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Sequência do Suporte Básico de Vida Chest compressions* (compressões torácicas); Airway (via aérea) - abertura; Breathing (respiração) - ventilações; Defibrillation (desfibrilação); C A B D *Na letra C, também se deve checar a responsividade, respiração e pulso simultaneamente e chamar por ajuda. Se possível, com a contribuição de outras pessoas, para perder o menor tempo possível. D ir et ri ze s d e R C P e A C E 2 0 1 5 M u d an ça s P o te n ci ai s d e P ro va Cadeia de sobrevivência Frequência das compressões torácicas Profundidade das compressões torácicas Via aérea avançada* Administração de naloxona** PCRIH e PCREH; 100 a 120 por/min; 2 pol. (5 cm) a 2,4 pol. (6 cm) no adulto; 1 ventilação a cada 6 s, ou seja, 10 p/min; suspeita de emergências a opióides; *Quando o paciente estiver com as vias aéreas avançadas, as compressões e ventilações são assíncronas, isto é, não há necessidade de interromper as ventilações enquanto estiver fazendo as compressões. **Exemplos de opióides: morfina, tramadol e heroína. D ir et ri ze s d e R C P e A C E 2 0 1 5 M u d an ça s P o te n ci ai s d e P ro va Vasopressina Circulação Extracorpórea (ECPR) Controle Direcionados de Temperatura (CTD) Dispositivos mecânicos para compressões torácicas Redução da ETCO2 removida do algoritmo; casos de PCR conhecida- ambientes específicos; comatosos com RCE* (32 °C a 36 °C) – pelo menos 24h; não em rotina, mas em situações específicas; após 20 min. de RCP, reduz o sucesso da ressuscitação. *RCE: Retorno da circulação espontânea. Resumo dos Componentes de uma RCP de Alta Qualidade para Profissionais do Suporte Básico de Vida (SBV): Segurança do local Verificar responsividade Acionar o Serviço Médico de Emergência (SME) Iniciar 30:2 e/ou 15:2* Compressões torácicas /ventilações Avaliar respiração e checar o pulso simultaneamente Frequência de 100 a 120/min Profundidade - entre 5 até 6 cm em adultos * A relação entre compressões e ventilações é da seguinte forma: 30:2 para adultos e adolescentes com 1 ou 2 socorristas; para crianças e bebês com 1 socorrista é 30:2; e com 2 ou mais socorristas é 15:2. Compressões RELAÇÃO COMPRESSÃO E VENTILAÇÃO (ATÉ A COLOCAÇÃO DA VIA AÉREA AVANÇADA) Adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas; Crianças Bebês 30:2 -> 1 socorrista; 15:2 -> 2 ou mais socorristas; 30:2 -> 1 socorrista; 15:2 -> 2 ou mais socorristas. Profundidade PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS Adultos no mínimo, 2 polegadas (5 cm); não exceder 2,4 polegadas (6 cm); Crianças Bebês no mínimo, 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax, cerca 2 polegadas (5 cm); no mínimo, 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax, cerca 1,5 polegadas (4 cm); 1. (Prefeitura de Itapevi-SP/VUNESP/2019) Durante treinamento de primeiros socorros para professores do ensino fundamental, o enfermeiro deve orientá-los que frente a caso de parada cardíaca em crianças com idade de seis anos até a puberdade, a profundidade (P) e frequência (F) das compressões torácicas devem ser de a) P = cerca de 5 centímetros; F = 100 a 120 compressões por minuto. b) P = 5 a 6 centímetros; F = 80 a 100 compressões por minuto. c) P = cerca de 4 centímetros; F = 60 a 80 compressões por minuto. d) P = 4 a 5 centímetros; F = cerca de 90 compressões por minuto. e) P = cerca de 5 centímetros, F = 80 a 120 compressões por minuto. Posicionamento das Mãos OS SOCORRISTAS DEVEM OS SOCORRISTAS NÃO DEVEM Realizar compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min; Comprimir a uma frequência inferior a 100/min ou superior a 120/min; Comprimir a uma profundidade de pelo menos 2 polegadas (5cm); Comprimir a uma profundidade inferior a 2 polegadas (5 cm) ou superior a 2,4 polegadas (6 cm); Permitir o retorno total do tórax após cada compressão após cada compressão; Apoiar-se sobre o tórax entre as compressões; Minimizar as interrupções nas compressões; Interromper as compressões por mais de 10 segundos; Ventilar adequadamente (2 respirações após 30 