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apool 2 Fundamentos da Pesquisa Histórica

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Questão 1/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere a seguinte citação: 
“O trabalho com a História oral se beneficia de ferramentas teóricas de diferentes disciplinas das Ciências Humanas, como a Antropologia, a História, a Literatura, a Sociologia e a Psicologia, por exemplo. Trata-se, pois, de metodologia interdisciplinar por excelência. Além dos campos mencionados, ela pode ser aplicada nas mais diversas áreas do conhecimento: na Educação, na Economia, nas Engenharias, na Administração, na Medicina, no Serviço Social, no Teatro, na Música... Em todas essas áreas já foram desenvolvidas pesquisas que adotaram a metodologia da História oral para ampliar o conhecimento sobre experiências e práticas desenvolvidas, registrá-las e difundi-las entre os interessados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALBERTI, Verena. Fontes orais: Histórias dentro da História. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. p. 155-202. São Paulo: Contexto, 2006. p. 156. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre os passos necessários para a elaboração de uma pesquisa com história oral em sala de aula, relacione corretamente cada uma das etapas listadas a seguir às suas respectivas características:
1. Definição e delimitação do problema
2. Desenvolvimento de um questionário
3. Execução das entrevistas
4. Sistematização dos dados
5. Redação analítica
6. Fechamento 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: 
( ) Fase de problematização de uma determinada situação, preferencialmente apresentada pelo professor aos estudantes.
( ) Análise das informações coletadas durante as entrevistas, quando buscar-se-ão respostas ao problema proposto.
( ) Prática propriamente dita da coleta de informações quando os estudantes-pesquisadores vão a campo.
( ) Elaboração do roteiro de perguntas a ser apresentado aos entrevistados, de modo a nortear a coleta e posterior análise.
( ) Etapa posterior à coleta das informações por meio das entrevistas e que antecede a análise das informações coletadas.
( ) Apresentação dos resultados da pesquisa e das informações analisadas a partir das fontes orais investigadas. 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 5 – 3 – 2 – 4 – 6
Você acertou!
“Por fim, vamos tratar de alguns passos necessários para a elaboração de uma pesquisa com história oral em sala de aula (Oliveira, 2011): a) O primeiro passo sempre deve ser a definição e delimitação do problema. De preferência, cabe ao professor elencar um problema que esteja próximo ao universo dos alunos, para que as pessoas entrevistadas estejam próximas, acessíveis e disponíveis. b) Em seguida, professor e alunos deveriam desenvolver um questionário em conjunto ou um roteiro de entrevista, de modo que todos os alunos tenham respostas relativamente próximas, ajudando na padronização e na análise posterior dos resultados. c) O passo seguinte é a efetiva execução das entrevistas. d) Uma vez efetuadas as entrevistas ou os depoimentos, os alunos, com o professor, devem seguir à fase de sistematização dos dados. e) Após esta fase, cada aluno (ou equipe de alunos) deve providenciar uma redação analítica sobre as entrevistas e o contexto proposto em sala de aula, ou então, um relatório das atividades executadas e a forma como estas atividades ajudaram no entendimento do problema proposto pelo professor em sala de aula. f) Para finalizar o processo, seria interessante também fazer um fechamento, quando cada equipe pode fazer um painel contando suas descobertas ou também a criação de um fórum em forma de debate, para que os estudantes entendam mais o contexto proposto a partir de suas fontes” (livro-base, p. 235).
	
