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Comunicação e linguagem Prof. Me. Leandro Moura Tópico 4 Objetivo(s) de aprendizagem • Identificar as características dos textos acadêmicos; • Analisar o gênero da internet; • Aplicar as estratégias de leitura e escrita. 2 Comunicação e linguagem Tópico 4 Neste Tópico: Introdução ����������������������������������������������������4 Textos acadêmicos ������������������������������������ 5 Resumo ���������������������������������������������������������� 6 Você sabe fazer um resumo? ������������������������������7 Resenha ��������������������������������������������������������10 Fichamento �������������������������������������������������12 Gênero da internet: o e-mail �����������������17 Estratégias de leitura ����������������������������� 22 Estratégias de comunicação escrita � 25 Estratégias de comunicação oral ������30 Considerações Finais ������������������������������34 Síntese ��������������������������������������������������������� 35 3 INTRODUÇÃO Um dos tipos de textos mais importante para você é o acadêmico. Durante sua formação acadêmica, se você escolher seguir carreira como docente, educa- dor, tutor ou pesquisador, deverá utilizar esse gênero inúmeras vezes. Então, vamos conhecer as características e possibili- dades de uso do resumo, da resenha e do fichamento, além de conhecer as estratégias de leitura e escrita que tanto facilitam o dia a dia. Vamos lá? Comunicação e linguagem Tópico 4 4 TEXTOS ACADÊMICOS Os textos em suas variadas formas são utilizados com a intenção de estabelecer a comunicação, por isso, vamos conhecer alguns gêneros textuais que procuram facilitar a comunicação entre alunos e professores no ambiente acadêmico: o resumo, a resenha e o fichamento. 5 RESUMO Quando assistimos ao trailer de um filme, estamos vendo uma versão sintetizada da história original. Ao relatar as experiências de uma viagem, isso tam- bém acontece, pois nossa memória não consegue reproduzir fielmente todos os detalhes vividos. Então, contamos a alguém apenas as partes mais impor- tantes daquela experiência. São muitas as situações em que precisamos resumir determinados assuntos. “O resumo consiste na redução fiel de um texto, mantendo suas ideias principais, sem a presença de comentários ou julgamentos” (KÖCHE, 2015, p. 79). Resumir é expressar, de forma objetiva, as ideias mais importantes de um texto, reduzindo o seu ta- manho original. Uma das grandes vantagens dos resumos é que eles otimizam o nosso tempo. Por exemplo, ao ler a sinopse de um filme, não precisamos assisti-lo na íntegra para saber de qual assunto trata. Isso tam- bém acontece com os resumos de livros ou artigos. Fique atento Quando resumimos um texto, exercitamos nossa capacidade de síntese. Destacar os pontos mais importantes ajuda a compreender a ideia cen- tral do texto e sua construção lógica com mais clareza. 6 Você deve estar se perguntando: como é possível saber quais são as partes mais importantes de um texto? Veja esse exemplo: A mãe irritada recolhia os brinquedos espalha- dos do filho. Se suprimirmos as palavras em destaque, a ideia prin- cipal apresentada pela frase ainda será preservada. A mãe recolhia os brinquedos do filho. Perceba que as palavras retiradas da frase eram ir- relevantes para compreender o seu sentido. Dessa forma, manter as ideias principais de um texto é o mesmo que conservar suas partes mais relevantes, sem as quais o texto não faz sentido. Você sabe fazer um resumo? Uma técnica bastante simples usada para resumir textos é a técnica de sublinhar. Segundo Köche (2015, p. 81 e 82), esta técnica pode ser feita seguindo o passo a passo: 1� Faça uma primeira leitura para compreen- são geral do tema; 2� Procure o significado das palavras desconheci- das no dicionário; 7 3� Leia o texto novamente, sublinhando as informa- ções mais importantes; 4� Releia as partes sublinhadas do texto e veja se fazem sentido; 5� A partir do que foi sublinhado, reconstrua o texto. Observe o exemplo a seguir: [...] A Inteligência Emocional age diretamente no cé- rebro emocional dos indivíduos, buscando as raízes mais profundas na vida da pessoa, neutralizando as emoções negativas que produzem comportamentos destrutivos e potencializando as emoções positivas para gerar resultados desejados. [...] Disponível em: http://www.sbie.com.br/blog/afinal-o- -que-e-inteligencia-emocional/ Acesso em: 10 dez. 2018. Ao sublinharmos os trechos mais importantes do texto, podemos resumi-lo desta forma: A Inteligência Emocional age no cérebro emocional dos indivíduos, neutralizando as emoções negativas e potencializando as positivas para gerar resultados desejados. Percebeu como a ideia principal do texto foi mantida? Lendo apenas o resumo é possível compreender, em linhas gerais, o que é Inteligência Emocional. 