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2º BIMESTRE - TRIBUTÁRIO I

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13
DIREITO TRIBUTÁRIO I
2º BIMESTRE
Aula: 13/10/14
HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA
Algo abstrato.
Representa o momento abstrato, descrito na norma capaz de iniciar a relação jurídico-tributária (linha do tempo abaixo). 
Trata-se da hipótese abstrata prevista em lei de “fatos” quaisquer no mundo fenomênico, propensos a ensejar o nascimento do episódio jurídico tributário. Eduardo Sabbag
Pra nós é a descrição feita pela lei de um fato que quando ocorre inicia a obrigação tributária.
OBS: CONFUSÃO DO ARTIGO 114 DO CTN!!!
O art. 114 do CTN mistura a ideia de hipótese de incidência com o fato gerador determinando que esse “é o momento abstrato” capaz de ensejar o nascimento da obrigação tributária, sendo que ao certo, isso só acontece quando se pratica o fato jurídico tributário (fato gerador), e a previsão normativa é apenas abstrato.
Art. 114/CTN. Fato gerador da obrigação principal é a SITUAÇÃO definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. *o conceito deste artigo, na verdade, se refere a hipótese de incidência.
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA – FATO GERADOR – OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA – CRÉDITO TRIBUTÁRIO
(linha do tempo)
Hi (a imunidade atinge diretamente na Hipótese) Fg OT (lançamento: é um ato administrativo plenamente vinculado) CT
FATO GERADOR
Algo concreto.
Também conhecido como fato imponível ou fato jurídico tributável (Paulo de Barros Carvalho), é a concretização da hipótese de incidência prevista na norma (abstrata, antecedente), é a materialização da hipótese de incidência no consequente.
É momento de grande importância na relação jurídico-tributária já que define a natureza do tributo.
O art. 116 do CTN descreve as CONDIÇÕES da ocorrência do fato gerador.
Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;
II - tratando-se da situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.
OBS: Já o artigo 118 do CTN consagrando o Princípio do pecunia non olet afirma que os tributos devem incidir sobre todos os fatos lícitos ou ilícitos, porque é hipótese de incidência materializado pelo fato gerador, é circunstancia suficiente para atribuir relevância ao fato econômico.
Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: *Princípio da pecunia non olet.
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; *não interessa se a ato é lícito ou ilícito.
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
BASE DE CÁLCULO
É a expressão econômica do fato gerador sobre a qual incide o tributo.
Sobre a base de cálculo incide o percentual (alíquota) que tem como resultado o valor do tributo.
Em regra, a base de cálculo, fixada por lei de competência do ente tributante, é o valor do bem objeto da tributação. *EM REGRA significa que há exceção!!!
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
A Constituição disciplinou a competência tributária de forma exaustiva, retirando do legislador (que é sempre infraconstitucional) a faculdade de definir o alcance das normas jurídicas criadoras dos tributos abstratamente. Pode-se entender como um LIMITE dado pelo Constituinte.
A imunidade, de certa forma, nada mais é do que um limitador da competência tributária ou, como parte da doutrina diz, um DELIMITADOR de incompetência tributária dos entes políticos para a edição de normas que instituem tributos.
Há, ainda, a afirmação de alguns autores que a imunidade se insere no plano das regras negativas de competência.
Fato Gerador 
· IMUNIDADE RECÍPROCA (art. 150, VI, “a” e § 2º da CF)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. *cobrar impostos uns dos outros.
Surgiu na Constituição de 1.891 (primeira Constituição Republicana), por iniciativa de Ruy Barbosa.
Tem como fundamento assegurar o equilíbrio federativo (Princípio do Federalismo de Equilíbrio).
Tem, ainda, fundamento do Princípio da Supremacia de Interesse Público sobre o Privado e na ausência de capacidade contributiva dos entes federativos. *os entes federativos não possuem capacidade contributiva.
Os entes políticos não possuem capacidade contributiva, porque seus recursos se destinam a prestação de serviços.
A tributação presume uma relação de hierarquia, de poder de sujeição perante aquele que se submete ao poder de tributar, postura essa que é incompatível com a estrutura parificada (não hierarquizada) entre os entes tributantes, imposta pelo pacto federativo.