	B
	4 – 6 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	C
	5 – 4 – 6 – 3 – 2 – 1
	
	D
	1 – 4 – 2 – 6 – 3 – 5
	
	E
	6 – 3 – 2 – 5 – 1 – 4
Questão 2/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere a citação a seguir: 
“Os arquivos de natureza religiosa no Brasil são detentores de grandes conjuntos documentais, nem sempre facilmente acessíveis. Os mais notórios são os da Igreja Católica, cujos acervos estão reunidos nas cúrias diocesanas, sob os cuidados de serviços de arquivo em geral bastante precários e desconfortáveis, que costumam improvisar o atendimento quando do surgimento inesperado de um pesquisador”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BACELLAR, Carlos. Fontes documentais: Uso e mau uso dos arquivos. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. p. 23-80. São Paulo: Contexto, 2006. p. 39. 
A partir da citação acima e dos conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre os textos escritos como fonte histórica, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos documentos listados a seguir:
1. Batismo
2. Matrimônio
3. Atestado de óbito
4. Testamento
( ) Registro de sacramento religioso, no qual constam data, nome completo da criança e de seus pais.
( ) Documento formal, lavrado por um oficial reconhecido e na presença de testemunhas, indica as vontades de um indivíduo após a sua morte.
( ) Registro das pessoas que se casam, bem como a data do casamento e a filiação de ambos.
( ) Registro das informações relativas a uma pessoa e seu falecimento, como data, nome e estado civil. 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 –1 – 4
	
	B
	4 – 2 – 3 – 1
	
	C
	4 – 3 – 2 – 1
	
	D
	1 – 4 – 2 – 3
Você acertou!
“Metodologicamente falando, é importante destacar que, após o Concílio de Trento, todas as atas de batismo deveriam ser iguais; nelas deveriam estar contidos a data do batismo, o nome completo da criança, o nome de seus pais, se era filho legítimo ou ilegítimo (nesse momento, não batizar uma criança a condenaria ao inferno, portanto, os pais de filhos fora do casamento os batizavam independente de um possível problema familiar posterior), o local de residência dos pais, o nome dos padrinhos e também a assinatura do padre que lavrou o sacramento [...]. O matrimônio, como informa Bassanezi (2013), desde Trento, deveria conter: data do casamento, nome de cada cônjuge, filiação de ambos, residência, naturalidade e assinatura do sacerdote. No caso de nubentes viúvos, a comprovação da viuvez era também anotada no documento, bem como o nome dos cônjuges mortos. Muitas vezes, eram colocados também o local da realização do matrimônio, a idade dos noivos, a sua condição social e os nomes das testemunhas com algumas características, como títulos ou estado civil [...]. O atestado de óbito era mais sucinto, e suas normas, bem menos rigorosas. Normalmente, eram registrados a data do falecimento, o nome do morto e seu estado civil – se casado, o nome do cônjuge; se solteiro, o nome dos pais [...]. O testamento designa a vontade manifesta e testemunhada de um indivíduo dotado de todas as suas faculdades mentais, o qual informa seu desejo acerca das suas posses quando sua vida findar. Esse documento deve ser lavrado por um tabelião ou agente semelhante e sempre na presença de testemunhas. Ele é, portanto, um documento formal e detentor de valor jurídico, que preconiza o direito individual de determinar para onde e de que forma seus bens serão divididos” (livro-base, p. 75-79).
	
	E
	1 – 3 – 2 – 4
Questão 3/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Leia a afirmativa a seguir: 
“Originalmente [objetos de arte expostos] eram feitos para serem tocados e manipulados, eram motivo de barganha, de querela, de preocupação. Lembremos também que cada uma de suas características resultava da decisão pessoal do artista; que este podia ter meditado sobre elas e decidido alterá-las repetidas vezes, que talvez tivesse hesitado entre deixar aquela árvore ao fundo ou pintá-la de novo na frente, que podia ter-se sentido satisfeito com uma pincelada feliz criando um súbito e inesperado brilho numa nuvem iluminada pelo sol, e que relutantemente incluiu essa ou aquela figura porinsistência de um comprador. Pois a maioria das pinturas e esculturas que hoje se alinham ao longo das paredes dos nossos museus e galerias não se destinava a ser exibida como Arte. Foram feitas para uma ocasião definida, e um propósito determinado que habitava a mente do artista quando pôs mãos à obra”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008. p. 32. 
Levando em consideração a afirmativa acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre as imagens como fontes históricas, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas.
( ) Apesar de ricas em detalhes sobre o vestuário do passado, as imagens não podem ser consideradas como fontes históricas verossímeis, uma vez que não é possível atestar se tais roupas eram, de fato, utilizadas.
( ) É possível considerar que parte significativa da produção iconográfica, tanto do passado como do presente, contempla temas do dia a dia, dos assuntos considerados triviais.
( ) Por meio da análise de imagens de temas cotidianos, é possível identificar aspectos banais, como os ambientes de moradia, os objetos de cozinha e até interpretar como aquelas pessoas viam o mundo no qual viviam.
( ) As imagens que registram eventos e/ou situações do passado favorecem a análise e apreensão daquele momento histórico, já que as imagens comunicam mais facilmente um processo complexo. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – F – F
	
