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ARTIGO para Pedagogia

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DIFICULDADES NO APRENDIZADO
 CLEIDE APARECIDA LOPES DA SILVA
Cleide_lopescotri@hotmail.com
SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RESUMO
O propósito deste trabalho de pesquisa é analisar os aspectos que interferem na aprendizagem de crianças nas primeiras séries do ensino fundamental, principalmente no que se refere ao fracasso escolar no contexto da compreensão do processo da leitura e da escrita. Essa pesquisa foi desenvolvida com método descritivo através da realização de pesquisas em sites e livros. O estudo em discussão traz à tona a reflexão acerca dos fatores que interferem significativamente na aprendizagem.
Palavras-chave: Alfabetização. Dificuldades. Leitura.
RESUME
The purpose of this researh work is to analyze the aspects that interfere in the learning of children in the first grades of elementary school, mainly with regard to school failure in the contexto of understanding the process of reanding and writing. This research was developed with a descriptive method by conducting research on websites and books. The study under discussion brings up the reflection about the factors that significantly interfere in learning.
Keywords: Literacy. Difficulties. Reading.
	
INTRODUÇÃO
As relações que acontecem no processo de educação dentro do contexto escolar é algo que tem sido bastante explorado, porém o recorte enfocado na presente pesquisa consiste na compreensão dos aspectos sócio históricos (como as relações de força e poder, preconceito, diversidade cultural, dentre outros) que interferem na mediação da escola com alunos que apresentam dificuldade de aprendizado.
O presente trabalho tem como objetivo relatar alguns dos principais motivos de dificuldades do aprendizado do aluno em sala de aula. O papel verdadeiro de um professor não está limitado apenas a ter o pleno domínio de sua disciplina ou elaborar aulas com efeitos multimídias para chamar a atenção dos alunos; o verdadeiro professor deve saber identificar o aluno que apresenta algum tipo de dificuldade e assim atuar em cima de tal problema, colaborando com o seu desenvolvimento e oferecendo novos caminhos para que sempre tenha oportunidade de crescimento. 
Levando em conta o objetivo do presente trabalho que consiste na busca de aspectos que possibilitem a compreensão da relação da escola pública regular em no processo de ensino de alunos com dificuldades de aprendizado, esta pesquisa foi definida como de natureza qualitativa.
LEITURA E ESCRITA
Ler é muito importante é atribuir significados a um texto, saber interpretar o que está escrito, e escrever e interagir através de um texto. Produzindo ideias que tem significado e função definido, para podermos entender com clareza e coerência. Para se tornar um bom leitor é preciso ser inserido num ambiente leitor e alfabetizador desde cedo porque é em contato com diversos materiais que proporcionam a leitura e escrita que o leitor desenvolve sua leitura. 
Um leitor competente só pode construir-se mediante uma prática constante da leitura de textos de fatos, a partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversidade de textos que circulam socialmente. Esse trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente (PCN-LP, 1997. P.54)
Saber ler e escrever é mais do que dominar um instrumento é social. No passado ler era decifrar código, atualmente este conceito ultrapassado mudou e a leitura a ser vista como um processo de inteiração entre o autor-texto-leitor que busca conhecimentos nos fatos acontecidos no dia a dia, e através de muitas informações diversificadas podem adquirir muitos conhecimentos que nos leva a desenvolver nossa habilidade de leituras. 
A leitura não deve ser de forma mecânica e sim reflexiva pesquisadora porque assim o aluno pode escolher o que quer ler atingindo seu objetivo criando gosto pela leitura facilitando sua alfabetização.
A leitura é um dos processos no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seus conhecimentos sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. 
Não se trata de extrair informações decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção antecipação, inferência e verificação sem os quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimento, validar no texto. Suposições feitas. (PCN, 1998, p.69). 