Art. 150 - § 2.º A vedação do inciso VI, a, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. *DETRAN (Autarquia Estadual). Não paga IPTU. Ex: imóvel que pertence ao Detran, que não está sendo utilizado, o município poderá cobrar IPTU. Possui imunidade desde que comprove que está sendo utilizado para sua finalidade.
§ 3.º As vedações do inciso VI, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Está imunidade é extensível às Autarquias e Fundações Públicas mantidas pelo Poder Público, desde que os impostos em questão estejam relacionados (vinculados) às suas finalidades essenciais. 
A normal cobrança de taxas, contudo, justifica-se pelo fato de que essas são regidas pelo Princípio da Capacidade Contributiva. Exemplo: prédio onde funciona Escola Pública Federal não deve recolher IPTU, mas poderá haver a normal cobrança de taxas.
Deve incidir imposto (IPTU) sobre a propriedade de terreno baldio que pertence a Autarquia.
Empresas Públicas, somente quando prestarem serviços públicos de natureza obrigatória serão alcançadas por essa imunidade como a ECT - Correios (STF).
NOTA:
STF decidiu, por maioria dos votos, que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) não recolhe o Imposto Predial Urbano incidente sobre seus imóveis, uma vez que eles estão abrangidos pelo Princípio da Imunidade Tributária Recíproca (RE 773992).
· IMUNIDADE DOS TEMPLOS (art. 150, VI, “b” da CF)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
b) templos de qualquer culto.
O Brasil, embora majoritariamente Cristão, é laico (leigo), não professando nenhuma religião oficial.
Contudo, apesar de laico é teísta, ou seja, acredita em DEUS, conforme prevê o preâmbulo da Constituição (“proteção de DEUS”). 
A Constituição de 1.824 apontava a “religião Cathólica Apostólica Romana” como sendo a religião do império. Atualmente, o laicismo é necessário devido a pluralidade religiosa, devendo qualquer privilégio, caso existente, ser usufruído por todos.
Essa imunidade está diretamente ligada a liberdade de culto prevista no artigo 5º, VI da CF. 
Mais uma vez, trata-se de desoneração de impostos, devendo incidir os demais tributos.
Temas Relevantes
· Imunidade Tributária x ICMS
NÃO INCIDE ICMS nas operações de venda de mercadorias fabricadas pelos templos, desde que a sua arrecadação seja revertido para as finalidades essenciais daquela entidade.
Por outro lado, INCIDE ICMS nas operações em que a entidade religiosa compra mercadorias, uma vez que, na compra não se está pagando tributo, mas o preço do bem.
· Imunidade Tributária x Cemitérios
Segundoa doutrina, amparada pelo STF (RE 544815), alguns cemitérios serão abrangidos por esta imunidade, desde que atendidos os seguintes requisitos:
a. Que a propriedade do terreno seja da autoridade eclesiástica.
b. Que a utilização do terreno se dê por aquela autoridade em atividade própria da entidade.
c. Que não haja exploração econômica do imóvel (capacidade contributiva).
d. Que não haja ofensa ao Princípio da Isonomia.
· Imunidade Tributária x Lojas Maçônicas
Para a doutrina prevalece o entendimento de que as lojas maçônicas estão abrangidas pela imunidade. 
O TJDFT considerou a Maçonaria uma religião, o STF não se manifestou definitivamente sobre o tema. 
· IMUNIDADE DOS PARTIDOS POLÍTICOS (art. 150, VI, “c” da CF)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
Essa imunidade tem como fundamento teleológico a liberdade política, privilegiando o pluralismo político, que é extensível às Fundações instituídas e mantidas pelos partidos. Tem como requisito essencial o registro do partido no TSE, conforme art. 17, § 2º da CF. Assim, os partidos clandestinos, estrangeiros ou que não se coadunam com os princípios constitucionais não terão direito a imunidade. Exemplo: os que defendem a perseguição à minoria, a violência, neonazistas, ect.
· IMUNIDADE DOS SINDICATOS DOS EMPREGADOS (art. 150, VI, “c” da CF)
Protege somente os sindicatos de empregados E NÃO os patronais, com intuito de resguardar o polo hipossuficiente na relação laboral. 
A imunidade alcança também as Federações que são associações formadas por 05 sindicatos, no mínimo, e as Confederações Sindicais formadas por pelo menos 03 Federações.
