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EDUCADORES E EDUCANDOS: TEMPOS HISTÓRICOS, PROFUNCIONARIO

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PROFUNCIONÁRIO 
CURSO: Técnico em Secretaria Escolar 
 
DISCIPLINA: Educadores e Educandos: Tempos Históricos 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO CURSISTA: Cássia Braga Miranda 
PROFESSOR(A) MEDIADOR(A): Maria Joana da Silva Prado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuiabá, 24 de Agosto de 2018 
 
 
 
 
 
 Os estudos iniciados pela unidade I da apostila “Educadores e educandos: tempos 
históricos” nos remete ao contexto cultural que tem a palavra educação, que é uma concepção 
de todos os elementos construídos pelo homem, nas acepções de símbolos, linguagens e 
valores. 
 O pratique destacado será o da página 22: 
 “1.Apresente três sugestões de ação para que todo funcionário de escola que lida com 
a alimentação escolar ou que desenvolve as mesmas tarefas que você deva realizar para vir a 
se transformar num educador. 
 2.Leia as sugestões dos seus colegas e monte uma lista com as competências 
específicas e relacionais necessárias nesta transformação do funcionário em educador. ” 
 “ A primeira sugestão para que um técnico da alimentação escolar se torne um 
educador é explicar, por exemplo, a importância nutricional do alimento que serve aos alunos, 
uma segunda sugestão é, por exemplo, explicar de onde vem o alimento que é consumido, de 
que maneira foi produzido, as estações de colheita, a última sugestão é de explicar a 
comunidade escolar como é limpo esses alimentos e a importância da boa higienização. 
 Das competências específicas estão aquelas inerentes a própria função, as relacionadas 
dizem respeito a comunicabilidade com os professores, discentes, pais, o bem fazer de sua 
função, demonstrando a importância da mesma, os funcionários da limpeza e vigilância a 
preservação do patrimônio escolar, da alimentação do desperdício e importância de se 
alimentar bem, os técnicos administrativos instigar nos alunos o anseio pelos estudos, a não 
ficar retido, nem com dependências, situações que complicaram sua vida escolar.” 
 A unidade II trata sobre a história da educação brasileira e sua estrutura de elitização 
do ensino, nos dirige ao Brasil colonial, onde o ensino visava a catequização dos indígenas, 
negando sua identidade. Outro momento marcante da educação brasileira foi quando as aulas 
eram ministradas por sacerdotes, a um restrito grupo de alunos, os filhos de portugueses, já os 
serviços braçais eram destinados aos irmãos missionários e mais tarde aos escravos negros e 
indígenas. 
 A unidade III fala sobre o movimento que ocorreu em toda a Europa, o Iluminismo, a 
ideia que tirava do centro o Deus judaico- cristão e colocava a razão humana como o centro 
do saber, as ideias iluministas refletiram na organização da política, econômicas e 
educacionais. Em Portugal foi através das ações de Marquês de Pombal, surgiu desta forma as 
primeiras contratações de professores, culminando em conflitos com os jesuítas. Logo dadas 
acepções dos impérios passaram as colônias, exemplo disto foi a instituição do imposto 
 
 
 