	C
	F – F – F – F
	
	D
	V – V – V – V
	
	E
	F – V – V – V
Você acertou!
A alternativa correta é a e) F – V – V – V. “Mas não apenas de grandes feitos [...] são feitas as imagens durante a história. Na verdade, a maior parte das imagens que existem, tanto atualmente quanto no passado, refere-se a eventos cotidianos, banais até. Mas são esses eventos que podem ser os mais interessantes para os historiadores. Burke (2008) alega que as imagens são especialmente valiosas na reconstrução da cultura cotidiana das pessoas comuns, uma vez que demonstram onde moravam, como moravam, seus utensílios, sua forma de olhar e prever o mundo. Um simples olhar nas vestimentas ao longo do tempo histórico estabelece uma série de relações que o pesquisador pode determinar, afinal, o vestuário é uma das maiores expressões da cultura de um povo, e a forma como este vestuário se modifica ao longo do tempo diz muito sobre as mentalidades vigentes [...]. Uma das características mais interessantes do testemunho das imagens é que elas podem comunicar facilmente um processo complexo, que talvez fosse mais difícil definir apenas por meio de palavras. Além disso, como dissemos, o texto requer uma abstração maior e mais conhecimento do período estudado” (livro-base, p. 115-117).
Questão 4/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Leia o trecho de texto a seguir: 
"[A narrativa histórica] tem uma função simbolizadora, permite a uma sociedade situar-se, dando-lhe na linguagem um passado e abrindo um espaço próprio para o presente: marcar um passado é dar lugar à morte, mas também redistribuir o espaço das possibilidades, determinar negativamente aquilo que está por fazer e, consequentemente, utilizar a narratividade que enterra os mortos como meio de estabelecer um lugar para os vivos". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DE CERTAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982. p. 107. 
A partir do trecho de texto acima e dos conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre a narrativa histórica, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	É possível aprender história de diversas maneiras, inclusive sem narrativas históricas.
	
	B
	A narrativa histórica é a mediadora entre o que aconteceu no tempo passado e o tempo presente
Você acertou!
“A história se apresenta ao seu ‘consumidor’, ao seu ‘degustador’ por meio da narração. A consciência histórica se manifesta por meio da narração de uma história. Koselleck (2006) e François Dosse (2003) explicam que a disciplina História pode ser vista como uma sequência de fatos ao mesmo tempo em que pode ser considerada a narrativa desses fatos. A história é o que ocorreu no passado, mas é também a forma como esse acontecimento foi narrado [...]. Quem faz o papel de mediador do tempo pretérito para o tempo atual almejando o tempo futuro é a narrativa. Não há história sem narrativa. Note que normalmente estamos falando da narrativa escrita, uma vez que há certa tradição nessa forma de rememorar nosso passado. No entanto, durante milênios os fatos passados eram narrados apenas por meio da oralidade, e ainda hoje muitas das conexões que fazemos com o passado são feitas da mesma forma, por meio das histórias que nos contam. Além disso, não podemos esquecer as demais formas de narrativa. O cinema é, talvez, a principal delas. Oliveira (2011) nos diz que boa parte da noção de história que as pessoas têm veio por meio do cinema ou da televisão. E também podemos nos lembrar das histórias em quadrinhos, do teatro, da música... Para Paul Ricoeur (1994), a narrativa histórica é uma ficção, não uma interpretação. Para Hayden White (2004), a narrativa tem valor explicativo, e o historiador deve ser capaz de explicar tal narrativa. White, oriundo da linguistic turn norte-americana, tende a acreditar que a história é uma ficção, e que por isso partilha com a literatura as mesmas estratégias, tais como o envolvimento do leitor no enredo, o suspense, o desenvolvimento e o desfecho – muitas vezes arrebatador – da trama. Assim, desconsidera os critérios maiores de cientificidade e a dependência das fontes por parte do historiador. A narrativa é responsável por fazer a ponte entre o espaço de experiência e o horizonte de expectativas, que são duas categorias muito bem descritas por Reinhard Koselleck (2006). Este autor diz que horizonte de expectativas e espaço de experiência são equivalentes ao tempo e espaço, haja vista sua importância e sua cumplicidade. Não há espaço de experiência sem horizonte de expectativas e vice-versa” (livro-base, p. 31-33).
	