compressões. Cada respiração administrada em 1 segundo, provocando a elevação do tórax). Aplicar ventilação excessiva (ou seja, uma quantidade excessiva de respiração ou respirações com força excessiva). Tabela: O que fazer e o que não fazer no SBV para obter uma RCP de alta qualidade para adultos orientar a realização apenas das compressões torácicas para os adultos em OHCA*. Leigos não treinados e Leigos com treinamento para compressões orientar a realização de ventilação (respirações de resgate), para aqueles que desejarem realizar a ventilação boca a boca, além de compressões torácicas para o adulto em OHCA. Leigos com treinamento em compressões e ventilações 1 - Recomendações para RCP na PCR extra-hospitalar para leigos *A sigla OHCA em inglês refere-se a Out-of-hospital cardiac arrest, ou seja, parada cardíaca extra-hospitalar Atualização SBV Recomendações: 30 compressões para 02 ventilações (30:2) sem interromper compressões torácicas para dar as ventilações; ou compressões torácicas minimamente interrompidas. 2 - Recomendações para RCP na PCR extra-hospitalar para socorristas treinados 01 ventilação a cada 06 segundos (10 ventilações por minuto), antes da colocação de uma via aérea avançada; SEM via aérea avançada: alternar 30 compressões torácicas com 2 ventilações; COM via aérea avançada: compressões torácicas contínuas por 2 minutos, com 1 ventilação a cada 6 segundos sem interromper as compressões. ATENÇÃO! No ambiente intra-hospitalar, permanece a recomendação de: SBV Pediátrico e Qualidade da RCP Resumo dos principais pontos de discussão e alterações em pediatria: reafirma-se que as compressões torácicas com ventilações de resgaste devem ser fornecidas para bebês e crianças em PCR. recomenda-se, de forma mais enfática, que as pessoas no local que não estejam dispostas ou não conseguem aplicar ventilação de resgaste devem realizar compressões torácicas para bebês e crianças em PCR. SBV em Pediatria Sequência C-A-B como a preferida em pediatria; Limite máximo de 6 cm de profundidade para compressões torácicas em adolescentes; Adoção da velocidade de 100 a 120 compressões por minuto; Reiteração da necessidade de compressão e ventilação no SBV pediátrico. Adm. EV rápida de fluidos isotônicos para tratamento de choque séptico; Adm. de atropina como pré-medicação para intubação traqueal de emergência em não neonatos não obrigatório. Indicada em situações com maior risco de bradicardia; Amiodarona ou lidocaína* agentes antiarrítmicos aceitáveis; Epinefrina é a droga de escolha; Evitar febre em crianças comatosas com RCE (evitar ↑ metabolismo e danos neurológicos). SBV em Pediatria Rumo à aprovação! Suporte Básico (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV) Professor Bruno Luna Teoria Suporte Avançado de Vida (SAV) Via Aérea Avançada 1 ventilação a cada 6 segundos 10 ventilações/min Abertura de Vias Aéreas Vítima sem suspeita de lesão cervical manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento (Chin Lift); Vítima com suspeita de lesão cervical manobra de elevação do mento no trauma* (Chin Lift no trauma); manobra de tração da mandíbula no trauma e suas variações (Jaw Thrust); * De acordo com o Protocolo de Suporte Avançado de Vida do SAMU, nos agravos clínicos, é realizada a manobra de inclinação da cabeça com elevação do mento (Chin Lift). Nos agravos traumáticos, é realizada a manobra de elevação do mento no trauma (Chin Lift no trauma) ou a tração da mandíbula no trauma (Jaw Thrust ) e suas variações (BRASIL, 2016). 