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Relações solo-planta-atmosfera e produtividade das culturas

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(a cultura de milho como exemplo)
D. Dourado-Neto
Departamento de Produção Vegetal
ESALQ
Universidade de São Paulo
Interações solo-planta-atmosfera: 
impactos na produtividade agrícola
 Produtividade potencial, produtividade máxima 
econômica e tecnologia
 Partição de CHO e fenologia (milho): Definição, 
descrição, aplicações e produtividade
 Época de semeadura, Genótipo, População de plantas 
e produtividade
 Uso da água: Princípios termodinâmicos, aplicações e 
produtividade
• Otimização de C, H e O
• Retenção específica de água no solo
• Profundidade efetiva do sistema radicular 
e disponibilidade de água e de nutrientes
• Efeito do estresse hídrico
Interações solo-planta-atmosfera: 
impactos na produtividade agrícola
Como saber a máxima produtividade de milho em uma determinada região?
A produtividade potencial está relacionada 
a fatores do ambiente, ou seja, a quantidade 
de energia fornecida em determinado 
ambiente além de aspectos da cultura
• Radiação Fotossinteticamente Ativa (luz)
• Temperatura do ar
• CO2
• Fotoperíodo
Condições ambientais 
proporcionam a máxima 
produção de matéria seca
• Partição de carbono
• Composição da matéria (Ef. de conversão)
• Área Foliar
• Metabolismo vegetal
• Fotossíntese 
Ambiente de produção inalterável 
Genótipo
Máxima adaptação ao 
ambiente de produção 
inalterável 
Ausência de restrição hídrica e de nutrientes Nível de Produtividade
P
ro
d
u
ti
v
id
a
d
e
CO2, PAR, T, H e Genótipo
Fatores de definição
Fatores limitantes
Água e Nutrientes 
Fatores redutores
PD, P, D, poluentes, R$ 
e manejo (tecnologia)
Produtividade potencial 
Produtividade atingível
Produtividade máxima econômica
Produtividade
Eficiência do Uso de Luz e de Carbono
Produtividade potencial: teoria
Eficiência atual (observada)
Radiação solar total (incidente)
Radiação fotossinteticamente ativa 
(incidente)Albedo
Radiação NÃO fotossinteticamente ativa (incidente)
Radiação absorvida pelas folhas
Absorção inativa
Radiação absorvida por pigmentos 
fotossintéticosPerda por calor (e fluorescência)
Radiação assimilada na fotossíntese
Respiração de manutenção
Radiação disponível para o crescimento
Respiração de crescimento
Nova energia livre na biomassa
kg/ha
Produtividade máxima econômica
LUCRO
CUSTO
VARIÁVEL
CUSTO 
TOTAL
RECEITA 
BRUTA
Pme
LUCRO 
máximo
Tecnologia
Fotossíntese: Ciclo de Calvin-Benson
Prêmio Nobel de Química - 1961
6 C14O2 + 6 H2O  [CH2O]n + 6 O2
O Caminho do Carbono na Fotossíntes
Science 107:476-80, 1948 
Melvin Calvin
(1911 – 1997)
Inteligência Artificial na agricultura
Otimização de Recursos Naturais 
Matéria
Seca
Respiração
(Crescimento)
CO2
Fotossíntese
Glucose
Sucrose
CO2
Respiração
(Crescimento)
CO2
H2O
45% C
45% O
6% H
96% 
100%
4% N,P,K,Ca,Mg,S,B,Cl,Cu,Fe,Mn,Mo,Zn
Inteligência Artificial na agricultura
OPORTUNIDADES DE PRODUTIVIDADE
Melhor manejo dos recursos naturais na busca do 
aumento de produtividade
Perda de produtividade 
estimada média (%)
Produtividade 
recorde
Baixa 
produtividade
Estresse 
Biótico
Estresse 
Abiótico
Direcionadores
de produtividade
100
Source: Oerke et al., FAO, Rabo Bank
20
30
50
Variação 
Sazonal
Resultados de estresse 
Abiótico devido
• Seca
• Calor
• Frio
• Má nutrição
• UV
• Ozônio
30% maior produtividade pode ser atingido através de maior controle do estresse abiótico
Inteligência Artificial na agricultura
Umidade Relativa
es (kPa)
Ts (°C)
Ts
Ts
se
 3,237
5,7
10.6108,0
28
ea
es (28°C)
  100x
)T(es
ea
%UR 
15
es (15°C)
Equação de 
Tetens (Pereira 
et al., 2002)
Estado 
líquido
Estado de vapor
E
st
re
ss
e 
a
b
ió
ti
co
 e
 b
ió
ti
co
Termodinâmica e demanda hídrica
Otimização de recursos naturais
Uso da água na cultura de milho
Otimização de recursos naturais
Uso da água na cultura de milho
ha
3 %
OFERTA DO SOLO
Ze, cm
50
0
kg N/kg solo
1,3 g solo
cm3 solo
m
100 cm
0,00123 kg N
kg solo
104 m2
ha
kg solo
103 g solo
=
8000 kg N
ha
50 cm10
6 cm3
m3
0,123%
97% do N do solo está 
IMOBILIZADO pelos 
microorganismos
5
Disponibilidade na semeadura:
5 cm
50 cm
8000 kg N
=
24 kg N
ha
30 kg N/ha na semeadura 
dobra a disponibilidade!!!
