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Tópicos Especiais (TE2015)
	1.
	Sabemos que a Constituição Federal, especificamente no Artigo 196, trata da saúde como um ?[...] direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.? Por mais que existam competências definidas, nem sempre a teoria equivale à prática. Observe a imagem a seguir:
Segundo a atual visão da política pública, descreva a situação atual da política pública na saúde brasileira.
Resposta Esperada:
O nosso setor de saúde é formado por instituições públicas e privadas, e os brasileiros consideram o setor da saúde como primordial. Os problemas que são encontrados muitas vezes resultam em aborrecimentos e até mesmo em mortes: muitas filas, demora em exames e falta de planejamento. Embasado na lei, o brasileiro deve ter acesso universal aos setores da saúde, mas demanda sua maior participação no controle da efetiva atuação e comprometimento da administração pública. A administração pública conseguirá oferecer uma saúde de qualidade a partir do momento em que investimentos, ações e programas sejam impulsionados a um nível de indicador favorável. A melhoria no atendimento, serviços e formação dos profissionais contribuem para o objetivo comum, que é uma política pública de saúde com qualidade.
	
2. O feminismo é um conceito múltiplo. Possui uma dimensão política, devido aos movimentos de luta por direitos, e uma dimensão acadêmica, que se refere aos estudos da condição feminina. Descreva o principal objetivo desse movimento.
	Resposta Esperada:
O principal objetivo do movimento feminista não é obter a igualdade entre homens e mulheres, mas sim a equidade entre ambos. As mulheres não precisam assumir posturas masculinas, mas sim preservar suas identidades, buscando o que entendemos por equidade e não necessariamente a igualdade.
	Introdução à Escrita de Sinais (LBR106)
1.A abordagem oralista tem como objetivos a aquisição da linguagem oral e a "facilitação" da integração social do surdo (SANTANA, 2007). Por exemplo, a permissão para recebimento de herança apenas aos surdos que fossem capazes de fazer algum tipo de expressão oral, demonstra a percepção de que apenas os surdos que soubessem se expressar oralmente poderiam garantir seus direitos como cidadãos. Disserte sobre o oralismo, definindo-o e elencando sua perspectiva inclusiva.
FONTE: SANTANA, A. P. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007.
	Resposta Esperada:
O oralismo é um viés linguístico que valoriza a língua oral da comunidade em que o surdo está inserido e percebe o desenvolvimento da fala oralizada como forma de inserção social. Desse modo, coloca de lado a língua de sinais e prioriza uma visão linguística em que a língua majoritária do lugar é vista como a única maneira de garantia de inserção social para que se possam garantir os direitos como cidadãos.
Nesta visão, está subjacente a noção de que a surdez é uma deficiência a ser diminuída, ou seja, deixa de lado todo e qualquer entendimento de cultura ou comunidade surda, pois pretende aproximar, mesmo que de modo pouco satisfatório ou eficiente, as pessoas surdas da comunidade ouvinte. Ao
se posicionar assim, a perspectiva oralista apresenta uma compreensão de surdez como exclusão e pretende "incluir" através de técnicas que descartam completamente o uso da língua de sinais para a comunicação, ou seja, a perspectiva oralista entende a inclusão dos surdos como a tentativa de fazer com que eles se integrem à comunidade ouvinte, percebendo que a reabilitação deve ser o principal investimento linguístico a ser feito pelo sistema educacional. Assim, temos uma visão de surdez como uma incapacidade a ser escondida, um problema a ser solucionado ou uma diferença a ser minimizada.
	2.
	Os estudos sobre a aquisição da linguagem estão relacionados ao modo como as pessoas adquirem as competências ligadas aos processos de representação e processamento linguístico, seja em língua oral, língua escrita ou língua de sinais. Existem principalmente três abordagens sobre aquisição da linguagem. Descreva as principais características da Abordagem Linguística.
