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11
ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO EDUCACIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Mariana Neves da Silveira¹
Grazileine Fernandes²
RESUMO
Percebe-se que é no começo da escolarização que a criança está na fase do imaginário e da fantasia, que são ferramentas fundamentais e essenciais para o ensino aprendizagem e o professor deve estar disposto a disponibilizar possibilidades para o desenvolvimento da criança. A brincadeira, faz parte da vida de todas as pessoas independente de sua cultura, sendo nessa idade o interesse pelos jogos simbólicos e o faz de conta. O objetivo desse trabalho é de conceitualizar, caracterizar e mostrar a importância das atividades lúdicas no processo educacional na Educação Infantil, mostrando seus benefícios no processo de ensino e aprendizagem. Essa revisão bibliográfica destina-se aos primeiros anos de vida escolar dos alunos, gerando uma grade experiência para as crianças ao apresentar esse novo mundo. Concluindo que as ferramentas educativas podem ser utilizadas para promover a inclusão da criança dentro do ambiente escolar.
Palavras-chave: Educação infantil. Brincadeira. Lúdico. Aprendizagem. 
1. INTRODUÇÃO
A brincadeira sempre fez parte da vida de todas as crianças, independentemente de sua cultura, credo, gênero e origem étnica, surgindo nessa idade, o interesse pelos Jogos Simbólicos, que nada mais é, que a forma de manifestar o imaginário em atividades individuais ou coletivas, onde a criança libera seus desejos e vontades. É o momento em que tudo é possível.
Quando a criança brinca, elabora soluções para os seus problemas, seus medos e toma atitudes para eles. Seus sonhos e desejos, nas brincadeiras e nos jogos, podem ser alcançados facilmente, quantas vezes desejar, criando e recriando diversas situações. (PRADO, 2014).
Almeida e Mendonça (2007), afirmam que brincar é a “manifestação da criatividade e do ser, é o primeiro fundamento para a autonomia e para as experiências simbólicas”. Brincar é também o ato de raciocinar, descobrir, persistir e preservar. Aprender a perder, percebendo que havia novas oportunidades para ganhar, esforçar-se, ter paciência e não desistir. Brincar é viver a criativamente. 
Para Marcondes (1994), para brincar não precisa ter de regras rígidas ou impostas, deve-se tornar o ato mais espontâneo e que a criança tenha seu próprio momento de criar, modificar, pensar e recriar, fazendo com que a aprendizagem aguce sua maneira de agir, seu modo de pensar e de como trabalhar sua criatividade. Ainda segundo Marcondes, brincar para as crianças é a fonte de autodescoberta e conhecimento.
Os Referenciais Curriculares Nacionais na Educação Infantil (RCNs), mostram que a Educação Infantil está se tornando importante e mostrando a sua importância para as pessoas, pela necessidade de que as crianças têm de experimentarem e pelo objetivo que é de desenvolver a criança integralmente. Sempre considerando a criança, em todas as suas dimensões, respeitando o direito de brincar, promovendo a socialização e garantindo o direito de passar por experiências prazerosas. (BRASIL, 1998).
Durante muitos anos, a Educação Infantil não tinha tanta importância no processo de escolarização, pois era considerado apenas “deposito” de crianças para pais que trabalhavam. Com o passar do tempo, verificou-se que as novas funções para a educação Infantil deveriam estar associadas a qualidade de desenvolvimento, qualidade social, ambiental e cultura, onde as práticas sociais fornecessem elementos da linguagem e contato com os mais diferentes conhecimentos para a construção de uma identidade mais autônoma. 
Diante do exposto, nessa perspectiva, o presente trabalho, tem como objetivo apresentar estudos que apresentem a importância das Vivências Educativas dentro da escola na educação infantil.
