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Estágio II - Paper -

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2
QUEFAZERES NA AULA DE ARTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES DO USO DO CELULAR COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
Luciane Gripa Bacelar
Prof. Orientador Rodrigo Dalosto Smolareck
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Artes Visuais/Licenciatura (Turma FLX1166) – Estágio Curricular Obrigatório II (ART 35) 
14/07/2020
RESUMO
O presente estudo traz informações referentes às observações virtuais realizadas durante o Estágio Curricular Obrigatório II, do Curso de Licenciatura em Artes Visuais. Estamos vivenciando um período ímpar em sociedade, devido à pandemia do novo Coronavírus. No cenário educacional as aulas presenciais foram suspensas, por esse motivo o estágio efetivou-se por meio das mídias digitais utilizadas por uma escola da rede privada do município do Alegrete. Optamos pelo Ensino e Aprendizagem das Artes Visuais como área de concentração. Para a construção do projeto de extensão, como resultado final elaboramos o produto virtual em forma de “cartilha” que propõe o uso da fotografia como tema de uma experiência pedagógica rica e transformadora. Para despertar o interesse dos alunos e promover o aprendizado lúdico e significativo por meio do uso do telefone celular elegemos como conteúdo a Fotografia com Perspectiva e propomos o estudo e a realização de fotografias pelos alunos, para que estes se aproximem e compreendam, cada vez mais, a importância da Linguagem Fotográfica como forma de comunicação e expressão artística.
Palavras-chave: Linguagem Fotográfica. Ensino Fundamental. Práticas Pedagógicas.
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo traz informações referentes às observações virtuais realizadas durante o Estágio Curricular Obrigatório II, do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI, Polo de Apoio presencial em Alegrete/RS. O referido estágio efetivou-se por meio das mídias digitais utilizadas por uma escola da rede privada do município do Alegrete com o propósito de observar virtualmente turmas dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e investigar os desafios e possibilidades do uso do celular como recurso pedagógico em tempos de pandemia, assim como analisar e refletir a atuação dos professores nesses territórios.
Diante de tais considerações optamos pelo Ensino e Aprendizagem das Artes Visuais como área de concentração para a efetivação das atividades relacionadas ao Estágio Curricular, uma vez que a proposta dessa linha de pesquisa é analisar os aspectos do processo de ensinar e aprender nas diversas linguagens das Artes Visuais, inscrevendo-se aqui a Linguagem fotográfica. 
Elegemos tal área de concentração em razão da mesma ir ao encontro dos objetivos do estágio, partindo desse pressuposto, perante o cenário educativo em que nos encontramos com aulas remotas, definimos o tema: o uso do telefone celular como recurso pedagógico na aula de Arte.
Para a elaboração do produto virtual, em substituição a prática do estágio optou-se pelo programa Metodologia e Estratégia de Ensino e Aprendizagem e pelo Projeto Mediação de leitura de Imagem, que tem por objetivo analisar e refletir sobre as imagens apresentadas no contexto social e cultural. Como resultado final, elaboramos o produto virtual em forma de “cartilha”.
Cientes da importância tanto do uso consciente do telefone celular, quanto da investigação e análise da efetiva realização de práticas pedagógicas que não só o empreguem como suporte para o desenvolvimento das crianças, mas que por meio do seu uso possibilite o desenvolvimento do verdadeiro fazer artístico justifica-se este estudo, o qual compreende observações virtuais nas mídias utilizadas por uma escola da rede privada no âmbito do Ensino Fundamental.
Encontram-se descritas neste trabalho as observações, não só do ambiente em sala de aula virtual – Google Classroom e Google Meet, como também as informações disponibilizadas via mídias sociais da instituição, além das experiências vivenciadas no período, análise reflexiva da docência no contexto do Ensino Fundamental e Considerações.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 O estético e o artístico foram, desde o início dos tempos, formas de conhecer e explicar o mundo. No que se refere à Linguagem Fotográfica “a história da fotografia está completamente ligada à obstinação do homem em eternizar os momentos da vida, na busca por congelar o tempo por meio do desenho, da pintura, da literatura e da escultura” (PIRES, 2017 p. 84).
