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NORMA API 686 - ALINHAMENTO A LASER

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Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
This standard has been translated by PETROBRAS with the 
permission of the American Petroleum Institute (API). This 
translated version shall not replace nor supersede the English 
language version which remains the official version. API shall not 
be responsible for any errors, discrepancies or misinterpretations 
arising from this translation. No additional translation or 
reproduction may be made of the standard without the prior 
written consent of API. 
 
Esta norma foi traduzida pela PETROBRAS com a permissão da 
American Petroleum Institute (API). Esta versão traduzida não 
deve substituir nem se sobrepor a versão na língua inglesa a qual 
permanece como versão oficial. API não deve ser 
responsabilizado por quaisquer erros, discrepâncias ou más 
interpretações provenientes desta tradução. Nenhuma tradução 
ou reprodução pode ser feita nesta norma sem o anterior 
consentimento por escrito do API. 
 
Práticas Recomendadas para 
Instalação de Maquinário e 
Projeto de Instalação 
 
 
 
PRÁTICA API RECOMENDADA 686 
PIP RElE 686 
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
OBSERVAÇÕES ESPECIAIS 
 
 As publicações da API apontam necessariamente problemas de natureza gerais. Com relação a 
circunstâncias especiais, as leis e regulamentos locais, estaduais e federais devem ser analisados. 
 A API não tem obrigação de satisfazer os deveres dos empregadores, fabricantes ou 
fornecedores, de avisar e treinar corretamente e equipar seus empregados, e outros expostos, com 
relação a riscos e cuidados com a saúde e a segurança, nem de realizar as obrigações dos mesmos, sob 
leis locais, estaduais ou federais. 
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materiais e condições particulares, devem ser obtidas do empregado, fabricante ou fornecedor do 
material, ou da folha de informação de segurança do material. 
 Nada contido em qualquer publicação API deve ser interpretado como concedendo qualquer 
direito, por implicação ou de outra forma, para a manufatura, venda ou uso de qualquer método, 
dispositivo ou produto coberto pelas cartas patentes. Além disso, nada contido na publicação deve ser 
interpretado como assegurando a alguém contra responsabilidade por infração de cartas patentes. 
 Geralmente, as normas API são analisadas e revistas, reafirmadas ou retiradas pelo menos a 
cada cinco anos. Às vezes, uma prorrogação única de até dois anos será adicionada a esse ciclo de 
revisão. Esta publicação não estará mais em vigor cinco anos após sua data de publicação como uma 
norma API operante, ou, quando uma prorrogação tiver sido concedida, na reedição. A situação da 
publicação pode ser assegurada pelo Departamento de Montagem de Publicações da API [telefone (202) 
682-8000]. Um catálogo de publicações e materiais da API é publicado anualmente e atualizado 
trimestralmente pela API em 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005. 
 O presente documento foi produzido segundo os procedimentos de padronização da API que 
asseguram a notificação e participações adequadas no processo departamental, e é designado como uma 
norma API. Perguntas sobre a interpretação do conteúdo desta norma ou comentários e perguntas sobre 
os procedimentos segundo os quais esta norma foi desenvolvida, devem ser dirigidas por escrito ao 
diretor do Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing, Manufacturing, Distribution and 
Marketing Department, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, 
D.C. 20005. Pedidos para permissão de reproduzir ou traduzir todo o material publicado ou qualquer 
parte dele consoante o presente, devem também ser endereçados ao diretor. 
 As publicações da API podem ser usadas por qualquer pessoa que deseje assim fazê-lo. O 
Instituto envidou todos os esforços no sentido de assegurar a precisão e a confiabilidade das 
informações contidas nelas; todavia, o Instituto não dá declaração, garantia nem segurança com relação 
à presente publicação, e neste ato, nega expressamente qualquer responsabilidade ou obrigação por 
perda ou dano resultante do uso da mesma, ou pela violação de qualquer regulamento federal, estadual 
ou municipal com o qual a presente publicação possa entrar em conflito. 
 As normas API são publicadas para facilitar a ampla disponibilidade de práticas de engenharia 
e operação comprovadas e sólidas. Essas normas não têm a intenção de evitar a necessidade de aplicar 
um julgamento de engenharia sólido com relação a quando e onde essas normas devem ser utilizadas. A 
formulação e publicação de normas API não têm a intenção de inibir ninguém de usar outras práticas 
quaisquer. 
 Qualquer fabricante que marcar equipamentos ou materiais em conformidade com os requisitos 
de identificação de uma norma API fica unicamente responsável pelo cumprimento de todos os 
requisitos aplicáveis daquela norma. A API não declara, garante, nem assegura que esses produtos de 
fato estejam de acordo com a norma API aplicável. 
 
 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do presente documento poderá ser reproduzida, 
armazenada em um sistema de recuperação, nem transmitida por qualquer meio que seja, eletrônico, 
mecânico, de fotocópia, gravação ou de outra forma, sem permissão prévia por escrito do editor. Entre 
em contato com o Editor no seguinte endereço: API Publishing Services, 1220 L Street, N.W., 
Washington, DC 20005. 
 
Copyright ©1996 American Petroleum Institute 
 
 
 
 
iii 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
PREFÁCIO 
 
 As publicações da API podem ser usadas por qualquer pessoa que queira assim fazê-lo. O 
instituto envidou todos os esforços para garantir a confiabilidade e a precisão das informações contidas 
nelas; todavia, o Instituto não dá declaração, garantia nem segurança com relação à presente publicação, 
e neste ato, nega expressamente qualquer responsabilidade ou obrigação por perda ou dano resultante do 
uso da mesma, ou pela violação de qualquer regulamento federal, estadual ou municipal com o qual a 
presente publicação possa entrar em conflito. 
Revisões sugeridas são bem-vindas e devem ser apresentadas ao diretor do Departamento de 
Fabricação, Distribuição e Marketing, no seguinte endereço: Manufacturing, Distribution and 
Marketing Department, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C 20005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
ÍNDICE 
 
 
 Página 
 
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1 - 1 
CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO............................................................. 2 - 1 
CAPÍTULO 3 – RECEBIMENTO E PROTEÇÃO NA ÁREA DE TRABALHO .................... 3 - 1 
CAPÍTULO 4 – FUNDAÇÕES ................................................................................................. 4 - 1 
CAPÍTULO 5 – CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE MONTAGEM ........................................... 5 - 1 
CAPÍTULO 6 – TUBULAÇÃO ................................................................................................. 6 - 1 
CAPÍTULO 7 – ALINHAMENTO DO EIXO. ..........................................................................7 - 1 
CAPÍTULO 8 – SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO.................................................................. 8 - 1 
CAPÍTULO 9 – COMISSIONAMENTO................................................................................... 9 - 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
 
 
 
Práticas Recomendadas para Instalação de 
Maquinário e Projeto de Instalação 
 
 
 
Capítulo 1 - Introdução 
 
 
 
 
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing 
 
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 
PIP RElE 686 
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
 
ÍNDICE 
 
 
 Página 
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 
1.1 Escopo.....................................................................................................................................1-1 
1.2 Instalação Alternativa ............................................................................................................. 1-1 
1.3 Requisitos de Conflito............................................................................................................. 1-1 
1.4 Definições ............................................................................................................................... 1-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii
1-1 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação 
 
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 
 
1.1 Escopo 
 
1.1.1 OBJETIVO 
 
Estas práticas recomendadas (PR) têm a finalidade 
de fornecer procedimentos, práticas e listas de verificação 
recomendadas para a instalação e pré-comissionamento de 
maquinário novo e reutilizado para instalações de serviços 
das indústrias do petróleo, produtos químicos e gás. Em 
geral, essas práticas recomendadas servem para 
complementar instruções do vendedor e as instruções 
fornecidas pelo fabricante dos equipamentos originais (OEM) 
devem ser cuidadosamente seguidas com relação à instalação 
e inspeção final. 
 A maior parte dos tópicos dessas práticas 
recomendadas são subdivididas em seções de “Projeto de 
Instalação” e “Instalação” sendo a intenção que cada seção 
possa ser removida e utilizada conforme a necessidade pelo 
pessoal de projeto ou instalação adequado. 
 
1.1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 
 
 Estas práticas recomendadas servem para apontar 
aqueles procedimentos de instalação e montagem 
relacionados com todo o maquinário. Requisitos adicionais 
“para fins especiais” são cobertos no final de cada seção, 
conforme a necessidade. 
 
1.2 Instalação Alternativa 
 
A empreiteira de instalação ou de projeto poderá 
oferecer métodos alternativos de instalação dos equipamentos 
mutuamente acordados entre o usuário e o fabricante dos 
equipamentos. 
 
1.3 Requisitos Conflitantes 
 
 Todos os conflitos entre estas práticas 
recomendadas e/ou os procedimentos recomendados dos 
fabricantes devem ser encaminhados ao representante do 
maquinário nomeado pelo proprietário, para resolução antes 
de prosseguir. 
 
1.4 Definições 
 
1.4.1 alinhamento: O processo de reduzir o 
desalinhamento de dois eixos adjacentes conectados por um 
acoplamento de modo que o centro de rotação para cada eixo 
seja o mais colinear possível durante a operação normal. 
 
