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INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA NA ESCOLA
Uma das principais riquezas de qualquer país são seus cidadãos. Educá-los para serem pensadores autônomos e
criativos é o grande desafio da atualidade. Para enfrentar este desafio torna-se cada vez mais indispensável à união
de vários profissionais e áreas do conhecimento e a possibilidade de um trabalho integrado e interdisciplinar com os
educadores e comunicadores. É necessário reconhecermos a inter-relação entre comunicação e educação como um
novo campo de influência social, considerando que a informação é um fator fundamental para a educação. Uma vez
que o desenvolvimento tecnológico criou novos campos de atuação e espaços de convergências e saberes.
A constante transformação é uma característica marcante do mundo em que vivemos em função da velocidade das
descobertas científicas e tecnológicas. O surgimento da televisão, sua consolidação como meio de comunicação ao
alcance de quase todos e a revolução da informática transformou definitivamente o conceito de educação e
comunicação, expandindo as fronteiras entre estas áreas de aprendizagem, conhecimento e ação.
As transformações tecnológicas ocorrem de maneira tão rápida e intensa que impossibilitam alguns segmentos da
sociedade de acompanhá-las. Os recursos que a tecnologia oferece são os mais variados e tornou-se um importante
meio de comunicação, estudo e pesquisa. Tem evoluído tão rapidamente e vem atingindo toda a sociedade, sendo
utilizado nas diversas áreas da saúde, comércio, indústrias e na educação não poderia ser diferente.
A comunicação expressa relações e trocas simbólicas na dimensão pessoal, grupal e da sociedade como um todo.
Conhecer melhor os meios de comunicação e os seus processos, torna-se indispensável para se passar a uma
consciência crítica, que supere os preconceitos existentes e entenda a complexidade das dimensões envolvidas.
Diante do rápido crescimento das tecnologias observadas nos dias atuais, a escola, formadora de cidadãos do futuro,
não pode ficar estagnada no tempo. Precisa se apropriar dos recursos tecnológicos, pois eles são os instrumentos
culturais de nossa época.
Por causa dos novos meios de comunicação, em particular a Internet, nunca as informações circularam com tamanha
velocidade. À frente de um computador o indivíduo pode ter acesso ao mundo.
Hoje é possível afirmar que a informática é um recurso que contribui muito na aprendizagem das crianças e é um dos
meios mais eficientes de comunicação, nesse sentido torna-se necessário nas escolas, pois é um dos recursos
didáticos que ajuda o desenvolvimento do raciocínio lógico, além de manterem-se atualizados com nossa tecnologia.
Esta mesma tecnologia chega às escolas, é imprescindível estar preparado para recebê-la e que não sejamos
surpreendidos de tal maneira que tenhamos uma reação negativa não permitindo que esta se torne uma aliada do
nosso trabalho.
Já existem muitas escolas no Brasil com laboratórios de Informática, porém, muitos estão fechados, gerando
ociosidade entre alunos e professores. Por outro lado faltam profissionais com conhecimento pedagógico e social
para integrar verdadeiramente a Informática na Educação.
Em sua essência o computador é uma máquina matemática. Ele trabalha com números registrados por sinais
elétricos em vez de numerais gravados no papel. Da mesma forma que hoje a ciência persegue e consegue
transformar em números vários processos da natureza, o computador pode representar através de números uma
grande amplitude de símbolos das mais variadas linguagens. Representando uma infinidade de ideias e tendo
aplicações em quase todos os tipos de tarefas. Dessa forma, se faz urgente um processo de educação tecnológica de
professores e outros agentes educativos que os habilite a utilizar as ferramentas que de fato são as usuais nos
nossos dias.
Pesquisar sobre este tema é um desafio de total relevância social, pois os avanços científicos e tecnológicos são
inevitáveis e o profissional que não se especializar estará excluído não só do mercado de trabalho, mas também de
manter-se competitivo. Desta forma faz-se necessário contribuir com informações e sugestões sobre o papel da
informática no cotidiano, sua importância na construção do conhecimento e na elaboração dos projetos educacionais
como poderosa ferramenta para as novas estratégias de aprendizagem.
A educação tem como meta romper com a inércia, construir conhecimentos, criar conexões, relacionar fatos, analisar
argumentos, questionar algumas verdades, descobrir ou inventar outras. Os meios de comunicação, quando usados
para a educação podem romper com a estagnação, provocando movimento nos alunos e nos professores.
As novas mídias oferecem infinitas alternativas e possibilidades de um universo colocado à disposição da escola. É
necessário conhecer e saber escolher a mensagem com que se vai trabalhar. Estratégias, planejamentos e projetos
pedagógicos são instrumentos fundamentais nessa decisão, a qual cabe ao educador.
CONHECIMENTO SOBRE TECNOLOGIAS DOS PROFESSORES
CONTEXTO HISTÓRICO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
O desenvolvimento tecnológico trouxe mudanças na sociedade brasileira no início da década de 1980. A informática
surge com força determinante, mudando os conceitos de comunicação, informação e educação, visto que o
computador chegou para assumir um papel de destaque na vida social da geração do conhecimento e da informação.
Os anos 80 marcariam o estágio embrionário do desenvolvimento da informática no Brasil. Na época os autores
introduziram ideias de que era necessário tomar medidas que preparassem a sociedade para as transformações que
estariam acontecendo em decorrência da introdução maciça do computador no meio social.
Havia um movimento de preocupação dos educadores quanto à entrada dos computadores nos mais diversos
segmentos da escola. Foi nesse contexto de mudanças que se fez necessário a reavaliação de políticas públicas
educacionais que deveriam englobar as medidas fundamentais para que a sociedade soubesse fazer bom uso dos
equipamentos de informática, preparando-se para as transformações sociais e culturais que surgiriam do seu uso.
Na área educacional, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) estabelece políticas e diretrizes para a educação na
área de Informática. São formadas comissões de especialistas, entre eles educadores e profissionais da ciência da
computação, para detectar as possibilidades do uso e aplicação da informática nas instituições de ensino.
Com o uso do computador em praticamente todas as áreas de atividades produtivas, era necessário introduzir
disciplinas e cursos de formação para atender a demanda crescente do uso adequado dos equipamentos
tecnológicos.
No primeiro Seminário de Informática na Educação, realizado na Universidade de Brasília, em agosto de 1981, várias
sugestões foram feitas e algumas até hoje são pertinentes:
Recomendou-se o uso do computador na educação seja delimitado por valores culturais, sociopolíticos e pedagógicos
condizentes com a realidade brasileira, uma vez que o software educacional importado traz embutido, muitas vezes
de forma dissimulada, comprometimentos culturais, políticos e ideológicos que podem ser indesejáveis;
Recomendou-se a implantação de centros-piloto de informática na educação, de natureza interdisciplinar, junto a
universidades com capacitação tecnológica nas áreas de informática e educação;
Sugeriu-se projetos que cobrissem as diferentes regiões do país e que neles se desse ênfase à formação profissional,
para consolidar a implantação do projeto inicial;
Recomendou-se que os investimentos no uso do computador na educação não fossem direcionados para outros fins;
Ponderou-se que a utilização de computadores na educação, embora traga vantagens, não deve, de modo algum, ser
vista como um recurso único capaz de solucionar os problemas da educação básica e de suprir a insuficiência de
recursos instrucionais ou de docentes.
Observou-se que os avanços dos padrões tecnológicos vividosno início dos anos 80 poderiam trazer resultados à
educação, visto que melhoraria o desempenho e a qualidade educacional. Em todo esse processo da informática na
educação era fundamental que houvesse uma preparação dos profissionais envolvidos no sistema. Apesar das
vantagens trazidas pelo computador ele não amenizou os problemas educacionais brasileiros.
Os participantes do Segundo Seminário de Informática na Educação, realizado em agosto de 1982, foram divididos
em quatro grupos, os quais abrangiam:
Aspectos sócio educacionais;
Aspectos pedagógico-educacionais;
Aspectos psicológico-educacionais;
Aspectos relacionados à informática.
O grupo que direcionou os aspectos sócio educacionais comprovou a implantação dos centros-piloto de informática
na educação, vinculados a centros universitários e de caráter interdisciplinar.
O grupo que discutiu os aspectos pedagógico-educacionais reconheceu como definitiva a decisão de se criarem os
centros-piloto e passou a sugerir diretrizes gerais para seu funcionamento. O grupo entendeu que o computador
deveria ser utilizado de forma prioritária para auxiliar o desenvolvimento da inteligência do aluno, possibilitando-lhe
dominar as habilidades intelectuais específicas requeridas em cada área do conteúdo. O computador no processo
educacional deve ser encarado como um recurso tecnológico auxiliar.
O grupo que tratou dos aspectos psicológico-educacionais buscou refletir sobre duas questões:
1. A introdução do computador na escola pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem?
2. Em caso afirmativo, de que forma?
O grupo que discutiu sobre a informática recomendou que as experiências-piloto fossem realizadas sempre com
equipamentos, tecnologia e recursos humanos nacionais. O encontro serviu para ressaltar as questões quanto à
formação de recursos humanos e a implantação de projetos-piloto com perfis multidisciplinares.
O MEC traçou diretrizes para o estabelecimento da política de informática no setor da educação, cultura e desportos.
