Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TiristoresTiristores Nikolas Libert Aula 5A Eletrônica de Potência ET53B Tecnologia em Automação Industrial DAELT ● Nikolas Libert ● 2 Tiristores Dispositivos semicondutores que operam como chaves. Dois estados: corte e condução. Utilizados para controlar grandes quantidades de potência em sistemas CA e CC. Tipos: – SCR (Silicon Controlled Rectifier). Chave unidirecional. – GTO (Gate Turn-Off). Chave unidirecional com controle de corte. – TRIAC (Triode AC). Chave bidirecional. – DIAC (Diode AC). Chave bidirecional utilizada para controle de outros tiristores. DAELT ● Nikolas Libert ● 3 Retificador controlado de Silício (SCR) Um dos dispositivos de potência mais utilizados. Funciona como um diodo com uma porta adicional para controle do início de condução. Opera em baixas frequências Estrutura PNPN A K G P N P N A (ânodo) K (cátodo) G (porta) DAELT ● Nikolas Libert ● 4 Chave Aberta SCR Conduzindo Chave Fechada SCR Conduzindo Chave Aberta SCR Bloqueado Retificador controlado de Silício (SCR) P N P N A K G P N P P N N A K G Modelo Equivalente A K G RR I=0 RR 0,7 + - 0,7 + - RR 0,7 + - 0,7 + - 1 2 3 DAELT ● Nikolas Libert ● 5 Retificador controlado de Silício (SCR) Aplicações – Fontes de tensão reguladas. – Controle de motores. – Conversores de frequência. – Controle de iluminação e de aquecedores. – Conversão de alta potência em sistemas CC e CA. DAELT ● Nikolas Libert ● 6 Retificador controlado de Silício (SCR) Exemplos de encapsulamento: 500V 100A 5300V 1800A 500V 24A TO209 TO200 TO208 DAELT ● Nikolas Libert ● 7 Retificador controlado de Silício (SCR) Exemplos de encapsulamento: 200V 0,5A 700V 12A K G A TO92 K A G TO220 DAELT ● Nikolas Libert ● 8 Retificador Controlado de Silício SCR Ideal A K G + - VAK IA VAK(V) IA(A) Região de bloqueio reverso Região de bloqueio direto Região de condução direta Estado ligado Estado desligado Estado desligado Mudança de estado (IG aplicado) Condições para início de condução: - Aplicação de corrente de gatilho na porta. - Tensão positiva entre ânodo e cátodo. Condições para fim de condução: - Passagem da corrente por zero (mesmo que a corrente de gatilho seja removida!). - Corte é sempre natural. DAELT ● Nikolas Libert ● 9 Retificador Controlado de Silício O que ocorre com a lâmpada em cada etapa? Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 4k 7 1k 12V 4k 7 1k 12V 4k 7 1k 12V 4k 7 1k 12V 4k 7 1k 12V DAELT ● Nikolas Libert ● 10 Retificador Controlado de Silício IL + - Vo + - Vi IG Vi ωt ωt ωt IG Vo - O pulso de corrente controla o início da condução, mas não controla a interrupção. - O pulso de corrente pode ser de curta duração (isso reduz perdas). E com fonte CA? DAELT ● Nikolas Libert ● 11 Retificador Controlado de Silício A K G + - VAK IA VAK(V) IA(A) Corrente de fuga reversa (IR) Região de Bloqueio reverso Tensão reversa Máxima (VBR) Ruptura reversa Corrente de sustentação (IH) Tensão de disparo Direta (VDRM) Região de bloqueio direto (estado desligado) Região de condução direta (estado ligado) IG0 IG1IG2 IG2>IG1>IG0 1/r0 VT0 SCR Real DAELT ● Nikolas Libert ● 12 Retificador Controlado de Silício Principais parâmetros: – VDRM: Tensão de disparo direto – IT(RMS): Máxima corrente RMS de condução. – ITSM: Máxima corrente de surto. – IGT: Máxima corrente de porta. – VGT: Máxima tensão na porta. – IH: Corrente de ânodo de sustentação. – IL: Corrente mínima de ânodo para início de condução. – VT0: Queda mínima de tensão na condução. – r0: Resistência interna na condução. DAELT ● Nikolas Libert ● 13 Retificador Controlado de Silicio A K G + - VAK IA O SCR em condução VAK(V) IA(A) Região de condução direta (estado ligado) 1/r0 VT0 VT0 r0 A K IA Perdas no SCR: PSCR=I A (med)⋅VT 0+r0⋅I A (rms) 2 devido à queda de tensão VT0 devido à resistência interna r0 DAELT ● Nikolas Libert ● 14 Retificador Controlado de Silício Variação abrupta de corrente pode queimar o tiristor. – Inserção de indutor para retardar aumento de corrente. Fatores que podem levar um tiristor ao disparo: – Corrente de Gatilho. – Aquecimento (Indesejado). – Tensão elevada (Indesejado). – Variação abrupta de tensão (Indesejado). L R L≥ v p (di /dt )max v p : (di /dt )max : Máxima tensão de entrada Máxima variação de corrente aceitável (parâmetro do datasheet). DAELT ● Nikolas Libert ● 15 Retificador Controlado de Silício Circuito Snubber. – Para evitar disparo por variação abrupta de tensão. – Capacitor se opõe à variação de tensão. RL R S C≥ vDRM RL⋅(dv /dt )max RS≥√ vDRM(di /dt )max Capacitor: evita disparo por variação de tensão. Resistor: evita queima por sobrecorrente devido à descarga do capacitor quando o SCR entra em condução. DAELT ● Nikolas Libert ● 16 Característica de transição do SCR rG + - vT iG R E V iG t Disparo Rápido (rG menor) Disparo Lento (rG menor) Características de Transição do SCR. DAELT ● Nikolas Libert ● 17 Característica de transição do SCR iG vG vT 10% IG IG 90% E 10% E t t ttd tr ton ton depende da corrente de gatilho ton = td + tr 1 μs < ton < 5 μs td: tempo de retardo do crescimento da corrente de anodo. tr: tempo de crescimento da corrente de anodo. DAELT ● Nikolas Libert ● 18 TRIAC Um TRIAC funciona como dois SCRs em antiparalelo. Pode conduzir independente da polaridade da tensão entre os terminais T1 e T2. Disparo por pulsos negativos e positivos. T2 T1 G T2 T1 G DAELT ● Nikolas Libert ● 19 TRIAC O sentido da corrente de porta do TRIAC em relação à polaridade da tensão entre os terminais T1 e T2 define o quadrante de operação. Os parâmetros do TRIAC, presentes no datasheet, podem mudar dependendo do quadrante utilizado. T2 T1 G DAELT ● Nikolas Libert ● 20 TRIAC Quadrantes de operação do TRIAC DAELT ● Nikolas Libert ● 21 TRIAC +- vL RL T2 T1 G iG vE+ - t vL π 2π iG t α DAELT ● Nikolas Libert ● 22 DIAC Como um Triac, porém sem pino de gatilho. A tensão de disparo direto é bem definida. Quando VDRM é extrapolada, o DIAC conduz. Utilizado como dispositivo de disparo para TRIACS. A1 A2 DAELT ● Nikolas Libert ● 23 Referências BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência, 6ª Edição, Ed. do Autor, Florianópolis, 2006. AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência, Prentice Hall, 1ª ed., São Paulo, 2000 ALMEIDA, José Luiz Antunes de. Dispositivos Semicondutores: Tiristores - Controle de Potência em CC e CA, 13ª ed., Érica, São Paulo, 2013. Datasheet: BTA08-600CW3G, Semiconductor Components Industries, LLC, 2012 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23
Compartilhar