36°C A 37,5°C SAV em Pediatria - CDT MANTER 5 DIAS DE NORMOTERMIA 36°C A 37,5°C OU 2 DIAS DE HIPOTERMIA CONTÍNUA INICIAL 32°C A 34°C SEGUIDO DE 3 DIAS DE NOMOTERMIA Monitorar a temperatura continuamente e tratar a febre agressivamente. SAV em Pediatria Prognóstico durante e após a PCR (vários fatores); Fluidos e inotrópicos/vasopressoresapós a PCR (evitar hipotensão); Normoxemia (SPo2 ≥ 94%) – evitar extremos de hipercapnia ou hipocapnia (ventilação excessiva, CO2 retido). Manobra de desobstrução de vias aéreas. Manobra de Heimlich Obstrução de Vias Aéreas em Crianças e Bebês A manobra de Heimilich para desobstrução de vias aéreas superiores em bebê grave responsivo consiste em 5 golpes entre as escapulas do paciente com a região hipotenar da mão, seguidos de 5 compressões torácicas, até que o objeto seja expelido ou o bebê fique irresponsivo. Se isso ocorrer, deve ser iniciada a RCP e cessar os golpes no dorso. Desobstrução de Vias Aéreas em Crianças e Bebês 2. (MARINHA/2016) A manobra de Heimlich consiste em: a) aplicar golpes na base dos pulmões. b) posicionar corretamente o paciente. c) avaliar posição fetal. d) aplicar golpes em região pélvica. e) aplicar golpes na região abdominal sub diafragmática. 3. (Pref. Fortaleza-CE/IMPARH/2018) Uma das emergências graves no ambiente extra-hospitalar é a obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) e ocorre com frequência durante a alimentação ou em brincadeiras de criança. Tal obstrução pode levar à PCR. Assim sendo, é correto afirmar que: a) O profissional deve aguardar o paciente apresentar espontaneamente quadro de melhora por no mínimo 10 minutos e só então pode agir realizando manobra de desobstrução por meio de compressão abdominal, no adulto ou na criança. b) Tal obstrução pode ser classificada de leve/parcial ou grave/total, diferenciando-se pela perfusão periférica. c) Em lactentes, os sinais de obstrução são dificuldade respiratória ou ruídos, a diminuição da expansão torácica e normalidade na coloração da pele. d) Alguns diagnósticos de enfermagem relacionados à situação de insuficiência respiratória diante de uma obstrução de vias aéreas incluem a troca de gases prejudicada e o padrão respiratório ineficaz. PCR - Ritmos Cardíacos Traçado da Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular Taquicardia sinusal, na ausência de pulso é AESP* Assistolia *Obs.: A AESP é quando o paciente apresenta qualquer traçado eletrocardiográfico, a exemplo de uma taquicardia sinusal, mas a vítima não apresenta pulso. Geralmente ocorre com traçados de arritmias graves. Cardioversão x Desfibrilação Fonte: BRASIL (2016). 4. (EBSERH Nacional/IBFC/2020) Após 72 horas de internação do Sr. P.L.S evoluiu para uma Parada Cardiorrespiratória. Acerca do tema, assinale a alternativa incorreta. a) O suporte Básico de Vida, durante a reanimação cardiopulmonar a relação compressão/ ventilação é de 30:2 no adulto e 15:2 em crianças ambos com 2 socorristas. b) O suporte avançado de vida consiste na utilização de dispositivos invasivos para as vias aéreas, inserção de cateter venoso e utilização de drogas vasoativas, nesse caso recomenda-se a epinefrina, ringer lactato e bicarbonato de sódio. c) Nos cuidados pós-PCR, é aconselhável evitar e corrigir imediatamente a hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 90 mmhg, pressão arterial média inferior a 65 mmHg) e evitar a hipertermia. 4. (EBSERH Nacional/IBFC/2020) d) No paciente com tubo endotraqueal em PCR deve-se realizar uma ventilação a cada 12 segundos com a bolsa-válvula-mascara (ambú) e compressões torácicas numa frequência de 100 a 120 por minuto. e) É de suma importância a investigação das causas reversíveis de PCR, (5Hs e 5Ts), que neste caso podem corresponder a tensão no tórax, hipovolemia, hipóxia, acidose e hipercalemia. 5. (EBSERH HCU-UFU/VUNESP/2020) Ao constatar a parada cardíaca em um indivíduo do sexo masculino, 54 anos de idade, obeso, apresentando ritmo chocável, o enfermeiro utilizou, imediatamente, um desfibrilador manual monofásico, disponível e pronto para uso. Nessa situação, de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, após solicitar que todos se afastassem do contato com o paciente, o enfermeiro deve aplicar: a) choque único, na potência mínima de 200 J. b) choque único, na potência máxima de 360 J. c) dois choques consecutivos, sendo o primeiro na potência de 360 J, e o segundo, na potência de 200 J. d) dois choques consecutivos, com 1 minuto de intervalo entre eles, sendo o primeiro na potência de 200 J, e o segundo, na potência de 360 J. e) dois choques consecutivos, com potência