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Aula_Agricultura_Minerais_Industria_Canadá_Am AngloSaxônica_México_Am Central_Móds17,18,19,20,21,22,23

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AGRICULTURA NA AMÉRICA
Mód. 17
	 EUA – possui pequena participação na renda nacional – 1% PIB de 2012.
	 Atividade moderna, de elevada produtividade, tecnológica, mecanizada, com grande variedade de produtos.
	 Dividida em faixas/cinturões especializados em determinado produto agrícola – chamadas de belts. Os principais são:
	 Dairy belt – laticínio e hortifrutiganjeiro, nordeste e Grandes Lagos.
	 Wheat belt – trigo, destaque para norte e noroeste (fronteiras com Canadá).
	 Corn belt – milho, centro-leste, produção alimentos, ração animal e etanol.
	 Cotton belt – algodão, sul e sudeste, produção têxtil.
	 Fruit belt – frutas cítricas e produtos tropicais, sul e sudeste (Flórida).
	 Dry farmings – cultivos irrigados de frutas e legumes em áreas desérrticas e semiáridas, Costa Oeste (sudoeste – Califórnia).
	 CANADÁ – dificultada pelo clima frio rigoroso, maior ocorrência junto a fronteira com os EUA de leste a oeste.
	 Prairie (pradaria central) – principal região agrícola, caráter comercial e especulativo, elevada tecnologia, produção de trigo, centeio e aveia.
	 Vale do rio São Lourenço – porção sudeste, região dos Grandes Lagos, policultura intensiva voltada para o mercado interno (cereais, frutas, legumes, beterraba, criação leiteira, avicultura e suinocultura).
	 Proximidade de Vancouver – porção sudoeste, junto costa do Pacífico, policultura intensiva voltada para consumo interno e industrial (legumes e frutas).
	 Pesca – salmão (Pacífico) e bacalhau e lagosta (Atlântico).
	 MÉXICO – destaque para a reforma agrária de 1917 que transformou 55% das terra em propriedades comunais/coletivas – os chamados éjidos.
	 Cada éjido é compartilhado por 70 famílias.
	 Milho produto de maior destaque – ocupa 60% área cultivada (Centro-sul).
	 Algodão e sisal cultivados no centro-norte.
	 Café e arroz junto aos litorais do Pacífico e Atlântico.
	 Cana-de-açúcar junto ao litoral do Golfo do México e no sul, península do Yucatán.
	 Trigo cultivado em áreas modernas no sul do Altiplano Central.
	 Bovinos e Suínos ao sul do Planalto Central – abastecimento interno e exportação.
	 Subnutrição ainda grande entre os povos indígenas ao sul – região de Chiapas.
	 AMÉRICA CENTRAL E ANDINA – majoritariamente agroexportadores.
	 Am. Central – predomina agricultura de plantation voltada ao mercado externo (EUA), com os destaques: café, algodão, tabaco, cacau, banana e abacaxi.
	 Am Central – áreas menos férteis – agric. de subsistência – milho, feijão e batata.
	 Am. Andina – atividade dificultada pela presença dos Andes.
	 Am. Andina – cacau e banana, junto ao pé da montanha (áreas mais úmidas e quentes); café e cana, altitudes medianas; e uva, oliveira, trigo e batata, em altitudes mais elevadas (clima semelhante ao temperado).
	 Chile – destaque para a pesca, beneficiada pela corrente marítima de Humboldt e a agricultura tipicamente temperada mediterrânea realizada nos vales próximos de Santiago. Produção de: framboesa, morango, cereja, pêssego, ameixa, uva, oliveiras nectarina.
	 ARGENTINA – seis regiões agrícolas.
2
6
5
4
3
1
1. Pampa – região de Buenos Aires, mais rica e densamente povoada do país. Apresenta cultivos mecanizados de trigo, aveia, centeio, soja, girassol, sorgo, milho. Solo muito fértil (semelhante tchernozion). Concentra maior parte dos rebanhos bovino e ovino. Abriga maior parque industrial do país.