Diante de tais considerações optamos pelo Ensino e Aprendizagem das Artes Visuais como área de concentração para a efetivação das atividades relacionadas ao Estágio Curricular Obrigatório no Ensino Fundamental, uma vez que a proposta dessa linha de pesquisa é de analisar os aspectos do processo de ensinar e aprender nas diversas linguagens das Artes Visuais, inscrevendo-se aqui a Linguagem fotográfica. Elegemos tal área de concentração em razão da mesma ir ao encontro dos objetivos do Estágio II, quais sejam: possibilitar a vivência e adquirir a prática docente no Ensino Fundamental.
O desenvolvimento pleno do ser humano apresenta direta relação entre o conhecimento e a compreensão que este venha a ter do mundo, uma vez que só o homem é capaz de produzir cultura. Com simples ações cada um de nós pode deixar sua marca, aí se inscreve a Linguagem Fotográfica. 
Nessa proposta, para a elaboração do produto virtual, em substituição a prática do estágio optou-se pelo programa Metodologia e Estratégia de Ensino e Aprendizagem, tendo como tema o uso do celular como recurso pedagógico na aula de Artes. 
Hoje em dia, devido ao desenvolvimento das tecnologias, das mídias, das redes sociais e dos meios de comunicação, as imagens visuais fazem parte do nosso cotidiano, diante disso optamos pelo Projeto Mediação de leitura de Imagem, que tem por objetivo analisar e refletir sobre as imagens apresentadas no contexto social e cultural por meio da mediação de leitura de imagem.
 Para a construção do projeto de extensão, como resultado final elaboramos o produto virtual em forma de “cartilha” que propõe o uso da fotografia como tema de uma experiência pedagógica rica e transformadora. Para despertar o interesse dos alunos e promover o aprendizado lúdico e significativo por meio do uso do telefone celular elegemos como conteúdo a Linguagem Fotográfica. Nesse sentido, para o desenvolvimento do Projeto de Extensão intitulado “Perspectivas: a fotografia e os desafios e possibilidades do uso do celular na Aula de Arte”, propomos o estudo e a realização de fotografias pelos alunos, para que estes se aproximem e compreendam, cada vez mais, a importância da Linguagem Fotográfica como forma de comunicação e expressão artística.
A Base Nacional Comum Curricular destaca que “as Artes visuais são os processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais, que têm a expressão visual como elemento de comunicação”. (BNCC, 2017 p. 193). A fotografia é importante para que possamos expressar nossas ideias e sentimentos para outras pessoas. 
Segundo Pires (2017), os processos digitais foram a grande mudança na fotografia e atualmente há câmeras em qualquer celular, o que permite publicar a imagem sem a necessidade de revelação. Com isso, a fotografia deixou de ser apenas uma forma de recordação para tornar-se um meio de comunicação. Hoje, mais do que nunca, a tecnologia, incluindo-se aí a fotografia digital, é imprescindível para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra. Em tempos de pandemia e afastamento social a fotografia é uma riquíssima ferramenta de ensino e comunicação escolar. 
De acordo com Gadotti (2000), na sociedade da informação ‘a escola deve servir de bussola para navegar nesse mar do conhecimento, superando a visão utilitarista de só oferecer informações “úteis” para a competitividade, para obter resultados’, é preciso estar aberta ao novo, a novas práticas e a novos olhares, pois só assim é possível uma educação significativa. Estamos vivenciando novos olhares para a sociedade como um todo, estamos nosreinventando a cada dia.
No que se refere às interações e trocas com os atores sociais que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem os Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte - Fundamental enfatizam que “aprender arte é desenvolver progressivamente um percurso de criação pessoal cultivado, ou seja, alimentado pelas interações significativas que o aluno realiza com aqueles que trazem informações pertinentes para o processo de aprendizagem” (BRASIL, 1997 p. 35).
