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AULA 02 - Participação Social no SUS

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AULA 02 
 
 
 
SUS PARA CONCURSOS DA SAÚDE 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
 
Professor: Adriano de Oliveira 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
Prof. Adriano de Oliveira – Aula 02 
 
 
Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 59 
 
AULA 02: PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação da Aula 2 
2. O que é Participação Social na Saúde? 4 
3. Definições da Lei 8.142 – Art. 1º 5 
 3.1 – Conselhos de Saúde 6 
 3.2 – Conferências de Saúde 8 
4. Resolução 453 do CNS 16 
7. Aplicação e Repasses de Recurso – Lei 8.142 / Art. 2º - 4º 33 
8. Referências 41 
9. Questões de revisão 42 
10. Gabarito 59 
 
 
APRESENTAÇÃO DA AULA 
 
Olá pessoal! 
 
 Esta aula tratará da Lei 8.142, lei esta que foi publicada apenas 
alguns meses após a publicação da Lei 8.080. Na verdade os artigos da 
Lei 8.142 foram originalmente propostos para estarem inclusos no corpo 
da Lei 8.080, porém nessa primeira versão tais artigos foram vetados 
pelo Presidente da República à época, Fernando Collor. Isso não foi 
exatamente uma surpresa tendo em vista que acabáramos de sair de um 
regime ditatorial, e certamente a sociedade brasileira e seus governantes 
ainda não haviam resgatado plenamente seu espírito democrático e 
republicano. Devido a este histórico, algumas correntes utilizam o termo 
Lei Orgânica da Saúde para se referir ao conjunto formado pela Lei 
8.080 e a Lei 8.142, e não somente a primeira. 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
Prof. Adriano de Oliveira – Aula 02 
 
 
Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 59 
 Mas porque esta lei causou tamanha polêmica e o que isto tem a 
ver com o processo de redemocratização do Brasil? A Lei 8.142 marcou a 
criação do Controle Social no Sistema Único de Saúde, simbolizando um 
justo reconhecimento de que o próprio SUS só foi possível em decorrência 
da luta das bases populares, formadas por trabalhadores da saúde e 
movimentos civis organizados que reivindicaram arduamente o direito 
universal à saúde. Daí a razão do título de nossa aula ser Participação 
Social no SUS. Vale dizer que este movimento foi pioneiro na construção 
de políticas públicas no Brasil, e portanto foi inspirador para vários outros 
grupos que militavam por outros direitos de importância semelhante. 
 Ocorre que a despeito de termos conquistado esta lei desde os 
primórdios do SUS, sua aplicação sempre foi e continua sendo muito 
heterogênea nas diferentes partes do Brasil. Infelizmente, em muitos 
municípios, os Conselhos de Saúde, por exemplo, são criados como mera 
formalidade para justificar o repasse de recursos financeiros por parte do 
Governo Federal, porém não gozam de autonomia e legitimidade para 
participarem efetivamente da formulação e acompanhamento da 
execução de políticas de saúde junto aos gestores. 
 Por esta razão alguns documentos foram formulados e publicados 
posteriormente, no intuito de esclarecer de maneira mais precisa o que se 
pretendia para o funcionamento adequado do principal dispositivo do 
Controle Social – os Conselhos de Saúde. Estas discussões 
culminaram em 2012 na publicação da Resolução 453 por inciativa do 
próprio Conselho Nacional de Saúde que com este ato contemplou o 
que já vinha sendo muito reivindicado nas Conferências de Saúde dos 
anos anteriores. Confiram os destaques desta aula no mural abaixo: 
 
 
 
 
O que é Participação Social na Saúde? 
Definições da Lei 8.142: 
Conselhos de Saúde / Conferências de Saúde 
Resolução 453 do Conselho Nacional de Saúde 
Repasses de recursos: Art. 2º - 8.142 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
Prof. Adriano de Oliveira – Aula 02 
 
 
Prof. Adriano de Oliveira www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 59 
O QUE É PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA SAÚDE? 
Ao estabelecer como princípio organizativo do Sistema Único de 
Saúde a participação comunitária, a Constituição Federal de 1988 apontou 
para a relevância da inserção de todos os segmentos da sociedade 
brasileira na construção das políticas públicas de saúde. Além disso, 
atribuiu grande importância à instâncias populares no acompanhamento e 
controle das ações do Estado, considerando as especificidades de cada 
região brasileira. 
 Como já mencionei na apresentação da aula, a participação social 
na saúde foi estabelecida pela Lei nº 8.142/90. O resultado concreto 
desta lei foi a criação de Conselhos de Saúde e realização de Conferências 
de Saúde, nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), 
bem como de Colegiados de Gestão nas Secretarias de Saúde e serviços 
de saúde. Busca-se, desta maneira, que atores sociais historicamente 
excluídos dos processos decisórios participem, com o objetivo de 
influenciarem na definição e na execução das políticas de saúde, 
aproximando-as desta forma das reais necessidades de saúde da 
população. 
 Cabe ressaltar que as instâncias formais do Controle Social não 
são ou não devem ser os únicos dispositivos que permitem a 
participação dos cidadãos na construção e fortalecimento do SUS. A 
gestão do SUS deve lançar mão de todas as formas possíveis de 
participação das pessoas na reivindicação e controle desta política pública. 
A Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa – ParticipaSUS 
prevê, por exemplo, a implantação de Ouvidorias e Auditorias. 
 A despeito de todos estes recursos garantidos por lei, o maior 
desafio que perdura é a criação de uma eficiente rede de informação ao 
cidadão. E mais, do cidadão perceber-se como ator fundamental na 
reivindicação pelo seu direito pleno à saúde e de toda a sociedade 
brasileira manter-se mobilizada em torno da defesa de um sistema que 
vive sob constante ameaça dos interesses mercantis da iniciativa privada. 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
Prof. Adriano de Oliveira – Aula 02 
 
 
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DEFINIÇÕES DA LEI 8.142 
 Vamos vasculhar agora o texto da Lei 8.142 propriamente dito, nos 
valendo do seu tamanho enxuto, para entendermos exatamente quais 
foram as definições determinantes que ela trouxe já no seu artigo 1º. 
 
LEI 8.142 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 
19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem 
prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias 
colegiadas: 
I - a Conferência de Saúde; e 
II - o Conselho de Saúde. 
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde 
nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. 
 
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, 
órgão colegiado composto por representantes do governo, 
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na 
formulação de estratégias e no controle da execução da política de 
saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo 
chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 
 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão 
representação no Conselho Nacional de Saúde. 
 
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e 
Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais 
segmentos. 
 
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua 
organização e normas de funcionamento definidas em regimento 
próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. 
 
 Vamos decifrar melhor as duas principais definições trazidas por 
este artigo explicando mais a fundo o que são e como funcionam estes 
dispositivos. Trago, porém, em ordem inversa à que aparece no texto da 
lei, tendo em vista que devem ser os Conselhos de Saúde que 
primordialmente convocam as Conferências de Saúde. 
 