Observação: A maior parte do desalinhamento é combinado. 
Ele pode ser resolvido para um deslocamento paralelo em um 
ponto dado, ao longo da linha central da máquina, e o 
desalinhamento angular nos planos, tanto horizontal, como 
vertical. O deslocamento depende da localização ao longo da 
linha central fixa da máquina onde ele for medido. 
Normalmente, o centro do espaçador do acoplamento. 
 
1.4.2 deslocamento ambiente: A prática de 
desalinhar duas linhas centrais do eixo em condições 
ambiente para responder pelas alterações relativas estimadas 
nas linhas centrais do eixo, desde as condições ambiente, até 
as condições de operação. 
 
1.4.3 desalinhamento angular: O ângulo entre a 
linha central de dois eixos adjacentes. Normalmente, esse 
ângulo é informado em inclinação de milímetros de alteração 
por decímetro de distância linear (mils por polegada) (1 mil = 
0,001 polegada). 
 
1.4.4 sistema de limpeza: Um sistema fechado 
conectado a uma máquina usado para despressurizar e 
descontaminar a máquina antes das atividades de 
manutenção; também conhecido como um sistema de 
abandono da manutenção. 
 
1.4.5 preso por parafuso: Quando qualquer parafuso 
de sujeição não estiver livre no furo apropriado, de modo que 
a capacidade de mover o elemento móvel de um trem de 
maquinário horizontalmente ou axialmente, seja restrita. 
 
1.4.6 carretel de fuga: Um pedaço de tubo curto e 
flangeado imediatamente conectado aos flanges da tubulação 
do maquinário. Os pedaços variam com o tamanho do tubo, 
mas variam de 15 centímetros (6 polegadas) a 1 metro (3 
pés). A finalidade desse carretel é facilitar a instalação do 
maquinário, permitir a modificação da tubulação para reduzir 
a tensão nos tubos, isolar o maquinário, facilitar atividades de 
comissionamento como lavagem ou drenagem de linhas, e 
permitir a remoção de filtros de entrada temporários; também 
conhecido como carretel de abandono. 
 
1.4.7 argamassa de cimento: Um tipo de material de 
argamassa que é à base de cimento Portland. 
 
1.4.8 desalinhamento combinado: Quando as 
linhas centrais de dois eixos adjacentes não estiverem nem 
paralelas nem se cruzarem. Normalmente, esse 
desalinhamento é descrito em termos tanto angular, como de 
descentralização. 
 
1.4.9 serviço de condensação: Um fluxo de gás que 
contém um componente em vapor que pode se condensar 
para líquido durante a partida, operação ou parada de um 
compressor ou soprador. Isso poderá incluir vapores puros 
como arrefecedores, bem como fluxos de gás hidrocarboneto. 
Quando existe condensado no fluxo de gás, pode-se usar o 
termo gás úmido, o qual pode ser usado também como um 
sinônimo de serviço de condensação. 
 
1.4.10 ramificação morta: Um trecho de tubulação 
sem fluxo. 
 
1.4.11 representante nomeado do maquinário: 
A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário 
dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às 
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, 
etc. Esse representante poderá ser um empregado do 
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou 
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 
 
1.4.12 ponto de queda: Um corte vertical da tubulação 
de distribuição da névoa de óleo, que geralmente é menor, em 
1-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 
 
Copyright American Petroleum Institute 
Fornecido pelo IHS sob licença da API 
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diâmetro, ao alimentador principal de névoa de óleo. Essa 
tubulação sai de um T no alimentador principal de névoa de 
óleo, toma o sentido horizontal e se estende para baixo, até o 
maquinário que é lubrificado. 
 
1.4.13 acoplamento elastomérico: Um 
acoplamento que obtém sua flexibilidade pela flexão de um 
elemento elastomérico. 
 
1.4.14 projetista da engenharia: A pessoa ou 
organização encarregada da responsabilidade de fornecer 
desenhos de instalação e procedimentos para instalar 
maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas 
terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista 
especifica o maquináriodas instalações do usuário. 
 
1.4.15 argamassa de epóxi: Um tipo de material de 
argamassa que consiste em uma base de resina que é 
misturada com um agente de cura (endurecedor) e 
geralmente, um enchimento agregado. 
 
1.4.16 usuário do equipamento: A pessoa ou 
organização encarregada da operação do maquinário 
giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do 
equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento 
giratório após a conclusão do projeto. 
 
1.4.17 instalador do equipamento: A pessoa ou 
organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de 
engenharia necessários para instalar maquinário em uma 
unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em 
geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de 
construção do projeto. 
 
1.4.18 trem de equipamentos: Dois ou mais 
elementos de maquinário do equipamento giratório, 
compostos de pelo menos um acionador e um elemento 
acionado, unidos por um acoplamento. 
 
1.4.19 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos 
adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a 
medição de tensões impostas pela tubulação sobre o 
maquinário está dentro das tolerâncias especificadas. 
 
1.4.20 acoplamento com elemento flexível: Um 
tipo de acoplamento do maquinário giratório que descreve 
tanto os acoplamentos de disco, como de diafragma. Um 
acoplamento com elemento flexível obtém sua flexibilidade 
pela flexão de elementos delgados de disco ou diafragma. 
 
1.4.21 acoplamento com engrenagem: Um tipo 
de acoplamento do maquinário giratório que obtém sua 
flexibilidade do movimento relativo de oscilação e 
deslizamento entre dentes de engrenagem perfilados e que se 
casam. 
 
1.4.22 trem de equipamento para uso geral: 
São os trens que têm todos os elementos de uso geral neles. 
Geralmente, eles são poucos, de tamanho relativamente 
pequeno (potência) ou estão em serviço não-crítico. Eles 
servem para aplicações onde as condições do processo não 
ultrapassam uma pressão de 48 bar (700 libras por polegada 
quadrada) ou 205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo 
turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve 
exceder 5.000 revoluções por minuto (RPM). 
 
Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que forem 
padrão do fabricante ou forem cobertos por normas como as 
seguintes: ANSI/ASME B.73 bombas horizontais, Norma API 610 
bombas pequenas, ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor, 
Norma API 672 compressores de ar. Norma API 677 engrenagens de 
uso geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676 bombas 
giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a 
ar de vaivém e motores de carcaça NEMA. 
 
1.4.23 uso geral: Refere-se a uma aplicação que 
geralmente é poupada, ou está em um serviço não-crítico. 
 
1.4.24 argamassa: Um material de epóxi ou cimento 
usado para fornecer um suporte de fundação uniforme e elo 
de transferência de carga para a instalação de maquinário 
giratório. Normalmente, esse material é colocado entre a 
fundação de concreto de uma peça de equipamento e sua 
chapa de apoio. 
 
1.4.25 pino de argamassa: Um pino ou cavilha 
metálica usada para fixar uma argamassa de epóxi derramada 
em sua fundação de concreto, para evitar a separação em 
lâminas (ou suspensão de bordas) devido à dilatação térmica 
entre a argamassa e o concreto. 
 
1.4.26 caixa principal: Um dispositivo usado para 
afunilar a argamassa para dentro de um furo de enchimento 
de argamassa da placa de assento, de modo a conseguir uma 
altura estática para ajudar no enchimento de todas as 
cavidades de placas de assento com argamassa. 
 
1.4.27 válvula de bloqueio de isolamento: Uma 
válvula usada para isolar uma máquina do processo antes da 
manutenção. Também conhecida como uma válvula de 
bloqueio ou válvula de isolamento. 
 
1.4.28 análise mecânica da tubulação: Uma 
análise da tubulação conectada a uma máquina, para 
determinar as tensões e flexões da tubulação, resultantes de 
cargas dinâmicas como o fluxo pulsante. A determinação do 
tipo, local e orientação dos suportes e guias da tubulação 
resulta dessa análise. 
 
1.4.29 by-pass de vazão mínima: (Veja linha de 
reciclagem.) 
 
1.4.30 chapa de montagem: Um dispositivo usado 
para fixar equipamentos a fundações de concreto; inclui tanto 
chapas de base como placas de fundação. 
 
1.4.31 válvula de retenção de fechamento 
suave: Uma válvula de retenção balanceada mecânica ou 
hidraulicamente, que permite o fechamento da válvula de 
forma controlada. As válvulas de retenção do estilo bolacha, 
com disco bipartido acionado a mola e com guia central, ou 
as válvulas de retenção com disco de inclinação, são modelos 
representantes. 
 
1.4.32 NPS: Tamanho de tubo nominal (sigla de Nominal 
pipe size). 
 
1.4.33 acessórios de aplicação de névoa de 
óleo: Orifícios de trajeto longo que fazem da gota de óleo 
de tamanho pequeno do alimentador (“névoa seca”) ser 
convertida em gotículas de óleo de tamanho maior (“névoa 
úmida”) para lubrificar os mancais. Os acessórios de 
aplicação da névoa de óleo são conhecidos também 
como reclassificadores. 
 
1.4.34 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um 
pequeno bloco retangular que possui quatro ou mais furos 
perfurados e roscados em faces opostas. Pontos de queda 
terminam nos blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de 
névoa de óleo pode ainda ser descrito como um bloco 
distribuidor de névoa. 
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 1 1-3 
 
Copyright American Petroleum Institute 
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1.4.35 console da névoa de óleo: Um sistema 
composto do gerador de névoa de óleo, sistema de 
abastecimento de óleo, sistema de filtragem do ar, saída do 
alimentador da névoa de óleo, além de controles e 
instrumentos necessários. Ar e óleo entram no console para 
produzir névoa de óleo. 
 