	C
	Toda narrativa histórica é fundamentalmente escrita.
	
	D
	As narrativas históricas separam o espaço de experiência do horizonte de perspectivas.
	
	E
	Apesar de haver cinema histórico e documentários, o cinema não é uma narrativa a respeito do passado.
Questão 5/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere o texto a seguir: 
Falar sobre o passado é algo corriqueiro entre as sociedades humanas, afinal, há séculos buscam-se formas de se contar o que passou. Durante muito tempo, a transmissão das informações do passado se deu de forma oral quando uma geração repassava às outras mais novas suas impressões e experiências no tempo e no espaço. Mais recentemente, a tarefa de contar histórias tem sido assumida por diversas pessoas. Mas a quem, realmente, cabe a tarefa de falar sobre o passado? Uma resposta simples e direta é, se a abordagem do passado se pretende científica, é tarefa para os historiadores. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão. 
Levando em consideração o texto acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre a abrangência da pesquisa histórica, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas.
( ) Os historiadores têm ampliado o campo de pesquisa até limites cronológicos bem próximos da atualidade, como atesta o emprego da expressão “história do tempo presente”.
( ) O trabalho dos historiadores tem se limitado à análise de eventos do passado distante, pois é fundamental que haja uma distância cronológica salutar entre o objeto de estudo e o estudioso.
( ) O trabalho com o passado recente, como, por exemplo, com os eventos ocorridos nas últimas duas décadas, é tarefa que cabe a outros profissionais que não os historiadores.
( ) As pesquisas históricas recentes abrangemdiferentes recortes temporais, trabalhando tanto contextos como o Egito Antigo ou a Idade Média como eventos, ocorridos há poucos anos. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – F – V
Você acertou!
“Outra questão importante no que tange à pesquisa histórica é saber qual a sua abrangência. A década de 2000, por exemplo, pertence à história? Ou à sociologia? Ou, ainda, ao jornalismo? Durante muitos anos esse tipo de debate inócuo foi travado nas salas de aula e em reuniões acadêmicas e academicistas. Felizmente, esse tempo parece ter passado, tanto que atualmente existe até a expressão “história do tempo presente” e um grande número de estudantes, professores e pesquisadores que dedicam suas vidas ao estudo das fontes que ainda estão ‘vivas’ ou ‘quentes’. A maior prova disso é a quantidade de trabalhos feitos sobre temas com cerca de vinte, dez ou até mesmo apenas cinco anos de distância da sua escrita. Ao mesmo tempo, é importante não nos restringirmos. Sempre haverá especialistas em Idade Média, ou em egiptologia, mas é importante lembrar que nenhum homem é uma ilha, muito menos uma área do saber. Na grande imagem formada pela história, não há Idade Média ou Egito Antigo. A única história verdadeira é a História Universal” (livro-base, p. 23).
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 6/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere a seguinte afirmação: 
Considerado como a sétima arte, o cinema conquistou seu espaço no mundo contemporâneo ao longo do século XX. Seu nascimento é um pouco anterior, no final do século XIX, quando os Lumière e o seu cinematógrafo provocaram uma revolução na maneira como a realidade poderia ser apreendida. Talvez tenha sido Méliès quem, de fato, revolucionou as possibilidades de apreensão da realidade, já que ultrapassou os limites do real e focou no ficcional, na fantasia, no imaginário. De qualquer forma, o cinema avançou, ganhando sonorização e cores, ganhando as salas de projeção do mundo inteiro. Não há como pensar o século XX sem uma menção ao cinema. Logo, não há história do século XX que possa dispensar o cinema como fonte histórica. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre o cinema como fonte histórica, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A característica mais distintiva do cinema frente a outras manifestações de arte é a ausência de propósitos propagandísticos.
	