Pensando na definição de leitura anterior e relacionando-a com a nossa maneira de ler observamos que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utilizamos para ler. A leitura no momento envolve uma série de outras estratégias e recursos para a construção de um significado. Para ler precisa precisamos entender o que estamos lendo e seu significado para poder depois de ler descrever – ló o que foi lido com precisão e que tipo de informação obteve. 
Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto, serem capaz de atribuir-lhe significado conseguir relaciona-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela propondo outra não prevista. (LOJOLO. 1982, a b, p.59)
Analisando as duas leituras tanto o PCN (1998) quanto de Lajolo (1982) os conteúdos encontrados tenham os mesmos valores, são semelhantes, a leitura deixa de ser visto como processo mecânico e passa exigir um processo flexivo, sendo mediada pelo texto tem uma visão, vista como interativa e não mecânica.
Para aprender ler não é só decodificar conhecer letras de forma a combina-las, é muito mais que isso, até porque esse procedimento da escrita e leitura é muito importante na vida social e construtiva do ser humano, é através dos conhecimentos que a leitura e escrita nos proporcionam serem capazes de se tornarmos bons leitores e cidadãos na sociedade. 
Escrever consiste na representação gráfica do sistema fonológico da língua, pois “a escrita, produto - histórico cultural, tecnologia posta a serviço do homem, representa a linguagem sem ser dela transcrição” como afirma (ABAURRE, 1998, p.6).
Alfabetização constrói-se assim, através de atividade de uso, contextualizadas e significativas da língua oral escrita, em torno de atividades de análise e reflexão em condições de interlocução, sem evidência de preconceitos linguísticos.
Não devemos alfabetizar o aluno no método tradicional e sim de forma reflexiva que leva o aluno a pensar e entender por que está escrevendo e que significado tem sua escrita. Assim ele aprende como um todo sabendo que o aprendizado é infinito e não é só mediante aquele conteúdo que está ali em sua frente. 
(...) fica assim descartado o trabalho com unidades linguísticas descontextualizadas tais como silaba, palavra, sentenças, que só fazem sentido para quem a linguagem já constitui objeto de flexão e análise. Da mesma forma fica prejudicado, porque ineficiente, o trabalho com metalinguagem como um objetivo em si mesmo, já que a metalinguagem só faz sentido após está reflexão análise. Fica igualmente descartada na chamada alfabetização, a necessidade tradicional período preparatório em que se treinam a descriminação visual e auditiva como se a criança não fosse capaz de distinguir objetos e sons significativos para ela, ou em que se treina o comportamento o comportamento mecânico e sem sentido (ABAURRÉ, 1998, p7).
O aluno que não sabe ler é aquele que pode escrever várias palavras repetindo sempre, reproduzir família silábica, mas não consegue interpretar um texto por menor que seja, saber seu significado, pode até copiar um texto sem problema, mas não sabe o que escreveu.
Mas o aluno que ler vários textos mensagens conseguindo interpretar seus significados e conhecer o código as normas que gera a escrita, esse aluno mesmo semsaber regras de combinação silábica ou ortografia, ele sabe ler, como pedir um biscoito de morango a criança consegue descrever o biscoito e ler definindo sobre a informação que o biscoito contém. 
Ela é capaz de fazer uma leitura apropriada de muitos textos que fazem partes do seu dia a dia. São esses tipos de leitura que começa muito antes da escola e continua fora dela-como aponta Vygotsky: o aprendizado da criança começa muito antes de ela ir à escola.
Para Vygotsky, as experiências reais promovem o desenvolvimento, e tudo o que a criança é capaz de fazer por si mesma representando seu nível de desenvolvimento real. A criança é capaz de fazer suas próprias descobertas sobre o código escrito copiando ou reconhecendo fazendo comparação com um nome que ele conhece. Exemplo: com qual letra começa a palavra biscoito?
Esses conhecimentos que a criança possui não são espontâneos, dependem de informante como família professor, colegas, escolas e outros ambientes em que ela vive, mas também é função da escola promover essa integração com o aluno proporcionando esse conhecimento.