Ana Mae Barbosa, uma das principais referências no estudo de arte-educação no Brasil, em entrevista a revista Época falou sobre a contribuição que a educação em artes causa ao processo de aprendizagem, possibilitando aos alunos a competência de simbolizar e de representar ideias e sentimentos. Ainda, quanto a esse aspecto Barbosa (2016) enfatiza que:
“É absolutamente importante o contato com a arte por crianças e adolescentes. Primeiro, porque são envolvidos, além da inteligência e do raciocínio, o afetivo e o emocional, que estão sempre fora do currículo escolar. Segundo, porque estimula o desenvolvimento da inteligência racional, medida pelo teste de QI [...] e, além disso, grande parte da produção artística é feita no coletivo. Isso desenvolve o trabalho em grupo e a criatividade”.
Cientes da importância da fotografia como meio de expressão artística e de comunicação na contemporaneidade e da relevância de compreender seu uso enquanto linguagem artística na escola justifica-se este Projeto de extensão.
3 VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO
Estamos vivenciando um período ímpar em sociedade, devido à pandemia do COVID-19, o novo Coronavírus. No cenário educacional as aulas presenciais foram suspensas, por esse motivo os encontros ocorrem por meio de transmissão on-line pelo aplicativo de videoconferência Google Meet. Para o envio das atividades a instituição optou pelo uso do Google Classroom, uma ferramenta on-line e gratuita que auxilia na realização de aulas virtuais. Por essa plataforma as os alunos podem comunicar-se e manter as atividades à distância, já os professores podem publicar tarefas e ainda verificar quem as concluiu. Essa ferramenta possibilita que os alunos recebam notificações quando novos conteúdos são disponibilizados na sala de aula virtual.
 Ao mesmo tempo, a escola faz uso das redes sociais, cada turma tem um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp para os pais manterem contato permanente, um site e perfis no Facebook, Instagran e Youtube onde publica informações e, também atende as demandas dos alunos por e-mail ou telefone. 
As atividades domiciliares iniciaram ainda em março, assim, rapidamente a instituição realizou capacitação para o corpo docente e confeccionou tutoriais de acesso e uso das plataformas de ensino para os alunos, viabilizando que as atividades passassem a serem ofertadas por meios digitais, desse modo, os conteúdos e cronograma da escola, com relação ao ano letivo, não foram alterados. 
Tive a oportunidade de acompanhar alguns encontros virtuais via Google Meet e pude perceber a interação dos alunos com seus pares e com a professora regente. É visível a familiaridade que todos demonstram com o ambiente virtual de aprendizagem, nos primeiros momentos da aula os microfones podem permanecer abertos e acontece uma roda de conversa virtual, nos momentos seguintes a professora regente solicita que os alunos desliguem os microfones e trabalha os conteúdos da aula. Quanto ao uso do telefone celular como recurso pedagógico e Linguagem fotográfica como meio de comunicação, objetos do presente estudo, pude constatar que são fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem nesse formato de aulas remotas, tanto para acessar o conteúdo quanto para o registro da atividade.
No que se refere ao desenvolvimento das Linguagens Artísticas dos alunos a estrutura da escola conta com uma biblioteca que renova seu acervo anualmente, Pinacoteca, e Laboratório Cênico, entre outros espaços. Quanto ao uso das mídias digitais para as aulas à distância a instituição conta com um laboratório tecnológico, onde os alunos já tinham contato com tais recursos, também, as crianças são oriundas de famílias de nível socioeconômico alto, em grande parte, famílias nucleares constituídas por pai, mãe e duas crianças habitantes no mesmo endereço, fatos esses que justificam que a transição de aulas presenciais para remotas tenha ocorrido com certa tranquilidade, tanto para o quadro docente quanto para os alunos e suas famílias.