	B
	O cinema pode ser considerado como registro fiel da realidade, pois não permite a manipulação.
	
	C
	O cinema, por ser um divertimento global, impacta as pessoas de maneira muito particular.
Você acertou!
“O cinema, praticamente desde sua criação pelos irmãos Lumière e posterior apropriação por Charles Méliès (o primeiro cineasta na acepção moderna do termo), tem um caráter propagandístico. A manipulação é um caráter intrínseco do cinema, portanto, é de se esperar que palavras, atos e roteiros dirijam o espectador na direção em que o cineasta deseja. Mas a manipulação vai além da mera condição de contar uma história. Como o cinema é o maior entretenimento mundial (levando-se em conta suas transmissões nas mais diversas formas, entre elas a TV, a TV a cabo, a Internet etc.), naturalmente existe uma percepção muita marcante das pessoas a partir daquilo que elas veem nos filmes. Benjamin (1994) já dizia isso quando informava que as gerações nascidas pós-popularização do cinema conheceriam as personagens históricas por meio de atores, e a imagem do mundo seria moldada de acordo com a visão de cineastas específicos e suas empresas, ou seja, uma visão da indústria cultural acerca da história” (livro-base, p. 161).
	
	D
	O cinema é uma manifestação restrita a um seleto grupo de pessoas.
	
	E
	A história contada no cinema é sempre livre de interesses pessoais ou corporativos.
Questão 7/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere as seguintes informações: 
A tarefa do historiador sempre envolve a prática de pesquisas. Sem pesquisa, de verdade, não existe o ofício do historiador. Obviamente que a pesquisa histórica demanda uma problemática a ser investigada e, por certo, a existência e a disponibilidade de fontes. Logo, é possível contar histórias sem pesquisa e sem fontes, mas, definitivamente, isso não cabe aos historiadores, para os quais deve haver algum método de pesquisa a ser seguido e respeitado. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão. 
Levando em consideração as informações acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre o projeto de pesquisa em História, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	O levantamento das fontes normalmente é uma etapa ignorada pelos historiadores, já que, mesmo sem fontes, há história.
	