É muito importante que as escolas com suas equipes pedagógicas pensem da mesma forma que Cagliari, enfatizando que a leitura é de suma importância até mesmo mais que a escrita, sendo assim as escolas pode valorizar mais a escrita e a leitura incentivando, motivando e conscientizando o aluno da importância da leitura. Através de livros diversos, par lenda, história, crachás, jogos e pesquisas ampliando a leitura e escrita e seu conhecimento no seu cotidiano.
Saber ler é muito importante para a criança, de certa forma ela percebe isso, quando ela pede o adulto que leia para ela, (às vezes ela fala eu não sei ler), e se assusta um pouco, quando ela vai para a escola precisa inteirar com livros agradáveis e estimulantes para fazer sua leitura com interesse e prazer, sentindo cada vez mais a vontade de aprender a ler escrever para conhecer os livros que são cada um mais lindos que os outros. E então a literatura cumpre seu importante papel na leitura. Proporcionando momentos de leitura agradável e prazerosa motivando o aluno criar interesse pela leitura e a escrita. 
Devemos sempre olhar a leitura como um único caminho para viajar pelo mundo adquirir conhecimentos, quer-se desenvolver de várias formas sem sair de casa através de livros diversos e outras fontes de conhecimentos, podemos ver como o mundo é lindo e soltar nossa imaginação, a leitura nos fornece os fatos e nós usamos a imaginação.
Quando a aprendizagem da leitura é experiência não apenas como melhor caminho, mas como o único para sermos transportados para dentro de um mundo previamente desconhecido, então a fascinação inconsciente da criança em relação aos acontecimentos imaginários e o seu poder mágico apoiará aos seus esforços conscientes na decodificação, dando-lhe forças para vencer a difícil tarefa de aprender a ler. (Bettelheim,1984,p.49)
Propor leitura e escrita para os alunos não é só indicar bons livros, e deixar que eles façam praticamente sozinho, o professor precisa ser o mediador dessa atividade proposta incentivando a escrita e leitura, como lida com os livros, buscando o interesse do aluno para a informação que contém o livro, de certa forma induzir o aluno até que ele tenha curiosidade que acabará se transformando em prazer e gosto pela leitura assim se tornando bons leitores. 
É necessário, portanto, ensinar os alunos a lidar com a escrita da linguagem - os aspectos notacionais relacionados ao sistema alfabético e ás restrições ortográficas - como com a linguagem escrita-os aspectos discursivos relacionados a linguagem que se usa para escrever. Para tanto e preciso que, tão logo o aluno chegue à escola, seja solicitado a produzir seus próprios textos, mesmo que não saiba grafá-los, a escrever como lhe foi possível, mesmo que não o faça convencionalmente (PCN-LP,1997, P.68)
É importante a escola equipe pedagógica sociedade ter consciência que não se forma bons leitores se não inserirmos a criança no mundo da escrita e leitura através de bons materiais, ricos em conteúdos diversificados que possa proporcionar a leitura e escrita de forma interdisciplinar, e se não tivermos também uma boa estrutura um ambiente alfabetizador com textos variados e de diferentes gêneros este aluno pode não ser estimulado à escrita e leitura, a organização desse espaço (sala de aula) pode interagir a criança com os textos, livros literário, revistas infantis ,jornais, embalagens e rótulos diversos sendo assim pode construir um rico material pedagógico para que o professor possa mediar o conhecimento, recriando e reproduzindo ideias escritas., 
Não se formam bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, justamente no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura (Brasil,1997, p.36). 
No Brasil e nas escolas existem muitas pessoas e alunos que tem dificuldade de ler mesmo que alfabetizados não pegam um livro para ler, uma séries de fatores levam a esse sério problema, falta hábito, tempo para ler porque às vezes é multo trabalho que não envolve a leitura diretamente, algumas não sentem necessidade de ler, outras têm dificuldade de ler às vezes elas pensam que não conseguem, acham que não são capazes de se interagir com a leitura e escrita.