DEMANDA DA PLANTA
t
kgMS/ha.dia
t
kgN/ha.dia
x
t
kgN/kgMS
0,01kg/kg ou 1%
22.000kg/ha
=
t
kgN/ha
220kg/ha
P=68.000pl/ha
R=8.000kg/ha
IC=36,4%
4kg/ha.dia
9091 kg/ha
u=12%
Macronutrientes (solo)
Atributo Muito baixo Baixo Adequado Alto
P (mg/dm3) < 7,0 7,0 a 15,9 16,0 a 40,0 >80,0
K (mmolc /dm
3) < 0,7 0,8 a 1,5 1,6 a 3,0 > 3,0
Ca (mmolc /dm
3) < 20,0 21,0 a 30,0 31,0 a 50,0 > 50,0
Mg (mmolc /dm
3) ----- < 5,0 5,0 a 8,0 > 8,1 a 16,0
S (mmolc /dm
3) < 5,0 5,0 a 10,9 11,0 a 15,0 > 15,0
Índice de Area Foliar 
(IAF, m2.m-2)Eficiência do uso de Luz
Otimização de recursos naturais
A interação entre genótipo e ambiente de produção: como a planta cresce
Índice de área foliar (IAF, m2.m-2)
Reflexão pela cultura
Transmissão para 
outras folhas e solo
Folha 
(camada 1)
Folha 
(camada 2)
Folha (camada 
3)
g CO2 m
-2 dia-1 g CO2 m
-2 dia-1
Índice de Area Foliar 
(IAF, m2.m-2)
E
fi
c
iê
n
c
ia
 d
o
 u
s
o
 d
e
 L
u
z
 (
L
U
E
)
Otimização de recursos naturais
A interação entre genótipo e ambiente de produção: como a planta cresce
Céu nublado Céu limpo
92.00-46.31=45.69
45.69-23.00=22.69
100.00-8.00=92.00
(8%)
22.69-11.42=11.27
Mais eficiente
Menos 
produtivo
Menos eficiente
Mais produtivo
Índice de área foliar (IAF, m2.m-2)
Reflexão
Transmissão
Absorção
Absorção pela folha
Reflexão
Intensidade relativa de luz
Absorção pela folha
Absorção pela folha
Absorção 
pela 
cultura
15
17
19
21
23
25
27
29
0 20 40 60 80 100 120
170
180
190
200
210
220
230
240
250
0 20 40 60 80 100 120
12.6
12.7
12.8
12.9
13
13.1
13.2
13.3
13.4
13.5
0 20 40 60 80 100 120
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
0 20 40 60 80 100 120
Radiação Fotossinteticamente Ativa
(PAR, cal.m-2.dia-1)
Fotoperíodo
(H, h.dia-1)
Temperatura
(oC)
Otimização de recursos naturais
Assimilação de Dióxido de Carbono
(Adc, kg[CO2].ha
-2[folha].dia-1)
Latitude
Época do ano 
(declinação 
solar)
A interação entre genótipo e ambiente de produção
genótipo
ambiente
Ambiente de produção
Uso da água na cultura de milho
0
50
100
150
200
250
300
350
0 20 40 60 80 100 120
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 20 40 60 80 100 120
0
50
100
150
200
250
300
350
0 20 40 60 80 100 120
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 20 40 60 80 100 120
Fotossíntese Bruta
Produção diária de carboidrato
(kg.ha-1[folha].dia-1)
Respiração
Consumo diário de carboidrato
(kg.ha-1[folha].dia-1)
Fotossíntese Líquida
Produção diária de carboidrato
(kg.ha-1[folha].dia-1)
Índice de Área Foliar 
(m2.[folha]m-2[solo])
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0 20 40 60 80 100 120
Senescência
(kg[folha].ha-1.dia-1)
A interação entre genótipo e ambiente de produção: como a planta cresce
Fotossíntese Líquida
Produção diária de carboidrato
(kg.ha-1[solo].dia-1)
Otimização de recursos naturais