8 Além da técnica exposta acima, realize as se- guintes ações: 1� Identifique expressões conectivas no texto, como “assim sendo”, “por “causa disso”, “em de- corrência de”, pois elas geralmente relacionam as partes de um texto; 2� Enxugue os excessos: deixe de lado os exemplos, as informações secundárias e os detalhes minucio- sos da versão original; 3� Dividir seu resumo em partes menores pode facilitar sua elaboração. Por exemplo, se você esti- ver resumindo um livro, inicie pelo resumo de cada capítulo. Ao resumir um texto, comece pelo resumo de cada parágrafo; 4� O resumo é um texto objetivo, ou seja, evite ex- pressões subjetivas como “na minha opinião”, “eu acho” ou “na opinião do autor”. 9 RESENHA Imagine que um amigo chegou de viagem e está hos- pedado em sua casa. Ele pede dicas de passeios para conhecer a cidade. Você o informa sobre museus, praças, restaurantes, shoppings, mas é provável que indique os lugares que mais gosta, destacando suas qualidades e defeitos, mas enumerando as vantagens de visitá-los. Quando você fala sobre um determinado assunto manifestando sua avaliação por meio de críticas ou elogios, está produzindo uma resenha (KÖCHE, 2015, p 95). Neste caso, é o que chamamos de re- senha crítica. Fique atento Assim como o resumo, a resenha crítica apresen- ta as principais ideias de um texto, mas, diferente do resumo, acrescenta comentários sobre a pro- dução original. É comum encontrar resenhas de livros, filmes, séries de TV, peças de teatro, textos científicos etc. O obje- tivo da resenha é apresentar informações sobre uma determinada produção para recomendá-la, de forma positiva ou negativa, a alguém. Com isso, o receptor pode decidir se assiste ou lê a obra resenhada. 10 Até aqui, tudo bem, mas como se faz uma rese- nha? Com base em Köche (2015), aqui estão al- gumas dicas: 1� Identifique a obra resenhada: título da obra, nome do autor, ano. No caso de um livro, ao final da rese- nha, indique o número total de páginas; 2� Apresente uma síntese da obra, destacando seus pontos principais; 3� Faça uma análise crítica. Para isso, você pode ex- trapolar os limites do texto: pesquise sobre o autor, o contexto histórico, o estilo estético, ideias semelhan- tes ou contrárias de outros autores para comparar à obra original. É um tipo de análise mais imparcial e que enriquece seu texto, pois permite ao leitor ter mais informações à disposição. Fique atento Ao elaborar uma resenha, evite comentários como “gostei” ou “não gostei”. O leitor quer sa- ber o que você pensa sobre o assunto, mas sua avaliação não deve ser superficial. Lembre-se de justificar seus comentários com argumentos consistentes e que façam sentido para o contex- to da obra. Existem muitas resenhas produzidas em vídeo pela internet. Veja esta resenha do livro Terra Sonâmbula, do escritor moçambicano Mia Couto. 11 https://www.youtube.com/watch?v=CqdNFn6WU1g FICHAMENTO Depois de ler um livro ou assistir a uma aula, você se consegue se lembrar de tudo o que viu e ouviu com detalhes? Caso responda que sim, diremos que você é um gênioda memória, mas se você não se lembrar, fique tranquilo (a), pois isso é normal. Durante a vida, temos contato com os mais diver- sos tipos de informações. Entretanto, nosso cérebro precisa de uma mãozinha para armazenar tudo o que precisamos lembrar. Ao fazer um fichamento, evitamos que fatores importantes sejam esquecidos e organizamos as informações de modo a tornar seu manuseio mais fácil e acessível. De acordo com Andrade (2011), “fichar é transcrever anotações em fichas, para fins de estudo ou pes- quisa”. Para a autora, o fichamento traz vantagens, como “a possibilidade de obter-se informação exata, na hora necessária” (ANDRADE, 2011, p. 47). O fichamento possibilita que dados importantes como teorias, exemplos, ideias, referências, citações possam ser facilmente encontrados quando preci- sarmos consultá-los. Fique atento Fichar não apenas organiza como facilita o pro- cesso de elaboração do trabalho acadêmico. 12 Geralmente, no início de todo fichamento segue uma estrutura composta por referência bibliográfica (se- gundo as normas da ABNT), assunto da ficha e o desenvolvimento, que pode conter o resumo ou ci- tações da obra. Podcast 1 Então, para que você consiga organizar melhor a produção de seus trabalhos – e até apresentações orais – conheça três tipos de fichamento (SANTOS, J.; FILHO, 2011, pp. 128-132): 1� Ficha de resumo: apresenta os pontos mais im- portantes do texto lido. Você pode elaborar um resu- mo geral da obra, de parte dela e/ou de cada capítulo. Exemplo: Referência bibliográfica: GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. – São Paulo: Pearson, 2012. Assunto: Modelo comunicativo e funções da lin- guagem. Capítulo 1 No capítulo 1, a autora apresenta o modelo comu- nicativo proposto por Roman Jakobson e as fun- ções da linguagem. O modelo é composto por seis elementos. São eles: emissor, receptor, mensagem, código, canal e referente. Sua importância é [...] 