No ano seguinte, criou-se a Comissão Especial nº 11/83, a Informática na Educação, que convocou as instituições de
ensino superior brasileiras a apresentar projetos para a implantação de centros-piloto nas universidades que
dispusessem a investigar a utilização do computador como instrumento auxiliar no processo de
ensino/aprendizagem.
Nos anos seguintes, as universidades que tiveram seus projetos aprovados pela Comissão Especial de Informática na
Educação se comprometeram a fazer um trabalho sério, de pesquisa, envolvendo pessoal da área de Informática,
Educação, Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento, Sociologia Educacional e outros. Os projetos
procuraram adequar-se aos princípios orientadores recomendados nos dois seminários nacionais de Informática na
Educação.
No final dos anos de 1980 o computador já era uma realidade na sociedade brasileira, sendo utilizado para os mais
diversos fins e nos segmentos das áreas econômicas, educacionais, da saúde, no setor de serviços, na agricultura e
pelo Estado para racionalizar suas atividades administrativas.
Na década de 1990 chegam ao mercado produtos de informática com a mais avançada tecnologia. São equipamentos
caros para os padrões das economias populares. Observa-se que nesse período, as escolas privadas fazem grandes
investimentos na aquisição de computadores e equipam seus ambientes escolares com o que há de mais moderno no
campo da Informática.
Com o fenômeno da globalização e do maior uso dos computadores no mundo, ficou difícil não aceitar a realidade
que a Era do Conhecimento estava presente. Pondera-se que comunicar com qualidade tornou-se prioridade e as
tecnologias da informação devem ser dominadas pelos indivíduos.
Compreende-se que o computador veio para contribuir para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem.
Ressalta-se que os equipamentos de informática são prioridades nas escolas da Era da Informação.
Desta forma, a escola incorporando os computadores passará a ser um lugar mais atraente para os alunos, que não
acharão tanta diferença com o resto das atividades sociais que participam. É o fascínio com a novidade que
apresenta vários desafios, tornando o computador uma ferramenta muito útil no sistema de ensino.
Nota-se que o processo de informação nas escolas é um fenômeno global, resultado do desenvolvimento tecnológico
e da rapidez da informação. Portanto, confirma-se que a informação na educação é um fato irreversível.
Nesse sentido, os educadores devem oferecer a melhor preparação possível aos alunos, para que possam ter
oportunidade de se conectar com a sociedade tecnológica. Neste ambiente social, altamente informatizado, o
conhecimento operacional do computador torna-se uma necessidade na formação profissional de cada indivíduo.
Cabe ao MEC e suas secretarias estaduais não se distanciarem da informática, já que ela se renova a cada instante e
as escolas precisam acompanhar essa evolução tecnológica, podendo prejudicar o desenvolvimento futuro da rede
oficial de ensino no Brasil.
Entende-se que a escola do século XXI deve direcionar seu foco de atenção à preparação dos alunos e professores
para o manuseio dos novos recursos tecnológicos que chegam ao mercado. O ambiente escolar deve estimular seus
alunos a fazer uso dos computadores e outros equipamentos de informática para que possam se familiarizar com o
desenvolvimento tecnológico.
Observa-se que a informática tem sido valorizada na educação e na sociedade, já que o mundo se comunica e se
informa com o uso dos computadores.
O contato orientado da criança com o computador em uma situação de ensino/aprendizagem contribui positivamente
para a aceleração de seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, em especial no que diz respeito ao raciocínio lógico
e formal, à capacidade de pensar com rigor e de modo sistemático, à habilidade de inventar e encontrar soluções
para problemas.
Reflete-se quanto ao seu uso em sala de aula. Assim sendo, ressalta-se que o computador é um recurso a mais, que
pode ser utilizado, dependendo da pedagogia em que se acredite e do que se deseja alcançar do aluno.
Analisa-se que no atual estágio do desenvolvimento tecnológico em que se vive, a escola tem o dever de preparar
seus professores para orientar os alunos ao uso adequado do computador, tirando o maior proveito de seu
funcionamento. A informática deve ser um recurso que viabilize informações e possa auxiliar o processo educativo.
O USO DO COMPUTADOR
SOCIEDADE E TECNOLOGIA
A tecnologia é a fogueira em volta da qual hoje contamos nossas histórias. Com esta frase de Lourie Anderson,
artista, cantora e designer multimídia, refere-se ao papel central desempenhado pela tecnologia na nossa sociedade,
aproximando as pessoas e intermediando as relações humanas. Com o passar do tempo, as sociedades foram se
tornando mais complexas e os meios e formas de comunicação foram se transformando.
Se dermos um salto no tempo e nos deslocarmos para o século XIX, veremos que essa civilização se transformou
radicalmente. Com a expansão europeia no mundo, a industrialização, a formação das grandes metrópoles, o
crescimento populacional e outros fatores, os meios de comunicação passaram a dirigir-se para um público mais
exigente.
O público que cresce e multiplica-se a cada dia faz parte do século XXI, onde a sociedade é muitas vezes definida
como sociedade tecnológica, e é cada vez mais comum ouvir falar em inovações tecnológicas, visto que a evolução
das tecnologias gera novas combinações e possibilidades de comunicação, difusão via canal a cabo, satélite e
internet.
Muitos teóricos das ciências humanas já buscaram compreender, definir e produzir conhecimento a respeito dos
rumos da sociedade predominantemente tecnológica.
A preocupação revelada pela maioria dos especialistas da área, em relação à democratização do acesso aos
benefícios das novas tecnologias, fundamenta-se na constatação da exclusãocomo característica inerente ao sistema
capitalista. Esta particularidade leva à necessidade de reflexão a respeito da intervenção da escola e do professor no
sentido de formar um homem que não assimile passivamente uma conformação social em que haja divisão entre os
que pensam, os que produzem, os que têm uma relação ativa e participativa com o conhecimento e a informação que
circula entre eles.
Percebe-se, a partir dos estudos de vários autores que há duas formas de encarar a relação entre o homem e a
tecnologia por ele criada. Alguns autores abordam esta relação refletindo sobre a tecnologia como instrumento do
ato humano de trabalhar, as modificações trazidas por elas para o mundo do trabalho e as possibilidades que ela
abre para a produção de bens materiais. Outros teóricos definem a tecnologia como ferramenta do ato humano de
pensar, das mudanças por ela provocadas na construção do conhecimento e nas formas de raciocínio e interpretação.
Ambas as formas de tratar a tecnologia nos interessam na medida em que o professor poderá se utilizar das
tecnologias como ferramentas do seu trabalho de orientar a construção do pensamento e do conhecimento dos
educandos.
ESCOLA E O USO DAS TECNOLOGIAS
O PROCESSO DE INFORMATIZAÇÃO NA ESCOLA
Observa-se que a informática está ingressando na educação pela necessidade de se transpor às fronteiras da
educação convencional, visto que, tudo que se modernizou na educação até o advento da informática se tornou
convencional frente a esta nova forma pedagógica de educação, possibilitando às escolas uma nova forma de
trabalhar os conteúdos programáticos, propiciando ao educando, eficiência na construção do conhecimento,
convertendo a aula num espaço real de interação, de troca de resultados e adaptando os dados à realidade do aluno.
Uma nova didática passa a ser pensada para introduzir o computador nas escolas, sendo fundamental preparar as
novas gerações para um ambiente escolar informatizado, além de pensar em uma educação continuada aos
docentes.
O computador na atualidade faz parte da vida prática do indivíduo. Já não se discute mais se as escolas devem ou
não utilizar computadores, pois a informática é uma realidade na vida social, ignorar esta nova tecnologia é fadar-se
ao isolamento. A questão atual é como utilizar a informática de forma mais proveitosa e educativa possível.
O computador deve ser utilizado como ferramenta auxiliar do professor, cuja postura passará a mediadora do
processo de apreensão, produção e difusão do conhecimento. Os alunos poderão fazer uso deste recurso didático
para o complemento de suas atividades escolares.
É possível compreender que o computador se tornou um utensílio doméstico nas residências das famílias de classe
média no Brasil, assim como a televisão. Observa-se que muitas famílias optam por ter um computador em casa, no
lugar de outros bens, que, teoricamente, seriam mais necessários.
Nota-se que o computador ocupou todos os espaços produtivos da sociedade brasileira contemporânea. Saber operar
basicamente um computador é condição de empregabilidade. Já não basta mais possuir o ensino exigido pelo
mercado de trabalho, agora é fundamental que as pessoas saibam operacionalizar o computador e seus acessórios
para manter-se atualizadas e garantir maior espaço em um ambiente dominado pelas tecnologias da informação.
Considera-se que o homem contemporâneo precisa ter acesso às informações internacionais e se comunicar a
grandes distâncias, de uma forma rápida, eficaz e buscar soluções cada vez mais atuais e competentes para seus
problemas, conhecendo o mundo em que vive, sem a necessidade de deslocamentos físicos. Nesse panorama, as
empresas transformam-se em redes do mundo globalizado, com comunicações internas, baseadas em computadores.
Verifica-se que na educação as mudanças não ocorrem de forma tão rápida quanto na tecnologia, gerando um
distanciamento a ser superado. O mundo da tecnologia e da informação nos fornece indicações, aprimora os nossos
sentidos e aumenta a qualidade de vida de forma considerável.