 
chamado Subsídio Literário, cobrado sobre aguardente destilada nos engenhos e carnes 
cortadas nos açougues para custear o pagamento dos professores. 
 Destacarei o pratique da página 35: 
 “1. Converse com professores de história de sua escola sobre a presença das 
Congregações Religiosas ou dos seminários dos padres católicos em seu município ou 
região. Escreva ao menos uma página a partir da seguinte questão: quais atividades 
educacionais os religiosos desenvolveram em seu município ou região? 
 2. Se preferir, faça esta outra atividade: converse com os outros funcionários de sua 
escola sobre a trajetória escolar de cada um deles. Depois, escreva a sua trajetória no 
memorial, destacando: (a) suas alegrias, na relação com os colegas, professores e diretores 
que teve; (b) como era a escola onde você estudou? Você recorda quem eram os 
funcionários?(c) Registre uma lembrança, um caso que marcou sua trajetória. 
 “Escolhi resolver a questão número 2. Cada funcionário possui uma trajetória, um 
porquê de estar aqui muito próprio, resolvi falar da Mariana, ela foi efetivada em 2015, é 
responsável pela conservação do espaço escolar, ela me disse que sua vida não foi nada fácil, 
perdeu seu quarto filho de apenas 4 anos de idade, hoje mãe de três filhos possui a tarefa 
árdua de educa-los e prove-los, como funcionária da educação ela se sente no paraíso, pois já 
foi muito discriminada e mal tratada quando trabalhava como empregada doméstica em casas 
de famílias; se sente realizada por trabalhar em um creche, com tantas crianças, que de certa 
forma suprem a ausência de seu filho falecido, se sente feliz por poder trabalhar seis horas 
diárias pela manhã e desfrutar do período vespertino com seus filhos, para ela ser efetivada foi 
a realização de um sonho. 
 Minha trajetória na educação foi de muito aprendizado, tive colegas excelentes como a 
Mariana, uma pessoa que me ensinou muito, desde da limpeza de um espelho até a como 
produzir um cartaz para comunicação com os pais; os professores sempre foram muito 
respeitosos; na direção tiver duas figuras femininas, muito competentes e integras. As escolas 
em que estudei foram diversas, os anos iniciais de ensino foram em escolas particulares, do 
meu 6º ano ao 9º ano estudei em uma escola estadual militar, com muita disciplina e 
empenho, meu ensino médio estudei em um Instituto Federal, me sinto muito privilegiada, 
pois estudei em escolas extremamente excelentes. Um caso que marcou muito a minha 
história foi do dia em que meus colegas, professores e militares, em segredo, fizeram uma 
cotinha e compraram um uniforme novo para mim, no dia do meu aniversário! Tinha apenas 
um uniforme, ele já estava muito desgastado, não tínhamos condições de comprar outro, para 
 
 
 
 
minha surpresa e felicidade fui presenteada desta forma.” 
 A unidade IV enfatiza a concepção elitista que foi o ensino conduzido por D. João VI, 
ao contrário dos ideais de outros países europeus, que tinham como valores a educação, essa 
configurada como direito social de homens e mulheres; o saber português era destinado a 
poucos, somente a elite, precarizando o saber daqueles que trabalhavam e enriqueciam o 
império. Outro ponto importante da unidade foi sobre as aulas régias avulsas, estas aulas eram 
destinadas as elites portuguesas no Brasil, depois os estudantes eram enviados a Coimbra e 
Évora para terminarem os estudos. 
 A unidade V evidencia como o sistema educacional público brasileiro era falho e 
inoperante, não havia prestígio algum da sociedade brasileira para as escolas públicas, essas 
eram insuficientes e de acesso restrito, sua principal função era modelar, padronizar e 
propagar valores morais. Neste cenário de descaso com a educação pública, as escolas 
confessionais cresceram, acentuando o conflito entre Estado e Igreja, propiciando ainda mais 
descaso por parte dos governantes públicos. 
 A unidade VI abordou o período republicano e como se encontra a educação naquele 
período, havia um grande número de analfabetos, poucas escolas primárias e secundárias, 
poucos recursos financeiros e inúmeras pressões populares. De fato havia um “atraso 
educacional” muito grande e o discurso que se propagava era o da modernização da 
sociedade, para que a sociedade avançasse para a urbanidade industrial. Logo, criou- se dois 
segmentos educacionais, ainda elitistas, a escola que preparava para o trabalho, com ênfase no 
aprendizado sobre fábricas, indústrias e comércio; e a escola clássica que era destinada ao 
preparo do estudante ao ensino superior, formava os dirigentes e burocratas para o trabalho 
público. 
 Destaco o pratique da página 65: 
 “1.Em 1926, Fernando de Azevedo (importante intelectual na história da educação no 
Brasil) conduziu o Inquérito sobre a instrução pública. O questionário tinha 16 questões, 
feitas a vários intelectuais. A primeira poderiaser, de forma simplificada e na linguagem de 
hoje, formulada assim: “Você acha que os anos iniciais e os professores formados em nossa 
faculdades de pedagogia estão à altura das exigências do desenvolvimento?” (Veja o original 
em: bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/8965). O resultado do diagnóstico, segundo 
o autor, mostrou que a maioria dos entrevistados reprovava a educação: não era organizada, 
estava atrasada, não estava ligada com a realidade e os professores não estavam dispostos a 
mudar. A única notícia boa, ainda segundo o autor, é que todos 
 