Uso da água na cultura de milho
Partição Relativa de Carboidrato 
(kg.kg-1)
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
0 20 40 60 80 100
f_RA
f_HA
f_FO
f_OR
0
100
200
300
400
500
600
700
0 20 40 60 80 100 120
CHO_RA
CHO_HA
CHO_FO
CHO_OR
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0 20 40 60 80 100 120
FS_RA
FS_HA
FS_FO
FS_OR
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0 20 40 60 80 100 120
FS_RA_total
FS_HA_total
FS_FO_total
FS_OR_totaldae
Partição absoluta de Carboidrato 
(kg.ha-1.dia-1)
Produção diária de Matéria Seca
(kg.ha-1.dia-1)
Produção acumulada de Matéria Seca
(kg.ha-1.dia-1)
5100
52005300
5400
5500
5600
5700
5800
5900
0 20 40 60 80 100 120
Produtividade Máxima de milho
(kg.ha-1)
Otimização de recursos naturais
Uso da água na cultura de milho
Produtividade Potencial (t.ha-1)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0 20 40 60 80 100 120
IAF(m2.m-2)
Senescência
Conhecer a planta….
Otimização de recursos naturais
Uso da água na cultura de milho
Partição de Carboidrato
kg [CH2O] alocado a raiz, haste, folha e órgão reprodutivo (drenos) por kg [CH2O] da FL 
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Desenvolvimento relativo da cultura
A
lo
c
a
ç
ã
o
 r
e
la
ti
v
a
 d
e
 
fo
to
a
s
s
im
il
a
d
o
s
Colmo
Órgãos reprodutivos
Folhas
Raiz
Pendão
Espiga
Semente botânica
1 kg de CH2O da Fotossíntese Líquida produz 
0,68 kg de massa de matéria seca total de planta de milho
Eficiência de Conversão
Componente Custo da biossíntese Custo de transporte Custo de conversão
Óleo
Lignina
Proteína
Carboidrato
Ácido orgânico
Minerais (K,Ca,P,S)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Momentos fenológicos da planta de milho
Semanas após emergência Dias após polinização
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
4 folhas
8 folhas
12 folhas
emissão
do
pendão
2 folhas
florescimento
grãos
leitosos
grãos
pastosos
grão
farináceo
grão
farináceo
duro
ponto
de
maturidade
fisiológica
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Momentos fenológicos da planta de milho
Semanas após emergência Dias após polinização
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
P
o
p
u
la
ç
ã
o
 i
n
ic
ia
l
e 4 7/8 12/14
Pendoa-
mento
Flor G.L.
G.P.
G.F.
G.F.D.
P.M.F.
D
if
e
re
n
c
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e
 g
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s
F
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rm
a
ç
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o
 d
e
n
te
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Momentos fenológicos da planta de milho
Semanas após emergência Dias após polinização
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
e 4 7/8 12/14
Pendoa-
mento
Flor G.L.
G.P.
G.F.
G.F.D.
P.M.F.
