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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 1 Atividade Acadêmica de América Latina, Desenvolvimento e Sustentabilidade UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 2 1. COMO O BEM VIVER INDÍGINA (SUMAK KAWSAY) TRAZIDO NO MATERIAL DE APOIO PODE TENSIONAR O NOSSO MODO DE VIVER E QUE VALORES DE VIDA SE COLOCAM COMO PRIORIDADE? Partindo de um discurso, que o civilizador marginalizou e oprimiu os povos indígenas, vemos que atualmente a coisa não é bem assim, pois qualquer cultura por mais atrasada que possa parecer, nos da uma infinidade de ensinamentos. A diferença de cultura entre índios e civilizadores nunca foi um problema para os índios, mas agora para o europeu sim, pois logo nos primeiros contatos a ideia era de “matar” a cultura indígena e impor a cultura europeia. Erroneamente os indígenas foram rotulados de preguiçosos, sem cultura, quando na verdade sua cultura é riquíssima, dentro do que lhe propunha o meio em que vivem. Não podemos jamais desprezar a cultura de povo algum, pois ela possui a sua riqueza diante das condições que o meio lhe oferece. Os indígenas sempre lutaram para defender sua cultura e foram aproveitando as condições que o próprio civilizador tentou impor a eles. O índio não quer impor nada, ele quer simplesmente igualdade e respeito pela natureza. Os indígenas nos ensinam que não se sobrevive lutando por uma espécie de vida e sim por todas, pois uma defende a outra. A ganância não faz parte da cultura indígena e sim da cultura do branco, as terras não são dos índios e sim fazem parte de um todo, onde as diversas formas de vida se multiplicam e interagem. Ao longo de várias décadas os indígenas lutam para provar que a ganancia não nos leva a nada e que deveríamos sim promover uma harmonia entre o todo para um melhor aproveitamento de tudo que a natureza nos oferece. Faz-se necessário urgentemente uma parada para nos darmos conta de que estamos perdendo coisas preciosas e necessárias em relação à sobrevivência planetária, não existe a preocupação com o meio, com o outro e sim que o mais forte quer engolir o mais fraco, tirando desta forma proveito de tudo. Penso que esta parada de reflexão está aí nos mostrando que devemos pensar em mundo melhor, mais justo, mais equilibrado e fraterno, onde o respeito por cada um se dê de maneira efetiva. 2. QUAL O SENTIDO QUE TEM O CONCEITO DE “OLHAR ENVIESADO” TRAZIDO NA COLUNA DE MILTON SANTOS? COMENTE. UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 3 Há um esquecimento me parece, de que a contribuição do negro na nossa cultura é extraordinária, que muito devemos a agradecer por tudo que nos foi “ofertado” pela sua cultura. Por que ficar mascarando que não existe racismo no Brasil? Existe sim e a prova está aí diariamente, quando algum negro se destaca em algum determinado setor, existe a necessidade de dizer que um negro foi nomeado ministro, ou então, que um negro foi aprovado em primeiro lugar em um determinado concurso, ao meu ver uma das maiores discriminações no contexto nacional são as famosas cotas para negros em concursos e universidades, é o mais puro racismo, somos todos iguais e possuímos as mesmas capacidades, eu não me sinto superior a um negro e nunca terei este sentimento. O racismo no Brasil é tratado disfarçadamente, onde as pessoas fazem questão de dizer que não são racistas, porém cometem atitudes racistas, as provas estão em comentários pejorativos a respeito do dos negros. Atualmente não é fácil ser negro no Brasil, pois normalmente são olhados e julgados com desconfiança, aí vem o clássico: não é racismo e sim diferença social, mas se existe esta diferença é porque foi negado ao negro uma série de oportunidades de ascender na vida, aqui se faz necessário urgentemente uma mudança no pensar, vamos ter esperança que num futuro bem próximo ser negro no Brasil signifique ser brasileiro. Isso não é somente trabalho de escola e sim um trabalho de toda a sociedade, iniciando pela família que é o primeiro grupo social que fazemos parte. 3. COMO PESSOAL, POLÍTICA E SOCIALMENTE PODEMOS ENFRENTAR PROPOSITIVAMENTE O PRECONCEITO E A EXCLUSÃO RACIAL E SOCIAL? COMO POEMOS EXERCITAR ESTE “COLOCAR-SE NO LUGAR DO OUTRO”? Vamos partir do seguinte princípio, o que eu não quero para mim, não devo fazer aos outros, parece ser comum demais, porém é a mais pura verdade. Se começarmos a criar o hábito de valorizar as ações e pessoas de uma maneira efetiva sem rótulos de cultura ou raça e sim como um ser humano que produz através do que aprendeu, estaremos dando um importante passo. Devemos passar esta atitude ou pensamento para todos e principalmente para as crianças e adolescentes, como uma verdade a ser seguida. Ninguém deve ser excluído do convívio social por UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 4 que tem uma cultura diferente ou então uma raça diferente. Somos todos iguais, ou deveríamos ser, com as mesmas oportunidades e o mesmo respeito com que gostaríamos de ser tratados. Somente se nos colocarmos no lugar do outro, que as coisas mudarão, se faz necessário acabar com a ganância e a superioridade que muito utilizam ao seu favor, como já disse Milton Santos, “não devemos ser tratados com exclusividade, mas de forma justa e igualitária”, se de fato não aprendermos agora com esta parada que o mundo está enfrentando, neste grito de alerta, estaremos então completamente perdidos.
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