Buscar

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM LIVRO 4 FAM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Comunicação 
e linguagem
Prof. Me. Leandro Moura
Tópico 4
Objetivo(s) de aprendizagem
•	 Identificar	 as	 características	 dos	 textos	
acadêmicos;
•	 Analisar	o	gênero	da	internet;
•	 Aplicar	as	estratégias	de	leitura	e	escrita.
2
Comunicação e linguagem
Tópico 
4
Neste Tópico:
Introdução ����������������������������������������������������4
Textos acadêmicos ������������������������������������ 5
Resumo ���������������������������������������������������������� 6
Você sabe fazer um resumo? ������������������������������7
Resenha ��������������������������������������������������������10
Fichamento �������������������������������������������������12
Gênero da internet: o e-mail �����������������17
Estratégias de leitura ����������������������������� 22
Estratégias de comunicação escrita � 25
Estratégias de comunicação oral ������30
Considerações Finais ������������������������������34
Síntese ��������������������������������������������������������� 35
3
INTRODUÇÃO
Um	dos	tipos	de	textos	mais	importante	para	você	é	
o	acadêmico.	Durante	sua	formação	acadêmica,	se	
você	escolher	seguir	carreira	como	docente,	educa-
dor,	tutor	ou	pesquisador,	deverá	utilizar	esse	gênero	
inúmeras	vezes.
Então,	vamos	conhecer	as	características	e	possibili-
dades	de	uso	do	resumo,	da	resenha	e	do	fichamento,	
além	de	conhecer	as	estratégias	de	leitura	e	escrita	
que	tanto	facilitam	o	dia	a	dia.
Vamos	lá?
Comunicação e linguagem
Tópico 
4
4
TEXTOS ACADÊMICOS
Os	textos	em	suas	variadas	formas	são	utilizados	
com	a	intenção	de	estabelecer	a	comunicação,	por	
isso,	vamos	conhecer	alguns	gêneros	textuais	que	
procuram	facilitar	a	comunicação	entre	alunos	e	
professores	no	ambiente	acadêmico:	o	resumo,	a	
resenha	e	o	fichamento.
5
RESUMO
Quando	assistimos	ao	trailer	de	um	filme,	estamos	
vendo	uma	versão	sintetizada	da	história	original.	
Ao	relatar	as	experiências	de	uma	viagem,	isso	tam-
bém	acontece,	pois	nossa	memória	não	consegue	
reproduzir	fielmente	todos	os	detalhes	vividos.	Então,	
contamos	a	alguém	apenas	as	partes	mais	impor-
tantes	daquela	experiência.	São	muitas	as	situações	
em	que	precisamos	resumir	determinados	assuntos.
“O	resumo	consiste	na	redução	fiel	de	um	texto,	
mantendo	suas	ideias	principais,	sem	a	presença	
de	comentários	ou	julgamentos”	(KÖCHE,	2015,	p.	
79).	Resumir	é	expressar,	de	forma	objetiva,	as	ideias	
mais	importantes	de	um	texto,	reduzindo	o	seu	ta-
manho	original.
Uma	das	grandes	vantagens	dos	resumos	é	que	
eles	otimizam	o	nosso	tempo.	Por	exemplo,	ao	ler	
a	sinopse	de	um	filme,	não	precisamos	assisti-lo	na	
íntegra	para	saber	de	qual	assunto	trata.	Isso	tam-
bém	acontece	com	os	resumos	de	livros	ou	artigos.
Fique atento
Quando	resumimos	um	texto,	exercitamos	nossa	
capacidade	de	síntese.	Destacar	os	pontos	mais	
importantes	 ajuda	 a	 compreender	 a	 ideia	 cen-
tral	do	 texto	e	sua	construção	 lógica	com	mais	
clareza.
6
Você	deve	estar	se	perguntando:	como	é	possível	
saber	quais	são	as	partes	mais	importantes	de	um	
texto?	Veja	esse	exemplo:
A	mãe	irritada	recolhia	os	brinquedos	espalha-
dos	do	filho.
Se	suprimirmos	as	palavras	em	destaque,	a	ideia	prin-
cipal	apresentada	pela	frase	ainda	será	preservada.
A	mãe	recolhia	os	brinquedos	do	filho.
Perceba	que	as	palavras	retiradas	da	frase	eram	ir-
relevantes	para	compreender	o	seu	sentido.	Dessa	
forma,	manter	as	ideias	principais	de	um	texto	é	o	
mesmo	que	conservar	suas	partes	mais	relevantes,	
sem	as	quais	o	texto	não	faz	sentido.
Você sabe fazer um resumo?
Uma	técnica	bastante	simples	usada	para	resumir	
textos	é	a	técnica de sublinhar. Segundo	Köche	(2015,	
p.	81	e	82),	esta	técnica	pode	ser	feita	seguindo	o	
passo	a	passo:
1� Faça	 uma	 primeira	 leitura	 para	 compreen-
são	geral	do	tema;
2� Procure	o	significado	das	palavras	desconheci-
das	no	dicionário;
7
3� Leia	o	texto	novamente,	sublinhando	as	informa-
ções	mais	importantes;
4� Releia	as	partes	sublinhadas	do	texto	e	veja	
se	fazem	sentido;
5� A	partir	do	que	foi	sublinhado,	reconstrua	o	texto.
Observe	o	exemplo	a	seguir:
[...] A Inteligência Emocional age diretamente no cé-
rebro emocional dos indivíduos, buscando as raízes 
mais profundas na vida da pessoa, neutralizando as 
emoções negativas que produzem comportamentos 
destrutivos e potencializando as emoções positivas 
para gerar resultados desejados. [...]
Disponível em: http://www.sbie.com.br/blog/afinal-o-
-que-e-inteligencia-emocional/ Acesso em: 10 dez. 2018.
Ao	sublinharmos	os	trechos	mais	importantes	do	
texto,	podemos	resumi-lo	desta	forma:
A Inteligência Emocional age no cérebro emocional 
dos indivíduos, neutralizando as emoções negativas 
e potencializando as positivas para gerar resultados 
desejados.
Percebeu	como	a	ideia	principal	do	texto	foi	mantida?	
Lendo	apenas	o	resumo	é	possível	compreender,	em	
linhas	gerais,	o	que	é	Inteligência	Emocional.