Conselhos de Saúde 
Os Conselhos de Saúde são órgãos deliberativos que atuam 
como espaços participativos estratégicos na reivindicação, formulação, 
controle e avaliação da execução das políticas públicas de saúde. A 
proposição é que sejam compostos conselhos em todas esferas – 
nacional, estaduais, distrital e municipais. 
O número de conselheiros será indicado pelos plenários dos próprios 
conselhos ou das conferências de saúde, devendo a partir disso ser 
definido em lei na esfera correspondente. Na composição final deve haver 
50% de representantes de usuários do SUS em relação aos demais 
segmentos. Qualquer pessoa pode presidir um conselho de saúde, desde 
que seja conselheiro e participe do processo de eleição deste colegiado. 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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Devem funcionar mensalmente, por meio de reuniões regulares. 
Estas precisam ter ata que registre suas discussões. Os conselhos 
devem contar com um espaço adequado para a realização de suas 
atividades. 
E como devem atuar os Conselhos de Saúde? Na formulação de 
estratégias que auxiliem o poder público na gestão do sistema e no 
controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros. O conselho também analisa e aprova o 
Plano de Saúde e o Relatório Anual de Gestão, instrumentos 
obrigatórios de prestação de contas dos governos à sociedade, conforme 
vimos na Lei 8.080. 
 É fundamental que os Conselhos informem a sociedade sobre a sua 
atuação, para que sua representatividade seja legitimada. 
Agora que você compreender melhor o papel dos Conselhos de 
Saúde, resgato o quadro utilizado na aula anterior para que você entenda 
de maneira mais ampla a correlação destes com as instâncias gestoras. 
 
 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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Conferências de Saúde 
 
As Conferências de Saúde consistem em fóruns públicos que 
acontecem de 4 em 4 anos, por meio de discussões sobre as políticas 
públicas de saúde realizadas em etapas municipais, regionais, 
estaduais e nacional, com a participação de segmentos sociais 
representativos do SUS (prestadores, gestores, trabalhadores e 
usuários), para avaliar e propor diretrizes para a formulação das 
políticas de saúde. 
Podem ser convocadas pelo representante do Poder Executivo ou 
preferencialmente pelo conselho de saúde, quando 50% + 1 (maioria 
simples) dos integrantes do respectivo conselho conclama a conferência. 
Trata-se de um espaço aberto de debate sobre a formulação e 
implantação de políticas de saúde. Todo cidadão pode participar, 
tendo direito a voz, porém o direito ao voto para a aprovação oficial de 
propostas que constarão no seu relatório final é previsto apenas às 
pessoas que são eleitas como delegados, rito este que ocorre em 
atividades preparatórias chamadas pré-conferências. 
 Sua duração é estabelecida pelo plenário do respectivo Conselho de 
Saúde, a depender do dimensionamento das questões a serem discutidas. 
A composição de sua agenda (data e local) deve ser amplamente 
divulgada de modo a proporcionar a mais ampla oportunidade de 
participação possível. 
 
 
 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015 
21) A Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do 
Sistema Único de Saúde (SUS) é 
(A) a Lei n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990. 
(B) a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 
(C) a Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973. 
(D) a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990. 
(E) o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. 
Comentário 
 Começamos com uma questão bastante simples. Pelo tema da aula 
e tudo o que já foi exposto você certamente sabe que a resposta certa 
está na letra A. Meu destaque aqui é de que você deve memorizar a 
identificação das leis 8.080 e 8.142 e suas respectivas datas, já as demais 
basta que você tenha uma orientação do ano em que foram publicadas. 
 
AOCP – EBSERH/HE-UFPEL – 2015 
23) O que é o Conselho de Saúde? 
(A) É o órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de 
Saúde (SUS) em cada esfera de governo. 
(B) É o conselho que determina a seleção e a padronização de 
medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no 
âmbito do SUS. 
(C) O conselho de saúde determina o conjunto de ações e serviços de 
saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e 
municipais. 
(D) O conselho de saúde viabiliza as ações e serviços de saúde voltados 
para o atendimento das populações indígenas, em todo o território 
nacional, coletiva ou individualmente. 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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(E) É o conjunto de sistemas nacionais de informação de interesse para a 
saúde, gerenciado por órgãos do Governo Federal. 
Comentário 
 Esta questão também é bem fácil, já na alternativa A encontramos 
uma definição simples e coerente com o conceito de Conselho de Saúde 
que a Lei 8.142 nos traz. Nas demais alternativas há elementos fáceis de 
identificar como erros, tais como: seleção e padronização de 
medicamentos, determinação de ações de saúde (papel das Secretarias), 
restrição a população indígena, sistemas de informação. 
 
Compare as 2 questões abaixo, abordadas na mesma prova. 
IBFC – EBSERH/HU-UFMA – 2013 
24) Sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de 
Saúde, assinale a alternativa incorreta: 
(A) Foi prevista pela Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988. 
(B) É um dos princípios do SUS, expressos na lei 8080/1990. 
(C) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários de 
Saúde (CONASS) é paritária em relação ao conjunto dos demais 
segmentos. 
(D) Pode ser exercida em outros espaços além dos institucionalizados 
(Conselho e Conferências de Saúde). 
(E) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveiscorrespondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. 
 
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IBFC – EBSERH/HU-UFMA – 2013 
24) Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta: 
(A) O SUS foi a primeira política no Brasil a adotar constitucionalmente a 
participação popular como um de seus princípios. 
(B) A participação da comunidade na gestão do SUS foi definida pela lei 
nº 8142/1990. 
(C) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde é paritária em 
relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(D) A representação dos usuários nas Conferências de Saúde é paritária 
em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(E) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS) é paritária em relação ao conjunto dos 
demais segmentos. 
Comentário 
 Fique atento a questões que solicitam a alternativa incorreta para 
que você não seja confundido na prova. Para identificar a resposta correta 
você precisa relembrar um pouco do que vimos na aula passada e que 
resgatei resumidamente nesta aula por meio de um quadro de correlação 
entre as instâncias de gestão e de participação social. O Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de 
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), como os próprios nomes 
sugerem, são instâncias de formadas apenas por gestores e, portanto, 
não contam com participação de usuários e nem de trabalhadores. Por 
outro lado estes organismos possuem assento no Conselho Nacional de 
Saúde, como representantes dos gestores. O Ministério da Saúde 
completa o grupo de representantes no Conselho Nacional de Saúde. 
Portanto as respostas são C e E respectivamente. 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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AOCP – EBSERH/Nacional - 2015 
23) Assinale a alternativa correta. 
(A) A Conferência de Saúde se reunirá a cada ano para avaliar a situação 
de saúde e propor diretrizes para formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes. 
(B) O Sistema Único de Saúde contará, em cada esfera de governo, com 
a Conferência de Saúde e com o Conselho de Saúde, como instâncias 
colegiadas. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde não serão alocados como 
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta. 
(D) Para receberem os recursos do Governo Federal, os municípios e os 
Estados não precisam ter plano de saúde. 
(E) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional 
de Secretarias Municipais de Saúde não terão representação no Conselho 
Nacional de Saúde. 
Comentário 
 Essa questão mistura um pouco outros elementos que não 
pertencem ao tema desta parte da aula, mas não há motivo para 
confundir. Talvez pudesse ser melhor colocar esta questão ao final da 
aula, mas a ênfase dela pertence a este tema. A letra B traz de maneira 
simples e direta a afirmação de que cada esfera deve ter constituído um 
Conselho de Saúde e realizar Conferências de Saúde, dispositivos centrais 
da nossa discussão. Portanto esta é a resposta correta. 
 
