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Caso Transformação no IRS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO
RESENHA DO ARTIGO: “Transformação no IRS.”
Nome do aluno: GEOVAN DE SOUSA CONCEIÇÃO
TRABALHO DA DISCIPLINA: Teoria Geral do Direito Tributário e Processo Tributário
Boa Vista/RR
2020
REFERÊNCIA: EDMONDSON, Amy C.; FREI, Frances X.Transformação no IRS. Santford: Graduate School of Businesse. Santford, 2002. Acesso em: 15 fevereiro. 2020. 
 
 O presente trabalho se refere ao estudo do caso alusivo à reforma administrativa, em 1998, na “Internal Revenue Service”, imbuído da gestão fiscal nos Estados Unidos da América. As alterações estruturais no órgão fiscal americano foram debatidas intensamente nas duas décadas antecedentes, recebendo críticas pelo excesso de burocracia e deficiência no processo desde o atendimento ao cliente até a arrecadação tributária propriamente dita – pelas desconformidade procedimentais à luz das regras específicas de cada tributo, o que embaraçava, de maneira sensível, a relação entre os contribuintes e a autoridade fiscal.
Nos anos 80 e 90, a autoridade fiscal da América ficou sujeita a um crescente coro de críticas, desde uma comissão presidencial, diversos comitês do Congresso e a Parceria Nacional de Reinvenção do Governo do vice-presidente, assim como o público. Formulários fiscais eram difíceis de entender, e era complicado chegar a respostas para as dúvidas; alguns contribuintes sentiam que seus direitos eram frequentemente ignorados, ou menosprezados, pelo pessoal de campo da agência; a arrecadação de impostos e a conformidade em muitas áreas eram irregulares ou pior.
Mudanças eram muito necessárias. Rossotti recordou:
Quando eu cheguei, pedi a alguém para compilar todos os estudos que eles pudessem encontrar e listar as recomendações para melhorias que pudessem ser feitas. Havia mais de 5.000 recomendações sugeridas que eram itens de linha específica. Mas mesmo antes de pararmos de contar, eu percebi que as melhorias incrementais eram importantes, mas era necessário haver mudanças maiores e mais amplas.
Mudanças o IRS não eram somente uma boa ideia, mas eram exigidas por lei. Em 1996, o presidente americano Bill Clinton encarregou uma comissão presidencial de examinar o IRS e suas operações. Suas descobertas foram apresentadas ao Congresso em 1997, e muitas de suas recomendações foram transformadas em lei como a Lei de Reestruturação e Reforma em 1998 (RRA98), marcando o início de uma grande transformação. O IRS focaria daí em diante em atender seus clientes ao invés de meramente arrecadar impostos. Um bom e consistente serviço era o objetivo de uma mudança geral organizacional, cultural e tecnológica. 
Rossotti queria provar ao Congresso, aos leais funcionários do IRS, e ao povo americano que a agência poderia funcionar como uma organização de serviços do setor privado bem administrada.
 Neste cenário, instituiu-se uma comissão presidencial, por ordem do então Presidente Bill Clinton, em 1997, que se encarregou da análise das carências organizacionais do órgão fiscal cujos sistemas se apresentavam, à época, “terrivelmente obsoletos e os níveis de serviço espantosamente baixos comparados àqueles de indústrias do setor privado”. Muitas das recomendações foram transformadas em lei, a exemplo da Lei de Reestruturação e Reforma (RRA/98), a priorizar também o atendimento ao contribuinte ao invés de apenas atentar, como anteriormente, para a mera arrecadação dos tributos.
 Criar ferramentas de otimização e melhoramento na estrutura organizacional passou a ser considerado como elemento orientador de observância obrigatória no IRS americano, focando, a partir desta perspectiva, no destinatário final da ação estatal fiscal – o contribuinte, através da implementação de mecanismos de inovação, a exemplo do fomento de “links” diretos com o cliente, os quais solucionaram inúmeros problemas relacionados ao acesso efetivo de informações (também de interesse arrecadatório), e dos métodos facilitadores desenvolvidos pelos sistemas de Tecnologia de Informação.
 De fato, as mudanças instaladas na estrutura do IRS americano propiciaram maior eficiência na gestão fiscal através do fornecimento de serviços providos de excelência, rapidez, economicidade e padronização, tornando os processos tributários mais claros e acessíveis. A falta de procedimentos elementares e de conhecimentos técnicos legais de seus colaboradores infligem a qualquer Administração Pública considerável perda de produtividade e eficiência nos serviços prestados, mormente pelo comprometimento de boa parcela orçamento com pagamento de pessoal e pela baixa previsão de receitas. Neste contexto, os novos preceitos gerenciais calham como ferramentas que orientam o modo de operação da gestão pautada na racionalidade e otimização procedimental, instituindo parâmetros para o implemento de ações sanativas ante dos problemas existentes.
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