8
Além	da	técnica	exposta	acima,	realize	as	se-
guintes	ações:
1� Identifique expressões conectivas no texto,	
como	“assim	sendo”,	“por	“causa	disso”,	“em	de-
corrência	de”,	pois	elas	geralmente	relacionam	as	
partes	de	um	texto;
2� Enxugue os excessos:	deixe	de	lado	os	exemplos,	
as	informações	secundárias	e	os	detalhes	minucio-
sos	da	versão	original;
3� Dividir seu resumo em partes menores	pode	
facilitar	sua	elaboração.	Por	exemplo,	se	você	esti-
ver	resumindo	um	livro,	inicie	pelo	resumo	de	cada	
capítulo.	Ao	resumir	um	texto,	comece	pelo	resumo	
de	cada	parágrafo;
4� O resumo é um texto objetivo,	ou	seja,	evite	ex-
pressões	subjetivas	como	“na	minha	opinião”,	“eu	
acho”	ou	“na	opinião	do	autor”.
9
RESENHA
Imagine	que	um	amigo	chegou	de	viagem	e	está	hos-
pedado	em	sua	casa.	Ele	pede	dicas	de	passeios	para	
conhecer	a	cidade.	Você	o	informa	sobre	museus,	
praças,	restaurantes,	shoppings,	mas	é	provável	que	
indique	os	lugares	que	mais	gosta,	destacando	suas	
qualidades	e	defeitos,	mas	enumerando	as	vantagens	
de	visitá-los.
Quando	você	fala	sobre	um	determinado	assunto	
manifestando	sua	avaliação	por	meio	de	críticas	
ou	elogios,	está	produzindo	uma	resenha	(KÖCHE,	
2015,	p	95).	Neste	caso,	é	o	que	chamamos	de	re-
senha	crítica.
Fique atento
Assim	como	o	resumo,	a	resenha	crítica	apresen-
ta	as	principais	ideias	de	um	texto,	mas,	diferente	
do	resumo,	acrescenta	comentários	sobre	a	pro-
dução	original.
É	comum	encontrar	resenhas	de	livros,	filmes,	séries	
de	TV,	peças	de	teatro,	textos	científicos	etc.	O	obje-
tivo	da	resenha	é	apresentar	informações	sobre	uma	
determinada	produção	para	recomendá-la,	de	forma	
positiva	ou	negativa,	a	alguém.	Com	isso,	o	receptor	
pode	decidir	se	assiste	ou	lê	a	obra	resenhada.
10
Até	aqui,	tudo	bem,	mas	como	se	faz	uma	rese-
nha?	Com	base	em	Köche	(2015),	aqui	estão	al-
gumas	dicas:
1� Identifique a obra resenhada:	título	da	obra,	nome	
do	autor,	ano.	No	caso	de	um	livro,	ao	final	da	rese-
nha,	indique	o	número	total	de	páginas;
2� Apresente uma síntese da obra,	destacando	seus	
pontos	principais;
3� Faça uma análise crítica.	Para	isso,	você	pode	ex-
trapolar	os	limites	do	texto:	pesquise	sobre	o	autor,	o	
contexto	histórico,	o	estilo	estético,	ideias	semelhan-
tes	ou	contrárias	de	outros	autores	para	comparar	
à	obra	original.	É	um	tipo	de	análise	mais	imparcial	
e	que	enriquece	seu	texto,	pois	permite	ao	leitor	ter	
mais	informações	à	disposição.
Fique atento
Ao	 elaborar	 uma	 resenha,	 evite	 comentários	
como	 “gostei”	ou	 “não	gostei”.	O	 leitor	quer	sa-
ber	o	que	você	pensa	sobre	o	assunto,	mas	sua	
avaliação	 não	 deve	 ser	 superficial.	 Lembre-se	
de	 justificar	seus	comentários	com	argumentos	
consistentes	e	que	façam	sentido	para	o	contex-
to	da	obra.
Existem	muitas	resenhas	produzidas	em	vídeo	pela	
internet.	Veja	esta	resenha	do	livro	Terra	Sonâmbula,	
do	escritor	moçambicano	Mia	Couto.
11
https://www.youtube.com/watch?v=CqdNFn6WU1g
FICHAMENTO
Depois	de	ler	um	livro	ou	assistir	a	uma	aula,	você	se	
consegue	se	lembrar	de	tudo	o	que	viu	e	ouviu	com	
detalhes?	Caso	responda	que	sim,	diremos	que	você	
é	um	gênioda	memória,	mas	se	você	não	se	lembrar,	
fique	tranquilo	(a),	pois	isso	é	normal.
Durante	a	vida,	temos	contato	com	os	mais	diver-
sos	tipos	de	informações.	Entretanto,	nosso	cérebro	
precisa	de	uma	mãozinha	para	armazenar	tudo	o	
que	precisamos	lembrar.	Ao	fazer	um	fichamento,	
evitamos	que	fatores	importantes	sejam	esquecidos	
e	organizamos	as	informações	de	modo	a	tornar	seu	
manuseio	mais	fácil	e	acessível.
De	acordo	com	Andrade	(2011),	“fichar	é	transcrever	
anotações	em	fichas,	para	fins	de	estudo	ou	pes-
quisa”.	Para	a	autora,	o	fichamento	traz	vantagens,	
como	“a	possibilidade	de	obter-se	informação	exata,	
na	hora	necessária”	(ANDRADE,	2011,	p.	47).	
O	fichamento	possibilita	que	dados	importantes	
como	teorias,	exemplos,	ideias,	referências,	citações	
possam	ser	facilmente	encontrados	quando	preci-
sarmos	consultá-los.
Fique atento
Fichar	não	apenas	organiza	como	facilita	o	pro-
cesso	de	elaboração	do	trabalho	acadêmico.
12
Geralmente,	no	início	de	todo	fichamento	segue	uma	
estrutura	composta	por	referência	bibliográfica	(se-
gundo	as	normas	da	ABNT),	assunto	da	ficha	e	o	
desenvolvimento,	que	pode	conter	o	resumo	ou	ci-
tações	da	obra.
Podcast 1 
Então,	para	que	você	consiga	organizar	melhor	a	
produção	de	seus	trabalhos	–	e	até	apresentações	
orais	–	conheça	três	tipos	de	fichamento	(SANTOS,	
J.;	FILHO,	2011,	pp.	128-132):
1� Ficha de resumo:	apresenta	os	pontos	mais	im-
portantes	do	texto	lido.	Você	pode	elaborar	um	resu-
mo	geral	da	obra,	de	parte	dela	e/ou	de	cada	capítulo.
Exemplo:
Referência bibliográfica:	GUIMARÃES,	Thelma	de	
Carvalho.	Comunicação	e	Linguagem.	–	São	Paulo:	
Pearson,	2012.
Assunto:	Modelo	comunicativo	e	funções	da	lin-
guagem.	Capítulo	1
No	capítulo	1,	a	autora	apresenta	o	modelo	comu-
nicativo	proposto	por	Roman	Jakobson	e	as	fun-
ções	da	linguagem.	O	modelo	é	composto	por	seis	
elementos.	São	eles:	emissor,	receptor,	mensagem,	
código,	canal	e	referente.	Sua	importância	é	[...]
