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1 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Modalidade EAD DISCIPLINA: ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CENTRO UNIVERSO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 2 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 2 2 - A QUALIDADE E A EMPRESA 4 3 - GERENCIAMENTO DA ROTINA 8 4 - META, PROCESSO E PLANO DE AÇÃO 11 3 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. 1- INTRODUÇÃO No limiar de 2000, uma palavra de ordem paira sobre a sociedade: COMPETITIVIDADE. Para sermos competitivos em produtos e serviços temos que necessariamente passar pela melhoria contínua da Qualidade e Produtividade. Por melhor que seja a situação econômica do país e por mais equilibrada que seja a política cambial, somente fatores internos à empresa conseguirão agregar Qualidade e Confiabilidade ao produto e melhorar a Produtividade. O objetivo da utilização do Controle da Qualidade, como abordagem gerencial nas empresas, é justamente criar condições internas que garantam a sobrevivência das organizações em longo prazo. Verifica-se, pois que a competitividade não é só uma questão de preço: a Qualidade é um forte fator de competitividade. Para a empresa, é essencial obter Qualidade dos seus produtos e / ou serviços. Dessa forma podemos afirmar que a Qualidade deve ser um dos componentes maiores da política de estabelecimento da empresa. Conceitualmente a Qualidade, deixou de ser simplesmente uma colocação para se tornar uma Técnica, Método ou Processo de Administração das Empresas. A sobrevivência das empresas depende da sua capacidade de atender as necessidades dos clientes. Para isso, elas devem ser capazes de promover mudanças rápidas sendo necessário que possua um sistema de gestão que as ajudem a enfrentar os desafios que irão encontrar. 4 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. 2 - A QUALIDADE E A EMPRESA Conceito de qualidade O conceito de Qualidade foi primeiramente associado à definição de conformidade às especificações. Posteriormente o conceito evoluiu para a visão de Satisfação do cliente. Obviamente a satisfação do cliente não é resultado apenas e tão somente do grau de conformidade com as especificações técnicas, mas também de fatores como prazo e pontualidade de entrega, condições de pagamento, atendimento pré e pós- venda, flexibilidade, etc. Pouco tempo depois o conceito de satisfação do cliente foi então estendido para outras entidades envolvidas com as atividades da Empresa. Em resumo o termo Qualidade Total representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas de todas as entidades significativas na existência da empresa (Stakeholders) e também da excelência organizacional da empresa. Evolução da qualidade Inspeção da Qualidade: o objetivo dessa técnica é evitar da forma mais racional possível, pela inspeção, a entrega ao cliente, de produto fora das especificações. A ênfase nesta fase é a detecção, seleção, classificação e segregação de produtos defeituosos. Podem ser utilizadas técnicas de amostragem para reduzir o número de inspeções. Controle da Qualidade: o objetivo é atuar não somente sobre o produto, mas também sobre a causa dos defeitos nos processos de produção. Abrange tudo o que seja necessário à antecipação da ocorrência de defeitos. Podem ser utilizados Gráficos de Controle. Garantia da Qualidade: última fase da evolução da qualidade envolve todas as áreas para resolver os problemas que afetam diretamente os processos e produtos. Utiliza 5 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. técnica de integração: de pessoas, máquinas e atividades para melhoria dos resultados. Sistema de qualidade Um sistema de Qualidade é um conjunto de recursos, regras mínimas, implementadas de forma adequada (funcionando), com o objetivo de orientar cada parte da organização para que execute de maneira correta e no tempo devido a sua tarefa, em harmonia com as outras, estando todas direcionadas para o objetivo comum da organização (ter Qualidade com produtividade). Implantação de um Sistema de Qualidade Total Uma empresa deve iniciar o planejamento de implantação do sistema por um processo de avaliação: DIAGNÓSTICO. O diagnóstico levanta um conjunto de informações, além de permitir a criação de uma “Visão Estratégica” para as organizações com a proposição de alternativas de elaboração de sua “Missão”; sendo impossível a elaboração de um diagnostico empresarial dissociado do processo de planejamento. Uma vez realizado o diagnóstico interno e descoberto as necessidades dos clientes internos, a forma como a empresa é avaliada pela concorrência, quais as barreiras existentes e onde os desvios nos sistema ou procedimentos, dá-se o início ao lançamento do programa Qualidade Total. O processo é iniciado pela avaliação do que precisa ser melhorado ou eliminado por agregar custo ao serviço e do que está sendo feito corretamente, agregando valor, satisfazendo às necessidades dos clientes e garantido a sobrevivência da empresa. A implantação do Sistema da Qualidade em uma empresa, só terá êxito se houver total comprometimento e empenho de todos na organização. 