E quando depara com situação como ler para muitas pessoas, escrever em documentos importantes acham que não consegui e caba pedindo outras pessoas para fazer ,mas falta é Incentivo, motivação para que elas entendam que o conhecimento e aprendizado só são possível através da leitura e escrita Isso requere uma metodologia que se concentre na linguagem escrita e oral como forma de inserção da vida do sujeito na realidade do mundo letrado como afirma SOARES: ‘denominada a pessoas que foram alfabetizadas ,mas não sabem fazer uso da leitura e escrita” (SOARES,2003) 
Saber ler é muito importante, mas às vezes às pessoas não fazem da leitura um objeto de compreensão, de interpretação, às vezes tem muita dificuldade ou até mesmo preguiça de ler, não valoriza a leitura e escrita como fonte de conhecimento, saberes e inserção na sociedade se tornando cidadãos respeitados. 
A escrita hoje não é mais através de cópia como era no modelo tradicional olhava e copiava não tinha preocupação em entender a leitura, às vezes nem sabia o que estava copiando era simplesmente palavras, e a leitura também não se dá apenas naquele texto decorado como era antigamente, a educação não tinha a preocupação e o objetivo de formar cidadãos na sociedade. 
Ler e escrever, porém no sentido restrito, ou seja, apenas o ensino do código da língua escrita para aquisição das habilidades de ler e escrever. Não se cogita a qualidade nem a profundidade da leitura muito menos o papel do futuro cidadão atuando positivamente na sociedade. (MAROTE,1996, p. 49).
A leitura é muito importante ela é responsável por tudo que somos, mesmo assim há existência de várias pessoas analfabeta ou que não saber fazer uso da leitura como afirma (Soares, 2003). 
Ter sido tratado com naturalidade até algum tempo atrás gerou um existencial de grande dificuldade no aprendizado escolar, o fato de não ser bem resolvida está situação existem uma pouca evolução desse quadro, e alguns anos atrás isso vem comprovando como está sendo difícil para os alunos brasileiros que depende da rede pública. 
Hoje nós vemos em sala de aula a dificuldade que os educadores têm para avaliar o que o aluno sabe e o que ele não sabe. Embora a avaliação seja muito importante e necessária para conhecer o nível de desenvolvimento do aluno e mostrar ao professor como desenvolver seu projeto de ensino. Atendendo a classe de acordo com sua necessidade assim melhorando a qualidade de ensino
A avaliação dos avanços e dificuldade dos alunos na aprendizagem fornece ao professor indicações de como deve encaminhar e reorientar sua prática pedagógica, visando aperfeiçoa - lá. É por isso que sediz que a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino (HAIDT,2004, P.288) 
 Dificuldade na aprendizagem e letramento
Criança não aprendeu o conteúdo é porque sofre de alguma doença mental?
A questão acima é de muita importância porque nem toda dificuldade encontrada em sala de aula é transtorno mental. 
Os professores precisam ter mutuo respeito pelos alunos principalmente pelo aluno que tem dificuldade de aprendizagem não lhe expondo aos seus colegas de turma para que esses alunos não fiquem apreensivos e se sinta por baixo é importante motivar e interagir esse aluno com sua turma e outros colegas que ele possa conviver, sempre resgatando sua autoestima, aplicando atividades de acordo com o que ele saiba fazer e sempre envolvendo em trabalhos em grupos para promover a inteiração dessa criança. 