13 https://famonline.instructure.com/files/66862/download?download_frd=1 2� Ficha de citação: reprodução fiel de frases ou trechos do texto consultado. Fique atento ao uso de aspas (“”), à indicação das páginas de onde a citação foi retirada e ao uso de [...] indicando o re- corte do trecho. Referência bibliográfica: GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. – São Paulo: Pearson, 2012. Assunto: Variação linguística e registro. Capítulo 2 “Todas as sociedades são heterogêneas, tanto do ponto de vista diacrônico – ou seja, elas mudam ao longo do tempo – quanto do ponto de vista sin- crônico – isto é, e um mesmo momento histórico, elas apresentam diversas realidades simultâneas [...]”. Página 31 3� Ficha bibliográfica: contém a bibliografia da obra consultada e comentários breves e gerais sobre ela, como seu objetivo, problemas levantados, resultados obtidos e a metodologia utilizada pelo autor para o desenvolvimento do estudo. Referência bibliográfica: GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e Linguagem. – São Paulo: Pearson, 2012. 14 A autora aborda a relação dos brasileiros, mais pre- cisamente dos estudantes, com língua portuguesa, do ponto de vista comunicativo e não apenas gra- matical da língua. Para isso, ela utiliza... O mais importante é escolher o tipo de ficha que melhor se adapta ao seu objetivo. Uma dica que pode facilitar seu fichamento é sublinhar ou destacar, com um marcador de texto, as frases ou trechos mais im- portantes do que leu e transcrevê-los para as fichas. Figura 1: Além do fichamento manual, com o uso de computadores e celulares, podemos criar arquivos digitais para fichar os textos que consultamos. Separamos algumas ferramentas para te ajudar nessa tarefa: • Microsoft Word: é um processador do pacote Office que armazena textos. Você pode separar seus fi- 15 chamentos em arquivos deferentes, editar textos, destacar palavras-chave, usar diferentes tipos de fonte, inserir figuras, esquemas etc. • Google Docs: pacote de aplicativos do Google que reúne documentos, planilhas, e-mails, apresentações, calendário. É uma ferramenta gratuita, que pode ser acessada pelo computador ou celular. Para se cadas- trar, basta criar uma conta no Google. Seu armazena- mento na nuvem (em vez de acessar dados apenas pelo computador, na nuvem você pode acessá-los de qualquer dispositivo com acesso à internet) permite acessar e baixar arquivos em qualquer lugar. https:// www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/ • Dropbox: aplicativo que também permite armaze- nar dados na nuvem e compartilhá-los com outras pessoas. Com ele, você não precisa carregar um pen drive com sua monografia, por exemplo, e pode acessar seus arquivos offline, sem estar conectado à internet. https://www.dropbox.com/pt_BR/ • Evernote: aplicativo pago que permite digitar notas, capturas telas e organizar arquivos, mesmo offline. https://www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/ 16 GÊNERO DA INTERNET: O E-MAIL Você já pensou em quantas vezes por dia acessa a internet? Por meio dela, enviamos mensagens, aces- samos redes sociais, fazemos compras, estudamos, ou seja, nos comunicamos de diferentes modos. Antigamente, sem a agilidade da informação por telefone, muitas pessoas trocavam cartas para se co- municar. Hoje, podemos nos comunicar por e-mails. E-mail é um correio eletrônico usado para enviar e receber mensagens. Para isso, você precisa de aces- so à internet e um endereço eletrônico. Pela agilidade da comunicação, semelhante à ora- lidade, a troca de e-mails tende a ser mais informal – mesmo em situações formais, como o contexto empresarial. Ao enviar ou receber um e-mail, é co- mum encontrar expressões como “Olá, tudo bem?” ou “Abraços”, “Tchau”. Mas não se engane: o e-mail é uma ferramenta que pode ser supervisionada pelas empresas, portanto, evite conversas pessoais ou divulgar imagens que possam prejudicar sua carreira profissional e de outras pessoas� Você sabe quais erros não deve cometer para fa- zer um e-mail eficiente? Observe o exemplo e tente identificá-los: 17 Mauro Prezado senhor Mauro, Infelizmente, houve um imprevisto e não conseguirei me hospedar na data reservada. Gostaria de saber se é possível alterar a reserva para outra data ou cancelar a hospedagem. Em caso de cancelamento, como devo proceder? Desde já agradeço. Alexandre (21) XXXX – XXXX Alexandre Romanesi alexromanesi OLÁ ALEXANDRE. É UMA PENA Q VC N VAI CONSEGUIR SE HOSPEDAR CONOSCO. FIQUE TRANQUILO, POIS O CANCELAMENTO É FÁCIL. ESTOU Á DISPOSIÇÃO. MAURO Mauro Conseguiu identificar algum erro? Com bases nas estratégias indicadas por Guimarães (2012), vamos analisar juntos: 1� Evite o uso de maiúsculas: assim como numa conversa face a face, na internet exis- 18 tem