13
https://famonline.instructure.com/files/66862/download?download_frd=1
2� Ficha de citação: reprodução	fiel	de	frases	ou	
trechos	do	texto	consultado.	Fique	atento	ao	uso	
de	aspas	(“”),	à	indicação	das	páginas	de	onde	a	
citação	foi	retirada	e	ao	uso	de	[...]	indicando	o	re-
corte	do	trecho.
Referência bibliográfica:	GUIMARÃES,	Thelma	de	
Carvalho.	Comunicação	e	Linguagem.	–	São	Paulo:	
Pearson,	2012.
Assunto:	Variação	linguística	e	registro.	Capítulo	2
“Todas	as	sociedades	são	heterogêneas,	tanto	do	
ponto	de	vista	diacrônico	–	ou	seja,	elas	mudam	
ao	longo	do	tempo	–	quanto	do	ponto	de	vista	sin-
crônico	–	isto	é,	e	um	mesmo	momento	histórico,	
elas	apresentam	diversas	realidades	simultâneas	
[...]”.	Página	31
3� Ficha bibliográfica:	contém	a	bibliografia	da	obra	
consultada	e	comentários	breves	e	gerais	sobre	ela,	
como	seu	objetivo,	problemas	levantados,	resultados	
obtidos	e	a	metodologia	utilizada	pelo	autor	para	o	
desenvolvimento	do	estudo.
Referência bibliográfica:	GUIMARÃES,	Thelma	de	
Carvalho.	Comunicação	e	Linguagem.	–	São	Paulo:	
Pearson,	2012.
14
A	autora	aborda	a	relação	dos	brasileiros,	mais	pre-
cisamente	dos	estudantes,	com	língua	portuguesa,	
do	ponto	de	vista	comunicativo	e	não	apenas	gra-
matical	da	língua.	Para	isso,	ela	utiliza...
O	mais	importante	é	escolher	o	tipo	de	ficha	que	
melhor	se	adapta	ao	seu	objetivo.	Uma	dica	que	pode	
facilitar	seu	fichamento	é	sublinhar	ou	destacar,	com	
um	marcador	de	texto,	as	frases	ou	trechos	mais	im-
portantes	do	que	leu	e	transcrevê-los	para	as	fichas.
 
Figura 1: Além do fichamento manual, com o uso de computadores 
e celulares, podemos criar arquivos digitais para fichar os textos que 
consultamos. 
Separamos	algumas	ferramentas	para	te	ajudar	
nessa	tarefa:
• Microsoft Word:	é	um	processador	do	pacote	Office	
que	armazena	textos.	Você	pode	separar	seus	fi-
15
chamentos	em	arquivos	deferentes,	editar	textos,	
destacar	palavras-chave,	usar	diferentes	tipos	de	
fonte,	inserir	figuras,	esquemas	etc.
• Google Docs:	pacote	de	aplicativos	do	Google	que	
reúne	documentos,	planilhas,	e-mails,	apresentações,	
calendário.	É	uma	ferramenta	gratuita,	que	pode	ser	
acessada	pelo	computador	ou	celular.	Para	se	cadas-
trar,	basta	criar	uma	conta	no	Google.	Seu	armazena-
mento	na	nuvem	(em	vez	de	acessar	dados	apenas	
pelo	computador,	na	nuvem	você	pode	acessá-los	de	
qualquer	dispositivo	com	acesso	à	internet)	permite	
acessar	e	baixar	arquivos	em	qualquer	lugar.	https://
www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/
• Dropbox:	aplicativo	que	também	permite	armaze-
nar	dados	na	nuvem	e	compartilhá-los	com	outras	
pessoas.	Com	ele,	você	não	precisa	carregar	um	
pen	drive	com	sua	monografia,	por	exemplo,	e	pode	
acessar	seus	arquivos	offline,	sem	estar	conectado	
à	internet.	https://www.dropbox.com/pt_BR/
• Evernote:	aplicativo	pago	que	permite	digitar	notas,	
capturas	telas	e	organizar	arquivos,	mesmo	offline.	
https://www.google.com/intl/pt-BR/docs/about/
16
GÊNERO DA 
INTERNET: O E-MAIL
Você	já	pensou	em	quantas	vezes	por	dia	acessa	a	
internet?	Por	meio	dela,	enviamos	mensagens,	aces-
samos	redes	sociais,	fazemos	compras,	estudamos,	
ou	seja,	nos	comunicamos	de	diferentes	modos.	
Antigamente,	sem	a	agilidade	da	informação	por	
telefone,	muitas	pessoas	trocavam	cartas	para	se	co-
municar.	Hoje,	podemos	nos	comunicar	por	e-mails.
E-mail	é	um	correio	eletrônico	usado	para	enviar	e	
receber	mensagens.	Para	isso,	você	precisa	de	aces-
so	à	internet	e	um	endereço	eletrônico.
Pela	agilidade	da	comunicação,	semelhante	à	ora-
lidade,	a	troca	de	e-mails	tende	a	ser	mais	informal	
–	mesmo	em	situações	formais,	como	o	contexto	
empresarial.	Ao	enviar	ou	receber	um	e-mail,	é	co-
mum	encontrar	expressões	como	“Olá,	tudo	bem?”	
ou	“Abraços”,	“Tchau”.	
Mas	não	se	engane:	o e-mail é uma ferramenta que 
pode ser supervisionada pelas empresas, portanto, 
evite conversas pessoais ou divulgar imagens que 
possam prejudicar sua carreira profissional e de 
outras pessoas�
Você	sabe	quais	erros	não	deve	cometer	para	fa-
zer	um	e-mail	eficiente?	Observe	o	exemplo	e	tente	
identificá-los:
17
Mauro
Prezado senhor Mauro,
Infelizmente, houve um imprevisto e não conseguirei me 
hospedar na data reservada. Gostaria de saber se é possível
alterar a reserva para outra data ou cancelar a hospedagem.
Em caso de cancelamento, como devo proceder?
Desde já agradeço.
Alexandre
(21) XXXX – XXXX
Alexandre Romanesi
alexromanesi
OLÁ ALEXANDRE.
É UMA PENA Q VC N VAI CONSEGUIR SE HOSPEDAR 
CONOSCO. FIQUE TRANQUILO, POIS O CANCELAMENTO 
É FÁCIL. ESTOU Á DISPOSIÇÃO.