6 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. A base da Qualidade total depende de três fatores importantes: QUERER é emoção: adesão interna, compromisso, alavancagem; SABER é razão: conhecimento, certeza técnica; PODER é confiança: postura, entendimento entre os seres humanos, responsabilidade compartilhas, solidariedade e participação. Principais Causas de Fracasso na Implantação de Programas de Qualidade: Faltar apoio da Administração; Buscar culpados para os problemas existentes; Descontinuar os trabalhos; Não preparar o pessoal para as mudanças; Pouca coordenação entre as áreas; Sistema de informação inadequado para a Qualidade; Dificuldade de comunicação entre os níveis hierárquicos; Associar o programa com cortes de pessoal; Baixa participação dos empregados; Treinamentos e ensinamentos insuficientes; A empresa Para atender as necessidades de sobrevivência é que o ser humano se organiza em indústrias, hospitais, escolas, prefeituras, etc, onde qualqueruma dessas organizações pode ser chamada de empresa. Portanto uma empresa é uma organização de seres humanos que trabalham para facilitar a luta pela sobrevivência de outros seres humanos, isto é, que necessitam do resultado do seu trabalho. Esta é em última instância, a missão de todas as empresas. Sempre que o trabalho humano satisfaz necessidades de pessoas, ele AGREGA VALOR, isto é, satisfazer o cliente. Aumentar o VALOR AGREGADO do seu produto é aumentar o número de características deste produto, que são apreciadas pelo cliente. 7 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. As pessoas trabalham numa empresa exercendo FUNÇÕES dentro de uma Organização Hierárquica. Nas empresas, as pessoas trabalham em quatro tipos de função: Operação, Supervisão, Gerenciamento e Direção (tabela 1). As funções são classificadas em duas categorias: Operacionais e Gerenciais Funções Operacionais Operação Gerenciais Gerenciamento Direção Supervisão Funções Operacionais ocupam muito tempo das pessoas de uma empresa e são centradas na Padronização. Funções Gerenciais demandam conhecimento. Quanto maior o conhecimento de um indivíduo maior é a possibilidade de atingir Metas nunca antes imaginadas. Gerenciar é estabelecer metas e ter um Plano de Ação para atingi-las, portanto toda ação gerencial é conduzida para se atingir uma Meta. 8 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. DIREÇÃO * Estabelece METAS para corrigir a "Situação Atual" * Compreende o relatório da "Situação Atual". GERENCIAMENTO * Atinge METAS (PDCA). * Treina função supervisão * Faz semestralmente, o "Relatório da Situação Atual" para a chefia. * Elimina as anomalias crônicas, atuando nas causas fundamentais (PDCA) * Revê periodicamente as anomalias detectando a anomalias crônicas (Análise de Pareto) * Verifica diariamente as anomalias no local de ocorrência, atuando complementarmente à função supervisão SUPERVISÃO * Verifica se a função operação está cumprindo os procedimentos operacionais padrão. * Treina função operação * Registra as anomalias e relata para a função gerencial. * Conduz Análise das anomalias, atacando as causas imediatas (por ex.: o padrão foi cumprido?). OPERAÇÃO * Cumpre os Procedimentos Operacionais Padrão G E R E N C IA IS O P E R A C IO N A IS NORMAL OCORRÊNCIA DE ANOMALIAS SITUAÇÃO FUNÇÕES Tipo de Trabalho exercido em cada Função * Estabelece METAS que garantem a sobrevivência da empresa a partir do plano estratégico * Relata as anomalias Tabela 1: - Tipo de Trabalho Exercido em cada função. A base para Administração das empresas é o Gerenciamento da Rotina que é conduzido em todos os níveis hierárquicos da empresa e busca eliminar Anomalias. 3 - GERENCIAMENTO DA ROTINA É uma metodologia usada para definir, analisar, manter e melhorar continuamente a rotina, objetivando atender às necessidades e expectativas do cliente em condições de excelência. Também pode ser definido como as ações e verificações diárias conduzidas para que cada pessoa possa assumir as responsabilidades no cumprimento das obrigações conferidas a cada indivíduo e a cada organização. O Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia Consiste: Na perfeita definição da autoridade e da responsabilidade de cada área, Na padronização dos Processos, 9 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. No monitoramento dos resultados destes processos e sua comparação com as metas, Na ação corretiva do processo a partir dos desvios encontrados nos resultados quando comparados com as metas, Na busca pela melhoria contínua. No bom ambiente de trabalho (5S) e na utilização do potencial das pessoas (CCQ e sistemas de sugestões). A base do Gerenciamento da Rotina é a Padronização e é essencial ter um bom sistema de padronização montado na organização que sirva de referência para o seu gerenciamento, tendo o Padrão como instrumento básico. É importante ressaltar que quanto maior o domínio da informação pela empresa e a sua habilidade em transformá-la em conhecimento, maior será a capacidade de atingir suas metas. O Gerenciamento da rotina é à base da administração da empresa devendo ser conduzida com o máximo cuidado, dedicação, prioridade, autonomia e responsabilidade e é baseado no método e no humanismo. Não existe um método rígido de melhoria do gerenciamento. Um Bom Gerenciamento da Rotina é um dos Meios para se Atingir Meta Cada empresa possui cultura diferente e estão em estágios diferentes de avanço gerencial, por isso é impossível ter um plano de melhoria do gerenciamento que seja igual para todas as empresas. Seguem Alguns Conceitos: Padronização é o estabelecimento de Padrões e tem por objetivo unificar e simplificar de tal maneira, que seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas. A padronização deve começar pelo processo prioritário e somente as Tarefas prioritárias. 