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CORRENTES DE PENSAMENTO PARTE III

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TEORIA DO CONHECIMENTO 
CORRENTES DE PENSAMENTO PARTE III
• Idealismo
• Realismo
• Materialismo
• Fenomenologia
• Existencialismo
• Pragmatismo
Realismo
O termo Realismo no sentido epistemológico considera que o objeto 
determina o conhecimento e que as coisas seriam reais e o sujeito as
conhece tal como são, pois a realidade é tal como é, independente, 
portanto, do sujeito que a observa.
De acordo com as teorias realistas do conhecimento, as percepções que
temos dos objetos sãoreais, ou seja, correspondem de fato ás 
características presentes nesses objetos, na realidade. Por exemplo: as
formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são cores e formas que o 
pássaro realmente tem em si.
Realismo ingênuo: o conhecimento ocorre por uma apreensão imediata 
das características dos objetos, isto é, os objetos mostram como realmente
são ao sujeito que o percebe, determinando o conhecimento que então se 
estabelece.
Realismo crítico: o objeto é determinante no processo de conhecimento.
Idealismo
Segundo as teorias idealistas do conhecimento, o sujeito é que
predomina em relação ao objeto, isto é, a percepção da realidade é
construída pelas nossas ideias, pela nossa consciência. Assim, os
objetos seriam “construídos” de acordo com a capacidade de
percepção do sujeito.
As formas e cores que o sujeito percebe no pássaro são apenas ideias
ou representações desses atributos; não entra em questão se elas
realmente estão no pássaro.
No Idealismo, há posições mais ou menos radicais em relação à
afirmação do sujeito como elemento determinante na relação de
conhecimento.
Idealismo Absoluto: Doutrina idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada
pela suposição de que a única realidade plena e concreta é de natureza espiritual,
sendo a compreensão materialista ou sensível dos objetos um estágio pouco
evoluído e superável no paulatino desenvolvimento cognitivo da subjetividade
humana.
Idealismo Dogmático: Idealismo, especialmente o berkelianismo, que se
caracteriza por negar a existência dos objetos exteriores à subjetividade humana
[Termo cunhado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) para designar
uma orientação idealista com a qual não concorda. Seu oposto seria o idealismo
transcendental.
Idealismo Imaterialista: Idealismo defendido por George Berkeley (1685-1753)
que, partindo de uma perspectiva empirista, na qual a realidade se confunde com
aquilo que dela se percebe, conclui que os objetos materiais reduzem-se a ideias
na mente de Deus e dos seres humanos; berkelianismo, imaterialismo.
Idealismo Transcendental: (também chamado formal ou crítico): Doutrina 
kantiana, segundo a qual os fenômenos da realidade objetiva, por serem 
incapazes de se mostrar aos homens exatamente tais como são, não aparecem 
como coisas-em-si, mas como representações subjetivas construídas pelas 
faculdades humanas de cognição. Seu oposto seria o idealismo dogmático.
Materialismo
O Materialismo histórico é a doutrina sustentada por Marx e Engels que
apresenta uma concepção revolucionária e transformadora sobre a
exploração que sofre o proletariado por parte de capitalismo.
Marx tratou de explicar que as mudanças históricas acontecem por causas
puramente materiais.
A história é o resultado do modo em que os seres humanos organizam a
produção social de sua existência.
Marx dizia: Antes de mais nada, o homem deve procurar satisfazer suas
necessidades. E esta é a principal causa das mudanças da história.
Materialismo Dialético:
• A característica essencial do método dialético é que considera que os fenômenos históricos e 
sociais estão em contínuo movimento.