O professor deve respeitar as dificuldades da criança. Este respeito envolve: a não utilização de comentários depreciativos sobre as dificuldades apresentadas pelo aluno; respeitar o ritmo da criança então envolver em situações de competição com os demais colegas; não colocá-la em situações geradoras de ansiedade (pedir que leia em voz alta na frente da classe, solicitar que escreva na lousa frases ditas oralmente); evitar comparações com os outros colegas que não apresentam dificuldades; e conversar com os alunos sobre as dificuldades, explicando-lhe porque ocorrem. Uma criança com dificuldades de aprendizagem é aquela que manifesta uma discrepância educacional significativa entre o seu potencial intelectual estimado e o seu nível atual de realização, relacionada com as desordens básicas dos processos de aprendizagem que podem ser ou não acompanhadas por disfunção do sistema nervoso central, e que não são causadas por deficiência mental generalizada, por privação educacional ou cultural, perturbação emocional severa ou perda sensorial. (BATMAN, 1965, p.220).
Quando o professor assume uma turma é importante que ele faça uma avaliação para obter o nível de conhecimento e desenvolvimento do aluno, sendo assim poder trabalhar de acordo com a sua dificuldade melhorando o seu aprendizado. Depois de avaliar podemos saná-la esta dificuldade através de um projeto de intervenção para regatar essas etapas que o aluno perdeu ao chegar à aprendizagem e a alfabetização. Certamente o aluno não consegue acompanhar a leitura por estar com dificuldade então é preciso que os professores leiam. Segundo Santos (2001 p.12).’’ Enquanto ainda não sabe ler, leio tudo para a criança?’’
A alfabetização como afirma a frase acima nos diz que enquanto a criança não domina a leitura e a escrita é necessário que o professor leia, mas de forma a problematizar para que ela não se acomode e o faz pensar e desenvolver o raciocino, o importante é estar incentivando e conduzindo a ler e escrever com autonomia de forma reflexiva a aprender e entender na construção do conhecimento.
A análise do cotidiano em sala de aula deve ser feita sempre e deve com acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, precisa ser uma reflexão a qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos, no entanto não tem funcionado assim realmente há muitos professores e alunos que por algum motivo não preocupa com essa realidade, o conteúdo e o que menos importa em sala de aula. 
A escola como responsável por esse processo de aprendizagem deve indagar, porque ambos não têm interesse e nem motivação isso é muito ruim para a prática pedagógica principalmente onde existem vários alunos que está com dificuldade de aprendizagem, o professor é o mediador do conhecimento por isso se faz necessário à avaliação com vista a melhorar a prática pedagógica a fim de contribuir com a construção do conhecimento do aluno, 
Analisando o cotidiano em sala de aula, pode-se perceber a grande falta de interesse dos alunos e até mesmo de alguns professores para com a aprendizagem que se efetiva em sala de aula. Há alunos que apresentam problemas de motivação, não querem aprender e nem tentam, não estudam, não prestam atenção em sala, não fazem o dever de casa: em suma, não investem tempo nas atividades que poderiam gerar aprendizagem. (BZUNECK,1989, p.65)
A equipe pedagógica junto com a professora precisa observar bem o aluno que apresenta dificuldade na aprendizagem em sala de aula, de base com essa dificuldade procurar a equipe pedagógica e juntas procurar uma solução, para que não cometa o erro de considerar que o aluno tem dificuldade de aprendizado e não que está com dificuldade de aprendizagem que possa ser resolvido através de um projeto de intervenção com a equipe pedagógica e a família porque não se trata de um transtorno mental (bloqueio) é só uma dificuldade que ele tem no momento que possa ser superada na escola através de um projeto de intervenção com apoio pedagógico e com a família. 
Muitas vezes o aluno não consegue fazer as atividades sozinho na escola, mas se tiver um apoio ele consegue e aprende, porque quando ficamos perdido em certo conteúdo sem ajuda especial não é fácil recuperar e criança precisa de estímulo e confiança para desenvolver seu aprendizado. 
Mas na maioria das vezes a escola não faz uma boa avaliação e encaminha o aluno para o psiquiatra se tratando um transtorno, mas é uma dificuldade por não ler e não entender a matéria nem ter consciência que a leitura é muito importante que significa muito, e os professores entender melhor que são dificuldades de aprendizagem e letramento é um processo importante para que as crianças superem as dificuldades da leitura e escrita.