A metodologia utilizada é a de revisão bibliográfica com o objetivo de reunir informações e dados que servirão de base para a investigação sobre Vivencias Educativas. Foram realizadas pesquisas em artigos, em periódicos científicos, livros, teses, dissertações e revistas digitais sobre o tema para subsidiar o trabalho entre os anos de 2000 a 2020, através da Plataforma de Pesquisa EBSCO que é uma base de dados para bibliotecas acadêmicas fornecerem aos pesquisadores e estudantes milhares de revistas, periódicos, teses, dissertações, artigos e livros. 
2. LÚDICO
Os procedimentos lúdicos têm se tornado uma ferramenta muito precisa e eficiente na área da Educação nos últimos anos, servindo de base para o desenvolvimento de relacionamentos entre os alunos e proporcionando o desenvolvimento educacional de muitas crianças que não se sentem à vontade com a metodologia antiga de Educação Infantil. 
Os jogos lúdicos principalmente foram muito bem aceitos pelas crianças, sendo muito utilizando em grande parte das atividades das matérias mais difíceis para as crianças como Matemática, Português e Ciências. Com as práticas dos jogos as crianças também são estimuladas a desenvolverem o raciocínio lógico e aplicarem os conhecimentos que possuem na realização de determinadas atividades dentro dos jogos. (MELO, 2005).
De acordo com a visão de Dallabona e Mendes (2004) é:
Por meio das atividades lúdicas, a criança reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, pela imaginação e pelo faz-de-conta, são reelaboradas. Esta representação do cotidiano se dá por meio da combinação entre experiências passadas e novas possibilidades de interpretações e reproduções do real, de acordo com suas afeições, necessidades, desejos e paixões. Estas ações são fundamentais para a atividade criadora do homem. (DALLABONA e MENDES, 2004. p 6).
Dessa forma podemos concluir que os jogos são muito importantes para o desenvolvimento das crianças por meio da educação, porem existem determinados cuidados a serem tomados. Principalmente por parte do professor ou orientador sendo dele a tarefa mais difícil que é ser a ponte entre as crianças e a educação, por conta disso os professores devem manter a visão das crianças como sendo um companheiro de aprendizado, dando as crianças o sentimento de companheirismo e as estimulando sempre a se desenvolverem independente de qualquer resultado. 
Ao se sentir segura e bem a criança passará a realizar as atividades ou jogos buscando o reconhecimento de tudo que aprendeu ou aplicou para que tal atividade ou jogo fosse realizado.
3. A BRINCADEIRA E A LUCIDADE
A ludicidade pode ser considerada fundamental para o desenvolvimento educacional de uma criança, uma vez que as mesmas absorvem mais os conteúdos quando os mesmos são aplicados mediante certas práticas de brincadeiras. O lúdico na educação infantil, pode ser uma importante ferramenta de inclusão e desenvolvimento de alunos com determinados problemas de aprendizado, por meio das brincadeiras propostas os professores podem observar quais os alunos que têm mais dificuldade no aprendizado. Podendo ser trabalhado cada aluno de forma individual e sem que ocorra determinadas posturas ofensivas pelos outros alunos já que a metodologia de ensino são as brincadeiras.
A brincadeira, transforma e desenvolve as ações lúdicas com o objetivo de aumentar a expressão, criatividade, comunicação e o senso crítico da criança. Araújo (1992, p 58), afirma que “o jogo é uma atividade espontânea e desestressante, admitindo uma regra mais livre, que pode ser observada ou um obstáculo que pode ser superado”. Com o passar do tempo, o jogo vai sendo modificado e mudando as formas das habilidades físicas e mentais. 
Segundo Vygotsky (1991), não podemos dizer que o brinquedo e a brincadeira são o que dão mais prazer à criança. Outras atividades são mais prazerosas do que o brincar, principalmente quando estamos nos referindo às crianças que se encontram na fase das funções psicológicas elementares. Nesta fase, é mais prazeroso para uma criança estar com a mãe ou colocar uma chupeta na boca. Algumas atividades do brincar envolvem situações em que a criança não se encontra satisfeita, portanto, não sente prazer. Um exemplo são os jogos em que ela perde,já que busca sempre resultados positivos.