Protandria e tamanho 
final da espiga
IAF (tamanho 
de folha e 
porte de planta)
Diâmetro do colmo
K
K
KK
Efeito salino
do KCl
2 folhas
DEFINIÇÃO da produtividade
4 folhas
7/8 folhas
12/14 folhas
Produtividade
Potencial
Número de
fileiras na
Espiga (Fe)
Número 
(prolificidade-Pr) e
Tamanho
de Espiga (grãos
por fileira-Gf)
Diferenciação dos 
primórdios florais
População 
inicial
2 folhas
DEFINIÇÃO da produtividade
4 folhas
7/8 folhas
12/14 folhas
Produtividade
Potencial
Número de
fileiras na
Espiga (Fe)
Número 
(prolificidade-Pr) e
tamanho
de espiga (grãos
por fileira-Gf)
Diferenciação dos 
primórdios florais
População 
inicial
P=Pp.Pr.Fe.Gf.Mg
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Momentos fenológicos da planta de milho
Semanas após emergência Dias após polinização
- 0 2 4 6 8 9 a 10 12 24 36 48 55
7/8 12/14
Pendoa-
mento4e
D
e
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s
id
a
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p
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s
 f
lo
ra
is
P
o
p
u
la
ç
ã
o
 i
n
ic
ia
l
Flor
protandria
e tamanho final 
da espiga
IAF (tamanho 
de folha e 
porte de planta)
G.L.
G.P.
G.F.
G.F.D.
P.M.F.
N
ú
m
e
ro
 
d
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 g
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N
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p
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M
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x
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F
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rm
a
ç
ã
o
 d
o
 d
e
n
te
Diâmetro do colmo
P=Pp.Pr.Fe.Gf.Mg
Excedentes de fotoassimilados é de suma importância para 
o período de enchimento de grãos
Promove a de 
carboidratos de reserva
Importante órgão equilibrador 
da limitação de “ fonte “
Na literatura, menciona-se sua
contribuição percentual no 
enchimento dos grãos entre
E
M
E
R
G
Ê
N
C
IA
2
 F
O
L
H
A
S
5
 F
O
L
H
A
S
8
 F
O
L
H
A
S
Fase ideal de controle
Interferência
na
Produtividade
Redução drástica
da Produtividade
MILHO (ESTÁDIOS FENOLÓGICOS)
ETAPA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
SOBREVIVÊNCIA DE GRÃOS
Milho não compensa redução do
número de grãos com maior massa
ENCHIMENTO DE GRÃOS
Doenças do Colmo
FLORESCIMENTO GRÃOS LEITOSOS
Definição da 
densidade
de grãos
10 a 17 dias
Desenvolvimento de células endospermáticas e concentração de substâncias solúveis
Período 
crítico à 
falta de 
água
Critério para definição de época de semeadura
Agricultura de sequeiro
FLORESCIMENTO GRÃOS LEITOSOS
Período de 
maior IAF: 
interceptaç
ão de PAR
10 a 17 dias
Critério para definição de população de plantas
Agricultura: irrigada de sequeiro
0
5
10
15
20
25
30
Data
T
0
100
200
300
400
500
600
700
800
R
s
Temperatura média do ar Radiação global média
Produtividade, genótipo e época de semeadura
O ambiente de produção
0
0.1
0.2
0.3
q
10
15
20
25
30
T
0
050
50100
100150
150200
200250
250300
300
A
d
c
A
d
c
Relação 
funcional entre 
Adc, q e T
0
50
100
150
200
250
300
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
q (cal cm
-2
 min
-1
)
A
ss
im
ila
ç
ã
o
 d
e
 C
O
2
 (

l c
m
-2
 h
-1
)
30 ºC
35 ºC
25 ºC
20 ºC
15 ºC
Produtividade potencial e época de 
semeadura
Data de semeadura
P
ro
d
u
ti
v
id
a
d
e
G 1 G 2
Temperatura, °C
kg[CH2O].ha
-1 Respiração
Fotossíntese 
bruta
Fotossíntese 
liquida
Tmínima TmáximaTótima
Definição de genótipo…
Fotossíntese e 
respiração 
E
st
re
ss
e 
a
b
ió
ti
co
Temperatura ótima
Genótipo e produtividade
FLmax
10 25-30 44
MILHO
Genótipo Tardio...........> 1045 GD
Genótipo Médio.......835-1044 GD
Genótipo Precoce......826-934 GD
Genótipo Superprecoce.< 825 GD
A somatória calórica ou graus-dia influencia
na ampliação e redução da fase vegetativa de 
cultivares de milho, contribuindo para a previsão 
do comportamento de genótipos nas diferentes 
regiões de produção bem como do período 
de florescimento de cada híbrido
definida em função da
Somatória Calórica 
ou Graus-dia Definição clássica
10 25 15 55 825
10 27 17 55 935
10 29 19 55 1045
10 31 21 55 1155
Determinação da somatória calórica
Até o florescimento
21,5°C 20,5°C 22,5°C
Para 1 dia SC = (Tmax + Tmin) - 10°C
2
em que : T° Max < 30°C T° Min > 10°C 
11,5°C.dia + 10,5°C.dia +... + 12,0°C.dia 
22,0°C.dia11,5°C.dia
Dia 1 Dia 2 Dia 51
SC=25+18 -10 + 24+17 - 10 +...+27+18 - 10 
2 2 2
820°C.dia
= 820°C.dia
MILHO
TEMPERATURA ELEVADA
> 35°C Alteração da composição
Proteica do grão.