1.4.36 gerador de névoa de óleo: Um dispositivo 
localizado dentro do console de névoa de óleo, que combina 
óleo com ar, para produzir a névoa. Os geradores comuns de 
névoa de óleo utilizam um venturi para realizar a mistura do 
óleo com o ar. 
 
1.4.37 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de 
óleo de 1 a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar. 
 
1.4.38 sistema de névoa de óleo: Um sistema 
projetado para produzir, transportar e fornecer névoa de óleo 
desde a localização central até um alojamento de mancal 
distante. Esse sistema consiste no console de névoa de óleo, 
alimentadores da tubulação de distribuição e laterais, 
acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de 
lubrificante. 
 
1.4.39 alimentador da névoa de óleo: Uma rede 
de tubos através da qual a névoa de óleo é transportada, desde 
o console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do 
maquinário onde ela é usada. 
 
1.4.40 alinhamento da temperatura 
operacional (térmico): 
Um procedimento para determinar a mudança real nas 
posições relativas do eixo dentro de um trem do maquinário, 
a partir da condição ambiente (sem funcionar) e a condição 
de temperatura normal de operação (funcionando) tirando 
medições desde a partida até a temperatura de operação 
normal enquanto a máquina (ou máquinas) estiver (em) 
operando, ou após os eixos terem sido parados, mas as 
máquinas ainda estejam perto da temperatura de operação. 
 
1.4.41 desalinhamento com deslocamento 
paralelo: A distância entre duas linhas centrais adjacentes 
e paralelas do eixo. Esse deslocamento é normalmente 
descrito em uma unidade (milímetros ou mils) no local do 
elemento de flexão. 
 
1.4.42 teste da cavilha: Um teste realizado em 
equipamentos de nivelamento ótico para assegurar que o 
instrumento está corretamente ajustado e sua linha de visão 
está coincidente com o nível de terra normal. 
 
1.4.43 alinhamento preliminar: O alinhamento de 
dois eixos de maquinário adjacentes antes da medição da 
deformação da tubulação no maquinário. 
 
1.4.44 análisede pulsação: Uma análise do sistema 
de tubulação conectado a uma máquina, para determinar os 
efeitos acústicos e mecânicos do fluxo de pulsação. Para 
máquinas pequenas, uma análise de pulsação poderá consistir 
na comparação com outras instalações e/ou uso de tabelas, 
fórmulas ou gráficos do modelo do dispositivo de pulsação 
patenteado. Para máquinas grandes e complexas, uma análise 
de pulsação poderá consistir na modelagem digital ou 
analógica detalhada da máquina e da tubulação. A menos que 
seja indicado o contrário, a Norma API 618 deve ser usada 
para dar orientação para a análise de pulsação. 
 
1.4.45 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no 
alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar 
mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal, 
e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é 
drenado do alojamento de mancal do maquinário e a 
lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A 
névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de 
coletor seco. 
 
1.4.46 névoa de limpeza: A aplicação de névoa de 
óleo ao alojamento ou reservatório de mancal do maquinário 
para produzir uma leve pressão positiva. A lubrificação do 
maquinário é realizada pelo processo por anéis ou de mancal 
submerso. Isso impede a contaminação que pode ser causada 
pela infiltração de agentes corrosivos ou condensação da 
umidade ambiente. Além disso, a névoa de limpeza pode ser 
descrita como lubrificação de névoa do poço úmido. 
 
1.4.47 linha de reciclagem: Uma linha vinda da 
descarga de uma bomba, soprador ou compressor, que é 
dirigida de volta ao sistema de sucção. Uma linha de 
reciclagem inclui, geralmente, elementos de controle como a 
linha de sucção, ou poderá ser conectada em vasos de sucção 
ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir um arrefecedor. 
Também conhecida como linha de by-pass, by-pass de vazão 
mínima ou linha de rechaço. 
 
1.4.48 trens de equipamentos de uso especial: 
Trens com equipamento acionado que geralmente não são 
poucos nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou 
que está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada 
pelas condições de operação nem velocidade. 
 
Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais 
serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de 
equipamento como uma turbina da Norma API 612, 
compressor de pistão Norma API 618, engrenagem Norma 
API 613, compressor centrífugo Norma API 617 ou 
equipamento com uma turbina a gás no trem, deve ser 
considerado como sendo para fins especiais. 
 
1.4.49 aplicação para fins especiais: Uma 
aplicação para a qual o equipamento é projetado para 
operação ininterrupta e contínua em serviço crítico, e para a 
qual não exista equipamento sobressalente. 
 
1.4.50 análise estática da tubulação: Uma análise 
do sistema de tubulação conectado a uma máquina para 
determinar forças e momentos nas conexões de bocais, 
causados por diversas condições como o peso do tubo, cargas 
de líquidos e dilatação ou contração térmica. Essas forças e 
momentos são comparados a cargas toleráveis do vendedor 
ou normas nacionais para garantir que as cargas dos bocais 
atendam as orientações. Essa análise inclui especificação de 
fixador de tubos, guias, suportes e às vezes, suportes de mola 
e juntas de dilatação para controlar deformações. Quando 
grandes deslocamentos verticais da tubulação ocorrerem, o 
maquinário poderá, às vezes, ser montado sobre chapas de 
apoio sobre molas, para reduzir a carga dos bocais. 
 
1.4.51 vaso de ejeção de sucção ou vaso de 
saída de líquido: Um vaso localizado na linha de sucção 
para um compressor ou soprador usado para separar algum 
líquido preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira 
desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar 
nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira 
sucção do topo do vaso de ejeção. 
 
1.4.52 fundação superior da mesa: Uma estrutura 
tridimensional elevada de concreto armado, composta de 
grandes vigas ou uma laje espessa unindo as partes superiores 
das colunas de apoio. O equipamento mecânico é apoiado 
pelas grandes vigas ou a laje localizada no topo da estrutura. 
1-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 
 
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
1.4.53 carreira limite total indicada (tir – sigla 
de total indicated runout): A carreira limite de um 
diâmetro ou face determinado por medição com um indicador 
de dial (também conhecido como leitura total do indicador). 
A leitura do indicador implica em uma condição fora de 
esquadria igual à leitura ou uma excentricidade igual à 
metade da leitura. 
 
1.4.54 vendedor: O órgão que fabrica, vende e presta 
serviço para o equipamento. 
 
1.4.55 linha de aquecimento: Uma tubulação usada 
para drenar fluido quente ou morno através de uma máquina 
do processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura 
de uma máquina até um valor superior à temperatura 
ambiente circunvizinha. 
 
 
 
 
 
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Práticas Recomendadas para Instalação de 
Maquinário e Projeto de Instalação 
 
 
 
Capítulo 2 – Aparelhamento e Içamento 
 
 
 
 
 
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing 
 
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 
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PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
 
CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO Página 
1.1 Escopo..............................................................................................................................2-1 
1.2 Planejando o Içamento Previamente ............................................................................2-1 
1.3 Suspendendo o Maquinário ...........................................................................................2-1 
 
 
 
 
2-1 
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação 
 
CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO 
 
1.1 Escopo 
 
1.1.1 Este capítulo fornece orientações gerais para 
aparelhamento e içamento de maquinário de caminhões de 
embarque, vagões, etc., sobre a fundação ou plataforma. 
 
Observação: Este capítulo serve para ser usado para todo 
maquinário. Até bombas pequenas podem ser danificadas por 
içamentos inadequados. A extensão do plano de 
aparelhamento e içamento pode ser reduzida quando for 
especificado pelo usuário. O plano de içamento para 
pequenos maquinários pode vir na forma de uma reunião no 
local de trabalho, no começo da construção, se o usuário 
estiver de acordo. Entretanto, se não for indicado o contrário, 
esta seção deve ser usada para todo o maquinário. 
 
1.1.2 Este capítulo deve ser usado para implementar as 
regras e regulamentos que a subempreiteira deve seguir, 
como as inspeções e permissões do governo local ou 
estadual, OSHA 1926, Subpartes H e N, e ASME/ANSI B 
30. 
 
1.2 Pré-Planejando do Içamento 
 
1.2.1 O instalador deve ser responsável pela obtenção dos 
seguintes pontos, no mínimo: 
 
a. Pesos de embarque e líquidos de cada componente 
separado do maquinário ou do pacote de maquinários. 
 
b. Desenhos do fabricante, indicando a localização das 
orelhas/pontos de içamento, a carga esperada em cada ponto, 
e o centro de gravidade. 
 
Observação: Muitas vezes,as alças de suspensão são 
fornecidas em maquinários para suspender componentes 
individuais e não devem ser usadas para suspender a máquina 
inteira (isto é, as alças de suspensão dos alojamentos de ar do 
motor WP-II não podem ser usadas para suspender todo o 
motor). 
 
c. As recomendações do fabricante para o içamento, 
incluindo o uso de barras extensoras, eslingas, etc. 
 