10 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Tarefas Prioritárias são aquelas em que se houver um pequeno erro, afetam fortemente a qualidade do produto, ou que já ocorreram acidentes, ou que no passado representaram problemas. Padrão é o instrumento (documento) estabelecido que indica a Meta (fim), os Procedimentos (meios), a capacidade, a ordenação, a seqüência, a metodologia, o procedimento, a autoridade, o conceito, etc, para execução dos trabalhos, de tal maneira que cada um tenha condições de assumir a responsabilidade pelos resultados de seu trabalho. É o próprio planejamento do trabalho a ser executado pelo individuo ou pela organização. Procedimento é uma forma especificada para executar uma Atividade. Atividades é o conjunto de esforços, quer de estudo, quer de execução, visando realizar, apoiar ou facilitar a realização dos fins da organização. Anomalias refere-se a qualquer desvio das condições normais de operação e exige uma ação corretiva. A análise da Anomalia é a busca sumária e rápida da causa imediata da anomalia e deve ser feita na área de trabalho, de preferência em frente a um diagrama de causa-efeito. Ela propicia um pequeno plano de ação emergencial. No Gerenciamento da Rotina o Fluxograma é o inicio da padronização e é utilizado com os objetivos de Garantir a Qualidade e Aumentar a Produtividade. Fluxograma é uma representação gráfica das etapas de um processo. O Fluxograma é o Início da Padronização Os objetivos desta ferramenta são: Útil para investigação de oportunidades para melhoria de um processo; Facilitar a visualização e apresentação das etapas de processo; Facilitar a visualização, apresentação ordenação e orientação de tarefas ou operações; Orientar na realizaçãode operações padronizadas; Dispor e documentar o funcionamento de um processo ou etapas de uma tarefa; Em resumo o Fluxograma no gerenciamento é utilizado com dois objetivos: 11 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Garantir a Qualidade e, Aumentar a Produtividade. Ex.: Tarefa 1 Tarefa 4 Tarefa 2 Tarefa 3 Fim Início Fluxograma Figura 1: Fluxograma (processo unitário) com a tarefa 02 identificada como critica 4 - META, PROCESSO E PLANO DE AÇÃO Definição e desdobramento de metas Meta é o valor de um determinado indicador (valor mensurável), estabelecido de acordo com os propósitos definidos a ser alcançado em prazo certo, dentro do período coberto por um plano. As Metas vêm do Mercado, ou seja, das Pessoas que desejam pelo menos um produto consistente o que dá origem as Metas Padrão. Metas Padrão: são metas que devem ser mantidas variando muito pouco em torno do seu valor. Exemplos: 12 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Café sempre com o mesmo sabor, Prego sempre com as mesmas dimensões e a mesma resistência mecânica, etc. Por outro lado o mercado, as pessoas sempre desejam um produto cada vez melhor, a um custo cada vez mais baixo, com uma entrega cada vez mais precisa (local certo, tempo certo, quantidade certa), o que dá origem as Metas de Melhoria. Metas Melhoria: são metas que devem ser atingidas. Exemplos: Acondicionamento de Leite integral Embalagem plástica: dificuldade no manuseio, perecividade alta, riscos de perda do produto por fragilidade da embalagem. Embalagem Tetra pak®: facilidade no manuseio, perecividade baixa. Para que seja assegurada a sobrevivência da empresa faz-se necessário que se estabeleça e que sejam atingidas as metas de qualidade do produto, metas de custo, metas de prazo de entrega, etc. Para definir uma meta (o que fazer) são necessários: um objetivo, um valor para o mesmo e o prazo para atingi-lo. Deve ser realista e baseado na análise de resultados anteriores. OBJETIVO = META + MEDIDA Meta: resulta que se pretende atingir no futuro; Medida (Método): caminho (ou maneira) para se atingir a meta Não Existe Gerenciamento Sem Metas A Produtividade e a Competitividade são alcançadas por meio do Conhecimento. Nada substitui o conhecimento. 13 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Processo Uma empresa é um processo e dentro dela existem vários processos. Processo é o conjunto de causas (meios) com o objetivo de produzir um efeito (um produto) específico. O conceito de divisibilidade de um processo permite controlar sistematicamente cada um deles separadamente, podendo conduzir a um controle mais eficaz. O controle do processo deve ser iniciado pela qualidade intrínseca do produto ou serviço executado. Após a estabilização das características da qualidade, busca-se controle do custo, atendimento, moral e segurança. Controlar um processo significa “manter estável (rotina) e melhorar (melhorias) um conjunto de causas que afeta os vários itens de controle da área a ser gerenciada” e deve ser realizado de forma sistemática e padronizado. Controlando-se os processos menores é possível localizar mais facilmente