de 360 J cada. Rumo à aprovação! Suporte Básico (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV) Professor Bruno Luna Teoria Recomendações de SAVC para uso de Vias aéreas avançadas durante a RCP Fonte: AHA, 2019 SAV – Cuidados Pós-PCR Angiografia* Controle Direcionado da Temperatura – 32° C - 36°C - 24 h* β-Bloqueadores PÓS-PCR* Metas hemodinâmicas - após ressuscitação – evitar e corrigir imediatamente a hipotensão Prognóstico PÓS-PCR ETCO2 < 10mmHg em onda após 20 min Doação de órgãos Morte cerebral ou circulatória CDT além das 24h - evitar ativamente a febre em pacientes comatosos após o CDT. Não no APH. β-Bloqueadores - sem respaldo adequado para uso rotineiro. Mas, pode-se considerar o uso ou continuação da medicação oral ou IV após PCR por FV/TVSP de forma individualizada. Angiografia – pacientes que apresentem supradesvinelamento de ST e outros hemodinâmica ou eletricamente instáveis, com suspeita de lesão cardiovascular. Síndromes Coronárias Agudas Pré-hospitalar Urgência • ECG Pré-hospitalar de 12 derivações em pacientes com possível SCA e respectiva interpretação; • Quando a fibrinólise pré-hospitalar estiver disponível nas unidades de tratamento do IAMST e for possível fazer o transporte direto a um centro de ICP, deve-se dar preferência à triagem pré-hospitalar e ao transporte direto ao centro de ICP, por haver uma pequena relativa redução na incidência de hemorragia intracraniana. • Em pacientes adultos que apresentam IAMST no serviço de emergência de um hospital sem capacidade de realizar ICP, recomenda-se a transferência imediata, sem fibrinólise, para um centro de ICP, ao invés da fibrinólise imediata no hospital inicial com posterior transferência para ICP motivadas por isquemia. • Quando não for possível transferir, em tempo hábil, pacientes com IAMST para um hospital com capacidade de realizar ICP, o tratamento fibrinolítico com posterior transferência de rotina para angiografia pode ser uma alternativa aceitável comparada à transferência imediata para ICP primária. Síndromes Coronárias Agudas Pré-hospitalar Urgência • Ao administrar o tratamento fibrinolítico em um paciente com IAMST em um hospital sem capacidade de realizar ICP, aconselha-se transportar todos os pacientes após a fibrinólise para a realização imediata de uma angiografia de rotina nas primeiras 3 a 6 horas e até 24 horas, em vez de transportá-los apenas quando for necessária uma angiografia motivada por isquemia. • Troponina para identificar pacientes que possam receber alta do serviço de emergência com segurança; • Intervenções que podem ou não ser benéficas, se aplicadas antes da chegada ao hospital. Síndromes Coronárias Agudas Pré-hospitalar Urgência • Quando um medicamento reduz a morbidade ou a mortalidade, sua administração pré-hospitalar em comparação a administração intra- hospitalar antecipa a ação e pode diminuir ainda mais a morbidade ou a mortalidade. • No entanto, quando o tempo de resposta e de transporte do SME em ambiente urbano é curto, a chance de efeito benéfico do medicamento pode não ser grande. Além disso, a adição de medicamentos aumenta a complexidade dos cuidados pré-hospitalares, o que pode, por sua vez, produzir efeitos negativos. Síndromes Coronárias Agudas Pré-hospitalar Urgência Situações Especiais em Ressuscitação Overdose de Opioides - Naloxona - administrar a naloxona assim que ela estiver disponível - 2 mg intranasal ou 0,4 mg intramuscular. Pode ser repetida após 4 minutos. PCR durante a gravidez - as prioridades para as mulheres grávidas em PCR são a administração de RCP de alta qualidade e o alívio da compressão aortocava. Se a altura do fundo for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do úteropara a esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas. A inclinação de 27º a 30º não é recomendada. Situações Especiais em Ressuscitação - Em situações como trauma materno sem chance de sobrevivência ou ausência de pulso materno prolongada, em que os esforços de ressuscitação da mãe são, obviamente, inúteis, não há nenhuma razão para retardar