Nesse contexto social de transformações tecnológicas a escola precisa acompanhar esse processo e se modificar com
ele. A escola deve fazer parceria com o mercado, o Estado e a sociedade a fim de introduzir em seu ambiente escolar
as mais modernas tecnologias.
A informática encontra-se presente em nossa vida cotidiana e incluí-la como componente curricular significa preparar
os estudantes para o mundo tecnológico e científico, aproximando a escola do mundo real e contextualizado.
A informática faz parte da vida das pessoas e não se pode negá-la, pelo contrário, as pessoas, como usuários, devem
procurar compreender seu funcionamento, seu uso, seu benefício e sua importância para o desenvolvimento da
sociedade e do próprio homem.
NOVAS TECNOLOGIAS COMO APOIO AO ENSINO DE QUALIDADE
É preciso que os professores sintam-se comprometidos com um ensino de qualidade, utilizando-se das novas
tecnologias para agregar em seus processos de ensino aprendizagem, motivando os alunos a buscarem novas formas
de alcançar e construir o próprio conhecimento.
Somente com um trabalho conjunto, entre o educador, o educando será possível se efetivar uma prática contínua
com o uso das ferramentas tecnológicas na construção do conhecimento.
A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NAS ESCOLAS
Em nenhuma outra época a humanidade teve acesso tão fácil a tanta informação como hoje, graças à popularização
da internet. O grande desafio é saber como selecionar o que interessa e tem qualidade no meio de tantas opções.
Adquirir essa habilidade é um exercício constante, uma vez que a quantidade de informações não para de crescer e
se renovar. É bom lembrar que todo conhecimento é inacabado e superável, não pode se esperar verdades absolutas.
Adquirir conhecimento é selecionar, filtrar, comparar e avaliar o que é relevante. As redes atraem os estudantes que
gostam de navegar, mas também costumam perder-se entre tantas conexões possíveis. Apresentam dificuldade em
saber escolher o que é significativo, fazer relações e questionar afirmações problemáticas. Copiam muito e
questionam pouco.
A internet cresceu imensamente na educação, universidades e colégios correm para se tornarem visíveis. Muitos
colocam páginas padronizadas, previsíveis, mostrando sua filosofia, das atividades administrativas e pedagógicas e
outras criam páginas atrativas e trazem projetos inovadores. É possível encontrar na internet vários tipos de
aplicação educacional, desde a divulgação, de formas de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação.
O espaço da escola não é o único onde se constrói o conhecimento e se aprende sobre cidadania. Criar ambientes
alternativos onde se possa pesquisar e produzir conhecimento interfere favoravelmente na construção de cidadãos
mais autônomos. A escola precisa mudar seus conteúdos aceitando novos elementos que possibilitem a integração
do estudante no mundo que o circunda
É preciso ter um plano estratégico de participação e um cuidado especial com a comunicação. Se de um lado é dever
da população participar da questão pública, da questão escolar, por outro, ela tem o direito de ser informada. Assim,
no processo de formação do cidadão faz-se necessário possibilitar a inclusão digital e o acesso a todas as tecnologias.
A informática, através do uso dos computadores possibilita à sociedade o desenvolvimento de diversas habilidades
do seu usuário, também promove uma maior agilidade e amplitude no funcionamento de economias de mercado, no
transporte do trabalho até as pessoas, circulação de ideias e no processamento de informações relacionadas ao dia a
dia.
Alguns problemas no uso da Internet na Educação são constatados. Há muita informação disponível e isto pode
causar uma confusão entre informação e conhecimento. Conhecer é integrar a informação no referencial do nosso
paradigma, apropriando-a e tornando-a significativa. O conhecimento não se passa, se cria e se constrói. Alguns
alunosse mantêm resistentes às mudanças na forma de ensinar e aprender. Estão acostumados a receber tudo
pronto e esperam que os professores continuem a dar suas aulas de modo convencional. Outro inconveniente é a
facilidade de dispersão. Muitos se perdem nas várias possibilidades de navegação, deixando-se arrastar para áreas
de interesse pessoal, sem aprofundamento e integração num modelo consistente. A impaciência também é um fator
que impede o aprofundamento no assunto proposto e relevante.
A pesquisa pode ser feita individualmente ou em grupo, durante a aula ou fora dela, podendo ser obrigatória ou livre.
Nas atividades de apoio ao ensino, é possível conseguir materiais, textos, imagens, sons do tema específico do
programa e utilizar como um elemento a mais, junto com livros, revistas e vídeos.
Quanto mais definido se sabe o que procurar, mais facilmente se encontrará a informação, e de melhor qualidade. Se
for determinado com precisão o que se quer, se tornará mais fácil separar o que interessa do que é supérfluo, assim
desenvolverá tranquilidade frente ao excesso de dados.
A familiaridade com os mecanismos de busca também é fundamental, seja para fazer um trabalho na internet ou na
biblioteca. A rede oferece sites específicos para isso. Para se conseguir informações em livros é preciso ter as
mesmas habilidades, localizar, confrontar e criar conexões. Depois que o educador dominar essas técnicas, é hora de
compartilhar com os alunos.
É importante tornar a escola um lugar de reflexão, que desacelere o ritmo que induz à dispersão. Os alunos não terão
condições de fazer uma triagem se o professor não oferecer conceitos básicos sobre o conteúdo em questão. Sem
senso crítico, o aluno só irá copiar textos da internet sem analisá-los.
O estudante ao realizar um trabalho precisa entender qual será o significado da busca. Sem significado, a informação
não se torna conhecimento. Se o aluno souber absorver informações e transmiti-las, o trabalho terá sido bem-
sucedido.
Algumas sugestões a seguir podem colaborar para o alcance de resultados mais expressivos no uso do computador
para realização de pesquisas. Em vez de simplesmente solicitar uma pesquisa de um determinado tema, o professor
pode lançar uma questão ou desafio, o qual despertará no aluno a curiosidade e o motivará a realizar o trabalho
proposto. Na hora de pedir pesquisas na internet, indicar três ou quatro sites previamente analisados mostrando ao
aluno que nem tudo o que está na rede é verdade e que muitas páginas apresentam diferenças entre seus
conteúdos, sempre procurando conciliar o universo da pesquisa virtual com a indicação de livros, conversas com
especialistas no assunto em questão e outros métodos acessíveis ao aluno.
Quanto mais criativo o professor for à elaboração da sua proposta de trabalho, menor será o risco de se deparar com
textos copiados de sites e livros. A internet como ferramenta pedagógica permite que os alunos consultem online a
avaliação do trabalho e o atualizem constantemente.
PLANEJAMENTO DAS AULAS DE INFORMÁTICA
A TECNOLOGIA NO CONTEXTO EDUCACIONAL
As inovações tecnológicas têm produzido transformações na organização social, no trabalho e no cotidiano. Atingem
toda a sociedade e introduzem mudanças relevantes no conhecimento, na cultura e nas relações de poder, exigindo
das pessoas, das instituições e da sociedade como um todo a busca de formas de inserção e participação na nova
realidade.
A presença das tecnologias em todos os campos da vida moderna atingem de forma diferente os cidadãos. Alguns
têm a oportunidade de interagir com elas em casa e por isso podem formar sua visão de mundo e seus hábitos em
função desta interação eletrônica, outros têm acesso apenas às tecnologias mais comuns da comunicação.
Durante muito tempo vimos experiências isoladas. Ao longo destes anos as diversas áreas do conhecimento
avançaram muito. Tudo isto foi criando uma cultura, um olhar novo e práticas educativas que tentavam transgredir
esta concepção utilitarista de qualidade.
É necessário que o processo educacional, além de formar de maneira ideológica visando à emancipação, seja
também tecnologicamente competente, com o objetivo de recuperar a autonomia da educação para o
desenvolvimento na condição de lugar estratégico de aprimoramento criativo da sociedade.
A comunidade como um todo está fazendo parte de uma revolução da informação que tem a ver com o dia a dia da
escola. Por séculos só os mestres tinham acesso a ela e era na sala de aula que o professor transmitia o
conhecimento. Em 1865, Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, foi assassinado durante a apresentação de
uma peça de teatro em Washington. A notícia demorou treze dias para chegar à Europa. Hoje, qualquer
acontecimento corre o mundo em segundos. Cada vez mais pessoas terão acesso a mais informações.
Na época da Revolução Industrial, no final do século 19, as máquinas eram consideradas mais importantes do que o
homem. Agora, na era da revolução tecnológica, as pessoas são o elemento mais valorizado. Cabe então às escolas
ajudar a formar cidadãos aptos a usufruir e alimentar essa nova ordem mundial, gente capaz de criar máquinas ainda
melhores mais eficientes.
O educador deve estar atento às características do mundo atual, às novas necessidades e expectativas da sociedade,
a fim de contribuir significativamente para a concretização desse papel fundamental da educação e da escola
formando cidadãos críticos e atuantes na sociedade.
Nesta sociedade da era tecnológica podemos entender a educação como um fenômeno social, que, como parte das
condições sociais da sociedade de classes, influencia e são influenciadas pelas demais manifestações sociais.
Buscar uma educação equilibrada, que atenda a essa multiplicidade, é fundamental para a sua formação. Educar em
sentido mais amplo significa considerar as diversas experiências sociais, culturais e intelectuais do aluno. Respeitar
suas histórias de vida, linguagem e costumes, condições sociais, moradia e lazer. Enfim, a escola é um local
privilegiado para a construção de novos valores e condutas.