2. Mesopotâmia – entre rios (Iguaçu, Paraná e Uruguai), pouco povoada, produção de arroz, fumo, milho, algodão, erva-mate e criação bovinos.
3. Chaco – área de planície, pouco povoada, cultivos irrigados de cana e algodão. Pecuária extensiva de bovinos.
4. Noroeste da Argentina – área de cordilheira e planaltos, produção de cana, fruticultura irrigada (manga, uva, figo, oliveira) e extração de madeira.
5. Cuyo/Piemonte Andino – próxima dos Andes, cultivos irrigados de vinhedos e olivais (Mendoza).
6. Patagônia – planalto, clima frio e seco, pecuária extensiva de bovinos e ovinos, fruticultura irrigada (pêra e maçã).
RECURSOS NATURAIS
Mód. 18
	 EUA – grandes reservas minerais e potencial energético. Além de possuir grandes reservas depende de importações (medida estratégica).
	 Ferro: áreas de escudos cristalinos junto aos Grandes Lagos e aos Montes Apalaches (leste).
	 Carvão: Montes Apalaches e junto às Montanhas Rochosas.
	 Petróleo: porção sul (Golfo do México), Texas e Califórnia.
	 Outros minérios: bauxita, cobre, chumbo, zinco, ouro, prata e urânio.
	 Importa nióbio do Brasil para programa espacial EUA.
	 CANADÁ – grande riqueza mineral.
	 Leste: escudo do Labrador/Canadense – ferro, zinco, níquel, urânio e cobre.
	 Central e Oeste: ocorrência de carvão mineral e petróleo.
	 Coníferas – extração para a fabricação de papel.
	 Intenso processamento de bauxita importada da Jamaica.
	 Potencial hidrelétrico.
	 MÉXICO – grandes jazidas de petróleo e gás natural junto ao Golfo do México.
	 Jazidas nacionalizadas em 1938, passando para o controle da estatal PEMEX
	 Grande produtor de prata, porém com reservas se esgotando.
	 Outros: cobre, ferro, zinco, chumbo, carvão mineral.
	 AM. CENTRAL E GUIANAS
	 Am. Central – petróleo (Bahamas), níquel (Cuba), bauxita (Jamaica) com excedente exportado para o Canadá.
	 Guiana Francesa – ouro, produtos agrícolas (cacau e cana) e madeira compensada.
	 Suriname – grande produtor mundial de bauxita, e extração de madeira.
	 República da Guiana – bauxita, ouro e manganês.
	 AM. SUL
	 Venezuela – petróleo controlado pela estatal PDVSA e membro da OPEP, exploração de minério de ferro.
	 Colômbia – carvão e petróleo.
	 Equador – exportação de petróleo, membro OPEP.
	 Peru – exportação prata, cobre, chumbo, ferro e zinco. Extração de petróleo na área amazônica.
	 Bolívia – estanho no altiplano, destaque para o petróleo e gás natural no leste, reservas nacionalizadas no início dos anos 2000.
	 Chile – nitrato (salitre), cobre (grande produtor mundial), ferro e ouro.
	 Argentina – maiores recursos entre os platinos. Petróleo, gás natural e carvão na Patagônia.
	 Paraguai – produção de energia hidrelétrica, Itaipu - maior parte da energia vendida ao Brasil.
	 Uruguai – sem relevante produção mineral.
INDUSTRIALIZAÇÃO DA AMÉRICA
Mód. 19
	 Continente com grandes contrastes industriais: nações com elevado desenvolvimento industrial, nações com crescimento industrial recente (emergentes) e nações com fraco desenvolvimento industrial (basicamente voltados para exportação de produtos primários).
	 Fatores condicionam a localização da indústria na América: proximidade de matéria-prima, mão de obra qualificada, transportes, comunicação, energia e mercado consumidor.
	 EUA – elevada automação, produtividade e avanço tecnológico.