· IMUNIDADE DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO (art. 150, VI, “c” da CF)
Tem como fundamento a proteção à educação e ao ensino, porque seria inaceitável a tributação sobre atividade que na sua essência é dever do Estado.
Não deve haver a imunidade para as entidades que não comprovem essa finalidade, mas simplesmente atividades recreativas, como clubes esportivos e sociedades carnavalescas.
Aula: 27/10/14
Serviços relacionados às Instituições Educacionais:
As atividades relacionadas com as atividades essenciais do Estado e da entidade que pretenda a imunidade devem por essa ser abrangidas, em consonância com a teoria ampliativa (REsp 262.590/CE).
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
§ 4.º As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. *instituição de educação também é cultura. 
Ex.: imunidade de II na compra de piano por uma Fundação Cultural. Entende o STJ que não se pode dissociar cultura de educação. REsp 262.590/CE
· IMUNIDADE DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (art. 150, VI, “c” da CF)
Assistência Social: 204, II da CF
São entidades que auxiliam o Estado no atendimento de direitos como saúde, educação, segurança, trabalho, maternidade, moradia. Exemplo: Santa Casa de Misericórdia, SESI, SESC, SENAI, ONG’s, AA.
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: 
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
Essas entidades detêm natureza de serviço público em virtude dos fins sociais que visam, desde que atendidos os requisitos previstos em lei (art. 14 do CTN).
REQUISITOS PARA FAZER JUS A IMUNIDADE
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do art. 9.º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
§ 1.º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1.º do art. 9.º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício.
§ 2.º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do art. 9.º são exclusivamente os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previsto nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.
Art. 9.º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
IV - cobrar imposto sobre:
c) o patrimônio, a renda ou serviços de partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;
Súmula n. 724 do STF: “Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades”.
OBS: É possível se estender essa imunidade até mesmo quando a entidade recebe recursos provenientes de terceiros contanto que suas finalidades essenciais sejam atendidas, conforme se vê na Súmula n. 724 do STF.
· IMUNIDADE DE IMPRENSA (art. 150, VI, “c” da CF)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, É VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
As imunidades da alínea “a” a “c” recaem sobre pessoas, e, portanto, possuem NATUREZA SUBJETIVA. Já a imunidade de imprensa tem NATUREZA OBJETIVA, porque atinge bens ou coisas.
Essas imunidades objetivas ou reais são instituídas em virtude de determinados fatos, bens ou situações importantes para o bom desenvolvimento da sociedade.
Sendo assim, referem-se aos chamados impostos reais (recaem sobre coisas, bens. Ex: ICMS, IPI, II, IE, etc.). Os demais impostos deverão incidir normalmente. Exemplo: incide IR sobre a receita da editora; IPVA sobre seus veículos; IPTU sobre o seu prédio.
A presente imunidade se justifica pela proteção da livre manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística e científica. 
1. O livro como veículo do pensamento:
O livro possui conceito aberto, sendo assim um suporte material para a propagação do pensamento.
O STF inclui nessa categoria (veículo do pensamento) as apostilas e manuais técnicos.
Excluem-se dessa categoria que não veiculam ideias e pensamentos como livros contábeis (livros pontos, livro caixa, livro de ocorrência, etc).
Segundo Paulo de Barros Carvalho, “de nada vale arguir que a frequência da edição seja pequena, que o livro tenha características especiais, ou, ainda, que o papel não seja o mais indicado para a impressão. Provado o destino que se lhe dê, haverá a imunidade”.
· Casos controvertidos:
a. O livro piano: trata-se de um livro adaptado as crianças, baseado na pedagogia musical, não podendo ser considerado um brinquedo para fins de incidência de imposto. 
b. O livro erótico: trata-se deum tema divergente na doutrina a saber:
1ª Corrente Liberal: baseia-se na ideia de que a imoralidade não pode se sobrepor à liberdade de expressão, haja vista que tais livros algumas vezes podem funcionar como motivadores da vida sexual de certas pessoas.
2ª Corrente Conservadora: considera a informação erótica como um dano aos valores familiares preservados pela Constituição (art. 227), que contamina a tranquilidade do larcom influência maléfica. 