A relação entre escola, sociedade e indivíduo é bastante íntima. A sociedade, para sobreviver e se transformar,
precisa da escola e dos indivíduos. Em termos teóricos, existe a certeza cada vez maior de que a escola não pode
ficar à margem das mudanças que a tecnologia vem trazendo à nossa sociedade.
Por possuir este caráter instrumentalizador, que lhe confere importância e responsabilidade dentro do contexto da
sociedade tecnológica, a escola passa por um momento de questionamento de seu papel. Perceber a relevância e a
não neutralidade de sua função e, com isso, assumir seu papel político e trabalhar conscientemente para a superação
das desigualdades, é um ponto fundamental. A função da escola deverá ser o de desmistificar a linguagem
tecnológica e iniciar seus alunos no domínio do seu manuseio, interpretação e criação.
A presença inegável da tecnologia em nossa sociedade nos impulsiona a busca, à pesquisa e à interação com este
meio para entender esse processo tecnológico que fascina ao mesmo tempo em que desperta questionamentos e
dúvidas.
A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
INFORMÁTICA NA ESCOLA
A introdução do computador no ambiente escolar é hoje uma necessidade para o crescimento de uma nova
pedagogia renovadora, embasada na disposição de educadores propensos a didáticas renovadas.
Para se construir uma escola competente e qualificar os professores para o uso dos computadores, é preciso
reconhecer a Informática como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de forma
significativa para o processo de construção do conhecimento nas diversas áreas.
As escolas precisam se equipar com as novas tecnologias e tirar o máximo de proveito, através de seu uso em
pesquisas e em ações ligadas às atividades da instituição escolar. Como recurso tecnológico, o computadortorna a
educação mais agradável, atraindo a atenção dos alunos, promovendo o acesso a novos conhecimentos e
habilidades.
O uso da Informática na escola deve ser visto como uma ferramenta auxiliar no processo educativo do aluno. Surgem
a cada ano novas tecnologias de informação e para acompanhar esse desenvolvimento tecnológico as instituições
escolares devem priorizar investimentos na aquisição de novos aplicativos e softwares educativos.
A utilização de aplicativos em sala de aula é uma excelente estratégia para a escola. Os softwares educativos podem
ser integrados às pesquisas escolares e o professor deve estimular o uso desses para a elaboração das produções
educativas dos alunos.
No contexto de uma sociedade que incorpora as tecnologias de informação em seu cotidiano, a escola deve
possibilitar a oportunidade a seus alunos de adquirir acesso ao conhecimento da informática. O ambiente escolar
deve adaptar-se a modernidade, passando a fazer parte das comunidades virtuais.
O professor deve utilizar a informática em suas atividades escolares para enriquecer seu material didático e adquirir
novas formas de ensinar fazendo uso do computador e seus acessórios. Esses recursos tecnológicos passam a
contribuir para motivar o aluno e favorecer sua aprendizagem. A informática na educação vem apoiar o processo de
ensino/aprendizagem possibilitando o contato do aluno com a tecnologia da informação.
Compreende-se que a escola deve preparar o aluno para a vida prática. Assim sendo, não pode deixar de inserir a
informática no processo educativo, visto que essa linguagem domina o mundo do trabalho e faz parte dos processos
sociais de interação e comunicação.
Ao inserir a informática na educação dos alunos, a escola deve possuir um corpo docente qualificado para ministrar
aulas utilizando o computador e seus acessórios. Além do mais, a instituição deve inserir no Projeto Político
Pedagógico uma proposta pedagógica consistente e bem estruturada, onde o computador apareça como recurso
auxiliar para o aluno.
Fica compreendido que a escola ideal será aquela que colocará à disposição dos alunos e professores a informática
como recurso didático que venha auxiliar a construção do conhecimento, favorecendo o ensino/aprendizagem nas
diversas disciplinas.
Observa-se que além de ser um recurso inovador no processo educativo, o computador e seus acessórios modificam
a forma de ensino, já que se pode oferecer recursos audiovisuais em sala de aula e obter informações online sobre os
acontecimentos do mundo.
A presença da Informática na escola veio trazer benefícios para professores, alunos e o corpo docente da instituição.
O computador como recurso tecnológico veio proporcionar novo saberes e colocar seus usuários informados sobre os
acontecimentos alheios ao ambiente escolar.
A informática deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por
meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.
Os alunos devem ter acesso não só ao computador, mas a outras tecnologias que fazem parte do ambiente
informacional. O uso das tecnologias da informação na escola possibilita a ampliação do conhecimento e novas
formas de interagir com a realidade virtual. Compreende-se que a escola é apenas um espaço onde se podem
acessar as informações através do computador. Assim sendo, entende-se que os recursos tecnológicos existentes na
escola visam facilitar a aprendizagem do aluno.
Compreende-se que o computador é um recurso pedagógico de grande potencial informativo no processo
ensino/aprendizagem. Neste contexto, todos os sujeitos sociais da escola devem se beneficiar de seu uso.
O que mais dificulta o uso sistemático da informática nas escolas é a falta de continuidade dos programas existentes.
Não se pode esperar que educadores e gestores tomem a iniciativa se o estado não garantir a infraestrutura, nem
sustentar a parte técnica e financeira no processo de inovação tecnológica.
A inclusão digital não é apenas o acesso à tecnologia, mas a utilização dela na solução de problemas. Um recurso
para melhorar seria levar os alunos a sentir o poder de se comunicar rapidamente em grandes distâncias, ter ideias e
poder expressá-las e publicá-las no mundo virtual.
O primeiro passo para se construir o conhecimento científico e tecnológico é reestruturar os espaços e o tempo
escolar. Dar condições para que os estudantes de idades e vivências diferentes se agrupem livremente, em lugares
próximos ou distantes, mas com interesses e desejos semelhantes. Essa liberdade definirá suas responsabilidades
pelas próprias escolhas, os professores orientarão o planejamento de forma interdisciplinar.
A capacitação docente pode ser feita em instituições que oferecem consultoria e cursos que fazem o professor
despertar, dominar a ferramenta e descobrir seu potencial, seja qual for à disciplina que lecione.
Neste mundo contemporâneo aonde vem ocorrendo mudanças em todos os segmentos sociais compreende-se que é
preciso mudar a escola e mais precisamente o ensino nelas ministrado. A escola aberta para todos é a grande meta
e, ao mesmo tempo, o grande problema da educação no Século XXI.
Mudar a escola é enfrentar uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes, como, por exemplo:
• Colocando a aprendizagem como o eixo das escolas, o objetivo principal da escola é fazer com que todos os alunos
aprendam;
• Abrindo espaço para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam
exercitados nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, pois são habilidades mínimas para o
exercício da verdadeira cidadania;
• Estimulando, formando e valorizando o professor que é o responsável pela tarefa diária e fundamental da escola.
• Elaborando planos de melhorias salariais para atender as necessidades profissionais do professor, como o acesso a
novos conhecimentos.
Para melhorar as condições pelas quais o ensino é ministrado, sugere-se ações práticas que viabilizem uma educação
de qualidade, visando estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma participativa e democrática
o seu Projeto Político Pedagógico.
Os especialistas demonstram que não basta dominar a técnica, é preciso aprimorar a pedagogia. Observa-se que na
atualidade, é praticamente impossível imaginar o bom uso da informática se o professor não trabalhar por projetos e
nem tiver uma visão interdisciplinar do conhecimento.
DIFICULDADES ENCONTRADAS AO MINISTRAR AULAS DE
INFORMÁTICA
IMPLEMENTAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS
Num país de dimensões continentais a dificuldade de implantação de recursos tecnológicos nas escolas públicas é
enorme. Dado as particularidades que cada uma delas têm devido às características de sua localização. Empecilhos
estes que se mostram de várias formas como falta de energia elétrica, instalações inadequadas, ausência de internet
etc.
DIFERENTES ABORDAGENS PARA A INFORMÁTICA EDUCATIVA
Existem algumas linhas de abordagem da Informática Educativa, sendo as principais a Instrucionista e a
Construcionista.
A primeira abordagem teve início com o próprio ensino de informática e de computação.
A segunda grande linha tem como objetivo desenvolver o ensino de diferentes áreas do conhecimento por meio dos
computadores. Nessa linha, os computadores são empregados em diversos níveis e modalidades, assumindo funções
definidas segundo a metodologia aplicada.
ABORDAGEM INSTRUCIONISTA
Burruhs Frederic Skinner (1950) defendia a teoria que o ser humano resulta de uma combinação de sua herança
genética e das experiências que adquire na interação com o seu ambiente. Segundo ele, os fatores mais importantes
no condicionamento operante não são os estímulos que antecedem às respostas, mas sim, os estímulos que as
reforçam (memorização). Baseado nessa teoria ele criou o método de ensinar. O computador como máquina de
ensinar é uma versão computadorizada dos métodos tradicionais.Do ponto de vista pedagógico, esse paradigma é o
instrucionista, onde o aluno memoriza a informação e não a constrói. 
Os programas mais utilizados nessa modalidade são os tutoriais, exercício-prática, jogos e simulação.