IBFC – EBSERH – 2013 
25) Considerando a lei 8142/1990, analise os itens abaixo e a seguir 
assinale a alternativa correta: 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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I. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 2 (dois) anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde. 
II. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de 
serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de 
estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância 
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas 
decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído 
em cada esfera do governo. 
III. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão 
representação no Conselho Nacional de Saúde. A representação dos 
usuários nestes conselhos será definida pelos próprios conselhos. 
IV. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências 
de Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
V. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua 
organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio 
aprovados pelas respectivas secretarias municipais, estaduais ou 
Ministério da Saúde. 
A) I,II,III, IV e V estão corretas. 
B) Apenas II e IV estão corretas 
C) Apenas I,II,IV e V estão corretas. 
D) Apenas II, IV e V estão corretas. 
Comentário 
 Nesta questão está mais fácil destacar os aspectos errôneos para 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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eliminarmos algumas afirmações e constatarmos assim as que restarem 
como corretas. I – já sabemos que as Conferências ocorrem a cada 4 
anos e que devem ser convocadas preferencialmente pelos seus 
respectivos Conselhos. III – a primeira parte está correta, porém a 
definição da proporção de usuários nos conselhos já está dada na lei, 
deve ser a metade do total de conselheiros. V – Os regimentos de 
conselhos e conferências devem ser aprovados pelos plenários de cada 
um deles e não submetidos à instância gestora. Assim nos restou apenas 
os itens II e IV, o que nos dá como resposta a letra B. 
 
CONSULPLAN – SESAP/RN – 2008 
14) A Lei Federal nº 8142/1990 foi editada tendo em vista os vetos que a 
Lei Federal nº 8080/1990 recebeu, principalmente no que tange à 
participação da Comunidade e ao repasse direto de recurso. Assim sendo, 
com essa lei foram criados(as): 
(A) Conselhos de Assistência Social. 
(B) Conferências de Saúde. 
(C) Comissão Intergestores Tripartite. 
(D) Programas de Saúde da Família. 
(E) CONASS - Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde. 
Comentário 
 Não quero insinuar que questões deste tema são sempre fáceis 
assim. Creio que você consegue identificar que os dispositivos 
apresentados na lei 8.142 são os Conselhos de Saúde e as Conferências 
de Saúde. Por isso a única alternativa que pode estar correta é letra B. 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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AOCP – EBSERH/HDT-UFT – 2015 
24) De acordo com o que dispõe a Lei 8.142/90, a Conferência de Saúde 
é uma instância 
(A) singular; presente apenasno âmbito municipal; reunir-se-á a cada 
dois anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar 
a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política 
de saúde. 
(B) colegiada; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada 
dois anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar 
a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política 
de saúde. 
(C) singular; presente apenas no âmbito federal; reunir-se-á a cada dois 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a 
situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de 
saúde. 
(D) colegiada; presente em cada esfera de governo; reunir-se-á a cada 
quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para 
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da 
política de saúde nos níveis correspondentes. 
(E) presente apenas em âmbito estadual e federal; reunir-se-á a cada 
quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para 
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da 
política de saúde nos níveis correspondentes. 
Comentário 
 Essa questão poderia tentar te confundir com esta terminologia 
inventada “singular”, ela não cabe para descrever nada deste tema. 
Assim a questão passa a ficar fácil, pois deixou apenas na letra D a 
afirmação de que o Conselho de Saúde está presente nas 3 esferas de 
governo. Portanto a resposta certa é D. 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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RESOLUÇÃO nº 453 do CNS 
 Não sei se você percebeu, mas as explicações que fiz no tópico 
anterior a respeito dos Conselhos de Saúde e das Conferências de Saúde 
vão além do que o texto do artigo 1º da Lei 8.142 nos permite concluir. 
Conforme eu disse na apresentação da aula, o texto da lei realmente é 
limitado e sempre exigiu um maior detalhamento. Assim, após vários 
esforços, chegou-se a um documento que poderíamos dizer que 
regulamenta a atividade dos Conselhos de Saúde. 
 O documento ao qual me refiro é a Resolução nº453 do 
Conselho Nacional de Saúde, de 10 de maio de 2012. Esta resolução 
não faz menção direta as Conferências de Saúde, mas uma vez que os 
conselhos passam a ter um funcionamento mais claro, passam a ser 
capazes de organizar melhor também as Conferências de Saúde. 
 Se você não está muito familiarizado com o universo da 
normatização de políticas públicas, talvez se pergunte porque este 
documento está na forma de uma resolução e não de uma portaria, um 
decreto ou até uma lei. Esclareço que portarias e decretos são atos 
exclusivos do poder executivo e aprovação de leis uma prerrogativa do 
poder legislativo. Para reafirmar a autonomia e relevância de seu papel, o 
Conselho Nacional de Saúde optou por publicar documento próprio para 
orientar o funcionamento dos Conselhos de Saúde. 
Este documento apresenta 3 principais subtítulos que exploraremos: 
 DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE 
 A ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE 
 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE 
Tendo em vista o grau de detalhamento trazido pela resolução 
utilizarei de maneira selecionada seu próprio texto para destacar os 
principais pontos. 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SUS 
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Definição de Conselho de Saúde 
Nesta primeira parte o documento retrata de maneira sintética uma 
definição de Conselho de Saúde, que acrescenta ao que se tinha 
anteriormente, a indicação de que os Conselhos de Saúde devem estar 
ligados a estrutura organizacional do Ministério ou Secretaria da esfera de 
gestão a que corresponde. 
“O Conselho de Saúde é uma instância colegiada, 
deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em 
cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do 
Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e 
competência fixadas na Lei nº 8.142/90.” 
 Nesta definição vemos ainda um destaque para o reconhecimento 
de que a descentralização da saúde promoveu o surgimento de estruturas 
intermediárias para além dos 3 âmbitos já consolidados (nacional, 
estadual e municipal): 
Conselhos Regionais – que representam territórios onde se articulam 
conselhos municipais de uma mesma região. 
Conselhos Locais – que podem ser instituídos em unidades de saúde. 
Conselhos Distritais de Saúde – que podem ser instituídos em áreas 
de um mesmo município, sobretudo nos grandes centros urbanos. 
Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas – específicos 
para representação dos povos indígenas que habitam determinado 
território e que devem estar associados aos conselhos de saúde do 
município correspondente. 
 