MAURO
Mauro
Conseguiu	identificar	algum	erro?	Com	bases	nas	
estratégias	indicadas	por	Guimarães	(2012),	vamos	
analisar	juntos:
1� Evite o uso de maiúsculas:	assim	como	numa	conversa	face	a	face,	na	internet	exis-
18
tem	alguns	códigos	de	etiqueta	–	netiqueta	–	que	
devem	ser	respeitados	para	que	a	interação	entre	
os	usuários	seja	educada	e	agradável.	A	mensagem	
que	Mauro	enviou	apresentava	letras	maiúsculas,	
mas	na	internet,	este	tipo	de	letra	indica	que	a	pes-
soa	do	outro	lado	está	exaltada	ou	gritando.	Você	
trataria	um	cliente	com
Podcast 2 
2� Especifique o assunto: principalmente	no	trabalho,	enviamos	e	recebemos	dezenas	de	
e-mails	por	dia.	Quando	o	tema	do	e-mail	não	está	
indicado	no	campo	“Assunto”,	levamos	mais	tempo	
para	identificar	do	que	se	trata.	Veja	que	no	e-mail	
do	Mauro,	o	assunto	indicado	é	“Olá”.	Dessa	forma,	
não	é	possível	saber	sobre	o	que	o	e-mail	se	trata.	
Procure	deixar	claro	logo	neste	campo	sobre	o	que	
pretende	tratar,	por	exemplo:	“Envio	de	currículo	
para	vaga	de	analista”,	“Entrega	do	relatório	de	com-
pras	-	mês	de	janeiro”,	“Certificado	–	curso	Gestão	
de	Equipes”,	“Cancelamento	de	palestra”	etc.
3� Forneça a informação completa: você	deve	ter	reparado	que	o	cliente	Alexandre	solicitou	
três	informações:	se	era	possível remarcar	a	data	
da	hospedagem	ou	cancelar	a	reserva	e,	em	caso	de	
cancelamento,	como	deveria	proceder.	No	e-mail	de	
resposta,	Mauro	disse	apenas	que	o	cliente	deveria	
cancelar	a	reserva	feita.Neste	caso,	além	do	can-
celamento,	Mauro	deveria	informar	ao	cliente	quais	
ações	serão	necessárias	para	que	o	cancelamento	
19
https://famonline.instructure.com/files/66861/download?download_frd=1
seja	realizado.	Pode	ser	que,	ao	receber	o	e-mail,	
Alexandre	se	sinta	aborrecido	ou	constrangido,	pois	
terá	que	enviar	outro	e-mail	a	Mauro	solicitando	as	
mesmas	informações	que	já	havia	pedido.	Assim,	
Mauro	passa	uma	imagem	de	desatenção	para	o	
cliente.	Por	isso,	leia	atentamente	o	e-mail	recebido	
e	procure	responder,	por	partes,	a	cada	solicitação	
feita.	Antes	de	enviar,	confira	se	você	atendeu	ao	
que	foi	pedido.
4� Identifique-se: Mauro	é	dono	de	um	estabe-lecimento	de	hospedagem.	Caso	Alexandre	
ou	qualquer	outro	cliente	tenha	dúvidas	e	necessite	
entrar	em	contato	por	telefone	ou	queira	pesqui-
sar	sobre	a	empresa	na	internet,	não	será	possível,	
pois	não	há	nenhuma	informação	no	e-mail.	Para	
mensagens	corporativas,	é	recomendável	ter	uma	
assinatura	de	e-mail,	constando	seu	nome,	ramal,	
nome	da	empresa	e	logomarca,	se	possível.
5� Evite abreviações e emoticons: ao	respon-der	para	Alexandre,	Mauro	utiliza	algumas	
abreviações	como	“q”	(que),	“vc”	(você)	e	“n”	(não)	
e	também	um	emoticon	ao	final	da	mensagem.	Em	
conversas	informais	na	internet,	as	abreviações	
e	os	emoticons	agilizam	a	comunicação,	mas	é	
importante	que	você	saiba	identificar	o	contex-
to	correto	para	empregá-las.	Na	mensagem	de	
Alexandre,	percebemos	um	tom	mais	formal	de	
escrita.	Provavelmente,	ele	esperava	que	Mauro	
respondesse	do	mesmo	modo.	Em	situações	
profissionais,	o	uso	de	abreviações	e	emoticons 
20
pode	demonstrar	imaturidade.	Perceba	quando	e	
com	quem	você	pode	se	comunicar	desse	modo.	
Portanto,	todo	cuidado	é	pouco!
6� Seja objetivo: Uma	das	solicitações	de	Alexandre	fazia	referência	ao	cancelamen-
to	da	reserva	e	possíveis	ações	a	serem	tomadas,	
caso	ela	se	concretizasse.	Mauro	respondeu	de	
forma	subjetiva	e	vaga	que	o	cancelamento	“era	fá-
cil”,	sem	informar	dados	objetivos	necessários	para	
sua	realização.	Para	evitar	passar	uma	imagem	
amadora	ou	não	profissional,	forneça	a	informação	
exata	ao	seu	destinatário.
Antes	de	clicar	no	botão	Enviar	para	mandar	seu	
e-mail,	verifique	se	ele	
•	 é	coerente	com	o	que	foi	solicitado;
•	 está	claro	para	o	destinatário,	ou	seja,	não	dei-
xa	dúvidas;
•	 atende	às	regras	gramaticais.
Fique atento
Ao	 enviar	 um	 e-mail	 ao	 destinatário,	 não	 sabe-
mos	 como	 ele	 vai	 reagir.	 Portanto,	 seja	 claro	 e	
educado(a).	Evite	mal-entendidos!
21
ESTRATÉGIAS DE 
LEITURA
Você	já	deve	ter	ouvido	falar	que	uma	das	maio-
res	dificuldades	do	estudante	brasileiro	se	refere	
à	interpretação	de	textos.	É	verdade	que	hoje	em	
dia	temos	contato	com	uma	quantidade	enorme	
de	informações,	mas	será	que	elas	estão	sendo,	de	
fato,	compreendidas?	Principalmente	na	faculdade,	
onde	lidamos	com	textos	maiores	e	mais	complexos,	
como	podemos	compreender	melhor	o	que	lemos?
Você	também	já	deve	ter	ouvido	falar	que	não	há	
melhor	estratégia	para	compreender	textos	do	que	
o	hábito	da	leitura.	Isso	é	verdade,	e,	quando	lemos,	
colocamos	em	prática	diversas	estratégias	de	leitura	
das	quais	nem	nos	damos	conta.	Se	você	prestar	
atenção	a	essas	estratégias	e	aprimorá-las,	certa-
mente	sua	leitura	e	compreensão	de	textos	serão	
mais	eficientes.	Analisemos.