1.2.2 O instalador deve preparar um plano de ação de 
aparelhamento e içamento que inclui o seguinte: 
 
a. Um plano de aparelhamento mostrando os pontos de 
suspensão e incluindo as capacidades de carga de barras 
extensoras, eslingas, cabos, correntes, ganchos, aros, etc. As 
capacidades de carga devem ser baseadas em um fator 
mínimo de segurança de 1.5. Além disso, planos devem ser 
feitos para suspender equipamentos em encaixotados. 
 
Observação: Quando o fator de segurança de 1.5 resultar na 
seleção de um guindaste mais caro, talvez a seleção possa ser 
reduzida após uma análise adequada da engenharia e um 
acordo entre o instalador e o representante nomeado pelo 
usuário. 
 
b. Os equipamentos de içamento selecionados e a 
confirmação da carga e do raio de içamento estão dentro da 
capacidade e valores de alcance do fabricante dos 
equipamentos de içamento. 
 
c. Esboços de planta, mostrando a localização de montagem 
dos equipamentos de içamento em relação ao ponto inicial de 
apanha da carga, e seu ponto de instalação final. Além disso, 
o esboço deverá mostrar a proximidade de estruturas 
importantes, prateleiras de tubos e serviços elétricos 
elevados. A norma OSHA 1926.550 fornece os requisitos de 
vão livre para serviços elétricos. 
d. Tempo de montagem dos equipamentos de içamento e 
duração geral do içamento. 
 
Observação: Coordene com o pessoal do controle de tráfego 
da planta para ver todos os bloqueios das vias. 
 
e. Examine a rota a ser tomada ao trazer o maquinário até a 
localização final. Examine o vão livre elevado, o raio de giro, 
o leito da via, etc. 
 
1.2.3 O instalador deverá checar as plantas da unidade para 
ver a tubulação subterrânea, os esgotos, os cabos elétricos, ou 
outras utilidades na área de içamento. Coxins de armação de 
estabilizador devem ser usados para eliminar todos os danos 
nas estradas e também para reduzir a possibilidade dos 
estabilizadores penetrando em solo macio, reduzindo as 
capacidades do guindaste. 
 
Observação: Muitas operações de içamento são executadas a 
partir de áreas sem pavimentação. As cargas pontudas de 
pneus do guindaste e estabilizadores podem danificar as 
utilidades subterrâneas. Reveja o problema potencial com um 
engenheiro civil, para determinar se a cobertura do solo é 
adequada. 
 
1.2.4 O instalador deve confirmar se as lajotas do piso sobre 
o qual o guindaste poderá ser assentado, foram corretamente 
curadas. Confirme se as fundações do maquinário foram 
curadas e as preparações de argamassa foram concluídas. 
 
1.2.5 Se o maquinário precisar ser montado em uma 
estrutura parcialmente concluída, ou se os membros 
estruturais precisarem ser removidos para baixar o 
maquinário sobre a estrutura, o plano de suspensão deve ser 
revisto e aprovado pelo engenheiro estrutural responsável 
pelo projeto da estrutura. O escoramento, reforço ou 
suportes temporários devem ser analisados e aprovados pelo 
engenheiro estrutural. 
 
1.2.6 O instalador deverá confirmar se todos os 
equipamentos estão atualizados com relação a permissões e 
inspeções. Solicite que as barras extensoras, eslingas, cabos, 
etc. de aparelhamento sejam inspecionadas em campo 
imediatamente antes do içamento ser iniciado. Recorra a 
OSHA 1926, Subpartes H e N, para requisitos de inspeção. 
 
1.2.7 O instalador deverá realizar uma reunião de pré-
içamento com o usuário e o fabricante (se for necessário) 
para assegurar que o plano de ação é acordado e entendido. 
 
1.3 Içando o Maquinário 
 
1.3.1 O instalador deverá verificar se os cabos e eslingas só 
estão se apoiando nos pontos de içamento pretendidos e não 
estão transmitindo quaisquer cargas para a tubulação auxiliar, 
os instrumentos, protetores de correntes, etc. 
2-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 
 
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
1.3.2 Os pontos de içamento para peças individuais de 
maquinário não devem ser usados para suspender 
deslizadores ou pacotes de maquinário. Isso pode se aplicar 
às alças de içamento que podem ser encontradas em motores, 
caixas de mudança, engradados, tampas de inspeção, etc. Na 
dúvida, consulte o fabricante. Não use eixos dos 
equipamentos como pontos de içamento. 
 
1.3.3 Para maquinário montado em chapa de apoio ou em 
deslizador, use apenas os pontos de içamento da chapa de 
apoio ou do deslizador. Não use o maquinário como ponto de 
içamento, a menos que seja aprovado pelo fabricante. 
Observação: Deve-se ter cuidado ao içar equipamentos 
montados em deslizadores, quando parte do maquinário ou 
seus acessórios tiverem sido removidos para embarque, 
mudando assim o centro de gravidade. 
 
1.3.4 O instalador deve impedir outra subempreiteira e o 
pessoal da planta de trabalhar sob o içamento e mantê-los 
afastados a uma distância segura até o maquinário ficar 
seguro sobre sua fundação ou estrutura. 
 
1.3.5 Para maquinário de mancal com luva sem mancais de 
empuxo, o rotor será bloqueado para restringir o percurso 
axial antes do içamento. 
 
 
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Práticas Recomendadas para Instalação de 
Maquinário e Projeto de Instalação 
 
 
 
Capítulo 3 – Recepção e Proteção No Local de Trabalho 
 
 
 
 
 
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing 
 
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 
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ÍNDICE 
 
Página 
 
CAPÍTULO 3 – RECEPÇÃO E PROTEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO 
 
1.1 Escopo............................................................................................................................................ 3-1 
1.2 Responsabilidade............................................................................................................................ 3-1 
1.3 Planejamento Prévio....................................................................................................................... 3-1 
1.4 Recepção e Inspeção no Local de Trabalho ................................................................................... 3-1 
1.5 Instruções Gerais – Proteção Local de Trabalho3-2 
1.6 Lubrificantes e Conservantes ......................................................................................................... 3-3 
1.7 Parafusos ........................................................................................................................................ 3-4 
1.8 Sobressalentes, Ferramentas Especiais e Diversos Itens Soltos ..................................................... 3-4 
1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos Giratórios ........................................................................ 3-4 
1.10 Compressores – Aspectos Gerais ................................................................................................. 3-5 
1.11 Compressores de Vaivém............................................................................................................. 3-5 
1.12 Compressores Centrífugos ........................................................................................................... 3-5 
1.13 Ventiladorese Sopradores............................................................................................................ 3-6 
1.14 Caixas de mudança....................................................................................................................... 3-6 
1.15 Bombas - Aspectos Gerais .......................................................................................................... 3-6 
1.16 Bombas Centrífugas ..................................................................................................................... 3-6 
1.17 Bombas Suspensas Verticalmente................................................................................................ 3-6 
1.18 Bombas-Pistão.............................................................................................................................. 3-7 
1.19 Turbinas a Vapor.......................................................................................................................... 3-7 
1.20 Motores ........................................................................................................................................ 3-7 
1.21 Instrumentação sobre Maquinário Embalado ............................................................................... 3-8 
ANEXO A - CARACTERISTICAS DO ARMAZENAMENTO CONVENCIONAL 
CONSERVANTES ....................................................................................................... 3-9 
ANEXO B – CHECK-LIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DO MAQUINÁRIO................. 3-11 
ANEXO C – DIÁRIO DA MANUTENÇÃO DA LIMPEZA DE GÁS INERTE ....................... 3-17 
 
 
3-1 
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação 
 
CAPÍTULO 3 – RECEPÇÃO E PROTEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO 
 
 
1.1 Escopo 
 
1.1.1 Esta prática recomendada (W) define os requisitos 
mínimos para proteger maquinário do projeto e componentes 
correspondentes contra deterioração enquanto estiverem 
armazenados em campo, após instalação, e durante o período 
anterior ao comissionamento. 
 
1.1.2 Em todos os casos em que os requisitos ou 
recomendações do fabricante diferirem das instruções 
fornecidas neste documento, o representante nomeado pelo 
usuário deverá ser consultado, para determinar qual tem 
precedência. 
 
1.1.3 Um programa de manutenção preventiva e inspeção 
deverá ser iniciado e mantido pelo representante nomeado 
pelo usuário para o equipamento armazenado e instalado, até 
ele ser passado aos cuidados, à custódia e ao controle do 
usuário. 
 
1.2 Responsabilidade 
 
A responsabilidade geral pela proteção do maquinário do 
projeto contra deterioração no campo, conforme esta prática 
recomendada, fica com o gerente de construção e seu 
representante nomeado, até o maquinário ser passado para o 
usuário. 
 
1.3 Planejamento prévio 
 
1.3.1 Verifique se todos os esquemas de obtenção, listas de 
embarque, recomendações de armazenamento do fabricante, 
manuais de instalação e desenhos foram enviados para o 
representante nomeado do maquinário. 
 
1.3.2 Analise convenientemente pesos, configuração e 
método de embarque antes da chegada no local de trabalho. 
Determine o tipo de equipamento necessário para descarregar 
o embarque, (isto é, empilhadeira de garfo, caminhão de 
lança, guindaste, etc.) e o esquema. 
 