 
 
 
concordavam que era necessário reformar a educação. Vamos retomar a questão de 
Fernando de Azevedo, cerca de 90 anos depois: na sua opinião, a educação básica, de hoje 
(2018), responde às necessidades das crianças e adolescentes e dos adultos? Como, então, 
vamos preparar os funcionários para trabalhar com crianças, adolescentes e adultos? ” 
 “Eu acredito que ainda não, os anseios da atualidade não são acompanhados pela 
educação básica brasileira. Eu acredito que podemos nos prepararmos através de um 
levantamento de quais são as expectativas dos jovens, adultos e crianças, buscando entender 
como está a organização de nossa sociedade e sempre que possível mudarmos para melhor 
atendê-los.” 
 A unidade VII dá continuidade do conteúdo da unidade anterior, destaca que a 
educação de nosso país avançava conforme o avanço e exigências das indústrias, para 
desempenhar atividades mais complexas era necessário que os profissionais fossem mais 
qualificados. Os Manifestos dos Educadores e da Educação foram primordiais a luta da 
melhoria educacional, nasceram de diversos grupos e movimentos sociais/ científicos, 
defendendo a educação como direito social e dever do Estado, para todos. 
 A unidade VIII nos introduz o cenário brasileiro a época, de crescente migração e 
agravamentos de condições habitacionais, crescentes eram as áreas periféricas nos grandes 
centros, o número de alunas matriculados nas escolas públicas cresceu, contudo houve 
desistência dos discentes, perpetuando a pobreza de suas famílias. Neste caos a ditadura 
militar, através do ato institucional nº 5, introduziu meios de controle moral nas escolas e 
universidades, havendo severas proibições a liberdade de expressão, diversos direitos 
políticos foram suspensos, repreendidos com tortura, perseguição e até mesmo mortes. 
 A unidade IX e X nos apresentam os resultados sociais de diversas lutas enfrentados 
por nós, cidadãos brasileiros, que faz parte de nosso papel como educadores desacreditar, 
questionar as desigualdades sociais e econômicas e que a educação é um direito, uma garantia 
de homens e mulheres, de todas as idades, uma verdadeira conquista dos trabalhadores da 
educação pública. 
 A unidade XI finaliza os estudos, colocando como se configura as relações e pactos da 
economia capitalista, que o acesso à educação, como direito social não deve ser afastado por 
políticas neoliberais, entendendo a educação pública como uma verdadeira conquista de 
todos os cidadãos brasileiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PARA A 
 
PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA - PPS 
Tema: FALTA DE DOCUMENTOS ESTUDANTIS E ATRASO NA EMISSÃO DE 
TRANSFERÊNCIAS E CERTIFICADOS 
 
 
CURSO TÉCNICO PROFISSIONAL EM 
PROGRAMA PROFUNCIONÁRIO/PRONATEC 
 
Cursista: Cássia Braga Miranda 
Professor(a) Mediador(a): Maria Joana da Silva Prado 
 
 
 
 
 
 
 
POLO DE CUIABÁ 
 
 
CUIABÁ 
AGOSTO/2018 
 
 
 
 
 