Para	melhorar	nossa	habilidade	de	leitura,	Guimarães	
(2012)	aponta	algumas	estratégias:
1� Estabeleça um objetivo:	quando	você	lê	um	anúncio	de	emprego,	provavelmente	tem	in-
teresse	em	trabalhar	ou	conhecer	as	exigências	
do	mercado	de	trabalho.	Ao	ler	uma	história	em	
quadrinhos,	talvez	seu	objetivo	seja	se	divertir.	Mas	
imagine	que	seu	professor	peça	para	que	você	leia	
um	texto	sobre	“Gestão	de	Projetos”	sem	qualquer	
22
explicação.	Qual	o	objetivo	desta	leitura?	Será	que	
você	precisa	saber	sobre	os	riscos	que	envolvem	
um	projeto?	Quais	os	custos?	Como	é	feita	a	gestão	
de	uma	equipe?	Perceba	que	“quando	não	temos	
objetivos	de	leitura,	não	sabemos	que	tipo	de	in-
formação	procurar”	(GUIMARÃES,	2012,	p.109).	
Ao	estabelecer	um	objetivo,	você	define	melhor	
que	tipo	de	informação	que	deve	buscar	no	texto.
2� Selecione o que é mais importante: quan-do temos um objetivo de leitura, ou seja, 
sabemos para quê estamos lendo um texto, fica 
mais fácil selecionar quais informações mais nos 
interessam. Para isso, você pode usar dois recur-
sos: fazer uma varredura pelo texto, passando os 
olhos por ele para encontrar as informações que 
precisa com mais rapidez. Depois de localizar uma 
informação pontual no texto, você pode decidir se 
vai lê-la mais detalhadamente. Por exemplo, ao 
acessar um site de notícias, você percorre o olhar 
por entre manchetes, figuras, datas, gráficos e iden-
tifica qual informação te interessa mais. Após isso, 
decide se sua leitura vale à pena (GUIMARÃES, 
2012, p. 110).
3� Formule hipóteses: a interpretação de um texto não depende apenas do leitor, mas 
da interação entre suas expectativas e as pistas 
que o autor deixa no texto. Assim, interpretar um 
texto é “localizar as pistas e sinalizações deixa-
das no texto pelo autor e atribuir-lhes significado” 
(GUIMARÃES, 2012, p.111). Na comunicação, as 
23
informações dificilmente são neutras, imparciais. 
Por isso, Guimarães (2012) afirma que um leitor 
atento é uma espécie de detetive, que “desconfia” 
daquilo que lê. Você pode formular perguntas sobre 
vários elementos observáveis num texto, como o 
veículo, a fonte, o autor, seu ponto de vista, os 
elementos gráficos, a data de publicação, a confia-
bilidade das informações: em qual jornal a notícia 
foi publicada? Quem é o autor do texto? Que tipos 
de texto este autor costuma publicar? Que tipo de 
linguagem emprega no texto? A fonte utilizada é 
oficial? O que o autor quis dizer com as imagens 
apresentadas? Qual o contexto histórico da época 
em que o texto foi publicado? Investigar as pistas 
de um texto é fundamental para localizar informa-
ções que não estão explícitas nele, mas que aju-
dam na sua compreensão integral (GUIMARÃES, 
2012, pp. 111-114).
4� Ative seus conhecimentos prévios:	relacio-nar	aquilo	que	você	já	sabe,	ou	seja,	o	seu	
conhecimento	de	mundo	com	assuntos	relacio-
nados	ao	texto	pode	ajudar	durante	a	leitura.	Por	
exemplo,	se	você	é	capaz	de	distinguir	diferentes	
gêneros	textuais,	como	uma	história	em	quadri-
nhos,	já	sabe	qual	tipo	de	linguagem	é	utilizada,	
como	os	elementos	não	verbais	ajudam	a	contar	a	
história,	entre	outros	aspectos.	Com	isso,	você	con-
segue	entender	melhor	as	escolhas	feitas	no	texto.
24
ESTRATÉGIAS DE 
COMUNICAÇÃO 
ESCRITA
Ao	longo	deste	material,	você	percebeu	que	produzi-
mos	textos	o	tempo	todo.	Eles	têm	um	objetivo	geral	
em	comum:	nos	colocar	em	contato	com	outras	pes-
soas.	O	que	muda,	então?	Os	textos	são	produzidos	
com	estruturas,	linguagens	e	contextos	diferentes,	
porque	adaptamos	estas	ferramentas	de	modos	dis-
tintos	para	atingirmos	propósitos	de	comunicação	
os	mais	variados.
E,	mesmo	sendo	algo	tão	presente	em	nosso	dia	a	
dia,	ainda	existem	muitas	pessoas	que	têm	“medo	de	
escrever”.	Por	que	será?	Quando	escrevemos,	deixa-
mos	expostas	as	nossas	competências	linguísticas.	
Infelizmente,	nem	sempre	estamos	preparados	para	
fazer	isso	como	gostaríamos.	Que	tal	mudarmos	
esse	jogo,	hein?	
Alguns	gêneros	textuais	precisam	de	uma	escrita	
mais	atenta	que	outros.	É	o	caso	das	redações	de	
concursos,	processos	seletivos	e	dos	textos	acadê-
micos.	A	atenção	deve	ser	redobrada	com	as	respos-
tas	de	atividades	discursivas,	artigos,	monografias,	
dissertações	e	teses.	O	mesmo	acontece	com	os	
textos	técnicos	ou	profissionais	como:	relatórios,	
documentos	e	e-mails.
25
Chegou	a	hora	de	conhecer	algumas	dicas	para	me-
lhorar	sua	competência	escrita	e	aperfeiçoar	seus	
textos	(HENRIQUES,	2014,	pp.	349-350):
1� Seja coeso e coerente� Do	texto	mais	sim-ples	ao	mais	complexo,	organize	as	informa-
ções	que	deseja	transmitir	de	um	modo	que	faça	
sentido	e	possa	ser	compreendido	pelo	outro.	Para	
que	uma	pessoasaiba	como	tomar	um	remédio,	
por	exemplo,	ou	quais	são	seus	efeitos	colaterais,	a	
bula	deve	apresentar	essas	informações	de	forma	
organizada.	Do	contrário,	o	paciente	pode	correr	
risco	à	saúde.	Para	redações,	a	regra	é	a	mesma	
–	ofereça	as	ferramentas	necessárias	para	que	o	
receptor	do	seu	texto	compreenda	a	mensagem.
2� Ler é essencial para escrever� A	leitura	é	o	que	nos	mantêm	informados.	Por	meio	dela	
conhecemos	diferentes	tipos	de	textos,	de	estilos,	
de	teorias,	de	argumentos,	de	histórias.	A	leitura	
amplia	nosso	conhecimento	de	mundo	e	nosso	
repertório	durante	o	processo	da	escrita.	Você	já	
deve	ter	sentido	dificuldade	para	iniciar	um	texto	ou	
argumentar	sobre	um	tema,	não	é	mesmo?	Muitas	
vezes,	não	conhecemos	bem	um	determinado	as-
sunto	e	nos	faltam	ideias	para	escrever	sobre	ele	
–	nos	falta	repertório.	A	leitura	é	uma	forma	de	
preencher	esses	vazios	comunicativos.