Fenomenologia
Ênfase no mundo da vida cotidiana. Volta ao mundo da vida, no confronto com o mundo dos 
valores;
Husserl – fundador da fenomenologia moderna (filosofia), escritor e filósofo de grande influência 
sobre o existencialismo e as Ciências Sociais;
Objeto de estudo são as coisas como se apresentam na experiência, na consciência, buscando seus 
verdadeiros significados (essência). O fenômeno integra a consciência e a realidade;
Para chegar no fenômeno deve-se observar como o indivíduo o percebe, o experimenta e o 
constrói;
Método – abertura para compreender o fenômeno a partir dos significados e vivências atribuídas
pelo sujeito;
Análise dos fenômenos subjetivos, o que tem importância é a experiência vivida no cotidiano;
Volta-se à análise dos relatos e descrição dos sujeitos que vivenciaram o fenômeno em questão;
Fenômeno tem um lado externo (objetivo e observável): comportamentos e valores; lado
interno(subjetivo): as emoções, pensamentos, sensações, emoções, significados;
Apreensão do fenômeno de segunda mão, por meio do relato do sujeito. Descobrir os sentidos 
menos aparentes;
A redução fenomenológica visa à maior aproximação possível da essência dos fenômenos
investigados, na apreensão da parcela invariável, da experiência vivida comum atodos.
Existencialismo
Surgiu no século XIX com o pensador dinamarquês Kierkegaard.
Emerge como movimento nas primeiras décadas do século XX.
Guerras – eficácia, rapidez, destruição.
Novo modo de vida – Revolução Russa.
Crack da Bolsa – fome, CRISE (econômica, social, política, moral, religiosa...).
O mundo vivia a esperança de ser mais livre e mais justo.
As guerras, a revolução sexual, o anseio de liberdade dos povos – mobilização.
A falta de crença – busca do sentido da existência.
A Filosofia passa a incorporar as discussões – éticas, sociais...
Passou a ser identificado com um estilo de vida.
A “Era de Ouro” do pós-guerra – New Look.
Existência: considerada em seu aspecto particular, individual e concreto.
Por que existimos? Existe alguma função em nossa existência? Nossa 
existência é regida por algo?
Essência: propriedades imutáveis e fundamentais.
Existe uma essência que rege a existência?
Formas de agir e pensar, que todos os seres humanos tem em comum?
Somos alguma coisa fixa ou somos uma metamorfose ambulante?
“A existência precede a essência.”
Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no
mundo, e que só depois se define.
O homem de início não é nada, apenas posteriormente será alguma coisa,
e será aquilo que fizer de si mesmo. “O importante não é o que fizeram de
você, mas o que você vai fazer com o que fizeram de você.”
A medida que experimenta-se novas vivências redefine-se o próprio
pensamento.
Funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que esse existe sem que seu ser
seja pré-definido.
A existência é algo em aberto, sempre em mudança, e não há nenhum tipo de 
determinismo ou fatalismo.
O homem é como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele
se deseja após este impulso para a existência.
Não existe uma essência universal da humanidade, pois cada indivíduo se define através 
de sua existência, que é pessoal.
Então, não há como prever qual atitude tomará o homem nem quais valores irá seguir!
CRISTÃOS: Existência não tem origem no nada, como para os ateus. Algo origina essa
existência, e esse algo é Deus. (Kierkegaard, Karl Jaspers e Gabriel Marcel).
• “A existência é predeterminada por uma intencionalidade/funcionalidade.”
ATEUS: As pessoas são responsáveis pelas suas próprias ações. O homem é um projeto 
em construção e o seu único juiz. (Heidegger e Jean-Paul Sartre).
• “Cada pessoa é aquilo em que se torna consoante aquilo que faz.”
Jean Paul Sartre: “O homem está condenado a ser livre”, pois é impossível não escolher.
Para Sartre, a "existência" do homem é algo temporário - projeto sempre incompleto 
diante da morte inevitável.
Pragmatismo
Propõe uma concepção dos homens como seres práticos, ativos, e não
apenas como seres pensantes. Por isso, abandonam a pretensão de
alcançar a verdade, entendida como a correspondência entre o pensamento
e a realidade.
Para o pragmatismo, o conceito de verdade deve ser outro: verdadeiro á
aquilo que é útil, que dá certo, que serve aos interesses
das pessoas na sua
vida prática.
Nesse sentido, a verdade não seria correspondência do pensamento com o
objetivo a ser atingido.
Numa analogia com o mundo animal, o pragmatismo é a postura do leão
perseguindo sua caça. O foco esta todo concentrado em seu objetivo e o
leão não se dispersa fazendo “outras coisas” que não estejam ligadas a
obtenção de sua caça.

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