Só mediante uma intervenção com a equipe pedagógica, familiar com novos sobre a importância do letramento impedira a criança chegar aos anos iniciais sem saber a ler e escrever. O melhor ser feito para criança que tem dificuldade de aprendizagem um projeto mais específico para serem a elas aplicados de forma flexível e prazerosa, assim a criança aprendi a não por obrigação, mas sim por gostar.
 Um exemplo: inserir livros, jogo de letras e escrita provocando o letramento “só aprende quando há pratica” a aprendizagem da leitura e escrita tem muitos benefícios, ao primeiro fator de dificuldade é, a criança não saber para que sirva a língua escrita e como ela funciona, por isso deve ser inserido o processo de letramento de forma agradável para que a crianças se sinta inserida nesse projeto assim vencendo suas dificuldades. 
Senão resolver por talvez for um transtorno mental, então a escola encaminhará para um psicólogo que poderá ajudar nessa identificação de dificuldade de aprendizado, há muitas formas de avaliar, para o aluno é importante e fundamental, porque só através da avaliação que podemos supor que o aluno tem dificuldade de aprendizado. 
Nem toda criança que tem dificuldades, é transtorno mental de aprendizagem, nem toda dificuldade é responsabilidade da criança pois a falta de interesse da equipe pedagógica família contribui para a existência da dificuldade de aprendizado. Assim, o processo de alfabetização deve proporcionar situações nas quais os alunos participam de práticas sociais de leitura e da escrita.
 Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramento é processo diferente, mas complementares.
Ficou por muito tempo o conceito de alfabetização atrelado a ideia de que para aprender a ler era necessária só a capacidade de decodificar os sinais gráficos e para aprender a escrever só precisava desenvolver a capacidade de codificar o som da fala e transformar em sinais gráficos.
Existem várias teorias que mostram que o aprendizado da escrita não ficará só com o domínio correspondência entre grafemas e fonemas (decodificação e codificação), mas se dá como um processo de que nos mostra que desde o primeiro contato com a escrita a criança constrói hipótese de natureza e o funcionamento da língua escrita como um sistema de representação. 
O processo de alfabetização inclui muitos fatores e, quanto mais ciente estiver o professor de como se dá o processo de aquisição de conhecimento, de como uma criança se situa em termos dedesenvolvimento emocional, de como vemevoluindo o seu processo de interação social, da natureza e da realidade linguística envolvida no momento que está acontecendo à alfabetização, mais condições terá esse professor de encaminhar deforma agradável e produtiva processo de aprendizagem, sem os sofrimentos habituais (CAGLIARI,1998).
O conceito letramento aparece e ampliar a visão de alfabetização não só para facilitar a aprendizagem como domínio da prática de ler e escrever, mas também para o uso de habilidades em práticas sociais que faz se necessário. Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita; é o estudo ou condições que adquire um grupo social ou indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais (SOARES,1998).
Alfabetização é um processo que começa quando a criança passa ter contato e convive com a diferentes manifestações da escrita na sociedade como (rotulo, revistas placas, entre outros) que acontece na vida toda no nosso cotidiano é importante aprender que os processos de alfabetização e letramento são processos diferente mas complementares e indissociáveis e cada um com suas especificidades mas são indispensável na aprendizagem da leitura e escrita e também para o uso das práticas sociais em que ler e escrever se faz necessário porque só adquirimos conhecimentos e informações porque sabemos ler.
Dissociar alfabetização é um equívoco porque, no quadros das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita-a alfabetização-e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita (SOARES, 2004, p. 14).
Alfabetização é um dos momentos muito importante na formação escolar de um aluno ele aprende de forma integrada no seu jeito de sentir, falar e agir, porque é o momento em que ele está sendo inserido no mundo da escrita e leitura então existe todo um processo bem flexivo que permite o aluno aprender e desenvolver com mais facilidade e quando isso não acontece é porque o aluno está com dificuldade de aprendizagem no momento, mesmo assim existem aqueles alunos que tem muita dificuldade de aprender e entender o processo. 
