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As epidemias ao longo da história

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Epidemias ao longo da história
Em respeito as vítimas dessas doenças, em especial, as vítimas do coronavírus, esse vídeo não tem som.
Olá a todos. Hoje o nosso assunto não é muito agradável, mas precisamos abordá-lo: As epidemias ao longo da história.
Nós estamos vivendo uma situação de pandemia, ou seja, quando uma determinada doença infecciosa NÃO ocorre somente em uma localidade, e se espalha por diversos países e continentes.
O mundo está em alerta com o surgimento dessa nova pandemia, causada pelo vírus SARS- CoV-2 e a doença causada por esse vírus é denominada COVID-19.
Essa doença surgiu na China, no final do ano de 2019. Em meados de março de 2020, a doença já estava presente em mais de 100 países! 
Essa rápida disseminação se explica porque uma pessoa infectada pode infectar outras 2 ou 3 pessoas.
O contágio ocorre pelo ar ou por contato com objetos contaminados por gotículas de saliva de quando uma pessoa tosse ou espirra.
No caso da COVID-19, se houve falar muito em seu crescimento exponencial. Mas o que isso quer dizer?
Na matemática, em uma função exponencial, você multiplica um número por ele mesmo, em um determinado espaço de tempo.
Por exemplo: no primeiro dia, você tem 1 um caso, no terceiro dia, terá 2. Então, levou 3 dias para dobrar o valor inicial. Logo, no sexto dia, teremos 4 casos, no nono dia, teremos 16 casos, e assim por diante.
Vamos usar uma pequena linha do tempo para ilustrar:
Para ficar mais claro, vamos usar como exemplo os números de casos na China, no final do mês de janeiro.
Dia 1
Dia 3
Dia 6
Dia 9
1 caso
2 casos
4 casos
16 casos
Com isso, os matemáticos conseguem calcular epidemias, porque em todos os lugares elas seguem um padrão semelhante, chamado de curva epidêmica.
Em 20 de janeiro, a China tinha confirmado 278 casos de COVID-19. No dia 24, o número tinha triplicado, para 916, No dia 30 de janeiro, esse número tinha sido multiplicado por dez, chegando a 9.700 casos! Observe o gráfico:
Exemplo do crescimento da pandemia na China
Casos de COVID	-19	
20 de janeiro	24 de janeiro	30 de janeiro	278	916	9700	
Essa doença entrou na fase de transmissão sustentada, ou seja, a transmissão que ocorre de um indivíduo infectado que não esteve em países com registro da doença para outro que também não esteve.
Embora seja um vírus muito contagioso, temos outros vírus com poder de contágio muito maior. Mesmo assim, siga sempre as recomendações da Organização Mundial de Saúde!!
Temos, como exemplos, o sarampo e a SARS (síndrome respiratória aguda grave), que foi descoberto na China, em 2002)
Vamos ver no gráfico, a capacidade de contágio de alguns vírus. No gráfico aparece o número médio de novas pessoas contaminadas para cada caso da doença. 
novas pessoas contaminadas para cada caso da doença
novas pessoas contaminadas	
Influenza	Gripe espanhola de 1918	SARS	coronavírus	Poliomielite	Sarampo	1.3	1.8	3	3	6	13	
Nos últimos 1.500 anos, mais de 3 bilhões de pessoas morreram no mundo em decorrência de novas doenças provocadas por vírus ou bactérias.
As primeiras epidemias foram causadas por bactérias que vinham de roedores, como acontece até hoje. A diferença é que hoje existem os antibióticos.
A penicilina, descoberta em 1928, foi um passo importante no combate às bactérias. Mas como os vírus tem uma grande capacidade de mutação, são eles que mais nos afetam atualmente.
Vamos ver agora algumas dessas doenças que já aterrorizaram a humanidade.
A Praga de Justiniano
Foi uma pandemia de peste bubônica ocorrida entre os anos de 541 a 544 e recebeu esse nome porque ocorreu no reinado do Imperador Justiniano.
Foi transmitidas pelas pulgas que vieram com os ratos em navios carregados de grãos do Egito. Um dos sintomas da praga de Justiniano era a necrose das mãos.
Estima-se que entre 25 a 100 milhões de pessoas morreram ao longo de dois séculos da praga. Essa doença é causada pela bactéria Yersinia pestis , assim como outras grandes pragas.