	 Participa de 20% do PNB, ocupa 23% da PEA. Distribuída em regiões:
	 Região Nordeste – manufacturing belt ou rust belt, primeira e maior região industrial dos EUA, maior continuidade espacial de indústrias do mundo, área industrial mais antiga, composta por indústrias tradicionais (siderúrgica, mecânica, química) e leve (alimentícia e têxtil).
	 Sul e Sudeste – siderurgia, têxtil (destaque devido à produção do algodão) e centro poli-industrial (petróleo e informática).
	 Oeste – sun belt, industrialização mais recente e moderna, vai da Califórnia ao Texas, intensa automação e informatização, mão de obra altamente qualificada, setores: telecomunicações, aeroespacial, informática.
	 CANADÁ – favorecida pela riqueza mineral e vegetal, que fornecem matéria-prima, e pelo potencial hidrelétrico.
	 Destaque para a porção Sudeste como área fortemente industrial.
	 Ênfase para a região dos Grandes Lagos e para o vale do rio São Lourenço – províncias de Ontário e Quebéc.
	 Na costa oeste destaca-se a província da Colúmbia Britânica (Vancouver).
	 Grande parte da produção destinada ao mercado dos EUA.
	Principais: alumínio, papel jornal, aeronáutica e tecnologia de ponta.
	 AMÉRICA LATINA.
	 Níveis de desenvolvimento desigual: países com maior desenvolvimento industrial (Brasil, Argentina, México); países em posiçãointermediária quanto à industrialização (Chile, Venezuela, Colômbia); e nações predominantemente agrárias (Bolívia, Paraguai, Suriname).
	 México – produção para atender EUA (NAFTA), áreas industriais no centro-sul, alimentícia, têxtil, eletrodomésticos, metalúrgicas. Ao norte, siderúrgicas e maquiladoras (indústrias de montagem). Desenvolvimento industrial “substituição das importações”.
	 Argentina – desenvolvimento industrial “substituição das importações”, destaque para a área do Pampa (Buenos Aires), siderurgia, naval, mecânica, têxtil, alimentícia.
	 Uruguai – pouco desenvolvimento, têxtil, alimentos e bebidas.
	 Venezuela – petroquímica.
	 Chile – siderúrgicas, mecânicas, refinarias, alimentos e beneficiamento de pescados.
	 Colômbia e Peru – pouco desenvolvido, têxtil, química, mecânica.
	 Am.Central – modesta, ligada produção de bens de consumo não durável.
CANADÁ
Mód. 20
	 RELEVO – 3 compartimentos geomorfológicos:
	 Oeste: dobramentos modernos com maiores altitudes (Montanhas rochosas)
	 Centro: planícies sedimentares com solos férteis ao sul e ao norte solo permanentemente congelado.
	 Leste: maciços antigos, com estrutura geológica cristalina e baixas altitudes. Importante rio São Lourenço (liga Grandes Lagos ao Atlântico) – energia elétrica e navegação.
	 CLIMA – bastante rigoroso por estar em elevadas latitudes.
	 Temperado frio e polar: maior parte do território setentrional, presença de tundra e floresta de coníferas.
	 Temperado úmido: extremos oeste e leste, influência da maritimidade e presença de florestas temperadas (caducifólias).
	 Temperado seco: centro-sul junto aos EUA. Predomina a vegetação de pradaria.
	 POPULAÇÃO
	 35 milhões habitantes
	 Pouco povoado: 3,5 hab/km²
	 Majoritariamente branca (96%) e minorias indígenas, esquimós e asiáticos.
	 População inglesa: 44% do total, ocupam Grandes Lagos e província de Ontário.
	 População francesa: 28% do total, ocupam província de Quebéc (75%).
	 Diferenças entre ingleses e franceses originou o movimento separatista francês “Quebéc Livre”.
	 População majoritariamente adulta (64%), jovens (21%) e idosos (15%).
	 Distribuição populacional: maiores concentrações na porção sul de leste a oeste do país – devido às condições físicas mais propícias. Porção norte: vazio demográfico.
	 Povos inuits (esquimós) – vivem na orla ártica. Em 1999 conquistaram maior autonomia do território de Nunavut, onde habitam. Governam o território, cobram impostos, preservam cultura e tradições.