Aprender a profissão docente no decorrer do estágio supõe estar atento as particularidades e as interfaces da realidade escolar em sua contextualização na sociedade. Onde a escola está situada? Como são seus alunos? Onde moram? Como é a comunidade, as ruas, as casas que perfazem as adjacências? Que fatores explicam a constituição desta escola e desta comunidade? Quais seus problemas e características e como interpenetram na vida escolar? Quais os determinantes históricos, sociais, econômicos, políticos e culturais dessa realidade? (PIMENTA & LIMA, 2009 p.111)
 Com as vivências e as mais variadas situações, nos fazemos professores, não há receitas, ou fórmulas mágicas, nos inventamos melhores a cada dia. No inicio desse ano letivo não pensávamos em aulas remotas e hoje é nossa realidade, assim vamos constituindo-nos na docência, uma vez que,
“será no confronto com as representações e as demandas sociais que a identidade construída durante o processo de formação será reconhecida, para o qual são necessários os conhecimentos, os saberes, as habilidades, as posturas e o compromisso profissional. Trata-se, pois, de nos estágios se trabalhar a identidade em formação, definida pelos saberes, e não ainda pelas atividades docentes” (PIMENTA & LIMA, 2009 p. 64).
Diante do cenário de pandemia surgiram novas necessidades educacionais e os professores precisaram se adequar rapidamente ao método de ensino com aulas à distância, para nós acadêmicos que estamos nos aproximando do território de ensino não foi diferente, tivemos que nos adaptar as novas diretrizes de estágio, fato que possibilitou uma experiência muito significativa, uma vez que,
“ao transitar da universidade para a escola e desta para a universidade, os estagiários podem tecer uma rede de relações, conhecimentos e aprendizagens, não com o objetivo de copiar, de criticar apenas os modelos, mas no sentido de compreender a realidade para ultrapassá-la. Aprender com os professores de profissão como é o ensino, como é ensinar, é o desafio a ser aprendido/ensinado no decorrer dos cursos de formação e no estágio” (PIMENTA & LIMA, 2009 p. 111-112).
Os alunos são muito receptivos e realizam sem dificuldades tudo que é proposto, mas têm postura crítica, questionam, opinam e participam de tudo. Por meio das observações pude compreender que sala de aula, mesmo que virtual, não é espaço de silêncio constante, mas de interação, expressão e socialização. Os alunos, a qualquer momento podem levantar a mão, a professora solicita a abertura do microfone e a criança faz sua contribuição ou questionamento quanto ao conteúdo que está sendo trabalhado em aula. Fica evidente que o modelo padrão, baseado na ordem e disciplina com a figura do professor falando à frente da sala de aula ou escrevendo no quadro já não serve mais para os alunos de uma geração altamente conectada, sobre tudo, em tempos de pandemia. 
Nesse aspecto, para a elaboração do produto virtual, em substituição a prática do estágio optou-se pelo programa Metodologia e Estratégia de Ensino e Aprendizagem, que vem ao encontro com a área de concentração do estágio, qual seja: Ensino e Aprendizagem das Artes Visuais, tendo como tema o uso do celular como recurso pedagógico na aula de Artes, optamos pelo Projeto Mediação de leitura de Imagem, que tem por objetivo analisar e refletir sobre as imagens apresentadas no contexto social e cultural por meio da mediação de leitura de imagem.
Como resultado final, elaboramos o produto virtual em forma de “cartilha” intitulado “Perspectivas: a fotografia e os desafios e possibilidadesdo uso do celular na Aula de Arte” elaboramos o referido material com o intuito de, para além de um material de estudo ser também um convite ao exercício da criatividade.
Vivemos na era da informação e as imagens fazem parte do nosso cotidiano. Nessa proposta o nosso convite é para que juntos possamos conhecer o conceito de Fotografia com Perspectiva Forçada e, ao final deste estudo criar imagens criativas por meio do uso dessa técnica.