 
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A Organização dos Conselhos de Saúde 
Quanto aos objetivos dos conselhos de saúde a resolução 
detalha um pouco mais do que tínhamos na 8.142 da seguinte forma: 
os conselhos são uma instância privilegiada na proposição, 
discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização 
da implementação da Política de Saúde, inclusive nos seus 
aspectos econômicos e financeiros. 
Outro aspecto importante da organização dos Conselhos é o 
número de conselheiros que os compõem. Como já vimos, a 
definição do total de membros de um conselho deve ser deliberado pelo 
plenário do próprio conselho, mas a resolução deixa mais claro como 
deverão ser distribuídas as vagas. Deve ser da seguinte forma: 
 50% de entidades e movimentos representativos de usuários; 
 25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de 
saúde; 
 25% de representação de governo e prestadores de serviços privados 
conveniados, ou sem fins lucrativos. 
A resolução esclarece que a “participação de órgãos, entidades 
e movimentos sociais deverá ter como critério a 
representatividade, a abrangência e a complementaridade do 
conjunto da sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de 
Saúde”. Isso quer dizer que a escolha de quais entidades representarão 
os segmentos de usuários e trabalhadores num determinado conselho 
deve ser pautada na análise dos grupos que sejam mais representativos e 
que melhor retratem as necessidades de saúde da sociedade daquele 
local. Para fins de ilustrar alguns exemplos de segmentos que podem 
estar representados nos Conselhos de Saúde em qualquer âmbito 
(nacional, estadual ou municipal) a resolução refere o seguinte: 
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• Associações de portadores de patologias; 
• Associações de portadores de deficiências; 
• Entidades indígenas; 
• Movimentos sociais e populares organizados; 
• Movimentos organizados de mulheres em saúde; 
• Entidades de aposentados e pensionistas; 
• Entidades congregadas de sindicatos, centrais sindicais, confederações e 
federações de trabalhadores urbanos e rurais; 
• Entidades de defesa do consumidor; 
• Organizações de moradores; 
• Entidades ambientalistas; 
• Organizações religiosas; 
• Trabalhadoresda área da saúde; 
• Associações, sindicatos, federações, confederações e conselhos de 
classe; 
• Comunidade científica; 
• Entidades públicas, hospitais universitários e hospitais no campo de 
estágio, de pesquisa e desenvolvimento; 
• Entidades patronais; 
• Entidades dos prestadores de serviço de saúde; e 
• Representantes do governo em sua respectiva esfera. 
 
Para que não se configure em conflito de interesse um 
profissional com cargo de direção ou de confiança na gestão do 
SUS, ou como prestador de serviços de saúde não pode ser representante 
do segmento de Usuários ou de Trabalhadores. 
 O presidente de um conselho deve ser eleito entre os membros 
do próprio Conselho, em reunião plenária. 
 Destaco também que não é permitida a participação dos membros 
eleitos do Poder Legislativo, representação do Poder Judiciário e do 
Ministério Público, como conselheiros nos Conselhos de Saúde. Estes 
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órgãos possuem um papel distinto e podem questionar, solicitar 
informações e provocar os Conselhos de Saúde a adotarem certas 
medidas sempre que julgarem pertinente. 
 Quando não houver um Conselho de Saúde constituído ou em 
atividade no Município, caberá ao Conselho Estadual de Saúde 
assumir, junto ao executivo municipal, a convocação e realização 
da Conferência Municipal de Saúde, que terá como um de seus 
objetivos a estruturação e composição do Conselho Municipal. O 
mesmo será atribuído ao Conselho Nacional de Saúde, quando não 
houver Conselho Estadual de Saúde constituído ou em 
funcionamento. Esta última situação é muito incomum, tendo em vista a 
consolidação do Controle Social no âmbito estadual. 
 Para finalizar esse subtópico destaco que os conselheiros de um 
determinado conselho em quaisquer instâncias não são remunerados, 
mas fazem jus a dispensa do seu trabalho para participar das 
atividades do mesmo, sem que isso acarrete em prejuízo para o 
conselheiro. 
 
 
 
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22) Assinale a alternativa incorreta sobre a organização dos Conselhos de 
Saúde, nos termos da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da 
Saúde. 
(A) Quando não houver Conselho de Saúde constituído ou em atividade 
no Município, caberá ao Conselho Estadual de Saúde assumir, junto ao 
executivo municipal, a convocação e realização da Conferência Municipal 
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de Saúde, que terá como um de seus objetivos a estruturação e 
composição do Conselho Municipal. O mesmo será atribuído ao Conselho 
Nacional de Saúde, quando não houver Conselho Estadual de Saúde 
constituído ou em funcionamento. 
(B) A participação dos membros eleitos do Poder Legislativo, 
representação do Poder Judiciário e do Ministério Público, como 
conselheiros, é preferencial nos Conselhos de Saúde. 
(C) As funções, como membros do Conselho de Saúde, não serão 
remuneradas, considerando-se o seu exercício de relevância pública e, 
portanto, garante a dispensa do trabalho sem prejuízo para o conselheiro. 
Para fins de justificativa, o Conselho de Saúde imitirá declaração de 
participação de seus membros durante o período das reuniões, 
representações, capacitações e outras atividades específicas. 
(D) O conselheiro, no exercício de sua função, responde pelos seus atos 
conforme legislação vigente. 
(E) O número de conselheiros será definido pelos Conselhos de Saúde e 
constituído em lei. 
Comentário 
 As bancas estão danadas, perguntando qual a alternativa incorreta 
com frequência. Isso por um lado é bom porque você vai ler uma série de 
afirmações corretas nas alternativas, vai lembrar o conteúdo e pode 
talvez até te ajudar a identificar algum detalhe na alternativa que deve 
ser assinalada. Nesse caso nem é tão difícil, tenho falado reiteradas vezes 
que os representantes que compõem os conselhos são do poder 
executivo, da sociedade civil e dos trabalhadores da saúde. O poder 
judiciário e órgãos de controle externo não possuem assento nos 
conselhos de saúde. Portanto a resposta aqui está na letra B. 
 
 
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22) Assinale a alternativa correta sobre os critérios relevantes para a 
participação nos Conselhos de Saúde, nos termos expressos da Resolução 
453/2012 do Conselho Nacional da Saúde. 
(A) Tempo de formação, abrangência e ausência de direcionamento por 
gênero. 
(B) Número de membros da instituição, representatividade e capacidade 
financeira. 
(C) Tempo de formação, complementaridade do conjunto da sociedade e 
capacidade financeira. 
(D) Representatividade, abrangência e complementaridade do conjunto 
da sociedade. 
(E) Tempo de formação, número de membros da instituição e 
representatividade. 
Comentário 
 Nesta questão vemos um enunciado que nos ajuda muito a saber o 
que procurar nas alternativas. O elemento que apareceu mais vezes nas 
alternativas foi o tempo de formação do sujeito que se candidata a 
conselheiro, o que não tem nada a ver, pois a pessoa pode inclusive não 
ser formada em coisa alguma. O critério principal que deve ser 
considerado para esta escolha é a abrangência da representatividade de 
cada entidade em relação aos setores da sociedade de um município, 
estado ou União, e não seu poder econômico. Ficamos assim com a 
alternativa D. 
 