	 AGRICULTURA
	 Destaque apara a Prairie – porção sul, reúne condições climáticas para cultivos comerciais e especulativos. Destaque para a produção de trigo.
	 Porção leste (Grandes Lagos e São Lourenço) – policultura intensiva de cereais, frutas e legumes (batata, beterraba). Ocorre também na porção oeste (Vancouver).
	 FLORESTA CANADENSE
	 Aproveitamento ligado à extração de madeira para a construção civil e produção de papel.
	 RECURSOS MINERAIS
	 Encontrados no Escudo do Labrador (Canadense) porção leste, próximo do Grandes Lagos e nas Planícies Centrais.
	 Destaques: níquel, zinco, amianto, urânio, platina, titânio e cobre.
	 Presença de petróleo e carvão mineral nas planícies centrais (Prairie).
	 Elevada produção de energia hidrelétrica devido ao rico potencial hidráulico.
	 INDÚSTRIAS
	 Variadas, mas maior parte relacionadas existência de matéria-prima local: madeiras, minerais e produtos agrícolas.
	 Regiões industriais junto aos grandes centros presentes a leste, oeste e sul.
	 Destaque para a indústria de alumínio – 3ª do mundo.
	 COMÉRCIO
	 Principais produtos exportados: papel, trigo, alumínio, peixe, petróleo e minerais.
	 Principais produtos importados: matérias-primas (bauxita, carvão, petróleo, algodão), produtos alimentícios e manufaturados.
	 COMUNICAÇÃO
	 Destaque para as extensas redes ferroviárias transcontinentais: Canadian Pacific Railway e Canadian National Railway.
	 Rede de canais artificiais possibilita aproveitamento do rio São Lourenço e dos Grandes Lagos.
AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA
Mód. 21
	 FORMAÇÃO TERRITORIAL EUA
	 Britânicos ocuparam porção leste – Treze Colônias Britânicas .
	 Início da ocupação inglesa – colonos assumiram visão estratégica de ocupação territorial – DESTINO MANIFESTO: expressa sentimento de superioridade que lhes garantia futuro de hegemonia sobre todo o continente.
	 4 de julho de 1776 – colônias declararam independência da Inglaterra.
	 1823 James Monroe – DOUTRINA MONROE: “América para os Americanos”. Frustrava qualquer ideal inglês de estabelecer livre-comércio com as colônias do Novo Mundo (América).
	 Início do processo de expansão em direção aos territórios vizinhos – áreas mexicanas, indígenas e canadenses.
	 1867 – compra do Alasca da Rússia.
	 1898 – anexação do Havaí.
	 1898 – guerra com a Espanha e anexação de Cuba, Porto Rico e ilhas de Guam e Filipinas (Ásia).
	 Doutrina Monroe impôs todo o continente americano sob influência geopolítica dos EUA. Impuseram governos favoráveis aos seus interesses tanto na América Central quanto na América do Sul.
	 Déc. 1990 – criação do NAFTA.
	 1994 – EUA propõe ALCA – Acordo de Livre Comércio das Américas – refutado por alguns países, entre eles, Brasil e Argentina.
	 Política do Big Stick (Grande Porrete) – barrar socialismo soviético na América
	 FORMAÇÃO TERRITORIAL CANADÁ
	 Ótimos indicadores sociais e econômicos, porém problema poderá comprometer futuro: a divisão entre canadenses de origem inglesa e de origem francesa.
	 Séc XVII – Inglaterra e França colonizam América do Norte. Ingleses na costa nordeste (Treze Colônias) e franceses no vale do rio São Lourenço (norte). 
	 1776 com a independência das Treze Colônias dando origem aos EUA, desencadeou uma fuga de ingleses (por não concordarem com a independência) para a área ocupada por franceses.
	 O grupo inglês passa a ter crescimento econômico junto aos Grandes Lagos, mas sempre respeitando a individualidade francesa. Canadá fica sob domínio da Inglaterra de 1763 a 1867.