alguns códigos de etiqueta – netiqueta – que devem ser respeitados para que a interação entre os usuários seja educada e agradável. A mensagem que Mauro enviou apresentava letras maiúsculas, mas na internet, este tipo de letra indica que a pes- soa do outro lado está exaltada ou gritando. Você trataria um cliente com Podcast 2 2� Especifique o assunto: principalmente no trabalho, enviamos e recebemos dezenas de e-mails por dia. Quando o tema do e-mail não está indicado no campo “Assunto”, levamos mais tempo para identificar do que se trata. Veja que no e-mail do Mauro, o assunto indicado é “Olá”. Dessa forma, não é possível saber sobre o que o e-mail se trata. Procure deixar claro logo neste campo sobre o que pretende tratar, por exemplo: “Envio de currículo para vaga de analista”, “Entrega do relatório de com- pras - mês de janeiro”, “Certificado – curso Gestão de Equipes”, “Cancelamento de palestra” etc. 3� Forneça a informação completa: você deve ter reparado que o cliente Alexandre solicitou três informações: se era possível remarcar a data da hospedagem ou cancelar a reserva e, em caso de cancelamento, como deveria proceder. No e-mail de resposta, Mauro disse apenas que o cliente deveria cancelar a reserva feita.Neste caso, além do can- celamento, Mauro deveria informar ao cliente quais ações serão necessárias para que o cancelamento 19 https://famonline.instructure.com/files/66861/download?download_frd=1 seja realizado. Pode ser que, ao receber o e-mail, Alexandre se sinta aborrecido ou constrangido, pois terá que enviar outro e-mail a Mauro solicitando as mesmas informações que já havia pedido. Assim, Mauro passa uma imagem de desatenção para o cliente. Por isso, leia atentamente o e-mail recebido e procure responder, por partes, a cada solicitação feita. Antes de enviar, confira se você atendeu ao que foi pedido. 4� Identifique-se: Mauro é dono de um estabe-lecimento de hospedagem. Caso Alexandre ou qualquer outro cliente tenha dúvidas e necessite entrar em contato por telefone ou queira pesqui- sar sobre a empresa na internet, não será possível, pois não há nenhuma informação no e-mail. Para mensagens corporativas, é recomendável ter uma assinatura de e-mail, constando seu nome, ramal, nome da empresa e logomarca, se possível. 5� Evite abreviações e emoticons: ao respon-der para Alexandre, Mauro utiliza algumas abreviações como “q” (que), “vc” (você) e “n” (não) e também um emoticon ao final da mensagem. Em conversas informais na internet, as abreviações e os emoticons agilizam a comunicação, mas é importante que você saiba identificar o contex- to correto para empregá-las. Na mensagem de Alexandre, percebemos um tom mais formal de escrita. Provavelmente, ele esperava que Mauro respondesse do mesmo modo. Em situações profissionais, o uso de abreviações e emoticons 20 pode demonstrar imaturidade. Perceba quando e com quem você pode se comunicar desse modo. Portanto, todo cuidado é pouco! 6� Seja objetivo: Uma das solicitações de Alexandre fazia referência ao cancelamen- to da reserva e possíveis ações a serem tomadas, caso ela se concretizasse. Mauro respondeu de forma subjetiva e vaga que o cancelamento “era fá- cil”, sem informar dados objetivos necessários para sua realização. Para evitar passar uma imagem amadora ou não profissional, forneça a informação exata ao seu destinatário. Antes de clicar no botão Enviar para mandar seu e-mail, verifique se ele • é coerente com o que foi solicitado; • está claro para o destinatário, ou seja, não dei- xa dúvidas; • atende às regras gramaticais. Fique atento Ao enviar um e-mail ao destinatário, não sabe- mos como ele vai reagir. Portanto, seja claro e educado(a). Evite mal-entendidos! 21 ESTRATÉGIAS DE LEITURA Você já deve ter ouvido falar que uma das maio- res dificuldades do estudante brasileiro se refere à interpretação de textos. É verdade que hoje em dia temos contato com uma quantidade enorme de informações, mas será que elas estão sendo, de fato, compreendidas? Principalmente na faculdade, onde lidamos com textos maiores e mais complexos, como podemos compreender melhor o que lemos? Você também já deve ter ouvido falar que não há melhor estratégia para compreender textos do que o hábito da leitura. Isso é verdade, e, quando lemos, colocamos em prática diversas estratégias de leitura das quais nem nos damos conta. Se você prestar atenção a essas estratégias e aprimorá-las, certa- mente sua leitura e compreensão de textos serão mais eficientes. Analisemos. Para melhorar nossa habilidade de leitura, Guimarães (2012) aponta algumas estratégias: 1� Estabeleça um objetivo: quando você lê um anúncio de emprego, provavelmente tem in- teresse em trabalhar ou conhecer as exigências do mercado de trabalho. Ao ler uma história em quadrinhos, talvez seu objetivo seja se divertir. Mas imagine que seu professor peça para que você leia um texto sobre “Gestão de Projetos” sem qualquer 22 explicação. Qual o objetivo desta leitura? Será que você precisa saber sobre os riscos que envolvem um projeto? Quais os custos? Como é feita a gestão de uma equipe? Perceba que “quando não temos objetivos de leitura, não sabemos que tipo de in- formação procurar” (GUIMARÃES, 2012, p.109). Ao estabelecer um objetivo, você define melhor que tipo de informação que deve buscar no texto. 