Observação: Ver API RP 686/PIP RElE 686, Capítulo 2 – 
Aparelhamento e Içamento, para obter mais detalhes. Deve-se 
tomar cuidado para assegurar que procedimentos seguros e 
apropriados de aparelhamento sejam seguidos. 
 
1.3.3 Quando for especificado, programe o representante do 
fabricante para inspecionar a recepção. Programe inspetores 
do usuário, quando necessário, como engenheiros de 
equipamentos giratórios, de instrumentos e elétricos. 
 
1.4 Recepção e Inspeção no Local de Trabalho 
 
Na chegada do maquinário ou partes do mesmo no local do 
trabalho: 
 
a. Examine visualmente os componentes quanto a danos 
físicos ou contaminação, abrindo pacotes e caixotes. Os 
recipientes hermeticamente vedados não devem ser abertos, 
mas visualmente examinados quanto a avarias e se a vedação 
hermética está intacta. 
b. Verifique se a proteção de embarque foi utilizada e se 
ainda está em vigor. 
c. Verifique se a inspeção de oficina foi concluída e se o 
vendedor forneceu a documentação da ordem de compra e as 
listas de mercadorias. 
d. Verifique se componentes soltos e pacotes separados 
correspondem às listas de mercadorias. 
e. Verifique se instruções especiais de manuseio são 
fornecidas e executadas. 
f. Verifique a identificação correta dos componentes. 
g. Execute a inspeção visual dos componentes ou o 
atendimento aos requisitos do projeto 
h. Examine as faces de flanges de aço-carbono ou outros 
flanges ferrosos quanto a danos e revista com conservante do 
tipo A, B ou D, a menos que seja proibido pela aplicação do 
processo (ver observação 1). Reinstale as tampas protetoras. 
Quando vedações de carro tiverem sido especificadas nas 
tampas de inspeção ou flanges, examine essas vedações 
quanto à integridade das mesmas (ver observação 2). 
 
Observação 1: Os tipos de conservantes são descritos no 
Anexo A. A seleção final do conservante depende do tipo de 
armazenamento (interno, ao ar livre, abrigado), condições do 
tempo, e potencial de corrosão atmosférica. As folhas de 
informações dos equipamentos devem ser revistas para 
determinar se existem requisitos específicos do conservante. 
Recorra às observações do Anexo A para obter mais detalhes. 
 
Observação 2: Tenha cuidado com os flanges de gaxetas 
macias, pois elas podem absorver água e corroerem os 
flanges de aço-carbono. 
 
i. Verifique se os bujões e tampas estão instalados, se os 
dessecativos não estão saturados e se o equipamento está 
lubrificado, conforme a necessidade. Bujões e tampas não-
metálicas (como plástico) não devem ser usados. 
j. Verifique se os equipamentos drenados a gás inerte ainda 
possuem a pressão necessária aplicada. Informe falhas ao 
fabricante e peça a ação corretiva. Esses equipamentos devem 
permanecer vedados, a menos que seja instruído o contrário 
pelo representante nomeado do maquinário. 
k. Examine as superfícies de cimentação quanto ao 
jateamento e revestimento corretos de fábrica. 
l. As aberturas roscadas das caixas de preme-gaxeta e as 
chapas de engaxetamento devem estar fechadas e vedadas 
com tampões de tubo. O material de tamponamento deverá 
ser o mesmo ou melhor do que a metalurgia da chapa de 
engaxetamento da vedação. No mínimo, os tampões devem 
ser de aço inoxidável. 
m. Quando for especificado, dispositivos de medição de 
impactos devem ser inspecionados para determinar se o 
equipamento foi exposto a quaisquer cargas de 
choque excessivas. Quando for necessário, o representante 
do fabricante deverá estar presente. 
n. Registre todas as inspeções (recorra aos Anexos B e C). 
o. Informe qualquer avaria imediatamente à companhia de 
embarque e ao vendedor. Certifique-se de que todos os 
3-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 
 
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formulários de reclamação exigidos pela transportadora ou 
vendedor estão preenchidos. 
 
1.5 Instruções Gerais – Proteção na Área 
 
1.5.1 As recomendações do fabricante ou do vendedor para 
armazenamento e proteção devem ser analisadas por um 
representante nomeado pelo usuário e deverão ser 
estritamente seguidas quando transmitidas para o campo. Se 
as recomendações do fabricante não estiverem disponíveis, as 
informações incluídas nesta prática recomendada deverão ser 
usadas como a orientação mínima aceitável. 
 
1.5.1.1 Reveja os documentos de obtenção, para determinarse o equipamento foi preparado para o período de 
armazenamento pré-determinado. Por exemplo, se o 
equipamento foi obtido conforme o item 4.4.1 dos 
Parágrafos Padrão da API, a preparação para embarque 
deverá ser “adequada para seis meses de armazenamento ao 
ar livre desde a ocasião do embarque, sem necessidade de 
desmontagem antes da operação, exceto a inspeção de 
mancais e vedações. Nesses casos, os procedimentos 
redundantes de preparação devem ser adiados até o período 
inicial se esgotar.” 
 
Observação: Recomenda-se que quando as máquinas 
precisarem ser parcial ou completamente desmontadas para 
armazenamento, preservação ou inspeção pela empreiteira ou 
pelo usuário, o representante de serviço do vendedor esteja 
no local, para garantir a exatidão do trabalho e a preservação 
da garantia. 
 
1.5.1.2 Requisitos de armazenamento de proteção para 
equipamentos específicos como bombas, sopradores, 
ventiladores, compressores e caixas de mudança, são 
encontrados em seções posteriores deste procedimento. 
 
1.5.2 Registros que documentem as informações abaixo, 
devem ser guardados pelo pessoal de controle do material de 
campo, usando os formulários mencionados: 
 
a. Condições dos equipamentos e materiais na chegada ao 
local de trabalho, antes e após descarregamento. Use a check-
list (lista de verificação) do Anexo B. 
 
b. Procedimentos seguidos de manutenção e armazenamento, 
e datas em que a manutenção foi realizada. Ver formulários 
fornecidos nos Anexos B e C deste capítulo. 
 
1.5.3 Todos os equipamentos e materiais devem ser 
guardados livres do contato direto com o solo, e distante de 
áreas sujeitas a águas empoçadas. No mínimo, as áreas de 
deposição devem ser revestidas com cascalho. 
 
1.5.4 Para armazenamento ao ar livre, deve-se usar taboas de 
corte transversal uniforme de pelo menos 10 cm x 10 cm (4 
pol. x 4 pol. nominal), assentadas de forma plana e nivelada, 
para a deposição do material. O peso dos equipamentos deve 
ser considerado, ao selecionar o tamanho das vigas de 
madeira. Vigas de madeira empenadas ou postes telefônicos 
não devem ser aceitos. As vigas de madeira devem ser 
colocadas perpendiculares às estruturas de apoio principais e 
devem ter a largura total do deslizador ou chapa de apoio. 
 
1.5.5 O armazenamento interno deverá ser usado sempre que 
possível. 
 
Observação: Instalações de armazenamento de terceiros 
podem provar ser o método mais econômico para 
equipamentos que exijam condições limpas, secas e com 
temperatura controlada. Em um local existente, o usuário 
poderá ter condição de fornecer algumas facilidades de 
armazenamento. 
 
1.5.6 Coberturas protetoras temporárias devem permitir a 
circulação de ar livre, para evitar a condensação de umidade e 
acúmulo de água. 
 
1.5.7 O instalador deverá tentar preservar e manter a 
integridade da embalagem de entrega, sempre que possível. 
Troque o material de embalagem após a inspeção. Analise a 
integridade de caixas de controle e painéis com relação à 
proteção contra intempéries. Guarde internamente, se for 
necessário. 
 
1.5.8 Todo aço-carbono e aço de baixa liga deve ser 
protegido contra o contato com atmosferas corrosivas ou 
úmidas, de modo a impedir a formação de ferrugem. 
 
1.5.9 As superfícies pintadas não exigirão proteção 
adicional, mas devem ser examinadas periodicamente, quanto 
a sinais de oxidação. O retoque usando os métodos e 
materiais recomendados pelo fabricante, deve ser realizado 
dentro de um espaço de tempo prático e razoável. 
 
1.5.10 Todos os itens com superfícies usinadas devem ser 
guardados de modo que essas superfícies possam ser 
examinadas periodicamente (mensalmente) quanto a sinais de 
ferrugem. 
 
1.5.11 Etiquetas de papel não são permitidas. Todas as peças 
e ferramentas especiais para fins de construção que 
acompanhem os embarques do vendedor, devem ser 
identificados, protegidos e guardados segundo as 
recomendações do vendedor e/ou do usuário. Todas as 
etiquetas devem ser de aço inoxidável e devem ser presas 
com arame à peça ou ferramenta especial. 
 
1.5.12 Mantenha a área de armazenamento e os 
equipamentos limpos, fornecendo proteção física e cobertura, 
quando operações de serviço como corte de concreto, 
lixamento, pintura e aparelhamento forem executadas na área. 
O aço inoxidável deve ser protegido contra respingos de água 
e a poeira de esmerilhamento do aço de baixa liga. 
 
1.5.13 A rotação periódica dos equipamentos será discutida 
nas seções posteriores. De qualquer forma, determine se os 
blocos de embarque dos componentes giratórios foram 
removidos e se existe lubrificação adequada antes da rotação. 
Determine se os sacos de dessecante ou plásticos protetores 
estão afastados das peças móveis. Para girar o eixo, use uma 
ferramenta como uma chave de cinta que não irá estragar as 
superfícies usinadas. 
 