	B
	O ponto central de um projeto de pesquisa em História deve ser a apresentação das hipóteses.
“Em seguida, normalmente, vem a justificativa, ou seja, o historiador vai precisar para o leitor os motivos que o levaram a discutir o tema em questão. Nesse momento, é necessário justificar a escolha do tema e demonstrar a relevância acadêmica e social do trabalho que se pretenderá realizar. Mostrar os benefícios que sua pesquisa pode trazer à sociedade e à comunidade científica de historiadores, além de demonstrar qual lacuna historiográfica o projeto pretende sanar e a pertinência da sua pesquisa com relação às pesquisas históricas do mesmo tema [...]. Logo em seguida, deve-se incluir as hipóteses, que são efetivamente o cerne da pesquisa. O que o pesquisador precisa explicitar aqui é uma resposta ou uma possibilidade de resposta. Trata-se da problematização de determinado período ou acontecimento histórico. Atualmente, de nada adianta simplesmente listar – em ordem cronológica – os acontecimentos que sucederam; é importante descobrir o porquê as coisas aconteceram, ou os seus desdobramentos. Sem uma boa pergunta, simplesmente não há pesquisa [...]. A próxima etapa é uma muito valiosa às pesquisas historiográficas: a listagem das fontes. Em outros campos de investigação, as fontes não são tão importantes, mas, na história elas talvez sejam os elementos mais importantes, pois sem elas não existe pesquisa [...]. A próxima etapa é a metodologia. Nessa fase, o pesquisador demonstra quais técnicas utilizará para trabalhar e interrogar as fontes por ele elencadas, além de mostrar quais instrumentos serão utilizados. O pesquisador utilizará estatística? Ou algum tipo de questionário para história oral? Ou se concentrará em pesquisas bibliográficas? Todas essas questões devem estar aqui descritas para que o leitor saiba exatamente como o pesquisador conseguiu extrair os dados mencionados” (livro-base, p. 238-241).
	
	C
	Como a fonte histórica por si só revela o passado, o bom historiador pode dispensar a metodologia de pesquisa.
	
	D
	Um bom projeto de pesquisa deve ser finalizado com a justificativa, que sustenta e conclui o trabalho do historiador.
	
	E
	Atualmente, cabe ao bom historiador simplesmente arrolar as informações disponíveis nas fontes selecionadas.
Questão 8/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere o texto a seguir: 
A teoria é fundamental para a realização prática, para a concretização das ideias. No entanto, nem sempre a teoria e a prática caminham juntas, ainda mais se pensarmos no universo acadêmico, tradicionalmente marcado por um excesso de teoria em detrimento das ações práticas. Talvez, por isso, muitos estudantes ainda tenham dificuldades para compreender como a teoria se transforma em práticas, principalmente em relação aos projetos de pesquisa e/ou trabalhos de conclusão de curso, os TCC’s. Portanto, um roteiro bem elaborado é o primeiro passo para que a teoria possa, efetivamente, converter-se em prática, ainda mais se é para um projeto de pesquisa em História. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão. 
Levando em consideração o texto acima e os conteúdos do livro-base Fundamentosda pesquisa histórica sobre o projeto de pesquisa em História, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas.
( ) O levantamento das fontes, também uma importante etapa, confere o embasamento ao projeto de pesquisa em História, já que sem fontes não há História.
( ) Um dos pontos principais de um projeto de pesquisa em História é a apresentação das hipóteses, também consideradas como o âmago de todo o trabalho.
( ) Em um bom projeto de pesquisa em História, a metodologia é etapa dispensável, já que a fonte histórica por si só revela o passado.
( ) A justificativa de um projeto de pesquisa em História deve ser o derradeiro esforço de todo historiador, pois conclui todo o trabalho. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
Você acertou!
“Em seguida, normalmente, vem a justificativa, ou seja, o historiador vai precisar para o leitor os motivos que o levaram a discutir o tema em questão. Nesse momento, é necessário justificar a escolha do tema e demonstrar a relevância acadêmica e social do trabalho que se pretenderá realizar. Mostrar os benefícios que sua pesquisa pode trazer à sociedade e à comunidade científica de historiadores, além de demonstrar qual lacuna historiográfica o projeto pretende sanar e a pertinência da sua pesquisa com relação às pesquisas históricas do mesmo tema [...]. Logo em seguida, deve-se incluir as hipóteses, que são efetivamente o cerne da pesquisa. O que o pesquisador precisa explicitar aqui é uma resposta ou uma possibilidade de resposta. Trata-se da problematização de determinado período ou acontecimento histórico. Atualmente, de nada adianta simplesmente listar – em ordem cronológica – os acontecimentos que sucederam; é importante descobrir o porquê as coisas aconteceram, ou os seus desdobramentos. Sem uma boa pergunta, simplesmente não há pesquisa [...]. A próxima etapa é uma muito valiosa às pesquisas historiográficas: a listagem das fontes. Em outros campos de investigação, as fontes não são tão importantes, mas, na história elas talvez sejam os elementos mais importantes, pois sem elas não existe pesquisa [...]. A próxima etapa é a metodologia. Nessa fase, o pesquisador demonstra quais técnicas utilizará para trabalhar e interrogar as fontes por ele elencadas, além de mostrar quais instrumentos serão utilizados. O pesquisador utilizará estatística? Ou algum tipo de questionário para história oral? Ou se concentrará em pesquisas bibliográficas? Todas essas questões devem estar aqui descritas para que o leitor saiba exatamente como o pesquisador conseguiu extrair os dados mencionados” (livro-base, p. 238-241).
	