Tutorial: é um software no qual a informação é organizada de acordo com uma sequência pedagógica particular e
apresentada ao aluno. A informação disponível foi definida previamente e o aluno está restrito a essa informação
tendo a sua interação com o programa resumido à leitura e respostas.
Exercício-prática: visa memorização do conteúdo apresentado através de exercício.
Jogos: possuem as mesmas características dos tutoriais, envolvendo o aluno em diferentes níveis de competitividade.
Simulação: o software de simulação recebe parâmetros e através de regras pré-definidas realiza a simulação de um
fenômeno.
Nesta abordagem, atribui-se a uma pessoa que domina os recursos computacionais a responsabilidade pela
disciplina. Acredita-se que não há necessidade de que essa pessoa seja um professor, pois o objetivo é que os alunos
adquiram habilidade no manuseio do equipamento, sem preocupação com sua utilização como ferramenta do
processo educacional, contrapõe a transmissão tradicional do saber às novas formas de comunicação e pensamento.
ABORDAGEM CONSTRUCIONISTA
A abordagem construcionista tem suas raízes no construtivismo, adaptando essa visão para ser aplicada a
Informática na Educação. O construcionismo é a abordagem em que o aluno constrói o seu conhecimento utilizando o
computador.
O aluno pode fazer uso de vários recursos disponíveis na rede, para construir conhecimento de forma cooperativa ou
para a busca de informações.
Nessa abordagem o computador não é o detentor do conhecimento, mas uma ferramenta controlada pelo aluno e
que lhe permite buscar informações. Tais informações podem ser integradas pelo aluno em aplicativos, e com isso ele
tem a chance de elaborar o seu conhecimento para representar a solução de uma situação-problema ou a
implantação de um projeto.
No construcionismo o papel do professor não é apenas promover a interação do sujeito com a máquina, mas,
sobretudo possibilita a aprendizagem ativa, permitindo ao sujeito criar modelos a partir de experiências anteriores,
associando o novo com o antigo.
Esta modalidade funciona geralmente a partir de um conteúdo ou projeto, o professor estimula o aluno a desenvolver
uma pesquisa e os alunos utilizam os aplicativos para elaborar a apresentação dos resultados de suas pesquisas.
Nesta proposta, a escola apresenta noções básicas de informática e utiliza o computador como ferramenta para a
produção de trabalhos baseados em pesquisas estimuladas pelos professores.
Portanto, não se busca uma melhor transmissão de conteúdos, nem a informatização do processo
ensino/aprendizagem, mas sim uma transformação educacional, o que significa uma mudança de paradigma, que
favoreça a formação de cidadãos mais críticos, com autonomia para construir o próprio conhecimento.
Quase tão negativo quanto não se ter recursos informatizados para se aplicar na educação é fazer uso dos recursos
tecnológicos existentes sem um planejamento pedagógico que compatibilize o perfil do aluno, a tecnologia utilizada,
o assunto abordado e a metodologia envolvida dentro dos objetivos a serem alcançados.
ATENDIMENTO DURANTE AS AULAS
A INFORMÁTICA NOS PROJETOS EDUCACIONAIS
A tecnologia está provocando uma mudança de paradigma na produção e divulgação do conhecimento, além da
escola e da família, uma infinidade de opções, de espaços e de agentes educativos se abrem, provocando desafios
aos pensamentos educativos. A escola deve dedicar-se à função mais nobre de construir um quadro de referência dos
saberes científicos, culturais e éticos, dando sentido ao conhecimento e levando-o para a prática.
Para dar sentido à informação é preciso rever a maneira de organizar o currículo e a prática da sala de aula, é
necessário desenvolver um trabalho interdisciplinar em que haja a participação dos alunos. Currículos rigidamente
disciplinares serão cada vez mais desarmônicos do cotidiano dos alunos. Unidades de ensinos estagnados terão de
ser substituídas por projetos, para que os alunos coloquem em prática o que aprenderam.
Por mais interativos que sejam os meios, dificilmente substituirão a situação da aprendizagem escolar, decisiva na
construção de significados, valores e conduta. É preciso ter sempre a intervenção do educador, o qual tem a função
de criar conhecimentos definidos. Só eles dão acesso à unidade dos significados socialmente reconhecidos como
corretos e aos saberes científicos, estéticos e sociais, que constituem a base da identidade solidária, não excludente
e produtiva.
A construção de um projeto deve ter consistência nas ações, sentido comum nos esforços de cada um e resultados
sistematizados. Deve considerar preocupações básicas como a identificação de um problema; levantamento de
hipóteses e soluções; seleção de parceiros; definição de um produto; documentação e registro; métodos de
acompanhamento e avaliação; publicação e divulgação.
Todo projeto nasce de uma boa questão, as quais se tornarão chaves de uma boa pesquisa. A pergunta deve ir além
das próprias disciplinas e até do tempo histórico e do espaço físico. Enfim, a qualidade das perguntas que se
desencadearão para a formação de projetos deve ser sensível à educação. Os computadores quando utilizados a
partir de uma ética e estética humanista se tornam instrumentos de realização humana e de suas múltiplas
possibilidades expressivas.
Todo ser humano é fascinado pelo conhecimento do novo. O professor tem toda essa energia nas mãos, na
imaginação, nos domínios das aventuras, e os alunos podem ser estimulados nessas viagens pelo tempo e espaço.
Os projetos são oportunidades para as escolas possibilitarem diferentes dinâmicas de aprendizagem, propondo o
contato com o mundo fora da sala de aula, na busca de problemas verdadeiros, provocando reflexões sobre questões
para as quais não há certo e errado. Projetos bem orientados motivam os alunos a superarem seus conhecimentos,
rompendo os limites do ensino tradicional, sendo a tecnologia da informação um recurso para atingir tal finalidade.
O professor por sua vez pode inventar formas inovadoras de divulgar a produção de seus alunos tais como publicar
artigos nos jornais da classe, da escola ou da comunidade que tratem de assuntos relevantes para os grupos
envolvidos. Criações de Blogs na Internet que apresentem o resultado do trabalho cotidiano da sala de aula.
Realização de gincanas que envolvam escolas, isto colaboraria com a produção de conhecimento, competências,
vivências e cooperação, criação de livros com produção coletiva de textos, fotos reportagens, desenhos dentre
outros. Exposição de trabalho de arte pela escola e produção de jogos a partir dos temas trabalhados pelo projeto.
A informática contribui como ferramenta na construção dos projetos educacionais, como estratégia de aprendizagem
capaz de somar de forma significativa para o processo de construção do conhecimento das diversas áreas. É
importante pensar em novas formas de ensinar e aprender usando tecnologias de comunicação e promover sua
integração com o processo de aprendizagem de forma interdisciplinar, reconhecendo-a como motivadora deste
processo.
A verdadeira aula consiste em ensinar a aprender, treinar a atenção, desenvolver habilidades, fazer do conteúdo um
instrumento para a descoberta de novas soluções e explorando todas as suas potencialidades de suas múltiplas
inteligências.
É importante transformar a informação em conhecimento, a educação em todo o mundo é ainda muito tradicional, os
conteúdos se renovam e as crianças conquistam espaço, o currículo está mais flexível e é impossível controlar a
influência que a mídia tem sobre todos.
A escola deve construir seu plano pedagógico de uma forma coletiva, dentro das diretrizes de uma educação para a
cidadania, criatividadee liberdade. Acredita-se que o ideal é adotar uma metodologia da educação por projetos, os
quais permitirão a articulação das disciplinas, analisando os problemas sociais e existenciais, contribuindo para a sua
solução por meio da prática concreta dos alunos e da comunidade escolar.
O trabalho por projetos é uma das alternativas mais eficientes quando se trata de motivar alunos, permite a
aplicação prática do conhecimento, favorece a interdisciplinaridade, dá muito mais oportunidades de opções aos
alunos, que podem escolher seu grupo e as tarefas mais adequadas aos seus interesses e capacidades. Ao satisfazer
as necessidades que o aluno tem de compreender, de se sentir capaz e de realizar, estará assim estimulando sua
motivação.
A informática é um instrumento de trabalho e de construção coletiva de conhecimento, um espaço de encontro de
disciplinas, de conteúdos e de pessoas. Há necessidade de relacionar a tecnologia com novas propostas educacionais
para ensinar e aprender.
É possível compartilhar projetos pedagógicos com educadores de todo o mundo em páginas eletrônicas. Consiste em
um trabalho de grupo onde os temas podem ser selecionados, estratégias didáticas e avaliações podem ser
planejadas e os resultados podem ser divulgados levando em consideração as diferenças culturais. Estas trocas de
experiências com professores tornam o trabalho mais produtivo e interessante.
O trabalho com a informática deve estar a serviço de uma perspectiva mais abrangente do que o simples uso do
computador. A utilização deve estar articulada com as atividades mais amplas da escola ou tenderá a desaparecer do
currículo escolar. A Lei nº 9.394/96 de Diretrizes e bases da Educação Brasileira abre caminhos para inovações,
facilita as práticas inovadoras dos educadores preocupados com o distanciamento entre os currículos e a realidade
dos alunos, os problemas do nosso país e da própria existência.
As disciplinas curriculares procuram dar sentido e articulação às múltiplas experiências que os alunos têm e trazem
de suas vivências. Dessa forma é uma necessidade do educador ter seu momento de reflexão, planejamento e
percepção do processo de aprendizagem repleta de valores.