1.5.14 Conservantes e/ou lubrificantes de armazenamento 
podem afetar de modo adverso a segurança e a vida de 
operação dos equipamentos, se reagirem com o fluido do 
processo ou o lubrificante de operação. Exemplos específicos 
são: (a) produtos à base de graxa ou óleo em contato com 
componentes a serem instalados em serviço com oxigênio ou 
cloro, (b) conservantes contaminando as partes internas de 
compressores de refrigeração a fluoro-cloro-hidrocarboneto, 
e (c) óleo de lavagem de hidrocarbonetos contaminando 
passagens de óleo sintético. 
O instalador deverá garantir que todos os conservantes e 
lubrificantes de armazenamento sejam adequados para a 
aplicação específica. 
 
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 3-3 
 
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1.5.15 A menos que seja especificado o contrário, 
equipamentos para uso especial devem ser guardados com 
uma limpeza de nitrogênio seco de pressão positiva, 2 a 3 
milímetros de Hg (1 a 2 polegadas W.C.), (Ver observação 
1). O equipamento deverá ter um aferidor temporário para 
determinar a pressão de limpeza. Retire o manômetro 
temporário antes da partida. O equipamento deve ser 
inspecionado semanalmente, para garantir que a integridade 
da limpeza é mantida. Se uma pressão positiva não puder ser 
mantida, faça a limpeza a uma taxa de 2-3 SLPM (4-6 
SCFH). 
 
Observação 1: Reveja todas as instalações de limpeza a 
nitrogênio com o pessoal de segurança do usuário, com 
relação aos procedimentos de espaços confinados, sinais de 
aviso e riscos de asfixia antes de colocar a limpeza em 
serviço. 
 
Observação 2: As embalagens macias externas (temporárias) 
presas por faixas ajustáveis de aço inoxidável (fixadores 
engrenados), podem ser colocadas de encontro ou tocando os 
labirintos (ou vedações equivalentes) para reduzir 
consideravelmente a quantidade de limpeza a nitrogênio seco. 
 
1.5.16 Todas as cavidades, passagens de arrefecimento, 
vedações mecânicas dos equipamentos, e cavidades de 
êmbolos de bombas de deslocamento positivo, etc., devem 
ser drenadas de toda a água, para evitar danos devido à 
temperatura de congelamento. 
 
1.5.17 Sujeira, gelo, sal e outros corpos estranhos devem ser 
removidos o mais breve possível após a chegada no local de 
trabalho. 
 
1.5.18 A menos que seja indicado o contrário em seções 
posteriores sobre o equipamento específico, as seguintes 
instruções devem se aplicar: 
 
a. Alojamentos de mancais lubrificados a óleo, alojamentos 
de vedações, caixas de engaxetamento, equipamentos 
hidráulicos e caixas de mudança, devem ser lubrificados por 
névoa e cheios aproximadamente em um quarto com um óleo 
aprovado pelo fabricante. Todas as aberturas devem ser 
fechadas e hermeticamente vedadas. 
b. Quando for especificado pelo usuário, o estado do óleo 
conservante deve ser examinado mês sim, mês não, medindo-
se o número de ácidos totais (TAN, sigla de total acid 
number) do óleo. Se o TAN for inferior a 0.2,o óleo deve ser 
trocado por outro, novo. A data da verificação e o TAN 
devem ser anotados nos registros de inspeção. Verifique com 
o fornecedor do óleo para determinar se ele precisa ser 
aquecido para troca. 
c. Todas as superfícies de aço-carbono ou ferro fundido nuas, 
expostas externamente, inclusive de eixos e acoplamentos 
(exceto componentes elastoméricos) devem ser revestidas 
com conservante tipo A, B ou D. Todas as superfícies 
usinadas devem também ser enroladas com tecido encerado 
(ver observação). 
 
Observação: A umidade pode ser mantida sob o tecido 
encerado, se não for hermeticamente vedada. Inspeções 
periódicas sob o tecido podem ser garantidas. 
 
d. Verifique se os mancais lubrificados com graxa foram 
lubrificados pelo fabricante, com a graxa indicada. Algumas 
graxas não são compatíveis quando misturadas. 
 
1.5.19 Quando um sistema de conservação por névoa de óleo 
for indicado pelo usuário (ver observação), ele deverá ser 
como segue: 
 
Observação: Normalmente, os sistemas de névoa de óleo são 
especificados em grandes projetos, onde mais de dez peças de 
equipamento devem ser guardadas por mais de seis meses. 
 
a. A névoa de óleo deve ser usada para proteger os mancais, 
seus alojamentos, as áreas de vedação e as extremidades de 
processo dos equipamentos. 
1. Deve-se usar conexões de lubrificação com névoa de 
óleo compradas para lubrificação permanente. 
2. O comprador do equipamento deverá ter indicado ao 
vendedor que a conservação por névoa de óleo será 
utilizada no equipamento. 
3. As cavidades que normalmente não são lubrificadas 
com névoa durante a operação permanente, precisarão 
ser equipadas com conexões de entrada e suspiro 
(normalmente, NPS 1/4). 
b. O sistema de névoa de óleo deve ser projetado e 
dimensionado para serviço de conservação. 
l. No mínimo, o gerador de névoa deverá ser equipado 
com os seguintes instrumentos: regulador da pressão do 
ar, válvula de alívio da pressão, medidor de nível e 
manômetro da pressão da névoa. 
2. O sistema de alimentação da névoa deve ser um tubo 
esquema 40 galvanizado de NPS 2 no mínimo, 
corretamente apoiado e inclinado. 
3. O fluxo da névoa para cada ponto de aplicação pode 
ser inferior àquele necessário para lubrificação durante a 
operação normal. 
4. Tubo de plástico (somente uso temporário) pode ser 
usado para conexão do alimentador de névoa com o 
ponto de aplicação. 
c. O óleo usado no sistema de névoa deverá ser óleo para 
turbina isento de parafina e de boa qualidade. Não se deve 
usar um óleo sensível a temperaturas e emissor de vapor. Os 
óleos de conservação dos equipamentos dever ser 
compatíveis com o óleo usado no sistema de névoa de óleo, 
para eliminar a necessidade de desmontar e remover o óleo 
conservante. 
d. Todo o maquinário deve ser conectado imediatamente ao 
sistema, na chegada ao local de trabalho. 
e. O equipamento é mantido no pátio de estocagem girando-
se os eixos e periodicamente drenando-se o óleo condensado 
do alojamento. 
 
Observação: O óleo não deve ser drenado para o chão. 
 
f. Para equipamentos que serão permanentemente 
lubrificados com névoa de óleo, a movimentação dos mesmos 
do pátio de estocagem para locais permanentes deverá ser 
coordenada de modo que a falta máxima de névoa de 
conservação seja minimizada. 
 
1.6 Lubrificantes e Conservantes 
 
1.6.1 A tabela e as observações do Anexo A descrevem 
algumas das características físicas, métodos de aplicação e 
expectativas de vida dos conservantes tipos A, B, C e D que 
são mencionados nesta prática. Os tipos de seleção final 
devem ser aprovados pelo fabricante ou Usuário do 
equipamento. 
 
1.6.2 Deve-se tomar cuidado para garantir a compatibilidade 
do conservante com peças elastoméricas, vedações, gaxetas, 
etc. 
 
1.6.3 Todas as Folhas de Informação de Segurança do 
Material (MSDSs, sigla de Material Safety Data Sheets) de 
lubrificantes e conservantes devem ficar disponíveis, e os 
riscos correspondentes devem ser analisados com todo o 
pessoal que manuseia e usa esses materiais. 
3-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 
 
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Fornecido pelo IHS sob licença da API 
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
1.6.4 O termo dessecante deverá significar gel de sílica ou 
outro material absorvente de água aprovado. Todos os 
dessecantes devem ter aprovação prévia do fabricante ou do 
representante nomeado pelo usuário. Examine o dessecante 
mensalmente. Trocas devem ser aprovadas pelo usuário. 
 
1.6.5 Conservantes não devem ser usados em superfícies em 
que a aplicação pelo processo seja proibida. 
 
1.6.6 Nas seções posteriores, faz-se menção a remoção de 
conservantes antes do maquinário ser posto em serviço. Isso é 
sempre verdadeiro para o conservante do tipo D. Todavia, 
com a seleção correta dos tipos A, B e C, a remoção pode ser 
eliminada. O conservante precisa ser compatível com o fluido 
lubrificante permanente, o fluido do processo, e os materiais 
de construção, isto é, elastômeros. Além disso, o conservante 
deve ser inspecionado para se ter certeza de que ele não 
absorveu nenhuma poeira abrasiva. 
 
1.7 Parafusos 
 
1.7.1 Todos os parafusos, porcas e prendedores de 
montagem soltos devem ser embalados, identificados e 
guardados em uma área protegida. 
 
1.7.2 O conservante do tipo B ou tipo C deve ser aplicado na 
parte roscada de todos os chumbadores, arruelas e porcas que 
não forem galvanizadas ou cromadas. 
 