· O Livro versus Publicação Eletrônica: como se trata de obras de criação intelectual, em sentido amplo, com periodicidade variada, em mídia digital ou eletrônica, a doutrina tem defendido sua imunidade, uma vez que se mostram como suportes substitutivos do livro físico buscando a difusão do conhecimento.
Ver imunidade tributária do Livro Eletrônico coletânea IOB (1998).
2. O Jornal como livro do pensamento: 
São gazetas diárias, em regra, com o objetivo de levar notícias e informação aos seus leitores.
OBS: não se incluem nessa modalidade os programas televisivos de notícia, chamados metaforicamente de jornais.
Aula: 03/11/14
No caso dos jornais, a imunidade de imprensa tem alcance absoluto, inclusive, conforme entendimento do STF, abrangendo a publicidade ali feita, desde que impressas no corpo do jornal (RE n. 91.662/SP).
Contudo, haverá normal incidência dos impostos nos encartes de publicidade distribuídos juntamente com os jornais, um vez que não correspondem aos objetivos da norma imunizadora.
3. Os periódicos como veículo do pensamento: 
São revistas e álbuns editados com frequência ou não. Aqui os legislador não distingue as revistas em seus mais variados tipos, considerando a imunidade até mesmo para aquelas que possuem pouco conteúdo e, até mesmo as de conteúdo pornográfico.
Entretanto, não se considera periódico os materiais de interesse interno de pessoas jurídicas, bem como, os calendários comerciais, por não veicularem a manifestação de pensamentos e ideias com objetivo cultural (RE n. 87.663/SP). Exemplo: jornais de Sindicato.
Esta imunidade abrange também os chamados “álbuns de figurinhas” e fascículos de periódicos que venham formar um livro, considerando que se tratam de elementos da didática moderna.
*Fato (Introdução ao Estudo do Direito) – Norma – Valores 	Teoria Tripartida
· O papel como insumo: o papel é o único insumo previsto na alínea “d” ao lado de 03 veículos do pensamento. Até 2011, havia grande divergência doutrinária e jurisprudencial sobre o alcance desta imunidade a outros insumos na edição de jornais, revistas e periódicos.
· Doutrina: embora o constituinte tenha feito menção apenas sobre o papel, o alcanca da norma deveria abranger todos os bens imprescindíveis para a publicação como a tinta, máquinas, plástico para encadernação, etc.
· Jurisprudência: essa imunidade deveria abranger além do papel, apenas a tinta usada na impressão.
· STF: O Supremo sempre entendeu que deveria prevalecer a literalidade da Constituição Federal, interpretando de forma restrita a alínea “d”, proibindo-o alcançar outros insumos, entendimento esse que foi consolidado pelo enunciado n. 657 de sua Súmula.
Desde 2011, após voto de desempate, o STF passou a entender que “a imunidade tributária relativa a livros, jornais e periódicos é ampla, total, apanhando produto, maquinário e insumos. A referencia, no preceito, À PAPEL, é exemplificativa e não exaustiva.
ISENÇÃO
Conceito
É norma que desonera o contribuinte de seu dever patrimonial perante o fisco, impedindo o lançamento e, consequentemente, o surgimento do crédito tributário.
O motivo que leva o legislador pretender isentar um tributo está no plano da realidade social do contribuinte naquele ente tributante.
ISENÇÃO X IMUNIDADE
No campo da tributação, enquanto as imunidades decorrem de mandamento constitucional, as isenções decorrem de leis infraconstitucionais.
A norma imunizadora age antes da incidência do tributo como forma de não-incidência constitucionalmente qualificada. Já a norma que isenta, inibe o lançamento do tributo depois que já ocorreu o fato gerador e nasceu a obrigação tributária.
A imunidade opera no plano da delimitação da competência, enquanto a isenção no exercício da competência. 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Na linha do tempo tributária, a obrigação surge imediatamente após a prática do fato gerador, sendo composta dos seguintes elementos:
1. Elementos da Obrigação Tributária:
a. Sujeito ativo: art. 119/CTN
São os entes detentores da competência tributária, ou seja, do poder legiferante da instituição de tributos
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento.
DIRETO: trata-se do credor da relação tributária representado pelo ente pelo ente que deve proceder a invasão patrimonial.