A maioria das atividades criativas tem sido realizada por projetos. É uma forma inovadora de romper com as
limitações curriculares e de dar um formato mais ágil e participativo ao trabalho dos professores. Aprender fazendo,
agindo e experimentando é o modo mais natural, intuitivo e fácil de aprender. Isso é mais do que uma estratégia
fundamental de aprendizagem, é um modo de ver o ser humano que aprende.
É sempre importante frisar que o uso do computador na escola só é eficaz quando orientado por adequado projeto
pedagógico. O computador só faz amplificar os processos já existentes.
A escola que tem coragem, criatividade e fôlego de planejamento para organizar sua estrutura curricular por projetos
ficará melhor com o uso do computador, o qual poderá ser uma excelente fonte de pesquisa para os temas dos
projetos.
Como os projetos têm em si a dimensão de publicação, os recursos gráficos do computador permitem a ampliação
constante do material e a reformatação para a divulgação dos resultados. Na criação e na viabilização de projetos o
computador é um instrumento de trabalho e de construção coletiva do conhecimento. Espaço por excelência de
encontro de disciplinas, de conteúdos e de pessoas.
O trabalho por projetos é uma das alternativas mais eficientes quando se trata de motivar os alunos. Permite a
aplicação prática do conhecimento; favorece a interdisciplinaridade; dá mais oportunidades de opção aos alunos, que
podem escolher seu grupo e as tarefas mais adequadas aos seus interesses e capacidades.
O professor deixa de ser uma ilha ao interagir com os colegas, em busca de um projeto coletivo. Não há novidade na
proposta. A novidade fica por conta de sua efetiva atualização na escola. Isso demanda conhecimento, participação,
disponibilidade, interesse profissional e compreensão do papel social da escola.
INTERAÇÃO COM OS MEIOS DIGITAIS
A CONTRIBUIÇÃO DA INFORMÁTICA NO PROCESSO DE
ENSINO/APRENDIZAGEM
Nos últimos anos tem ocorrido grandes mudanças na educação, as quais têm sido fundamentais para que a escola
fique atualizada com as necessidades dos novos tempos. É importante diminuir a distância que separa a escola do
mundo real, pois é o lugar onde se aprende a pensar, questionar, a procurar formas de mudar e melhorar a
sociedade. Toda a tentativa de trazer para dentro da escola o que acontece de novo e relevante na sociedade deve
ser considerada bem-vinda.
Com a Internet surge a necessidade de modificar a forma de ensinar e de aprender, tanto nos cursos presenciais
quanto nos de Educação à distância. Professores e alunos têm a sensação de que em muitas aulas convencionais o
tempo não foi bem utilizado. É importante mudar a cultura da escola, proporcionar uma mudança de mentalidade e
investir na formação de recursos humanos, criando relações entre o homem e o seu ambiente.
Há necessidade de se reconhecer as possibilidades de se utilizar a informática como ferramenta na construção do
conhecimento e sua importância na contextualização para a solução de problemas. Usar a informática na Educação
de forma inovadora permitindo realizar tarefas que sem ela dificilmente se conseguiria fazer, para cada matéria no
currículo escolar é possível imaginar usos inovadores da informática.
O educador deve reconhecer o papel da informática na organização da vida sociocultural e na compreensão da
realidade, relacionando o manuseio do computador a casos reais, ligados ao cotidiano do estudante, seja no mundo
do trabalho, da educação ou na vida privada.
O conhecimento precisa estar adaptado à realidade do grupo na qual está inserido, ter um referencial próprio para
que tenha sentido dentro dos paradigmas locais e deve ser estruturado de acordo com a cultura do povo envolvido
para que tenha significado próprio. Os computadores, cada vez mais presentes na sociedade moderna, apresentam
recursos que facilitam a aprendizagem, a própria operação do computador e a compreensão do seu funcionamento
que desenvolve no aluno o raciocínio lógico.
O uso de recursos de alta tecnologia na educação, particularmente computadores em rede, dinamiza o processo de
ensino e aprendizagem, qualificando a construção do conhecimento pelo educando.
A Informática aplicada à educação tem dimensões profundas, não se trata apenas de informatizar a parte
administrativa da escola, de se ensinar informática aos alunos ou de se instruir velhos conteúdos de forma eletrônica,
deve-se estimular os jovens a buscar novas formas de pensar, de selecionar informações, de construir uma nova
maneira de trabalhar com o conhecimento e de reconstruí-lo continuamente, atribuindo-lhe novos significados, de
acordo com seus interesses e necessidades.
A informática desperta nos alunos o prazer e as habilidades da escrita, a curiosidade na busca de dados, a
possibilidade de trocar informações aguçando o desejo de enriquecer seu diálogo com o conhecimento sobre outras
culturas e de olhar o mundo além das paredes da sua escola.
Enfrentar esta nova realidade significa ter como perspectiva cidadãos abertos e conscientes, que saibam tomar
decisões e trabalhar em equipe, que tenham a capacidade de aprender a aprender e de utilizar a tecnologia para a
busca, a seleção, a análise e a articulação entre informações e, dessa forma, construir continuamente os
conhecimentos, utilizando-se de todos os meios disponíveis. Os educadores devem ter como desafio definir o espaço
e a competência do uso do computador para realizar e construir os grandes objetivos da Educação.
Educar é estar mais atento às possibilidades do que aos limites. É estimular o desejo de aprender, de ampliar as
formas de perceber, de sentir e de comunicar-se. Apoiar o estado de prontidão para aprender dentro e fora da escola,
em todos os espaços do cotidiano e dimensões da vida.
A inteligênciadeixa de ser somente uma capacidade fixa e definida e se torna um potencial capaz de
desenvolvimento, no qual a capacidade de aprender é ilimitada.
O objetivo principal da escola era a aquisição rápida de informações, o esgotamento dos conteúdos dos programas, a
reprodução de fatos e a competição, agora o objetivo da educação se ampliou, trata-se da aquisição de sabedoria
através da reflexão orientada para questões essenciais.
Educar é procurar chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis, pela experiência, imagem, som, representação
(dramatizações, simulações) e mídia. É ajudar o aluno a ir do concreto ao abstrato, do imediato para o contexto, do
vivencial para o intelectual, integrando o sensorial, o emocional e o racional.
Existem diferentes formas de aprendizagem, todas as pessoas têm diversos níveis de aptidão, de personalidades e
experiências de vida que podem motivá-las ou desmotivá-las para o aprendizado. Algumas pessoas aprendem melhor
pela leitura, outras pela audição, algumas observando e outras fazendo a própria tarefa. A maioria, porém, aprende
com algum tipo de combinação desses métodos. Um aluno altamente motivado pode aprender a partir de materiais
de difícil leitura, enquanto outros, com baixa motivação necessitam de materiais diversos.
Ensinar é um processo compartilhado entre o educador e o educando. O educador coordena, sensibiliza, organiza o
processo, que vai sendo construído em conjunto com as habilidades e tecnologias possíveis para cada grupo de
forma participativa. É um processo baseado na confiança, na comunicação autêntica, na interação, na troca, no
estímulo, com normas e limites. É primordial ser um educador com amadurecimento intelectual e emocional que
facilite todo este processo.
Pesquisar conteúdo na internet é uma boa oportunidade para discutir termos como ética e cidadania. É importante
estimular a argumentação dos alunos e questionar o resultado das pesquisas para se certificar de que elas não estão
sendo copiadas e garantir uma reflexão sobre o trabalho proposto.
Nessa abordagem o computador não é o detentor do conhecimento, mas uma ferramenta utilizada pelo aluno e que
lhe permite buscar informações em redes de comunicação à distância seguindo seu estilo cognitivo e seu interesse
momentâneo.
UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DIGITAIS
AVALIAR A CREDIBILIDADE DE ARTIGOS NA INTERNET
Todos que, em algum momento da vida, se viram obrigados a carregar uma grande enciclopédia para pesquisas no
colégio perceberão o valor da internet e do mundo de informações que está à nossa disposição com um clique. Mas
tamanha praticidade também traz seus percalços, e os jovens estudantes de hoje são os mais sujeitos a caírem nas
armadilhas da pesquisa fácil. Sobram informações na rede, mas como saber quando elas são confiáveis?
Avaliação crítica
Desconfiar é a palavra de ordem na hora de considerar a validade de uma informação na internet. Uma recente
pesquisa nos Estados Unidos indicou que mais de 70% dos adolescentes não questiona o que lê online. Via de regra,
os jovens estão mais preocupados com o impacto do conteúdo do que com a credibilidade dos dados e da fonte. Mas
há maneiras e ferramentas para transformar essa realidade.
Critérios
Não existe uma receita passo a passo para a avaliação crítica, mas, compreendendo os elementos que a compõem,
os estudantes poderão criar seu próprio método de leitura e interpretação. O primeiro elemento é a relevância das
informações. Que importância determinados dados têm para o assunto em questão? Em seguida, é interessante
avaliar a precisão do texto. As informações nele contidas podem ser verificadas em outras fontes?
Ainda, é essencial considerar a perspectiva de quem escreve. Ninguém é imparcial, e, quando conhecemos a autoria
de um texto, podemos investigar se o autor não está trabalhando em prol de interesses próprios. Isso nos leva à
avaliação da credibilidade. Convém verificar a reputação do veículo no qual a informação foi publicada, uma revista
científica sempre terá mais confiabilidade que um blog pessoal.