	E
	F – F – V – V
Questão 9/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Atente para a seguinte afirmação: 
O uso de fontes em sala de aula é a premissa básica para que as aulas de História ganhem dinamicidade e possam atender as expectativas dos estudantes contemporâneos. Longe de ser a disciplina mais odiada pelos estudantes, a História é muito bem-vinda por eles. Talvez, o problema ainda resida nas próprias aulas, daí a orientação para o uso das fontes nas aulas de História. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão. 
Tendo em vista a afirmação acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre o uso de fontes nas aulas de História, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O uso de fontes nas aulas de História não é absolutamente necessário, uma vez que as aulas de História são, por sua natureza intrínseca, atraentes e relevantes para o cotidiano dos estudantes, daí o grande apreço que estes nutrem, e sempre nutriram, pela referida disciplina.
	
	B
	Para a Educação Básica no Brasil, inexistem quaisquer orientações para que documentos históricos sejam utilizados nas aulas de História, pois se considera que apenas historiadores estão habilitados para lidar com tais documentos.
	
	C
	A disciplina de História na Educação Básica brasileira deve focar na cronologia política e nos nomes dos grandes personagens históricos, desconsiderando as tarefas de interpretação e contextualização em sala de aula.
	
	D
	Os estudantes de História na Educação Básica brasileira devem se restringir ao conhecimento da história cronológico e factual, sem preocupação com a identificação das características básicas dos documentos históricos.
	