4. A EDUCAÇÃO INFANTIL
Pode-se conceituar a educação infantil como sendo um procedimento implantando pelo governo para que as crianças por meio do ensino de determinadas matérias desenvolvam os conhecimentos necessários ao seu crescimento. Por meio da educação infantil as crianças passam a ter o primeiro contato com certos processos educacionais, desenvolvem certos conhecimentos e desenvolvem certas práticas. Muitos estudiosos acreditam que grande parte dos valores, conceitos e formação de opinião começam a ser formados durante a educação infantil. Uma etapa fundamental para a educação infantil ser eficiente está relacionada a alfabetização. (GARCIA, 2005).
Para Silva e Tavares (2016), “não há dúvidas que a Educação Infantil é a etapa educativa por excelência para o ser humano”, porém, essa educação de qualidade só será possível quando ela for baseada na equidade e acessibilidade de todos, onde a qualidade seja respeitada a especificidade de todos os alunos. 
Já para Silva (2010):
A educação infantil, se define como etapa primordial para a criança e seu desenvolvimento e a brincadeira como conteúdo indispensável na sua formação social, principalmente, dentro do ambiente escolar este que está em constante movimento, uma vez que é pelo lúdico que também se aprende o que fica claro como diz a autora. (SILVA, 2010. p 36).
A educação pode ser apontada como um composto de muitas fases, podemos apontar a alfabetização como sendo a fase fundamental para que crianças e adolescentes tenham uma educação de qualidade. Todos os demais processos ou fases dependem da alfabetização, ela é apontada como o começo de tudo. Por si tratar do primeiro contato das crianças com letras e leitura, ou até mesmo com o primeiro descobrimento de determinadas coisas relacionadas a educação (OLIVEIRA, 2005).
5. MATERIAIS E MÉTODOS
A ideia de uma Revisão Bibliografia, segundo Pizzani et al (2012), é de se entender as principais teorias que norteiam o trabalho científico, onde chamamos de Levantamento ou Revisão Bibliográfica, no qual pode-se usar livros, periódicos, artigos de jornais, sites da internet entre outras fontes. Um trabalho de Revisão Bibliográfica, é investigativo e minucioso em busca de um conhecimento para uma pesquisa, elaborando sua proposta de trabalho e justificando-a com uma transcrição de ideias.
As escolhas das bases de informações digitais se deram a partir da Plataforma Digital Google acadêmico, onde foram selecionados 5 (cinco) estudos, onde na sua busca, foram utilizadas as expressões “Educação infantil”, “Brincadeira”, Lúdico” e “Aprendizagem” pois o intuito era encontrar trabalhos que trouxessem essas definições.
A partir dessa busca, foi produzido um instrumento de pesquisa para organizar as referências da Plataforma Google EBSCO, em forma de quadro. Partindo disso, buscou-se identificar as obras que definiam Vivencias Educativas
Todos os 5 (cinco) artigos selecionados foram utilizados para análise de como a produção cientifica, tem encaminhado as questões referentes a Vivencias Lúdicas na Educação Infantil
Quadro 01 - Trabalhos encontrados na Base de dados da EBSCO com as expressões “Educação infantil”, “Brincadeira”, lúdico” e “Aprendizagem”.
	Nº
	Expressões: “Educação infantil”, “Brincadeira”, lúdico” e “Aprendizagem”.
	1
	SILVA, Marco Aurélio. KAYSER, Aristéia Mariane. Jogos e brincadeiras na vivência das práticas educativas. Revista Interação Interdisciplinar, v3 n1, 2018
	2
	BRANCHER, Vantoir Roberto. CHENET, Neocleisa. OLIVEIRA, Valeska Fortes. O lúdico na aprendizagem infantil. Revista Centro de Educação, 2011.