o problema e agir mais prontamente sobre sua causa. Cada processo pode ter vários efeitos, mas apenas alguns são realmente importantes e são chamados de Itens de Controle. O processo pode ter um número grande de causas, mas apenas umas duas ou três causas são realmente importantes e por isso são chamados de Itens de Verificação. Itens de Controle são características que precisam ser monitoradas para garantir a satisfação das pessoas. São muito importantes porque são estabelecidos sobre os resultados, ou seja, sobre as responsabilidades. É utilizado para cada produto identificado para medir a qualidade intrínseca, os custos, as condições de entrega e a segurança do usuário deste produto. Um Item de Controle pode ter um ou mais Item de Verificação. Exemplos de Itens de Controle: Itens de Controle da Qualidade: Índice de pedidos de compra defeituosos; Número de reclamações de clientes; Índices de dispersão de resultados; Dimensões, propriedades físicas e químicas; 14 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Índice de refugos; Índice de recrutamento não conforme, etc. Itens de Controle de Custo: Consumo de energia em kWh/t; Número de cópias xerográficas por pessoa; Homens-hora por unidade de produto; Custo unitário do produto, etc. Itens de Controle de Entrega: Índice de cumprimento da programação; Índice de entregas realizadas fora do prazo; Índice de entrega com quantidades erradas; Número de aulas iniciadas ou terminadas fora do horário; Índice de entrega em local errado, etc. Itens de Controle de Segurança: Número de acidentes na equipe; Índice de gravidade dos acidentes; Número de acidentes com os clientes pelo uso do produto; Índice de freqüência, etc. Itens de Controle de Moral: Índice de absenteísmo; Número de causas trabalhistas; Índice de atendimento ao cronograma de reuniões; Número de sugestões por equipe / funcionário, etc. Exemplo de Identificação dos Itens de Controle da Diretória de Logística da Empresa E. 15 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Missão Logística Produtos Entregues aos clientes Produção Planejada Produção Abastecida Equipamentos e Serviços Disponibilizados Clientes Externos Manufatura Vendas Manufatura Manufatura Empresa Prazo Produto conforme pedido Quantidade (volume) Integridade do Produto Custos Entregas Quantidade Modelos Prazo Obdecendo as restrições da Manufatura Quantidade/Prazo Qualidade (liberada) Flexibilidade de Fornecimento Baixo custo de aquisição Estoques Quantidade/Prazo Qualidade (liberada) Custos Número de pedidos não entregues Carteira de Pedidos x Faturamento Número de Divergências entre pedido x entregas - Produto conforme pedido - Quantidade - Integridade Custos de entrega dos pedidos Produção planejada x realizada no fechamento - Quantidade - Modelo Número Matérias - primas (itens) faltantes Número de não conformidade de materiais Evolução do custo de Matéria - prima Evolução do custo matterial indireto Valor do Estoque total Número de itens não atendidos Variação do custo de equipamentos e serviços Afeta consumidor final Produtos Clientes Necessidades Itens de Controle Figura 2: Exemplo de seqüência para identificação dos Itens de Controle da Diretória de Logísticada Empresa E. Itens de Verificação medem o desempenho dos componentes dos processos. Exemplos: Equipamentos; Matérias – Primas; Condições Ambientais; Aferição dos equipamentos de medida; Cumprimento dos procedimentos operacionais padrão, etc. O conhecimento do processo (meios) é feito através dos Itens de Verificação e são os principais fatores que afetam os itens de controle, portanto a definição decorre de uma análise e é um processo de desdobramento. Seguem alguns exemplos de item de Verificação: Equipamentos: 16 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Tempo de parada por mês; Número de paradas; Tempo médio entre falhas, etc. Matérias-Primas: Características da qualidade das matérias-primas; Níveis de estoque, etc. Condições Ambientais: Nível de poeira; Nível de umidade; Temperatura, etc. Um Item de Verificação de um processo pode ser o Item de Controle de um processo anterior. Diretor Gerentes Supervisor Operador Item de Controle Item de Verificação Item de Controle Item de Verificação Item de Controle Item de Verificação Item de Controle Item de Verificação Figura 3: Relacionamento entre itens de controle e itens de verificação na hierarquia da empresa. O gerenciamento do Item de Controle é conduzido por quem tem autoridade sobre as causas. 17 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Exemplo: O gerenciamento do item de controle “Redução de acidentes” deve ser feito por quem autoridade sobre os fatores que causam acidentes (processo), isto é, pelos especialistas em segurança do trabalho. O gerenciamento torna-se mais eficiente e as metas serão atingidas com maior competência se forem incorporados à sua gestão o PDCA, as Ferramentas da Qualidade e o Conhecimento Técnico. MÉTODO PDCA O método PDCA de controle de processos ou sistemas é utilizado para atingir as metas necessárias à sobrevivência das empresas. DOCHECK ACTION PLAN P DC A Executar Planejar Verificar Atuar Figura 4: Método PDCA. O Método PDCA é Constituído de 04 Etapas: Plan – Planejamento Todo trabalhador, antes de executar sua atividade deve planejá-la para estabelecer, de forma clara, o padrão de execução capaz de atender aos requisitos especificados, nenhuma atividade deve ser executada sem que antes tenha sido adequadamente estabelecida e planejada. 