	Resposta Esperada:
A abordagem Linguística tem Chomsky como seu representante. Nesta linha, a linguagem tem uma estrutura independente do uso da linguagem. A aquisição da linguagem é tida como um processo de descoberta das regularidades das normas da língua conhecidas pelos usuários da língua. Para Chomsky, a linguagem é uma característica biológica humana em que o ambiente tem um papel menor no desenvolvimento.
Língua Brasileira de Sinais - Libras III (LBR107)
	1.
	Os estudos sobre línguas sinalizadas são recentes, e a emergência repentina de pesquisas nessa área da linguística, criou a necessidade urgente de nomear fenômenos que eram observados durante a descrição das línguas de sinais. O mais adequado foi lançar mão de termos já usados na descrição das línguas orais e este parece ser o caso dos classificadores. Os classificadores são muito importantes nas línguas de sinais. Disserte sobre os classificadores e suas características. 
FONTE: SCHEMBRI, Adam. Rethinking 'Classifiers' in Signed Languages. In: EMMOREY, K. Perspectives on classifier constructions in sign languages. London: Lawrence Erlbaum Associates, 2003.
	Resposta Esperada:
Os classificadores são elementos que classificam e especificam determinado aspecto de uma entidade designada por um nome. Seus usos são variáveis em algumas línguas. A noção de elementos nominais ou verbais classificadores nasce a partir de estudos de línguas consideradas classificadoras, amplamente estudadas nas línguas faladas por vários autores. Um classificador é um afixo ou pedaço de palavra que se encaixa ou acompanha um nome ou verbo para dar informações sobre a relação significado-função e a classe a que se refere esse nome ou verbo. Os classificadores têm significado, já que eles mostram ou apontam alguma característica saliente de um objeto de mundo que é referido por um nome.
Eles podem ser definidos por dois critérios bem específicos: 1. Eles se realizam como morfemas na estrutura de superfície sob condições específicas; 2. Eles têm significado, já que os classificadores denotam alguma característica saliente ou imputada a uma entidade que é referida por um nome. Os classificadores em línguas orais podem estar inseridos em oito categorias diferentes: material (constituição), função, forma, consistência, tamanho, locação, arranjo e quantia. 
Um classificador em língua de sinais trata-se de uma configuração manual que se assemelha a um fonema/morfema, cujo significado é construído no contexto do enunciado.
Os elementos classificadores de um (língua oral) e outro (língua de sinais) não representam o mesmo fenômeno. Libras tem classificadores que se comportam como os que aparecem nas línguas predicativas. Na tipologia e morfologia dos Classificadores da ASL de Supalla (1981), os classificadores foram divididos em: especificadores de tamanho e forma; classificador semântico; classificador corpo; classificador parte do corpo; classificador instrumento e morfemas para outras propriedades de classes de nomes. Algumas configurações classificadoras são mais específicas e remetem a um significado mais estável, outras, porém, são mais genéricas.
	2.
	Tratando da aprendizagem de Libras por ouvintes, os autores Leite e McCleary (2009) partem da própria experiência do primeiro deles. Assim, usando a metodologia de estudos em diário, Leite registrou cotidianamente sua experiência de aprendiz de Libras como segunda língua em contextos formais e informais, e encontrou algumas dificuldades que ouvintes têm na aquisição da Libras. As dificuldades que encontrou na área linguística estava relacionada aos seguintes aspectos: modalidade, datilologia, morfossintaxe, classificadores, unidades não manuais, uso do espaço, a semântica. Disserte sobre essasdificuldades. 
FONTE: LEITE, T. A.; MCCLEARY, L. Estudo em diário: fatores complicadores e facilitadores no processo de aprendizagem da Língua de Sinais Brasileira por um adulto ouvinte. In: QUADROS, R. M.; STUMPF, M. R. Estudos Surdos IV. Petrópolis: Arara Azul, 2009.
	Resposta Esperada:
Modalidade: normalmente, os iniciantes observam as mãos dos sinalizantes e isto faz com que percam informações. Com o passar do tempo, tomam consciência de que é preciso focalizar o rosto, ganhando, assim, na qualidade da captação e percepção. 
Datilologia: parece fácil, entretanto, exige certo ritmo quando inserido no discurso espontâneo. Muitas vezes é dado pouco espaço à prática de soletração manual nos cursos de Libras.