INDIRETO: são os entes detentores da capacidade tributária ativa, ou seja, do poder de arrecadação e fiscalização (parafiscalidade).
b. Sujeito passivo (art. 121 do CTN): 
Trata-se do lado devedor da relação tributária, representado pelos destinatários da invasão patrimonial na retirada compulsória de valores a titulo de tributação.
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. * “ou penalidade tributária”: é a multa por descumprimento de obrigação principal, tornando-a principal também (art. 113, § 3º do CTN: A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária).
DIRETO: é o contribuinte, ou seja, aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador. Exemplo: o proprietário do imóvel em relação ao IPTU.
INDIRETO: é o responsável, ou seja, a pessoa escolhida para pagar o tributo sem que tenha praticado o fato gerador, desde que tenha um vínculo indireto. Exemplo: Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) pelo Município ou Estado, assim como, em relação aos prestadores de serviço (Município e Estado são sujeitos passivos).
c. Solidariedade tributária (art. 124 do CTN): 
A solidariedade será sempre passiva, uma vez que a existência simultânea de dois credores configuraria bitributação.
Assim, a solidariedade passiva se divide em: natural e legal.
· NATURAL: ocorre entre pessoas que tenham interesses comuns na situação que constitua o fato gerador. Exemplo: casal proprietário de imóvel urbano é solidária e naturalmente obrigado em relação ao IPTU.
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato.
· LEGAL: ocorre solidariedade legal em decorrência de disposição legal que determina expressamente as pessoas que deverão responder solidariamente pela obrigação tributária. Exemplo: caso de encerramento de sociedade empresarial, em que os sócios terão responsabilidade solidária (art. 134, VII do CTN).
Art. 124. São solidariamente obrigadas:
II – as pessoas expressamente designadas por lei.
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
VII – os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Efeitos da Solidariedade (art. 125 do CTN)
São efeitos da solidariedade, salvo determinação expressa em lei:
a) O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais (inciso I).
b) A prescrição e sua interrupção a favor ou contra um dos obrigados favorece ou prejudica aos demais (inciso II).
c) A isenção ou a remissão, desde que não concedida pessoalmente a um deles, favorece ou exonera a todos (inciso III).
OBS: havendo isenção ou remissão concedida em caráter pessoal a um obrigado, faz com que subsista a solidariedade quanto aos demais, pelo saldo.
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I – o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II – a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoal mente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
2. Objeto da obrigação (art. 113 do CTN): 
É a prestação a que se submete o sujeito passivo diante do fato gerador que iniciou a obrigação tributária, podendo se materializar em uma prestação dotada de PATRIMONIALIDADE ou de INSTRUMENTALIDADE.
Art.113. A obrigação tributária é PRINCIPAL OU ACESSÓRIA.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue‑se juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte‑se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária.
a) Obrigação PRINCIPAL: é aquela que se traduz pelo ato de pagar, relacionada ao tributo ao à multa tributária, representando uma obrigação de dar com cunho de patrimonialidade (dinheiro).
b) Obrigação ACESSÓRIA: é a prestação positiva ou negativa configurada em atos de fazer ou não fazer, separados do ato pagar. Exemplo: escrituração de livros; emissão de notas fiscais; entrega de declaração de IR, ect. Não fazer: não impedir a ação da fiscalização de rendas.
3. Causa da obrigação: 
Trata-se do vínculo jurídico que motiva a ligação (liame) entre o sujeito ativo e o sujeito passivo que reside na lei ou na legislação tributária.
OBS: os arts. 114 e 115 do CTN definem a lei como causa da obrigação principal e a legislação como causa da legislação acessória.
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Aula: 17/11/14
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Conceito: o crédito tributário é o direito da Fazenda Pública após o competente lançamento de exigir os valores referentes a cada tributo devidos pelo contribuinte que praticou.
