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AULA 22 Câncer de Colo Uterino

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Câncer de Colo Uterino 
FATORES DE RISCO 
• Início precoce da vida sexual 
• Múltiplos parceiros 
• História de verrugas genitais 
• Imunossupressão 
• Tabagismo 
O HPV 
Está presente em 80% das mulheres sexualmente 
ativas são contaminadas em algum momento da 
vida. As lesões de baixo grau regridem 
espontaneamente, enquanto as lesões de alto 
grau são precursoras. 
• Subtipos de baixo risco: 6, 11, 42, 43, 44 
• Subtipos de alto risco: 16, 18 
CLÍNICA DO CÂNCER 
Forma assintomática: sem queixas 
Forma clínica: depende do local e extensão da 
lesão 
• Corrimento amarelado e fétido 
• Sangramento e dor 
• Dispareunia 
• Comprometimento da bexiga: dor 
abdominal, anemia, hematúria e 
alterações miccionais 
• Comprometimento intestinal: alterações 
intestinais 
• Disseminação 
DIAGNÓSTICO 
O padrão ouro é o histopatológico (colposcopia + 
biópsia) 
Estadiamento: deve ser feito clinicamente por 
exame físico. A RNM é complementar e tem se 
tornado importante no estadiamento e 
tratamento de escolha. 
A tomografia mostra linfonodomegalias 
retroperitoniais (em casos inoperáveis) 
NIC II e NIC III: não é câncer 
 
 
TRATAMENTO 
Estádio IA1: se prole constituída → histerectomia. 
Sem prole ou desejo de preservação pode-se 
fazer conização extendida ou traquelectomia 
radical (retira todo colo, o tecido ao redor e os 
linfonodos da bacia) 
Estádio IA2: histerec radical modificada + 
linfadenec pélvica 
Estádio Ib até IIa: associar radioterapia 
A partir de IIb: inoperável. RT + QT 
Sempre que comprometer o paramétrio, não tem 
como operar. 
Tratamento complementar: 
• Ooforectomia: apenas se houver 
comprometimento 
• Terapia de reposição hormonal 
PROGNÓSTICO 
Depende do estadiamento, tamanho da lesão e 
comprometimento do paramétrio 
CO é a melhor prevenção pela possibilidade de 
triagem precoce 
Diagnóstico definitivo é o histológico

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