a realização de uma cesariana perimorte (CPM). - A CPM deve ser considerada aos 4 minutos após o início da PCR materna ou dos esforços de ressuscitação (para PCR não presenciada) se não houver RCE materna. Cesariana de emergência Ressuscitação Neonatal 90 COMPRESSÕES E 30 VENTILAÇÕES/MINUTO ABC ASFIXIA = 3:1 CAUSA CARDÍACA = 15:2 POR EXEMPLO Em neonatos, a relação de compressões torácicas para ventilação é 3:1, com frequência de 120 eventos por minuto, perfazendo 90 compressões cardíacas e 30 ventilações. Se houver suspeita da PCR por causas cardíacas, a exemplo de portadores de cardiopatias congênitas, a relação deve ser 15 compressões torácicas para cada 2 ventilações (15:2). Situações Especiais em Ressuscitação AC12 - Algoritmo Geral da RCP no Adulto (Guidelines AHA- 2015) Respiração presente, com pulso Sem respiração ou apenas gasping, sem pulso Sem respiração ou gasping, com pulso 1 Paciente não responde (irresponsivo) Verificar se não há respiração ou se apresenta somente gasping e verificar pulso (simultaneamente). É possível palpar o pulso em 10 segundos? Monitorar e prosseguir no atendimento Iniciar RCP - Administrar oxigênio - Instalar monitor/desfibrilador Parada respiratória - Administrar insuflações com dispositivo BVM: uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12 insuflações/min). - Após instalar via aérea avançada: uma insuflação a cada 6 segundos (10 insuflações/min). - Manter as insuflações e verificar pulso a cada 2 minutos. - Na ausência de pulso, iniciar RCP. FV/TVSP Ritmo chocável? RCP 2 min Acesso vascular IV/IO Choque 2 3 4 Ritmo chocável? Não Sim Sim Choque5 RCP 2 min - Epinefrina cada 3 a 5 min - Considerar VA avançada Ritmo chocável? Sim Não Choque 6 7 RCP 2 min - Amiodarona ou lidocaína - Tratar causas reversíveis 8 - Assistolia/AESP: ir p/ 10 ou 11 - Ritmo organizado: checar pulso - Pulso presente (RCE): cuidados pós-ressuscitação. Ritmo chocável? RCP 2 min - Tratar causas reversíveis 12 Não Sim Ir para 5 ou 7 Ritmo chocável? 11 Não Sim RCP 2 min - Acesso vascular IV/IO - Epinefrina cada 3 a 5 min - Considerar VA avançada Assistolia/AESP 10 9 Não AC12 - Algoritmo Geral da RCP no Adulto (Guidelines AHA- 2015) Energia do choque para desfibrilação: choque único na potência máxima do aparelho (360 J no monofásico e 200J no bifásico); Drogas: - Epinefrina, IV/IO: 1 mg/dose IV/IO bolus, seguido de solução salina 20 mL e elevação do membro. Repetir cada 3 a 5 min. - Amiodarona IV/IO: 1ª dose 300 mg em bolus seguido de solução salina 20 mL e elevação do membro. 2ª dose 150 mg em bolus seguido de solução salina 20 mL e elevação do membro. - Se amiodarona não disponível, administrar lidocaína IV/IO: Bolus de ataque: 1 a 1,5 mg/kg IV/ VO mg/kg. Pode ser repetida após 5 a 10 min na dose de 0,5 a 0,75 mg/kg. - Via aérea avançada: - Intubação traqueal ou dispositivos supraglóticos. - Após VA avançada instalada: administrar uma insuflação a cada 6 segundos (10/min) e compressões torácicas contínuas (100 a 120/min). AC12 - Algoritmo Geral da RCP no Adulto (Guidelines AHA- 2015) Causas reversíveis de PCR: 5H e 5T. RCE: Monitorar pulso e pressão arterial. APed 12 - Algoritmo geral da RCP Pediátrica (Guidelines AHA- 2015) Monitorar e prosseguir no atendimento Respiração presente, com pulso Sem respiração ou apenas gasping, sem pulso Paciente não responde (irresponsivo) Verificar se não há respiração ou se apresenta somente gasping e verificar pulso (simultaneamente). É possível palpar o pulso em 10 segundos? Iniciar RCP - Administrar oxigênio - Instalar monitor/desfibrilador Sem respiração ou gasping, com pulso Parada respiratória - Administrar insuflações com dispositivo BVM: uma insuflação a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insuflações/min). - Após instalar via aérea avançada: uma insuflação a cada 3 segundos (20 insuflações/min). - Manter as insuflações e verificar pulso a cada 2 minutos. - Realizar compressões torácicas se o pulso permanecer ≤ 60 bpm com sinais de perfusão inadequada, apesar da oxigenação e ventilação adequadas. - Na ausência de pulso, iniciar RCP. 1 FV/TVSP Ritmo chocável? RCP 2 min Acesso vascular IV/IO Choque 2 3 4 Ritmo chocável? Não Sim Sim Choque5 RCP 2 min - Epinefrina cada 3 a 5 min - Considerar VA avançada Ritmo chocável? Sim Não Choque 6 7 RCP 2 min - Amiodarona ou lidocaína - Tratar causas reversíveis 8 - Assistolia/AESP: ir p/ 10 ou 11 - Ritmo organizado: checar pulso - Pulso presente (RCE): cuidados pós-ressuscitação. Ritmo chocável? RCP 2 min - Tratar causas reversíveis 12 Não Sim Ir para 5 ou 7 Ritmo chocável? 