	 Ingleses são maioria 45% do total, enquanto os franceses somam 30%. Em inúmeras situações os franceses se sentiram preteridos, pois qualquer referendo ou decisão parlamentar é favorável ao grupo inglês.
	 Apesar de ter sua cultura e língua respeitados, na déc. 1960 eclode insatisfação que culmina no movimento separatista “Quebéc Livre”. Todos os plebiscitos realizados negaram a independência da Província de Quebéc.
AMÉRICA LATINA – MÉXICO
Mód. 22
	 RELEVO E HIDROGRAFIA
	 Montanhoso, continuação Montanhas Rochosas dos EUA.
	 Ocorrência de duas formações paralelas: Sierras Madres Oriental e Ocidental – resultantes do encontro de placas tectônicas – área de vulcões ativos e tectonismo. Altitudes alcançam 5000 metros.
	 Porção sul aparece a Sierra Madre Sur que decai em altitude em direção ao sul (Guatemala).
	 Planalto Central – também chamado de Altiplano Central, entre as Sierras Madres, abrigam maiores concentrações populacionais, maiores cidades e atividades econômicas.
	 Rios pouco extensos devido ao aspecto montanhoso do relevo. Mais extenso Rio Grande limítrofe com os EUA.
	 CLIMA E VEGETAÇÃO – Sierras Madres interferem no clima, alternado temperatura e pluviosidade.
	 Costas Oceânicas e extremo sul: clima tropical, quente e úmido, coberto por florestas tropicais.
	 Altiplano Central: clima temperado com presença de gramíneas.
	 Porção centro-norte: da capital até a fronteira com os EUA – climas áridos e semiáridos com vegetação predominante de xerófitas (cactáceas). Esse clima ocorre devido ao efeito orográfico promovido pelas Sierras Madres que barram a entrada de ventos úmidos do oceano na porção norte do território.
	 POPULAÇÃO
	 122 milhões habitantes (3ª maior da América).
	 Maior concentração no Planalto Central – localizadas maiores cidades, inclusive a capital cuja área metropolitana possui mais de 20 milhões de habitantes.
	 Atlântico – Vera Cruz e Tampico. Pacífico – Acapulco.
	 Últimas décadas intenso processo de urbanização – caótico, gerando crescimentodesordenado das cidades - sérios problemas de infraestrutura.
	 Povo – mistura de nativos (maia e asteca) e brancos. 60% mestiça, 30% indígena, 9% brancos (espanhóis) e 1% outras etnias.
	 PEA – últimas décadas, devido urbanização, maiores concentrações no setor terciário (hipertrofia) e migrações ilegais para os EUA.
	 Urbanização tem reduzido os números de crescimento populacional no país – cerca 1,1% ao ano.
	 AGRICULTURA
	 Até déc. 1970 principal atividade fornecedora de trabalho para a população.
	 Destaque para a revolução ocorrida no início do século XX – promoveu reforma agrária.
	 55% das terras foram transformadas em propriedade comunais/coletivas – éjidos (cada éjido 70 famílias compartilham o trabalho e a produção)
	 45% das terras privadas nas terras férteis do sul do país, produzindo para exportação (café, cana, sisal, agave – tequila)
	 Outros produtos: algodão, milho, arroz.
	 RECURSOS MINERAIS
	 Planalto Central e Sierras: minerais metálicos como ouro, ferro, prata, chumbo e zinco.
	 Costa Atlântico (Golfo do México): enormes reservas de petróleo.
	 1938 – criação da PEMEX – estatal que controla a exploração, refino, venda e exportação do produto.
	 É uma das principais fontes de renda do país
	 Últimos anos queda da produção devido ao esgotamento de algumas reservas. Governo trabalha na tentativa de encontrar novas áreas petrolíferas.
	 INDÚSTRIA
	 Apesar da proximidade com os EUA conseguiu razoável desenvolvimento industrial – devido riquezas minerais e ideais de autonomia produtiva.