Exercícios
Com os critérios de avaliação em mãos, os estudantes estarão prontos para colocar o conhecimento em prática. O
professor pode fazer treinamentos na sala de aula. Apresentando um texto, os jovens devem ser incentivados a
verificar e refutar as informações de um texto, investigar o currículo do autor, identificar possível tendências desse
autor e propor novas perspectivas ao tema em estudo.
Mais desafiante será inserir essas práticas na vida cotidiana dos alunos. Todos nós, nativos da era digital ou não,
tendemos a prestar mais atenção nas informações que confirmam nossas crenças, diminuindo a relevância daquelas
que contradizem o que queremos comprovar. Romper esse hábito exige concentração e disciplina. Uma das
estratégias é conscientizar o processo, buscando em um texto os dados que se opõem às nossas opiniões. Depois de
fazer uma listagem de todas as informações que não nos agradam, podemos avaliá-las criticamente com os critérios
aqui apresentados. Não se surpreenda se você acabar mudando de ideia.
Ceticismo
Manter uma postura crítica é, essencialmente, manter uma constante descrença naquilo que se lê. Ensinar essa
saudável desconfiança aos jovens é importante não apenas para a leitura de informações online, mas para a
abordagem de discursos em todos os meios: seja na imprensa, nas publicações científicas ou na fala de figuras
públicas. E meio à velocidade da vida digital, é sábio tomar um tempo para reflexão.
O COMPUTADOR COMO APOIO DIDÁTICO
A mudança pedagógica que todos almejam é a passagem de uma educação totalmente baseada na transmissão da
informação, na instrução, para a criação de ambientes de aprendizagem nos quais o aluno realiza atividades e
constrói o seu conhecimento. Essa mudança acaba repercutindo em alterações na escola como um todo, em sua
organização, na sala de aula, no papel do professor, dos alunos e na relação com o conhecimento.
A mudança na Educação é lenta e quase imperceptível, a mudança em outros segmentos da nossa sociedade como
no sistema produtivo é rápida, visível, afetando drasticamente o nosso comportamento, principalmente o modo de
trabalhar e por consequência, o modo de pensar e atuar.
A educação precisará operar de acordo com novos padrões, isso implicará em professores melhores qualificados, não
para impor a informação ao aluno, mas para saber criar situações onde este utilize a informação. Somente ter a
informação não implica em obter conhecimento, deverá ser fruto do processamento dessa informação e a aplicação
dessa será processada na resolução de problemas significativos e na reflexão sobre os resultados obtidos.
Isso exigirá do aluno a compreensão do que está fazendo para saber tomar decisões, atuar e realizar tarefas.
Portanto, a educação não pode ser mais baseada em um fazer descompromissado de atividades cujo o objetivo é
chegar a uma resposta padrão e igual para todos.
O computador pode provocar uma mudança de paradigma pedagógico, pois existem diferentes maneiras de usá-lo na
educação, sendo utilizado como ferramenta no processo de ensino/aprendizagem, pode ainda enriquecer ambientes
de ensino onde o aluno tem a chance de construir o saber.
Na educação, o ensino de informática apresenta um valor formativo. Neste aspecto ajuda a estruturar o pensamento
e o raciocínio dedutivo, contribuindo para o desenvolvimento de processos cognitivos e a aquisição de atitudes. Por
esse ângulo, leva o aluno a desenvolver sua criatividade e capacidade para resolver problemas, criando o hábito de
investigação e confiança para enfrentar situações novas e formar uma visão ampla e científica da realidade.
É preciso compreender a informática como um sistema de símbolos que a torna uma linguagem de comunicação de
ideias, permitindo ao indivíduo, interpretar e modificar a realidade que o cerca.
As mudanças ocorridas com a introdução da informática na escola, mas especificamente do computador em sala de
aula é o grande desafio educacional.A escola é um espaço de trabalho complexo que envolve outros segmentos
além do professor e do aluno, por isso é preciso pensar o novo papel do professor de modo mais amplo. Esses
acontecimentos devem envolver todos os participantes no processo educativo.
Partindo do princípio de que o computador é uma ferramenta importante no processo de aprendizagem e que seu uso
traz grandes melhorias para a educação à medida que serve como fonte de estímulo e atrativo para que os
educandos desenvolvam toda sua a potencialidade. Ressaltamos que o computador não propicia ao aluno o
entendimento de determinados conceitos, pois esta compreensão é fruto de como a ferramenta é utilizada e de como
o aluno está sendo desafiado.
Professores percebem e admitem no computador um forte aliado na tarefa de contribuir com a formação técnica,
intelectual e moral dos alunos. À medida que retém a atenção dos alunos e os motiva a permanecer em sala de aula,
estimulando no professor o seu compromisso pedagógico de melhorar sua docência e embasá-la em um
planejamento de ensino de qualidade e que facilita a aquisição da habilidade da leitura.
O computador promove a integração professor/aluno, tornando-os mais próximos. Esta relação mais amigável e
descontraída é um dos fatores que contribuem com o alcance dos objetivos que a escola e sua comunidade propõem.
COORDENAÇÃO AUXILIANDO O ACESSO AOS RECURSOS
TECNOLÓGICOS
O coordenador de informática será aquele que fará a integração entre as tecnologias e as atividades desenvolvidas
em sala de aula, provendo ao aluno condições para que ele construa o seu conhecimento, utilizando-se dos recursos
disponíveis.
O coordenador será aquele que realizará a contextualização entre objetivos pedagógicos e a informática,
disponibilizando a técnica necessária para que o aluno tenha domínio das ferramentas computacionais na realização
de seus objetivos. Também será o coordenador que auxiliará o professor em sua formação, planejamento,
viabilizando a preparação das aulas produtivas e dinâmicas.
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O USO DAS NOVAS
TECNOLOGIAS
A ação do professor está sempre fundamentada em teorias, mas muitas vezes ele não tem consciência disso, ou
então sua visão teórica é incoerente com a sua prática. Assim, suas reflexões devem permitir a busca de teorias que
facilitem apreender o significado de sua prática, analisá-la e identificar o seu estilo de atuação. Ao assumir essa nova
postura, vai propiciar ao aluno a formação de sua identidade, o desenvolvimento de sua capacidade crítica, de sua
autoconfiança e de sua criatividade.
A formação continuada é uma exigência dos novos tempos, impulsionada pela compreensão da aprendizagem
constante, objetivando o desenvolvimento de uma postura mais ética e crítica. O professor precisa ter em mente o
cidadão que quer formar, pessoas capazes de buscar soluções e não esperá-las.
Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É
questionando os métodos atuais que se pode melhorar o desempenho. O discurso teórico necessário à reflexão crítica
tem de ser de tal modo realista que se vincule com a prática. O professor, nesse contexto deveria estar preparado
para utilizar as novas tecnologias educacionais, mas o que se percebe é que existem inúmeras limitações para sua
adequada formação.
Entende-se a tecnologia como algo a ser utilizado para a transformação do ambiente tradicional da sala de aula,
buscando através dela criar um espaço em que a produção do conhecimento aconteça de forma criativa, interessante
e participativa.
O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na educação depende antes mesmo da sua existência na
escola, da formação do professor para lidar pedagogicamente. É necessário que o educador conheça as tecnologias,
as mídias e todas as possibilidades educacionais e interativas das redes e espaços virtuais para aproveitá-las nas
variadas situações de aprendizagem e nas mais diferentes realidades educacionais.
Favoráveis ou não é chegado o momento em que os profissionais da educação que têm o conhecimento e a
informação, enfrentem os desafios originários das novas tecnologias. Esses enfrentamentos não significam a adesão
incondicional ou a oposição radical ao ambiente eletrônico, mas, significa conhecê-los para saber de suas vantagens
e desvantagens, de seus riscos e possibilidades, para transformá-los em ferramentas e parceiros em alguns
momentos e dispensá-los em outros instantes.
CONTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA PRÁTICA
PEDAGÓGICA
AS TEORIAS PEDAGÓGICAS
Conhecer as teorias dos grandes pensadores e estudiosos da educação pode ajudar os professores a refletir sobre a
prática que pretendem utilizar em sala de aula.
JEAN PIAGET
O que se deseja é que o professor deixe de ser apenas um conferencista e que estimule a pesquisa e o esforço, ao
invés de se contentar com a transmissão de soluções já prontas.
Surgiu na segunda metade do século XX, a teoria de um biólogo suíço, Jean Piaget, que na busca de como se forma o
conhecimento na mente dos homens criou a "Epistemologia Genética". Piaget contrariou tanto a teoria positivista de
Platão quanto a racionalista de Aristóteles com seus conceitos interacionistas, nos quais os fatores genéticos
possuem importância, mas esta é restrita a criação de possibilidades para o desenvolvimento da inteligência, uma
vez que esta só se desenvolve através da interação com o meio, o qual modifica e é modificado por este, em
sucessivas fases de desequilíbrio e equilíbrio.