18 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. O Planejamento é à base de toda atividade, onde é definida a meta de interesse e são estabelecidos os meios (Plano de Ação) necessários para se atingir a meta proposta. Do – Execução Para a execução dos planos de ação, as pessoas são treinadas nesses planos e em seguida são implementados. Durante a execução o trabalhador deve coletar dados, ou realizar observações e medições daquilo que está sendo feito, afim de que possam fornecer informações sobre a obtenção da meta. Check – Verificação Neste momento deve-se verificar se o que está sendo feito está conforme o padrão planejado. Com o uso dos dados coletados na etapa de execução, é feita uma avaliação dos resultados obtidos em relação ao alcance da meta. Action - Ação Nesta etapa, a ação a ser realizada depende dos resultados obtidos, avaliados na etapa de verificação, Se a meta foi alcançada, são estabelecidos os meios de manutenção dos bons resultados. Se a meta não foi alcançada, inicia-se novo giro do PDCA com o objetivo de obter resultados, que tem como objetivo a meta inicial. Este é o princípio estabelecido pelo chamado ciclo do PDCA ou ciclo de Gestão da Qualidade. 19 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Quando o trabalhador planeja, executa, verifica e corrige aquilo que faz, ele aprimora o trabalho, atingindo sempre melhores níveis de Qualidade e Produtividade. Método de Solução de Problemas PDCA Fluxograma Fase Objetivo Identificação do Problema Definir claramente o problema e reconhecer sua importância Observação Invetigar as características específicas do problema com ampla visão Análise Descobrir as causas fundamentais Plano de Ação Bloquear as causas fundamentais D Ação Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais Verificação Verificar se o bloqueio doi efetivo Bloqueio foi efetivo ? Padronização Prevenir contra o reaparecimento do problema Conclusão Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro P C A 1 2 3 4 5 6 ? 7 8 S N Tabela 2: Método de solução de problemas. PLANO DE AÇÃO (5W1H) A função principal de um Gerente é: Atingir Metas, para isto o segredo está em saber estabelecer um bom Plano de Ação para toda Meta de Melhoria que se queira atingir. A observação da seqüência seguinte durante o processo de planejamento é fundamental: 1. Estabeleça com clareza onde quer chegar (meta, fim, resultado, efeito...) com seu item de controle; 2. Levante informações sobre o tema em questão; 3. Verifique as causas que o estão impedindo de chegar lá (análise); 20 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. 4. Proponha ações ou contramedidas contra cada causa importante, isto é o Plano de Ação. O Plano de Ação representa todo o conhecimento sobre o problema identificado. Para que possamos montar um Plano de Ação necessitamos: 1. Receber ou estabelecer a meta de melhoria; 2. Levantar todas as informações que puder sobre o tema; 3. Convocar todas as pessoas que possam contribuir com o tema; 4. Fazer uma reunião, se possível visitar o local onde ocorre o tema; 5. Definir o problema do grupo; 6. Identificar as causas do problema, coletar os dados; 7. Priorizar, agrupar as causas e se for o caso desconsiderar as causas sem importância; 8. Para cada causa resultante identificar as contramedidas; 9. Preencher o 5W1H que é o Plano de Ação. Definições do 5W1H: 1. What (o que será feito): descrição da medida a ser implantada para eliminação de uma determinada causa (definição); 2. Why (por que será feito): razão do desenvolvimento da medida (esclarecimento); 3. How (como será feito): procedimento para desenvolvimento da medida (detalhamento ou delegação do detalhamento); 4. Where (onde será feito): local de desenvolvimento da medida (definição); 5. Who (quem é o responsável): pela execução da ação (definição); 6. When (quando será feito): data limite para execução da medida (definição). Exemplo de Plano de Ação (5W1H): 21 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorizaçãoescrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Resposável Prazo Local Justificativa (*) Procedimento (Who) (When) (Where) (Why) (How) 1 Nivelar a base do equipamento Trajano 31/08 Laminação Para evitar quebra do mancal Desmontar o laminador principal, retirá-lo com a ponte rolante e elevar a base B2 em 2 cm por meio de chapas de aço furadas para dar lugar ao parafuso regulador 2 Trocar as guias Augusto 31/08 Laminação Para evitar paradas Aproveitar o desmonte do laminador e trocar as guias que já se apresentam gastas 3 Treinar o pessoal Marcondes 30/06 Centro de Treinamento Para capacitá-los nos novos procedimentos Utilizar os procedimentos operacionais XX-01-98 e XX-01-99 recetemente atualizados Aqui só se coloca um nome (pessoa física) e não um grupo ou uma sigla Nestas cinco colunas você coloca os dados complementares como mostrado acima * Não deixe de colocar esta coluna (Why). As pessoas querem saber por que fazem cada coisa. Aqui você coloca as contramedidas provenientes do levantamento de dados Exemplo de Plano de Ação (5W1H) Contramedidas (What) Figura 