> 30°C Redução da produção e
da viabilidade do pólen
> 24°C Elevação da respiração e
(à noite) redução do ciclo da planta
TEMPERATURA
basal .......................................... 10°C
ótima ......................................... 25-30°C
Mínima para germinação .......... 10°C
Mínima diurna .......................... 19°C
Mínima noturna ........................ 13°C
Máxima diurna ......................... 44°C
Máxima noturna ....................... 24°C
Altitude Aptidão
< 300 m Baixa
300-500 m Média
500-720 m Alta 
720-1100 m Muito Alta
1100-1300 m Média/Alta
>1300 m Média/Baixa
Aptidão para a Alta produtidade (*)
12 - 14 folhas Grãos Leitosos
Máxima 
eficiência de 
Conversão de 
PAR em CHO
RADIAÇÃO SOLAR 
FOTOSSINTETICAMENTE 
ATIVA (PAR)
Função do aumento 
de temperatura
(até 32°C)
ELEVADA amplitude
térmica (15-22°C)
Noites amenas
(18°C<T<22°C)
MILHO
pl/ha1
População e Produtividade
kg/ha
5
5
0
 g
rã
o
s/e
sp
ig
a
). (1
,2
esp
ig
a
s/p
la
n
ta
).(0
,3
g
/g
r
ã
o
) =
1
9
8
g
/p
la
n
ta
0,198
0,396
1.980
?
9.450
2 10.000 ? 70.000
A B C
pl/ha1
População e Produtividade
kg/ha
Ponto 
crítico
0,1980,396
1.980
?
9.450
2 10.000 ? 70.000
A B C
50.000
6.140
Ponto 
crítico
Irrigado
2ª. safra
Normal
58.000
Ponto 
crítico
Arranjo Espacial das Plantas
Arquitetura das Plantas 
Ângulo das Folhas
INCLINADA HORIZONTAL
Relações significativas entre distribuição espacial de 
plantas e rendimento de grãos em milho
9,0*)( LfcmEP 
)]90cos(*2[*8,0)(  CfcmEL
Transmitância (τdr) da PAR (PARdr, μmol.m-2.s-1) no dossel 
]IAF*)a1*(g1[*K(
dr
drexp*PARdr


3,0Z2,0)Z7,02,0(*expg
22)ELADP*5,1(
dr 

a = 0,3
708,0
2
)Z,ELADP(
)12,1ELADP(*702,1ELADP
ZtanELADPK 

Cf.cos
Cf.senELADP


Α Ângulo foliar
Z  Ângulo zenital
IAF  Índice de Área Foliar
População Final de Plantas
População X Produtividade (108 locs - 11.947 ha)
189.2
192.7
196.0
210.1
180
185
190
195
200
205
210
215
220
54-60 61-67 68-75 75 >
Range de População Final de Plantas(X1.000)/ha
P
ro
d
u
ti
v
id
a
d
e
 (
s
c
/h
a
)
Sergio Rodrigues (Pioneer)
Efeitos da densidade de plantas sobre a
esterilidade feminina de um híbrido de milho cultivado na 
década de 70 e na década de 90
PLANTA SEM ESPIGA X 
POPULAÇÃO
70
90
PASSADO…
Massa seca acumulada no pendão durante a
antese de híbridos de milho cultivados nas décadas de 60, 
70, 80 e 90
PENDÃO X POPULAÇÃO
PASSADO…
Efeitos da densidade de plantas sobre a
% de plantas acamadas e quebradas de híbridos de 
milho cultivados nas décadas de 60, 80 e 90
60
80
90
ACAMAMENTO X POPULAÇÃO
PASSADO…
PRODUTIVIDADE E DISTRIBUIÇÃO com menores 
respostas...