Então é necessário um apoio pedagógico para que este aluno se recupere vencendo essa dificuldade. Para Ferreiro (2001) a escrita pode ser considerada como um código de transcrição gráfica das unidades sonora-codificação-assim tantos os elementos como as relações já estão pré-determinados ou no caso de uma representação onde nem todos os elementos e as relações estão predeterminados.
Ensinar a escrever é tarefa muito importante das escolas que estão dispostas a olhar para frente e formar cidadãos por isso é necessário não trabalhar só com certezas e sim com dúvidas para levar o aluno a pensar e descobrir o que está certo levando a adquirir mais conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi muito importante para eu fazer este artigo, com o objetivo de que podemos em parte sanar as dificuldades existentes em sala de aula, eu pude aprender muito fiquei maravilhado com os conhecimentos e aprendizado que este artigo me proporcionou foi feito mediante muitas pesquisas, eu aprendi muitas formas de trabalhar com a dificuldade de aprendizado dos alunos não só nesse tema, mas em outros que de certa forma também contribui para o aprendizado da leitura e escrita.
Os professores têm uma obrigação e responsabilidade muito importante para com a escola e sociedade. Busquei ajuda nos referenciais teóricos e fiquei muito encantado como as teorias comprovam a tese sobre o tema, é enriquecedor e muitas vezes nós não temos consciência do material enriquecido que temos em nosso dispor para ampliar nossos conhecimentos e entendimento e também dos alunos numa aprendizagem significativa. 
As teorias são maravilhosas eu gostei muito de pesquisa-las porque parece que eles estão nos dando uma aula, saber que o artigo tem um sentido e significado que é dito com verdade por um mestre, por isso o professor tem um papel muito importante com a escola e sociedade, porque os alunos têm o professor como um referencial, então precisamos ser competentes e responsáveis porque sabemos que somos um exemplo a ser seguidos. 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABAURRE, M. B. M. Posfácio – A aquisição da escrita do português: considerações sobre diferentes perspectivas de análise. In: ROJO, R. (Org.). Alfabetização e letramento: perspectivas linguísticas. Campinas: Mercado das Letras, 1998. P. 205-232.
BATMAN, B. An educator's view of a diagnostic approach to learning disorders. In: Hellmuth, J. (Ed.) Learning disorders. Seattle: Special Child Publications, 1965.
BETTELHEIM, Bruno & ZELAN, Karen. Psicanálise da alfabetização: um estudo
Psicanalítico do ler e do aprender. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
BZUNECK, José Aloysio. Ansiedade de prova: perspectivas contemporâneas. Semina. Londrina, v, 10, n.3, p.65.195-201,1989.
BRASIL. Referenciais curriculares para a educação infantil. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 1998. 
CAGLIARI, LC. Alfabetização sem bá bé bí bó bú. SÃO Paulo Scipione, 1998.
HAIDT, Regina Célia Cazaux Aetica, Curso didática geral. 7ed. São Paulo: 2004 
LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. São Paulo: Contexto, 1997.
MAROTE, D. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São
Paulo: Cortez, 1996.
NIEU/UFRGS. Para além da aula de língua portuguesa. In: CARVALHO, Maria Angélica Freire de; MENDONÇA. Rosa Helena (Orgs.). Práticas de leitura e escrita. Brasília: MEC/SEED, 2006, p.161. 
PCNs: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, MEC/SEF, 1997.
PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,1998
____________Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, Minas Gerais, n.25, p.5-17; jan./ abr. 2004. 
SOARES, M. B., Artigo - Letramento, 29 de Agosto de 2003. Diário do Grande ABC.
SOARES, Magda. Letramento: Um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, p,14. 2004.

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