A peste negra
A peste bubônica ( se chama assim porque forma bulbos, um inchaço, nas glândulas linfática) recebeu o nome de peste negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa de 1333 a 1351.
Era transmitida para o ser humano através das pulgas dos ratos-pretos e de outros roedores. A peste foi sendo combatida a medida que se melhorou a higiene e o saneamento básico nas cidades, diminuindo a população de ratos.
Estima-se que entre 75 a 200 milhões de pessoas morreram na Eurásia. Essa doença é causada pela bactéria Yersinia pestis. A peste também entrou nos territórios de Portugal, China e Oriente Médio.
Vamos ver uma mapa com a animação da propagação da Peste negra na Europa.
Hoje a peste bubônica é tratável com antibióticos. Sem tratamento, mata em 60% dos casos.
Fonte: Wikipedia
Tuberculose
Sinais dessa doença foram encontrados em esqueletos de 7.000 anos atrás. O combate foi mais eficaz com a descoberta do Bacilo de Koch, o causador da tuberculose.
É altamente contagiosa e é transmitida de pessoa a pessoa pelas vias respiratórias. As bactérias são espalhadas quando a pessoa tosse ou espirra e ataca principalmente os pulmões.
Estima-se que a tuberculose tenha matado 1bilhão de pessoas entre 1850 e 1950. Hoje, a tuberculose é tratada com antibióticos e o paciente é curado em até seis meses.
Varíola
Essa doença vitimou a humanidade por mais de 3000 anos.
 O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II e o rei Luís XV da França, foram acometidos pela doença.
Era conhecida como “bixiga”, pelas pústulas ( bolinhas com pus), que podiam deixar cicatrizes no corpo. Era transmitida de pessoa para pessoa pelas vias respiratórias.
Estima-se que a varíola tenha matado 300 milhões de pessoas, entre 1896 a 1980. A vacina foi descoberta em 1796, e a doença foi erradicada no mundo desde 1980, com campanhas de vacinação em massa.
Gripe espanhola
O vírus influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas em todo o mundo.
No Brasil, teria matado cerca de 35 mil pessoas, entre elas, o presidente Rodrigues Alves. A propagação se dá pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros. A gripe espanhola se disseminou após a Primeira Guerra Mundial.
O saldo de mortes seria de 20 a 50 milhões entre 1918 a 1919, se tornando a maior pandemia do século XX. Estima-se que um quarto da população mundial da época foi infectada. O vírus da influenza permanece em mutação. As vacinas antigripais previnem a contaminação de formas já conhecidas.
Tifo
Doença causada por bactérias do gênero Rickettsia. É mais comum em países mais pobres, campos de refugiados e concentração ou guerras. 
O tifo exantemático (ou epidêmico) aparece quando a pessoa coça a picada da pulga e mistura as fezes contaminadas do inseto na própria corrente sanguínea. O tifo murino (ou endêmico) é transmitido pela pulga do rato.
Matou 3 milhões de pessoas na Europa Oriental e Rússia entre 1918 a 1922. O tratamento é feito com uso de antibióticos.
Febre Amarela
Doença causada pelo Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas.
A transmissão se dá pela picada de um mosquito contaminado, que picou antes uma pessoa infectada com o vírus.
Matou cerca de 30.000 na Etiópia de 1960 a 1962. Atualmente, existe vacina que pode ser aplicada a partir dos 12 meses de vida e renovada a cada dez anos.
Sarampo
Uma das principais causas de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963.
Altamente contagioso, o sarampo é causado pelo vírus Morbilivirus e se propaga por meio das secreções mucosas, como a saliva de indivíduos doentes.
Causou 6 milhões de mortes por ano até 1963. com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada e o sarampo foi erradicado em vários países. A vacina é aplicada aos nove meses de idade e reaplicada aos 15 meses.
Poliomielite
Também chamada de paralisia infantil é uma doença viral transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por viaoral- fecal ( com alimentos ou água contaminados, por exemplo).
A poliomielite foi reconhecida pela primeira vez em 1840. Em casos graves, pode ocorrer a paralisia muscular e os membros inferiores são os mais atingidos. A pior epidemia de pólio ocorreu nos Estados Unidos, em 1952.