	E
	Aulas de História devem, atualmente, explorar documentos históricos, possibilitando aos estudantes a identificação das suas características básicas bem como o exercício de interpretação e contextualização.
Você acertou!
“A expectativa em relação ao professor atual é que ele utilize diversas técnicas e materiais para fazer com que suas aulas sejam mais atraentes, melhores e mais relevantes para os alunos. Um dos principais meios de fazer isso na disciplina de História é pela utilização de fontes histórias em sala de aula. Não é de hoje que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do ensino de História indicam e até incitam a utilização de documentos históricos na sala de aula. Prova disso é que, há algum tempo, essa prática é comum na educação básica. Quando falamos do primeiro ciclo do nível fundamental, o que se destaca é o objetivo de conseguir que os jovens alunos descubram as funções das fontes trazidas pelos professores. Elas devem ser interpretadas, analisadas e comparadas pelos alunos. Deve ficar claro para eles que os documentos não relatam exatamente como foi a vida no passado. Mesmo porque a grande maioria deles sequer foi produzida com intenção de registrar para a posteridade como era um determinado cotidiano. Os PCN também lembram da necessidade de métodos analíticos, já que a leitura dos documentos deve privilegiar a coleta de informações internas e externas a eles, para favorecer o trabalho de interpretação e contextualização. Deve ficar claro para os professores também que o uso dos documentos não pode nunca se esgotar em um mero exame do documento em si. Os parâmetros curriculares lembram o tempo todo da necessidade do cruzamento de informações da fonte levada para a sala de aula com outras bases de dados e referências, uma vez que nenhum documento individual pode proporcionar uma visão geral do contexto. Para Oliveira (2011), o uso dos documentos históricos na sala de aula só se constitui atividade significativa quando relacionado à alguma problematização. Um aluno entre o sexto e o nono ano, do ponto de vista dos PCN, deve ser capaz de perceber a diversidade de documentos históricos existentes e de identificar as características básicas dos documentos históricos, como momento, local de produção e autores. Também é importante que os alunos consigam comparar entre diversos documentos e fazer sínteses entre eles. Os PCN reforçam, ainda, que os documentos não falam por si; eles precisam ser interrogados a partir de determinado tema, em uma inter-relação presente-passado. Um método específico deve ser escolhido e o professor deve indicar procedimentos adequados para orientar a observação e a identificação de ideias, temas e contextos” (livro-base, p. 220,221).
Questão 10/10 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere o texto a seguir: 
As fontes escolhidas pelo historiador não contam o passado tal como ele aconteceu, apesar de que, durante anos, acreditou-se nessa premissa. O trabalho do historiador com suas fontes envolve uma análise bastante complexa, desde a identificação, catalogação, fichamento e classificação, até a crítica à fonte. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão. 
Levando em consideração o texto acima e os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre a crítica como um dos passos metodológicos para a pesquisa histórica, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas.
( ) A metodologia empregada na análise criteriosa das fontes é o que garante empírica e intersubjetivamente a pesquisa enquanto produto científico.( ) A análise das fontes pelo historiador deve ser realizada de maneira subjetiva, como resultado das suas próprias percepções.
( ) Estabelecer limites para a análise das fontes é imprescindível para que seja possível o fechamento da pesquisa histórica.
( ) Mesmo sem a crítica às fontes por parte do historiador, a pesquisa histórica permanece válida como produto científico. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
Você acertou!
“A crítica às fontes é, para Rüsen (2010, p. 123), ‘a operação metódica que extrai, intersubjetivamente e controlavelmente, informações das manifestações do passado humano acerca do que foi o caso. O conteúdo dessas informações são fatos ou dados: foi o caso em determinado lugar e em determinado tempo (ou não) (grifo do original)’ O que o pensador alemão quer dizer é que cabe ao historiador averiguar as fontes e usar de sua capacidade analítica para tirar delas a maior quantidade de informações acerca de seu passado e do passado ao seu entorno, sempre lembrando que o passado de hoje é diferente do passado de ontem, pois cabe ao pesquisador extrair o passado intersubjetivamente [...]. Quando falamos em extrair intersubjetivamente as informações do passado, estamos dizendo que não é mais aceitável conhecer apenas o olhar de um homem, de um indivíduo. É necessário chegar à sociedade da forma mais abrangente possível, de diversas formas, inclusive por meio de informações e interpretações de autores e mediante testemunhos com diferentes pontos de vista que são socialmente determinados e que podem – e devem – ser confrontados. Os pensamentos de um homem ou de uma mulher são interessantes, sem dúvida; porém, apenas pela compreensão da comunidade podemos tentar enxergar melhor o que de fato estava acontecendo naquele local, espaço temporalmente determinado. Além disso, é importantíssimo, no momento da análise, que o ambiente seja controlado. Naturalmente, não se trata de um ambiente controlado como no laboratório de biologia de Pasteur que Latour (1983) descreve, mas, sim, uma forma de colocar limites, cercas, para que nosso pensamento e nossas pesquisas não fujam. Do contrário, nossas ideias vão se avolumando e torna-se praticamente impossível fecharmos a pesquisa [...]. A crítica às fontes fornece à pesquisa um chão seguro, um piso firme onde se fixar. O chão firme é a facticidade do conhecimento histórico, ou seja, a existência – ainda que imprecisa – do fato histórico. E com base na etapa anterior – a heurística – podemos ter a certeza da existência do fato. A crítica é talvez o principal ponto da objetividade histórica. Sem a crítica às fontes, a história pode facilmente ser tachada de ‘achismo’. A metodologia empregada na análise criteriosa das fontes é o que garante empírica e intersubjetivamente a pesquisa enquanto produto científico” (livro-base, p. 49-51).
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F

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