1.8 Sobressalentes, Ferramentas Especiais e 
Itens Soltos Diversos 
 
1.8.1 Os itens comprados como sobressalentes devem ser 
identificados e entregues ao representante do maquinário 
nomeado pelo usuário, após o recebimento e conclusão da 
inspeção de recepção no local de trabalho conforme 1.4. 
 
1.8.2 A manutenção de armazenamento e proteção de itens 
soltos diversos deverá ser conforme orientação do fabricante. 
 
1.8.3 Os desenhos e manuais adicionais enviados com o 
equipamento devem ser guardados e entregues ao usuário. 
 
Observação: A distribuição formal desses tipos de 
documentos deve ter ocorrido antes do embarque, segundo 
1.3.1. 
 
1.8.4 As ferramentas especiais devem ser guardadas pelo 
instalador até o trabalho ter sido concluído, e em seguida, 
devem ser entregues ao representante do maquinário 
nomeado pelo usuário. 
 
1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos 
Giratórios 
 
Os seguintes itens se aplicam à tubulação auxiliar que é 
enviada solta, para montagem em campo. 
 
1.9.1 COMPONENTES DE TUBOS 
 
Componentes de tubos de aço-carbono que exigirão 
armazenamento ao ar livre de longo prazo durante o período 
de construção (ou de aço em uma atmosfera de água salgada) 
devem ser revestidos externamente e internamente com um 
conservante diluído do tipo B ou tipo C, a menos que seja 
proibido pela aplicação do processo. 
 
1.9.2 FLANGES 
 
1.9.2.1 Os flanges recebidos parafusados face a face não 
precisam ser separados para inspeção; todavia, a fenda face a 
face deverá ser revestida com conservante tipo A, B ou D 
antes do armazenamento ao ar livre. 
 
1.9.2.2 Após a inspeção de flanges soltos, as superfícies de 
gaxeta de flange devem ser revestidas com conservante do 
tipo A, B ou D antes do armazenamento ao ar livre. Flanges 
para tubulação pré-moldada e sistemas de óleo lubrificante 
devem ser equipados com gaxetas e cobertos com tampas 
metálicas de 5 mm (3/16 pol.). 
 
Observação: Geralmente, as gaxetas temporárias podem ser 
feitas de material em folha para gaxetas de serviço. 
 
1.9.2.3 Deve-se tomar cuidado de proteger as superfícies das 
gaxetas de flanges soltos contra danos durante manuseio e 
armazenamento. 
 
1.9.2.4 Os flanges devem ser guardados ao ar livre para 
períodos superiores a seis meses ou em atmosferas corrosivas 
(atmosfera de água salgada, industrial, etc.) devem ser 
revestidos externamente e internamente com conservante 
diluído do tipo B. 
 
1.9.2.5 Os conservantes devem ser removidos dassuperfícies com um solvente adequado antes da instalação 
dos componentes. 
 
1.9.3 VÁLVULAS 
 
1.9.3.1 Sempre que possível, as válvulas devem ser 
guardadas internamente, ou sob cobertura. 
 
1.9.3.2 Todas as superfícies usinadas, como hastes de 
válvulas (inclusive roscas), casquilhos de empanque e 
parafusos de tampa devem receber uma camada pesada de 
graxa adequada ou equivalente para proteção contra corrosão 
atmosférica. 
 
1.9.3.3 As superfícies de gaxetas de válvulas devem ser 
revestidas com conservante do tipo A, B ou D antes da 
reinstalação de tampas protetoras após a inspeção interna. 
 
1.9.3.4 As tampas protetoras devem ser feitas de um material 
à prova de intempéries e construídas de forma a produzir uma 
vedação à prova de intempéries. Tampões e tampas de 
flanges de plástico não são permitidas. 
 
1.9.3.5 Todas as partes internas das válvulas de esfera 
devem ser revestidas antes da reinstalação de tampas 
protetoras após a inspeção final. 
 
1.9.3.6 Todas as válvulas de esfera devem ser protegidas e 
guardadas na posição aberta. 
 
1.9.3.7 As válvulas com sedes metálicas e voltas múltiplas 
devem ser guardadas na posição fechada, para minimizar o 
comprimento da haste exposta. As válvulas de sedes macias e 
voltas múltiplas devem ser guardadas uma volta a partir da 
posição fechada. As válvulas devem ser guardadas com as 
aberturas na horizontal, para evitar o acúmulo de água. 
 
1.9.3.8 Todas as válvulas devem ser guardadas acima do 
solo em uma superfície dura e bem drenada. 
 
1.9.3.9 Inspeções periódicas (pelo menos uma vez ao mês) 
devem ser realizadas para assegurar que os procedimentos 
protetores sejam eficazes. Se a deterioração for observada, o 
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 3-5 
 
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
usuário deverá ser notificado para que a medida corretiva 
possa ser iniciada. 
 
1.9.3.10 Geralmente, inibidores de embalagem só são 
eficazes por seis meses. As válvulas com embalagens que não 
sejam guardadas por períodos mais longos devem ser 
inspecionadas e protegidas contra a corrosão da haste, se for 
necessário. 
 
1.9.3.11 Os conservantes devem ser removidos com solvente 
de todas as superfícies, antes da instalação das válvulas. 
 
1.9.3.12 Todos os flanges de juntas de anel devem ser 
examinados quando recebidos e o estado dos mesmos deve 
ser registrado. Revisões parciais de corrosão devem ser feitas 
mensalmente, durante o armazenamento. 
 
1.10 Compressores – Aspectos Gerais 
 
1.10.1 Limpe e revista todas as superfícies de gaxetas de 
flanges com conservante do tipo A, B ou D. 
 
1.10.2 Instale tampas protetoras à prova de intempérie de 
construção tal, que produza vedação à prova de intempérie 
em todas as aberturas. Tampões e tampas de flange de 
plástico não são permitidas. 
 
1.10.3 Consulte o fabricante para determinar se suportes 
intermediários adicionais do eixo do rotor são necessários. 
Providencie os suportes conforme a necessidade. 
 
1.10.4 Os elementos giratórios de reserve devem ser 
guardados segundo as instruções específicas do fabricante. 
 
Observação: Os elementos giratórios devem ser guardados 
em um ambiente controlado, como verticalmente em uma 
sala controlada, ou em recipientes limpos a nitrogênio. 
 
1.10.5 Os conservantes para compressores de oxigênio e 
refrigeração devem ser aprovados pelo fabricante do 
equipamento. 
 
1.11 Compressores de Vaivém 
 
Observação: Ver também 1.10, Compressores – Aspectos 
Gerais. 
 
1.11.1 Cubra hastes, excêntricos, pistões e superfícies 
usinadas expostas com conservante do tipo A, B ou D. Se as 
válvulas tiverem sido enviadas soltas, identifique-as e guarde 
conforme as recomendações do fabricante. 
 
1.11.2 Compressores sem lubrificação com anel de pistão 
TFE ou pistão de carbono não devem ser contaminados com 
óleo. Essas máquinas, se ainda não forem protegidas em 
oficina, devem ser vedadas, ter o ar eliminado e mantidas 
pressurizadas com nitrogênio anídrico a 2-3 milímetros Hg 
(1-2 polegadas w.c.). Instale um indicador de pressão 
temporária para indicar a pressão do nitrogênio. Remova o 
manômetro temporário antes do funcionamento inicial do 
compressor. 
 
1.11.3 Os cilindros e o carter devem ser inspecionados 
quando o compressor for recebido no local de trabalho, pela 
retirada das tampas de inspeção. Se água ou sujeira tiver 
entrado no equipamento pelas tampas danificadas, o 
equipamento deve ser limpo, e o tratamento preventivo contra 
ferrugem deve ser restaurado. 
 
1.11.4 Se o compressor exigir a montagem em campo, 
remova os revestimentos protetores das paredes do cilindro, 
válvulas, hastes, etc., e limpe todas as peças (inclusive o 
carter) com solvente. Monte usando livremente o conservante 
recomendado pelo fabricante nas paredes dos cilindros, 
válvulas, hastes, mancais e peças de atrito e encha o carter 
conforme a recomendação do fabricante. 
Não instale anéis de carbono nem engaxetamento da 
haste, até o compressor passar por manutenção para operação 
inicial. Encha o carter e os lubrificadores segundo a 
recomendação do fabricante, com o conservante do tipo C. 
 
Observação: Quando os compressores exigirem a montagem 
em campo, deve-se considerar trazer um representante da 
fábrica para confirmar os procedimentos de inspeção, 
conservação e de montagem. 
 
1.11.5 Quando necessário, abra semanalmente o lubrificador 
com alimentação por gotejamento e opere os lubrificadores 
de alimentação forçada. Se o compressor tiver uma bomba de 
óleo principal de escorva manual, opere-a por pelo menos um 
minuto. Gire o virabrequim em 2 ¼ de revoluções. A rotação 
do eixo deve ser realizada com uma chave de cinta ou outro 
dispositivo que não cause danos. Verifique se há pontos de 
ferrugem. Feche os lubrificadores com alimentação por 
gotejamento e complete-os conforme a necessidade. Anote a 
atividade protetora nos registros de inspeção. 
 