Morfossintaxe: incorre-se no erro de dar muita ênfase no ensino de vocabulário, sem contextualizar a construção de sentenças, o que leva o ouvinte a produzir os sinais na estrutura linear de sua primeira língua e, por isso, a realização daquilo que é chamado de uma interlíngua, chamada de Português sinalizado.
Classificadores: devido a uma abordagem muito simples sobre esses elementos por parte dos professores, os ouvintes tendem a ficar confusos quanto ao seu uso e sua semelhança com as unidades lexicais estabilizadas e, por vezes,  tornam-se muito parecidos com pantomimas.
Unidades não manuais: essas unidades são difíceis de produzir, sobretudo porque, como os cursos focalizam muito em ensinar lista de sinais e as expressões são apenas para a distinção de determinados itens lexicais, as explicações para o uso prosódico e sintático ficam comprometidas.
O uso do espaço: no espaço ocorrem vários processos de recuperação referencial, e isto é de estabelecimento das relações entre as unidades numa sentença, dispensando a necessidade de artigos e preposições no estabelecimento de certas relações gramaticais e coesivas.
Semântica: o ensino de vocabulário geralmente compreende uma lista de sinais com sua tradução em Português, levando a crer que todos os sinais têm um equivalente em Português, mas que também algumas palavras do Português podem ter várias acepções de sinais, como no caso do verbo CAIR.
Semântica e Pragmática das Línguas (LBR108)
	1.
	Conforme Gesser (2009, p. 11), embora se possa traçar um histórico das origens e apontar possíveis parentescos e semelhanças no nível estrutural das línguas humanas (sejam elas orais ou de sinais), alguns fatores favorecem a diversificação e a mudança da língua dentro de uma comunidade linguística, como a extensão e a descontinuidade territorial, além dos contatos com outras línguas. Fato é que existem diferenças e semelhanças entre as línguas de sinais e as línguas orais. Disserte sobre as semelhanças e as diferenças entre as línguas de sinais e as línguas orais.
FONTE: GESSER, A. Libras? Que língua é essa: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
	Resposta Esperada:
*Semelhanças: as línguas orais e de sinais apresentam semelhanças na sua estrutura gramatical. *São estruturadas a partir de unidades mínimas que formam unidades mais complexas e possuem os seguintes níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
*Diferenças: na língua de sinais, os seus usuários utilizam, como meio de comunicação, movimentos e expressões faciais que percebemos através da visão, enquanto na língua oral, os seus usuários usam os sons, percebidos pelo ouvido. *Outra diferença é que, nas línguas orais-auditivas, o que é denominado de palavras, nas línguas de sinais, é denominado de sinais. As línguas se diferem também na forma como as combinações das unidades são construídas, a língua oral é linear enquanto a de sinais é simultânea.
	2.
	Quadros e Karnopp (2004, p. 82) afirmam que a fonética estuda as unidades mínimas dos sinais independentemente da função que eles possam desempenhar numa língua determinada. As expressões faciais e corporais faz parte dessas unidade minimas, é um parâmetro em Libras importantíssimo para a transmissão e entendimento da mensagem, muito embora alguns pensam que são meras caretas estranhas ou exagero. Disserte sobre para que servem as expressões faciais na Libras.
FONTE: QUADROS, R. M. A língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre, Artemed, 2004.
	Resposta Esperada:
*A expressão facial em Libras é comparado a uma forma de entonação nas línguas orais, como quando queremos dar ênfase, fazer uma pergunta, afirmar, discordar etc. *Em geral usamos recursos expressivos, não é possível que uma pessoa brava, decepcionada ou triste, ao querer transmitir uma ideia, fale com um tom de voz sem alteração, ou seja, sem expressão. *A importância da expressão é que ela atribui a real intenção naquele contexto, fazendo toda diferença em uma conversação em Libras. *Assim, podemos dizer que não é exagero usar muitas expressões faciais e corporais nas nossas conversas com os surdos, pois é a forma correta.

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