Pude compreender ainda mais a importância de o professor ter a clareza do que pretende ensinar, para que tipo de aluno e com quais objetivos, sobre tudo nesse cenário em que nos encontramos, com escolas fechadas e aulas à distância em função do distanciamento social. O trabalho docente teve de ser reinventado. Professores, alunos e famílias precisaram se adequar a essa nova realidade. O professor da era da informação precisa dominar a tecnologia. Nesse aspecto vejo a cartilha como um recurso válido para trabalhar qualquer conteúdo.
O curso, o estágio, as aprendizagens das demais disciplinas e experiências e vivências dentro e fora da universidade ajudam a construir a identidade docente. O estágio ao promover a presença do aluno estagiário no cotidiano da escola abre espaço para a realidade e para a vida e o trabalho do professor na sociedade. (PIMENTA & LIMA, 2009 p. 67-68)
Como forma de valorização e para dar visibilidade as produções dos alunos, propomos a organização de uma exposição virtual nas mídias digitais utilizadas pela escola. Entendi que a docência não é tarefa fácil, mas é muito gratificante, além disso, é cheia de desafios a todo o instante. É preciso reinventar-se sempre!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho foi de extrema relevância para minha formação acadêmica, na mesma proporção em que os conhecimentos adquiridos na universidade foram fundamentais para a realização deste estudo. A inserção no contexto educacional por meio do estágio, mesmo que as atividades tenham ocorrido de forma remota, contribuiu significativamente para a minha formação profissional, pois o que é estudado e discutido no curso de licenciatura pode ser vivenciado no ambiente escolar, mesmo que virtualmente.
 Dessa forma, enquanto acadêmica e futura professora, encontro subsídios para refletir sobre a realidade do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, é possível afirmar que o Estágio é um importante instrumento de vinculação entre teoria e prática, mesmo em tempos de isolamento social por conta da pandemia do COVID-19 o novo Coronavírus, já que o trabalho docente teve de continuar e os alunos, estando em suas casas, necessitam que as atividades sejam disponibilizadas.
O processo para a elaboração do produto virtual em forma de cartilha, em substituição a prática do estágio, foi muito significativo para a construção da minha identidade docente, uma vez que pude experimentar o exercício da docência por meio da confecção da cartilha intitulada “Perspectivas: a fotografia e os desafios e possibilidades do uso do celular na Aula de Arte”, para tanto foi necessário muito estudo e reflexão, enfim, estamos nos adequando as novas exigências que se apresentam em função de estarmos vivenciando os reflexos da pandemia do Coronavírus e como futuros docentes é preciso estar preparados para tais vivências.
A partir das experiências vivenciadas, das trocas de saberes e da aproximação com o ambiente escolar, pode-se acreditar ainda mais, que é possível desenvolver um trabalho comprometido com a Arte, que leve uma educação mais significativa e contextualizada para os alunos como um todo, especialmente para as crianças que estão em pleno desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae. A importância do ensino das Artes na escola. Ana Mae Barbosa, especialista em arte-educação, vê a mudança com otimismo. Entrevista – Revista Época, 16/05/2016. Disponível em:< https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/05/importancia-do-ensino-das-artes-na-escola.html> Acesso em: 10 jul. 2020.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
_______. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em: 10 de jul. de 2020.
GADOTTI, MOACIR. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. São Paulo, v. 14, n. 2, p. 03-11, junho de 2000. 
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2009.
PIRES, Débora Costa. Arte e novas tecnologias / Débora Costa Pires: UNIASSELVI, 2017.
ANEXO I
 
 
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO
Eu, Luciane Gripa Bacelar, acadêmica do curso de Licenciatura em Artes Visuais, matrícula 1175030, CPF 975.810.890-53, da turma FLX1166, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de: Perspectivas: a fotografia e os desafios e possibilidades do uso do celular na aula de Arte, de acordo com critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone fixo/celular: (55) 99992 4003
 
Dar o aceite _____________________ 
 Assinatura da acadêmica
Alegrete/RS, 14 de julho de 2020.

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