1. Tema: Falta de Documentos Estudantis e Atraso na Emissão de 
Transferências e Certificados. 
2. Problema: Na escola em que trabalho, estou lotada na secretaria escolar e 
sou responsável pela emissão de transferências e certificados. Uma 
problemática recorrente é a falta de documentos na pasta estudantil, os 
alunos, de acordo com a portaria nº 364/2017/GS/SEDUC/MT, publicada em 6 
de outubro de 2017, devem apresentar os seguintes documentos no ato da 
matrícula: cópia dos documentos pessoais do pai, da mãe ou do responsável 
(RG, CPF); cópia da certidão de nascimento ou casamento do aluno; cópia 
dos documentos pessoais do aluno candidato (RG e CPF); comprovante de 
endereço (conta de água, luz ou de telefone); histórico escolar ou atestados 
de transferência para alunos transferidos de unidades escolares de outras 
redes de ensino; atestado de transferência, para alunos que circulam entre 
escolas estaduais de MT; tipo do Grupo Sanguíneo e Fator RH do aluno. 
Ocorre que por vezes em razão da celeridade para matricular os alunos e do 
grande número demandado isso passa despercebido. No momento da 
solicitação de transferências e certificados, um documento que era para ser 
emitido em cinco dias, em razão de não ter, por exemplo, a transferência da 
escola originária ou cpf/ rg, demora e burocratiza sua produção. 
3. Objetivo: 
 Agilizar o processo de produção de transferências e certificados; 
 Adequar os procedimentos da secretaria escolar a portaria nº 
364/2017/GS/SEDUC/MT. Proporcionar um melhor atendimento ao 
público. 
 4. Desenvolvimento – A realização deste projeto é benéfico para o trabalho 
de todos da secretaria escolar. O número de alunos com documentos faltantes na 
secretaria escolar é elevado. Sem os documentos pessoais necessários a produção 
de certificados, transferências e históricos escolares ficamos condicionados a 
entrega superveniente para a realização dos mesmos. Isso atrasa o serviço e 
colabora para a acumulação de pedidos e atendimento deficitário aos alunos e 
responsáveis. Quando a pasta do aluno está completa, com todos os documentos 
necessários e obrigatórios, a emissão do certificado e transferência pode se dar no 
mesmo dia. Contribuindo para eficácia do atendimento escolar. 
5. Público Alvo: os próprios alunos e responsáveis pelos mesmos e demais 
técnicos administrativos que trabalham na secretaria escolar. 
 
 
 
 6. Metodologia: O projeto 
será realizado da seguinte forma: primeiro será feito um levantamento de 
alunos com documentos faltantes, depois a confecção de bilhetes para 
comunicação com os responsáveis, entrega com orientação em sala, 
alteração do termo de compromisso da escola. 
7. Cronograma: encontra- se abaixo. 
 
MODELO DE CRONOGRAMA 
 
Atividade 
Período/Etapas 
Educador 
es e Educandos: tempos 
históricos 
DE 09/06 a 31/08 
A partir de Relações 
interpessoais: 
abordagens 
psicológicas. DE 
18/08 a 30/11 
01/12 a 12/12 16 e 17 de dezembro 
Diagnóstico X 
Elaboração do Projeto X 
Desenvolvimento do Projeto X 
 Relacionar alunos com documentos 
ausentes 
X 
Elaboração de bilhetes X 
Entrega e dialogo com alunos X 
Relacionar os documentos X 
Discutir o acréscimo de cláusula de 
obrigatoriedade no termo de compromisso 
 X 
Entrega do Relatório Parcial X 
Preparação da apresentação no Seminário I X 
Seminário I X 
 
8. Bibliografia: 
 PORTARIA Nº 365/2017/GS/SEDUC/MT. 
http://www2.seduc.mt.gov.br/documents/8125245/9121200/PORTARIA+N%C
2%BA+365+instrumentos+obrigat%C3%B3rios+de+registros+acad%C3%AA
micos.pdf/e41d9073-5f64-60c3-6abf-0cc4f580f917 
 
 
 
 
 
 PORTARIA Nº 364/2017/GS/SEDUC/MT. 
http://cos.seduc.mt.gov.br/upload/permanente/Arquivo/Portaria%20364%20-
%20Processo%20de%20matricula90020242400930.pdf

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