	3
	TRINCA, Juciara Rodrigues. VINNA, Patrícia Beatriz de Macedo. O lúdico como estratégia de inclusão. Revista Pós Graduação, Desafios Contemporâneos, v1 n1, 2014.
	4
	SALOMÃO, Herica Aparecida Souza. MARTINI, Marilaine. JORDÃO, Ana Paula Martinez. A importância do lúdico na educação infantil: enfocando a brincadeira e as situações de ensino não direcionado. Portal dos Psicólogos, 2007.
	5
	BARBOSA, Neusa Maria. HUNGER, Dagmar Aparecida. PEREIRA, Veronica Aparecida. O brincar em diferentes gerações: compartilhando experenciais e atividades lúdicas na prática educativa. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano. v4 n2, 2007.
Fonte: Elaboração das autoras, com base nas normas de apresentação tabular da ABNT/NBR 14724.
O quadro acima nos ajuda a pensar que, muito embora o banco de dados do de diversas plataformas, apresentem pesquisas que envolvam Vivencias Educativas ainda consideramos muito pouco essa produção, embora se reconheça que a temática começou a ser estudada há pouco tempo.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao longo da pesquisa aqui apresentada, tem-se buscado cumprir com o objetivo geral inicialmente proposto que foi compreender como as pesquisas sobre as Vivencias Educativas com a utilização do Lúdico 
No que alude aos trabalhos encontrados, destacamos os trabalhos dos autores Silva e Kayser (2018), Brancher, Chenet e Oliveira (2011), Trinca e Vianna (2014), Salomão, Martini e Jordão (2007) e Barbosa, Hunger e Pereira (2007).
Silva e Kayser (2018), relatam que por muito tempo, desde a época medieval até começo do século XX, as crianças eram vistas como pequenos adultos, onde a educação era exercida pela família, pois nesse período, não existiam locais de estudos para essas crianças, sendo assim, toda a educação, para os menos abastados, era voltado apenas para o trabalho. Em seu trabalho, expõem que o lúdico esteve e está relacionado com o jogo, a brincadeira, o brinquedo e ao divertimento, tendo em vista que os jogos são construídos de acordo com sua vivência e seu modo de vida. A prática lúdica, busca contribuir com o desenvolvimento infantil, onde a ludicidade não se resume apenas ao divertimento entretenimento da criança, mas permite que ela tenha uma verdadeira participação ativa. Os autores afirmam também, que a brincadeira e os jogos são importantes para a promoção das estruturas cognitivas do aluno, pois brincar é liberdade de escolha, de imaginar e de criar, vistos como estratégia da aprendizagem.
Brancher, Chenet e Oliveira (2011), alegam que ainda hoje, em algumas unidades escolares, o processo educativo insistem em ser inflexíveis e duras, onde ainda não aceitam que as atividades lúdicas e criativas possam fazer parte do processo de conhecimento. Muitos ainda creditam que brincar não é aula e não é ensino. Os autores defendem em seu trabalho, que o lúdico é uma atividade inerente e ao ser humano, que é através dele se pode construir a aprendizagem, proporcionando o crescimento intelectual e desenvolvimento físico, levando a construção da autonomia. Num meio onde o existe o lúdico, prevalece o bom humor, a beleza e cria um ambiente harmonioso, dinâmico e motivador, facilitando a interação, tendo papel importante no processo educativo, desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança. O jogo, contribui na melhoria do ensino, visando a harmonia no âmbito escolar. A ludicidade tem sido objeto de interesse dos educadores, onde suas práticas se tornam mais dinâmicas e motivadoras, despertando o interesse e a consequência é sempre um maior aprendizado. 