11 Não Sim RCP 2 min - Acesso vascular IV/IO - Epinefrina cada 3 a 5 min - Considerar VA avançada Assistolia/AESP 10 9 Não APed 12 - Algoritmo geral da RCP Pediátrica (Guidelines AHA- 2015) Energia do choque para desfibrilação: - 1º choque: 2 J/kg; - 2º choque: 4 J/ kg; - choques subsequentes: > 4 J/kg, máximo 10 J/kg ou carga do adulto. Drogas: - Epinefrina, IV/IO: 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da concentração 1:10.000), máx. 1 mg/ dose. Repetir cada 3 a 5 min. - Amiodarona IV/IO: 5 mg/kg (máx. 300 mg/dose) em bolus. Pode ser repetida até duas vezes para FV/TVSP refratária. - Lidocaína IV/IO: Bolus de ataque: 1 mg/kg. Manutenção: sucessiva ao bolus, 20 a 50 mcg/kg/min. Repetir bolus se a infusão contínua iniciar mais de 15 minutos após o bolus inicial. Via aérea avançada: - intubação traqueal ou dispositivos supraglóticos. - após VA avançada instalada: administrar uma insuflação a cada 6 segundos (10/min) e compressões torácicas contínuas (100 a 120/min). Causas reversíveis de PCR: 6H e 5 T. RCE: monitorar pulso e pressão arterial. APed 12 - Algoritmo geral da RCP Pediátrica (Guidelines AHA- 2015) Gestação a termo? Respirando ou chorando? Tônus muscular em flexão? APed 14 - Reanimação Neonatal (recém-nascido que necessita de reanimação) Fluxograma da Reanimação Neonatal Sim Cuidados de rotina: prover calor, manter vias aéreas pérvias, secar e avaliar vitalidade de maneira contínua. Não Prover calor Posicionar cabeça Aspirar vias aéreas s/n Secar FC < 100 bpm, apneia ou Respiração irregular? NASCIMENTO | | | | | | 60 segundos (golden minute) Sim VPP Monitorar SatO2 Monitor cardíaco: para avaliar FC FC < 100 bpm? Assegurar VPP adequada (adaptação máscara/face, ventilação adequada, com movimento do tórax) Considerar intubação traqueal NASCIMENTO | | | | | | 60 segundos (golden minute) Sim Sim FC < 60 bpm MANTER NORMOTERMIA Sim Fonte: Adaptado de Programa de Reanimação Neonatal - Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria Intubação traqueal Compressão torácica coordenada com VPP (3:1) Considerar O2 100% Monitorar FC com monitor Considerar cateterismo venoso (cordão) ou via IO FC < 60 bpm Sim Epinefrina intravenosa (considerar hipovolemia) Rumo à aprovação! Suporte Básico (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV) Professor Bruno Luna Questões 1. (Residência Multiprofissional/HULW-UFBP/2019) Considerando os destaques das diretrizes da American Heart Association (AHA) de 2015, é incorreto afirmar que: a) Em vítimas adultas de PCR, o correto é que os socorristas apliquem compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min. b) A profundidade das compressões torácicas devem ser até uma profundidade de, pelo menos, 5 cm para um adulto médio. c) Em pacientes com dependência de opioides, sem resposta, respiração anormal e com pulso, não é adequando o uso de naloxona por via intramuscular ou intranasal por socorristas/profissionaishabilitados. d) Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer RCP somente com as mãos por meio de compressões torácicas para adultos vítimas de PCR até a chegada de um DEA ou de socorristas com treinamento adicional. 1. (Residência Multiprofissional/HULW-UFBP/2019) e) Os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre as compressões para permitir o retorno total da parede do tórax em adultos com PCR. Além disso, deve- se tentar evitar as interrupções das compressões torácicas. 