 
 
 
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23) Assinale a alternativa correta. 
(A) Para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), os 
Municípios, os Estados e o Distrito Federal não precisam ter uma 
contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento. 
(B) O Conselho Nacional de Saúde não terá representantes do Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de 
Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não serão alocados 
para despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos 
e entidades, da administração direta e indireta. 
(D) É considerada Região de Saúde, o espaço geográfico delimitado por 
bacias hídricas, podendo constituir agrupamento de municípios, limítrofes 
ou não. 
(E) A participação de órgãos, entidades e movimentos sociais terá como 
critério a representatividade, a abrangência e a complementariedade do 
conjunto da sociedade, no âmbito de atuação do Conselho de Saúde. De 
acordo com as especificidades locais. 
Comentário 
 Eu poderia ter juntado esta questão com a anterior, como fiz em 
diversos casos. Porém eu fiz questão de separá-las para destacar as 
diferenças entre suas formas de apresentação. A começar pelo enunciado 
que não aponta para coisa alguma. Para dificultar um pouco mais ela traz 
temas completamente diferentes nas alternativas. Porém ela traz um 
aspecto que pode te ajudar, textos mais completos, que te permitem uma 
melhor análise. Tal como vimos na questão anterior, a alternativa Etraz 
uma descrição adequada dos critérios de escolha das entidades que terão 
assento nos conselhos de saúde, por isso ela é a resposta correta. De 
qualquer forma não se preocupe, os temas das demais alternativas 
aparecerão mais para frente. 
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21) De acordo com o que dispõe a Resolução 453/2012 do Conselho 
Nacional da Saúde, as funções como membro dos Conselhos de Saúde 
(A) não serão remuneradas, considerando-se o seu exercício de 
relevância pública e, portanto, garante a dispensa do trabalho sem 
prejuízo para o conselheiro. 
(B) serão remuneradas, considerando que o seu exercício é de relevância 
pública, com valor correspondente a 1 salário mínimo por ato praticado 
pelo conselheiro, limitado este valor ao teto do Regime Geral da 
Previdência Social. 
(C) serão remuneradas, considerando que o seu exercício é de relevância 
pública, quando o conselheiro tiver que ausentar-se do trabalho, 
oportunidade em que o Estado indenizará o empregador. 
(D) serão remuneradas com valores suficientes para compensar os dias 
de trabalho perdidos pelo conselheiro. 
(E) não serão remuneradas, porque, devido ao seu caráter facultativo e 
eventual, são exercidas somente aos sábados, domingos e feriados, de 
modo que não há necessidade de afastamentos ou dispensa do trabalho 
do conselheiro. 
Comentário 
 Infelizmente alguns conselhos de saúde, sobretudo municipais, 
sofrem dificuldade em manter um quadro amplo de representatividade. 
Certamente isso não seria um problema se houvesse qualquer tipo de 
remuneração para os que se tornassem conselheiros. Talvez tivéssemos 
um outro tipo de problema, uma excessiva disputa em torno destes 
cargos, como vemos nas eleições para os Conselhos Tutelares, por 
exemplo. Como vimos no texto, não há remuneração para o exercício 
desta importante função social, mas ao menos há um respaldo para 
ausentar-se do trabalho para participação de atividades oficiais do 
conselho. Portanto letra A é a resposta correta. 
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Mais uma duplinha para analisarmos. 
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21) De acordo com a Resolução nº 453, de 10 de maio de 2012 do 
Conselho Nacional de Saúde, recomenda-se que, a cada eleição, os 
segmentos de representações de usuários, trabalhadores e prestadores 
de serviços, ao seu critério, promovam a renovação de: 
(A) No mínimo, 30% de suas entidades representativas. 
(B) No máximo, 25% de suas entidades representativas. 
(C) No mínimo, 20% de suas entidades representativas. 
(D) No máximo, 30% de suas entidades representativas. 
(E) No mínimo, 50% de suas entidades representativas. 
 
IBFC – EBSERH – 2013 
23) Sobre a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, que 
define funcionamento dos conselhos de saúde, assinale a alternativa 
incorreta: 
(A) A cada eleição, os segmentos de representações de usuários, 
trabalhadores e prestadores de serviços, ao seu critério, promovem a 
renovação de, no mínimo, 50% de suas entidades representativas. 
(B) Compete aos conselheiros examinar propostas e denúncias de indícios 
de irregularidades, nas ações e aos serviços de saúde. 
(C) O tempo de mandato dos conselheiros será definido pelas respectivas 
representações. 
(D) O conselho de saúde terá poder de decisão sobre o seu orçamento e 
não será mais apenas o gerenciador de suas verbas. 
 
 
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Comentário 
 Tanto no texto quanto no quadro de resumo das mudanças foi dito 
que é recomendável que a cada eleição do conselho ocorra uma 
renovação das entidades que representam cada segmento, com exceção 
dos gestores que só podem ser representados pelas próprias Secretarias 
de Saúde ou Ministério. Esse percentual mínimo é de 30%. Mais um 
motivo para não haver disputas acirradas na composição dos conselhos 
de saúde, pois as entidades mais relevantes sempre tem chance de 
comporem quando ocorre uma nova eleição. 
 Todavia não foi estabelecido um percentil máximo para esta 
mudança, ficando a cargo portanto do próprio plenário. Assim na primeira 
questão a resposta é letra A e na questão seguinte em que é pedida a 
alternativa incorreta ficamos com a letra A novamente, pois traz um 
percentil diferente do preconizado. 
 
Estrutura e Funcionamento dos Conselhos de Saúde 
O primeiro fator em destaque nesta parte está relacionado ao 
financiamento. As três esferas de governo devem garantir a autonomia 
administrativa para o pleno funcionamento do seu respectivo Conselho de 
Saúde, por meio de dotação orçamentária específica e permitindo uma 
execução financeira indepentente. 
 Quanto a dinâmica das reuniões, fica determinado que o Plenário do 
Conselho de Saúde deve se reunir, no mínimo, uma vez ao mês e, 
extraordinariamente, pode convocar outras reuniões dentro do 
mesmo período quando necessário. Já as decisões e deliberações só 
podem ser adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos 
seus integrantes. 
 A cada quadrimestre o gestor (secretário ou ministro) deverá fazer 
um pronunciamento junto ao respectivo conselho com intuito de prestar 
contas, por meio de relatório detalhado que conste informações 
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sobre o plano de saúde, relatório de gestão, dados sobre o montante 
e a forma de aplicação dos recursos. 
 No exercício do seu papel de acompanhamento e controle cabe ao 
conselho manifestar-se por meio de resoluções, recomendações, 
moções e outros atos deliberativos. Estas resoluções, tal como foi com a 
Resolução nº 453, devem ser homologadas e publicadas pelo chefe 
do poder executivo em cada esfera de governo (prefeito, governador ou 
presidente). 
 Finalizo apresentando um quadro resumo produzido pelo Conselho 
Nacional de Saúde que demonstra quais foram as mudanças mais 
significativas trazidas pela Resolução nº 453. 
 