Nesse surto, houve aproximadamente 58.000 casos naquele anos, resultando em 3.145 mortes e 21.269 casos de paralisia. No Brasil, o último caso registrado foi em 1989, graças as campanhas de vacinação em massa. A doença não tem cura.
Esses foram alguns exemplos de epidemias e pandemias. Infelizmente, há outras.
Mas, o importante é lembrar que várias dessas doenças que já tiraram muitas vidas no passado, hoje tem controle ou cura por meio de antibióticos e vacinas.
Também é importantíssimo falar sobre prevenção!!! Algumas dessas doenças podem ser evitadas com cuidados que devem fazer parte do nosso dia a dia.
Alguns desses cuidados:
Vacine-se! É muito importante manter sempre em dia suas vacinas. No Brasil, elas são fornecidas de graça pelo SUS . O calendário é muito extenso, então vou deixar esse site como indicação pra você tirar todas as dúvidas:
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se
Lugar de lixo é no lixo! O lixo da sua casa deve ser colocado em sacos plásticos e levados a locais de coleta 
( geralmente, o serviço de limpeza pública passa nas ruas dia sim, dia não). Se na sua rua não passa caminhão de coleta, leve seu lixo a uma rua ou avenida mais próxima onde haja essa coleta. E nada de colocar seu saquinho de lixo no vão entre sua casa e a do vizinho hein!
Limpe seu quintal: retire madeiras velhas, sacos plásticos. Não jogue comida no seu quintal, mesmo que seja de terra. Esse tipo de coisa atrai insetos e roedores, grandes propagadores de doenças.
Rua não é lixeira! Nada de jogar aquele papel de bala, palito de picolé, lata de refrigerante. Procure uma lixeira. Se não encontrar, coloque seu lixo em uma sacolinha, coloque na sua bolsa e descarte em casa. Também não é pra jogar seu lixo do vidro do carro!
Descarte adequadamente móveis velhos. Comprou um sofá? Parabéns! Mas, nada de deixar o velho encostado no muro do vizinho ou em locais que possa atrair animais. Procure a maneira certa de descarte.
Cuide-se! Lave bem as mãos sempre!!! Especialmente depois de pegar em lugares públicos, como corrimãos de apoio do ônibus, por exemplo. Se não tiver como lavá-las, utilize o álcool em gel. Mas atenção! Só compre esse produto em locais de confiança, como farmácias e supermercados.
Cuide das outras pessoas! Nada de tossir com a boca aberta! Eca! Se for espirrar ou tossir, cubra a boca com o braço.
Não se automedique! Isso é muito perigoso! E siga as orientações médicas e dos órgãos responsáveis pela saúde, como a vigilância sanitária. 
Fontes consultadas:
Superinteressante, As grandes epidemias ao longo da história, de 24/03/2020, disponível em: https://super.abril.com.br/saude/as-grandes-epidemias-ao-longo-da-historia/.
Wikipedia, A praga de Justiniano, disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Praga_de_Justiniano
Exame, Epidemias já fizeram 3 bilhões de vítimas no mundo, por Carla Aranha, publicado em 17/03/2020, disponível em: https://exame.abril.com.br/mundo/epidemias-ja-fizeram-3-bilhoes-de-vitimas-no-mundo/
UOL educação, Pandemias- o que é e como a globalização potencializa o problema, por Ronaldo Decicino, disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/pandemias-o-que-e-e-como-a-globalizacao-potencializa-o-problema.htm
Biologia Net, Pandemia, por: Helivania Sardinha dos Santos, disponível em: https://www.biologianet.com/doencas/pandemia.htm
Folha de São Paulo, Contágio rápido e silencioso: A matemática do Coronavírus, por Amanda Rossi, em 31/01/2020, disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/contagio-rapido-e-silencioso-matematica-do-coronavirus/
Ministério da Saúde, Poliomielite: causas, sintomas, diagnóstico e vacinação, disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/poliomielite
G1, gripe espanhola, maior pandemia do século 20, matou 50 milhões de pessoas no mundo todo, em 29/03/2020, disponível em: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/03/29/gripe-espanhola-maior-pandemia-do-seculo-20-matou-50-milhoes-de-pessoas-no-mundo-todo.ghtml
Imagens: Pixabay
E nós encerramos por aqui.
 Mas antes, agradecemos sua atenção e pedimos força. Esse momento é realmente difícil, mas vamos superar!
Prof: Natiéli Sanches Ortiz

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