3� Saiba para quem e onde escreve� Redação	para	concurso?	E-mail	para	o	trabalho?	
Monografia	para	a	conclusão	do	curso?	Perceba	
se	a	escrita	deve	ser	formal	ou	informal,	qual	é	o	
26
contexto	de	produção	do	seu	texto.	Saiba	se	co-
municar	em	diferentes	situações.
4� A escrita possui regras diferentes da fala� Durante	uma	conversa	existem	recursos	
como	hesitações,	correções,	interrupções,	repe-
tições	que	ajudam	na	compreensão	dos	interlo-
cutores.	Além	disso,	a	comunicação	não	verbal,	
como	gestos,	expressões	faciais,	silêncios,	atribui	
significados	importantes	para	a	fala.	Num	texto	
narrativo,	esses	mecanismos	podem	ser	transcritos	
em	algum	nível,	mas	em	textos	argumentativos	
ou	expositivos	–	os	tipos	de	texto	mais	usados	
em	redações	–	podem	confundir	o	leitor.	Imagine	
transcrever	todas	as	pausas	ou	interrupções	que	
acontecem	numa	conversa?	Certamente,	o	leitor	
ficaria	bem	confuso.	E	já	que	a	escrita	não	pode	
contar	com	estes	recursos,	você	precisa	deixar	cla-
ro	o	que	pretende	dizer	usando	apenas	palavras	
escritas.	Coloque-se	no	lugar	do	leitor	e	assegure-
-se	que	ele	será	capaz	de	compreender	o	que	foi	
dito	e	perceber	o	que	não	está	evidente	no	texto.
5� Evite períodos longos� Imagine	que	você	está	lendo	o	parágrafo	de	um	texto.	Quando	
chega	ao	final	da	leitura,	não	consegue	se	lembrar	
do	início.	Isso	já	aconteceu	com	você?	Caso	sim,	
é	possível	evitar	que	isso	aconteça	com	os	seus	
interlocutores.	A	qualidade	de	um	texto	é	medida	
pelo	que	pode	ser	compreendido	dele.	Neste	que-
sito,	a	simplicidade	é	uma	arma	poderosa.
27
6� Faça um mapa mental�	Assim	como	nosso	cérebro	organiza	as	informações	que	absor-
vemos,	o	mapa	mental	é	um	desenho	que	ajuda	a	
estruturar	nossas	ideias.	Quando	colocamos	no	
papel	as	relações	entre	as	partes	de	um	texto,	fica	
mais	fácil	compreendê-las	e	organizá-las	de	ma-
neira	lógica.
7� Elabore um rascunho. Durante o processo de escrita, podemos mudar palavras, acres-
centar ou excluir ideias, reescrever ou mudar a or-
dem dos parágrafos. O rascunho é o registro deste 
processo elaboração, que também faz parte do 
texto. Nele podemos “treinar” nossa capacidade 
escrita. Lembre-se de passar sua versão final a 
limpo antes de entregá-la.
8� Evite palavras complexas, vícios de lingua-gem ou frases feitas� A	menos	que	o	contex-
to	de	produção	exija	o	uso	de	termos	específicos,	
escolha	transmitir	suas	ideias	com	simplicidade	e	
originalidade.
9� Use sinônimos� Para	que	seu	texto	não	se	torne	repetitivo	e	a	leitura	cansativa,	substi-
tua	palavras	já	usadas	por	sinônimos.
10� Procure ser criativo e original� Quando	lemos	um	texto,	esperamos	conhecer	
as	ideias	de	seu	autor.	Um	texto	costurado	apenas	
por	citações	de	outros	autores,	sem	reflexão,	aná-
lise	e	argumentação	de	quem	o	escreve	se	torna	
cansativo	e	superficial.	Deixe	sua	marca!
28
11� Indique as referências� Como	você	sabe,	usar	referências	de	outros	autores	
–	com	parcimônia	–	é	uma	excelente	ferramenta	
textual.	Ela	confere	mais	legitimidade	ao	discurso	e	
mostra	que	seu	autor	buscou	diferentes	pontos	de	
vista	para	construir	seu	posicionamento.	Mas	não	
se	esqueça	de	indicar	o	nome	do	autor	e	a	fonte	
de	onde	a	informação	foi	retirada.
12� Seja claro (a)� Qual	é	o	objetivo	do	seu	texto?	O	leitor	será	capaz	de	compre-
endê-lo?	Certifique-se	de	que	as	ferramentas	ne-
cessárias	para	atingir	o	que	você	espera	estejam	
no	próprio	texto.
13� Releia o que escreveu� Antes	de	enca-minhar	o	que	você	escreveu,	leia	no-
vamente.	Verifique	se	o	texto	atende	às	normas	
gramaticais	e	ao	que	foi	solicitado.
14� Escrever não é só para escritores re-nomados�	Isso	faz	parte	do	nosso	dia	
a	dia	–	a	comunicação	escrita	pertence	a	todos	os	
que	a	utilizam.	Portanto,	a	melhor	forma	de	melho-
rar	sua	escrita	é	escrevendo!	Comece	com	uma	
frase,	estenda	a	um	parágrafo	e	assim	por	diante.	
Já	pensou	em	se	tornar	um(a)	grande	escritor(a)?	
Pode	soar	clichê,	mas	como	diz	o	ditado:	somente	
a	prática	leva	a	perfeição!
29
ESTRATÉGIAS DE 
COMUNICAÇÃO 
ORAL 
 Como	você	sabe,	a	comunicação	faz	parte	da	ne-
cessidade	humana.	Existem	muitas	situações	em	
que	precisamos	falar	diante	das	pessoas.	Isso	pode	
acontecer	de	forma	espontânea	ou	previamente	
marcada,	como	uma	reunião	de	negócios	ou	um	
seminário.	Então,	você	poderia	pensar	que	apenas	
algumas	pessoas	têm	o	“dom	de	falar	em	público”.	
De	fato,	existem	comunicadores	excelentes,	mas	
você	também	pode	atingir	ótimos	resultados.	Quer	
saber	como?	Fique	de	olho	nas	dicas	do	escritor	e	
consultor	Reinaldo	Polito:
1� Saiba com quem vai falar� Por	que	os	par-ticipantes	estão	ali?	Quais	são	as	suas	ex-
pectativas?	São	pessoas	que	exigem	maior	grau	
de	formalidade?	É	uma	reunião	descontraída?	Suas	
escolhas	linguísticas	demonstram	interesse	pelo	
ouvinte.	Além	disso,	perceba	as	reações	do	público:	
gestos,	posturas	e	expressões	faciais	funcionam	
como	um	termômetro	da	sua	apresentação	e	in-
dicam	se	está	indo	no	caminho	certo	ou	precisa	
recalcular	a	rota.