Tema O que mudou 
1. Atribuições 
Na nova versão foram incluídas as atribuições previstas na Lei 
Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 e no Decreto nº 7.508, 
de 28 de junho de 2011, que regulamentam a Lei Orgânica da Saúde. 
Assim, os conselhos poderão avaliar, explicitando os critérios utilizados, 
a organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde do SUS e, 
além disso, irão examinar propostas e denúncias de indícios de 
irregularidades, responder no seu âmbito a consultas sobre assuntos 
pertinentes às ações e aos serviços de saúde, bem como apreciar 
recursos a respeito de deliberações do Conselho, nas suas respectivas 
instâncias. 
2. Mandato 
De acordo com a nova versão, o tempo de mandato dos conselheiros 
será definido pelas respectivas representações. As entidades, 
movimentos e instituições eleitas para o conselho de saúde terão seus 
representantes indicados, por escrito, conforme processos estabelecidos 
pelas respectivas entidades, movimentos e instituições e de acordo com 
a sua organização, com a recomendaçãode que ocorra renovação de 
seus representantes. 
3. Renovação de 
entidades 
A recomendação explicitada no novo texto é de que, a cada eleição, os 
segmentos de representações de usuários, trabalhadores e prestadores 
de serviços, ao seu critério, promovam a renovação de, no mínimo, 
30% de suas entidades representativas. 
4. Responsabilidades 
A atualização do texto deixou explícito que, no exercício de sua função, 
o conselheiro deve estar ciente de que, responderá conforme legislação 
vigente por todos os seus atos. 
5. Participação da 
sociedade 
As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde, além de serem abertas 
ao público, deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a 
participação da sociedade. 
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6. Orçamento 
O conselho de saúde terá poder de decisão sobre o seu orçamento, não 
será mais apenas o gerenciador de suas verbas. 
7. Quorum 
A nova redação esclarece os conceitos de maioria simples (o número 
inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes), 
maioria absoluta (o número inteiro imediatamente superior à metade do 
total de membros do conselho) e maioria qualificada (2/3 do total dos 
membros do conselho) de votos para tomada de decisão do CNS. 
8. Competências 
A adequação das competências dos conselhos ao que está previsto no 
atual regimento do Conselho Nacional de Saúde, também foi explicitada 
no novo texto. 
9. Banco de dados 
Compete ao próprio conselho, atualizar periodicamente as informações 
sobre o conselho de saúde no Sistema de Acompanhamento dos 
Conselhos de Saúde (SIACS) 
 
 
 
Já começamos esta nova sessão diante de duas questões que perguntam 
sobre o mesmo aspecto. Compare-as e procure respondê-las. 
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21) De acordo com as diretrizes da Resolução 453/2012 do Conselho 
Nacional da Saúde, o Plenário dos Conselhos de Saúde 
(A) se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando 
necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o 
material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros 
com antecedência mínima de 10 (dez) dias. 
(B) se reunirá, no mínimo, a cada quatro meses e, extraordinariamente, 
quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e 
o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos 
conselheiros com antecedência mínima de 15 (quinze) dias. 
(C) se reunirá, no mínimo, uma vez por semana e, extraordinariamente, 
quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e 
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o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos 
conselheiros com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. 
(D) se reunirá em todos os finais de semana e terá como base o seu 
Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser 
encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 24 (vinte e 
quatro) horas. 
(E) se reunirá, no mínimo, a cada ano e, extraordinariamente, quando 
necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o 
material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros 
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. 
 
IBFC – EBSERH/CHC-UFPR – 2015 
24) Assinale a alternativa correta nos termos expressos da Resolução 
453/2012 do Conselho Nacional da Saúde. 
A) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são fechadas ao 
público; 
B) O Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, 
extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu 
Regimento interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser 
encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) 
dias; 
C) Os Conselhos de Saúde são impedidos de buscar auditorias externas 
sobre as contas e atividades do Gestor do Sistema Único de Saúde; 
D) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Ministério Público; 
E) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são fechadas ao público 
e devem ser presididas pelo Diretor Jurídico. 
Comentário 
 A primeira questão fica fácil distinguir pela periodicidade proposta 
para a realização de reuniões do plenário dos conselhos, foi bastante 
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enfatizado na aula que os conselhos devem se reunir minimamente uma 
vez ao mês e que podem convocar reuniões extraordinárias se for 
necessário. Só não valorizei muito a questão da antecedência com que a 
mesa diretora tem de encaminhar a pauta em preparação para as 
reuniões ordinárias. Como a alternativa A prescreve, a antecedência deve 
ser de 10 dias. 
 Já na segunda questão cabe destacar que as reuniões dos conselhos 
de saúde devem ser abertas ao público, se o conselho considerar 
necessário ele pode contratar uma auditoria externa, mas o Ministério 
Público não tem nada a ver com o orçamento dos conselhos e é o 
presidente de cada conselho quem o preside. Com isso a resposta é B. 
 
Eu disse que as questões sobre a Resolução 453 estão realmente 
infestadas de repetições temáticas. Segue mais um combo. 
IBFC - EBSERH/CHC-UFPR A 2015 
23) Assinale a alternativa correta sobre o orçamento dos Conselhos de 
Saúde, nos termos da Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da 
Saúde. 
A) O Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento. 
B) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Poder Executivo. 
C) O Conselho de Saúde não tem orçamento. 
D) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Ministério Público. 
E) O orçamento do Conselho de saúde é imposto pelo Poder Legislativo. 
 
AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015 
23) Conforme a Resolução n.°453, de 10 de Maio de 2012, que trata da 
“Estrutura e Funcionamento dos Conselhos de Saúde”, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
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(A) Cabe ao conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura 
administrativa e ao quadro de pessoal. 
(B) O Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva 
coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico 
administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que 
definirá sua estrutura e dimensão. 
(C) O conselho de Saúde nunca decide sobre o seu orçamento. 
(D) O Plenário de Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês 
e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu 
Regimento Interno. A pauta do material de apoio às reuniões deve ser 
encaminhada aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) 
dias. 
(E) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público 
e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a 
participação da sociedade. 
Comentário 
 Os Conselhos de Saúde, em qualquer instância, são autônomos 
para decidirem sobre seu orçamento. Portanto as respostas corretas são 
A e C, respectivamente. 
 