	 Desenvolvimento industrial semelhante ao brasileiro: Déc. 1930 desenvolvimento do setor de base com capital próprio e a partir da déc. 1950 abertura para o capital estrangeiro.
	 Destaque para o Planalto Central como área industrial formando um grande triângulo entre as cidades: Cidade do México, Guadalajara (próximo Pacífico) e Monterrey (próximo fronteira com EUA). Destaque para: têxtil, alimentícia, siderúrgica, metalúrgica e automobilísticas).
	 Presença de Maquiladoras – indústrias estrangeiras de montagem que se localizam próximas da fronteira com os EUA e se beneficiam da mão de obra barata mexicana. Destaque para o setor automobilístico.
	 Indústria petroquímica maior destaque no país – localizada na costa Golfo do México.
AMÉRICA CENTRAL
Mód. 23
	 ASPECTOS FÍSICOS
	 Relevo – planícies litorâneas e planaltos interiores. Relevo jovem e instável (tectonismo e vulcanismo).
	 Clima – predominantemente tropical quente e úmido e sofre maritimidade. Devido às maiores altitudes interiores apresenta vegetação de montanha: floresta tropical até 1000 metros altitude; savanas de 1000m a 3000 metros; e pinheiros e campos acima de 3000 metros de altitude.
	 ASPECTOS HUMANOS
	 Variedade étnico-cultural.
	 Porção ístmica: mestiços (índios +brancos).
	 Porção insular: mulatos, negros e brancos.
	 Grande crescimento demográfico (+2% ao ano) – devido elevada natalidade e redução lenta da mortalidade.
	 Má distribuição de renda.
	 Predomínio de população jovem.
	 Grandes ativos no setor primário.
	 ASPECTOS ECONÔMICOS
	 Baseada principalmente na agricultura de produtos tropicais voltados para exportação.
	 Agricultura realizada em dois sistemas: subsistência e plantation.
	 Extrativismo mineral: atividade importante – Jamaica grande produtor mundial de bauxita.
	 Indústrias: poucas e ligadas à agricultura ou reservas minerais (tecnologia e capital externos).
	 Cuba: destaque industrial – têxtil, rum, cigarros, charutos, açúcar, siderurgia e metalurgia.
	 Outro destaque fica por conta da crescente atividade turística na área.
	 INFLUÊNCIA DOS EUA 
	 América Central intenso intervencionismo externo desde sua descoberta.
	 Durante o período colonial sofreram exploração por nações europeias que ali produziam gêneros tropicais para atender suas necessidades (Ingleses, Franceses, Holandeses, Espanhóis).
	 Séc. XIX – substituição das potências europeias pelo poder de influência na área dos EUA – através de dois momentos: a Doutrina Monroe no século XIX e a política do Big Stick (Grande Porrete) – tornou a América Central “quintal” dos EUA.
	 EUA teve relação com os períodos militares existentes na América Latina – período da Guerra Fria – qualquer governo de orientação socialista era retirado do poder.
	 Banana Republics – nações tomadas pela ação da empresa americana U.S. Fruit – com suas plantations tropicais.
	 CUBA
	 Independência 1898 da Espanha com auxílio dos EUA.
	 Sempre esteve sob influência dos EUA – governos leais aos seus interesses.
	 Fulgêncio Batista – último ditador cubano – nos últimos anos envolvido em sérias acusações de corrupção.
	 1959 – Fidel Castro logra êxito na luta contra o ditador cubano e toma o poder do país.
	 Toma algumas medidas: aproximação com a URSS, medidas contra os EUA (nacionalização de empresas estrangeiras), reforma agrária.
	 Déc. 1960 - EUA implanta embargo econômico a Cuba e tenta derrubar o governo invadindo a Baía dos Porcos – sem êxito.
	 Cuba pede auxílio a URSS e mísseis soviéticos são instalados em Cuba voltados para os EUA.
	 Os EUA descobrem tal medida e a tensão cresce com a URSS – “Crise dos Mísseis”.
	 Déc. 1990 – com o fim da URSS Cuba perde seu principal parceiro econômico e entra em processo de crise. O futuro é incerto.

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