Observação: Se os cilindros do compressor lubrificado forem 
presos à carcaça e o pistão e hastes estiverem instalados, gire 
apenas o virabrequim, se o diâmetro interno do cilindro e o 
lubrificador do engaxetamento da haste do pistão puderem 
ser operados antes da rotação. Nos compressores não 
lubrificados (NL), se os cilindros do compressor estiverem 
presos à carcaça e os pistões e hastes estiverem instalados, 
apenas gire o virabrequim se tiver sido confirmado que todos 
os dessecantes foram removidos e que uma limpeza com 
nitrogênio seco a pressão positiva está sendo mantida nos 
cilindros. 
 
1.11.6 Carcaças de compressores grandes [superiores a 
aproximadamente 4 metros (12 pés) de comprimento] que 
não forem montados em deslizadores e que precisarem ser 
guardados mais de alguns dias antes da instalação, devem ser 
alinhados seguindo as recomendações do fabricante, para 
evitar a distorção permanente da carcaça do compressor. 
 
1.12 Compressores Centrífugos 
 
Observação: Ver também 1.10, Compressores – Aspectos 
Gerais. 
 
1.12.1 Abra o alojamento de mancais e verifique se o 
vendedor aplicou revestimento protetor nas mangas de eixo e 
disco do mancal de empuxo, e se as áreas sem contato do 
alvo da sonda de vibração não são perturbadas. Se o 
lubrificante for pouco, recoloque lubrificante no eixo e cubra 
o interior do alojamento com conservante aprovado pelo 
fabricante. 
 
1.12.2 Verifique todos os pontos de enchimento de 
lubrificante, as conexões do vidro de nível, e a tubulação para 
vedações, para assegurar que os lubrificantes ou fluidos 
protetores não vazam de quaisquer juntas. 
 
1.12.3 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. 
Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A 
rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de 
cinta ou outro dispositivo que não cause danos. 
 
1.12.4 Abra e inspecione o alojamento de mancal a cada doismeses.
3-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 
 
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1.12.5 O conservante dos tipos A, B e D deve ser removido 
com solvente de todas as superfícies, antes da instalação final 
do compressor. 
 
1.12.6 Todos os grandes compressores, se precisarem estar 
em campo por mais de 3 meses, devem ser limpos 
internamente com nitrogênio. Quando não houver nitrogênio 
disponível, as aberturas da caixa devem ser vedadas. Inibidor 
da fase vapor e dessecante devem ser usados para proteger as 
partes internas contra oxidação. O equipamento deve ser 
identificado indicando o número e a localização de todos os 
sacos de inibidor de fase de vapor e dessecante. 
 
 
1.13 Ventiladores e Sopradores 
 
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e 
proteger ventiladores e sopradores. 
 
1.13.1 Cubra as superfícies usinadas expostas e a extensão 
do eixo com conservante do tipo A, B ou D. 
 
1.13.2 Encha o alojamento do mancal até o fundo do eixo 
com o óleo recomendado pelo fabricante. 
 
1.13.3 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. 
Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A 
rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de 
cinta ou outro dispositivo que não cause danos. 
 
1.13.4 Os conservantes devem ser removidos com solvente 
de todas as superfícies, antes da instalação dos ventiladores e 
sopradores. 
 
1.13.5 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de 
construção tal, que produzam uma vedação à prova de 
intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de 
flange de plástico não são permitidas. 
 
 
1.14 Caixas de mudança 
 
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e 
proteger caixas de mudança no local de trabalho. 
 
1.14.1 Determine se o nível do óleo da caixa de mudanças 
está correto. Adicione o óleo recomendado pelo fabricante, se 
a caixa de mudanças contiver menos do que a quantidade 
necessária. Verifique o nível do óleo do alojamento do 
mancal; 
 
1.14.2 Cubra as superfícies usinadas expostas e a extensão 
do eixo com conservante A, B ou D. O conservante do tipo D 
deve ser removido com solvente de todas as superfícies, antes 
da instalação. 
 
1.14.3 Marque o eixo de baixa velocidade e gire 2 ¼ 
revoluções semanalmente. A rotação do eixo deve ser 
acompanhada com uma chave de cinta ou outro dispositivo 
que não cause danos. 
 
1.14.4 Limpe o interior da caixa de mudança com nitrogênio, 
se for exigido pelas instruções do fabricante, ou se for 
julgado prudente pelo usuário, para as condições climáticas 
na unidade de trabalho. Faça a limpeza segundo 1.5.15. 
 
1.14.5 Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. 
 
1.1 5 Bombas – Aspectos Gerais 
 
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e 
proteger bombas durante o período de armazenamento e 
instalação no local de trabalho. 
 
1.1 5.1 Cubra as peças de acoplamento, exceto peças 
elastoméricos e discos flexíveis de aço inoxidável, com 
conservante do tipo B, A ou D. 
 
1.15.2 As tampas de embarque devem ser removidas, as 
superfícies das gaxetas dos flanges devem ser inspecionadas, 
e as partes internas devem ser checadas quanto à limpeza. 
Cubra as superfícies do flange com conservante do tipo A, B 
ou D. 
 
1.15.3 Identifique todos os itens embarcados soltos (como 
acoplamentos, lubrificadores e componentes do sistema de 
vedação, se estiverem soltos) com o número de identificação 
da bomba e guarde em uma área coberta. 
 
1.16 Bombas Centrífugas 
 
1.16.1 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de 
construção tal, que produzam uma vedação à prova de 
intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de 
flange de plástico não são permitidas. 
 
1.16.2 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo 
com o óleo recomendado pelo fabricante. 
 
1.16.3 Para bombas de ferro fundido, aço-carbono e de baixa 
liga, encha a carcaça da bomba com conservante tipo C e gire 
para cobrir as partes internas. 
 
1.16.4 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. 
Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A 
rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de 
cinta ou outro dispositivo que não cause danos 
 
1.16.5 O conservante tipo D deve ser removido com solvente 
de todas as superfícies, antes da instalação da bomba. 
 
1.16.6 Encha o circuito da tubulação para o fluido de 
barreira de uma bomba de vedação dupla com um fluido de 
processo compatível se ele contiver quaisquer componentes 
de aço-carbono. 
 
 
1.17 Bombas Suspensas Verticalmente 
 
1.17.1 Aplique o conservante tipo C nas mangas de eixo dos 
mancais deslizantes e no disco do mancal de empuxo. 
 
1.17.2 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo 
com o óleo recomendado pelo fabricante. 
 
1.17.3 Cubra o conjunto de copo com conservante tipo A, B 
ou D e feche ambas as extremidades. 
 
1.17.4 Cubra o flange de tambor, os flanges do cabeçote de 
descarga, a caixa de preme-gaxeta e todas as outras 
superfícies usinadas com conservante do tipo A, B ou D. 
 
1.17.5 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de 
construção tal, que produzam uma vedação à prova de 
intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de 
flange de plástico não são permitidas. 
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 3-7 
 
Copyright American Petroleum Institute 
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 
1.17.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente 
de todas as superfícies antes da instalação da bomba. 
 
1.18 Bombas-Pistão 
 
1.18.1 Remova os pistões e hastes, se for recomendado pelo 
fabricante; cubra com conservante do tipo A, B ou D; 
identifique cada peça com o número do equipamento e 
guarde em uma área coberta. 
 
1.18.2 Remova o engaxetamento da haste, se for 
recomendado pelo vendedor, identifique e guarde em uma 
área coberta. 
 
1.18.3 Remova as válvulas de sucção e descarga; mergulhe 
no conservante tipo A, B ou D e enrole em tecido encerado; 
identifique e guarde em uma área coberta. 
 
1.18.4 Encha o carter com conservante tipo C até o nível 
recomendado. 
 
1.18.5 Cubra a parede do cilindro e a parede da peça de 
afastamento com conservante tipo C. 
 
1.18.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente 
de todas as superfícies antes da instalação da bomba. 
 
1.19 Turbinas a Vapor 
 
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e 
proteger turbinas durante o período de instalação e 
armazenamento no local de trabalho. 
 
1.19.1 Cubra a caixa de preme-gaxeta e o eixo na área de 
engaxetamento com conservante tipo B ou C e reponha na 
turbina 
 
1.19.2 Limpe e cubra todas as superfícies de gaxetas do 
flange com conservante tipo A, B ou D. 
 
1.19.3 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de 
construção tal, que produzam uma vedação à prova de 
intempéries em todas as aberturas. 
 
1.19.4 As tampas de embarque devem ser removidas, as 
superfícies de gaxetas do flange inspecionadas e as partes 
internas examinadas quanto à limpeza. 
 
1.19.5 Identifique e coloque etiqueta em todos os itens soltos 
enviados e guarde em uma área coberta. 
 
1.19.6 TURBINAS PARA USO GERAL 
 
1.19.6.1 Se os anéis de engaxetamento de carbono do eixo 
não tiverem sido removidos na fábrica, remova-os e guarde-
os internamente. Identifique com etiqueta a turbina da qual os 
anéis foram removidos. Os anéis de carbono devem ser 
reinstalados imediatamente antes da partida. A remoção e 
reinstalação devem ser realizadas por pessoal habilitado. 
 
1.19.6.2 Abra os alojamentos de mancal e cubra as mangas 
de eixo com conservante tipo C. 
 
1.19.6.3 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do 
eixo com óleo recomendado pelo vendedor. 
 
1.19.6.4 Encha o regulador hidráulico conforme

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