2� Selecione o que é mais importante: quan-do temos um objetivo de leitura, ou seja, sabemos para quê estamos lendo um texto, fica mais fácil selecionar quais informações mais nos interessam. Para isso, você pode usar dois recur- sos: fazer uma varredura pelo texto, passando os olhos por ele para encontrar as informações que precisa com mais rapidez. Depois de localizar uma informação pontual no texto, você pode decidir se vai lê-la mais detalhadamente. Por exemplo, ao acessar um site de notícias, você percorre o olhar por entre manchetes, figuras, datas, gráficos e iden- tifica qual informação te interessa mais. Após isso, decide se sua leitura vale à pena (GUIMARÃES, 2012, p. 110). 3� Formule hipóteses: a interpretação de um texto não depende apenas do leitor, mas da interação entre suas expectativas e as pistas que o autor deixa no texto. Assim, interpretar um texto é “localizar as pistas e sinalizações deixa- das no texto pelo autor e atribuir-lhes significado” (GUIMARÃES, 2012, p.111). Na comunicação, as 23 informações dificilmente são neutras, imparciais. Por isso, Guimarães (2012) afirma que um leitor atento é uma espécie de detetive, que “desconfia” daquilo que lê. Você pode formular perguntas sobre vários elementos observáveis num texto, como o veículo, a fonte, o autor, seu ponto de vista, os elementos gráficos, a data de publicação, a confia- bilidade das informações: em qual jornal a notícia foi publicada? Quem é o autor do texto? Que tipos de texto este autor costuma publicar? Que tipo de linguagem emprega no texto? A fonte utilizada é oficial? O que o autor quis dizer com as imagens apresentadas? Qual o contexto histórico da época em que o texto foi publicado? Investigar as pistas de um texto é fundamental para localizar informa- ções que não estão explícitas nele, mas que aju- dam na sua compreensão integral (GUIMARÃES, 2012, pp. 111-114). 4� Ative seus conhecimentos prévios: relacio-nar aquilo que você já sabe, ou seja, o seu conhecimento de mundo com assuntos relacio- nados ao texto pode ajudar durante a leitura. Por exemplo, se você é capaz de distinguir diferentes gêneros textuais, como uma história em quadri- nhos, já sabe qual tipo de linguagem é utilizada, como os elementos não verbais ajudam a contar a história, entre outros aspectos. Com isso, você con- segue entender melhor as escolhas feitas no texto. 24 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ESCRITA Ao longo deste material, você percebeu que produzi- mos textos o tempo todo. Eles têm um objetivo geral em comum: nos colocar em contato com outras pes- soas. O que muda, então? Os textos são produzidos com estruturas, linguagens e contextos diferentes, porque adaptamos estas ferramentas de modos dis- tintos para atingirmos propósitos de comunicação os mais variados. E, mesmo sendo algo tão presente em nosso dia a dia, ainda existem muitas pessoas que têm “medo de escrever”. Por que será? Quando escrevemos, deixa- mos expostas as nossas competências linguísticas. Infelizmente, nem sempre estamos preparados para fazer isso como gostaríamos. Que tal mudarmos esse jogo, hein? Alguns gêneros textuais precisam de uma escrita mais atenta que outros. É o caso das redações de concursos, processos seletivos e dos textos acadê- micos. A atenção deve ser redobrada com as respos- tas de atividades discursivas, artigos, monografias, dissertações e teses. O mesmo acontece com os textos técnicos ou profissionais como: relatórios, documentos e e-mails. 25 Chegou a hora de conhecer algumas dicas para me- lhorar sua competência escrita e aperfeiçoar seus textos (HENRIQUES, 2014, pp. 349-350): 1� Seja coeso e coerente� Do texto mais sim-ples ao mais complexo, organize as informa- ções que deseja transmitir de um modo que faça sentido e possa ser compreendido pelo outro. Para que uma pessoasaiba como tomar um remédio, por exemplo, ou quais são seus efeitos colaterais, a bula deve apresentar essas informações de forma organizada. Do contrário, o paciente pode correr risco à saúde. Para redações, a regra é a mesma – ofereça as ferramentas necessárias para que o receptor do seu texto compreenda a mensagem. 