5: Exemplo de Plano de Ação. Caso não seja possível atingir a meta com o primeiro plano de ação isto significa que o mesmo foi insuficiente, ou seja, o conhecimento (informação) utilizado para montar o plano foi insuficiente, para isto faça um plano complementar que lhe permita girar outra vez o PDCA que deve ser retratado com o Relatório das Três Gerações. Este relatório é assim chamado porque mostra: O que foi planejado => PASSADO; O que foi executado => PRESENTE; Os resultados => PRESENTE; Pontos problemáticos => PRESENTE; Proposição para resolver os pontos problemáticos => FUTURO; É necessário fazer o Relatório das Três Gerações para cada meta não atingida, pois o relatório corresponde a um novo Plano de Ação do que vai fazer para atingi-la. Em resumo o conteúdo das cincos colunas do Relatório das Três Gerações são: 22 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. 1. Planejado: entram as contramedidas propostas no seu Plano de Ação; 2. Executado: Relate aqui o que foi feito em cada contramedida listada na coluna anterior, pois nem sempre o executado sai como foi planejado; 3. Resultados: Coloque a um gráfico mostrando o item de controle e se a meta foi atingida ou não. Se não foi atingida faça uma nova análise para saber por que a meta não foi atingida. 4. Pontos Problemáticos: Liste os resultados da análise conduzida, mostrando as causas do não atingimento da meta; 5. Proposição: Relacione as contramedidas para cada causa listada no item anterior. Estas contramedidas se ajuntarão às outras ainda não totalmente executadas da coluna planejado, constituindo assim a coluna planejada do próximo relatório. Exemplo de Relatório Três Gerações: Executado Pontos Problemáticos Proposta O que foi realizado O que foi mal ? Por que foi mal ? O que deve ser feito em relação ao que foi mal O que se pretendia realizar Mostra de forma gráfica, quantitativamente, os resultados bons e ruins (méritos e deméritos) Setor: Setor de Produção de Material Refinado Data: 30 / 09 / 92 Planejado Relatório das Três Gerações Item de Controle: Produção em t/dia Problema: Baixa produção Resultados Figura 6: Relatório três Gerações. Existem outros conhecimentos que serão necessários para melhorar cada vez mais o seu planejamento como, por exemplo, as Sete Ferramentas da Qualidade. Ferramentas da Qualidade As Ferramentas da Qualidade podem ser utilizadas para a coleta, o processamento e a disposição das informações sobre a variabilidade presente nos processos produtivos: 23 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. As Ferramentas relacionadas a seguir são as mais utilizadas e são conhecidas como as 7(sete) Ferramentas da Qualidade. 1) Planilha de Estratificação; 2) Folha de Verificação; 3) Gráfico de Paretto; 4) Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa); 5) Histograma; 6) Diagrama de Dispersão; 7) Gráfico (Cartas) de Controle. As Ferramentas da Qualidade ajudam as pessoas a trabalhar em equipe e a buscar a solução ótima para todos. Cada Ferramenta deve ser usada na proporção que se mostrar necessário e útil como auxiliar no levantamento, registro e análise de dados e posterior formulação das alternativas de solução dos problemas. Assim, não há obrigatoriedade de valer- se de todas as Ferramentas na busca da melhor alternativa de solução. Planilha de estratificação A Planilha é a ferramenta da qualidade que consiste na divisão de um grupo em diversos subgrupos com base em fatores apropriados, isto é, consiste no agrupamento de informações (dados) sob vários pontos de vista, de modo a identificar a ação. É a separação do problema em grandes famílias (estratos). Alguns exemplos de fatores de estratificação bastante utilizados são: turno, tempo (dias, semana, mês), operador, lote de matéria prima, tipo de máquina, tipo de defeito, fornecedor, etc. Exemplo: 1 – Atraso de Pagamentos: 24 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. OCORRÊNCIA Quantidade Quantidade Acumulada % Qtd Acumulada % Qtd Unitário NF. Atrasada 350 350 50% 50% Cobrança indevida 150 500 71% 21% Problema na tesouraria 80 580 83% 11% NF errada 50 630 90% 7% Falta de recursos 20 650 93% 3% Outros 50 700 100% 7% TOTAL 700 700 100 100% Planilha de Estratificação Figura 7: Planilha de Estratificação preenchida com os possíveis motivos de atraso de pagamentos. 2 – Defeitos nos serviços de Eletricista: OCORRÊNCIA Quantidade Quantidade Acumulada % Qtd Acumulada % Qtd Unitário Chuveiro não funciona 43 43 45% 45% Campainha não fuciona 26 69 73% 27% Ar Condicionado não funciona 17 86 91% 18% Máquina de Lavar não funciona 9 95 100% 9% TOTAL 95 127 100 100% Planilha de Estratificação Figura 8: - Planilha de Estratificação preenchida com os possíveis motivos dos defeitos nos serviços de eletricista. FOLHA DE VERIFICAÇÃO A Folha de Verificação é a ferramenta da qualidade utilizada para facilitar, organizar, simplificar e otimizar o processo de coleta e registro de dados, de forma a contribuir para otimizar a posterior análise dos dados obtidos. Uma Folha de Verificação bem elaborada é o ponto de partida de todo procedimento de transformação de opiniões em fatos e dados. 