Maiores espaçamentos no PASSADO…PASSADO…
Genótipo 1
Genótipo 2
Década de 70
DISTRIBUIÇÃO DE PLANTA
Ge X ESPAÇAMENTO
PARTICIPAÇÃO DAS FOLHAS NA PRODUÇÃO
ALLISON & WATSON (1986)
60%
10 %
30%
Enchimento
de Grãos
Desenvolvimento
de Raízes
Crescimento
de Panícula 
e espigas
MILHO
Uso consuntivo
ÁGUA
(Emborrachamento) (Grãos leitosos)
ET IAF
Flor
. Máxima demanda
. Máxima sensibilidade à 
deficiência hídrica
60
45
ET
Retenção específica de água no solo
Uso da água
Raiz e Fósforo
+Ca
+Ca
+Ca
-P
+P
+P
+P
P e Ca
-Ca
Imóvel no solo
Móvel na planta
Móvel no solo
Imóvel na planta
Raiz e Fósforo
Raiz e Cálcio
+Ca
+Ca
+Ca
-Ca
Pouco móvel no solo
Imóvel na planta
Saturação por bases: 50 a 60% - Sequeiro
Saturação por bases: 60 a 80% - Irrigado
Recomendação de correção (calagem e gessagem):
ÁREA TOTAL
Raiz e Cálcio
Caracterização da fertilidade do solo
Histórico
Correção (calagem e gessagem)
Adubação
Irrigação
.
Profundidade efetiva do sistema 
radicular e disponibilidade de água e 
de nutrientes no solo
Uso da água
ATIVIDADE DA SOD, 
CATALASE E POD
Dano ao 
DNA
Peroxidação 
de Lipídios
OH
•
O2 H2O2 H2O
H2O + O2
Fatores 
ambientais 
ou doença 
Estresse 
Oxidativo
Respiração
Celular
SOD
I. II. III.
GPx
GSH GSSG
GRed
E
st
re
ss
e 
a
b
ió
ti
co
 e
 b
ió
ti
co
Peroxidação 
de Proteínas 
Efeito do estresse hídrico
Uso da água
 Maior retenção de água: 
– 2,0 mm/cm: EUA (20.000 litros/cm)
– 1,0 mm/cm: Brasil (10.000 litros/cm)
– A consequência... Maior ET, maior população de 
plantas e maior rendimento
 Menor potencial de inóculo...
– Rotação: Soja-Neve-Milho-Neve...
– A consequência... Menor custo, maior rendimento e 
maior lucratividade
Por que nos EUA a produtividade é superior à brasileira?
 Radiação solar
– Maior quantidade (duração do dia) e menos estressante
– A consequência... Maior conversão e maior produtividade
Por que nos EUA a produtividade é superior à brasileira?
ra
d
ia
çã
o
 S
o
la
r
Horas de luz
4h4h 6 h6 h 18 h18 h 20h20h
Condição Temperada
Condição Tropical
Estresse
Térmico
Estresse
Lumínico
Condições Favoráveis
à Fotossíntese
Fancelli & Dourado-Neto, 1999, 2000
 Maior fertilidade
– - CTC, M.O. e nutrientes
– - A consequência... Menor custo, menor estresse 
maior rendimento e maior lucratividade
 Menor erosão
 A consequência... Menor custo...
 Maior organização, informação e subsídio...
 A consequência... Menor risco...
 Materiais genéticos mais adaptados...
– - Latitude, ângulo de inserção e no. de folhas
– - A consequência... Maior população e maior 
produtividade
Por que nos EUA a produtividade é superior à brasileira?
MILHO
D. Dourado-Neto
Departamento de Produção Vegetal
ESALQ
Universidade de São Paulo
Obrigado
“A essência do 
conhecimento cientifico 
e a sua aplicação 
prática”.
Interações solo-planta-atmosfera: 
impactos na produtividade agrícola

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