2� Ler é essencial para escrever� A leitura é o que nos mantêm informados. Por meio dela conhecemos diferentes tipos de textos, de estilos, de teorias, de argumentos, de histórias. A leitura amplia nosso conhecimento de mundo e nosso repertório durante o processo da escrita. Você já deve ter sentido dificuldade para iniciar um texto ou argumentar sobre um tema, não é mesmo? Muitas vezes, não conhecemos bem um determinado as- sunto e nos faltam ideias para escrever sobre ele – nos falta repertório. A leitura é uma forma de preencher esses vazios comunicativos. 3� Saiba para quem e onde escreve� Redação para concurso? E-mail para o trabalho? Monografia para a conclusão do curso? Perceba se a escrita deve ser formal ou informal, qual é o 26 contexto de produção do seu texto. Saiba se co- municar em diferentes situações. 4� A escrita possui regras diferentes da fala� Durante uma conversa existem recursos como hesitações, correções, interrupções, repe- tições que ajudam na compreensão dos interlo- cutores. Além disso, a comunicação não verbal, como gestos, expressões faciais, silêncios, atribui significados importantes para a fala. Num texto narrativo, esses mecanismos podem ser transcritos em algum nível, mas em textos argumentativos ou expositivos – os tipos de texto mais usados em redações – podem confundir o leitor. Imagine transcrever todas as pausas ou interrupções que acontecem numa conversa? Certamente, o leitor ficaria bem confuso. E já que a escrita não pode contar com estes recursos, você precisa deixar cla- ro o que pretende dizer usando apenas palavras escritas. Coloque-se no lugar do leitor e assegure- -se que ele será capaz de compreender o que foi dito e perceber o que não está evidente no texto. 5� Evite períodos longos� Imagine que você está lendo o parágrafo de um texto. Quando chega ao final da leitura, não consegue se lembrar do início. Isso já aconteceu com você? Caso sim, é possível evitar que isso aconteça com os seus interlocutores. A qualidade de um texto é medida pelo que pode ser compreendido dele. Neste que- sito, a simplicidade é uma arma poderosa. 27 6� Faça um mapa mental� Assim como nosso cérebro organiza as informações que absor- vemos, o mapa mental é um desenho que ajuda a estruturar nossas ideias. Quando colocamos no papel as relações entre as partes de um texto, fica mais fácil compreendê-las e organizá-las de ma- neira lógica. 7� Elabore um rascunho. Durante o processo de escrita, podemos mudar palavras, acres- centar ou excluir ideias, reescrever ou mudar a or- dem dos parágrafos. O rascunho é o registro deste processo elaboração, que também faz parte do texto. Nele podemos “treinar” nossa capacidade escrita. Lembre-se de passar sua versão final a limpo antes de entregá-la. 8� Evite palavras complexas, vícios de lingua-gem ou frases feitas� A menos que o contex- to de produção exija o uso de termos específicos, escolha transmitir suas ideias com simplicidade e originalidade. 9� Use sinônimos� Para que seu texto não se torne repetitivo e a leitura cansativa, substi- tua palavras já usadas por sinônimos. 10� Procure ser criativo e original� Quando lemos um texto, esperamos conhecer as ideias de seu autor. Um texto costurado apenas por citações de outros autores, sem reflexão, aná- lise e argumentação de quem o escreve se torna cansativo e superficial. Deixe sua marca! 28 11� Indique as referências� Como você sabe, usar referências de outros autores – com parcimônia – é uma excelente ferramenta textual. Ela confere mais legitimidade ao discurso e mostra que seu autor buscou diferentes pontos de vista para construir seu posicionamento. Mas não se esqueça de indicar o nome do autor e a fonte de onde a informação foi retirada. 12� Seja claro (a)� Qual é o objetivo do seu texto? O leitor será capaz de compre- endê-lo? Certifique-se de que as ferramentas ne- cessárias para atingir o que você espera estejam no próprio texto. 13� Releia o que escreveu� Antes de enca-minhar o que você escreveu, leia no- vamente. Verifique se o texto atende às normas gramaticais e ao que foi solicitado. 14� Escrever não é só para escritores re-nomados� Isso faz parte do nosso dia a dia – a comunicação escrita pertence a todos os que a utilizam. Portanto, a melhor forma de melho- rar sua escrita é escrevendo! Comece com uma frase, estenda a um parágrafo e assim por diante. Já pensou em se tornar um(a) grande escritor(a)? Pode soar clichê, mas como diz o ditado: somente a prática leva a perfeição! 