25 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Normalmente a Folha de Verificação é construída após a definição das categorias para estratificação dos dados. O tipo de folha de verificação a ser utilizado depende do objetivo da coleta de dados. Exemplo: Folha de Verificação:Data: Nome do Produto: Descrição do Problema: Observações: FOLHA DE VERIFICAÇÃO 26 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Figura 9: - Exemplo de Folha de Verificação Exemplo de Utilização da Folha de Verificação: Produto: Serviço Prestado - Eletricista Período de Coleta de Dados: 01 à 12/05. Mês Serviços Prestados Reclamações Correspondentes Proporções de Reclamações (%) Janeiro 30 3 10,0% Fevereiro 25 1 4,0% Março 33 2 6,1% Abril 40 5 12,5% Maio 38 4 10,5% Junho 43 8 18,6% Julho 20 3 15,0% Agosto 46 5 10,9% Setembro 52 5 9,6% Outubro 58 6 10,3% Novembro 62 7 11,3% Dezembro 84 8 9,5% Total Geral 531 57 10,7% Figura 10: Folha de Verificação com as reclamações sobre a prestação de serviços de eletricista. Gráfico de Paretto O Gráfico de Paretto é um gráfico de barras verticais, ordenadas a partir da mais alta até a mais baixa e é traçada uma curva que mostra as percentagens acumuladas de cada barra, que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de problemas. A informação assim disposta também permite o estabelecimento de metas numéricas viáveis de serem alcançadas, isto é, a concentração de esforços para melhoria nas áreas onde os maiores ganhos podem ser obtidos. 27 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. A comparação de gráficos de Paretto ao longo do tempo nos fornece indicações sobre a estabilidade do processo e quando isto é feito “antes” e “depois” permite a avaliação das mudanças no processo. É uma ferramenta muito simples e muito poderosa, pois ajuda a classificar e priorizar os problemas, a análise consta de três etapas: Estratificação; Levantamento dos dados; Gráfico de Paretto; Exemplo: Gráfico de Paretto: Serviços Prestados - Eletricista 45% 73% 91% 100% 0 1 2 3 4 5 6 Chuveiro não funciona Campainha não funciona Ar condicionado não funciona Máquina de Lavar não funciona 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Figura 11: Gráfico de Paretto preenchido com os principais motivos de reclamações de clientes sobre a prestação de serviços do Eletricista. Obs.: Em casos mais complexos existe a necessidade de novamente estratificar os dados dos principais motivos construindo um novo Paretto. 28 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Segue exemplo onde à complexidade de um problema exige que novamente os dados sejam estratificados e desta forma construindo um novo Paretto, aonde chegaremos as principais causas. O Exemplo a seguir refere-se a Perdas de produção (ton/mês) de uma empresa “X”. Análise de Paretto referente a: Perdas de produção da empresa X. 1º Passo: Identificar os motivos das perdas: Perdas de Produção (ton/mês) 20 50 100 59% 88% 100% 0 20 40 60 80 100 120 Paradas Redução do ritmo Qualidade 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 2º Passo: Identificar os motivos das perdas por Paradas: Perdas por Paradas (ton/mês) 5 30 65 65% 95% 100% 0 10 20 30 40 50 60 70 Não Programadas Programadas Outros 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 3º Passo: Identificar os motivos das perdas por Paradas não programadas: 29 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Perdas por Paradas não Programadas(ton/mês) 5 15 45 69% 92% 100% 0 10 20 30 40 50 Mecânico Eletrico Eletrônico 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 4º Passo: Identificar os motivos das perdas por problemas mecânicos: Perdas por Problemas Mecânicos (ton/mês) 3 7 35 78% 93% 100% 0 10 20 30 40 Mancais Cilindros Motores 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Identificado o primeiro problema a ser tratado: Os Mancais; 5º Passo: Identificar os motivos das perdas por problemas Elétricos: Perdas por Problemas Elétricos (ton/mês) 2 13 87% 100% 0 5 10 15 Motores Sala de Comando 80% 85% 90% 95% 100% 105% 30 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Identificado o segundo problema a ser tratado: Os Motores; 6º Passo: Identificar os motivos das perdas por Paradas Programadas: Perdas por Paradas Programadas (ton/mês) 2 6 22 73% 93% 100% 0 5 10 15 20 25 Preventivas Energia Troca Ferramental 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Identificado o terceiro problema a ser tratado: As manutenções Preventivas; 7º Passo: Identificar os motivos das perdas por Redução do Ritmo: Perdas por Reduçãodo ritmo (ton/mês) 3 15 30 63% 94% 100% 0 5 10 15 20 25 30 35 Forno Material Acerto 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 8º Passo: Identificar os motivos das perdas por Problemas no Forno: 31 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Perdas por Problemas no Forno (ton/mês) 23 25 83% 93% 100% 0 5 10 15 20 25 30 Queimadores Abóboda Acerto 75% 80% 85% 90% 95% 100% 105% Identificado o quarto problema a ser tratado: Os Queimadores; 9º Passo: Identificar os motivos das perdas por Problemas por falta de Material: Perdas por faltas de Material (ton/mês) 1 2 12 93% 100% 80% 0 5 10 15 Manhã Noite Tarde 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Identificado o quinto problema a ser tratado: Material no turno manhã.; Como podemos observar no exemplo acima foram identificados os principais motivos das Perdas na Produção da empresa X. 32 