Já, 
Trinca e Vianna (2014), argumentam que o lúdico é uma estratégia marcante na inclusão, pois brincar faz parte da infância e é através dela que o ser humano explora a sua criatividade. Falam que brincar é fundamental para interação das pessoas com o meio e o grupo em que vivem. Em seu trabalho, citam o autor Vygotsky, quando ele fala que o início do desenvolvimento infantil, o adulto tem o papel de mediador e que ajuda a criança em suas atividades, estabelecendo relações e experiencias afetivas, motoras e cognitivas, que se do ao brincar, favorecendo a imaginação, o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da criatividade e da concentração. É através das atividades lúdicas que acontece a aprendizagem social e afetiva. Os autores, questionam se essas atividade são importantes para a promoção da inclusão e logo afirmam que a utilização da estratégiana abordagem dos conteúdos lúdicos, estimulam a fantasia, superação de limites, momentos de prazer e felicidade, buscando alternativas que envolvem o processo educativo, gerando sempre a descoberta, questionamentos e a busca por suas potencialidades.
Salomão, Martini e Jordão (2007), descrevem que a ludicidade é uma necessidade humana e não pode ser vista apenas como diversão, mas como algo que facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural., que colabora para a saúde física e mental. Onde a criança é inserida no meio social como um produto do contexto cultural, facilitando a exploração da imaginação, memória e registra as suas experiencias. Exprimem que o lúdico promove a alfabetização e um rendimento escolar além do conhecimento, pensamento e sentimento. O papel do educador é fundamental na importância da aprendizagem, sendo sensível para criar condições de ensino e sobre como incorporar as brincadeiras, os jogos e os brinquedos na prática pedagógica, desenvolvendo atividades que contribuem nas inúmeras aprendizagens, como uma forma eficaz e estratégica de ensino.
O trabalho de Barbosa, Hunger e Pereira (2007), mostra a importância do brincar no processo cultural, histórico e educativo do homem. A partir das perspectivas dos idosos, citam que a vivência na infância, as atividades lúdicas foram as mais importantes nas suas vidas. O brincar aparece como facilitador da socialização, porém, relatam em seu trabalho, que o brincar vem se tornando individual e eletrônico, diferenciando a infância de hoje e de antigamente, afirmando que o brincar coletivo é cercado de relações sociais e afetiva. O artigo critica o enfoque atual provocada pela inserção da tecnologia, onde as crianças já nascem desenvolvidas para os jogos eletrônicos, ressaltando a importância do lúdico ao serem programadas atividades na vida da criança. Falam sobre os educadores em intercalar as atividades lúdicas históricas e culturais no ambiente escolar, tornando-as estratégias de ensino que favoreçam a cooperação, liderança e desenvolvimento físico para uma melhor qualidade de vida.
7. CONCLUSÃO
Conclui-se que algumas ferramentas educativas podem ser utilizadas para promover a inclusão da criança dentro do ambiente escolar, assim como incentivar as demais crianças a não agirem com preconceito ou de forma negativa com as crianças que apresentam alguma necessidade especial. Para que esse processo de inclusão seja eficiente é necessário um maior preparo dos professores, assim como uma orientação dos mesmos para que eles possam saber enfrentar as demais situações.
Os desenvolvimentos de práticas lúdicas dentro das escolas também podem ser considerados pontes para uma inclusão mais efetiva, uma vez que as atividades lúdicas não obedecem aos contextos padrões e levam as crianças a se relacionarem tanto com os demais alunos como com o ambiente no qual estão inseridas. Muitos profissionais de ensino consideram que essa visão promovida pelas práticas lúdicas fornecem as crianças uma segurança na realização de suas atividades escolares e colaboram para o desenvolvimento educacional dos mesmos.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Cassia. MENDONÇA, Tamires. A Importância dos Jogos para o Desenvolvimento Psicológico da Criança. Monografia, Faculdade de Educação Física do Ceara, 2007. Disponível em: http://aliancapelainfancia.org.br/inspiracoes/importancia-dos-jogos-para-o-desenvolvimentopsicologico-da-crianca/. acesso em: 06 jul 2020.
ARAUJO, Vania Carvalho. O Jogo no Contexto da Educação Psicomotora. São Paulo. Editora Cortez, 1992.
