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Câncer de Colo Uterino FATORES DE RISCO • Início precoce da vida sexual • Múltiplos parceiros • História de verrugas genitais • Imunossupressão • Tabagismo O HPV Está presente em 80% das mulheres sexualmente ativas são contaminadas em algum momento da vida. As lesões de baixo grau regridem espontaneamente, enquanto as lesões de alto grau são precursoras. • Subtipos de baixo risco: 6, 11, 42, 43, 44 • Subtipos de alto risco: 16, 18 CLÍNICA DO CÂNCER Forma assintomática: sem queixas Forma clínica: depende do local e extensão da lesão • Corrimento amarelado e fétido • Sangramento e dor • Dispareunia • Comprometimento da bexiga: dor abdominal, anemia, hematúria e alterações miccionais • Comprometimento intestinal: alterações intestinais • Disseminação DIAGNÓSTICO O padrão ouro é o histopatológico (colposcopia + biópsia) Estadiamento: deve ser feito clinicamente por exame físico. A RNM é complementar e tem se tornado importante no estadiamento e tratamento de escolha. A tomografia mostra linfonodomegalias retroperitoniais (em casos inoperáveis) NIC II e NIC III: não é câncer TRATAMENTO Estádio IA1: se prole constituída → histerectomia. Sem prole ou desejo de preservação pode-se fazer conização extendida ou traquelectomia radical (retira todo colo, o tecido ao redor e os linfonodos da bacia) Estádio IA2: histerec radical modificada + linfadenec pélvica Estádio Ib até IIa: associar radioterapia A partir de IIb: inoperável. RT + QT Sempre que comprometer o paramétrio, não tem como operar. Tratamento complementar: • Ooforectomia: apenas se houver comprometimento • Terapia de reposição hormonal PROGNÓSTICO Depende do estadiamento, tamanho da lesão e comprometimento do paramétrio CO é a melhor prevenção pela possibilidade de triagem precoce Diagnóstico definitivo é o histológico
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