2� Saiba o que vai falar� Mesmo	que	você	tenha	segurança	para	falar	sobre	um	assunto,	é	im-
portante	pesquisar	sobre	ele.	Organize	sua	apresen-
30
tação	em	torno	deste	tema.	Levante	informações,	
autores,	estatísticas,	exemplos,	estudos,	curiosida-
des,	análises.	Tenha	clareza	e	domínio	do	assunto.
3� Faça um roteiro�	Muitas	pessoas	ficam	ner-vosas	quando	estão	diante	do	público.	Isso	
pode	ser	ocasionado	por	diversos	fatores,	mas	uma	
boa	preparação	antes	de	se	apresentar	pode	ajudar	
a	controlar	a	ansiedade.	Faça	um	roteiro	da	sequ-
ência	de	sua	apresentação.	Você	pode	dividi-lo	em	
partes	e	escrever	trechos	das	ideias	ou	conceitos	
mais	importantes	sobre	os	quais	pretende	falar	
ou	apontar	palavras-chave	que	ajudem	a	lembrar	
da	sequência	de	ideias.	Não	tem	problema	se	pre-
cisar	bater	o	olho	no	papel	para	conferir	se	está	
seguindo	o	roteiro,	mas	evite	ler	trechos	longos	ou	
ficar	preso	apenas	ao	que	estava	previsto.	O	ideal	
é	que	você	desenvolva	suas	ideias	acrescentando	
exemplos,	comparações,	comentários	dos	partici-
pantes,	análises	etc.
4� Ensaie�	Antes	de	se	apresentar	em	público,	exercite	sua	fala	apresentando	o	conteú-
do	para	si	mesmo	ou	para	alguém	que	conheça.	
Treine	sua	postura,	entonação	e	desenvolvimento	
de	ideias.	Ensaiar	também	ajuda	a	controlar	o	tem-
po	de	apresentação.	Se	você	tiver	trinta	minutos,	
não	é	recomendável	planejar-se	apenas	para	falar	
durantes	os	primeiros	quinze	e	dispensar	os	parti-
cipantes	mais	cedo.
5� Tenha uma sequência lógica� Ao	iniciar	uma	apresentação,	se	apresente	ao	público,	in-
31
troduza	o	tema	que	falará	e	seu	objetivo.	Além	de	
saber	qual	assunto	as	leva	ao	evento,	as	pessoas	
esperam	descobrir	sua	finalidade.	Você	pode	facili-
tar	a	compreensão	do	público	enumerando	sua	se-
quência	de	apresentação:	“Vamos	começar	nossa	
conversa	falando	sobre	a	importância	deste	tema.	
Em	seguida...”.	Após	isso,	desenvolva	o	tema	con-
duzindo	suas	ideias	de	maneira	organizada	e	lógica.	
6� Seja natural�	Geralmente,	os	ouvintes	perce-bem	quando	um	orador	está	tentando	forçar	
uma	situação	ou	ser	alguém	que	não	é.	Isso	pode	
ser	bem	desagradável	e	fazer	com	que	aspessoas	
percam	o	interesse	pelo	assunto.	Apresentações	
artificiais	ou	robóticas	dão	margem	à	desconfiança	
da	plateia.	Não	se	preocupe	se	você	errou	algum	
termo	ou	se	confundiu	durante	o	raciocínio.	Você	
pode	se	desculpar	e	corrigir	o	que	havia	dito.	Seja	
natural	e	espontâneo	(a):	quando	as	pessoas	acre-
ditam	no	que	você	diz,	elas	podem	compreender	
melhor	suas	ideias.
7� Use recursos audiovisuais� Data	show,	trans-parência,	computador,	quadro	branco,	todas	
essas	ferramentas	podem	servir	como	apoio	de	
sua	apresentação.	Imagens	e	sons	ajudam	a	me-
morizar	ideias.	Lembre-se:	os	recursos	não	fazem	a	
apresentação	sozinhos.	Eles	são	apenas	seu	apoio.	
Além	disso,	revise	os	textos	antes	de	apresentá-los	
(ortografia,	diagramação).
8� Use uma linguagem adequada� Você	foi	con-vocado	para	uma	reunião	de	negócios	no	
32
shopping.	O	ambiente	é	casual	e	permite	um	bate-
-papo	mais	descontraído.	Será	que	você	pode	usar	
gírias	ou	cometer	algum	deslize	gramatical?	Talvez	
não	haja	consequência	sobre	isso,	mas	vícios	de	
linguagem,	gírias	ou	falhas	gramaticais	tornam	a	
apresentação	cansativa	e	podem	prejudicar	sua	
imagem,	mesmo	em	situações	aparentemente	in-
formais.	Termos	como	“menas”,	“seje”,	“esteje”,	“a	
nível	de”	devem	ser	evitados.
9� Cuidado com sua postura e aparência� Seus	gestos	e	suas	vestimentas	podem	colaborar	
de	forma	positiva	ou	negativa	para	a	apresentação.	
Procure	mantê-los	equilibrados	e	adequados	para	
a	situação.	Cause	uma	boa	impressão.
10� Interaja com público� Quando você diri-ge	o	olhar	e	a	fala	a	alguém,	demonstra	
atenção.	Perceba	as	reações	das	pessoas,	quan-
do	querem	perguntar	ou	comentar	sobre	algo.	
Provocar	seus	ouvintes	a	refletirem	também	ajuda	
na	interação.
11� Fale com emoção�	Para	que	os	ouvin-tes	acreditem	e	se	interessem	pelo	que	
diz,	você	também	precisa	acreditar	e	demonstrar	
interesse	ao	público.	Em	situações	como	essas,	
expresse	a	importância	deste	momento	para	você.	
Os	caminhos	para	se	aprender	algo	são	inúmeros,	as	
estratégias	de	leitura	e	escrita	devem	ser	aplicadas,	
não	como	um	receita	de	bolo,	pois	cada	um	escolhe	
sua	melhor	maneira	de	estudar	e	aprender.	
33
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Chegamos	ao	final	deste	estudo.	Esperamos	que	
você	tenha	gostado	do	que	encontrou	por	aqui	e	que	
seus	conhecimentos	linguísticos	e	de	produção	tex-
tual	tenham	sido	ampliados.	Desejamos	que	você	se	
aproprie	das	estratégias	de	leitura	e	escrita	e	tenha	
sucesso	em	sua	vida	acadêmica	e	profissional.	Os	
conceitos	apresentados	estão	longe	de	ser	o	seu	
único	caminho:	nossa	proposta	é	mostrar	a	você	
um	ponto	de	partida	para	alcançar	bons	resultados.	