IBFC – EBSERH – 2013 
23) Sobre a Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde, que 
define funcionamento dos conselhos de saúde, assinalea alternativa 
incorreta: 
(A) As reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público 
e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a 
participação da sociedade. 
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(B) É competência do Conselho de Saúde avaliar e deliberar sobre 
contratos, consórcios e convênios, conforme as diretrizes dos Planos de 
Saúde Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais. 
(C) Acompanhar e controlar a atuação do setor privado credenciado 
mediante contrato ou convênio na área de saúde não é competência do 
Conselho de Saúde. 
(D) É competência do Conselho de Saúde fiscalizar e acompanhar o 
desenvolvimento das ações e dos serviços de saúde e encaminhar 
denúncias aos respectivos órgãos de controle interno e externo, conforme 
legislação vigente. 
Comentário 
 Para finalizarmos esta parte com chave de ouro vemos uma questão 
que resgata as competências dos conselhos de saúde em sua respectiva 
esfera de atuação. E para tanto mais uma vez ele te pede para encontrar 
a incorreta. Reitero que o bom disso é que a leitura das alternativas 
corretas serve como uma revisão. As reuniões dos conselhos são abertas 
a participação de qualquer cidadão. E cabe a todo e qualquer conselho o 
exercício de ações de fiscalização e controle das ações de saúde 
realizadas pelos gestores, inclusive quando envolve a iniciativa privada. 
Portanto a letra C está incorreta, sendo assim essa é nossa escolha para 
responder esta questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APLICAÇÃO E REPASSES DE RECURSOS 
 
 Para concluirmos esta aula quero dizer que a Lei nº 8.142 possui 
outros artigos, além do primeiro que exploramos detalhadamente, que 
tratam de regras para o emprego de recursos federais para as ações no 
próprio âmbito federal e estabelece diretrizes para o repasse dos mesmos 
para Estados e Municípios. 
 Confira abaixo em quais termos a lei traz essa abordagem. Tecerei 
alguns comentários e vou sublinhá-los para que você possa distinguí-los. 
 
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados 
como: 
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus 
órgãos e entidades, da administração direta e indireta; 
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do 
Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da 
Saúde; 
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados 
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 
 
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-
se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial 
ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde. 
 
 Por muito tempo discute-se esta questão de quais tipos de 
investimentos se configuram em gastos com saúde. Sob o argumento de 
que a saúde é uma política de caráter intersetorial, muito governantes 
utilizavam verbas da saúde para montar espaços de lazer na cidade ou 
mesmo com infraestrutura e saneamento básico. A despeito da relevância 
destes fatores para a saúde humana, existem outras políticas públicas 
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com financiamento próprio para lidar com estas questões. Essa definição 
mais clara de quais tipos de investimentos são próprios da saúde só foi 
regularizada com o advento da Emenda Constitucional nº 29 em 2000 e 
mais recentemente com os acréscimos da Lei Complementar nº 141 de 
2012. Essa explicação também inclui o § 1° do artigo 3º logo abaixo. 
 
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão 
repassados de forma regular e automática para os Municípios, 
Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 
35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. 
 
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos 
no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, 
para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 
1° do mesmo artigo. (Vide Lei nº 8.080, de 1990) 
 
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos 
setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos 
Estados. 
 
 A clausúla apresentada pelo parágrafo 2 é muito pertinente, tendo 
em vista que a descentralização do sistema faz recair sobre a 
responsabilidade dos municípios a maior parte da execução de ações de 
saúde por meio de sua rede de serviços. 
 
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução 
de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de 
recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. 
 
 Para ajudá-lo(a) a compreender melhor a proposta do parágrafo 
acima, trago uma definição de consórcio, para fins de execução de 
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políticas de saúde, conforme manual publicado pelo próprio Ministério da 
Saúde em 1997: 
 “Consórcio significa, do ponto de vista jurídico e etimológico, a 
união ou associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. O 
consórcio não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um 
meio, uma forma para a resolução de problemas ou para alcançar 
objetivos comuns”. 
 “Ao expressar um acordo firmado entre municípios, possibilita aos 
prefeitos municipais assegurar ações e serviços mediante a utilização dos 
recursos materiais e humanos disponíveis. A união desses recursos 
produzirá os resultados desejados, o que não ocorreria se os municípios 
atuassem isoladamente.” 
 
 Por último a lei traz as condições ou pré-requisitos para que os 
municípios e estados estejam aptos a receberem transferências de 
recursos federais afim de executarem as políticas de saúde em seus 
territórios. 
 
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os 
Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o 
Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; 
III - plano de saúde; 
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° 
do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; 
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e 
Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. 
 
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Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, 
ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, 
implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, 
respectivamente, pelos Estados ou pela União. 
 
 Tendo em vista que este não é um tema central do eixo desta 
aula, motivo inclusive pelo qual deixie-o para o final da aula; que sua 
ocorrência é pouco frequente em provase que as as questões tem um 
caráter muito voltado a memorização; seguirei direto para as questões 
para que consideremos o que mais for necessário de maneira já aplicada. 
 
IBFC – EBSERH/CHC-UFPR - 2015 
25) Considerando as disposições da Lei Federal n° 8.142 de 28/12/1990 
que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema 
Único de Saúde {SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências, assinale a 
alternativa correta. 
(A) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não incluem 
investimentos previstos em lei orçamentárias, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional. 
(B) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) Não incluem 
investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) incluem cobertura das 
ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, 
Estados e Distrito Federal, desde que não destinados a investimentos na 
rede de serviços. 
(D) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como 
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta. 
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(E) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) não permitem 
despesas de custeio do Ministério da Saúde. 
Comentário 
 Esta questão busca confundi-lo(a) ao mencionar em seu enunciado 
o termo transferências intergovernamentais, que é na verdade sinônimo 
de repasse financeiro. Porém a alternativa correta fala do uso do recurso 
federal para atender as necessidades do próprio Ministério, e não algo 
relacionado a repasse federal para as outas intâncias. As alternativas 
errôneas utilizam parte de uma descrição correta mas negam ou fazem 
ressalvas impertinentes no final da redação. A resposta então está na 
letra D. 
 
CURSIVA – Pref. Abelardo Luz/SC – 2015 
31) De acordo com a lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que 
dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único 
de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde, podemos afirmar que os recursos 
do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados de acordo com as 
sentenças abaixo, exceto uma, qual é? 
A) despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta; 
B) investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; 
C) cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos 
Municípios, Estados e Distrito Federal; 
D) investimentos previstos no Plano Decenal do Ministério da Saúde. 
 
Comentário 
 Esta questão traz de uma outra forma o mesmo aspecto abordado 
na questão anterior. É interessante você constatar o quanto que as 
alternativas desta questão respondem as as alternativas enganosas da 
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anterior. Assim fica restando apenas uma letra alternativa como 
possibilidade, pois se refere a um Plano Decenal, que não existe. Letra D. 
 
AOCP – EBSERH/Nacional – 2015 
23) Assinale a alternativa correta. 
(A) O Conselho de Saúde terá 25% das suas vagas destinadas às 
entidades e movimentos representativos de usuários, 25% às entidades 
representativas dos trabalhadores da área de saúde, 25% à 
representação de governo e prestadores de serviços privados 
conveniados, ou sem fins lucrativos, e 25% aos representantes dos 
laboratórios farmacêuticos. 
(B) Aos Conselhos de Saúde Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito 
Federal, compete fazer experiências com ervas medicinais de várias 
regiões do Brasil. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde não serão alocados como 
investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde. 
(D) Para receberem os recursos do Governo Federal, os Municípios e os 
Estados devem contar com Comissão de elaboração do Plano de Carreira, 
Cargos e Salários (PCCS) e Fundo de Saúde. 
(E) Os municípios podem estabelecer consórcio para execução de ações e 
serviços de saúde, não podendo remanejar, entre si, parcelas dos 
recursos recebidos. 
 