2. (GHC/MSCONCURSOS/2018) Os principais componentes da reanimação cardiopulmonar são: a) Compressões torácicas, via aérea e respiração. b) Compressões torácicas, temperatura e respiração. c) Via aérea, respiração e batimentos cardíacos. d) Compressões torácicas, via aérea e pressão arterial. e) Respiração, pressão arterial e batimentos cardíacos. 3. (Pref. de Jardim de Piranhas - RN/FUNCERN/2019) Ação que deve ser realizada para obter uma reanimação cardiopulmonar de alta qualidade para adultos, segundo a American Heart Association (AHA) de 2015, é a) apoiar-se sobre o tórax entre compressões. b) comprimir a uma frequência inferior a 100/min ou superior a 120/min. c) interromper as compressões por mais de 10 segundos. d) minimizar as interrupções nas compressões. 4. (UFMA/UFMA/2019) Considerando a Diretriz de 2017, da American Heart Association, sobre qualidade da reanimação cardiopulmonar, é correto afirmar que: a) Durante a reanimação cardiopulmonar a profundidade das compressões torácicas deve ser de, no mínimo, uma polegada (4 cm). b) Em vítima com via aérea avançada, o socorrista pode realizar uma ventilação a cada 6 segundos, enquanto são aplicadas compressões torácicas contínuas. c) Em vítima com via aérea avançada o socorrista deve administrar 30 compressões torácicas e duas ventilações, sendo as compressões interrompidas para ventilar. d) Umas das formas de reconhecimento da parada cardiorrespiratória é a verificação da pulsação radial em caso de vítima adulta. e) Na reanimação cardiopulmonar no adulto, as compressões torácicas são realizadas com uma mão sobre a região precordial. 5. (Pref. Candeias-BA/IBFC/2019) No atendimento a um paciente com parada cardiorrespiratória. Quanto ao número correto de compressões torácicas e ventilações por ciclo em uma situação com necessidade de reanimação, assinale a alternativa correta. a) 30 compressões e 2 ventilações b) 30 compressões e 1 ventilações c) 50 compressões e 1 ventilações d) 50 compressões e 2 ventilações 6. (Pref. Fortaleza-CE/IMPARH/2018) “Para restauração das funções cardíacas e respiratórias, é realizada a reanimação cardiopulmonar (RCP), definida como um conjunto de ações aplicadas ao indivíduo em parada cardiorrespiratória (PCR) para manter artificialmente a circulação de sangue no encéfalo e em outros órgãos vitais, até o retorno da circulação espontânea (RCE)” (TOBASE; TOMAZINI, 2017). Assim, é correto afirmar que: a) essas manobras são baseadas na cadeia de sobrevivência da American Heart Association (AHA), apesar de não sistematizarem o atendimento. b) durante a RCP, a fase de compressão torácica externa (CTE) corresponde à diástole cardíaca, e o intervalo entre as compressões corresponde à sístole cardíaca. c) o início precoce e eficiente da RCP é imprescindível para manter as pressões de perfusão coronariana e cerebral adequadas. 6. (Pref. Fortaleza-CE/IMPARH/2018) d) as interrupções na RCP para a verificação do ritmo, pulso, a obtenção de acesso venoso, a ventilação e outros procedimentos não ocasionam prejuízo circulatório nem influenciam na sobrevivência da vítima. 7. (Pref. Fortaleza-CE/IMPARH/2018) Durante a RCP, é fundamental que a equipe multiprofissional esteja integrada e que a comunicação ocorra de forma clara e objetiva, fundamentando-se no conhecimento técnico-científico e na habilidade técnica, a fim de manter o controle emocional e o foco no atendimento eficiente. Desse modo, pode-se afirmar que: a) os materiais e equipamentos disponíveis, em bom funcionamento e associados à estrutura física adequada não influenciam no sucesso da intervenção. b) segundo as diretrizes AHA/2015, a assistência da situação de PCR mantém a sequência circulação (C), a abertura de via respiratória (A), a respiração (B) e a desfibrilação (D), esta última é indicada apenas no caso de ritmos chocáveis. c) o primeiro passo da avaliação inicial é colocar o paciente em uma superfície rígida e solicitar o desfibrilador. d) no adulto, a relação entre compressão e ventilação é 30:2, com profundidade das compressões de no mínimo 5 centímetros e ritmo das compressões de 100 a 120 por minuto. 8. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017) Entre os procedimentos que fazem parte da Cadeia de Sobrevivência de PCR no adulto ocorridos no ambiente extra-hospitalar (PCREH) da AHA, é incorreto incluir: a) Rápida desfibrilação. b) Vigilância e prevenção. c) RCP imediata de alta qualidade. d) Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência. e) Suporte avançado de vida e cuidados pós PCR. 9. (TRT-8ª Região/CESPE/2016) De acordo com as novas diretrizes, de 2015, da American Heart Association a respeito do suporte básico de vida, ao realizar a reanimação cardiopulmonar de um adulto, o profissional de saúde deve a) aplicar a sequência universal de A–B–C (via aérea, respiração, compressões). b) garantir a segurança do local de atendimento e, em seguida, ligar para o resgate, que dará por telefone as orientações que deverão ser seguidas. c) realizar compressões cardíacas na taxa de oitenta a cem por minuto. d) alternar, a cada dez compressões, uma ventilação intensa, interrompendo-a para a verificação do pulso. e) checar a respiração e o pulso ao mesmo tempo e iniciar as compressões torácicas caso seja detectada a parada cardiorrespiratória. (EBSERH/CESPE/2018) No que diz respeito à parada cardiorrespiratória (PCR) e à ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de indivíduo adulto, julgue os itens que se seguem, considerando as diretrizes da American Heart Association, suas alterações e atualizações. 10. Na RCP, são consideradas eficientes e de boa qualidade as insuflações realizadas pelo socorrista de um segundo cada uma delas, em que seja constatada elevação do tórax. ( ) CERTO ( ) ERRADO (EBSERH/CESPE/2018) No que diz respeito à parada cardiorrespiratória (PCR) e à ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de indivíduo adulto, julgue os itens que se seguem, considerando as diretrizes da American Heart Association, suas alterações e atualizações. 11. Na PCR com ritmo de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso registrado no monitor cardíaco, deve-se desfibrilar a vítima com choque único na potência máxima do aparelho (360 J, no monofásico, e 200 J, no bifásico). ( ) CERTO ( ) ERRADO (EBSERH/CESPE/2018) No que diz respeito à parada cardiorrespiratória (PCR) e à ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de indivíduo adulto, julgue os itens que se seguem, considerando as diretrizes da American Heart Association, suas alterações e atualizações. 12. A lidocaína, na dose de 1 mg a 1,5 mg, intravenosa/intraóssea, administrada embolus, representa a melhor escolha como droga vasopressora na ressuscitação, nos casos de PCR com ritmo de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. ( ) CERTO ( ) ERRADO 13. (Enfermeiro - Aeronáutica/2016) A manutenção das vias aéreas permeáveis é importante para uma adequada ventilação. Qual dispositivo não invasivo abaixo também pode ser utilizado no auxílio da abertura das vias aéreas? a) Combitube b) Tubo orotraqueal c) Cânula de guedel d) Cânula de traqueostomia 14. (UNIRIO/CESGRANRIO/2016) Durante o atendimento a um paciente em unidade de emergência hospitalar, o enfermeiro realiza a manobra de elevação da mandíbula com a finalidade de a) abrir as vias aéreas. b) iniciar o processo de indução. c) afastar o risco de infecção. d) impedir a extubação. e) reduzir o risco de recurarização. Referências AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Guidelines2015 CPR & ECC. Destaques da American Heart Association 2015. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. Edição em português: Hélio Penna Guimarães, MD, PhD, FAHA e a equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Guidelines 2019 CPR & ECC. Destaques das atualizações direcionadas nas diretrizes de 2019 da American Heart Association para Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento cardiovascular de Emergência. Edição em português: Hélio Penna Guimarães, MD, PhD, FAHA e a equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Suporte Básico de vida para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
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