o agente, por meio de frascos próximos do acidentado, para
informar ao médico, ou procurar ver nos rótulos ou bulas se existe
alguma indicação de antídotos
Observar atentamente o acidentado, pois os efeitos podem não ser
imediatos
Procurar transportar o acidentado imediatamente a um pronto
atendimento, para diminuir a possibilidade de absorção do veneno pelo
organismo
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Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que
venha a inundar o aparelho respiratório. Haverásuspensão da troca ideal de oxigênio
e gás carbônico pelo organismo.
Nestes casos, o resgate imediato e apropriado deve ser promovido, nunca
gerando situação em que vítima e socorrista possam se afogar, sabendo que a
prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de
apoio que poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda o seu transporte até um
local em que seja possível ficar em pé.
Reconheça a necessidade de socorro
Chame por ajuda ou avise alguém antes de tentar qualquer tipo de
socorro
Jamais tente socorrer a vítima se estiver em dúvida
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Afogamento
Animais peçonhentos
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Em sua diversidade geográfica, o Brasil é um país rico em flora e fauna. São
florestas, rios, montanhas, semiáridos e litoral, habitados por inúmeras espécies de
animais, que variam de acordo com a localização geográfica ou que ocorrem
indiscriminadamente em quase todas as regiões do território nacional.
Muitas espécies de animais, que povoam a flora brasileira, são dotadas de
mecanismos de defesa que têm peçonhas ou venenos, ou seja, são animais
peçonhentos. Entre eles, se destacam, pela frequência de acidentes que causam entre
a população, insetos, escorpiões, aranhas e cobras.
O veneno destes animais pode causar dolorosas intoxicações e, muitas vezes, se
não houver socorro imediato, levam à morte. Portanto, animais peçonhentos são
aqueles, vertebrados ou invertebrados, que apresentam glândulas de veneno que se
comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno é injetado
com facilidade.
Para esse material, vamos utilizar um exemplo comum no ambiente trabalho
rural, que é a picada de cobra e como se deve prestar o atendimento a uma vítima
nessa situação:
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Acalmar e confortar a vítima que, quase sempre, estará excitada ou
agitada
Manter a vítima em decúbito dorsal, em repouso, evitando deambular ou
correr
Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão, fazendo
a antissepsia local
Não perfurar ou cortar o local da picada
Não se deve fazer o garroteamento do membro afetado, pois isto
agravará as lesões locais
Manter o membro afetado elevado
Manter a vítima hidratada
Evitar o uso de drogas depressoras do Sistema Nervoso
Controlar os sinais vitais e o volume urinário do acidentado
Transportar a vítima com urgência para o atendimento especializado de
emergência
Para esse tipo de ambiente de trabalho e situação, a prevenção é nossa maior
aliada. Utilizar os equipamentos de proteção individual são fundamentais nestes casos.
Mordidas de animais como cães e gatos
É frequente a procura de assistência médica nos setores de emergência devido a
mordeduras de animais, que são, em grande parte, causadas por cães, sendo
estimado que 80% das ocorrências são pequenos ferimentos, não havendo
necessidade de atendimento de urgência.
Esse tipo de lesão acomete principalmente os profissionais carteiros e motoboys
que estão circulando na rua e em contato com esse tipo de animais. As feridas
causadas por gatos (mordeduras e arranhões) infectam-se em mais de 50% das
vezes.
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Os primeiros socorros em vítimas de mordedura de animais devem ser feitos de
acordo com o tempo decorrido após o acidente. Antes de oito horas a vítima apresenta
lesões, necessitando de hemostasia, limpeza, atendimentos médicos e profilaxia.
Após decorridas as oito horas, normalmente surgem complicações infecciosas,
além de o tratamento já estar se dando tardiamente e ou inadequadamente.
A ferida deve ser bem lavada com água e sabão, deixando-se que a água
escorra por alguns minutos sobre o ferimento. O sabão deve ser totalmente removido
após a lavagem. A conduta adequada nos casos de mordidas de animais é
encaminhar a vítima para um serviço de saúde para receber a orientação específica
para que sejam avaliadas as circunstâncias da mordida, o status imunológico do
animal e o histórico de zoonoses, principalmente raiva, na região.
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