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Diagrama de causa e efeito O Diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta da Qualidade utilizada para apresentar a relação existente entre um resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que, por razões técnicas, possam afetar o resultado considerado. Possibilita a organização das causas de um problema através da sua disposição em diversos níveis, desde o macro até o mais detalhado, atuando como guia para identificação da causa fundamental e para a determinação das medidas corretivas que deverão ser adotadas. Como sua forma lembra o esqueleto de um peixe, o diagrama também ficou conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe. Uma terceira denominação para este diagramaé Diagrama de Ishikawa, em homenagem ao professor Kaoru Ishikawa, que construiu o primeiro diagrama de causa e efeito. EfeitoCausa Meio Ambiente MétodoMedida Mão de Obra MaterialMáquina Figura 12: - Diagrama de Causa e efeito. 33 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Exemplo: Figura 13: Diagrama de causa e efeito com as possíveis causas do alto consumo de combustível. Histograma Ferramenta da Qualidade, o Histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta valores assumidos por uma variável de interesse. EfeitoCausa Alto Consumo de Combustível Mão de Obra MétodoMeio Ambiente Máquina MaterialMedidas Não sei octanagem correta Combustível de baixa octanagem Falta M anual Lubrificação imprópria Óleo errado Não sei ó leo correto Não tenho M anual do Propietário Falta ó leo Custo alto do ó leo Pouco Treinamento Direção Imprópria Falta conhecimento M anutenção Insuficiente Custo alto Desatenção M arcador de Combustível com defeito Oxidação do reostato Região M ontanhosa Estrada de terra Poeira no Filtro de Ar M archas reduzidas Falha na audição Rádio em alto vo lume Não escuto o M otor Uso incorreto das marchas Sempre atrasado Dirigir muito rápido Impaciência Difícil acesso ao bico Pro jeto ruim Pressão não registrada A juste do Carburado r M istura Rica Falta Especificaçâo Baixa pressão dos pneus 34 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Para cada um destes intervalos é construída uma barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente. É uma ferramenta que nos permite resumir as informações contidas em um grande conjunto de dados, dispondo as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados e também a percepção da localização do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central. O Histograma mostra variações e onde existem variações existem também oportunidades de ganho. Histograma: LSE 180160 LIE 140 Figura 14: Histograma (LSE: Limite superior de Especificação; LIE: Limite Inferior de Especificação). Exemplo: 35 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Figura 15: Histograma Espessura da Folha de Flandes DIAGRAMA DE DISPERSÃO Ferramenta da Qualidade, o Diagrama de Dispersão é um gráfico utilizado para a visualização dos tipos de relacionamento existentes entre duas variáveis, contribuindo para aumentar a eficiência dos métodos de controle do processo, facilitando a detecção de possíveis problemas e para o planejamento das ações de melhorias a serem adotadas e por ser uma ferramenta muito simples é amplamente utilizada. Exemplo de Diagrama de Dispersão: a) Diagrama de Dispersão para o teor de Na2O (Y) e a razão Al2O3/NaOH (x) 36 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. b) Representação do relacionamento linear entre o Teor de Na2O (Y) e a razão Al2O3/NaOH (x), (Aguiar, S.; Werkema, C.C. (1996, p.17)). Figura 16: Gráfico de Dispersões As duas variáveis apresentadas em um diagrama de dispersão podem ser: Uma causa e um efeito de um processo. Gráfico (Cartas) de Controle Os Gráficos (Cartas) de Controle são Ferramentas da Qualidade utilizada para monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade de um processo. Permite a distinção entre os dois tipos de causas de variação, ou seja, ele nos informa se o processo esta ou não sob controle estatístico. 37 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Um gráfico de controle consiste em: Uma linha média (LM); Um par de limites de controle, representados um abaixo (limite inferior de controle – LIC) e outro acima (limite superior de controle – LSC) da linha média. Valores da característica da Qualidade traçados no gráfico. É importante destacar que um gráfico de controle não “descobre” quais são as causas especiais de variação que estão atuando em um processo fora de controle estatístico, mas ele processa e dispõe informações que podem ser utilizadas na identificação destas causas. Existem inúmeras Ferramentas da Qualidade, algumas de natureza estatística e outras são de natureza gerencial, porém os dois tipos são necessários. Exemplo: 38 Cursol na Modalidade EaD A reprodução parcial ou total deste material será permitida com prévia autorização escrita do autor. Qualquer burla aos direitos autorais implicará em infringência ao disposto no art. 184 do código Penal, sendo responsabilizados todos os envolvidos no delito criminal. Figura 17: Carta de Controle da Ocorrência de Curtos nos Pads. Quem não monitora seus resultados não gerencia. Seu processo está á deriva.
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