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Carboidratos: Tipos e Funções

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Carboidratos
O que são carboidratos e quais os tipos? 
Os carboidratos são importantes biomoléculas, conhecidas também como hidratos de carbonos, glicídios, ou açúcares, formadas fundamentalmente por átomos de carbono ("C"), hidrogênio ("H") e oxigênio ("O"). São as biomoléculas mais abundantes na natureza.
MONOSACARIDEOS 
(CH2O)n onde "n" varia de 3 a 7 átomos de carbono. 
Monossacarídeos são carboidratos não polimerizados, por isso, não sofrem hidrólise. Possuem em geral entre três e sete átomos de carbono. O termo inclui aldoses, cetoses, e vários derivados, por oxidação, desoxigenação, introdução de outros grupos substituintes, alquilação ou acilação das hidroxilas e ramificações.
MONOSSACARIDEOS podem se unir e formar os Polissacarídeos.  
Chamados de Polímeros 
OLIGOSSACARÍDEOS 
2 a 10 monossacarídeos 
Oligossacarídeos, ou oligossacáridos, são hidratos de carbono que resultam da ligação glicosídica de dois a dez monossacarídeos. Dissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem dois monossacarídeos. Por exemplo: Sacarose + H₂O → glicose + frutose
Trissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem três monossacarídeos 
Os oligossacarídeos mais importantes são os dissacarídeos. Açucares formados pela união de duas unidades de monossacarídeos, como, por exemplo, sacarose, lactose e maltose. São solúveis em água e possuem sabor adocicado.
Quais as funções dos carboidratos? 
São diversas as funções dos carboidratos no organismo. Como mencionamos anteriormente, têm função energética, sendo armazenados como amido nas plantas, e como glicogênio nos animais. São hidrolisados no organismo, se tornando monossacarídeos que servem como combustível para o processo de respiração celular, que por sua vez produz ATP, a energia das células. Além disso, possuem função estrutural, é o caso, por exemplo, da celulose, que está presente nas paredes celulares dos vegetais e, no caso dos animais, citamos os artrópodes como exemplo, que possuem a quitina presente em seu exoesqueleto. Os carboidratos, por fim, estão presentes na lubrificação das articulações, no tecido conjuntivo e, ainda, quando associados às proteínas e lipídios, podem apresentar ainda diversas outras funções no organismo dos animais.
 Correlacionar estrutura de carboidratos com as suas funções. Amido e glicogenio, celulose, glicosaminoglicanos , proteoglicanos e glicoproteinas.
Amido:
O amido, ou amilo, é um polímero natural formado pela condensação das moléculas de glicose com ligações α e surge em decorrência da fotossíntese. A sua fórmula é (C6H10O5)n.
Encontrado nas plantas, na forma de grânulos, é um composto complexo, que tem uma função muito importante, a de ser a reserva energética dos vegetais. Com o intuito de liberar energia, as ramificações do amido podem ser quebradas facilmente.
O amido é a principal fonte de carboidratos. Sem sabor e sem cheiro, a sua presença é abundante em cereais, como arroz, milho e trigo, e em tubérculos, como batata e mandioca.
Glicogenio:
Glicogênio (C6H10O5)n é uma reserva de energia produzida e armazenada pelo nosso corpo através da transformação dos carboidratos que ingerimos em glicose.
A principal fonte de energia dos seres vivos é a glicose, que é um carboidrato simples. Acontece que quando comemos, as nossas células ficam com bastante glicose, de modo que a taxa de glicemia aumenta.
Nesse momento, o nosso organismo aproveita para guardar energia na forma de glicogênio, também conhecido como “amido animal”, que consiste em uma reserva alimentar. Essa reserva é estocada no fígado e nos músculos, onde permanecem até que o nosso organismo precise dela.
Celulose:
A celulose é um carboidrato do tipo polissacarídeo abundante nos vegetais e por isso, comum na natureza. Ela consiste até 50% da composição da madeira.
É o principal componente da parede celular das células vegetais, o que confere rigidez para as plantas.
Os humanos não conseguem digerir a celulose, essa capacidade é apresentada apenas por algumas espécies de bactérias, fungos e animais ruminantes.
A fórmula química da celulose é (C6H10O5)n.
Glicosaminoglicanos:
Glicosaminoglicanos, também chamados glucosaminaglicanos, glicosaminoglicanas ou mucopolissacarídeos são polímeros lineares longos, não flexíveis e com cadeias não ramificadas, e têm como base unidades dissacarídicas repetidas.
Os glicosaminoglicanos (GAGs) são componentes dos tecidos conjuntivos e representam 30% do material orgânico presente no corpo. Eles criam um gel hidrofílico, que permite a movimentação das células e a circulação de moléculas, como nutrientes, hormônios e outras substâncias químicas.
De modo geral, os glicosaminoglicanos têm a função de transporte molecular e de produção de colágeno através dos fibroblastos e, também podem assumir diversas atividades no organismo.
Proteoglicanos:
Proteoglicanos (PG) são macromoléculas naturais capazes de restaurar as células epidérmicas e aumentar o metabolismo dos componentes do tecido conjuntivo, restaurando as funções da pele, suas propriedades mecânicas e aspecto fisiológico.
São formados por uma proteína transportadora (proteína core “), a que se ligam covalentemente diferentes cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs) em quantidade variável.
Alguns proteoglicanos são encontrados nas membranas da fronteira dermoepidérmica, outros estão ao lado das membranas das células dérmica para formar o que é conhecido como proteínas transmembrana e outros ocupam espaços intersticiais na matriz de fibras que formam a “matriz” extracelular.
Glicoproteinas:
Glicoproteína é um tipo de macromolécula de proteína associada a resíduos de açúcar unidos por ligação covalente. As características hidrofílicas e polares dos açúcares podem alterar drasticamente as características químicas da proteína à qual estão ligadas.
As glicoproteínas estão frequentemente presentes na superfície das células, onde funcionam como proteínas da membrana plasmática ou como parte da matriz extracelular. Essas glicoproteínas da superfície celular desempenham um papel crítico nas interações célula – célula e nos mecanismos de infecção por bactérias e vírus.
Podem ter função estrutural, enzimática, lubrificante transportadora e hormonal. Podem ser elementos importantes na composição química das células. Vários hormônios são formados por glicoproteínas. Por exemplo hormônios luteinizante, o folículo-estimulante e a gonadotrofina coriônica.

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