Comentário 
 Creio que por pouco você não pensou que esta questão veio parar 
na parte errada da aula, tendo em vista que as 2 primeiras alternativas 
retratam aspectos sobre os conselhos de saúde. Porém são justamente 
essas 2 alternativas as mais fáceis de descartar, pois possuem erros 
grosseiros. Passamos então pelo artigo 2º da Lei 8.142 e vemos que os 
recursos do FNS devem sim ser alocados conforme consta no Plano 
Quinquenal do Ministério da Saúde (hoje chamado de Plano Plurianual - 
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PPA). Daí caímos no último artigo (4º) para lembrarmos que municípios e 
estados precisam ter Comissões de elaboração do Plano de Carreira, 
Cargos e Salários (PCCS) e um Fundo de Saúde estruturado, para 
fazerem jus ao recebeminto de verbas federais. Portanto a resposta é D. 
 
AOCP – HU/UFGD – 2014 
24) Parte dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados 
como cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados 
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Conforme a Lei 8.142/1990, 
referidos recursos serão destinados: 
(A) pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante 
aos Estados. 
(B) pelo menos cinquenta por cento, aos Municípios, afetando-se o 
restante aos Estados. 
(C) pelo menos sessenta por cento, aos Municípios, afetando-se o 
restante aos Estados. 
(D) pelo menos setenta por cento, aos Estados, afetando-se o restante 
aos Municípios. 
(E) pelo menos cinquenta por cento, aos Estados, afetando-se o restante 
aos Municípios. 
 
Comentário 
 Mencionei este aspecto enfaticamente em um dos comentários 
sobre estes últimos artigos da Lei 8.142. Como os municípios se tornaram 
mais responsáveis pela execução das ações de saúde precisam captar 
mais recursos para o financiamento do seus sistemas. Portanto a resposta 
correta está na alternativa A. 
 
 
 
 
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AOCP – EBSERH/HU-UFMS – 2014 
23) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. 
De acordo com a Lei nº 8.142/1990, os recursos do Fundo Nacional de 
Saúde (FNS) serão alocados como: 
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, apenas da administração direta. 
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder 
Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional. 
III. investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde. 
IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados 
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 
(A) Apenas I, II e IV. 
(B) Apenas I, II e III. 
(C) Apenas II, III e IV. 
(D) Apenas II e III. 
(E) I, II, III e IV." 
 
Comentário 
 Você está diante de mais uma questão que lista uma série de 
possibilidades legítimasde alocação de recursos do Fundo Nacional de 
Saúde. A única afirmativa que está restrita é a I, pois diz que os recursos 
só pode poderiam ser alocados para uso da administração direta, e 
sabemos que isso também se aplica a administração indireta. Portanto a 
resposta é letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Conselhos de saúde: a responsabilidade 
do controle social democrático do SUS / Ministério da Saúde, 
Conselho Nacional de Saúde. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 
2013. 28 p. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e 
Participativa. Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa 
no SUS - ParticipaSUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão 
Estratégica e Participativa. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da 
Saúde, 2009. 44 p. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) 
 
Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a 
gestão do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. - Brasília: 
CONASS, 2003. 248 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES 
 
IBFC – EBSERH-HUUFMA – 2013 
1) Sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de 
Saúde, assinale a alternativa incorreta: 
A) Foi prevista pela Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988. 
B) É um dos princípios do SUS, expressos na lei 8080/1990. 
C) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários de 
Saúde (CONASS) é paritária em relação ao conjunto dos demais 
segmentos. 
D) Pode ser exercida em outros espaços além dos institucionalizados 
(Conselho e Conferências de Saúde). 
E) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 4 anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. 
 
AOCP – EBSERH/HU-UFJF – 2015 
2) A Lei que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do 
Sistema Único de Saúde (SUS) é 
(A) a Lei n.º 8.142, de 28 de dezembro de 1990. 
(B) a Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 
(C) a Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973. 
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(D) a Lei n.º 8.080, de 19 de dezembro de 1990. 
(E) o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. 
 
IBFC – EBSERH – 2013 
3) Considerando a lei 8142/1990, analise os itens abaixo e a seguir 
assinale a alternativa correta: 
I. A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 2 (dois) anos com a 
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, 
extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde. 
II. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de 
serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de 
estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância 
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas 
decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído 
em cada esfera do governo. 
III. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão 
representação no Conselho Nacional de Saúde. A representação dos 
usuários nestes conselhos será definida pelos próprios conselhos. 
IV. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências 
de Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
V. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua 
organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio 
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aprovados pelas respectivas secretarias municipais, estaduais ou 
Ministério da Saúde. 
A) I,II,III, IV e V estão corretas. 
B) Apenas II e IV estão corretas 
C) Apenas I,II,IV e V estão corretas. 
D) Apenas II, IV e V estão corretas. 
 
IBFC – EBSERH-HUUFMA – 2013 
4) Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta: 
(A) O SUS foi a primeira política no Brasil a adotar constitucionalmente a 
participação popular como um de seus princípios. 
(B) A participação da comunidade na gestão do SUS foi definida pela lei 
nº 8142/1990. 
(C) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde é paritária em 
relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(D) A representação dos usuários nas Conferências de Saúde é paritária 
em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
(E) A representação dos usuários no Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS) é paritária em relação ao conjunto dos 
demais segmentos. 
 
 
 
 
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AOCP – EBSERH - Nacional - 2015 
5) Assinale a alternativa correta. 
(A) A Conferência de Saúde se reunirá a cada ano para avaliar a situação 
de saúde e propor diretrizes para formulação da política de saúde nos 
níveis correspondentes. 
(B) O Sistema Único de Saúde contará, em cada esfera de governo, com 
a Conferência de Saúde e com o Conselho de Saúde, como instâncias 
colegiadas. 
(C) Os recursos do Fundo Nacional de Saúde não serão alocados como 
despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e 
entidades, da administração direta e indireta. 
(D) Para receberem os recursos do Governo Federal, os municípios e os 
Estados não precisam ter plano de saúde. 
(E) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional 
de Secretarias Municipais de Saúde não terão representação no Conselho 
Nacional de Saúde. 
 
AOCP – EBSERH/HDT-UFT – 2015 
6) De acordo com o que dispõe a Lei 8.142/90, a Conferência de Saúde é 
uma instância 
(A) singular; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada 
dois anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar 
a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política 
de saúde. 
(B) colegiada; presente apenas no âmbito municipal; reunir-se-á a cada 
dois anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar 
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a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política 
de saúde. 
(C) singular; presente apenas no âmbito federal; reunir-se-á a cada dois 
anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a 
situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de 
saúde. 
(D) colegiada; presente em cada esfera de governo;

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