As teorias Piagetianas fornecem importantes dados para orientar o professor em sua prática. Para Piaget, o
conhecimento não é transmitido, ele é construído progressivamente por meio de ações e coordenações de ações, que
são interiorizadas e se transformam. O desenvolvimento da inteligência, para ele, acontece por estágios que seguem
uma sequência num processo contínuo de construção progressiva do pensamento lógico. Esses estágios de
desenvolvimento da inteligência, segundo Piaget são, Sensório-motor (0 a 2 anos), Pré-operatório (2 a 7 anos),
Operatório-concreto (7 a 11 anos) e Lógico-formal (12 anos em diante).
Piaget sempre confrontou a escola tradicional e defendeu práticas baseadas em jogos, pesquisas e trabalhos em
grupo.
LEV VYGOTSKY
Vygotsky deu grande contribuição para a educação com o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).
Para ele, em qualquer pessoa, existem dois níveis de desenvolvimento, um nível efetivo, indicado pelo que o sujeito
pode realizar sozinho e um nível potencial, indicado pelo que o indivíduo pode realizar com ajuda de outra pessoa
mais experiente. As teorias de desenvolvimento, em geral, estudam somente o desenvolvimento efetivo, isto é, o que
já ocorreu. A ZDP mede exatamente a distância entre esses dois níveis, o efetivo e o potencial. Vygotsky mostra que
o desenvolvimento é resultado da interação da criança com o meio e, se o professor conhecer melhor esse processo,
terá condições de intervir sobre o desenvolvimento da criança de modo a ajudá-la.
Desta forma, o ensino deve incidir sobre a zona de desenvolvimento proximal, estimulando processos internos
maturacionais que terminam por se efetivar, passando a construir a base para novas aprendizagens. Ao entender
esse princípio, a escola estará dirigindo a criança para aquilo que ele ainda não é capaz de fazer, centrando-se na
direção das potencialidades a serem desenvolvidas.
PHILLIPPE PERRENOUD
Perrenoud propõe integrar as abordagens por competências à formação inicial, contínua e a identidade profissional
dos educadores, afirmando que o objetivo principal é democratizar o acesso ao saber e às aptidões, e que o restante
não é senão um meio de atingir esse objetivo. Essas competências dividem-se em 10 grandes grupos:
01. Organizar e estimular situações de aprendizagem;
02. Gerar a progressão das aprendizagens;
03. Conceber e fazer com que os dispositivosde diferenciação evoluam;
04. Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho;
05. Trabalhar em equipe;
06. Participar da gestão da escola;
07. Informar e envolver os pais;
08. Utilizar as novas tecnologias;
09. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10. Gerar sua própria formação contínua.
Os pensadores e estudiosos citados anteriormente são apenas alguns dos muitos teóricos da educação. O professor
deve conhecer essas teorias e buscando sempre caminhos novos que o ajudem em sua tarefa pedagógica.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Os PCNs constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função
é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e
recomendações, subsidiando a participação de técnicas e professores, principalmente daqueles que se encontram
mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual.
Entretanto, se estes Parâmetros Curriculares Nacionais podem funcionar como elemento catalisador de ações na
busca de uma melhoria da qualidade da educação brasileira, de modo algum, pretende resolver todos as dificuldades
que afetam a qualidade do ensino e da aprendizagem no País. A busca da qualidade impõe a necessidade de
investimentos em diferentes frentes, como a formação inicial e continuada de professores, uma política de salários
dignos, um plano de carreira, a qualidade do livro didático, de recursos tecnológicos e de multimídia e a
disponibilidade de materiais didáticos. Mas esta qualificação almejada implica colocar também, no centro do debate,
as atividades escolares de ensino e aprendizagem e a questão curricular como de inegável importância para a
política educacional na nação brasileira.
As escolas brasileiras para exercerem a função social aqui propostas precisam possibilitar o cultivo dos bens culturais
e sociais, considerando as expectativas e as necessidades de todos envolvidos diretamente no processo educativo. É
nesse universo que o aluno vivencia situações diversificadas que favorecem o aprendizado, para dialogar de maneira
competente com a comunidade, aprender a respeitar e a ser respeitado, a ouvir e a ser ouvido, a reivindicar direitos
e a cumprir obrigações, a participar ativamente da vida científica, cultural, social e política do país e do mundo.
Por muito tempo a pedagogia focou o processo de ensino no professor, supondo que, como decorrência, estaria
valorizando o conhecimento. O ensino, então ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios
métodos e o processo de aprendizagem ficou relegado a segundo plano. Hoje se sabe que é necessário redefinir a
unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, em última instância, sem aprendizagem o ensino não se realiza
(PCNs).
Não é a aprendizagem que deve se ajustar ao ensino, mas sim o ensino que deve potencializar a aprendizagem.
A necessidade de elevação da qualidade do ensino e melhoria da escola, a exigência da valorização do trabalho
docente e a perspectiva de profissionalização têm contribuído para trazer, cada vez mais, para o centro do debate
educacional, a formação dos professores. Junta-se a essas razões, a repercussão da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, nº 9.394/96, principalmente o seu título VI, que trata dos profissionais da Educação e que deu
origem a um aparato legal que vem traçando novos rumos para a formação de professores.
A formação dos professores vem sendo um objeto de reflexão, de reivindicação e de pesquisas, a partir de diferentes
focos e níveis. Discute-se e estuda-se a formação na perspectiva das políticas públicas e educacionais, das propostas
para a formação, dos modelos e processos de formação profissional. Um traço comum, no entanto, tem sido revelado
pelo debate educacional, seja qual for o enfoque adotado, a formação tem como referencial para a análise a
educação básica.
Considerando que:
As oportunidades de desenvolvimento no contexto mundial de globalização dependem da qualidade educativa da
população;
A educação básica de qualidade é o diferencial central do desenvolvimento dos povos;
A formação da competência, bem como a competitividade envolve necessidades para inserção no mercado moderno
e para o exercício da cidadania consciente;
O conhecimento exerce relevância total, tanto em relação ao mercado quanto à cultura;
O conhecimento é o eixo central da transformação produtiva com respeito a igualdade;
A economia competitiva alimenta-se da energia do conhecimento moderno;
A capacidade de inovação rápida é essencial para a competitividade.
Por isso o educador necessita ter em mente o indivíduo que almeja aperfeiçoar. Pessoas capazes de procurar
soluções e não aguardá-las, que pesquisem caminhos criativos para resolução de dificuldades. A tecnologia ajuda a
transformar o desenvolvimento do pensamento, o aluno tem acesso rápido a informações e a escola precisa não
apenas se dar conta deste fato, mas começar a trabalhar em direção ao futuro. O aprendiz atual é diferente do
aprendiz do passado e a educação tem que ser compatível com os tempos atuais.
Com o reconhecimento da necessidade de repensar a educação para o futuro, certamente a escola terá novo
significado, tornando-se atraente e competente.
Para isso, o professor atual necessita estar acompanhando a modernização do mundo e sua evolução tecnológica,
caso contrário corre o risco de perder seu lugar no mercado.
LEI 9394/96
A Lei 9394/96 inova quando propõe uma nova abordagem na formação do educador:
Formação em nível superior, de graduação plena para todos os professores, inclusive o que vai atuar nas séries
iniciais do ensino fundamental;
Aperfeiçoamento profissional continuado;
A progressão funcional baseada na titulação ou na habilitação;
Trata o professor como eixo central da qualidade da educação e orientador da aprendizagem;
Concebe o professor como reconstrutor do conhecimento;
Imagina a educação como processo formativo diferente de treinamento, ensino e instrução;
Entende que o ambiente favorável à aprendizagem deve ser pluralista e crítico.
MELHORIA DO ENSINO UTILIZANDO OS RECURSOS
PEDAGÓGICOS
IMPACTOS DA TECNOLOGIA NA PRÁTICA DOCENTE
É importante na hora de pensar em inovações reconhecer a necessidade de criá-las nos contextos educacionais
específicos a fim de que sua implantação seja significativa. A tecnologia colocada à disposição dos estudantes tem
por objetivo desenvolver as potencialidades individuais, através de múltiplas utilizações que o professor pode realizar
nos espaços de interação grupal.
Associada à proposta de mudança, surgem resistências em função da insegurança por parte dos professores. O novo
representa uma ameaça à ordem instituída, ao que já está acomodado. Assim é considerado um elemento que vem
desorganizar a harmonia do sistema já conhecido e com isso incomodam a tranquilidade existente.
Os professores que sabem o que as novidades tecnológicas trazem, bem como seus contratempos e limites, podem
decidir, com conhecimento de causa, dar-lhes um amplo espaço em sua classe, ou utilizá-las de modo discreto. Neste
último caso, não será por ignorância, mas porque pesaram prós e contras, depois julgaram que não seria relevante,
dado o nível de seus alunos, da disciplina considerada e do estado das tecnologias.
Vale ressaltar que para seu uso, o professor não precisa ser especialista em informática, mas deve ser um usuário
atento e com melhor aproveitamento possível para ampliar a interação entre alunos e conhecimento.
Mesmo o professor preparado para utilizar o computador na construção do conhecimento é obrigado a questionar-se
constantemente, pois com frequência se vê diante de um equipamento, que não consegue dominar em sua
totalidade. Além disso, precisa compreender e investigar os temas ou questões que surgem no contexto e que se
transformam em desafios para sua prática, uma vez que nem sempre são de seu pleno domínio, tanto no que diz
respeito

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