29 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ORAL Como você sabe, a comunicação faz parte da ne- cessidade humana. Existem muitas situações em que precisamos falar diante das pessoas. Isso pode acontecer de forma espontânea ou previamente marcada, como uma reunião de negócios ou um seminário. Então, você poderia pensar que apenas algumas pessoas têm o “dom de falar em público”. De fato, existem comunicadores excelentes, mas você também pode atingir ótimos resultados. Quer saber como? Fique de olho nas dicas do escritor e consultor Reinaldo Polito: 1� Saiba com quem vai falar� Por que os par-ticipantes estão ali? Quais são as suas ex- pectativas? São pessoas que exigem maior grau de formalidade? É uma reunião descontraída? Suas escolhas linguísticas demonstram interesse pelo ouvinte. Além disso, perceba as reações do público: gestos, posturas e expressões faciais funcionam como um termômetro da sua apresentação e in- dicam se está indo no caminho certo ou precisa recalcular a rota. 2� Saiba o que vai falar� Mesmo que você tenha segurança para falar sobre um assunto, é im- portante pesquisar sobre ele. Organize sua apresen- 30 tação em torno deste tema. Levante informações, autores, estatísticas, exemplos, estudos, curiosida- des, análises. Tenha clareza e domínio do assunto. 3� Faça um roteiro� Muitas pessoas ficam ner-vosas quando estão diante do público. Isso pode ser ocasionado por diversos fatores, mas uma boa preparação antes de se apresentar pode ajudar a controlar a ansiedade. Faça um roteiro da sequ- ência de sua apresentação. Você pode dividi-lo em partes e escrever trechos das ideias ou conceitos mais importantes sobre os quais pretende falar ou apontar palavras-chave que ajudem a lembrar da sequência de ideias. Não tem problema se pre- cisar bater o olho no papel para conferir se está seguindo o roteiro, mas evite ler trechos longos ou ficar preso apenas ao que estava previsto. O ideal é que você desenvolva suas ideias acrescentando exemplos, comparações, comentários dos partici- pantes, análises etc. 4� Ensaie� Antes de se apresentar em público, exercite sua fala apresentando o conteú- do para si mesmo ou para alguém que conheça. Treine sua postura, entonação e desenvolvimento de ideias. Ensaiar também ajuda a controlar o tem- po de apresentação. Se você tiver trinta minutos, não é recomendável planejar-se apenas para falar durantes os primeiros quinze e dispensar os parti- cipantes mais cedo. 5� Tenha uma sequência lógica� Ao iniciar uma apresentação, se apresente ao público, in- 31 troduza o tema que falará e seu objetivo. Além de saber qual assunto as leva ao evento, as pessoas esperam descobrir sua finalidade. Você pode facili- tar a compreensão do público enumerando sua se- quência de apresentação: “Vamos começar nossa conversa falando sobre a importância deste tema. Em seguida...”. Após isso, desenvolva o tema con- duzindo suas ideias de maneira organizada e lógica. 6� Seja natural� Geralmente, os ouvintes perce-bem quando um orador está tentando forçar uma situação ou ser alguém que não é. Isso pode ser bem desagradável e fazer com que aspessoas percam o interesse pelo assunto. Apresentações artificiais ou robóticas dão margem à desconfiança da plateia. Não se preocupe se você errou algum termo ou se confundiu durante o raciocínio. Você pode se desculpar e corrigir o que havia dito. Seja natural e espontâneo (a): quando as pessoas acre- ditam no que você diz, elas podem compreender melhor suas ideias. 7� Use recursos audiovisuais� Data show, trans-parência, computador, quadro branco, todas essas ferramentas podem servir como apoio de sua apresentação. Imagens e sons ajudam a me- morizar ideias. Lembre-se: os recursos não fazem a apresentação sozinhos. Eles são apenas seu apoio. Além disso, revise os textos antes de apresentá-los (ortografia, diagramação). 8� Use uma linguagem adequada� Você foi con-vocado para uma reunião de negócios no 32 shopping. O ambiente é casual e permite um bate- -papo mais descontraído. Será que você pode usar gírias ou cometer algum deslize gramatical? Talvez não haja consequência sobre isso, mas vícios de linguagem, gírias ou falhas gramaticais tornam a apresentação cansativa e podem prejudicar sua imagem, mesmo em situações aparentemente in- formais. Termos como “menas”, “seje”, “esteje”, “a nível de” devem ser evitados. 9� Cuidado com sua postura e aparência� Seus gestos e suas vestimentas podem colaborar de forma positiva ou negativa para a apresentação. Procure mantê-los equilibrados e adequados para a situação. Cause uma boa impressão. 10� Interaja com público� Quando você diri-ge o olhar e a fala a alguém, demonstra atenção. Perceba as reações das pessoas, quan- do querem perguntar ou comentar sobre algo. Provocar seus ouvintes a refletirem também ajuda na interação. 11� Fale com emoção� Para que os ouvin-tes acreditem e se interessem pelo que diz, você também precisa acreditar e demonstrar interesse ao público. Em situações como essas, expresse a importância deste momento para você. Os caminhos para se aprender algo são inúmeros, as estratégias de leitura e escrita devem ser aplicadas, não como um receita de bolo, pois cada um escolhe sua melhor maneira de estudar e aprender. 