BARBOSA, Neusa Maria. HUNGER, Dagmar Aparecida. PEREIRA, Veronica Aparecida. O brincar em diferentes gerações: compartilhando experenciais e atividades lúdicas na prática educativa. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano. v4 n2, 2007. Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/132/104. Acesso em: 05 jul 2020.
BRANCHER, Vantoir Roberto. CHENET, Neocleisa. OLIVEIRA, Valeska Fortes. O lúdico na aprendizagem infantil. Revista Centro de Educação, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4358/2562. Acesso em: 03 jul 2020.
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.
DALLABONA, Sandra Regina. MENDES, Sueli Maria Schmitt. O lúdico na educação infantil: jogar, brincar, uma forma de educar. Revista de divulgação técnico-científica do ICPG. v1 n4, 2004. Disponível em: https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/ doc_1311627172.pdf. Acesso em: 07 jul 2020.
GARCIA, Olga Franco. Educação Infantil: o princípio de tudo. Revista Educação. São Paulo: Segmento, n 96, abril de 2005.
MARCONDES, Marina. Brinquedos – Sucata e a Criança: a Importância de Brincar: Atividades e Materiais. Publicados por Edições Loyola, 2001.
MELO, Luciana. VALLE, Elizabeth. O brinquedo e o brincar no desenvolvimento infantil. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 23, n. 40, p. 43-48, jan./mar.2005. disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&ba se=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=481858&indexSearch=ID. Acesso 30 jun 2020.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e Métodos. 2ed. São Paulo:Cortez,2005.
PRADO, Juliete de Lima. O Jogo Simbólico de Pré Escolares nas Aulas de Educação Física. Monografia, UFRS, 2014. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/116110/000964728.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 06 jul 2020.
PIZZANI, Luciana. Et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. Rev. Dig. Bibl. Ci. Inf., Campinas, v.10, n.1, p.53-66, jul./dez. 2012 – ISSN 1678-765X. Disponível em: file:///J:/1896-2549-1-PB.pdf. Acesso em: 16 mai 2020.
SALOMÃO, Herica Aparecida Souza. MARTINI, Marilaine. JORDÃO, Ana Paula Martinez. A importância do lúdico na educação infantil: enfocando a brincadeira e as situações de ensino não direcionado. Portal dos Psicólogos, 2007. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0358.pdf. Acesso em: 04 jul 2020.
SILVA, Dulcilene Rodrigues. TAVARES, Daniela Moreira. Educação Infantil: avanços e desafios, onde o discurso e a prática se encontram. Estação Científica - Juiz de Fora, nº 15, 2016. Disponível em: https://portal.estacio.br/media/6079/4-educa%C3%A7%C3%A3o-infantil.pdf. Acesso em: 07 jul 2020.
SILVA, Marco Aurélio. KAYSER, Aristéia Mariane. Jogos e brincadeiras na vivência das práticas educativas. Revista Interação Interdisciplinar, v3 n1, 2018. Disponível em: http://publicacoes.unifimes.edu.br/index.php/interacao/article/view/267/434. Acesso em: 02 jul 2020.
SILVA, Maria Elisandre. A Importância da Educação Infantil para o desenvolvimento e a Aprendizagem da criança. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010. Disponível em: http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/2010%20MARIA%20ELISANDRE%20DA%20SILVA.pdf. Acesso em: 07 jul 2020.
TRINCA, Juciara Rodrigues. VIANNA, Patrícia Beatriz de Macedo. O lúdico como estratégia de inclusão. Revista Pós Graduação, Desafios Contemporâneos, v1 n1, 2014. Disponível em: http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/revposgraduacao/article/view/616. Acesso em 03 jul 2020.
VYGOTSKY, Levy. A Formação Social da Mente: o Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (Flex 0135) – Prática Interdisciplinar: Vivencias Educativas. 17/07/2020.

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