Constituição do crédito tributário 
LANÇAMENTO (art. 142 do CTN): é o ato administrativo vinculado por meio do qual a autoridade competente constitui o crédito tributário.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Funções do LANÇAMENTO: IMPORTANTE!!!!
a. Verificar a ocorrência do fato gerador (para ver se tem obrigação tributária): ato imprescindível, uma vez que para existir o crédito tributário, é preciso haver a obrigação tributária, que por sua vez depende do fato gerador, como fato da vida real, descrito na norma.
b. Determinar a matéria tributável (an debeatur: deve mesmo?): permite aferir an debeatur (“se devido”), sem deixar de se ater ao elemento do núcleo do tributo. Exemplo: IR – fato gerador: auferir renda – até 1.724 reais não é cobrado IR.
c. Calcular o montante (valor) do tributo devido: permite aferir o quantum debeatur (o valor devido), dando liquidez e exigibilidade ao crédito. *certeza, liquidez e exigibilidade.
d. Identificar o sujeito passivo: demarca concretamente a sujeição passiva, definida na lei tributária.
e. Propor a aplicação de penalidade (multa), se for o caso: particulariza, concretamente, a aplicação e exigência de multa cobrada em virtude de descumprimento da obrigação tributária.
OBS: o lançamento retroage à data da ocorrência do fato gerador e é regido pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada (144/CTN).
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Modalidades de Lançamento
O CTN estabelece 3 tipos distintos de lançamento tributário, a saber:
a. Lançamento por declaração (art. 147/CTN): também chamado de lançamento misto, porque o procedimento é realizado com a participação tanto do contribuinte quanto do Fisco (cada um no com a sua etapa), é aquele que exige que o contribuinte preste previamente algumas informações à Fazenda que, com base nelas, encarrega-se de calcular o valor do tributo concluindo o lançamento.
Exemplo: ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis); II (Imposto de Importação) e IE (Imposto de Exportação). *o contribuinte que pratica o fato gerador, declara o fato ao fisco.
OBS: NÃO CONFUNDIR o lançamento por declaração com a declaração (formulário) que o contribuinte preenche e remete para o Fisco em relação ao IR (sendo este lançado por homologação).
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1.º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
§ 2.º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
b. Lançamento de ofício ou ex officio (art. 149, CTN): nesse lançamento o procedimento é feito unicamente pela própria administração tributária, cabendo ao contribuinte apenas pagar ou recorrer pela via administrativa ou judicial.
Exemplo: IPTU e IPVA.
OBS: quando se tratar de lançamento por declaração ou por homologação que não tenha sido feito ou feito com omissões, incorreções etc, o lançamento se converterá em ex officio na forma dos incisos II e IX do art. 149 do CTN.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública
c. Lançamento por homologação (art. 150/CTN): ocorre quando todo o procedimento cabe ao contribuinte, apurando o valor do tributo, identificando-se como sujeito passivo e promovendo o recolhimento, muitas vezes, antes da homologação, o que será referendado posteriormente pelo Fisco caso esteja correto.
Luciano Amaro critica a expressão “antecipar o pagamento” contida no art. 150 do CTN, ensinando que o pagamento não é antecipado, mas sim, devido na data em que a lei determine.
Alguns juristas chamam esse lançamento de “autolançamento”, denominação essa criticada por Kyoshi Harada, uma vez que o lançamento é ato administrativo vinculado, incompatível com a ideia de que o particular possa fazê-lo.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislaçãoatribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 1.º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.
§ 2.º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3.º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
§ 4.º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
d. Suspensão do crédito tributário (Art. 151/CTN): uma vez lançado o tributo, passa a existir um débito do contribuinte perante um ente tributante, podendo ocorrer algumas hipóteses de suspensão do crédito tributário, mesmo antes do lançamento em alguns casos.
O art. 151 do CTN traz rol exaustivo de hipóteses que suspendem as medidas de cobrança do Fisco.
OBS: o contribuinte que suspende o crédito existente contra si tem direito a certidão positiva com efeito de negativa (art. 206, in fine – parte final do CTN).
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
VI - o parcelamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
1. Moratória: regulada pelos arts. 152 a 155 do CTN, a moratória é a dilatação legal do prazo do pagamento de tributos que decorre de acordo firmado entre credor e devedor.
OBS: Para alguns autores, a moratória é apenas a prorrogação do prazo de vencimento (PBC, Ricardo Lobo Torres, Luciano Amaro, Sabbag etc.), mas para outros, é mera aceitação do atraso do recolhimento pelo ente tributante sem aplicação das medidas de cobrança cabíveis por certo período de tempo (Elizabeth Levandowski Libertuci).

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