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS Chegamos ao final deste estudo. Esperamos que você tenha gostado do que encontrou por aqui e que seus conhecimentos linguísticos e de produção tex- tual tenham sido ampliados. Desejamos que você se aproprie das estratégias de leitura e escrita e tenha sucesso em sua vida acadêmica e profissional. Os conceitos apresentados estão longe de ser o seu único caminho: nossa proposta é mostrar a você um ponto de partida para alcançar bons resultados. Dedique-se e continue avançando. Sucesso em suas relações comunicativas! 34 Fichamento Resenha Resumo Estratégias de leitura Estratégias de comunicação escrita Estratégias de comunicação oral Reduz o texto origi- nal de forma fiel, mantendo as ideias principais. Otimiza tempo, já que a informação de uma obra está sintetizada. Possibilita o acesso a dados importantes de forma fácil. Pode ser dividido em três tipos: Ficha de resumo: apresenta os pontos mais importantes do texto lido. Ficha de citação: reprodução fiel de frases ou trechos do texto consultado. Ficha bibliográfica: contém a bibliografia da obra consultada e comentários breves e gerais sobre ela. Transmite infor- mação com a in- tenção de avaliar ou recomendar (boa, ruim etc.) São encontradas em livros, filmes, séries de TV, peças de teatro etc. Organize as informações para estabelecer coesão e coerência. Evite repetições de termos com o uso de sinônimos. Revise seu texto para minimizar os erros. Analise o contexto de pro- dução textual, assim, saberá se o texto deve ser formal ou informal. Desenvolver o hábito de ler melhora a com- preensão de textos. Fazer uma varredura (leitura rápida) pelo texto facilita encon- trar as informações que você deseja com mais rapidez. Crie um roteiro de apresentação para manter a linha de raciocínio. Ensaie antes da apresen- tação para saber em quanto tempo você finaliza o assunto. Escolha a linguagem de acordo com o público. Tenha domínio do assunto sobre o qual vai falar. Síntese Referências Bibliográficas & Consultadas ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodo- logia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. – São Paulo: Atlas, 2010. GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. (Disponível em Biblioteca Virtual. Acesso em 13 de outubro de 2018.) HENRIQUES, Tânia Dutra. Português contemporâneo: atualização, concursos, gramática e redação, teoria e prática, dicas preciosas, gabarito. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. KÖCHE, V.; BOFF, O.; PAVANI, C. Prática textual: ati- vidades de leitura e escrita. 11. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. POLITO, Reinaldo. Dicas para falar melhor. Artigo da revista Vencer. Publicado em: 23 mar. 2018. Disponível em: https://reinaldopolito.com.br/ dicas-para-falar-melhor/ SANTOS, João Almeida dos; FILHO, Domingos Parra. Metodologia científica. 2. ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2011 ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodo- logia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. – São Paulo: Atlas, 2010. AZEVEDO, Roberta. Português básico [recurso ele- trônico]. Porto Alegre: Penso, 2015. e-PUB. [Minha Biblioteca]. Acesso em: 8 ago. 2019. GUIMARÃES, Thelma de Carvalho. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 8 ago. 2019. HENRIQUES, Tânia Dutra. Português contemporâneo: atualização, concursos, gramática e redação, teoria e prática, dicas preciosas, gabarito. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 22. ed. São Paulo: Contexto, 2010. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 8 ago. 2019. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto, 2016. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 8 ago. 2019. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2010. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 8 ago. 2019. KOCHE, V.; BOFF, O.; PAVANI, C. Prática textual: ati- vidades de leitura e escrita. 11. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. MARCHIORI, Marlene (org.). Linguagem e discurso. São Paulo: Difusão Editora, 2017. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 8 ago. 2019. MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Como escrever textos: gêneros e sequências textuais. São Paulo: Atlas, 2017. [Minha Biblioteca]. Acesso em: 8 ago. 2019. POLITO, Reinaldo. Dicas para falar melhor. Artigo da revista Vencer. Publicado em: 23 mar. 2018. Disponível em: https://reinaldopolito.com.br/ dicas-para-falar-melhor/. SANTOS, João Almeida dos; FILHO, Domingos Parra. Metodologia científica. 2. ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2011. TERRA, Ernani. Linguagem, língua, fala. São Paulo: Scipione, 2008. [Biblioteca Virtual]. Acesso em: 8 ago. 2019. Introdução Textos acadêmicos Resumo Você sabe fazer um resumo? Resenha Fichamento Gênero da internet: o e-mail Estratégias de leitura Estratégias de comunicação escrita Estratégias de comunicação oral Considerações Finais Síntese bt_foward 8: Page 1: bt_foward 11: bt_foward 10: Page 36: Page 37: Page 38:
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