Dedique-se	e	continue	avançando.
Sucesso	em	suas	relações	comunicativas!
34
Fichamento
Resenha
Resumo
Estratégias 
de leitura
Estratégias de 
comunicação
escrita
Estratégias de 
comunicação
oral
Reduz o texto origi-
nal de forma fiel, 
mantendo as ideias 
principais.
Otimiza tempo, já 
que a informação 
de uma obra está 
sintetizada.
Possibilita o acesso a dados 
importantes de forma fácil. 
Pode ser dividido em três tipos:
Ficha de resumo: apresenta os 
pontos mais importantes do 
texto lido.
Ficha de citação: reprodução 
fiel de frases ou trechos do 
texto consultado.
Ficha bibliográfica: contém a 
bibliografia da obra consultada 
e comentários breves e gerais 
sobre ela.
Transmite infor-
mação com a in-
tenção de avaliar 
ou recomendar 
(boa, ruim etc.)
São encontradas 
em livros, filmes, 
séries de TV, peças 
de teatro etc.
Organize as informações 
para estabelecer coesão e 
coerência.
Evite repetições de termos 
com o uso de sinônimos.
Revise seu texto para 
minimizar os erros.
Analise o contexto de pro-
dução textual, assim, 
saberá se o texto deve ser 
formal ou informal.
Desenvolver o hábito 
de ler melhora a com-
preensão de textos.
Fazer uma varredura 
(leitura rápida) pelo 
texto facilita encon-
trar as informações 
que você deseja com 
mais rapidez.
Crie um roteiro de 
apresentação para manter 
a linha de raciocínio.
Ensaie antes da apresen-
tação para saber em 
quanto tempo você finaliza 
o assunto.
Escolha a linguagem de 
acordo com o público.
Tenha domínio do assunto 
sobre o qual vai falar.
Síntese
Referências 
Bibliográficas 
& Consultadas
ANDRADE,	Maria	Margarida	de.	Introdução à metodo-
logia do trabalho científico: elaboração de trabalhos 
na graduação.	10.	ed.	–	São	Paulo:	Atlas,	2010.
GUIMARÃES,	Thelma	de	Carvalho.	Comunicação e 
linguagem.	São	Paulo:	Pearson,	2012.	(Disponível	em	
Biblioteca	Virtual.	Acesso	em	13	de	outubro	de	2018.)
HENRIQUES,	Tânia	Dutra.	Português contemporâneo: 
atualização, concursos, gramática e redação, teoria 
e prática, dicas preciosas, gabarito.	Petrópolis,	RJ:	
Vozes,	2014.
KÖCHE,	V.;	BOFF,	O.;	PAVANI,	C.	Prática textual: ati-
vidades de leitura e escrita.	11.	ed.	–	Petrópolis,	RJ:	
Vozes,	2015.
POLITO,	Reinaldo.	Dicas para falar melhor.	Artigo	
da	revista	Vencer.	Publicado	em:	23	mar.	2018.	
Disponível	em:	https://reinaldopolito.com.br/
dicas-para-falar-melhor/
SANTOS,	João	Almeida	dos;	FILHO,	Domingos	Parra.	
Metodologia científica.	2.	ed.	–	São	Paulo:	Cengage	
Learning,	2011
ANDRADE,	Maria	Margarida	de.	Introdução à metodo-
logia do trabalho científico:	elaboração	de	trabalhos	
na	graduação.	10.	ed.	–	São	Paulo:	Atlas,	2010.
AZEVEDO,	Roberta.	Português básico	[recurso	ele-
trônico].	Porto	Alegre:	Penso,	2015.	e-PUB.	[Minha	
Biblioteca].	Acesso	em:	8	ago.	2019.
GUIMARÃES,	Thelma	de	Carvalho.	Comunicação e 
linguagem.	São	Paulo:	Pearson,	2012.	[Biblioteca	
Virtual].	Acesso	em:	8	ago.	2019.
HENRIQUES,	Tânia	Dutra.	Português contemporâneo:	
atualização,	concursos,	gramática	e	redação,	teoria	
e	prática,	dicas	preciosas,	gabarito.	Petrópolis,	RJ:	
Vozes,	2014.
KOCH,	Ingedore	Villaça.	A coesão textual.	22.	ed.	São	
Paulo:	Contexto,	2010.	[Biblioteca	Virtual].	Acesso	
em:	8	ago.	2019.
KOCH,	Ingedore	Villaça;	ELIAS,	Vanda	Maria.	Escrever 
e argumentar.	São	Paulo:	Contexto,	2016.	[Biblioteca	
Virtual].	Acesso	em:	8	ago.	2019.
KOCH,	Ingedore	Villaça;	ELIAS,	Vanda	Maria.	Ler 
e compreender:	os	sentidos	do	texto.	São	Paulo:	
Contexto,	2010.	[Biblioteca	Virtual].	Acesso	em:	8	
ago.	2019.
KOCHE,	V.;	BOFF,	O.;	PAVANI,	C.	Prática textual:	ati-
vidades	de	leitura	e	escrita.	11.	ed.	–	Petrópolis,	RJ:	
Vozes,	2015.
MARCHIORI,	Marlene	(org.).	Linguagem e discurso.	
São	Paulo:	Difusão	Editora,	2017.	[Biblioteca	Virtual].	
Acesso	em:	8	ago.	2019.
MEDEIROS,	João	Bosco;	TOMASI,	Carolina.	Como 
escrever textos:	gêneros	e	sequências	textuais.	São	
Paulo:	Atlas,	2017.	[Minha	Biblioteca].	Acesso	em:	8	
ago.	2019.
POLITO,	Reinaldo.	Dicas para falar melhor.	Artigo	
da	revista	Vencer.	Publicado	em:	23	mar.	2018.	
Disponível	em:	https://reinaldopolito.com.br/
dicas-para-falar-melhor/.
SANTOS,	João	Almeida	dos;	FILHO,	Domingos	Parra.	
Metodologia científica.	2.	ed.	–	São	Paulo:	Cengage	
Learning,	2011.
TERRA,	Ernani.	Linguagem, língua, fala.	São	Paulo:	
Scipione,	2008.	[Biblioteca	Virtual].	Acesso	em:	8	
ago.	2019.
	Introdução
	Textos acadêmicos
	Resumo
	Você sabe fazer um resumo?
	Resenha
	Fichamento
	Gênero da internet: o e-mail
	Estratégias de leitura
	Estratégias de comunicação escrita
	Estratégias de comunicação oral 
	Considerações Finais
	Síntese
	bt_foward 8: 
	Page 1: 
	bt_foward 11: 
	bt_foward 10: 
	Page 36: 
	Page 37: 
	Page 38:

Outros materiais